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Motores | Automação | Energia | Tintas

Conceituação

jun/2008
WEG Automação
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Triângulo Retângulo
Um ângulo interno é sempre 90 graus
- (cateto oposto)2 + (cateto adjacente)2 = (hipotenusa)2

B
A

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As funções SENO e COSSENO

ƒ SENO

ƒ COSSENO

Os eixos dos senos é o eixo vertical e o eixo dos cossenos é o eixo horizonal.
Os eixos dos senos e dos cossenos tem uma escala que varia de -1 até 1, sendo
o centro da circunferência o zero.

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Triângulo Retângulo

Funções Circulares Inversas:


Se y = sen x então x = arcsen y.
Se y = cos x então x = arccos y.
Se y = tg x então x = arctg y.

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Tensão e corrente elétrica


ƒ TENSÃO ELÉTRICA
Energia: capacidade de um sistema de realizar trabalho.
Tensão elétrica: diferença de potencial entre dois pontos.
Unidade: volt, símbolo V

ƒ CORRENTE ELÉTRICA
É o resultado da aplicação de uma tensão entre dois pontos,
continuamente ou durante um certo tempo.
Unidade: ampére, símbolo A.

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Tensão e corrente elétrica

Contínua Alternada

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Tensão e corrente elétrica


Em sistemas CA temos 2 tipos de cargas:

V I
Lineares – Cargas que não provocam distorções
na freqüência da rede de alimentação e não
afetam a forma de onda do sistema de
alimentação. Este será o foco do nosso trabalho.

Model 7100 Snapshot Waveform Three Phase Wye


400.0V 480.0A

Vb
Ib ƒ Não lineares – Cargas que introduzem
0.0V 0.0A
distorções na forma de onda de tensão e/ou
corrente no sistema elétrico.

-400.0V -480.0A
0.00ns 833.33 us/div 16.67ms

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Circuitos resistivos em CA
Em um circuito puramente resistivo alimentado com uma tensão
alternada (CA) a tensão e a corrente estão em fase.

U =R.I ou I = U/R (valores eficazes para I e U)

V I

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Circuitos resistivos em CA

Calcular VR1 e VR2 e a corrente “I” do circuito abaixo.

V = R.I onde I = V/R


Rtot.= R1+R2 = 4KΩ
I = 12/4 = 3 mA
V1 = 3.1 = 3V e V2 = 3.3 = 9V

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Circuitos indutivos em CC
A indutância ( L ) de um indutor é um parâmetro que dá a medida da capacidade
que tem o indutor de armazenar energia no campo magnético, a sua unidade se
chama Henry ( H).

I ( A) Chave é aberta
Auto indução

Chave é fechada

t ( s)

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Circuitos indutivos em CA
I

V Quando uma tensão alternada


senoidal é aplicada a um indutor
ideal a corrente estará atrasada de
90º em relação à tensão.

I V

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Circuitos indutivos em CA
Reatância indutiva = XL = 2.π. f .L = w.L L em Henries ( H ) e f em Hertz( Hz)

Todo indutor possui uma resistência


intrínseca, resultando em um circuito R e L

Para este circuito temos as


seguintes expressões :

V = VR2 + VL2

VL
V
φ Z = R 2 + X L2

I VR Cos φ = VR / V

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Circuitos indutivos em CA

Uma bobina tem 0,1 H de indutância, alimentada com tensão de 110V,


60Hz.
Determine:
a) Reatância da bobina ( XL ) b ) Valor da corrente no circuito ( I )

Solução:

XL = 2.π .60.0,1 = 37,7Ω

I = V / XL = 110 / 37,7 = 2,9A

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Circuitos indutivos em CA
Para o circuito abaixo, pede-se determinar: - a) Impedância; -b) Corrente e
tensão em R e em L; - c) cos φ ; -d) Formas de onda da tensão total e da
corrente.

a) XL = 2.π .f.L =6,28.212.0,1 = 133.1Ω logo

Z = (133,1) 2 + (100 ) 2 = 166Ω


b) I = U = 10V = 60mA
Z 166Ω
UR = R.I =100Ω.60mA =6V UL = XL.I = 133Ω.60mA = 8V

c) cos φ = 100 / 166 = 0,6 ⇒ φ = 53º

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Circuitos indutivos em CA
U
d)
I U
I

Δ t
Δt
t

Obs: A defasagem no tempo é 0,67ms. Aplicando regra de três determina-


se a defasagem em graus.
O período das oscilações é T = 1 /212 = 4,71ms que corresponde a 360º.
Quantos graus correspondem a 0,67ms ?
φ = ( 0,67x360)/4,71 = 51,2º a diferença se deve a erros de leitura e arredondamento

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Circuitos indutivos em CA
Para o circuito pede-se determinar : a) Impedância; b) Correntes (total , no
indutor e no resistor ); c) angulo de defasagem.
a) Calculemos primeiramente a reatância do
indutor

XL = 2. π .f.L = 377.0,212 = 80Ω

Como R = 60Ω
60.80
Z= = 48Ω
.
(80) + (60)
2 2

b)O valor da corrente total será portanto

I = U / Z = 110V / 48Ω = 2,3A

IR = U / R = 110V / 60Ω = 1,83A

IL = 110V / 80Ω =1,37A

c) Cos φ = 1,83 / 2,3 = 0,8 ⇒ = 37º


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Circuitos Capacitivos

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Circuitos Capacitivos em CC

Ao ser ligado a uma tensão, o capacitor ficará carregado com a mesma


tensão da fonte, armazenando uma carga Q cujo valor é função da
tensão aplicada e de uma característica do capacitor chamada de
capacitância (C).

Q = U. C

U C Q = Coulombs (C)
U = Volts (V)
C = Farads (F).

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Circuitos Capacitivos em CA

Um capacitor ideal ligado à uma tensão alternada senoidal, a corrente estará


90º adiantada em relação à tensão.

VC
IC
IC

VC

90º

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Circuitos Capacitivos em CA
Uma medida da velocidade de carga ( ou de descarga ) é dada pela
constante de tempo do circuito definida como sendo:
τ ( tau ) = R.C como sendo o tempo que a tensão leva para ir de zero
até 63% da tensão da fonte.
VCC

E 0,63VCC
τ=R.C

Capacitor carregando

E 0,37E
E

τ =R.C

Capacitor descarregando
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Circuitos Capacitivos em CA
Associação de capacitores:

Ceq = C1 +C2

Potência reativa de capacitores:

2.π . f .C .Un2
QC =
1000

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Circuitos Capacitivos em CA
Reatância capacitiva:

- É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente


alternada. É calculada por :

1 1
XC = = C em Farads (F), f em Hertz (Hz), XC em Ohms ( Ω )
2.π . f .C ϖ .C
Para calcularmos o módulo da corrente no circuito poderemos usar a lei de Ohm,
isto é :

VC
I= onde Vc = volts ; X C = Ohms ; I = amperes
XC

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Circuitos Capacitivos em CA
I

Calcule a intensidade da corrente no circuito ao


lado e desenhe o diagrama fasorial.

Solução: Como são dados C e a freqüência, podemos calcular a reatância capacitiva ( Xc ) :

1 VC
XC = = 26.526,6 Ω IC
2.π .60.0,1.10−6
V 120
I= = = 4,5mA
Z 26526,6
90º

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Circuitos Capacitivos em CA
Circuito RC série

Em um circuito puramente resistivo a tensão e a corrente estão em fase, e num


circuito puramente capacitivo a corrente esta 90º adiantada em relação à tensão.
Num circuito como o da Figura abaixo a corrente continua na frente da tensão mas
com um angulo menor do que 90º.

-VR

R=1K

I φ
V
VC VR
V=120V / 60Hz
C=0.1μF
VC

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Circuitos Capacitivos em CA
Circuito RC série:
Definimos a impedância do circuito como sendo : Z =V/ I
A impedância é a soma dos efeitos da resistência ( R = Vr / I ) e da reatância
capacitiva ( XC = VC / I ) na oposição à passagem da corrente.
ƒA corrente no capacitor continua adiantada em relação à tensão no capacitor ( VC ) .
ƒA corrente na resistência ( I ) está em fase com a tensão na resistência( Vr ).
ƒ Observe que para obter a tensão total do circuito somamos VR com VC mas não
algebricamente e sim vetorialmente.

Do diagrama fasorial obtemos as relações básicas deste circuito:

se dividirmos por I2 a primeira igualdade


V 2 = VC2 + Vr2 ou V = VC2 + Vr2 obteremos a expressão que calcula a impedância
do circuito

O angulo de defasagem φ também pode ser calculado a partir do


Z= R +X 2 2
C diagrama fasorial sendo dado por :
Cos φ = Vr/V logo φ = arccos(Vr/V)

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Circuitos Capacitivos em CA
Circuito RC série

Para o circuito da figura abaixo calcule :


a) Impedância ( Z); b) corrente ( I ); c) tensão em C e em R;
d) Defasagem entre I e V.

-VR

R=40K

I
φ
V
VC Vr
V=120V / 60Hz
C=0.1μF
VC

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Circuitos Capacitivos em CA
Circuito RC série

a) Primeiramente deveremos calcular a reatância


XC = 1 / ( 2. π .60.0,1.10-6 ) =26.525Ω

A impedância é onde Z = 40 + 26,5 = 48K


2 2

b) = U / Z = 120V / 48K = 2,5 mA

c) VC = XC.I = 26,5K.2,5mA = 66,25V e Vr = R.I = 40K.2,5mA = 100V

d) cos φ = Vr/V cos φ = 100/120 = 0,83 logo φ = 33º

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Circuitos RLC em CA
Circuito RLC série
A tensão total aplicada é a soma vetorial das tensões VC , VR e VL . No
diagrama fasorial a tensão na resistência está em fase com a corrente, a
tensão na indutância está adiantada de 90º enquanto a tensão no
capacitor está atrasada de 90º.

ω
VL

VR I

VC

(b)
( a)
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Circuitos RLC em CA
Circuito RLC série
Na Fig. o circuito é indutivo VL > VC.
Para obter a expressão da tensão total e da impedância devemos fazer a soma
vetorial das três tensões.

VL V
φ Diagrama fasorial com a soma vetorial
VL - VC das três tensões

VR

VC

V = R 2 + (VL - VC )2 e
Z = R 2 + ( X L - X C )2

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Circuitos RLC em CA
Circuito RLC série
Ressonância série: se XL = XC; Z = R; I em fase com V
Freqüência de ressonância – f0:

1 - L dado em Henries ( H );
f0 = - C em Farads ( F);
2.π . L.C - f0 em Hertz (Hz)

O circuito da Figura anterior temos as seguintes características :


Na freqüência f0, o circuito é puramente resistivo. A corrente é máxima de valor V/R.
Abaixo de f0 a impedância será capacitiva (XC>XL).
Acima de f0 a impedância será indutiva ( XC < XL ).

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Circuitos RLC em CA
Circuito RLC paralelo
No circuito da fig. abaixo a tensão é a mesma em todos os elementos. Ao lado
temos o diagrama fasorial com a representação das três correntes e da tensão total.

IC ω
IR

IL

IR
V

IL - IC
φ

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Circuitos RLC em CA
Circuito RLC paralelo

Para este circuito são válidas as expressões :


R. X L . X C
I = IR2 + (IC - IL )2
Z=
X C2 X L2 + R 2 .( X L - X C )2

Se XL = XC na expressão da impedância obteremos Z = R , isto é , o circuito será


puramente resistivo sendo esta situação chamada de ressonância e isso ocorre na
freqüência f0 dada por:

1
f0 =
2.π . L.C

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Circuitos RLC em CA
Circuito RLC paralelo

Ressonância paralela:

XL = XC; Z = R;
Ir em fase com V;
Ic + IL = 0;
ZC + ZL = valores altos Tensões altas

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Circuitos RLC em CA
Filtros passivos:

Genericamente, filtros são circuito que deixam passar só sinais de determinadas


freqüências, atenuando outras. Podemos ter os seguintes tipos de filtros:
Filtros Passa Altas (FPA )
Filtros Passa Baixas (FPB)
Filtro Passa Faixa ( FPF)
Filtro Rejeita Faixa ( FRF)

Se considerarmos o filtro ideal as curvas de respostas em freqüência serão as


seguintes:
ganho ganho ganho
ganho
FPA FPB FPF FRF

fCi fCS fCi fCS fCi fCS

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Resumo cargas lineares

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Potência elétrica
Potência é o trabalho realizado em um determinado tempo.
Potência de 1 watt desenvolvida quando se realiza o trabalho de um
joule, em cada segundo, contínua e uniformemente.
Unidade de potência: watt, símbolo W.
Exemplo: Uma potência de 500 W significa que foi realizado um
trabalho de 500 joules em 1 segundo
O joule é a unidade de energia.

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Potência elétrica
Potência elétrica = capacidade de um equipamento realizar trabalho em
um determinado intervalo de tempo

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Energia elétrica
Energia elétrica = uso de potência elétrica em um determinado
intervalo de tempo

Unidade de energia: watthora (Wh)


Relação entre o Watthora e o joule:
1 Watthora = (1 joule / segundo) hora
1 hora = 3600 s
Substituindo:
1 Watthora = (1 joule / segundo) 3600 segundos = 3600 joules
Portanto:
1 Wh = 3600 J

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Energia elétrica

Cálculo do consumo de energia elétrica

Considerando um banho de 10 minutos em um chuveiro elétrico de


potência de 5.200W. Calcular o consumo de energia deste banho.

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Energia elétrica

Considerando que o preço cobrado pela concessionária que fornece


energia é R$ 0,32/kWh. Calcule o valor do consumo de energia em
reais deste banho

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Potência elétrica

POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

Potência aparente
Potência reativa
Potência ativa

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Potência elétrica

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Potência elétrica

•Obs.: A potência reativa não produz trabalho e circula entre a carga e a fonte, ocupando
espaço no sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa.
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Potência elétrica
•Mais algumas fórmulas:

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Potência elétrica

•Cálculo do ganho de potência aparente – S, com redução da


potência reativa - Q do sistema

Q=?

Q=?

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Tarifação

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Composição da fatura de energia


elétrica
A legislação brasileira permite às concessionárias
calcular as faturas em função do:

(a) consumo (kWh) ,


(b) demanda (kW),
(c) fator de potência,
(d) diferentes tipos de tarifas.
Cada tipo de tarifa se encaixa em uma tipificação do
perfil do consumidor, conforme tabela a seguir.

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Composição da fatura de energia


elétrica
Grupo A - Alta Tensão Grupo B - Baixa Tensão

A-1 - 230 kV ou mais; B-1 - Residencial;


A-2 - 88 a 138 kV; B-1 - Residencial Baixa Renda;
A-3 - 69 kV; B-2 - Rural;
A-3a - 30 a 44 kV; B-3 - Não Residencial Nem Rural; e
A-4 - 2,3 a 13,8 kV; B-4 - Iluminação Pública.
A.S. - 2,3 a 13,8 kV (Subterrâneo).

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Parâmetros para tributação


1) Consumo
Registro de energia elétrica consumida durante um
intervalo de tempo. No cálculo das faturas é
considerado o período mensal e a unidade é o kWh
(quilo watts hora).

2) Demanda
Demanda corresponde ao consumo de energia dividido
pelo tempo adotado na verificação. Conforme legislação
brasileira é determinado para fins de faturamento que
este período seja de 15 minutos.

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Parâmetros para tributação

3) Fator de Potência

Conforme legislação brasileira, o fator de potência deverá ter


como limite mínimo o valor de 0,92. Caso ocorra valores
menores o consumidor será penalizado.

Nota(1): Para maiores detalhes consulte as Normas


disponibilizadas no site ANEEL – Agência Nacional de Energia
Elétrica - Brasil, ou consulte sua concessionária.

Para medição do fator de potência adota-se um intervalo de tempo


(15 min ou 1h, por exemplo) para realização da medição. O menor
valor será considerado para cobrança do excedente de reativo na
fatura no mês.
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Sistema tarifário
A Estrutura Tarifaria Horo-sazonal considera algumas condições,
onde o perfil do consumidor e a disponibilidade de fornecimento de
energia é levado em consideração.
1) Divisão do Dia
•Horário de Ponta - Corresponde ao intervalo de 3 horas consecutivas, ajustado
de comum acordo entre a concessionária e o cliente, situado no período
compreendido entre as 18h e 21h e durante o horário de verão das 19h à 22h.
•Horário Fora de Ponta - Corresponde às horas complementares ao horário de
ponta

2) Divisão do Ano
• Período Seco - Compreende o intervalo situado entre os meses de maio a
novembro de cada ano (sete meses).

• Período Úmido - Compreende o intervalo situado entre os meses de dezembro de


um ano a abril do ano seguinte (cinco meses).

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Sistema tarifário

Com as considerações citadas temos basicamente os


seguintes tipos de tarifação:

-Tarifa monônia

- Tarifa binômia:
- convencional
- horossazonal verde
- horossazonal azul

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Sistema tarifário
ƒ Tarifa Monômia - tarifa de fornecimento de energia elétrica
constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de
energia elétrica ativa (baixa tensão).

ƒ Tarifa Binômia - conjunto de tarifas de fornecimento constituído


por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à
demanda faturável (alta tensão).
A estrutura tarifária binômia está dividida em convencional e
horossazonal, no que diz respeito aos componentes de energia e
demanda, bem como a relatividade de preços nos diversos
horários.

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Sistema tarifário
ƒ Tarifa Binômia

ƒ Tarifa Convencional
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de
energia elétrica e/ou demanda de potência, independentemente das
horas de utilização do dia e dos períodos do ano, e aplicada aos
consumidores atendidos em tensão inferior a 69 kV com demanda
contratada inferior a 300 kW e que não tenham optado pela tarifa
horossazonal.
ƒ Tarifa Horossazonal
As tarifas horossazonais, por sua vez, estão divididas em VERDE e
AZUL. Tais tarifas têm preços diferenciados em relação às horas do
dia (ponta e fora de ponta) e aos períodos do ano (úmido e seco).

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Cálculo das faturas


1) Cálculo da fatura - Tarifa Monômia - Convencional - Grupo B
O faturamento é obtido pelo produto do consumo medido pela respectiva tarifa
em vigor.

Fc = C x Tc
Fc - valor da fatura, R$
C - consumo de energia elétrica medido no mês, kWh
Tc - Tarifa de consumo, R$/kWh
2) Cálculo da fatura – Tarifa Binômia - Tarifa Convencional - Grupo A
Somente aplicável de forma opcional aos consumidores dos tipos A-3a, A-4 e A-
S. Tem-se:

Ft = Dfat x Td + C x Tc
Ft - valor da fatura, R$
Dfat - valor da demanda faturável, kW
Td - tarifa de demanda, R$/kW
C - consumo de energia elétrica medido no mês, kWh
Tc - tarifa de consumo, R$/kW/h
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Produtos

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Capacitores

ƒ Capacitores para correção do


fator de potência

ƒ Capacitores para iluminação e


motores monofásicos

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Capacitores
ƒ As linhas de capacitores para corrente alternada produzidos pela
WEG, estão divididas para 3 tipos de aplicações: Correção do
Fator de Potência (C.F.P.), motores monofásicos (motor run) e
Iluminação (lighting). Conforme tabela 01.

Modelos Descrição Caneca Aplicação Norma Aplicada


CMRW Capacitor permanente Plástica Motores monofásicos IEC60252-1 e UL810
CMRW-S Capacitor permanente com filme segmentado Plástica Motores monofásicos IEC60252-1 e UL810
CDW Capacitor permanente com dupla capacitância Alumínio Motores monofásicos IEC60252-1 e UL810
CMRW-M Capacitor permanente Alumínio Motores monofásicos IEC60252-1 e UL810
CLAW Capacitor permanente Plástica Iluminação IEC61048 e IEC61049
CILW Capacitor permanente Plástica Iluminação IEC61048
UCW Unidade Capacitiva Monofásica Alumínio C.F.P. IEC60831-1/2 e UL810
UCW-T Unidade Capacitiva Trifásica Alumínio C.F.P. IEC60831-1/2 e UL810

Tabela 01

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Capacitores
ƒAuto-regenerativo
ƒ Dispositivo de proteção
anti-explosão
ƒ Baixas perdas
ƒ Bobinas produzidas com filme
de polipropileno metalizado com
dielétrico seco
ƒ Resistências de descarga
incorporadas nas UCW-T, MCW,
BCW e BCW-P
ƒ Fabricados em 50 e 60 HZ
ƒ Normas IEC60831/1-2 e
UL810
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Capacitores
ƒAuto-regeneração do filme
ƒ Causas:
ƒ Sobretensões superiores a 10% da Un
ƒ Sobrecorrentes superiores a 30% da In
ƒ Distorções harmônicas
ƒ Conseqüências:
ƒ Perdas de capacitância e potência em
kvar
ƒ Final de vida útil: expansão
ƒ Benefício:
ƒ Segurança quanto a explosão da
caneca

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Capacitores
ƒ Capacitores para correção do fator de potência

Vista interna das UCW´s (Fig.1)

UCW normal x UCW expandido (Fig. 2)

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Capacitores
ƒ Capacitores para correção do fator de potência

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Capacitores

ƒ UCW (Unidade Capacitiva Weg Monofásica)

ƒ Unidade capacitiva para montagem de


módulos e bancos trifásicos
ƒ Resistores de descarga não incorporados
ƒTensões até 550V
ƒ Substituição de células expandidas nos
módulos e bancos. (Obs.:- sempre verificar as
demais células – verificar se estão em fim de
vida útil).

jun/2008
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Motores | Automação | Energia | Tintas

Capacitores

ƒ UCW-T (Unidade Capacitiva Weg Trifásica)


ƒ Potências disponíveis
ƒDe 0,5 a 10kvar em 220V
ƒDe 0,5 a 15kvar em 380/440/480V

ƒ Resistores de descarga incorporados


internamente
ƒ Capa de proteção para as conexões
ƒ Terminais tipo fast-on e fenda-philips

jun/2008
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Capacitores

ƒ UCW-T (Unidade Capacitiva Weg Trifásica)

jun/2008
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Capacitores

ƒ BCW (Banco de Capacitores Trifásico)

ƒ Unidades capacitivas monofásicas


ligadas em triângulo (de 6 a 15 UCW´s)
ƒ Resistores de descarga incorporados
ƒ Através de montagem na vertical, tem-
se eficiente refrigeração das unidades
através de aletas
ƒ Potências até 50kvar em 220V e
75kvar em 380/440/480V

jun/2008
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Capacitores
ƒ BCWP (Banco de Capacitores Trifásico com proteção e manobra
incorporados)
ƒ Potências de até 75kvar em 380V;
ƒ Capacitores UCW conectados na
configuração Delta;
ƒ Possuem proteção geral com Fusíveis NH
ou Disjuntor DWA;
ƒ Relé temporizador eletrônico RTW-RE que
protege os capacitores na reenergização;
ƒ Resistores de descarga incorporados;
ƒ Caixa tipo Box de fácil abertura e acesso para
manutenção;

jun/2008
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Capacitores

ƒ Esquema de ligação triângulo de células UCW


ƒ A ligação pode ser
T T T em estrela porém não
1 2 3 deve-se conectar o
ponto comum a terra.

jun/2008
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Contatores para capacitores - CWMC

ƒ Contatos Auxiliares
ƒ Contatos auxiliares normalmente
abertos adiantados (NAa) de AgSnO2
(Prata-Óxido de Estanho)

ƒ Resistências de Pré-carga
ƒ Resistores de CrFeAl (Cromo-Ferro-Alumínio)
com alta resistividade (ρ =7 Ω/m)
ƒ Isolamento de dupla camada (Ttrabalho=1400oC)
ƒ 1a camada – Silicone (Isolamento)
ƒ 2a camada – Fibra de vidro (V-0)

jun/2008
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Contatores para capacitores - CWMC

Corrente nos contatos sem a utilização


de resistores de pré-carga
jun/2008
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Contatores para capacitores - CWMC

Através dos contatos auxiliares


adiantados (NAa), especiais para
essa aplicação, em série com
resistores de pré-carga, os
capacitores são precarregados e
em seguida os contatos
principais fecham e mantém em
operação normal os capacitores.
Corrente nos contatos com a
utilização de resistores de pré-carga

Este processo evita perturbações na rede e a “soldagem” dos


contatos principais.
jun/2008
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Contatores para capacitores - CWMC


CWM 25C CWM 32C
Categoria de Emprego AC-6b
Manobra de capacitores trifásicos
Valores para temperatura
ambiente de 55oC

Potência Reativa
kvar 220 V 10 15
kvar 380 V 15 25
kvar 440 V 20 30
Ie (AC-6b) A 27 39

Composição dos contatos auxiliares 1NA ou 1NF 1NA ou 1NF

jun/2008
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Contatores para capacitores - CWMC

CWM 50C CWM 65C


Categoria de Emprego AC-6b
Manobra de capacitores trifásicos
Valores para temperatura
ambiente de 55oC

Potência Reativa
kvar 220 V 25 30
kvar 380 V 40 50
kvar 440 V 45 60
Ie (AC-6b) A 66 79

Composição dos contatos auxiliares 1NA ou 1NF 1NA ou 1NF

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Disponíveis em 5 tamanhos básicos.


ƒ Intensidade de emprego de 10 a 1600A em CA
e CC, com capacidade de interrupção de
curto-circuito de 16 a 80kA.
ƒ Proteção de redes de distribuição, motores e
geradores.
ƒ Versões bipolar, tripolar e tetrapolar de 10 a
1600A.
ƒ Regulação térmica ajustável a partir do DWA
400.
ƒ Acessórios Plug-in com dupla isolação

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA


Prensa
ƒ ACESSÓRIOS cabos

Contatos
Conexão auxiliares
traseira Contatos
de alarme
Barras de
extensão

Bobina de Tampa
mínima tensão frontal

Protetor de
Bobina de abertura à
bornes
distância
jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Contatos Auxiliares

Normal  Sinaliza a posição aberto e fechado dos


contatos principais do disjuntor.
Tipo Inversor: 1NAF

Alarme  Sinaliza quando o disjuntor é disparado


por sobrecarga ou curto-circuito.
Tipo Inversor: 1NAF

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Bobinas
Disparo por subtensão:
- Desarma o Disjuntor quando a tensão cai
entre 35 e 70% da tensão nominal.

Disparo a distância
- Desarma o disjuntor a distância, ao ser
energizada.

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Manopla Rotativa Interna

- Permite o acionamento rotativo do


Disjuntor;
- Bloqueio com até 3 cadeados na posição
“desligado”

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Intertravamento Mecânico

ƒ Impede que dois disjuntores sejam ligados ao


mesmo tempo (ex.: aplicação em grupos
geradores).

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Manopla para acionamento rotativo em porta de painel

ƒ Permite o acionamento do disjuntor na porta


do painel, sem que esta seja aberta;
ƒ Permite a abertura da porta do painel na
posição ligado (termometria);
ƒ Possui eixo prolongador permitindo a
montagem do disjuntor em diferentes
profundidades;
ƒ Pode ser bloqueada com 3 cadeados na
posição desligado, proporcionando
segurança em manutenções;
ƒ Grau de proteção IP 55.

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA

ƒ Manopla rotativa para Porta de Painel - Básica

ƒ Permite abertura da porta do painel


somente na posição desligado;
ƒ Comprimento da haste ajustável;
ƒ Bloqueio com até 3 cadeados na posição
desligado;
ƒ Grau de proteção IP55

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA


ƒ Seleção do Disjuntor

Dados da instalação para seleção do disjuntor

Corrente nominal Nível de curto-circuito


(Cálculo simples)
Ins = Pt
√3 . Uns Ik” = Pt
√3 . Uns . Z%
P=1 MVA=1000 KVA
Ins = 1000 KVA Ik” = 1 MVA
Uns = 0,38 kV
√3 . 0,38 KV √3 .0,38 KV . 0,05
Z = 5% =0,05
Ins = 1520A Ik” = 30 kA

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA


ƒ Seleção do Disjuntor

Exemplo de seleção:

1MVA / 380V DWA1600S-1600-3


Ins = 1520A In = 1250...1600A
Ik” = 30 kA Icu = 50 kA

jun/2008
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Disjuntores em caixa moldada - DWA


ƒ Seleção do Disjuntor

jun/2008
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Fusíveis de proteção – gL/gG

Proteção dos equipamentos e fiação


(barramentos) contra curto-circuito,
atuando também como limitadores das
correntes de curto-circuito.

jun/2008
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Fusíveis de proteção – gL/gG

ƒ Classe gL-gG - 500Vca;


ƒ Elavada capacidade de ruptura:
ƒ Tipo D: 50kA;
ƒ Tipo NH: 120kA
ƒ Material cerâmico de alta
qualidade;
TIPO “NH” TIPO “D”

jun/2008
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Definições e Aplicações

jun/2008
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Definições e aplicação

O que é Fator de
Deslocamento

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Fator de potência x Fator de deslocamento

ƒ Fator de Potência
ƒ Cargas lineares e Ii (1)ef . cos φ
FP =
não lineares ( Ii (1)ef ) 2 + ∑ ( Ii ( h )ef )2

ƒ Fator de Deslocamento

ƒ Cargas Lineares

FP = cosφ
jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Fator de potência x Fator de deslocamento

Fator de deslocamento = fator de potência


em sistemas com cargas lineares.

Fator de Potência = sistemas com cargas


lineares e não lineares

jun/2008
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Definições e aplicação
P(kW)- motor
In =
ƒ Triângulo das potências 3.Vn.cosΦ.n
. I

Reativa ( kVAr )
POTÊNCIA APARENTE: (kVA) A)

Q = v3 . V . I . sen ϕ
. V
V3
(kV
Potência Total entregue ao S = nte
consumidor pela are
Ap
concessionária de energia
elétrica. ϕ
P = V3 . V . I . cosϕ
Ativa ( kW )
P= 3 × U × I × cos ϕ (kW )
Q
S 2 = kVAr 2 + kW 2 Q= 3 × U × I × sen ϕ (kvar ) Φ = arctg
S = 3 × U × I (kVA ) P
jun/2008
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Definições e aplicação

FATOR FATOR de
de EFICIÊNCIA
POTÊNCIA ENERGÉTICA

É a relação entre a potência ativa e a potência aparente


Potência que realiza
trabalho útil

kW
FP = = cosϕ
kVA
Potência total entregue
jun/2008
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Definições e aplicação

Para um motor IP55, 55 KW, 4 polos, 220Vca qual a potência aparente


que este motor consome a 100% de carga.

Exercício

Tabela catálogo Geral WMO

Potência Corrente Rendimento FP

P(kVA) = In. 3.Vn = 173.1,73.0,22 = 66 kVA


jun/2008
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Definições e aplicação

Potência Trafo FP Potência Útil

0,5 500kW

1000 kVA 0,8 800kW


ϕ
OS
(P) -- = C 1,0 1000kW
k W -- - --
- - - -- (S)
-
P = k VA
F

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Variação da seção do cabo em função do fator de potência

Seção Relativa Fator de Potência

1,00 1,00

2,04 0,70

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Exemplo:

P = 1000W P = 1000W
cosϕ = 0,5 S=? cosϕ = 0,92 S = ?

cosϕ = P = 1000 = 2000VA cosϕ = P = 1000 = 1087VA


S 0,5 S 0,92

jun/2008
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Definições e aplicação
Fator de Potência é Fator de Competitividade !...

ESPANHA BÉLGICA
0,92 0,95

CORÉIA ALEMANHA
0,93 0,96

FRANÇA SUÍÇA
0,93 0,96

PORTUGAL ARGENTINA
0,93 0,95
jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Causas do baixo fator de potência

ƒ Transformadores operando “em vazio”

ƒ Motores super dimensionados


ƒ Grande N° de motores < 10cv
ƒ Utilização de reatores para lâmpadas de descarga com
baixo Fator de Potência
ƒ Fornos de indução eletromagnética
ƒ Máquina de solda a transformador

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Conseqüências de um baixo fator de potência

ƒ Consumo excedente na conta de energia elétrica


ƒ Aumento das perdas elétricas nos condutores pelo efeito
Joule
ƒ Necessidade de aumento do diâmetro dos condutores
ƒ Queda e flutuações de tensão
ƒ Sobrecarga dos equipamentos de manobra

ƒ Limitação da capacidade dos transformadores de alimentação

jun/2008
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Definições e aplicação

(P) =
kW -----
- --- )
= S
F Sϕ VA
P (
CO k

jun/2008
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Definições e aplicação

jun/2008
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Definições e aplicação

Correção do FP
Qc=Capacitor
.I )
.V A
V3 kV

Reativa ( kVAr )
(

Q = v3 . V . I . sen ϕ
S
=
nte
a re
Ap
ϕ1
ϕ2
P = V3 . V . I . cosϕ .η
Ativa ( kW )

jun/2008
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Definições e aplicação
S ϕ
) O
(P = C
k -- - -- - )
W
= - - - A (S
FP kV

jun/2008
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Definições e aplicação

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Exemplo de avaliação de potência instalada

Concessionária

4700Vca

Fabrica 1 Fabrica 2
consumo = 1,5 MW consumo = 1,5 MW
FP = 0,6 FP=0,96

jun/2008
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Definições e aplicação

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Formas de aplicação de capacitores para correção do fator de
potência
COMPENSAÇÃO ƒ Viável economicamente para cargas > 10cv;
INDIVIDUAL ƒ Energia reativa compensada no local de origem.

COMPENSAÇÃO ƒ Para cargas indutivas < 10cv existentes em


EM GRUPO um mesmo local e circuitos de iluminação.

COMPENSAÇÃO
ƒ Instalações com necessidade de potência
CENTRAL
reativa oscilante com o tempo.
(AUTOMÁTICA)

COMPENSAÇÃO ƒ Utiliza os três tipos de compensação


MISTA acima descritos.
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Formas de aplicação de capacitores para correção do fator de
potência

Atenção:

-Analisar os diversos tipos de acionamento e partida de motores de


indução trifásicos.

- Verificar o regime de funcionamento do motor; se o tempo entre partidas


consecutivas for inferior ao tempo de descarga do capacitor, este último
só poderá ser acionado através de um contator com bloqueio
temporizado, visando evitar sobretensões transitórias com possíveis
danos ao motor e ao capacitor.

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Correção na média tensão - Desvantagens


ƒ Inviabilidade econômica de instalar banco de capacitores
automáticos;

ƒ Maior probabilidade da instalação se tornar capacitiva


(capacitores fixos);
ƒ Aumento de tensão do lado da concessionária;

ƒ Aumento da capacidade de curto-circuito na rede da


concessionária;

ƒ Maior investimento em cabos e equipamentos de B.T.;


ƒ Manutenção mais difícil;
ƒ Benefícios inerentes a eliminação de reativos nos cabos,
trafos, etc., não são obtidos.
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Dimensionamento da correção do fator de potência - CFP em:

ƒ Motores
ƒ Transformadores
ƒ Bancos automáticos
ƒ Fatura de energia

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Dimensionamento da manobra e proteção de capacitores

Os seguintes parâmetros dos capacitores de potência devem ser


considerados:

¾ Temperatura de operação: -25°C a +55°C (+5/B) – IEC 60831-1/2


¾ Altitude máxima: 2.000 m – IEC 60831-1/2
¾ Máxima tensão admissível: 1,1 x Vnom /8hs a cada 24hs – IEC 60831-1/2
¾ Máxima corrente admissível: 1,30 x Inom (r.m.s.) – IEC 60831-1/2
¾ Corrente de Pico ((Inrush): 100 x Inom – IEC 60831-1/2 (min. 5000 manobras)
¾ Tolerância na Capacitância: -5 /+ 5% – IEC 60831-1/2

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Dimensionamento da manobra e proteção de capacitores

Fusíveis tipo “D” e “NH”


NBR 5060 – Classe gL/gG Inf¤ 1,65 x Inc

Disjuntores “DWA” Ind¤ 1,43 x Inc

Contatores CWMC Ver tabela catálogo

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
CWM 25C CWM 32C
Categoria de Emprego AC-6b
Manobra de capacitores trifásicos
Valores para temperatura ambiente de
55oC

Potência Reativa
kvar 220 V 10 15
kvar 380 V 15 25
kvar 440 V 20 30
Ie (AC-6b) A 27 39

Composição dos contatos auxiliares 1NA ou 1NF 1NA ou 1NF

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

CWM 50C CWM 65C


Categoria de Emprego AC-6b
Manobra de capacitores trifásicos
Valores para temperatura ambiente de
55oC

Potência Reativa
kvar 220 V 25 30
kvar 380 V 40 50
kvar 440 V 45 60
Ie (AC-6b) A 66 79

Composição dos contatos auxiliares 1NA ou 1NF 1NA ou 1NF

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Dimensionamento da manobra e proteção de capacitores

Considerando um capacitor de 50 kVAr / 440 V, qual o disjuntor de proteção


recomendado?

• Para 50 kVAr em 440Vca, In = 66A.


• O disjuntor recomendado é 66x1,43 = 95A disjuntor de 100A.

A capacidade de curto circuito mínima deste disjuntor deve ser calculada em


função da corrente de curto circuito trifásica simétrica no ponto de conexão do
capacitor.
De uma forma prática, a corrente de curto circuito simétrica máxima
(desconsiderando as contribuições de motores, geradores síncronos e os próprios
capacitores) é:

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Dimensionamento da manobra e proteção de capacitores

Qual o valor de Icc para um transformador de 500kVA, Z%=5,2%, tensão secundária


de 440Vca? Qual disjuntor usar no quadro junto ao transformador?

• Pela fórmula acima, o valor aproximado é: 12,62 kA/440Vca

• O disjuntor, independente da corrente nominal, deverá ter uma capacidade de


interrupção de, no mínimo, 12,62kA/440Vca.
• Para o exemplo anterior, o disjuntor deverá ser de 100A, 15kA/440Vca
jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método analítico

% Carga: - Fator relativo a potência de trabalho do motor:


- Motor operando a 50% de P = 0,5
- Motor operando a 75% de P = 0,75
- Motor operando a 100% de P = 1,0
P: - Potência ativa em kW
F: - Fator de multiplicação (tabelado)
Fator de potência atual x fator de potência desejado
η: - Rendimento do motor em função do percentual de carga que
esta operando
Qcamp: - Potência reativa do capacitor necessário no motor em kvar
jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método analítico

Exemplo:
Motor: 7,5cv 5,5 kW / 2 Pólos / Carga de 75%

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

Tabela catálogo Geral WMO


jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

86,2 0,80

Tabela catálogo Geral WMO


jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método analítico

Exemplo
Motor: 7,5cv 5,5 kW / 2 Pólos / Carga de 75% / CosØ = 0,80 / Î = 86,2

Qcapm = (5,5kW) . 0,75 . [ tg(Cos-1 0,80) - tg (Cos-1 0,92)]


0,862
Qcapm = 4,7995 . [ 0,75 – 0,4260 ]
Qcapm = 1,56 kvar

Comercial: MCW2,5V25 (2,5 kvar) ou UCWT2V25 (2 kvar)


jun/2008
WEG Automação
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método analítico

ƒ Utilizando o capacitor de 2,5 kvar,qual será o novo Fator de


Potência corrigido ?

2,5 = 4,7995 . F ¦ F = 0,5209 (ver fórmula anterior)

0,5209 = 0,75 – tg (Cos-1 x)

tg (Cos-1 x) = 0,2291
Cos-1 x = tg-1 0,2291
Cos x = 0,98

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método da tabela

% Carga: - Fator relativo a potência de trabalho do motor:


- Motor operando a 50% de P = 0,5
- Motor operando a 75% de P = 0,75
- Motor operando a 100% de P = 1,0
P: - Potência ativa em kW
F: - Fator de multiplicação (tabelado)
Fator de potência atual x fator de potência desejado

η: - Rendimento do motor em função do percentual de carga que


esta operando
Qcamp: - Potência reativa do capacitor necessário no motor em kvar

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método da tabela

Para o motor abaixo calcular os capacitores para corrigir o FP para


0,92:
- 7,5cv / 5,5 kW, 2 Pólos, 220Vca, carga de 75%

Para o cálculo da correção ver:


- CosØ – Dados no catálogo da WMO ou placa de identificação do
motor
- Î - Dados no catálogo da WMO ou placa de identificação do
motor
jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

0,324

Tabela catálogo Mod.911 WA jun/2008


WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores – Método da tabela

Motor: - 7,5cv 5,5 kW / 2 Pólos / 220Vca / Carga de 75%


CosØ = 0,80
Î = 86,2
F = 0,324
Qkvar = 0,75 x 5,5 x 0,324
0,862
Qkvar = 1,6 kvar
Comercial: MCW2,5V25 (2,5 kvar) ou UCWT2V25 (2 kvar)
jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores

Para o motor abaixo calcular os capacitores


para corrigir o FP para 0,95:

- 150 kW, IP55, W21, 4 Pólos, 380 Vca, Carga de 100%

Para o cálculo da correção ver:


- CosØ – Dados no catálogo da WMO ou placa de identificação do
motor
- Î - Dados no catálogo da WMO ou placa de identificação do
motor
jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores

para cálculo da
potência a vazio

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores

Motor WEG, 150kW/200cv,


St = 225 kVA 380V, 4P, n=94,6, In = 280A,
S1 = 184 kVA FP=0,86 (100%) e
S = 184kVA
S2 = 167 kVA
S1-S2 = 17kVA
Motor + Capacitor*:
ou seja
F.P.= 0,95 e S = 167 kVA
* Neste caso o Capacitor WEG fornece 40 kvar
corrigindo F.P. para 0,95
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores
ƒ Dica:
- Conexões diretas capacitor-motor (sem contator) são
possíveis, mas não recomendadas, desde que a potência
do capacitor seja 90% da potência a vazio do motor.

- No caso apresentado a potência máxima permitida seria


P = 92,6 A x 0,38 x 1,73 x 0,9 = 55 kVA

Ver tabela motor

O uso do contator para manobra do banco visa reduzir


riscos de ressonância e sobreexcitação que podem ocorrer
durante a energização e desenergização do motor.
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores

Da tabela

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores

ƒ Mais algumas fórmulas que podem ser úteis para


dimensionamento de capacitores para motores:

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores
ƒ O transformador é dimensionado pela potência aparente (S) e
por aí se nota a importância da manutenção de um fator de
potência elevado numa instalação.

A correção do fator de potência abordada até


agora considerou apenas a potência reativa
devido as cargas. Quando a potência fornecida
as cargas é proveniente de um transformador
abaixador, o fator de potência de entrada de
energia da indústria é levemente inferior ao fator
de potência da carga.

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores
Potência de excitação (kVAr)
PExcit (kVAr) = Io (%) x Pn (kVA)
ƒ Distribuição 100
Onde
PN (kVA) = Potência Nominal
Io (%) = Corrente de excitação

PExcit (kVAr)= Io (%) x Pn (kVA) 2– Po (kW) 2


ƒ Força 100

Po (kW) = Perda a vazio

Fator de Potência
FP = cosϕ = Po (kW)
Onde: Po (kW) = Perda a vazio
PExcit (kVAr)
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Exemplo 1 – transformador de distribuição

PN (kVA) = 300 kVA


Io (%) = 2,2
Po (W) = 950W

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Exemplo 1 – transformador de distribuição

PExcit (kVAr) = Io (%) x PN (kVA)


100
PExcit (kVAr) = 2,2 x 300
100
PExcit = 6,6 kVAr

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Exemplo 1 – transformador de distribuição

FP = cosϕ = Po (kW)
PExcit (kVAr)

cosϕ = 0,950
6,6

cosϕ = 0,14
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Exemplo 2 – transformador de força

PN (kVA) = 1500 kVA


Po (W) = 2300W
Io (%) = 1

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Exemplo 2 – transformador de força

PExcit (kVAr) = Io (%) x PN (kva) 2 – Po (kW)2


100

PExcit = 1 x 1500 2 - (2,3) 2


100

PExcit = (15)2 - (2,3)2 = 225 – 5,29

PExcit = 14,8 (kVAr)


jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Exemplo 2 – transformador de força

cosϕ = Po (kW)
PExcit (kVAr)

cosϕ = 2,3
14,8

cosϕ = 0,16
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores

ƒ Regulação

Potência: 1000 kVA


Tensão do secundário: 380V
Fator de Potência cosϕ = 1 cosϕ = 0,8
% Potência Nominal 100 100
Regulação 1,4 3,98
Tensão (V) 374,68 364,88
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Motores e Transformadores

ƒ Dica:

- Para motores e transformadores “recondicionados”


e/ou “recuperados” os valores nominais de fator de
potência ficam abaixo dos valores originais. Cuidado
ao dimensionar a correção para estes tipos de
equipamentos.

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
Cub.
Medição TC1/2/3 kWh
(MT) TP1/2 kW
kVArh
QDMT 50/51N
S0 S0
1 2
Trafo– Trafo–
1.000kVA 1.000kVA
13,8kV / 380V 13,8kV / 380V
QGBT Q0
Z%=5%
Q0
Z%=5%
1 2
A V, A, Hz, V, A, Hz,
CA CA A
FP FP
TC1/2/3 TC1/2/3
V kWh, kW V kWh, kW
TI
kVArh kVArh
E
Q1 Q2 Qx Qy
F01 TP1/2 F01 TP1/2
Q3 CV Qz CV

CCM S01 QDF S01

CA A CA A
TC1/2/3 TC1/2/3
V V

Q1 Q2 Q3 Q1 Q2 S3
F01 TP1/2 CV S4 F01 TP1/2 CV
Q4

K1M K2M1 K2M2 U3 K4M1 K4M2 F3

K4M3

M M M M
50C 10C 100C 30CV
V V V jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
TENSÃO 380 V-60Hz -MOTOR 4P - 1800 rpm

Potência Corrente Rendi- Potência Potência Potência


Qde FP
Mecânica Nominal mento Elétrica Elétrica Reativa
CV kW In(A) 100% 100% (kW) (kVA) (kVAr)
1,50 1,10 2,57 2 79,5 0,82 2,77 3,37 1,93
3,00 2,20 5,05 8 83,0 0,80 21,20 26,51 15,90
5,00 3,70 8,1 3 85,5 0,81 12,98 16,03 9,40
7,50 5,50 11,6 3 88,0 0,82 18,75 22,87 13,09
12,5 9,20 19,3 3 88,5 0,82 31,19 38,03 21,77
20,0 15,0 29,9 3 90,2 0,83 49,89 60,11 33,53
25,0 18,5 37,0 3 91,0 0,83 60,99 73,48 40,98
50,0 37,0 70 3 92,4 0,86 120,13 139,69 71,28
60,0 45,0 83 2 93,0 0,87 96,77 111,23 54,84
150 110 206 1 93,5 0,87 117,65 135,23 66,67
175 130 245 1 94,1 0,85 138,15 162,53 85,62
32 TOTAL: 670,5 789,1 415,0

jun/2008
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Definições e aplicação
Valores sem Valores com Valores com
Grandezas
correção FP correção FP=0,92 correção FP=0,95
Tensão da Instalação ........ : 380 V 380 V 380 V
C
A Potência Ativa Total (P) ........ : 670 kW 670 kW 670 kW

R Potência Reativa Total (Q) ........ : 415 kVAr 415 kVAr 415 kVAr

G Potência Aparente (S) ........ : 789 kVA 789 kVA 789 kVA
A Corrente Nominal Total (In) ........ : 1.191 A 1.191 A Para 1.191 A

Fator de Potência da Instalação ........ : 0,85 Indutivo 0,85 Indutivo FP= 0,85 Indutivo

Fator de Potência desejado ........ : Indutivo 0,920 0,95 0,950

Bco. Capacitores necesário ........ : kVAr 129 kVAr 195 kVAr


para correção do F.P.:

Bco. de Capacitores proposto ........ : kVAr 130,0 kVAr 200,0 kVAr

Novo Fator de Potência ........ : 0,92 Indutivo 0,95 Indutivo

Novo Valor Corrente Nominal ........ : A 1.100 A 1.063 A MELHOR


EFICIÊNCIA
Corrente Liberada ........ : A 91 A 128 A
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores

SITUAÇÃO:
UMA FÁBRICA NECESSITA DE BANCO
AUTOMÁTICO DE CAPACITORES PARA
CORREÇÃO DE F.P., EM 380V, EM PAINEL SOB
TEMPERATURA DE 40°C.
VALOR TOTAL DO BANCO: 100kVAr/6 estágios

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Definições e aplicação
Diagrama unifilar do banco - 380 Vca

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
ƒ Cálculo da corrente total e disjuntor geral
120

DWA400N-250-3
120

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
ƒ Cálculo condutores, contatores e fusíveis por estágio

ƒ Dimensionamento fusíveis:

Incap-25 = 25/0,38*1,73 = 38A Infus.= 38A * 1,65 = 63A Fusivel = 63A


Incap-15 = 15/0,38*1,73 = 23A Infus.= 23A * 1,65 = 38A Fusivel = 50A
Incap-5 = 5/0,38*1,73 = 8A Infus.= 8A * 1,65 = 13,2A Fusivel = 16A

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
ƒ Cálculo condutores, contatores e fusíveis por estágio
ƒ Dimensionamento contatores:
25kVAr Contator CWMC32
15kVAr Contator CWMC25
5kVAr Contator CWMC25
CWM 25C CWM 32C
Categoria de Emprego AC-6b
Manobra de capacitores trifásicos
Valores para temperatura
ambiente de 55oC

Potência Reativa
kvar 220 V 10 15
kvar 380 V 15 25
kvar 440 V 20 30
Ie (AC-6b) A 27 39

Composição dos contatos auxiliares 1NA ou 1NF 1NA ou 1NF

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
ƒ Cálculo condutores, contatores e fusíveis por estágio
ƒ Dimensionamento condutores elétricos:
Os cabos devem ser dimensionados considerando o nível de curto circuito,
capacidade de corrente e queda de tensão -ver tabela específica do fabricante.
De maneira simplificada, vamos considerar a capacidade de corrente definida pela
proteção. Neste caso, a capacidade dos fusíveis será utilizada para dimensionar os
cabos elétricos.
Infus.= 63A Condutor elétrico = 16
Infus.= 50A Condutor elétrico = 10
Infus.= 16A Condutor elétrico = 2,5
• Para fusível de 16A, consideramos como seção mínima do circuito de força o cabo
de 2,5

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores
ƒ Cálculo condutores, contatores e fusíveis por estágio
ƒ Atenção: para condutores elétricos
verificar as condições de instalação (por ex.
agrupamento, temperatura ambiente,
capacidade de interrupção, maneira de
instalar). Sempre consultar catálogos
específicos de forma a proceder ao correto
dimensionamento dos condutores elétricos.
ƒA tabela ao lado é um exemplo de
capacidade de condução para cabos
instalados em eletrocalhas fechadas, sem
considerar nenhum fator de redução.

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Banco de capacitores

50

CWM32C CWM32C CWM32C CWM25C CWM25C CWM25C


DWA400-
N-250-3

120 16 16 16 10 2,5 2,5

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

¾ O cliente só disponibiliza a fatura de energia elétrica.


¾ Neste caso, pode-se fazer uma avaliação, mas como veremos a
seguir, o cálculo não será conclusivo e determinado.
¾ Erros de dimensionamento de capacitores podem comprometer
o desempenho do sistema elétrico. Todo o cuidado é pouco para
dimensionamento do fator de potência utilizando-se somente a
fatura de energia elétrica.

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

Fatura de
Energia Elétrica
Tarifa binômia

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

Fatura de
Energia Elétrica

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

Descrição Faturado Tarifa Valores


DEM REATIVA EXC PONTA 379,0 22,4300 8.518,91
DEM REATIVA EXC FORA PONTA 338,0 7,4800 2.531,23
ENERGIA REATIVA EXC PONTA 4552,0 0,1470 669,36
ENERGIA REATIVA EXC FP IND. 52638,0 0,0699 3.679,40
Total do Exc c/ ICMS 18.779,15
Valor da Fatura 64.556,63
29,1%

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

Usando a expressão ao lado, teremos a potência reativa a


ser compensada pelo capacitor:
ƒ Fator “F”

ou 5 x 50kvar + 3 x 30kvar + 4 x 15 kvar


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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

Considerando a tabela:

ƒ Qc=1300kW x 0,324 =
= 421,2 kvar

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

0,66.
0,66

Da tabela 0,66
0,712. Logo:
0,712 = 53,4 kvar = 55 kvar

50 / 10 = 5,5 células

6 x 10 kvar ou 2 x 2,5kvar + 4 x 5kvar + 3 x 10kvar


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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

Exemplo prático de avaliação de uma correção do fator de potência:

- Considerando uma medição de grandezas elétricas numa indústria de papel,


durante o seguinte período: 17:29:00 de 28/09/2001 a 15:01:00 de 01/10/2001,
temos os seguintes valores médios:
Demanda = 441,19 kW
Fator de Potência = 0,708 indutivo Total de horas = 45
Qual a potência capacitiva para elevar o fator de potência da instalação para 0,95?
- na tabela F temos = 0,691 para corrigir para 0,95.

Pc = 441,19 x 0,691 = 305 kVAr

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia
305 kvar
Figura 1

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia
Figura 2

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

No exemplo em questão o banco de capacitores recomendado para a correção da


carga (conforme medição) seria de 518 kVAr, valor muito superior ao encontrado
quando se utiliza a demanda e fator de potência médio.

Dica: - a utilização de contas de energia elétrica para o cálculo do


banco de capacitores é orientativa. Os valores informados na fatura
(fator de potência) são uma média de 30 dias de medição o que pode
induzir a erros de cálculo.

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP

CD para auxílio do cálculo da


Correção do Fator de Potência

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Motores – CD cálculo

ƒ Exemplo:

Motor: 7,5cv / 5,5 kW, 220 Vca, 2 Pólos, Carga de


75%, CosØ = 0,80 / Î = 86,2
2 modos de calcular – utilizando motor padrão ou
motor especial – ver cálculo no CD.

Qcapm = 1,56 kvar

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP - Transformadores – CD cálculo

ƒ Exemplo:

PN (kVA) = 300 kVA


Io (%) = 2,2
Po (W) = 950W

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Banco de capacitores – CD cálculo

Banco com 6 estágios, 380 Vca, disjuntor de


entrada e fusíveis de proteção em cada estágio
com:
- 03 estágios de 25kvar cada um;
- 01 estágio de 15 kvar;
- 02 estágios de 05kvar cada um.

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia – CD cálculo
Fatura de Energia Elétrica -Tarifa monômia

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia – CD cálculo
Fatura de Energia Elétrica -Tarifa monômia

ƒ Relação de cargas:
ƒ Aparelho de som - 02
ƒ AC 12000BTU - 02
ƒ Aspirador pó - 01
ƒ Bomba dágua - 01
ƒ Cafeteria - 01
ƒ Chuveiro - 01
ƒ Circulador de ar m. - 03
ƒ Computador - 02
ƒ Lâmpada Fluor.23W- 10
ƒ Lâmpada incand. - 10
ƒ TV 29” - 01

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia – CD cálculo
Fatura de Energia Elétrica -Tarifa binômia

Consumo = 9471 kwh


Exc.reat. = 14022 kvarh
Demanda = 50 kw

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Fatura de energia

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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em partidas
de motores
ƒ Partida direta

ƒ Para partida direta o capacitor deve ser ligado


conforme diagrama ao lado. Verificar sempre o
regime de funcionamento do motor. Para partidas
consecutivas com tempos inferiores a 1 minuto
prever restrição de religamento do banco. Podem
ocorrer sobreexcitações de tensão nos capacitores

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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em partidas
de motores
ƒ Partida direta

Deve-se cuidar ao instalar o capacitor após o relé térmico –


ligação B da figura anterior. Para capacitores com esta
configuração, haverá necessidade de alterar o ajuste da
proteção proporcionalmente a redução de corrente aparente,
visto que haverá redução da corrente circulante pelo térmico.
Por exemplo: Um motor de 50 HP, 4 pólos, operando com 100%
de carga mecânica, com um capacitor solidário de 10kVAr, terá
uma redução na corrente de linha em torno de 9,0%. O ajuste do
relé térmico neste caso deverá ser reduzido em 9%.
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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em partidas
de motores
ƒ Partida estrela - triangulo

É necessário o uso de um contator para o


acionamento do capacitor.
Na transferência de K2 e K3 a tensão sob o capacitor
será a somatória do valor armazenado mais a tensão
da rede. Por este motivo, o banco só deve ser
energizado após fechamento de K1 e K3.

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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em partidas
de motores
ƒ Partida compensadora Neste tipo de compensação é imprescindível o uso
de um contator para o acionamento do capacitor.
O funcionamento da partida compensadora, pode ser
resumida da seguinte maneira: - Os contatores K2 e
K3 são ligados e alimentam o motor com tensão
reduzida através do autotransformador; após
temporização feita pelo sistema de comando, os
contatores K2 e K3 são desenergizados e alguns
milisegundos após é enviado um sinal para alimentar
o motor com tensão nominal através do contator K1.
Assim o capacitor será carregado durante a partida
com a tensão de alimentação reduzida (devido
autotransformador) e, na transferência, a tensão sob
o mesmo será a somatória do valor armazenado
mais a tensão da rede.
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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em partidas
de motores
ƒ Softstarter

É necessário o uso de um contator para o acionamento do


capacitor.
O capacitor só deve ser ligado a rede após a rampa de
aceleração da softstarter terminar.

Muito cuidado com partidas multibombas. Podem ocorrer


sobretensões nos capacitores.

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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em sistemas com
geradores de energia elétrica
Existem diversas maneiras de efetuar a instalação de capacitores com
segurança quando na presença de grupos geradores.

Uma maneira prática é prever equipamentos de manobra para os


capacitores e que esses equipamentos tenham seu comando bloqueado
pela carga, ou seja, quando a carga for retirada do sistema, o banco de
capacitores também é desconectado.
Na maioria das plantas industriais, esta técnica não é possível, pois há
uma grande variação de carga (e potência reativa) ao longo do processo
produtivo.
Neste caso é recomendado a utilização de bancos automáticos de
capacitores, com acionamento através de controladores eletrônicos.
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em sistemas com
geradores de energia elétrica
ƒ Exemplo: - Usina de açúcar e álcool de pequeno porte usando
bagaço de cana como insumo para geração de energia

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em sistemas com
geradores de energia elétrica

ƒ Cuidado com a manobra dos capacitores. Podem surgir sobretensões que podem
ocasionar atuação das proteções, desligando o gerador.

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Definições e aplicação
ƒ Sugestões para instalação de capacitores em sistemas com
geradores de energia elétrica

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Manutenção e instalação de capacitores
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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Visão geral

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Manutenção preventiva - mensal

1.1 - Verifique visualmente em todos os capacitores se houve


atuação do dispositivo de segurança interno, indicado pela
expansão da caneca de alumínio no sentido vertical.

1.2 - Medir a tensão e a corrente em cada unidade com instrumento


“TRUE RMS” na primeira energização. Fazer acompanhamento das
mesmas. Se atingirem ao longo do tempo, valores menores do que
20% da nominal, os capacitores deverão ser substituídos.

1.3 – Verificar o funcionamento adequado dos contatores


1.4 – Verificar se há fusíveis queimados. Caso positivo, identificar a
causa da queima antes da troca.
jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Manutenção preventiva - mensal

1.5 - Verificar se os terminais dos capacitores estão em perfeitas


condições de contato.

1.6 - Nos bancos com ventilação forçada, comprovar o


funcionamento do termostato e ventilador.

1.7 – A temperatura externa do capacitor deverá ser menor do que


55oC.
1.8 – Verificar a existência de vazamentos na caneca metálica.
Qualquer tipo de vazamento implicará na imediata substituição do
capacitor.
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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Manutenção preventiva - semestral


2.1 – Efetuar limpeza completa do conjunto – painel metálico ou
conjunto de capacitores – MCW, usando álcool isopropílico.
2.2 – Repetir os procedimentos do item 1 – manutenção preventiva -
mensal

2.3 – Reapertar todos os parafusos dos contatos elétricos e


mecânicos.

2.4 – Medir a temperatura dos cabos conectados ao contator.

2.5 – Verificar estado de conservação das vedações contra entrada


de insetos e outros objetos.
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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

3.1 – Posição de montagem


Linha de capacitores para Correção
do Fator de Potência - diâmetro 60mm.
PREFERENCIAL
Os capacitores para correção do fator
de potência, diâmetro 60mm, podem ser
montados na horizontal e na vertical com
os terminais para cima. A posição mais
favorável para a dissipação térmica é a
vertical com os terminais para cima.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores


3.1 – Posição de montagem
Linha de capacitores para Correção do
Fator de Potência - diâmetro 85mm

OBRIGATÓRIA Os capacitores para correção do fator de


potência, diâmetro 85mm, devem ser
montados na vertical com os terminais para
cima, pois é a posição mais favorável para a
dissipação térmica.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores


3.2 – Evitar instalação de cabos de sinal / controle muito próximos
aos condutores de força ligados a capacitores.
3.3 – Após desenergização de um capacitor, aguardar 1 minuto para
sua reenergização.
Os capacitores para correção do fator de potência devem ser
instalados sempre com seus respectivos resistores de descarga.

3.4 – É indicado evitar energização e reenergização simultânea de


bancos de capacitores.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

3.5 – As estruturas metálicas de suporte e carcaça dos capacitores


deverão ser rigidamente aterradas.
3.6 – Capacitores e bancos devem ser instalados em locais
ventilados e com espaçamento que permita sua refrigeração.
3.7 – Evitar exposição ao sol ou proximidade de equipamentos com
temperaturas elevadas.

3.8 – Não bloquear a entrada e saída de ar dos gabinetes.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

3.9 – Evitar instalação de capacitores em sistemas elétricos que


tenham cargas não lineares – verificar níveis de distorção
harmônica.
3.10 – Não utilizar os terminais das células – UCW para fazer
interligações entre si. Este tipo de ligação aumenta a corrente nos
terminais, provocando aquecimento e conseqüente vazamento das
células.
3.11 – Considerar sempre as perdas por efeito joule dos capacitores
para montagem de bancos.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

3.12 – Para casos onde o fornecimento de energia elétrica apresente


variação de tensão, pode-se utilizar capacitores de tensão reforçada.
Deve-se tomar o cuidado para estes casos, pois a utilização de
capacitores com tensão superior a tensão nominal reduz a potência
reativa conforme a fórmula a seguir:

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores


⎛ Un2 ⎞
Qnovo = Qcap × ⎜ ⎟
⎜ Ucap2 ⎟
⎝ ⎠
Onde:
-Qcap = potência reativa do capacitor
- Qnovo = nova potência reativa ou potência disponível com a nova tensão
- Un = Tensão da rede
- Ucap = tensão do capacitor (nunca poderá ser inferior a tensão da rede)

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Análise de defeitos mais comuns em capacitores para correção


do fator de potência
4.1 – Queima do indutor de pré-carga do contator de manobra de
capacitores.
Possíveis causas:
- Repique do contator, que pode ser ocasionado pelo repique do
controlador automático de fator de potência, queda de tensão do
circuito de comando do contator, queda e retorno de tensão da
concessionária com intervalo muito pequeno entre a queda e o
retorno de tensão.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

4.2 – Queima de fusíveis.


Possíveis causas:
- Harmônicos na rede com geração de ressonância série (aumento
de corrente).
- Desequilíbrio de tensão
- Uso de fusíveis ultra-rápidos – O correto é utilizar fusível gL-gG
- Aplicação de tensão em capacitores carregados

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

4.3 – Expansão da unidade capacitiva - UCW.


Possíveis causas:
- Repique no contator
- Temperatura acima dos valores nominais de funcionamento
- Tensão acima dos valores nominais de funcionamento
- Chaveamento dos capacitores sem considerar os tempos de
descarga dos mesmos
- Final de vida dos capacitores

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

4.4 – Corrente especificada abaixo da nominal.


Possíveis causas:
- Tensão no capacitor abaixo da nominal
- Células expandidas
- Alto índice de regeneração das unidades capacitivas, implicando
na redução da potência reativa entregue ao sistema

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores

4.5 – Vazamento e/ou aquecimento nos terminais da unidade


capacitiva.
Possíveis causas:
- Mal contato nos terminais de conexão
- Erro de instalação, como por exemplo, execução de solda nos
terminais da unidade capacitiva
- Interligação elétrica entre unidades capacitivas, ultrapassando a
capacidade de condução de corrente dos terminais dos capacitores.

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Definições e aplicação
ƒ Manutenção e instalação de capacitores

ƒ Sugestões e cuidados para instalação de capacitores


4.6 – Tensão acima da nominal.
Possíveis causas:
- Sistema elétrico com fator de potência capacitivo
- Ressonância paralela ocasionando aumento de tensão

4.7 – Corrente acima da nominal.


Possíveis causas:
- Ressonância série entre capacitores e transformador

jun/2008
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos
Sinais de corrente ou de tensão que são representados por uma forma
de onda periódica, deformada, composta pela freqüencia fundamental da
rede elétrica, 50 ou 60Hz, mais os múltiplos desta freqüência que podem
atingir valores de vários kHz.

ORIGEM: - CARGAS NÃO LINEARES

Î Conversores / inversores de freqüência;


Î Acionamentos de corrente continua;
Î Retificadores;
Î Fornos a arco e de indução;
Î Reatores eletrônicos de iluminação;

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos

Algumas formas de ondas de cargas não lineares

Model 7100 Waveshape Disturbance Single Phase Model 7100 Waveshape Disturbance Three Phase Wye Model 7100 Snapshot Waveform Three Phase Delta
200.0V 10.0A 400.0V 1.0KA 550.0V 90.0A
Va Va Va
Ia Ia Ia

0.0V 0.0A 0.0V 0.0A 0.0V 0.0A

-200.0V -10.0A -400.0V -1.0KA -550.0V -90.0A


0.00ns 2.50 ms/div 50.00ms 0.00ns 2.50 ms/div 50.00ms 0.00ns 833.33 us/div 16.67ms
COP.Q-P1M1 05/04/00 13:44:56.60 FGE.Q-P1M1 07/13/00 20:47:52.70 PAL.Q-P1M1 05/18/00 17:15:53.62

5 Computadores tipo PC 364 Lâmpadas vapor Entrada inversor 30 CV


dFP ≈ 1 metálico dFP = 0,97 dFP = 0,86
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos

LIMITES ACEITÁVEIS NO CAPACITOR :


Î 30 % de distorção total em corrente;

Î 5% de distorção total em tensão, com porcentagem individual


máxima de 3%.
DICA :

Considera-se que há harmônicos na rede, sempre que as cargas não


lineares representem mais de 20% da carga total instalada.

CAPACITORES NÃO GERAM HARMÔNICOS!!!


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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos
EFEITOS

Î Sobrecorrentes nos capacitores pelo efeito da ressonância série


Î Aumento das perdas em equipamentos eletrônicos
Î Funcionamento irregular nos equipamentos de proteção e controle
Î Interferências eletromagnéticas
Î Vibrações e ruído acústico
Î Aumento da temperatura nos cabos e equipamentos de manobra
Î Sobretensão.

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos

RESSONÂNCIA
Em instalações elétricas onde exista ou será aplicada correção do
fator de potência, cuidado com:

¾ Ressonância entre trafo/carga com o capacitor ou banco de capacitores


¾ Amplificação das harmônicas pelo efeito da ressonância paralela ou série
¾ Elevação dos níveis de tensão ou corrente a valores inaceitáveis

OBS.: Utiliza-se indutores para evitar a ressonância do capacitor com todo o


espectro de harmônicas, protegendo assim, os capacitores.
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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos
RESSONÂNCIA SÉRIE

Î Ocorre entre o transformador de força e


I=E/R
os capacitores ou banco de capacitores
R 0
ligados num mesmo barramento.
I α
Î Corrente assume valor alto

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Definições e aplicação
ƒ Cálculo da CFP – Harmônicos

RESSONÂNCIA PARALELA

Î Ocorre entre as cargas e os


capacitores, conectados num mesmo
barramento.

Î Tensão e impedância assumem


valores altos

jun/2008
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Cases

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos

1 – Uso de capacitores de prolipropileno metalizado


“caneca plástica” para correção do fator de potência

Este tipo de capacitor também fornece reativos para a rede, mas


não dispõe do recurso de proteção necessário para este tipo de
aplicação. Não deve ser utilizado em hipótese alguma para este
fim.

jun/2008
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jun/2008
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jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos

E quando existem
harmônicos na instalação

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos

kW (P)
FP = --------- = COSϕ
kVA (S)

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos

FP = Fator de potência
CosF1 = Potência Reativa
THD(i)2 = Taxa de distorção harmônica em corrente
jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos

Representação das potências: cargas não lineares

kW
kVA = kVAr 2 + kW 2 + DkVA2
kVA

kVAr
O transformador deve
fornecer a potência
extra (DkVA)
DkVA
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
CONSEQÜÊNCIAS IMEDIATAS

¾ No consumo: aumentos na conta da energia;

¾ No sistema de CFP: falhas dos capacitores;

¾ Na iluminação: queima de reatores e lâmpadas;

¾ Funcionamento irregular de máquinas e


equipamentos elétricos.

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos – fator de potência em instalações com THD


Distorção em
Cargas Distorção total em
tensão típica no Fator de Tempo de vida útil dos
Não corrente da
barramento Potencia capacitores na instalação
Lineares instalação TDD
THD(v)

± 95% Maior que 30% De 10% a 15% De 0,90 até 0,92 Curtíssima (1 a 2 Meses)

±75% De 20% até 30% De 7% a 10% De 0,88 a 0,90 Curta (2 a 6 Meses)

±50% De 10% até 20% De 4% a 7% De 0,85 a 0,88 Média (1 a 3 anos)

± 20% Menor que 10% De 2% a 4% De 0,75 a 0,85 Grande (3 a 6 anos)

¾ Obs.: 1) Os valores citados acima são baseados em valores médios e


experiências fornecidas por usuários de capacitores em instalações com
distorção harmônica.
2) Existiram casos com DH de 4% e os capacitores tiveram vida útil
de 6 meses. Bem como casos onde a DH era de 10% e os capacitores
suportaram 2 anos, se a DH é constante sobre os capacitores, a vida útil é
jun/2008
muito reduzida. WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
2 – Fábrica de capacitores WEG

Ao ser ligado o banco automático de capacitores para a


correção do fator de potência da fábrica, a distorção das
formas de ondas das tensões no interior da mesma
inviabilizava o teste dos capacitores produzidos.

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
2 – Fábrica de capacitores WEG
134 kV

13,8 kV
300 kVA 1,5 MVA
13,8/0,38 kV 13,8/1,5 kV
Z=5,05 % Z=6,05 %

Pto. das
medições Forno de
Indução 1,5MVA
Fábrica capacitores

380V – DHT=14,6% 5aH=9,6% 7aH=11,0%

Bco.Cap.
115 kVAr QGBT QGBT QGBT
1 2 3

Teste Cap.
jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
2 – Fábrica de capacitores WEG

Análise das distorções das formas de ondas das tensões e


das correntes nas fases: A - B - C durante as manobras
com:
Forno de Indução – ligado e desligado e o Banco de
Capacitores – ligado e desligado

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Forno: desligado Banco Cap.: desligado


Model 7100 Snapshot Waveform Three Phase Wye
350.0V 465.0A
Va
Ia

Nota-se a boa qualidade


0.0V 0.0A das formas de ondas, de
tensão e corrente, porem
com baixo FP.

-350.0V -465.0A
0.00ns 833.33 us/div 16.67ms
WEG.Q-P1M2 04/23/04 11:13:58.14

Distorção Harmônica Total DHT


Fases Fase A Fase B Fase C Neutro
Formato % % % Amps/Volts
Amps./Volts A V A V A V A V
Valores a 60 Hz 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 32,64 0,98
DHT 1,74 0,98 1,97 0,88 2,26 0,97 12,99 3,28

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Forno: desligado Banco Cap.: ligado


Model 7100 Snapshot Waveform Three Phase Wye
350.0V 400.0A

Vb
Ib

Ao ser ligado o bco. de


0.0V 0.0A
capacitores houve um
considerável aumento da
DH da corrente

-350.0V -400.0A
0.00ns 833.33 us/div 16.67ms
WEG.Q-P1M2 04/23/04 08:52:58.14

Distorção Harmônica Total DHT


Fases Fase A Fase B Fase C Neutro
Formato % % % Amps/Volts
Amps./Volts A V A V A V A V
Valores a 60 Hz 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 35,87 1,22
DHT 14,91 1,54 19,38 2,31 14,10 1,89 22,23 3,11

jun/2008
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Motores | Automação | Energia | Tintas

Forno: ligado Banco Cap.: desligado


Model 7100 Snapshot Waveform Three Phase Wye
350.0V 430.0A

Vb
Ib Ao ser ligado o Forno
houve um considerável
0.0V 0.0A aumento da distorção
nas formas de onda, da
tensão e corrente mesmo
com o bco. desligado.

-350.0V -430.0A
0.00ns 833.33 us/div 16.67ms
WEG.Q-P1M2 04/23/04 11:03:58.14

Distorção Harmônica Total DHT


Fases Fase A Fase B Fase C Neutro
Formato % % % Amps/Volts
Amps./Volts A V A V A V A V
Valores a 60 Hz 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 39,15 1,53
DHT 9,37 5,90 10,23 6,69 9,14 6,04 16,04 3,16

jun/2008
WEG Automação
Motores | Automação | Energia | Tintas

Forno: ligado Banco Cap.: ligado


Model 7100 Snapshot Waveform Three Phase Wye
400.0V 480.0A

Vb
Ib
Com o Forno e bco. de
cap. ligados, a DH
0.0V 0.0A atinge seus valores
máximos

-400.0V -480.0A
0.00ns 833.33 us/div 16.67ms
WEG.Q-P1M2 04/23/04 10:29:58.15

Distorção Harmônica Total DHT


Fases Fase A Fase B Fase C Neutro
Formato % % % Amps/Volts
Amps./Volts A V A V A V A V
Valores a 60 Hz 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 31,42 0,50
DHT 67,80 12,07 74,90 14,65 70,15 14,15 18,57 3,47

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
2 – Fábrica de capacitores WEG

Solução:

Instalação de um banco automático com filtros dessintonizados


para distorção harmônica, com correção simultânea do Fator
de Potência.

jun/2008
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Análise da deformação das formas de onda: DHT e DHI pior caso


Instrument Type Model 7100
Event Time 04/23/04 10:29:58.15 Samples/Cycle 128

Distorção Fase A Fase B Fase C Neutro


Distorção Harmônica Total DHT
Fases Fase A Fase B Fase C Neutro Medições antes da
Formato % % % Amps/Volts
Amps./Volts A V A V A V A V instalação do
Valores a 60 Hz 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 31,42 0,50 Banco de Filtros,
DHT 67,80 12,07 74,90 14,65 70,15 14,15 18,57 3,47
Odd (Impar) 67,77 12,06 74,86 14,64 70,13 14,15 18,56 3,05
Even (Par) 2,20 0,52 2,35 0,54 1,61 0,32 0,74 1,66
Distorção Harmônica Individual DHI
H3-180 Hz 1,45 0,40 3,86 0,28 3,82 0,65 15,80 0,96
H5-300 Hz 33,03 8,42 32,96 9,60 26,77 8,57 4,82 0,47
H7-420 Hz 58,87 8,60 66,75 11,01 64,43 11,20 0,71 1,28

Fator de Potência 0,9586 0,9845 0,9661


Distorção formato % % % Amps/Volts
Amps./Volts A V A V A V A V
Valores em 60 Hz 100 100 100 100 100 100
Medições após a
DHT % 17,00 4,50 18,34 6,07 14,79 5,25 instalação do
Distorção Harmônica Individual DHI banco de Filtros,
H3-180 Hz 0,97 0,55 1,67 0,40 3,07 0,59
H5-300 Hz 15,30 3,85 15,91 5,64 13,66 4,82
H7-420 Hz 6,92 1,75 8,76 1,83 4,54 1,60

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
2 – Fábrica de capacitores WEG

Conclusões:

1- Na presença de cargas não lineares a CFP deve ser feita com


filtros com correção simultânea do FP.

2- Observar a origem da distorção harmônica, se a montante ou


juzante do ponto das medições.

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Lâmpadas de descarga em conjunto com o reator:

Representam uma carga não linear para a rede elétrica;


Baixo Fator de Potência;
Possuem alta eficiência luminosa;
Baixos custos por lumens.
Em conjunto com o reator produzem elevada distorção de corrente,
introduzindo Distorção Harmônica (DH) na tensão da rede elétrica,
exigindo a instalação de Filtros com correção simultânea do Fator de
Potência (FP);
Obs.: A instalação do capacitor junto ao reator para CFP é contra-
indicado, pois este corrige o FP porém amplifica a DH, através de possível
ressonância entre transformafor e capacitor.
jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Arquitetura da iluminação:

- 364 Lâmpadas Vapor Metálico Lâmpadas: HQI E 400 - Osram


- Reatores: RQI 400W 220V 60 Hz
- Ignitores: Ig 400 - Osram
- Capacitores: 45 uF 250V, Weg

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Motores | Automação | Energia | Tintas

22 kV

750 kVA 415 kVA


G Z= ?
Z= 6 %

P1
Diagrama Unifilar
380 V e ponto das medições
para diagnóstico dos
problemas surgidos

ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO


CARGAS

EXTERNA CENTRO DE METAIS


DISTRIBUIÇÃO 78 LAMP. VAPOR
364 LAMP. VAPOR MET.CONSUMO
MET.CONSUMO NOMINAL 2,1 A
NOMINAL 2,1 A

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Na energização da Iluminação foram constatados:

ÎDesequilíbrio das correntes:


com a carga elétrica e fisicamente equilibrada;
ÎComportamento irregular da corrente no CD:
na energização de um segundo Pavilhão;
ÎMau funcionamento do Gerador:
danos nos diodos da excitatriz;
ÎQueima de reatores;
ÎQueima de capacitores;
ÎQueima de lâmpadas.

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Com vista ao diagnóstico e solução dos problemas constatados,


foram efetuadas medições do Fluxo de Potências e da Qualidade da
Energia, com estudos e análise da distorção harmônica, cujas
constatações encontram-se a seguir.

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga
1a - Medição das tensões e correntes: 07-2000
Resumo dos valores Tensão `nominal FF 380 Volts
Máximos, médios, mínimos, regulação e desequilíbrio das tensões e correntes
Arquivo com dados de massa FEG.0700102 RMS.SC
Fase A Fase B Fase C Desequilíbrio
Parâmetros FN FF FN FF FN FF FN %
Volts máx. 238.5 413.1 235.7 408.3 233.3 404.1 9.2 1.08
Volts méd. 235.1 407.2 232.5 402.7 229.8 398.0 9.1 1.15
Volts mín. 230.3 399.0 228.1 395.2 225.9 391.3 9.0 0.97
Regul. % + 8.71 7.45 6.33
Regul. % - 4.99 3.99 2.98
Amps. máx. 540.4 502.8 454.5 422.6 8.95
Amps. méd 371.8 352.6 306.5 241.8 10.81
Amps. mín. 16.2 17.1 23.4 16.9 14.16
Referências: Regulação +ou -5 % Desequilíbrios: tensão <1 % corrente <10 %
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Análise da deformação das formas de onda: pior caso


FEG.1003220 Q-P1M2-SSW ANEXO 3 07/13/2000 21:28:52.62
Distorção Fase A Fase B Fase C Fase N
Harmônica Total % % % Amps/Volts
A V A V A V A V
Fundamental 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 18.43 2.22
DHT 177.98 12.60 150.78 11.95 112.78 8.19 283.43 8.87
Odd (Impar) 177.81 12.59 150.68 11.94 112.61 8.17 283.41 8.83
Even (Par) 7.62 0.54 5.57 0.34 5.98 0.47 3.02 0.88
Harmônicas Individuais
H2-120 Hz 4.05 0.11 2.38 0.11 3.60 0.19 0.58 0.10
H3-180 Hz 33.25 1.67 35.63 1.40 32.53 1.33 279.87 6.08
H4-240 Hz 6.23 0.42 4.84 0.26 4.71 0.33 2.85 0.26
H5-300 Hz 173.52 12.45 145.15 11.83 106.06 8.03 44.40 6.10
H6-360 Hz 1.41 0.10 1.29 0.11 0.58 0.05 0.43 0.12
H7-420 Hz 18.84 0.75 19.08 0.85 19.33 0.69 3.85 1.12
H8-480 Hz 0.62 0.03 0.42 0.03 0.16 0.03 0.49 0.18
H9-540 Hz 2.69 0.08 0.42 0.05 0.44 0.01 3.02 0.84
H10-600 Hz 0.21 0.08 0.09 0.01 0.26 0.08 0.27 0.06
H11-660 Hz 3.70 0.12 1.01 0.10 0.68 0.09 0.68 0.55
H12-720 Hz 0.43 0.02 0.06 0.01 0.20 0.04 0.21 0.22
H13-780 Hz 3.05 0.05 0.39 0.06 0.45 0.11 0.28 0.57
Valores de referência para distorção harmônica da tensão: (Fonte IEEE Std. 519-1992 USA)
DHTV (Distorção Harmônica Total) < 69 kV.................máximo 5 %
DHIV (Distorção Harmônica individual) < 69 kV.................máximo 3 %

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Com as medições pode-se constatar:


¾ Tensões elevadas;
¾ Desequilíbrios de corrente;
¾ Corrente do neutro muito elevada; (3a harmônica)
¾ Deformações nas formas de onda (5a harmônica)

As deformações nas formas de onda foram responsáveis, pelas


anormalidades no funcionamento da instalação elétrica, causando
danos no Sistema de iluminação e funcionamento irregular do
Gerador.
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

As fotos a seguir mostram os danos causados ao


sistema de iluminação, comprometendo a integridade
física das instalações com risco de incêndio.

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Conjunto: Reator,
Capacitor e Ignitor,
queimados

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Durante a combustão
estima-se temperaturas
superiores a 5000C

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Recomendações

9 Rearranjar os cabos de alimentação da iluminação, sistema trifólio;


9 Reduzir em aproximadamente 5% a tensão da rede;
9 Eliminar os capacitores de CFP instalados junto aos reatores;
9 Instalação de Filtros Passivos 5ah com compensação reativa em
cada grupo de 12 lâmpadas.

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga
DISJ. CONT.
R R
S S
T T
COM.

N N
12 lâmpadas gás
400 Watts
+ reator
+ ignitor
Sem capacitor

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga

Instalação final do banco de Filtros

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Resumo dos valores Tensão `nominal FF 380 Volts


Máximos, médios, mínimos, regulação e desequilíbrio das tensões e correntes
Arquivo com dados de massa FEG.0700102 RMS.SC
Fase A Fase B Fase C Desequilíbrio
Parâmetros
Volts máx.
FN
238.5
FF
413.1
FN
235.7
FF
408.3
FN
233.3
FF
404.1
FN
9.2
%
1.08
1a - Medição
Volts méd.
Volts mín.
235.1
230.3
407.2
399.0
232.5
228.1
402.7
395.2
229.8
225.9
398.0
391.3
9.1
9.0
1.15
0.97
das tensões e
Regul. % + 8.71 7.45 6.33 corrente
Regul. % - 4.99 3.99 2.98
07-2000
Amps. máx. 540.4 502.8 454.5 422.6 8.95
Amps. méd 371.8 352.6 306.5 241.8 10.81
Amps. mín. 16.2 17.1 23.4 16.9 14.16
Referências: Regulação +ou -5 % Desequilíbrios: tensão <1 % corrente <10 %
R esu m o d o s valo res: T e nsão nominal 380 Volts
M axim o s, m éd io s, m ín im o s, reg u lação e d eseq u ilíb rio d as ten sõ es e co rren tes
Arq u ivo co m d ad o s d e m assa F E G.1003220 Q-P 1M2-S C R
F ase A F ase B F ase C Medição
P arâm etro s
V olts m áx.
FN
220.4
FF
381.7
FN
221.5
FF
383.6
FN
222.3
FF
385.1
FN
1.5
%
0.45
Após a
V olts m éd. 215.3 372.9 216.3 374.6 217.0 375.9 0.8 0.42 instalação
V olts m ín. 208.0 360.2 209.1 362.2 209.7 363.2 0.5 0.46
Regul. % + 0.46 0.95 1.34
dos Filtros
Regul. % - -5.21 -4.69 -4.43 10-2003
A mps. máx. 514.3 530.7 518.4 182.0 1.30
A mps. méd 348.3 354.6 350.0 131.6 0.76
A mps. mín. 116.7 89.8 114.7 73.7 16.15
Referênc ias : Regulaç ão da tens ão + ou -5 % Des equilíbrios : tens ão < 1 % c orrente < 10 %
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Análise da distorção harmônica:


Primeira medição em 07-2000 Medição após instalação dos Filtros: 10-2003
Análise da deformação das formas de onda: DHT e DHI pior caso
Análise da deformação das formas de onda: pior caso FEG.1003220 Q-P1M2-SSW. Instrument Type Model 7100
FEG.1003220 Q-P1M2-SSW ANEXO 3 07/13/2000 21:28:52.62 Event Time 10/23/03 21:01:22.29 Samples/Cycle 128
Distorção Fase A Fase B Fase C Fase N Distorção Fase A Fase B Fase C Neutro
Harmônica Total % % % Amps/Volts Harmônica Total % % % Amps/Volts
A V A V A V A V A V A V A V A V
Fundamental 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 18,43 2,22 Fundamental 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 40.19 0.03
DHT 177,98 12,60 150,78 11,95 112,78 8,19 283,43 8,87 DHT 20.83 2.76 20.91 2.42 22.93 2.54 153.72 0.73
Odd (Impar) 177,81 12,59 150,68 11,94 112,61 8,17 283,41 8,83 Odd (Impar) 20.82 2.73 20.89 2.40 22.91 2.51 153.72 0.40
Even (Par) 7,62 0,54 5,57 0,34 5,98 0,47 3,02 0,88 Even (Par) 0.56 0.37 0.69 0.30 0.78 0.33 1.25 0.62
Harmônicas Individuais Harmônicas Individuais
H2-120 Hz 4,05 0,11 2,38 0,11 3,60 0,19 0,58 0,10 H2-120 Hz 0.41 0.25 0.46 0.13 0.37 0.18 0.82 0.00
H3-180 Hz 33,25 1,67 35,63 1,40 32,53 1,33 279,87 6,08 H3-180 Hz 13.22 1.08 13.56 0.70 16.96 0.95 153.56 0.15
H4-240 Hz 6,23 0,42 4,84 0,26 4,71 0,33 2,85 0,26 H4-240 Hz 0.36 0.10 0.47 0.09 0.66 0.06 0.68 0.01
H5-300 Hz 173,52 12,45 145,15 11,83 106,06 8,03 44,40 6,10 H5-300 Hz 16.03 2.39 15.85 2.12 15.32 2.23 4.95 0.11
H6-360 Hz 1,41 0,10 1,29 0,11 0,58 0,05 0,43 0,12 H6-360 Hz 0.04 0.05 0.12 0.05 0.08 0.03 0.26 0.11
H7-420 Hz 18,84 0,75 19,08 0,85 19,33 0,69 3,85 1,12 H7-420 Hz 1.33 0.76 1.08 0.82 1.59 0.65 4.37 0.08
H8-480 Hz 0,62 0,03 0,42 0,03 0,16 0,03 0,49 0,18 H8-480 Hz 0.03 0.01 0.10 0.03 0.13 0.02 0.06 0.03
H9-540 Hz 2,69 0,08 0,42 0,05 0,44 0,01 3,02 0,84 H9-540 Hz 0.19 0.02 0.29 0.12 0.10 0.06 1.62 0.05
H10-600 Hz 0,21 0,08 0,09 0,01 0,26 0,08 0,27 0,06 H10-600 Hz 0.01 0.07 0.06 0.04 0.06 0.02 0.23 0.05
H11-660 Hz 3,70 0,12 1,01 0,10 0,68 0,09 0,68 0,55 H11-660 Hz 0.24 0.03 0.22 0.11 0.34 0.06 0.49 0.01
H12-720 Hz 0,43 0,02 0,06 0,01 0,20 0,04 0,21 0,22 H12-720 Hz 0.01 0.01 0.04 0.02 0.02 0.05 0.03 0.05
H13-780 Hz 3,05 0,05 0,39 0,06 0,45 0,11 0,28 0,57 H13-780 Hz 0.12 0.02 0.15 0.01 0.10 0.04 0.03 0.11

Valores de referência para distorção harmônica da tensão: (Fonte IEEE Std. 519-1992 USA)
DHTV (Distorção Harmônica Total) < 69 kV.................máximo 5 %
DHIV (Distorção Harmônica individual) < 69 kV.................máximo 3 %
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga
1a Medição formas de ondas: tensão e corrente
Model 7100 Waveshape Disturbance Three Phase Wye
400.0V 1.0KA
Va
Ia

0.0V 0.0A

-400.0V -1.0KA
0.00ns 2.50 ms/div 50.00ms
FGE.Q-P1M1 07/13/00 20:47:52.70

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
3 – Sistema de iluminação com lâmpada de descarga
Medição final formas de ondas: tensão e corrente

Model 7100 Waveshape Disturbance Three Phase Wye


350.0V 630.0A
Va
Ia

0.0V 0.0A

-350.0V -630.0A
0.00ns 2.50 ms/div 50.00ms
FEG.Q-P1M2 10/23/03 20:06:24.78
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
4 – SABESP - Softstarter
3F-440Vca

Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de


partida com partida com partida com partida com
softstarter e softstarter e softstarter e softstarter e
CFP CFP CFP CFP

370kW- 370kW- 370kW- 370kW-


500CV- 500CV- 500CV- 500CV-
580A 580A 580A 580A

jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
4 – SABESP - Softstarter

- Problema apresentado:
- Queima constante dos capacitores
jun/2008
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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
4 – SABESP - Softstarter

- Oscilograma – partida com sofstarter

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Definições e aplicação

ƒ Casos práticos
4 – SABESP - Softstarter

-Solução:
- Colocação dos capacitores no sistema somente após partida da SSW
utilizando um CLIC.
O CLIC retira os capacitores sempre que alguma SSW é acionada.

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Definições e aplicação

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Palestrante: Emílio Damasceno Rossito

email: emilior@weg.net

Fone: (47) 3276.4364


www.weg.net

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