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APRESENTAÇÃO
Educar para a cidadania planetária implica muito mais do que uma filosofia
educacional, do que o enunciado de seus princípios. A educação para a cidadania
planetária implica uma revisão dos nossos currículos, uma reorientação de nossa
visão de mundo da educação como espaço de inserção do indivíduo, não numa
comunidade local, mas numa comunidade que é local e global ao mesmo tempo.
Educar, então, não seria como dizia Emile Durkheim, a transmissão da cultura “de
uma geração para outra”, mas a grande viagem de cada indivíduo no seu
universo interior e no universo que ocerca.
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SUMÁRIO
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1 IDENTIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Conceito
Parâmetros
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estratégias práticas, segundo o autor Melo Neto (2001) tal postura fundamentou-se
nos seguintes parâmetros:
Adesão
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Apesar de ser um tema relativamente novo, o número de empresas que estão
aderindo a responsabilidade sócio-ambiental é grande e a tendência é que este
número aumente cada dia mais.
História
Este tipo de prática ou política tem sido adotado desde a década de 1990, entretanto
a luta pela sociedade e principalmente pela natureza é mais antiga, por volta da
década de 1920.
O ápice da luta ambiental se deu por volta dos anos 70 quando organizações não
governamentais ganharam força e influência no mundo.
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naturais. Muitas buscam seguir as regras de qualidade idealizadas pelo programa
ISO 14000 e pelo Instituto Ethos.
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desenvolvimento definindo-o como o processo que “satisfaz as necessidades
presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades”. Assim fica conhecido o conceito de desenvolvimento
sustentável.
Sustentabilidade começa a ser vista como algo presente no dia a dia da empresa,
pois além das atividades produtivas, envolve o tratamento dado ao meio ambiente e
sua influência e relacionamento com fornecedores, público interno e externo e com a
sociedade, práticas de governança corporativa, transparência no relacionamento
interno e externo, postura obrigatória para as empresas de âmbito mundial, cuja
imagem deve agregar o mais baixo risco ético possível.
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Não é correto confundir responsabilidade socioambiental com filantropia, pois esta
se realiza de forma aleatória e não sistematizada ao contrario da RSA ou do DRS
que busca contribuir de forma acertiva em seus projetos.
Referências
↑ www.ethos.org.br
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1.1 Eu e o meio ambiente
Identidade ainda pode ser uma construção legal, e portanto traduzida em sinais e
documentos, que acompanham o indivíduo.
Diversidade de conceitos
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Na Filosofia a identidade constitui objeto de cogitações por variados
pensadores e correntes filosóficas, e seu conceito varia, portanto, de acordo
com os mesmos.
Para o Direito, a Identidade constitui-se num conjunto de caracteres que,
delimitados legalmente, tornam a pessoa ou um bem individuado e
particularizado, diferenciando-o dos demais, e como tal sujeito a direitos e/ou
deveres.
Para Bancos de dados orientados a objeto, o conceito de identidade é
utilizado para identificar unicamente objetos dentro de uma base de dados.
Dessa forma, cada objeto possui um OId (do inglês, Object Identifier) que
identifica unicamente um objeto durante todo o seu ciclo de vida. Os OIds
nunca mudam durante o tempo de vida de um objeto, e também nunca são
reutilizados. OIds podem ser implementados logicamente ou fisicamente.
ATIVIDADES SUGERIDAS
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Os rios são poluídos por descargas vindas dos esgotos urbanos não-tratados, dos
complexos industriais, das minerações, etc. Evita-se esse tipo de poluição com o
tratamento adequado dessas descargas.O desmatamento também causa a morte
dos rios, secando seu leito.
Os mares vão sendo aos poucos poluídos por esses rios, devido às descargas das
indústrias, cidades litorâneas e por naufrágios de grandes petroleiros, que destroem
toda a vida ao redor do local do acidente.
O solo é prejudicado pelas queimadas e pelo desmatamento. O fogo destrói não
apenas as plantas que são o alvo dos incêndios, mas também suas raízes e
microrganismos que vivem na terra, tornando-a estéril, sem as proteínas necessárias
às plantas. O desmatamento causa também a erosão do solo.
A preservação do meio ambiente, desde o início deste século, deixou de ser tratada
como um assunto de um grupo pequeno de pessoas que alertavam para a
necessidade de se preservar o maior bem da vida, fonte de energia dos habitantes
deste planeta.
Tratar o meio ambiente como fonte de energia necessária à manutenção de todas as
formas de vida é reconhecer que todos nós e, principalmente, os seres humanos
detentores do poder de sua exploração dependem desta fonte de energia para a
sobrevivência.
Devemos ter consciência que a natureza nos ensina, e que tudo o que necessitamos
está disponível, restando apenas a nós a sabedoria de encontrar as formas
equilibradas para prover as nossas necessidades sem provocar o esgotamento da
fonte, pois são suficientes para a solução das necessidades não só da espécie
humana, mas também de todos os seres vivos. Isso requer uma mudança radical na
forma de enxergar os elementos naturais.
Como somos tripulantes de uma mesma nave temos que conviver com os mais
diversos posicionamentos de como utilizar as nossas fontes de energia, bem como a
forma de encarar as dádivas que ela nos proporciona.
Como já escrevi acima, há um consenso em pelo menos uma coisa: somos
tripulantes de uma mesma nave e temos que encontrar alternativas para
coexistirmos em equilíbrio, sendo que este equilíbrio diz respeito a forma de
utilização dos recursos naturais disponíveis.
Tratar o meio ambiente de forma mais racional é reconhecer que todos os habitantes
do planeta dependem de energia para sua sobrevivência, de forma que sem esta
fonte ou com esta fonte em desequilíbrio, significa uma nave sem condições de
navegar e seus tripulantes sem condições de manter o equilíbrio necessário à sua
sobrevivência.
Portanto, a necessidade de um uso racional dos recursos naturais existentes é,
atualmente, o maior desafio do século que se inicia.
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Assim, a humanidade está chegando a conclusão, quase matemática e comprovada
cientificamente, que a forma de utilização das fontes de energia estão ultrapassadas
ou não mais atendem as necessidades da população atual. Não estão erradas do
ponto de vista que foram criadas para o mal ou para o bem, mas sim que o modelo
de exploração conhecido está levando o planeta à exaustão, diante da escassez dos
recursos disponíveis.
O mundo hoje se questiona. Grupos criticam outros grupos apontando-os como
responsáveis pelo desgaste atual. Isto é perigoso. Não se trata de encontrarmos
culpados e responsabilizarmos pelo caos que se avista.
Não é momento de desagregação, mas sim de agregação em torno de um objetivo
comum e um desafio que teremos que vencer: saber conviver, de forma equilibrada,
com o nosso meio ambiente.
Partindo do princípio que a discussão hoje deixou de ser exclusiva de um grupo que
se guiava pelo o romantismo ecológico, para ocupar as mesas de discussão mais
importantes do planeta, como o Conselho de Segurança da ONU, chegamos no
momento de encontrarmos um consenso sobre a questão.
Este momento requer uma organização de trabalho, cada esfera, grupo de
profissionais, autoridades, enfim todos têm que encontrar alternativas para o novo
modelo que virá. Por exemplo, dependendo da habilidade que cada grupo possui
deverão ser desenvolvidas técnicas que contemplem processos equilibrados e a
disponibilidade de recursos.
Diante da realidade que cada agrupamento de pessoas, e isto é normal a todo
processo de discussão, defende o seu ponto de vista, cada posicionamento deverá
ser observado e absorvido, caso seja viável.
Nota-se uma ausência de liderança capaz de deflagrar este processo, disciplinar a
discussão e determinar procedimentos para que todos que têm a contribuir possam
apresentar alternativas, visando atingir um consenso.
Realmente não se trata de um processo fácil ou rápido, mas é extremamente
necessário e urgente.
Resta acreditar que nós temos capacidade de encontrar as soluções necessárias,
restando a cada um ter disposição e boa vontade, sem resistências, como acontece
com alguns governantes. Todos sentem que alguma coisa tem que ser feita, mas
não sabem o que.
Diante do que foi exposto acima, podemos dizer que a atuação das pessoas em
relação à natureza se dá de várias formas, provocando aspectos positivos e
negativos. Para uma parcela de pessoas é a própria fonte da vida, para outros ele
existe para suprir as necessidades humanas, para outros nem existe, para outros
existe desde que não os incomode, e assim por diante.
Mas nem tudo está perdido. Algumas sociedades que já reconheceram sua parcela
de culpa na destruição do meio ambiente têm feito trabalhos de prevenção como
reflorestamento, despoluição de baías e rios, recuperação de manguezais, coleta de
lixo seletiva, filtros nas chaminés de suas indústrias, tratamento dos esgotos, entre
outras ações positivas.
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Qualquer mudança no meio ambiente, quer seja desfavorável ou benéfica, total
ou parcialmente resultante das atividades, produtos e serviços de uma
organização, é chamada de impacto ambiental. E as indústrias são as que mais
causam impactos ao meio ambiente.
A atividade industrial está, inevitavelmente, associada a uma certa degradação do
ambiente, uma vez que não existem processos de fabrico totalmente limpos. O
perigo das emissões industriais varia com o tipo de indústria, matérias primas
usadas, processos de fabrico, produtos fabricados ou substâncias produzidas, visto
conterem componentes que afetam os ecossistemas.
De um modo geral as principais origens da poluição industrial são:
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Li numa revista que o celular de uma pessoa quebrou. Ela foi a uma loja de uma
operadora "x", localizada em um shopping próximo para comprar um novo
equipamento. Preocupado com a questão ambiental, perguntou à funcionária da
operadora de telefonia onde deveria depositar a bateria do aparelho quebrado. Ela
apontou para uma lixeira comum do corredor e disse que ele poderia jogar ali
mesmo. Isso é um descaso, uma irresponsabilidade social.
Situações como esta são comuns em países que não regulamentam a questão dos
resíduos sólidos de maneira correta. Isto pode ser caracterizado como crime
ambiental.
Além deste exemplo citado acima podemos enumerar centenas de problemas
causados pelo descaso das indústrias: poluição dos rios próximos às fábricas,
mortandade dos peixes e da vida aquática de maneira geral, excesso de fumaça
venenosa no espaço causando além do efeito estufa, também a destruição da
camada de ozônio, poluição sonora, lançamento de gases venenosos em grande
quantidade e não fiscalizada pelo governo, chuva ácida, etc.
Eu poderia lançar a seguinte pergunta:
- causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos
habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
- causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento
público de água de uma comunidade e
- lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias
oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos.
(Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal n° 9.605 de 12/02/9.
Existem saídas e formas para que a humanidade mude a sua relação com a
natureza?
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É claro que existem. E tudo precisa começar dentro de nossa própria casa. O
dialogo entre as pessoas dentro de casa pode ser uma boa maneira para reflexão
sobre a educação dos filhos. Como fazer para que as novas gerações desenvolvam
um olhar consciente sobre o mundo? A forma mais fácil das crianças adquirirem
conceitos como o respeito pelo outro, a preservação meio ambiente e todos as
outras características necessárias para a formação de cidadãos de bem é a
educação. Sempre ouço meus professores dizerem que não há mudança que não
passe pela educação.
Todo mundo sabe que não se deve desperdiçar água ou deixar a luz acesa, no
entanto, se esses conceitos forem ensinados desde a infância, transformam-se em
hábitos e não mais em uma obrigação.
As mães, pais, irmãos mais velhos, professores, adultos de hoje podem contribuir
para que as crianças se tornem cidadãos conscientes no futuro:
1. Explicar às crianças que a água não começa na torneira e nem termina no ralo,
mas que vem da nascente de um rio e acaba em um esgoto. Mostrar qual a
importância da preservação da água. Mostrar que é na água que vivem os peixes e
outros animais ajuda as crianças a se aproximarem mais dessa causa;
4. Falar na hora das refeições para que coloquem no prato o essencial, evitando o
desperdício de comida, alertando sempre que no mundo existem muitas pessoas
que não tem com o que se alimentar. Brincadeiras com a comida, explicando de
onde vem as frutas, verduras e legumes por exemplo, geram maior identidade do
alimento que está no prato com o meio ambiente;
5. Pedir que sempre apaguem a luz, evitando o gasto excedente de energia elétrica;
esta tarefa é das mais difíceis, mas vale a pena gastar um pouco de tempo para
garantir que não haja desperdício.
São pequenos hábitos que podem ajudar na manutenção da vida no planeta.
Conclusão:
Será que será preciso a mãe natureza, nos ensinar por meio de sua revolta, que
todos nós precisamos ceder em prol de uma existência equilibrada?
Será que será preciso inúmeras catástrofes, já anunciadas pelos cientistas, para que
todos entendam que nós precisamos encontrar um caminho e alternativas, bem
como novas formas de sobrevivência, diante do esgotamento da atual forma de
vida?
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Uma coisa é certa: a natureza é a fonte de energia de todos nós e se ela se
desequilibra, conseqüentemente, todos nós nos desequilibramos. Este desequilíbrio
é físico, mental, emocional e espiritual. O homem, como animal que é, também
necessita da natureza para viver e não pode se furtar de uma discussão acerca de
seu comportamento perante ela.
Algumas pessoas já chegaram ao cúmulo de pensar em viagens espaciais para
encontrar um novo planeta para morar. Poderá ser uma alternativa, mas se em outro
planeta instalarem o mesmo modelo de exploração, também haverá o esgotamento
dos seus recursos.
Outros nem se preocupam, sob o argumento que não viverão o suficiente para
assistir o desequilíbrio total. Este tipo é o mais egoísta de todos, ou seja, eu vou
viver bem os que vêm depois de mim, que deem um jeito.
Observação:
- No dia 5 de junho se comemora o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, que foi criado
pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU, de 1972, para
marcar a abertura da 1a Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, na
Suécia.
- O dia 14 de agosto é o “Dia do Combate à Poluição”.
Fontes de pesquisa:
Almanaque Abril (on-line)
http://www.brasilescola.com.br (biologia)
http://www.jornaldomeioambiente.com.br
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2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Nós seres humanos, fazemos parte de uma espécie que, até o momento, revela-se bem
sucedida em termos de sobrevivência biológica. Basicamente somos os únicos seres vivos
que povoam todas as regiões da superfície da terrestre, onde o fator fundamental dessa
grande adaptabilidade é a sua capacidade psíquica. Com essa ferramenta, consegue-se
modificar decisivamente o ambiente a favor da sobrevivência e para uma qualidade de vida
que proporcione ao homem uma “estadia” maior no planeta.
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O aquecimento global parece ser hoje o ápice de uma problemática que vem se
arrastando há muitos anos pela intervenção do homem nos processos e recursos
naturais do planeta. Segundo o quarto relatório do IPCC (Painel Intergovernamental
de Mudanças Climáticas – maio de 2007), a responsabilidade humana pela
mudança climática atual é de mais de 90%. Essas intervenções implicam,
diretamente, na subida do nível do mar pelo derretimento das geleiras ao longo do
atual século (com grave ameaça às cidades litorâneas), intensificação dos ciclones,
escassez de água potável e de alimentos e, no caso da Amazônia, o aumento de
temperatura fará com que a exuberante floresta se transforme em uma savana.
2.1Estudo da Ecologia
Ecologia (do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão), é o ramo
da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem,
envolvendo a dependência da água, do solo e do ar.
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Dessa forma, as relações vão além do comportamento individual e a influência
causada pelos fatores ambientais (temperatura, umidade, pressão). Mas se
estendem à organização das espécies em populações, comunidades, formando um
ecossistema e toda a biosfera.
ECOLOGIA: ECOSSISTEMA
Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos
designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a
investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e
inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que
tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das
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complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi
assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia.
O que é um Ecossistema?
1- O que é biodiversidade?
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Figura 3 - Mapa do Brasil
mostrando os principais
ecossistemas brasileiros
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ATIVIDADES SUGERIDAS
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3.2 Constituição Federal – Art. 5º
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
ÍNDICE TEMÁTICO
Texto compilado
PREÂMBULO
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
I - a soberania;
II - a cidadania;
V - o pluralismo político.
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Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
I - independência nacional;
IV - não-intervenção;
VI - defesa da paz;
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TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
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XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)
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XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar
de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de
sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
desenvolvimento;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)
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b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
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XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as
seguintes:
b) perda de bens;
c) multa;
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;
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LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por
seu interrogatório policial;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário
infiel;
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LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que
ficar preso além do tempo fixado na sentença;
b) a certidão de óbito;
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LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma
da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
ATIVIDADES SUGERIDAS
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3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
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Benefícios
Entende-se por manejo de solo toda atividade aplicada ao sistema solo-planta, com o
intuito de aumentar a produtividade agrícola e evitar possível degradação ambiental.
Todavia, as práticas de manejo dependem de níveis tecnológicos resultantes de
conhecimento e de investimento. Para manejar adequadamente uma área são
necessários conhecimentos sobre a cultura e o clima.
Ambientes de produção
O manejo pode ser aplicado a cada um dos três componentes, sendo que o solo tem
resposta mais imediata, ocasionando uma produtividade maior ou menor. Desta forma,
o potencial de um solo, sob um determinado nível de manejo, pode ser deslocado para
cima ou para baixo, enquanto permanecerem as condições de manejo.
Conservação e preparo
tipo de solo;
tipo de corte (mecânico ou manual);
época de plantio e de colheita;
sistema de preparo do solo;
tipo de traçado (em nível ou reto);
cobertura do solo com outras culturas ou com palha (Figura 1);
tamanho dos talhões.
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Fig. 1. Sulcos de plantio em área de de cana crua.
Foto: Raffaella Rossetto.
Terraços
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Embutido: considerado o mais resistente em relação à erosão, mas não permite o
cruzamento de máquinas e equipamentos.
Embutido invertido: usado em área declivosa. Permite maior captação de água, além
de possibilitar o corte mecanizado em toda sua área; facilita o carregamento no corte
manual.
Base larga: usado até a declividade de 6%. Permite o corte mecanizado em toda sua
largura e o cruzamento de máquinas e equipamentos. É mais fraco do que o embutido.
Compactação
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Este tópico aborda aspectos relacionados à compactação do solo envolvendo seu
diagnóstico, variabilidade e manejo
Publiquei uma vez aqui um post falando sobre os 3Rs que resumem o consumo
consciente: Reduzir, Reutilizar, Reciclar. O Instituto Akatu foi além deles, criando
mais cinco. Achei interessante e compartilho os 8Rs publicados no site do Akatu:
3- Reutilizar: Use até o fim, não compre novo por impulso. Invente, inove, use de
outra maneira. Talvez vire brinquedo, talvez um enfeite, talvez um adereço;
4 – Reciclar: Mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem hoje no Brasil, quer fazer
o bem? Separe em casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo.
Entregue o limpo na reciclagem ou para o catador;
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7 – Responsabilizar-se: Por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas
pessoas, por sua cidade;
ATIVIDADES SUGERIDAS
Poluição do ar:
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Poluição das águas:
A situação dos rios e córregos é preocupante, pois a poluição das águas afeta
diretamente a saúde da população. Uma grande quantidade de lixo e esgoto é
jogada nos rios, em razão da irresponsabilidade das pessoas, da falta de coleta de
lixo e tratamento de esgoto.
Ilha de calor:
Inversão térmica:
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Efeito estufa:
Erosão:
Causada pelo uso e pela ocupação irregular de áreas de preservação ambiental nas
grandes cidades, como encostas, margens de rios, excesso de peso das
edificações, compactação do solo, etc.
Chuva ácida:
Causada pela poluição do ar, em que os gases poluentes reagem com a água da
umidade do ar, ocasionando chuvas com presença de componentes ácidos e
prejudicando plantações, edificações, automóveis e o ser humano.
Enchentes e desmoronamento:
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As propagandas excessivas e o barulho alto dos grandes centros podem causar
transtornos psicológicos na sociedade.
ATIVIDADES SUGERIDAS
REFERÊNCIAS
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