A evolução da história do design da humanidade vem acompanhada da
necessidade de desenvolver objetos a partir dos meios da natureza, facilitando o trabalho braçal. Nesse contexto o design foi incorporando o desenvolvimento de ferramentas adaptado as condições da região onde vivem e com a invenção de objetos diferentes dos formatos da natureza, como era nos primórdios. Através disso, as regiões adaptaram as ferramentas conforme o uso no ambiente e assim aprimoraram com as inovações.
Com o tempo o homem começou a utilizar os recursos naturais para
proporcionar um nível superior ao da força humana. Depois começou a pensar em formas não só relacionada as natureza e sim aos conhecimentos adquiridos durante aos séculos e com isso surgiu a abstração que teve como principal exemplo a linguagem. A linguagem torna-se o principal meio de comunicação entre os povos, facilitando a comercialização de produtos de outras regiões e divulgando a cultura de outras civilizações.
A experiência tornou-se fundamental para o aperfeiçoamento das
ferramentas com a prática. Através disso ocorreu a evolução dos materiais básicos para a caça e inovação do modo de solucionar os problemas. Com o tempo começou a surgir sociedades rurais em que o aprimoramento dos objetos era essencial para o aumento das plantações e sobrevivência em conjunto. Com isso começou a formar grandes cidades na qual tornou fundamental a divulgação de produtos para arrecadarem o maior número de compradores
Através disso, surgiu nas cidades profissionais especializados para
atender as necessidades da região e no decorrer disso começou as associações de trabalhadores com o objetivo de estabelecer um padrão que eram denominadas de guildas. Com a utilização da imprensa começou a difundir trabalhos de outras regiões com o objetivo de melhorar a comunicação entre os povos.
Os governos começaram a utilizar o design em benefício, e com isso
limitou os poderes das guildas e alguns governos ofereciam melhores condições de vida aos artesões para aumentar a comercialização de artigos de luxo entre a aristocracia e formar um mercado consumidor altamente lucrativo. Com o advento da industrialização, os produtos que eram altamente decorativos começaram a ganhar outro aspecto, mais simples para vender a população de classe média como principal consumidor dos produtos.
Começou a formar um mercado com profissionais que pensavam
conforme a tendência da época para sempre inovar diante do crescente número de vendas e com isso os artistas que tinham formação acadêmica eram os mais contratados pelas empresas para desempenhar esse papel de pensar nas idéias.
Quando começou a primeira guerra mundial, procurou-se desenvolver
armas militares e os países começaram a aprimorar cada vez mais e produzir em larga escala com a demanda de suprimentos para os soldados. O design nessa época foi muito essencial para disseminar o uso da arte entre a sociedade e formar uma classe para criarem a escola alemã Bauhaus, berço do design mundial. A teoria do design foi grande auxiliadora para difundir o papel do artista na sociedade européia entre as guerras.
Enquanto nos Estados Unidos começou a utilizar a publicidade como
meio de divulgar os produtos, as idéias eram fabricar para buscar consumidores de classes com menor poder aquisitivo que continha o maior contingente da população. Henry Ford foi um dos idealizadores desse método que era fabricar carros para um maior número de pessoas que pudessem comprar, fato que o antes o carro era para os burgueses, e através disso desenvolveu um carro que atendesse a todas as classes sociais para satisfazer o pensamento de igualdade entre a sociedade capitalista.
No entanto Alfred P. Sloan, visava que a melhor maneira de produção
era adaptar os ideais do mercado com a demanda das classes, de modo a englobar vários níveis do mercado de acordo com a necessidade do consumidor. A partir disso começou a fabricar carros diferentes no formato com o intuito de inovar para arrecadar a maior parte de compradores e com isso foi surgindo designers especialistas em destacar formas que diferenciassem dos da concorrência já que na década de 60 nos EUA começaram a aparecer carros importados do Japão e Alemanha que apresentavam um aspecto mais futurista e a própria população começou a rejeitar os carros nacionais por representarem o retrógrado diante das inovações do mercado mundial.