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João Pessoa - PB
2011
SALIMARA FELIPE DE MOURA E SOUZA
João Pessoa - PB
2011
SALIMARA FELIPE DE MOURA E SOUZA
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________
Prof. Dr. Jorge Chaves Cordeiro - DME/CE/UFPB
(Orientador)
______________________________________________________
Prof. Dr. Francisco José Pegado Abílio - DME/CE/UFPB
(Membro Examinador)
______________________________________________________
Profa. Dra. Maria de Fátima Camarotti - DME/CE/UFPB
(Membro Examinador)
A Deus,
que sempre esteve presente na minha vida.
A minha Família
que sempre me apoiou e me motivou.
Dedico.
AGRADECIMENTOS
A Deus, primeiramente, pelo dom da vida, por sempre caminhar ao meu lado
em todos os momentos. Protegendo-me de tudo e sempre me dando força e
coragem com seu amor imensurável e proporcionando tantas bênçãos em minha
vida.
À UFPB - Universidade Federal da Paraíba.
À CAPES e Prefeitura de João Pessoa por financiarem os projetos dos quais
foram muito importante na minha formação.
À coordenação do curso de Ciências Biológicas, incluindo juntamente com a
atual coordenadora Profa. Dra. Eliete Lima de Paula Zárate.
Aos Departamentos de Sistemática e Ecologia, Biologia Molecular e
Metodologia da Educação juntamente com todo corpo Docente e Funcionários pela
contribuição na minha formação.
À UEA - Universidade Estadual do Amazonas onde iniciei minha caminhada
acadêmica.
Ao meu marido JORGE LUIZ pela sua paciência e compreensão nos
momentos em que deixei de acompanhá-lo por ter que estudar para as avaliações
ou ter que concluir algum trabalho, pelas suas noites mal dormidas por eu estar
estudando na madrugada com a luz acesa. Por ter me proporcionado a oportunidade
de estudar quando eu deveria estar trabalhando para ajudá-lo.
À minha amada filha GABRIELA LETÍCIA, que muitas vezes foi companheira
das madrugadas em claro em que, para que eu estudasse, ficou várias tardes em
casa sozinha. “Saiba minha filha o quanto pedi a Deus para que a protegesse”.
Ao meu pai LOURIVAL minha querida mãe MARIA NACALETE que mesmo
doente, veio de Natal para que eu pudesse me dedicar à produção desta
monografia, a quem agradeço por todo amor e carinho a mim dedicados,
representados em forma de cuidados, ensinamentos, atenção e paciência.
A toda minha família que apesar da distância sempre me deram força, apoio e
motivação para que eu realizasse essa conquista, que sempre estão torcendo pela
minha felicidade e agora podem vibram por esse resultado que representa vitória
para minha vida.
Ao meu orientador Dr. Jorge Chaves Cordeiro, que esteve sempre me
motivando.
À Dra. Amélia Iaeca Kanagawa minha orientadora do Programa de Bolsas de
Iniciação a Docência com quem muito tenho aprendido nos últimos anos.
A todos meus professores da UFPB, dos quais quero citar a professora Dra.
Eliete Lima de Paula Zárate, Dra. Maria de Fátima Camarotti, Dr. Francisco José
Pegado Abílio, Dr. José Antônio Novaes, Dr. Rivete da Silva e Dra. Windyz Ferreira
e Maria Meiriane Vieira Rocha.
Às professoras e amigas, Sandra Thó e Thays Ribeiro que foram muito
importantes na minha formação.
A todos os meus amigos que iniciaram comigo nessa caminhada e que ainda
estamos juntos Bianka, Ana Débora, Ianna, Ageu, Leidjane, Germana, Elaine,
Gabriela Pires e Thiago, entre outros.
Em especial a minha amiga Bianka que além de estarmos desde o início, foi
quem me deu a alegria de poder ter o resumo da minha monografia traduzido e com
quem tenho aprendido muito. Uma pessoa muito especial, que tem muitas
diferenças e muito que ensinar, no seu nome ao invés de “C” tem um “K”, e em
períodos de avaliação ela escreve no caderno de trás pra frente.
À Natália, Angélica e Elma que acompanharam minha angústia durante o
processo de criação da minha monografia.
À minha grande amiga de infância e pedagoga Maria Ednar da Silva, minha
eterna amiga e poeta.
E a todos que mesmo sem estarem aqui mencionados, em diversos níveis,
tempo ou espaço, colaboraram para que eu chegasse até aqui e pudesse realizar
este trabalho.
Para que o ensino seja revertido em aprendizagem,
é necessário revolver a terra, penetrar nos saberes,
nos talentos, nas motivações, nos afetos, nas
dúvidas e nos medos daqueles que aprendem.
Aquele que semeia sem revolver a terra consegue,
no máximo, espalhar as sementes sobre a superfície
sem esperança de que algum dia criem raízes,
cresçam e dêem frutos.
1 INTRODUÇÃO 13
2 OBJETIVOS 15
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 16
4 MATERIAL E MÉTODOS 31
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 34
6 CONCLUSÃO 48
REFERÊNCIAS 50
APÊNDICES 54
ANEXOS 64
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Considerações sobre a legislação da educação
Entre outras determinações estabelecidas, de acordo com o parágrafo
primeiro do artigo segundo da Lei onze mil setecentos e oitenta e oito de vinte e
cinco de setembro de dois mil e oito, “estágio obrigatório é aquele definido como tal
no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de
diploma” (BRASIL, 2008)
De acordo com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada
em 1996, compete ao Conselho Nacional de Educação definir Diretrizes Curriculares
Nacionais para todos os cursos de graduação no País. O artigo primeiro da
resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, define como Diretrizes Curriculares
Nacionais:
Um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e
procedimentos da Educação Básica, [...], que orientarão as escolas
brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no
desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas. (BRASIL,
2010)
por que, o homem pode atuar sobre a realidade em seu movimento, em seu “vir-a-
ser”.
3.3. A interdisciplinaridade
Como propiciar condições para troca com outras disciplinas, mesmo que o
educador ainda não tenha adquirido o domínio da sua.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Tipo de pesquisa
A pesquisa realizada caracterizou-se por um estudo de caráter exploratório e
qualitativo através da aplicação de questionário e Análise de Conteúdo de
entrevistas transcritas.
Gil (2007, p. 43) classifica uma pesquisa como de caráter exploratório, “por ter
como principal finalidade proporcionar uma visão geral, de tipo aproximado, a cerca
de um determinado fato”, corroborado por Andrade (2003, p. 127) que define a
pesquisa de caráter exploratório como “aquela utilizada com o objetivo de conseguir
informações e/ou conhecimentos a cerca de um problema, para o qual se procura
uma resposta, ou uma hipótese que se queira comprovar [...]”, envolvendo
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o objeto pesquisado
e Estudos de Caso, que (GIL, 1991) define “ser aquele que envolve o estudo
profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu
amplo e detalhado conhecimento”. Buscando informações sobre o local onde ele se
desenvolve e as dificuldades encontradas durante o período de desenvolvimento, a
partir da análise de questionário e de conteúdo das entrevistas transcritas com
estagiários aleatoriamente selecionados.
A pesquisa foi desenvolvida através de revisão bibliográfica para
fundamentação a partir de referenciais teóricos que abordaram os elementos
essenciais para o melhor aproveitamento do estágio; aplicação de questionário;
estudo de caso através da Análise de Conteúdo (CAREGNATO, 2006) de Entrevista
qualitativa não padronizada com o objetivo de obter informações importantes e de
compreender as perspectivas e experiências das pessoas entrevistadas (MARCONI
e LAKATOS, 2004, P. 278), buscando analisar a contribuição do desenvolvimento do
estágio como instrumento para formação do professor de Ciências Biológicas que
está se preparando para atuar na área de Ciências Naturais. Segundo Caregnato
(2006, p. 683-4) a Análise de Conteúdo trabalha tradicionalmente com materiais
escritos, produzidos em pesquisa, através das transcrições de entrevista e textos
resultantes de observações ou outros já existentes. Na utilização da Análise de
Conteúdo o que é visado no texto é justamente uma série de significações que o
codificador detecta por meio dos indicadores que lhe estão ligados, de forma que
será trabalhado apenas com o conteúdo, sem fazer relações além deste, ou seja,
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
32
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Análise do questionário
Os resultados quantitativos da pesquisa, obtidos a partir do questionário
aplicado a 31 estagiários, foram classificados percentualmente. No Gráfico 01,
encontram-se algumas observações com relação a visão geral da adaptação do
estagiário no início do estágio, abordando a recepção dos estagiários pela escola e
pelos alunos, os que não se sentem preparados para atuar no estágio ministrando
aulas e os que afirmam ter encontrado respostas para amenizar as dificuldades
encontradas no decorrer do estágio depois de procurar apoio na universidade na
pessoa de seu orientador.
100%
90%
80%
70%
60%
50% 97%
84%
40%
61% 61%
30%
20%
10%
0%
1 2 3 4
reside nas relações entre os dois grupos de instituições envolvidas, que precisam
ser cuidadosamente planejadas para que não assumam caráter de fiscalização ou
cobrança de uma ou de outra parte.
O estágio no ensino fundamental, além de essencial na formação profissional
através da relação entre o graduando, o aluno, a escola e o professor, é o canal de
comunicação entre a universidade e as escolas de ensino básico. Ao serem
questionados sobre a recepção nas escolas pelos alunos, 97% dos estagiários
afirmaram terem sido bem recebidos pelos alunos na escola onde desenvolveram o
estagio de docência.
Diante do questionamento sobre a segurança em ministrar conteúdos na
primeira semana de estágio depois do “período de observação”, 61% dos
graduandos responderam que não se sentiam preparados para assumir a sala de
aula ministrando conteúdos, no entanto, ao encontrarem dificuldades, afirmaram ter
encontrado respostas para amenizá-las ao procurar o orientador na universidade.
De acordo com a pesquisa realizada, 61% dos entrevistados afirmaram que a
sua formação acadêmica está de acordo com a citação de Vasconcelos (2007,
p.58), onde o mesmo afirma:
O conhecimento é um caminho. Precisamos considerar, no entanto, o
conhecimento sob dois pontos de vista: enquanto produto e enquanto
processo. No limite, o que se espera é que todo ser humano possa vir-a-ser,
um pesquisador sênior alguém capaz de se colocar problemas e de ir atrás
dos elementos necessários para solucioná-los.
77% dos licenciados que dispõe deste recurso didático, o utiliza na sala de aula;
52% das escolas frequentadas possuem Livro Didático que é utilizado por todos os
estagiários onde estão disponíveis.
Foi feito um questionamento sobre o livro didático, se ele dificulta no processo
de ensino-aprendizagem, 71% dos entrevistados responderam que sua utilização
não dificulta o processo de ensino-aprendizagem.
E como justificativa apresentaram as seguintes opiniões: “o livro didático não
dificulta o processo de ensino-aprendizagem desde que o professor não o utilize
como única ferramenta de ensino”, “os alunos precisam ter acesso para ler e buscar
mais conhecimentos, para estudar em casa, e muitas vezes, por ser distribuído de
forma gratuita, pode ser o único livro que o aluno tem em casa”; ao estagiários
apresentam o livro didático como: “um recurso único e completo para ministrar
aulas”, “apresenta-se como o básico da educação”, “de grande valia como apoio na
elaboração de jogos e aulas e para a visualização das imagens”, “uma ferramenta
de trabalho que completa o ensino”.
De modo que, o livro didático só será um problema se o professor ficar
limitado a ele. No entanto, os 29% dos estagiários que apresentaram o livro didático
como um obstáculo, afirmaram que: “alguns professores o utiliza como manual e
única ferramenta”, “aliena os conteúdos não dando margem para trabalhar outros
assuntos”, “é cômodo para o professor e aluno fazendo com que, erroneamente, não
busquem outras literaturas”, “o livro didático não necessariamente dificulta, e sim,
limita a busca pelo conhecimento”, “traz uma proposta nacional, não levando em
conta as características culturais e regionais, as quais são importantes no ensino de
ciências”.
Nas escolas 80% possuem salas de informática com computadores
disponíveis e são utilizadas por 68% dos estagiários que disponibilizam desses
instrumentos, 6% possuem gravadores e 58% possuem microsystem, que não são
utilizados, 65% possuem internet que são utilizados em 80%, 52% Data Show dos
quais todos são utilizados, 35% possuem retroprojetor que é utilizado por apenas
18% dos estagiários, 80% possuem TV, 23% vídeo cassete e 29% videoteca, cujas
porcentagens de utilizações freqüentes por parte dos estagiários são de 40%, 28% e
67%, respectivamente. Os recursos mais utilizados são: Data Show e internet, isso
se deve ao fato de que ao utilizar apresentações prontas o estagiário estará
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
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Para um país onde uma fração considerável dos estudantes nunca teve a
oportunidade de entrar em um laboratório de ciências, pode parecer um
contra-senso questionar a validade de aulas práticas, especialmente porque
na maioria das escolas elas simplesmente não existem. De fato, há uma
corrente de opinião que defende a ideia de que muitos dos problemas do
ensino de ciências se devem à ausência de aulas de laboratório. Para os
que compartilham desta opinião, uma condição necessária para a melhoria
da qualidade de ensino consiste em equipar as escolas com laboratórios e
treinar os professores para utilizá-los. (BORGES, 2002, p.5)
No geral 26% das escolas possuem ambiente natural arborizado para uma
proposta de ensino fora da sala de aula no ambiente escolar. De acordo com as
condições de materiais e manutenção da escola, 87% das escolas freqüentadas
pelos entrevistados possuem cadeiras em condições de uso e suficientes; 84%
possuem mesa em todas as salas e armários individualizados para serem utilizadas
pelos professores; 77% das escolas possuem material de expediente disponível e
acessível aos funcionários e professores; 77% das salas de aula das escolas
freqüentadas recebem influência externa de barulho, além disso, 68% não possuem
condições de acústica de boa qualidade como pode ser observado no Gráfico 02.
90%
80%
70%
60%
50% 87% 84%
40% 77% 77%
68%
30%
20% 26%
10%
0%
1 2 3 4 5 6
1- Ambientes naturalmente arborizados.
3- Mesa em todas as salas e armários individualizados para serem utilizados pelos professores.
procure não rotular o aluno, pois seu comportamento é influenciado pelo que
conceito que ele tem de si próprio e pela expectativa que o professor tem dele, o
aluno desinteressado, indisciplinado, rotulado como “aluno problema” tende a agir
reproduzindo o comportamento que é esperado dele.
O professor deve explicar o porquê da necessidade de regra de conduta, e
deixar o aluno esclarecido sobre o porquê de ele ter sido repreendido e por que seu
comportamento foi inadequado, lembrando que é necessário levar em conta a
história pessoal do aluno que recai na aproximação com cada indivíduo, no entanto
o professor deve procurar fazer com que o aluno participe ativamente da dinâmica
de organização do comportamento na sala de aula.
Alunos silenciosos não quer dizer necessariamente que eles sejam os mais
disciplinados. Muitas vezes os alunos silenciosos encontram-se muito longe
com sua imaginação. A disciplina não deve ser medida pelo barulho que
uma determinada sala de aula apresenta, mas pelos resultados dos
trabalhos realizados, pela aplicação, pelo interesse e pela integração.
(ZÓBOLI, 2004)
90%
80%
70%
60%
50% 87% 90%
84%
40% 72%
65%
30% 52%
20%
10%
0%
1 2 3 4 5 6
1- Desatenciosos 4- Não respeitam os colegas nem as normas da escola.
INSATISFEITOS
39%
SATISFEITOS
61%
60%
50%
40%
30% 58%
41%
20%
26%
10%
9%
0%
1 2 3 4
1 – Drogas 2 - Álcool 3 - Furto 4 - Agressão física
Fonte: pesquisa de campo, 2011.
25%
20%
15%
23%
10%
13%
5% 6%
3%
0%
1 2 3 4
1- Alunos com deficiência intelectual 3- Alunos com deficiência motora
Mesmo sem uma formação específica para desenvolver atividades numa sala
de aula que promove a inclusão, pode-se citar que entre tantas atividades que pode
favorecer a interação entre os alunos, as oficinas pedagógicas são atividades de
grande importância e que podem ser desenvolvidas utilizando materiais simples e
sucatas para desenvolver Recursos Didáticos com o objetivo de facilitar o
aprendizado das aulas de Ciências Naturais. Ao desenvolver modelos
tridimensionais os alunos poderão complementar o aprendizado ao observar e
praticar a montagem, no entanto, para os alunos que possuírem deficiência visual, o
estagiário poderá utilizar o material tridimensional confeccionado para que eles
possam sentir as estruturas que conheceu na descrição das aulas expositivas e
dialogadas aprimorando seu conhecimento.
No processo de formação, os futuros docentes não podem se esquecer de
buscar conhecimentos sobre a inclusão sócio-educacional e a promoção da
acessibilidade. De acordo com Ferreira (2007, p. 21) educação inclusiva não diz
respeito somente às pessoas com deficiência, mas a qualquer estudante que
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
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encontra barreiras para aprender ou ter acesso ao que a escola oferece em qualquer
momento da escolarização.
disso, há alunos que ainda não desenvolvem operações básicas da matemática nem
a leitura adequadamente.
Na relação entre os docentes das escolas e os estagiários, segundo os
depoimentos (Quadro 08), alguns professores estão tão desestimulados que até
orientam que o melhor é buscar outra profissão, diante de dificuldades que
enfrentam na escola como os baixos salários, desvalorização profissional e
desinteresse dos alunos em estudar, os professores também acabam
desestimulados. Apontam a importância do docente da escola acompanhar o
estagiário, não deixar que ele
Foram listadas pelos estagiários algumas sugestões para melhorar a relação
professor-aluno com objetivo de amenizar as dificuldades encontradas, entre elas,
no Quadro 09, os estagiários falam que é necessário ter boa relação com os
educandos, elogiando e não apenas deixar que suas atitudes errôneas estejam tão
evidentes que não seja possível também elogiar quando eles apresentam um bom
desempenho. Que é necessário que os professores também tenha conhecimento do
meio social em que o aluno está inserido, pois assim poderá ser que haja um melhor
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
No Quadro 10 os estagiários apresentam a experiência vivenciada, onde
apresentam dificuldades para promover a motivação e desenvolver atividades que
necessitam, por parte dos alunos, de conhecimentos básicos de leitura e
matemática, os quais precisam ser melhor trabalhados nos anos iniciais e devem
está sempre sendo cobrado dos alunos para que melhorem a cada dia. Além disso,
apresentam suas dificuldades em ministrar e dominar os conteúdos de Física e
Química. Delizoicov (1994) afirmar que “o domínio em técnicas de ensino e
metodologias não é suficiente para usá-los criticamente no desenvolvimento de
conteúdos específicos de Ciências Naturais se não se dominam também
criticamente estes conteúdos”.
É de grande importância o desenvolvimento de pesquisas que envolva a
formação de professores, para que os problemas identificados sejam solucionados.
Soares (2008), em sua pesquisa intitulada “Perspectivas atuais da pesquisa em
ensino de biologia”, concluiu que dentre treze áreas temáticas selecionadas, numa
investigação sobre a frequência de pesquisas realizadas com temas em educação
das produções extraídas de artigos publicados em periódicos nacionais e de textos
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
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6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
_______. Lei 11.274. Altera a redação dos Artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, dispondo sobre a duração de nove anos para o ensino fundamental, com
matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade. Brasília, DF, 2006.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
APÊNDICES
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
55
Agradeço,
APÊNDICE B - ROTEIRO *“Para responder este questionário você não precisa se identificar.”
PESQUISA PARA FINS MONOGRÁFICO
AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA ATUAÇÃO COMO ESTAGIÁRIO
O ESTÁGIO
1. Você foi bem recebido pela primeira escola procurada para estagiar? ( ) sim ( ) não
2. Você foi bem recebido pelos alunos? ( ) sim ( ) não
3. O estágio é o canal de comunicação ligando as escolas de ensino superior às escola de ensino fundamental.
Na primeira semana de estágio, depois do “período de observação”, você se sentiu preparado para assumir a
sala ministrando conteúdos? ( ) sim ( ) não
4. Ao encontrar dificuldades no estágio e trazer ao conhecimento da universidade, vocês encontraram respostas
para amenizar as dificuldades? ( ) sim ( ) não
5. Atribua valores de 1 a 4 nos anos avaliando seu grau de dificuldade para ministrar os conteúdos. Atribuindo “1”
para o que você tem mais facilidade e “4” para o que você tem mais dificuldade
( ) 6º ano – Biodiversidade ( ) 7º ano – Seres Vivos
( ) 8º ano – O Corpo Humano ( ) 9º ano – Física, Química e Genética.
A ESCOLA
6. A escola dispõe de estrutura em boas condições de uso para desenvolver atividades de ciências?
( ) Sala de Vídeo ( ) Sala para Professores ( ) Ginásio Coberto
( ) Laboratório de Ciências ( ) Laboratório de Informática
( ) Auditório ( ) Biblioteca
7. Qual das estruturas abaixo você já utilizou para desenvolver alguma atividade?
( ) Sala de Vídeo ( ) Sala para Professores ( ) Ginásio Coberto
( ) Laboratório de Ciências ( ) Laboratório de Informática
( ) Auditório ( ) Biblioteca
8. A escola dispõe de recursos didáticos e áudios visuais para desenvolver as aulas?
( ) Retroprojetor ( ) Computador ( ) Internet ( ) Data Show
( ) Videoteca ( ) Vídeo Cassete ( ) Gravador
( ) TV ( ) Microsystem (Som) ( ) Jogos Educativos ( ) Kits Didáticos
( ) Álbum Seriado ( ) CD Rom ( ) Livro didático
9. Qual destes recursos você mais utiliza?
( ) Retroprojetor ( ) Computador ( ) Internet ( ) Data Show
( ) Videoteca ( ) Vídeo Cassete ( ) Gravador
( ) TV ( ) Microsystem (Som) ( ) Jogos Educativos ( ) Kits Didáticos
( ) Álbum Seriado ( ) CD Rom ( ) Livro didático
10. A escola disponibiliza um ambiente natural arborizado para uma proposta fora da sala de aula?
( ) sim ( ) não
11.É possível exercitar a afetividade com seus alunos em sala de aula? ( ) sim ( ) não. Por quê?
12.Você está satisfeito (a) com desenvolvimento das aulas que você está ministrando no estágio?
( ) sim ( ) não Gostaria de mudar alguma coisa nelas? ( ) sim ( ) não
13.O conhecimento é um caminho. Precisamos considerar, no entanto, o conhecimento sob dois pontos de vista:
enquanto produto e enquanto processo. No limite, o que se espera é que todo ser humano possa vir-a-ser,
digamos assim, um pesquisador sênior, alguém capaz de se colocar problemas e de ir atrás dos elementos
necessários para solucioná-los. Com base em Vasconcelos, 2007, e levando em seu processo de aprendizagem,
você acredita que sua formação está de acordo com o que relata o autor? ( ) sim ( ) não Justifique____
14.Você se sente até agora, preparado para atuar na sala de aula junto aos seus educando com o propósito do
autor, fazendo com que cada um dos seus alunos seja “alguém capaz de se colocar problemas e de ir atrás dos
elementos necessários para solucioná-los“ incentivando aos seus alunos a serem pesquisadores? ( ) sim ( ) não
15.A utilização do livro didático, na sua opinião dificulta o processo de ensino-aprendizagem? ( ) sim ( ) não
16.Na sua opinião, qual o perfil do aluno da escola onde você está estagiando? Considerando que, o que você
não marcar é por que eles fazem o oposto.
( ) atencioso ( ) interessado ( ) em geral fazem as atividades propostas
( ) educado ( ) respeita o professor ( ) respeitam os colegas
( ) respeita as normas da escola ( ) estão motivados a prender
17. Você já se deparou com problemas sociais na sua escola envolvendo:
Drogas ( ) Álcool ( ) Prostituição ( ) Furto( ) Agressão física ( )
18. Na escola onde você atua tem alunos com deficiência ou mobilidade reduzida? Quais tipos de deficiências
são encontradas:
Auditiva ( ) Visual ( ) Motora ( ) Intelectual ( )
19. Na escola onde você atua é possível identificar facilidade de acessibilidade para cadeiras de rodas?
( ) sim ( ) não
20. Você sabe se há profissionais preparadas para ensinar alunos com deficiência ou mobilidade reduzida? ( )
sim ( ) não
21. Você se sente preparado para ensinar alunos com deficiência? ( ) sim ( ) não
22. Em caso de resposta negativa. Você tem interesse em se aperfeiçoar na área de inclusão sócio-educacional
para estes alunos que precisam de um tratamento diferenciado de forma que eles possam freqüentar
normalmente uma sala de aula comum juntos com os demais alunos? ( ) sim ( ) não Por que?___
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
57
Agradeço,
PERGUNTA DA ENTREVISTA
“Minhas dificuldades partem das dificuldades do aluno, de forma que observo que o
problema deriva de sua formação inicial. Muitos têm dificuldades em desenvolver as
operações básicas de matemática e grande deficiência na interpretação de texto, o
que gera dificuldade em encontrar uma metodologia de ensino adequada. Entretanto,
eles se mostram bastante empolgados em descobrir novos conhecimentos, a
dificuldade está em trazer assuntos que chamam atenção, pois as metodologias
Entrevistado precisam ser desenvolvidas de acordo com a faixa etária, caso contrário, não chamem
A a atenção dos alunos”.
“Hoje se busca aplicar na escola as novas metodologias de ensino aprendidas na
universidade, diferente do que os alunos estão habituados, mas acontece que eles
estão tão acostumados ao descaso, com relação a presença do professor na sala de
aula que também está desestimulado, assim, mesmo com as novas metodologias,
dificilmente conseguimos prender a atenção do aluno despertando a motivação para
aprender”.
“Preciso melhorar no aspecto da motivação, pois na realidade vejo que a geração
atual de alunos, diante do explosivo avanço tecnológico, precisa ser estimulada de
forma diferente de tempos passados”.
Entrevistado
“Qual seria a melhor metodologia? eu ainda não sei. Jogos didáticos e atividades com
B
brindes, por exemplo, atrai bastante a atenção do aluno, além de fazer com que o
mesmo participe de forma ativa da aula, mas é preciso fazer estas atividades de forma
que os alunos realmente aprendam ou se interessem pelo assunto em questão”.
“Devido a falta de Recursos Didáticos na escola e laboratório de ciências, foi
Entrevistado
necessário preparar aulas práticas que pudessem ser ministradas na sala de aula, e
D
desenvolver a maioria das aulas apenas dialógica e expositivas”.
“Com relação ao sexto, sétimo, oitavo anos os conteúdos são basicamente os que são
vistos na universidade, são mais tranqüilos”.
“Os alunos entendem melhor o conteúdo ao relacionar os assuntos ao seu cotidiano
Entrevistado
fazendo com que a aula se desenvolva mais facilmente”.
I
“Para ministrar aula desenvolvendo algum experimento, fugindo da teoria, primeiro
faço um teste com pessoas que tenham acabado de concluir o Ensino Fundamental
para observar se eles entendem o objetivo que desejo alcançar”.
“Acredito que o plano das disciplinas de Química e Física, deveriam ser mais
direcionados para a formação do licenciando, com um foco mais didático para ser
transmitido no ensino de Ciências Naturais, com metodologias para nos ensinar a
facilitar a compreensão de nossos futuros alunos, como poderíamos explicar um
determinado tema com mais facilidade. Até por que, há outro problema que não deriva
apenas da nossa formação na graduação, mas da formação fornecida aos alunos do
ensino fundamental e que é necessária como base para que eles adquiram o
Entrevistado
conhecimento de Química e Física, e que é um grande desafio que é a falta de
O
entendimento deles em desenvolver as operações matemáticas básicas, que
atrapalha no desenvolvimento do ensino de uma simples fórmula de Química”.
“Somando-se a falta de conhecimento de matemática, o fato dos alunos não saberem
fazer interpretação de textos, faz com que seja necessária uma ação em conjunto, de
forma que também venhamos aprender metodologias de ensino nas disciplinas que
fornecem conteúdos e não apenas nas disciplinas teóricas de metodologia para
Instrumentação e estágio supervisionado”.
Fonte: Pesquisa de Campo, 2011.
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
64
ANEXOS
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
65
ANEXO A - LEGISLAÇÃO
Art. 2º A organização curricular de cada instituição observará, além do disposto nos artigos 12 e 13
da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, outras formas de orientação inerentes à formação para a
atividade docente, entre as quais o preparo para:
I - o ensino visando à aprendizagem do aluno;
II - o acolhimento e o trato da diversidade;
III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
IV - o aprimoramento em práticas investigativas;
V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares;
VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores;
VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
2) Princípios norteadores:
Art. 3º A formação de professores que atuarão nas diferentes etapas e modalidades da educação
básica observará princípios norteadores desse preparo para o exercício profissional específico, que
considerem:
I - a competência como concepção nuclear na orientação do curso;
II - a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor, tendo em vista:
a) a simetria invertida, onde o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar àquele em que vai
atuar, demanda consistência entre o que faz na formação e o que dele se espera;
b) a aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em
interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocados em uso capacidades
pessoais;
c) os conteúdos, como meio e suporte para a constituição das competências;
d) a avaliação como parte integrante do processo de formação, que possibilita o diagnóstico de
lacunas e a aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a serem
constituídas e a identificação das mudanças de percurso eventualmente necessárias.
III - a pesquisa, com foco no processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que ensinar requer,
tanto dispor de conhecimentos e mobilizá-los para a ação, como compreender o processo de
construção do conhecimento.
Parágrafo único. A aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico geral, que pode
ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situações-problema como uma
das estratégias didáticas privilegiadas.
Art. 6º Na construção do projeto pedagógico dos cursos de formação dos docentes, serão
consideradas:
I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade
democrática;
II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola;
III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus
significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;
IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;
V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica;
VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.
§ 1º O conjunto das competências enumeradas neste artigo não esgota tudo que uma escola de
formação possa oferecer aos seus alunos, mas pontua demandas importantes oriundas da análise
da atuação profissional e assenta-se na legislação vigente e nas diretrizes curriculares nacionais
para a educação básica.
§ 2º As referidas competências deverão ser contextualizadas e complementadas pelas
competências específicas próprias de cada etapa e modalidade da educação básica e de cada área
do conhecimento a ser contemplada na formação.
§ 3º A definição dos conhecimentos exigidos para a constituição de competências deverá, além da
formação específica relacionada às diferentes etapas da educação básica, propiciar a inserção no
debate contemporâneo mais amplo, envolvendo questões culturais, sociais, econômicas e o
conhecimento sobre o desenvolvimento humano e a própria docência, contemplando:
I - cultura geral e profissional;
II - conhecimentos sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos, aí incluídas as especificidades
dos alunos com necessidades educacionais especiais e as das comunidades indígenas;
III - conhecimento sobre dimensão cultural, social, política e econômica da educação;
IV - conteúdos das áreas de conhecimento que serão objeto de ensino;
V - conhecimento pedagógico;
VI - conhecimento advindo da experiência.
4) Organização Institucional:
Art. 10. A seleção e o ordenamento dos conteúdos dos diferentes âmbitos de conhecimento que
comporão a matriz curricular para a formação de professores, de que trata esta Resolução, serão
de competência da instituição de ensino, sendo o seu planejamento o primeiro passo para a
transposição didática, que visa a transformar os conteúdos selecionados em objeto de ensino dos
futuros professores.
Art. 11. Os critérios de organização da matriz curricular, bem como a alocação de tempos e
espaços curriculares se expressam em eixos em torno dos quais se articulam dimensões a serem
contempladas, na forma a seguir indicada:
I - eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;
II - eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da autonomia
intelectual e profissional;
III - eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;
IV - eixo articulador da formação comum com a formação específica;
V - eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos,
educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa;
VI - eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.
Parágrafo único. Nas licenciaturas em educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
deverão preponderar os tempos dedicados à constituição de conhecimento sobre os objetos de
ensino e nas demais licenciaturas o tempo dedicado às dimensões pedagógicas não será inferior à
quinta parte da carga horária total.
6) Prática pedagógica:
Art. 13. Em tempo e espaço curricular específico, a coordenação da dimensão prática transcenderá
o estágio e terá como finalidade promover a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva
interdisciplinar.
§ 1º A prática será desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, visando
à atuação em situações contextualizadas, com o registro dessas observações realizadas e a
resolução de situações-problema.
§ 2º A presença da prática profissional na formação do professor, que não prescinde da observação
e ação direta, poderá ser enriquecida com tecnologias da informação, incluídos o computador e o
vídeo, narrativas orais e escritas de professores, produções de alunos, situações simuladoras e
estudo de casos.
CONSELHO PLENO
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIVISÃO DE CONVÊNIOS
PROJETO DE TRABALHO
SÚMULA DO PROJETO
Todas as ações para o desenvolvimento desse projeto partem da constatação de que, apesar
de todos os processos de formação continuada já vivenciados pelos professores(as), a
dificuldade para planejar atividades pedagógicas significativas é uma realidade nas escolas
públicas de uma maneira geral, principalmente quando essas atividades passam a ser o carro-
chefe dos conteúdos a serem trabalhados. Muitas outras dificuldades vivenciadas pelos(as)
professores(as), constatadas em cursos de extensão ministrados por professores da UFPB,
podem ser listadas, no entanto, as que mais chamam a atenção são, em primeiro lugar, as que
estão relacionadas com uma melhor distribuição de conteúdos, o diagnóstico do nível de
SOUZA, S. F. M. O Estágio Supervisionado e a Form ação do Professor de Ciências Biológicas
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Estas são, portanto, algumas das justificativas para a execução desse projeto, às quais faz-se
necessário atrelar a principal de todas: a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos
alunos da rede municipal de ensino.
Com esses propósitos, o projeto tem, como foco, alcançar os seguintes objetivos:
Dar apoio aos alunos do Ensino Fundamental, no que diz respeito ao acompanhamento
das atividades desenvolvidas por universitários estagiários, em sala de aula das
unidades de ensino da rede municipal.
Planejar atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários da UFPB junto com os
professores do Ensino Fundamental.
Acompanhar as atividades e o desempenho dos estagiários, no que diz respeito ao
planejamento e aos conteúdos selecionados para serem vivenciados no Ensino
Fundamental.
Avaliar as atividades realizadas.