You are on page 1of 26

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Engenharia Mecânica - Angra dos Reis

PEDALE – APLICATIVO DE ALUGUEL DE BIKE

Angra dos Reis - RJ


2017-2

EMMANUEL ROSA TORRES


LEANDRO DA SILVEIRA ARANTES
NIANDER VARGAS MARTINS
ROGÉRIO JÚNIOR
Emmanuel Rosa Torres, Leandro da Silveira Arantes, Niander Vargas
Martins, Rogério Júnior

Trabalho realizado e submetido ao Centro Federal


de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca – CEFET/RJ campus Angra dos Reis como
requisito para obtenção da nota de P1 da disciplina
de Normalização e Confiabilidade

Professor: Marcelo
Farias

Angra dos Reis – RJ


2017-2

2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................05
2.1. OBJETIVO.............................................................................................05
2.2. CONCEITUAÇÃO..................................................................................05
2.3. MELHORIAS COM A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ALUGUEL
DE BIKE.................................................................................................07
3. A MARCA.....................................................................................................08
3.1. FUNCIONAMENTO...............................................................................09
3.2. OBSTÁCULOS A SEREM ENFRENTADOS.........................................11
3.2.1. OCIOSIDADE EXCESSIVA DO SISTEMA..........................11
3.2.2. AVARIAS DOS VEÍCULOS..................................................11
3.2.3. FURTO E VANDALISMO.....................................................12
3.3. INVESTIMENTO....................................................................................12
3.4. MARKETING..........................................................................................15
4. FERRAMENTAS DA QUALIDADE.............................................................15
4.1. 5W2H.....................................................................................................16
4.2. ANÁLISE SWOT....................................................................................18
4.3. FLUXOGRAMA......................................................................................19
5. CONCLUSÃO..............................................................................................21
REFERÊNCIAS......................................................................................................22
ANEXO...................................................................................................................24

3
1. INTRODUÇÃO

Nas cidades brasileiras, os níveis de tráfego e o número de veículos


vêm aumentando nos últimos anos. Na medida em que cresce o uso irracional
dos carros, promove seus efeitos negativos. Tais como o aquecimento global,
consumo de energia, poluição do ar, o ruído, número de acidentes,
engarrafamentos, espaços ocupados pelos carros. Estes problemas afetam por
sua vez, a qualidade de vida da população.
Outra problemática está relacionada à infraestrutura urbana das
cidades brasileiras, onde os investimentos necessários para a manutenção e
desenvolvimento da malha viária não acompanha a ocupação desenfreada. Por
consequência, há a ineficiência e falta de fiscalização competente.
Alguns problemas relacionados com as emissões de gases ao meio
ambiente proveniente dos veículos, podem ser reduzidas abordando o
consumo de combustível (maior eficiência dos veículos novos e condução
eficiente) e incorporando novas tecnologias “limpas” para os automóveis.
Dessa forma, ainda existem problemas a resolver: Outros impactos ao meio
ambiente, como a ocupação dos espaços, ruídos, distorções no habitat vegetal
e animal; Impactos no consumo de energia, aumentando a dependência
energética de combustíveis fósseis; impactos na sociedade devido aos
acidentes de trânsito e ao sedentarismo; impactos na economia pelo tempo
gasto no trânsito.
A gestão da mobilidade entra como meio de solucionar estes vieses
que o desenvolvimento promove. São as atuações encaminhadas para que o
usuário troque a forma de transporte, do veículo privado para o público, que é
muito mais eficiente energeticamente. Além dos veículos não-motorizados.
As bicicletas são alternativas de veículos não-motorizados, promovem
como benefícios um rápido, conveniente e flexível transporte urbano; aumenta
a mobilidade sustentável; diminui os custos anuais diretos e indiretos; promove
a intermodalidade nos trajetos; melhora a qualidade de vida; promove a
cidadania.
Quando existe uma cultura relacionada ao uso das bicicletas nas
cidades, onde muitos a utilizam como meio de transporte principal, é muito

4
mais fácil implementar sistemas de alugueis desde que seja com um preço
justo e entregue o serviço com qualidade.
Porém este meio de transporte esbarra nos problemas de
praticamente todas as cidades que são principalmente a ausência de
bicicletários, ciclovias e ciclofaixas. Isto desestimula a utilização deste, como
meio de transporte principal.
Este trabalho tem como papel principal desenvolver uma marca e
analisar a aplicabilidade financeira da implementação de sistema de aluguéis
de bicicletas na região de Angra dos Reis, primeiramente iniciando no bairro
Parque Mambucaba. Localizado na divisa Angra x Paraty.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo principal desenvolver uma marca e
analisar a aplicabilidade financeira da implementação de sistema de aluguéis
de bicicletas na região de Angra dos Reis, primeiramente iniciando no bairro
Parque Mambucaba. Localizado na divisa Angra x Paraty.

2.2 CONCEITUAÇÃO
Os problemas enfrentados diariamente pelas pessoas ao se
locomoverem nas cidades têm normalmente uma análise de que é resultado
dos problemas entre o planejamento do sistema de transporte público, a
circulação de veículos particulares, o uso do solo e a proteção ambiental.
Prevalece a visão de que a cidade pode se expandir continuamente, e sem
considerar os custos de implantação da infraestrutura necessária para suportar
o atual padrão de mobilidade, que tem no automóvel sua visão central, cujos
efeitos negativos são distribuídos por toda a sociedade, inclusive entre aqueles
que não possuem carro. (POLICY NOTES 2007)
Ao priorizar este padrão de mobilidade agrava os problemas
ambientais e de saúde, causados principalmente pela degradação da qualidade

5
do ar e o aquecimento global, além dos problemas de saúde causados pela má
qualidade do ar, acidentes de trânsito e o estresse causado no trânsito.
As questões relacionadas aos congestionamentos são, atualmente,
resolvidas com a construção de mais vias para proporcionar maior fluidez ao
trânsito. Porém como o número de carros só tende a crescer, não só na região
como no mundo, os espaços vão sendo completados e novamente ocorrem os
congestionamentos. (INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE 2010)
Surge então um ciclo vicioso que degrada o espaço público causado
pela construção de infraestruturas viárias nas áreas centrais das cidades e
dessa forma força a população a utilizar meios convencionais de mobilidade
como os carros e também desloca os habitantes para outras áreas habitáveis,
que também necessitam de urbanização.
Nos grandes centros urbanos, as vias para automóveis ocupam 70%
dos espaços públicos e transportam apenas de 20 à 40% dos habitantes.
(BORN 2008)
Além disto, segundo dados do IBGE, chamam a atenção ao gasto das
famílias com o transporte urbano possuem um comprometimento da renda
maior com transporte privado do que com o transporte público. Como mostra a
tabela abaixo. (CARVALHO; PEREIRA 2009)

Por trás disto há uma política de estímulo ao transporte individual


privado, principalmente após a ampliação da capacidade produtiva da indústria
automobilística no país nos últimos anos.
Desta forma ao depararmos com uma população que já utiliza a
bicicleta como meio de transporte principal nos deparamos com um ambiente

6
extremamente propício e promissor para a implantação de um sistema de
aluguéis de bicicletas na região.

2.3 MELHORIAS COM A IMPLEMENTAÇAO DO SISTEMA DE


ALUGUÉIS DE BICICLETAS.

Através da gestão de mobilidade focada nos transportes individuais


sustentáveis e públicos promove-se a integração dos meios de transporte. Na
região esta integração é desenvolvida entre as bicicletas e os ônibus. Porém há
a necessidade de políticas públicas que desenvolvam a cultura sustentável e a
cidadania.
Esta integração pode desenvolver diversas áreas nas cidades onde
são aplicadas desde escolas, zonas de trabalho, zonas turísticas, eventos.
Com o desenvolvimento desta cultura nas escolas pode-se aprimorar
meios e métodos de melhorar a saúde e os exercícios físicos dos alunos,
conscientizar alunos e pais sobre a importância dos meios de transporte
sustentáveis e como eles podem ajudar no cotidiano do bairro
Nas zonas de trabalho promove-se uma melhor mobilidade dos
empregados com a finalidade de reduzir os problemas com o transporte,
melhora a saúde dos trabalhadores e desenvolve a abertura de novos
mercados na região, promovendo o desenvolvimento econômico.
No turismo e eventos: Diminui o impacto do tráfego de veículos nas
zonas turísticas, permite um melhor acesso às atrações, conserva o meio
ambiente, integração entre a população e os negócios turísticos. Dentre os
principais benefícios que a prática do ciclismo pode oferecer ao seu usuário,
pode- se destacar a melhora na frequência cardíaca, a diminuição da retenção
de líquidos, uma pele mais saudável, maior controle do estresse e da
ansiedade além de uma maior definição muscular.

7
3. A MARCA

Figura 1 - Logomarca

Missão:
Uma mudança de mentalidade no que diz respeito à mobilidade
urbana da sociedade local, buscando uma autovalorização da comunidade e
assim preservação do espaço ao redor.

Visão:
Potencializar o uso de meios de transporte que impactem da menor
forma possível o ambiente ao redor. Além de melhorar a saúde através da
atividade física dos cidadãos.

Valores:

Democracia: espaços urbanos mais democráticos


Respeito: Equalizar o direito de locomoção a todas as pessoas
Saúde: Incentivar a atividade física cotidiana, reduzir a emissão de gases
poluentes.
Sustentabilidade: promover o equilíbrio no cotidiano e no meio ambiente

8
3.1 FUNCIONAMENTO

O sistema de bicicletas possui estações espalhadas por diversos


pontos da cidade, de acordo com o mapa da figura 2, conectadas a uma central
de operações via wireless. Seu funcionamento é garantido através de uma
alimentação por energia solar independente em cada estação. Há duas
maneiras de utilizar o sistema: via passe mensal ou diário.

Figura 2- Mapa das estações

Para utilizar o sistema via passe mensal, o indivíduo deve se


cadastrar previamente no aplicativo do programa, depois registrar um número
de cartão de crédito e, então, adquirir o passe através do aplicativo ou via
ligação telefônica para a central de atendimento. O valor do passe mensal é de
R$ 60,00, com validade de 30 dias e utilização ilimitada no período,
respeitando as regras de uso do programa.

O passe diário também exige prévio cadastramento no aplicativo, caso


o indivíduo não possua cadastro, ele deve baixar o aplicativo do programa, ler
as informações sobre as regras e tarifas e depois informar os dados e número
de cartão de crédito que será utilizado para debitar o valor do passe, que nesse

9
caso é de R$ 5,00 com validade de 24 horas. Se o usuário já for cadastrado, a
compra do passe pode ser feita também pelo aplicativo.

Para retirar a bicicleta nas estações, pode-se proceder de duas


formas: através de um smartphone pelo aplicativo do sistema; ou ainda, por
meio de ligação de telefone para a central de atendimento. O sistema permite
que uma bicicleta retirada em uma estação possa ser devolvida em outra
distinta.

Ambos os passes permitem ao usuário utilizar quantas vezes desejar


a bicicleta pelo período adquirido, mensal ou diário, de modo a devolver o
veículo a cada hora preenchida, além de respeitar o intervalo de quinze
minutos entre uma retirada e outra. O usuário deve respeitar também o horário
de retirada/devolução do sistema, que nesse caso corresponde das 5h às 20h.
Se tais regras não forem cumpridas, o indivíduo deve pagar pela hora extra ao
custo de R$ 5,00, sendo então descontado esse valor automaticamente do
cartão de crédito cadastrado no sistema (PORTO ALEGRE - 2).

Nas estações estarão disponíveis o acesso ao Wifi durante o período


de quinze minutos para a utilização referente ao sistema.

O serviço tem como pré-requisito a idade mínima de 18 anos para uso


da bicicleta ou com o acompanhamento de uma pessoa maior de idade.

O material escolhido para a confecção do sistema foi o aço inox, por


possuir menor valor comercial e maior resistência, quando comparado ao
alumínio. Os pontos de ancoragem e a estação serão compostas por duas
metades, as quais serão fundidas e então soldadas entre si. A plataforma será
composta por apenas uma peça, a qual também será fundida.
A principal fonte de energia utilizada nas estações será proveniente
de energia solar (células fotovoltaicas). Na parte superior de cada estação de
pagamento haverá um painel solar. Este painel deve estar conectado à uma
bateria recarregável, diminuindo assim a possibilidade de falta de energia no
abastecimento da estação. Os desenhos técnicos dos componentes da
estação de serviço estão dispostos em Anexo.

10
Uma Unidade Central irá monitorar o serviço, efetuar a manutenção
das bicicletas e da estação, instalar e remover estações de serviço e fazer a
redistribuição de bicicletas quando necessário. Profissionais realizarão
vistorias nas estações de serviço regularmente, a fim de assegurar a
continuidade e boa manutenção do serviço.

3.2 OBSTÁCULOS A SEREM ENFRENTADOS

3.2.1 Ociosidade excessiva do sistema

A subutilização das bicicletas costuma ocorrer pela baixa qualidade do


serviço prestado. Fatores como a localização das estações, falhas técnicas do
sistema, valor excessivo das taxas cobradas, pouca infraestrutura cicloviária
podem influenciar no uso do programa (ANAYA; CASTRO, 2012, p. 110).

Assim, segundo o mesmo autor, para resolver essa situação deve-se


primeiramente identificar as causas da ociosidade do sistema para então
propor ações de melhorias.

Um dos grandes desafios da região é a falta de infraestrutura


cicloviária e deve ser analisada junto à prefeitura formas de desenvolvê-la
através de parcerias público-privada.

3.2.2 - Avarias dos veículos

O uso contínuo das bicicletas acarreta desgastes esperados como, por


exemplo, nos pneus e correias, demandando assim manutenção constante dos
veículos. Quanto maior a utilização do sistema, maior o índice de manutenção
das bicicletas. Podem ocorrer também danos causados pelo vandalismo,
principalmente em lugares com problemas sociais (ANAYA; CASTRO, 2012, p.
112).

11
Portanto, se não há uma manutenção adequada e os usuários
encontram veículos com problemas com frequência, a imagem do programa
pode ser afetada de modo negativo.

3.2.3 - Furto e vandalismo

O furto e vandalismo podem ocorrer tanto nas bicicletas quanto nos


equipamentos que sustentam as estações e podem ocorrer tanto por
problemas sociais quanto pela fragilidade dos equipamentos (ANAYA;
CASTRO, 2012, p. 114).

No programa em operação em Porto Alegre/RS, por exemplo, houve um


aumento no roubo das baterias que alimentam as estações, paralisando 13 das
38 estações existentes à época do acontecimento, o que acarreta em usuários
impedidos de retirar/devolver os veículos naquela estação, podendo gerar
assim insatisfação com o sistema (AGUIAR, 2014).

Com a finalidade de diminuir as avarias devido ao vandalismo e furto foi


estabelecido um período de funcionamento visando os horários com maior
movimento de pessoas, além de locais estratégicos de equipes oficiais (Polícia
Militar e Guardas de Trânsito).

3.3 INVESTIMENTO

Os principais fatores de custo a considerar na implantação do regime


público de bicicleta são os gastos com pessoal, equipamentos e almoxarifado;
totalizando um investimento médio inicial de R$ 100.000,00, como ilustrado na
tabela abaixo

12
Valor unitário
Investimento Inicial (R$) Quantidade Total (R$)
Bicicleta 350 100 bikes 35.000,00
6
Custo/Estações 8.883,00 totem/ponto 53.000,00
Custos
envelopamento/Propaganda 20 100 bikes 2.000,00
garagem/manutenção 10.000,00 1 lojas 10.000,00
Total (R$) 100.000,00

Preço Medio
Materiais Requeridos (R$)
Sistema Operacional 18.000,00
Gerador Fotovoltaico 21.000,00
Placa Solar 7.000,00
Material - Aço Inox 5.000,00
Fios de Alimentação 2.000,00

Total 53.000,00

Mensal (R$) (R$)


4 Empregados/Salário 1.100,00 4.400,00
Manutenção 3.000,00 3.000,00
Aluguel Loja 1.200,00 1.200,00
Total 8.600,00

13
Ganhos (R$)
250
Mensalista mensalistas R$ 60,00 15.000,00
Avulso 100h/Dia 3000h/Mês 15.000,00
30.000,00
Imposto 40% 12.000,00
Ganho Bruto 18.000,00
Ganho Líquido 9.400,00
Ganho/Sócio 2.350,00

O desempenho de novos produtos segue o formato de um S. No


início, é preciso muito esforço para atingir pequenas melhorias de
desempenho. Depois, as melhorias de desempenho se aceleram, com um
pequeno esforço, levando a grandes melhorias de desempenho. Por fim,
grandes esforços são necessários novamente para se obter pequenas

Gráfico 1 - Gráfico em formato de “S” - Fonte: (Baron e Shane 2007)

melhorias de desempenho. (Baron e Shane 2007)

14
3.4 MARKETING

A estratégia de marketing utilizada é a chamada Lean Marketing que


utiliza recursos digitais, como Ads (Facebook e Google). A lógica é não ficar
preso a ciclos estratégicos complexos e que a empresa se molde ao seu
consumidor. (RIES 2012)

Alguns recursos do Marketing tradicional serão utilizados com a


finalidade de fazer o público busque informações sobre a marca, uma
estratégia é montar grupos de ciclistas e realizar passeios pelo bairro com toda
uma estrutura de marketing, como camisetas personalizadas, bicicletas com a
logo da marca e uma estrutura de apoio aos ciclistas.

4 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

As ferramentas da qualidade são utilizadas para definir, mensurar, ana


lisar e propor soluções aos problemas identificados que interferem
no desempenho dos processos organizacionais, projetos, produtos e serviços.
As ferramentas de qualidade podem identificar possíveis problemas
que venham a ocorrer em um determinado projeto/produto de modo que haja
uma ação preventiva para o futuro desvio; como também priorizam ações, listar
causas e efeitos de um projeto conjuntamente com os possíveis resultados.
Assim, buscando resolver alguns problemas – existentes e futuros,
além da gestão de alguns processos que a empresa terá com a oferta do
serviço de aluguel de bicicletas serão aplicadas algumas das ferramentas.

15
4.1 5W2H

O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que


precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos
colaboradores da empresa. Tem como finalidade a solução de um problema ou
a tomada de decisões. (ENDEAVOR 2017)

 Como utilizar a ferramenta 5W2H?

Inicialmente, deve-se definir com clareza os problemas a serem


resolvidos. Assim, todos envolvidos na resolução do problema podem
apresentar suas ideias com o intuito de alcançar o objetivo final.

Depois é necessário traçar uma estratégia, respondendo as perguntas


necessárias (5W2H), para que o planejamento seja eficaz.

A sigla 5W2H, vem do inglês e significa:

5W2H

What (O Que?) Qual ação será executada?


Who (Quem?) Por que realizar tal ação?
5W Where (Onde?) Onde será executada?
When (Quando?) Quando será realizada?
Why (Por que?) Por quem será realizado a ação?
How (Como?) Como será feito tal ação?
2H
How Much (Quanto Custa?) Quanto custará realizar tal ação?

Tabela - Explicação da ferramenta 5W2H.

Como o serviço prestado baseia-se no aluguel de bicicletas, torna-se


necessário o constante renovo das mesmas, junto com os equipamentos e

16
máquinas que tornam a empresa em funcionamento. Esse processo será
gerido da seguinte forma:

5W2H - PEDALE

Compra de Bikes, Equipamentos e


What (O Que?)
maquinário.
Os sócios em conjunto com os
Who (Quem?) setores com contato direto ao objetivo
fim.
Setor de compras, mas em conjunto com
Where (Onde?)
5W os demais.

Sempre que existir a necessidade de


When (Quando?) trocas onde a manutenção não resolva,
upgrades de equipamentos etc.

Para manter a qualidade do serviço


Why (Por que?) fornecido e ao mesmo tempo buscar
manter-se atualizado com o mercado
Através de contratos com
How (Como?)
fornecedores qualificados.

A margem de custo será de acordo


2H
com a necessidade, porém sempre
How Much (Quanto Custa?)
respeitando o limite de gastos que a
empresa suportará.

Tabela - Aplicação da ferramenta 5W2H na gestão de processo de compras da


empresa PEDALE.

17
4.2 Análise SWOT

A análise SWOT (Strengths - Forças , Weaknesses - Fraquezas,


Oppotunities - Oportunidades e Threats - Ameaças), conhecida no Brasil como
Análise FOFA, que consiste em uma ferramenta de gestão e
qualidade bastante popular no âmbito empresarial.
A Análise SWOT consiste em recolher dados importantes que
caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades
e ameaças) da empresa. Gerando um panorama geral do negócio, que pode
levar a tomada de decisões importantes para o rumo do mesmo. (SEBRAE)

Como qualquer negócio, esse não é diferente em questão de


ambiente interno e externo. Sendo assim, aqui serão mostrados os pontos
fortes e fracos da PEDALE, juntamente com as oportunidades e ameaças que
o empreendimento sofrerá.

18
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

 Falta de Know How para a


criação do Aplicativo;
 Comprometimento da Equipe;
 Equipe reduzida, necessitando
 Preço Competitivo. assim contratar mais
funcionários;

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

 Região Turística;  Infraestrutura deficiente;

 Grande fluxo de pessoas;  Região afastada de


fornecedores;
 Pioneirismo na região.
 Clima da região.
Tabela - Aplicação da Matriz para Análise SOWT para a empresa PEDALE.

4.3 Fluxograma

O fluxograma é uma ferramenta utilizada para representar


a sequência e interação das atividades do processo por meio de símbolos
gráficos. Os símbolos proporcionam uma melhor visualização do
funcionamento do processo, ajudando no seu entendimento e tornando a
descrição do processo mais visual e intuitiva.
No gerenciamento de processos, a ferramenta tem como objetivo
garantir a qualidade e aumentar a produtividade dos trabalhadores. Isso
acontece, pois, a documentação do fluxo das atividades torna possível realizar
melhorias e esclarece melhor o próprio fluxo de trabalho.

19
Para que exista um entendimento tanto de toda a empresa quanto do
cliente, faz-se necessário a criação de um fluxograma que mostra todo o
caminho percorrido, desde o download do aplicativo, passando pela retirada da
bicicleta da estação até a devolução da mesma.

Figura 3 - Fluxograma do funcionamento geral de serviço.

20
5 CONCLUSÃO

Podemos concluir então que é possível explorarmos essa oportunidade natural


da região visando não somente o lucro financeiro, mas também um
desenvolvimento da forma mais sustentável possível da região.

Para isso será necessário perseverança e que haja a garantia da qualidade


continuada, só assim os consumidores perceberão a importância de projetos e
empresas desse molde, atraindo cada vez mais parceiros e , caso ocorra,
mantendo uma boa distância da concorrência.

21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 PORTO ALEGRE-1. Secretaria de Transportes. Programa de


Desenvolvimento Municipal. Plano Diretos Cicloviário Integrado de Porto
Alegre: relatório final. Porto Alegre, 2007. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/62612614/Plano-Diretor-Cicloviario-Integrado-
de- Porto-Alegre-%E2%80%94-Relatorio-Final>. Acesso em: 01 out.
2017.

 ANAYA, E.; CASTRO, A. Balance General de la Bicicleta Pública en


España. Girona, ES: Fundación ECA Bureau Veritas, 2012. Disponível
em: <http://bicicletapublica.files.wordpress.com/2013/03/balance-
general-de-la-bp-en- espac3b1a.pdf>. Acesso em 01 out 2017.

 PORTO ALEGRE-2. Prefeitura Municipal. Plano Diretor Cicloviário


Integrado de Porto Alegre. Porto Alegre, RS, 2008. Disponível em:
<http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/eptc/usu_doc/pdci_relat
orio_final.pdf>. Acesso em: 02 out. 2017.

 AGUIAR, M. Baterias das estações de aluguel de bikes são furtadas em


Porto Alegre. Zero Hora, Porto Alegre, não paginado, 31 jan. 2014.
Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/01/
baterias-das-estacoes-de-aluguel-de-bikes-sao-furtadas-em-porto-
alegre-4405616.html>. Acesso em: 02 out. 2017.

 CARVALHO, C. H. R.; PEREIRA, R. H. M. Gastos das famílias


brasileiras com transporte urbano público e privado no Brasil: Uma
análise da POF 2003 e 2009. Brasília, DF: Instituto de Pesquisas
Econômicas e Aplicadas 2012. Disponível em:

22
<http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/993/1/TD_1803.pdf>.
Acesso em: 6 out. 2017

 Empreendedorismo : uma visão do processo /Robert A. Baron, Scott A.


Shane ; tradução Al Tasks.- São Paulo : Cengage Learning, 2007.

 Ries, Eric A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a


inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas /
Eric Ries; [tradução TextoEditores]. – São Paulo : Lua de Papel, 2012
 Policy Notes 2007. Disponível em:
<http://www.fietsberaad.nl/library/repository/bestanden/14397_pn4_publi
c_bikes_ok_low.pdf>
 4.Texto para discussão / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.-
Brasília : Rio de Janeiro : Ipea , 1990-
 Instituto de energia e meio ambiente, A bicicleta e as cidades: como
inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana; Sao Paulo, 2010.
 Liane Born, Vá de Bicicleta, Revista Vida Simples, Edição 68, ano 6, no
7, p. 26, 2008.

23
ANEXO

Figura A.1 - sistema de ancoragem

24
Figura A.2 - Sistema de ancoragem

Figura A.3 - plataforma modular

25
Figura A.4 - plataforma modular

26

You might also like