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Núcleo de Educação Integrada

Oficina 1
BRINCANDO COM CIÊNCIAS
Professoras : Luciana Bueno Bruscagin e-mail: lbueno@fundacaoromi.org.br
Wallesandra Araújo Silva e-mail: wasilva@fundacaoromi.org.br

Objetivo:

“A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e


de conhecer.” (Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo)

As oficinas, através de Práticas Experimentais da ciência com materiais de baixo


ou nenhum custo, têm por objetivo revelar procedimentos experimentais em sala de
aula que facilitam o aprendizado e promovem o interresse dos educandos.
Uma aula experimental pode e deve ser usada como uma ferramenta importante
para estimular, não só o aprendizado, como também o raciocínio e a convivência em
grupo, desenvolvendo habilidades que normalmente não são possíveis em uma aula
expositiva, como a observação dos fenômenos, levantamento de hipóteses e
desenvolvimento da abstração e teorização (ver além do que é visto).

Sugestões para utilização do método de experimentação.

- Antes de iniciar o experimento, pergunte aos alunos o que eles acham que irá
acontecer.
- Para registrar, peça para os alunos descreverem o experimento em forma de
relatório ou desenho (dependendo da faixa etária).
- Após o experimento, solicite aos alunos que façam relação do fenômeno observado
e acontecimentos do seu cotidiano.
- Para os alunos alfabetizados, pode-se pedir uma pesquisa.

Elaborado pelas professoras


LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA
EXPERIMENTO 1

Se existe algo difícil de se demonstrar para jovens é a presença de algo invisível, como
o ar. E mais ainda que ele apresenta propriedades.
Este é um interessante experimento de pressão, que apesar de simples, ainda deixa
muita gente com mais idade meio desconfiada, pensando que é algum truque!
Você só precisa de um copo, uma bacia, água e um pedaço de papel, ou lenço, se
preferir.
Coloque no fundo do copo o papel ou lenço (apenas certifique-se de que ele vai estar
fixo no fundo do copo) e emborque-o na bacia com água. Além de demonstrar que o ar
existe, e ocupa espaço, o efeito da pressão do ar fica perceptível neste experimento.

EXPERIMENTO 2

Existem muitas formas de mostrar os efeitos da pressão atmosférica. Como você sabe,
a pressão atmosférica pode ser considerada como razoavelmente intensa, mas não
sentimos seu efeito sobre nosso corpo por haver equilíbrio entre ela e a pressão de
nossos fluidos internos.
A pressão atmosférica segura um cartão colocado sobre um copo com água. Ponha o
cartão sobre um copo cheio de água, deixe-o molhar e inverta o copo. Observe. Em
princípio, a água não deve derramar imediatamente, pois a pressão atmosférica segura
o cartão.

EXPERIMENTO 3

Corte duas tiras de papel, aproxime-as do seu rosto e assopre entre elas. O que você
espera acontecer? O que aconteceu? Por quê ?

EXPERIMENTO 4

Segure a folha (de caderno) em dois pontos das laterais (na pontinha da folha) com a
ponta dos dedos no sentido horizontal, a seguir assopre, tomando o cuidado para que o
“ventinho” passe pela parte superior da folha, observe o que ocorre.

EXPERIMENTO 5

Corte uma tira de cartolina, de 10x30 cm.


Dobre a tira pela metade, vincando bem.
Elaborado pelas professoras
LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA
Passe a cola ao longo de 1 cm de uma das extremidades (face interna) e cole a uns 4
cm da outra extremidade. A tira deverá ficar curvada.
Faça furos na cartolina, para passar justo o canudo de refresco.
Cole o canudo na cartolina, mantendo-o encurvada.
Passe a linha de pesca pelo canudo e mantenha-a esticada puxando.]
Vire o perfil da asas de avião contra o vento ( pode usar um ventilador) e ela subirá
pelo fio. Procure a inclinação adequada do fio em relação ao vento.
Eis como voa um objeto mais pesado que o ar!

EXPERIMENTO 6

Tome uma garrafa e uma bolinha de isopor, como indicado na figura.

Depois assopre! Tente fazer com que a


bolinha de isopor entre na garrafa!

EXPERIMENTO 7

Nesta atividade o grupo deverá construir aviões de papel, criando modelos que
alcancem maior distância de vôo ou permaneçam mais tempo no ar.

Observe o desempenho dos modelos de avião.


a)Qual modelo voou mais alto?
b)Qual modelo foi mais longe?
c)A partir de suas observações, explique por que alguns modelos voam mais longe
que outros.
d) Agora que conhece o que é necessário para construir um bom avião, mãos à obra
e refaça seu avião.

EXPERIMENTOS COMPLEMENTARES

A Fadiga da retina e as Cores Complementares

Objetivo
Elaborado pelas professoras
LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA
Ilustrar uma teoria da visão de cores.

Pinte a figura ao lado nas cores


referidas (rosa-pink, azul turqueza,
amarelo, preto)
Ponha a na posição mais alta
possível. Olhe diretamente para
ela, mantendo os olhos fixos por
uns 30 segundos. Logo após, baixe
os olhos para o espaço em branco
abaixo da figura.
Faça o teste agora e depois volte a
ler o texto seguinte.

O que você viu, quando baixou os olhos, foi uma figura com as cores
"complementares" da figura de cima. No caso, deve ter visto nossa
bandeira.

Análise
Elaborado pelas professoras
LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA
Segundo uma das teorias sobre a visão das cores, devida a Ewald Hering,
existem quatro cores primárias divididas em dois pares de cores
complementares: amarelo- azul e verde-vermelho. Com essas quatro
cores é possível reproduzir todas as cores do espectro solar e até obter
algumas cores extras.
A experiência acima é considerada uma evidência para essa teoria.
Segundo o modelo, a retina tem quatro tipos de sensores, cada um
sensível, principalmente, a uma dessas quatro cores. Olhando muito
tempo para uma cor primária ocasiona uma "saturação" dos sensores
dessa cor, deixando-os momentaneamente inoperantes .Ao desviar os
olhos para uma superfície branca, como esse tipo de sensor está nocaute
(momentaneamente), não será ativado e vemos, mais vivamente, sua cor
complementar.

Bibliografia/ Pesquisa:

http://www.tvcultura.com.br
http://www.searadaciencia.com.br
http://web.educom.pt
http://www.geocities.com
http://educar.sc.usp.br

Elaborado pelas professoras


LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA
Conte quantos pontinhos pretos existem na figura.

Elaborado pelas professoras


LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA
Centro de gravidade
Estamos nos equilibrando a todo momento, apenas não nos damos conta, nosso
instinto calcula o nosso centro de gravidade e nos coloca em posições confortáveis.
Agora o desafio é você encontrar seu ponto de gravidade nas posições a seguir:

• Encostando todo o corpo de perfil desde o pé até o ombro contra uma


parede vertical, tente afastar o outro pé.
• Inclinando-se para a frente, apoiando a testa contra uma parede, afaste
os pés o mais possível, e tente sair da posição sem usar as mãos.
• Sente-se em uma cadeira, abrace seus ombros e tente se levantar sem
inclinar a coluna.
• Encoste seu corpo de costas para a parede (do calcanhar a cabeça) e
tente alcançar os pés com as mãos.

Questões
1) Você conseguiu cumprir a tarefa? Se não conseguiu, descreva o que
você sentiu.
2) Qual sua hipótese para explicar este acontecimento?

Todas elas se baseiam no fato de que um corpo fica equilibrado quando a


projeção vertical de seu centro de gravidade cai sobre a base de apoio.
Por exemplo, quando uma pessoa toca os pés com as mãos sem dobrar
os joelhos a parte traseira do corpo (conhecida popularmente como bunda)
tem de se deslocar para trás. Só dessa forma mantém-se a vertical que
passa pelo centro de gravidade passando pela base dos pés.

Elaborado pelas professoras


LUCIANA BUENO BRUSCAGIN E WALLESANDRA ARAÚJO SILVA

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