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P
D (Demand)
P
S (Supply)
Q
X
ZRC: Zona dos rendimentos crescentes;
ZRD: Zona dos rendimentos decrescentes;
ZRN: Zona dos rendimentos negativos.
Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
Na curva da função de produção, onde Y
representa as quantidades produzidas e X as
quantidades de um determinado fator de
produção que se considerou mais
fundamental, é possível identificar três zonas:
◦ A zona dos rendimentos crescentes onde os
acréscimos de produção são superiores aos
acréscimos de fator de produção;
◦ Zona dos rendimentos decrescentes onde os
acréscimos de produção são inferiores aos
acréscimos de fatores de produção;
◦ Zona dos rendimentos negativos onde há
diminuição da produção para acréscimos de fatores
de produção. Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
O lucro corresponde à diferença entre as
receitas totais e os custos totais ( = RT-CT).
◦ As receitas totais são obtidas pelo produto entre as
quantidades produzidas/vendidas e o respetivo
preço de venda (RT = Y.Py);
◦ Os custos totais dividem-se em custos fixos (CF,
dentro de certos limites não variam nem com a
intensidade de produção nem de um período para o
outro. Exemplo, desvalorizações, salários de
trabalhadores permanentes, etc) e em custos
variáveis (CV, geralmente variam com a intensidade
de produção e de um período para o outro.
Exemplo, fertilizantes, combustíveis, reparações de
máquinas e equipamentos, etc), Assim, os custos
totais traduzem-se da seguinte forma: CT = CF+
CV = K + X.Px. Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
Os rendimentos podem ser médios ou
marginais.
◦ Os rendimentos médios traduzem-se pelo quociente entre
as quantidades produzidas/vendidas e as quantidades de
um determinado fator que pretendamos considerar,
eventualmente a multiplicar pelo preço de venda (RMe =
(Y/X). Py). No fundo o rendimento médio representa a
produção obtida por unidade de um determinado fator de
produção;
◦ Os rendimentos marginais são obtidos dividindo as
variações das quantidades produzidas/vendidas pelas
variações das quantidades de fator de produção que esteja
a ser considerado, eventualmente a multiplicar pelo preço
de venda (Rma = (Y/X).Py). Em suma, o rendimento
marginal traduz a variação da produção quando as
quantidades de um determinado fator de produção varia
uma unidade.
Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
Os custos totais podem também ser médios
(CTMe) ou marginais (CTma).
◦ Os custos totais médios representam os custos
gerados por unidade de produção e traduzem-se
da seguinte forma: CTMe = CFMe + CVMe = K/Y +
(X.Px)/Y;
◦ Os custos totais marginais representam os
acréscimos nos custos por cada unidade adicional
de produção obtida, ou seja: CTma = CFma +
CVma = K/Y + (X.Px)/Y = (X.Px)/Y
Pe E (Equilíbrio de mercado)
Qe Q
Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
Equilíbrio de mercado: em termos gráficos
corresponde aos ponto de interceção entre a
curva ou reta da oferta e a curva ou reta da
procura. Em termos económicos é um ponto
em que tanto os consumidores como os
produtores/vendedores estão de acordo
quanto aos preços praticados (preços de
equilíbrio – Pe) e às quantidades
transacionadas (quantidades de equilíbrio –
Qe).
P
Pe´ E´ S
E
Pe
D D´
Qe Qe´ Q
P S
Pe E
Pe´ E´
D
Qe Qe´ Q
EC
E
EP/V
D
Q
Problemas ambientais:
◦ Poluição dos terrenos, toalhas freáticas e poluição
do ar com, por exemplo, algumas atividades
animais. Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
As falhas de mercado verificam-se, por
exemplo, quando o mercado por si só não é
capaz de satisfazer, através da oferta, a
procura existente para um determinado bem
ou serviço, ou não é capaz de garantir a
alocação eficiente dos recursos, ou não evita
externalidades negativas (poluição), ou não
garante as externalidades positivas, etc.
◦ As falhas de mercado podem resultar de
variadíssimos fatores, tais como: falta de
informação, falta de acesso aos recursos, deficiente
remuneração dos custos, monopólios,
Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
etc.
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
Geralmente as falhas de mercado são
corrigidas através de intervenções do estado
que pode intervir através de:
◦ Impostos;
◦ Subsídios;
◦ Taxas (poluição);
◦ Controlo da produção (quotas à produção);
◦ Produção de bens ou serviços que os agentes
económicos privados não consideram lucrativo
produzir;
◦ Etc.
◦ Presidente da República;
◦ Assembleia da República;
◦ Governo;
◦ Instituto da Vinha e do Vinho (IVV, I.P.);
◦ Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP);
◦ Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
(IFAP, I.P.).
Outras instituições:
◦ CAP, CONFAGRI, CNA, ...
◦ Associação Nacional de Escanções;
◦ Associação Portuguesa de Enologia;
◦ Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro;
◦ Estação Vitivinícola da Bairrada;
◦ FENADEGAS – Federação Nacional de Adegas Cooperativas;
◦ ………. Vítor João Pereira Domingues
Martinho - Ph.D. em Economia -
Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
O sítio de internet do IVV, I.P. disponibiliza
imensa informação sobre o setor vitivinícola,
desde as políticas definidas para o setor até à
legislação aplicável (http://www.ivv.min-
agricultura.pt/np4/home.html);
Tratados:
◦ Tratado que instituiu a Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço (foi assinado em 1951 e entrou em
vigor em 1952) teve por objetivo: criar
interdependência nos setores do carvão e do aço
entre os países fundadores, nomeadamente por
questões militares;
Vítor João Pereira Domingues
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Professor Coordenador com
Agregação do Instituto Politécnico de
Viseu
◦ Tratado de Roma (assinado em 1957 e entrou em
vigor em 1958) teve por objetivo: criar a
Comunidade Económica Europeia e a Comunidade
Europeia de Energia Atómica;
◦ Tratado de Bruxelas (assinado em 1965 e entrou
em vigor em 1967) teve por objetivo: simplificar o
funcionamento dos organismos europeus;
◦ Acto Único Europeu (assinado em 1986 e entrou em
vigor em 1987) teve por objetivo: reformar as
instituições para as novas adesões;
◦ Tratado de Maastricht (assinado em 1992 e entrou
em vigor em 1993) teve por objetivo: definir
critérios para a criação da moeda única europeia;