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AGENDA
1. O reporte financeiro
1.Componentes das demonstrações financeiras e
os novos desafios do reporte financeiro
2.Os requisitos da informação financeira
Recentemente, a necessidade
pelo relato financeiro
responsável tem sido sujeito ao
incremento do foco dado pelos
mercados nos lucros
corporativos, nos recentes
tumultos no mercado
internacional e as banca-rotas
nos EUA, etc.
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VISÃO GERAL
Dicutindo desafios do reporte financeiro, Hunt (2001)
identifica alguns desafios preocupantes do relato
financeiro:
Algumas empresas sentem incrementada a pressão
para encontrar níveis de resultados passados e
projetados, outros gestores manipularam os
resultados para sustentar o preço das ações,
causando a perda de billiões de dolares dos
investidores e a confiaça do mercado.
Outras incrementaram o seu uso de informação pro-
forma para disseminar versões de sua performance,
algumas vezes excluido os custos e despesas reais.
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VISÃO GERAL
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VISÃO GERAL
Investidores
Gerentes Empregados
Público
Demonstrações Credores
Financeiras
Fornecedo
res e
Clientes
outros
credores
Governo e 9
suas
Agencias
LIMITAÇÕES DA DF´S
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COMPONENTES DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Relevância
Verificabilid 18
ade
CADEIA DE FORNCEIMENTO DE INFORMAÇÕES
FINANCEIRAS
Gestores
Conselho de directores
Preparam e são
responsáveis pelas Auditor Externo
DF´s. Aprova as DF´s
Analista de Mercado
Atestas as DF´s.
Analisa as DF´s, e os
investidores e
outros interessados
tomam suas
decisões.
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O PAPEL DA CONTABILIDADE NO
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Internacionais
Comércio internacional
Investimento e ajuda Externa
Ordem económica internacional
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Balança de pagamentos
O PAPEL DA CONTABILIDADE NO
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Contabilidade empresarial
Contabilidade Governamental
Contabilidade Nacional
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FRONTEIRAS DO SISTEMA CONTABILÍSTICO E O SEU
PAPEL NO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
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FRONTEIRAS DO SISTEMA CONTABILÍSTICO E O SEU
PAPEL NO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Contabilidade Nacional
Conhecida como contabilidade económica, social ou macro-
contabilidade, descreve sistematicamente e
quatitativamente a estrutura e as actividades da
economia nacional em determinado periodo.
As contas nacionais são obtidas a partir das Demostrações
de Resultados e Balanço das empresas. Ajudam na
planeamento nacional, direcionado o planeamento
económico e orçamental do governo.
Contabilidade Governamental/Pública
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
Visão geral
O desenvolvimento das normas de contabilidade é um dos factores
desafiadores mais importantes no paises de terceiro mundo na
criação de condições e infraestrutura para ajudar e suportar o
desenvolvimento e crescimento económico.
Internacionalmente, a fraca ou falta de uma contabilidade comum
serve-se como um dos factores de sinificante impedimento para a
globalização dos mercados de capital restrinindo a abilidade dos
investidores em tomar decisões informadas acerca das alternativas de
investimento.
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
Visão geral
Para os investidores e outros usuários compararem as
oportunidades e para a empresa se posicionar perante seus
competidores, um framework comum de contabilidade é
necessário.
As normas de contabilidade de alta qualidade são necessárias
para melorar a habilidade do investidor em tomar decisões
informadas, para decidir tanto em termos de risco quanto em
termos de custo de capital.
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AGENDA
O conceito e importância da regulação em contabilidade
O papel das organizações de contabilidade no desenvolvimento da contabilidade
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
Conceito
Conforme o Australian Accountin Standards
Board (ICAA, 1994) normas de contabilidade são
regras que estabelecem os requisitos para o
reconecimento, mensuração e divulação de
transações e outros eventos em geral com
proposto do reporte financeiro das companhias.
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
Conceito
Conforme Entoven (1977) a regulação ou normalização
da contabilidade consiste na simplificação, unificação e
especificação nos domínios do sistema contabilistico para
trazer maior harmonia, confiabilidade, consistencia e
coordenação do sistema.
Envolve a definição de `` terminoloia, critério para
identificação, colleção, mensuração e processamento de
dados, organização de contas e tabelas e procedimentos
para interação de informações em uma estrutura 38
coerente´´
REGULAÇÃO CONTABILISTICA
1. A abordaem evolucionária
Sub esta perspectiva, o pais define um conjunto
de normas próprias sem interferencia ou
infleuncia externa.
Define seu próprio objectivo e necessidade e
procedimentos para os alcançar desenvolvendo
técnicas, conceitos, instituições, profissões, e
educação isoladamente. 43
REGULAÇÃO CONTABILISTICA
2. A abordaem evolucionária
O país em desenvolvimento adota esta abordagem
quando este sente o seu contexto como sendo único
suficientemente para justificar esta drástica abordagem.
Na pratica existem quatro principais fatores que
concorrem para esta abordagem:
a) O processo de globalização
b) O desenvolvimento de um mercado financeiro internacional
c) Desenvolvimento profissional
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a) O processo de globalização
Reduz a diversidade económica , social e
política e consequentemente reduz a
demanda de normas de contabilidade e de
auditoria para informação financeira
exclusivas.
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
c) Desenvolvimento profissional
Muitos países em desenvolvimento enfrentam o problema
da escassez de ou ausência de institutos profissionais com
experiencia e devidamente qualificados para suportar a
abordagem evolucionaria.
Por exemplo, em uma amostra de 37 países africanos,
apenas 25 possuem institutos ou associações, e apenas 7
países tem mais 500 profissionais qualificados (UNCTC,
1991) 47
REGULAÇÃO CONTABILISTICA
3) A abordagem da transferência de
tecnologias
De acordo com Entoven (1973) a emergência de
corporações multinacionais e o influxo de capital
estrangeiro geralmente tem uma significante influencia no
desenvolvimento, no entanto, ´´essas entidades podem ser
mais prestativas estimulando o treinamento domesticado
e desenvolvendo contabilidade nesses países``.
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
3) A abordagem da transferência de tecnologias
Enquanto a mera transferência da tecnologia da
contabilidade pareça ser um benefício directo para os
países em desenvolvimento, o problema pode estar
associado com
A adoção de inapropriadas ou
Inaplicáveis tecnologias,
Ausência de apropriada infraestrutura contabilística
Elevada dependência de experts
Ausência de incentivos para o desenvolvimento de normas locais 51
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
5) A estrateia situacionista
A estratégia situacionista consiste no
desenvolvimento de normas em uma analise dos
princípios de contabilidade e de praticas dos países
desenvolvidos, mas tendo em consideração a
prevalência do ambiente politico, social e económico.
Egipto e India são exemplos de países que dotaram
esta estratégia.
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REGULAÇÃO CONTABILISTICA
5) A estratégia situacionista
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O AMBIENTE ENVOLVENTE DA HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA INTERNACIONAL
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O AMBIENTE ENVOLVENTE DA HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA INTERNACIONAL
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ORIGEM DA HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
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ORIGEM DA HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
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OS ORGANISMOS ENVOLVIDOS NA
HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
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OS ORGANISMOS ENVOLVIDOS NA
HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
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OS ORGANISMOS ENVOLVIDOS NA
HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
UE – União Europeia
União Europeia também reconheceu a necessidade de informação
financeira harmonizada entre os seus Estados-Membros dado o
objectivo de alcançar um mercado único europeu.
Tendo em conta o seu objectivo, a UE começou a emitir
directivas que estabeleciam requisitos mínimos para a informação
financeira dos Estados-Membros, cujo objectivo era o de alcançar a
comparabilidade e equivalência.
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AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS DAS
ESTRUTURAS CONCEPTUAIS DO IASB E DO FASB
IASB FASB
Objectivos da Divide-os em objectivos para as empresas e para as O IASB porém define o objectivo das demonstrações
informações organizações não lucrativas. financeiras informações sobre o desempenho, posição
financeira O relato financeiro tem perspectivas interna e externa, financeira e alterações da posição financeira de uma
sendo que a perspectiva externa (investidores, credores entidade.
e seus consultores) são privilegiados,
as organizações não lucrativas, o SFAC nº 4 tem por
objectivos gerais, informações que permitem aos actuais
e potenciais fornecedores avaliar a afectação dos
recursos, os serviços prestados e o desempenho dos
gestores.
Características Divide-as em principais e secundárias, sendo as O IASB prima pela compreensibilidade e elege na sua EC
qualitativas da características qualitativas principais: a relevância e a quatro características qualitativas a saber:
informação financeira fiabilidade. As secundárias são a comparabilidade que tem compreensibilidade, relevância, fiabilidade e
como restrição o custo versus benefício e a comparabilidade e tem como restrições à relevância e a
consistência cuja restrição é a tempestividade. fiabilidade: a tempestividade, a relação entre o custo e
Faz referência à materialidade que deve ser vista benefício e a hierarquia entre as características qualitativas.
como limiar para o reconhecimento.
Elementos das Balanço e as demonstrações de resultado e outras
demonstrações demonstrações, tais como demonstração dos fluxos de
contabilísticas caixa, notas e outras demonstrações explicativas, quadros
suplementares e informação sobre segmentos industriais e
geográficos e divulgação do efeito da variação dos preços.
Reconhecimento das Tanto para o IASB como o FASB, um item deve ser reconhecido desde que satisfaça a definição de elemento (ser provável 77
demonstrações que um beneficio económico futuro fluirá para a empresa) e possa ser mensurado com fiabilidade, porém o FASB sujeita o
contabilísticas reconhecimento às restrições entre custo e benefício e materialidade.
AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS DAS
ESTRUTURAS CONCEPTUAIS DO IASB E DO FASB
IASB FASB
Mensuração dos • Para a quantificação dos itens das demonstrações contabilísticas adoptam as
elementos das mesmas bases custo histórico, custo corrente, valor realizável e o conceito
demonstrações de valor corrente de mercado
financeiras
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VANTAGENS DA HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
Com as empresas multinacionais, diminui os esforços e o tempo dispendido pelos
contabilistas e os auditores das empresas subsidiarias
Facilita a procura de financiamentos em mercados estrangeiros
Facilita a elaboração das demonstrações consolidadas
Diminui custos com a preparação das demonstrações financeiras
Facilita a mobilização de staff de um país para outro.
Maior liberdade na circulação de capitais
aumento da credibilidade da informação
Comparabilidade da informação financeira à escala internacional e maior transparência.
Quanto às empresas de auditoria com actuação internacional, facilita o trabalho devido à
possibilidade de utilização de princípios equivalentes tornando o trabalho menos oneroso
Permite aos países que não tem um corpo de normas adequado utilizar as
normas Internacionais
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DESVANTAGENS DA HARMONIZAÇÃO
CONTABILÍSTICA
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DUAS ABORDAGENS POSSÍVEIS: “PRINCIPLES-BASED
APROACH” VERSUS “RULES-BASED APROACH”
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DUAS ABORDAGENS POSSÍVEIS: “PRINCIPLES-BASED
APROACH” VERSUS “RULES-BASED APROACH”
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DUAS ABORDAGENS POSSÍVEIS: “PRINCIPLES-BASED
APROACH” VERSUS “RULES-BASED APROACH”
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DUAS ABORDAGENS POSSÍVEIS: “PRINCIPLES-BASED
APROACH” VERSUS “RULES-BASED APROACH”
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A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DE CADA
ABORDAGEM
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A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DE CADA
ABORDAGEM
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NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM
PORTUGAL
1977 com a publicação do Decreto-lei 47/77 (POC 77) que colocou em vigor o
primeiro Plano Oficial de Contabilidade, que até o dado momento não existia
qualquer harmonização do tratamento contabilístico.
Com a adesão à UE, em 1986, Portugal ficou sujeito as Directivas Comunitárias.
Assim, a Comissão de Normalização Contabilística (CNC) foi encarregue de transpor
para o cenário interno o disposto nas Directivas que tratam matérias relacionadas
com a contabilidade.
Decretolei 35/2005 permite as empresas não cotadas elaborar as suas contas
de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade e as Directrizes
Contabilísticas, podendo recorrer às normas do IASB. Com entrada prevista para 1
de Janeiro de 2009, compreende dois níveis:
Primeiro nível - Aplica-se sobretudo às entidades económicas com maiores exigências de
relato financeiro, com o objectivo de elaborar DF, atendendo o normativo do IASB.
Segundo nível - É dirigido às entidades que não tenham de aplicar o primeiro nível de
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HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM
MOÇAMBIQUE
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HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM
MOÇAMBIQUE
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HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM
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MOÇAMBIQUE
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MOÇAMBIQUE
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