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Jesus disse que o “dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão
somente o Pai.” Mateus 24:36. Mas Jesus deu indicações precisas da proximidade da Sua
volta a este mundo. Ele chamou essas indicações de sinais, e recomendou que
estivéssemos atentos a eles porque a preparação é fundamental: Disse Ele “Aprendei,
pois a parábola da figueira: Quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam,
sabeis que está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes todas estas coisas,
sabei que esta próximo, às portas.” Mateus 24:32,33.
Nas profecias de Mateus 24, Jesus combina duas ocorrências: Duas destruições: a de
Jerusalém e a do mundo, por ocasião da Sua segunda vinda e para o estabelecimento do
Reino Eterno. Já dissemos que a primeira parte referia-se à destruição de Jerusalém. Ela
ocorreu no ano 70 d.C., quando Tito, general Romano a cercou e a destruiu. Onze mil
prisioneiros morreram de fome. O historiador Flávius Josefo calcula que os romanos
levaram cativos 97.000 pessoas e que mais de um milhão morreram durante os 5 meses
em que a cidade foi sitiada.
“Porque surgirão falsos cristos, e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para
enganar, se possível, os próprios eleitos. Portanto, se vos disserem: Eis que ele esta no
deserto! não saiais. Ou ei-lo no interior da casa! não acrediteis. Porque, assim como o
relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do
homem.” Mateus 24:24-27.
Jesus também disse que haveria outros sinais tais como o escurecimento do sol e da lua,
e a queda de estrelas. Conforme Mateus 24: 29. Esses sinais cumpriram-se dia 19 de
maio de 1780 e 13 de novembro de 1933 e
foram amplamente divulgados pelos jornais e meios científicos. Milhões de pessoas
ficaram assustadas pensando que o fim do mundo havia chegado.
Outro sinal importante, dado por Jesus, foi a pregação do evangelho em todas as
partes: “Então, disse o Senhor: Virá o fim.” Mateus 24:14.
O Senhor também previu que as pessoas iriam esfriar em sua fé. E está aí um outro sinal
importante: “E por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos se esfriará.” Mateus
24:12. Estamos no fim!
Um menino de família cristã, ficou impressionado com a volta de Cristo e disse a sua mãe:
Vou dar o dinheiro que tenho para ajudar as pessoas a contarem que Jesus vai
voltar em breve. Passaram-se alguns dias, e então ele disse à mãe. Quero meu dinheiro
de volta, porque Jesus não voltou.
A mais elevada criatura do universo, Lúcifer, por algum motivo estranho, manifestou a
vontade de ser igual e maior que Deus, dando origem a uma revolta celestial. Ele sentiu
inveja de Cristo e sentiu orgulho por seus dotes, que Deus lhe havia dado; não os havia
conquistado. Era assim elevado porque cuidava da adoração a Deus bem como do louvor.
Envolvido na adoração, aos poucos imaginava-se sendo adorado, como se fosse Deus.
Embora ele fosse o ser criado mais elevado, havia um abismo de qualidades e
capacidades entre ele e o Criador, coisa que ele, devido a sua inveja e a arrogância que
se formava, não pôde mais avaliar
Começou então sua campanha política celestial. Atacou a lei de Deus, isto é, o caráter do
Criador. Essa foi uma revolta originada no céu. O impacto de sua campanha foi
impressionante. Muitos anjos deram-lhe ouvidos, e entenderam que a sua argumentação
era lógica. Ele dizia que a Lei de Deus não era justa, e que era inviável. Desde a
eternidade Deus revelava-Se como um Criador de amor, que amava as Suas criaturas. E
isso era muito bom, todos gostavam, os anjos amavam essa situação. Mas havia o outro
lado do caráter de Deus, a Sua justiça. Lúcifer e todos os anjos, bem como os outros seres
inteligentes criados sabiam, por revelação, que o caráter de Deus era amor mais justiça.
Os anjos deram ouvidos; afinal, a ideia vinha da criatura mais elevada, que assistia junto
ao trono de Deus. O que ele argumentava? O mesmo que argumenta ainda hoje, e
sabemos o que é. Basta o amor, não precisa a justiça. Se todos amam-se, para que
serve a justiça? E se alguém errar, o amor perdoa, e está resolvido. Hoje é o que as
igrejas propagam, basta o amor, não queremos a justiça, ela foi cravada na cruz. Isso foi
abolido. Pregam os antigos argumentos de Lúcifer.
Foi então que aconteceu a guerra no céu, Lúcifer e seus anjos contra Jesus, o Filho e
Seus anjos. É evidente que a vitória foi da parte do Filho de Deus. Que coisa horrível
aconteceu no Céu! Uma guerra, algo jamais imaginado! E foram expulsos. Então ocorreu a
primeira de duas quedas de Lúcifer, que tornou-se em Satanás, a queda do céu para a
terra. A sua segunda queda ainda está para acontecer, e será da Terra para o inferno,
onde será extinto, para sempre, ele e seus seguidores.
“Depois que Satanás foi expulso do Céu, decidiu estabelecer seu reino sobre a Terra. Por
meio dele o pecado entrou no mundo, e pelo pecado, a morte. Dando ouvidos às suas
falsas acusações contra Deus, Adão caiu de seu elevado estado e as comportas da
miséria se abriram sobre nosso mundo.” Cristo Triunfante. MM 2002, 19.
Foi na cruz que o mundo e o Universo entenderam que o caráter de Deus, que é amor
mais justiça, é perfeitamente viável e correto para governar o universo. Ninguém esperava
que o próprio Filho de Deus viesse a esta terra e Se tornasse em um simples ser humano,
e morresse em lugar das pessoas. Para isto Jesus teve que esvaziar-Se de Suas
prerrogativas divinas, e assumir a condição humana. Foi na cruz que o amor e a justiça se
encontraram e mostraram que Deus é perfeito.
DOMINGO (1º e abril) A QUEDA DE UM SER PERFEITO – Estes são os textos para o
estudo de hoje: “E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, dize ao
príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto o teu coração se elevou e disseste:
Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de
homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de
Deus.” Ezequiel 28:1,2
“Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou
iniquidade em ti.” Ezeq. 28:18
“Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que
debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de
Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do
norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” Isaías 14:12-
14
Uma pergunta que não quer calar é: como é que o pecado podia surgir em um ser
criado perfeito e, ainda “no céu”? No universo criado por Deus, o conceito de perfeito
inclui liberdade, liberdade moral, a capacidade de escolher entre o certo e o errado. E,
Lúcifer teve esta liberdade no céu. Hoje uma pessoa que conhece o evangelho, e é
libertada da velha vida de pecados, pela graça de Jesus, tem a mesma liberdade moral e
espiritual, e o mesmo conhecimento de um Deus de amor e pureza, logo; sabe que deve
escolher viver de acordo com o conhecimento adquirido na Palavra, para agradar a Deus e
evitar a infelicidade, que a prática dos pecados produz.
Uma pessoa escravizada pelo pecado não tem a mesma capacidade moral que o filho
resgatado pelo sangue de Jesus tem, em enxergar a santidade de Deus. Tanto Lúcifer
como Adão e Eva tinham uma capacidade moral elevada, e facilmente podiam escolher
não pecar. Mas, a livre escolha; e posso imaginar, que de início tiveram uma luta muito
grande, levou-os ao pecado. Assim também é com o filho de Deus. Quando estamos
santificados, e a tentação apresenta-se diante de nós, somos tentados a cair, mas temos a
capacidade de permanecer na graça de Deus e da livre escolha.
Deus não produziu máquinas para obedecê-lo de forma programada. Ele quer uma
adoração e gratidão que brote do coração das pessoas. O diabo veio para matar e
destruir, mas Deus veio para dar vida, e vida envolve liberdade.
É-nos prometido em Naum 1:9 que a angústia não se levantará pela segunda vez. E isto
deve encher-nos de alegria, pois quando estivermos na eternidade não mais lidaremos
com este tipo de problema. Lúcifer abusou da liberdade e afastou-se de Deus, e isso foi
provocado pelo orgulho. Que lições podemos aprender deste trágico erro?
Os anjos foram criados com o nobre desejo de render louvores ao seu Criador, e de fazer
aquilo que lhes é solicitado. E os anjos no céu, prestam um louvor permanente a Deus; e
neste ambiente celestial; predominam a harmonia, a perfeição, o amor e a adoração.
Assim era antes da queda, e continuou a ser depois da queda dos anjos maus. Esta deve
ser a nossa atitude também para com Deus. Pois fomos criados um pouco menores do
que os anjos: “Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: que é o homem, para que
dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um pouco menor
do que os anjos, de glória e de honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras de tuas
mãos.” Heb. 2: 6 e 7. Aqui o autor citou o Salmo 8: 5 e 6. E todos os salvos tributarão à
Deus louvores por toda a eternidade.
“Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve perfeita
harmonia em todo o universo de Deus. Era a alegria da hoste celestial cumprir o propósito
do Criador. Deleitavam-se em refletir a sua glória e patentear o seu louvor. E enquanto foi
supremo o amor para com Deus, o amor de uns para com os outros foi cheio de confiança
e abnegação. Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias celestiais.
Sobreveio, porém, uma mudança neste estado de felicidade. Houve um ser que perverteu
a liberdade que Deus concedera a Suas criaturas. O pecado originou-se com aquele que,
abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre
os habitantes do céu. Lúcifer, Filho da Alva, era o primeiro dos querubins cobridores,
santo, incontaminado... pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de
exaltação própria.” Patriarcas e Profetas, 35.
SEGUNDA-FEIRA (2 de abril) MAIS DO QUE CONHECIMENTO INTELECTUAL – A lição
de hoje fala da independência de Deus e da escolha em fazermos a nossa própria
vontade. A exaltação própria vem pela independência de Deus. É muito fácil as pessoas
esquecerem-se das bênçãos de Deus. No leito de um hospital alguém pode fazer um voto
de fidelidade e entrega a Deus, mas, depois que sai curado e cheio de saúde esquece-se
de Deus. Isso temos visto com exemplos reais e bem perto de nós.
Entre o povo de Israel, enquanto no deserto, houve um grupo que permaneceu fiel a Deus,
mas, depois que tinham tudo na terra de Canaã, esqueceram-se de Deus. Com quanta
facilidade nos esquecemos das bênçãos de Deus na nossa vida! Com Lúcifer estava tudo
bem também; mas, ele quis separar-se de Deus. Todas as vezes quando saímos de casa
sem, antes, ter uma comunhão com Deus através da Palavra e da oração particular,
estamos dando provas claras de que também não precisamos de Deus. Isto chama-se
exaltação própria, independência de Deus ou orgulho. Até que ponto não estamos
agindo da mesma forma que Lúcifer?
Tão logo Satanás foi lançado para a terra, ver Gên. 3:1-7, ele iniciou a sua tarefa de
engano junto a Eva e Adão e os conduziu ao pecado. Nós também somos alvo dos
ataques do inimigo. Jesus disse assim: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz;
no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33
O que a Bíblia menciona sobre essa batalha espiritual? Há dois erros básicos quando
o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para
cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser
expulsos. Outros ignoram completamente a existência do diabo, e o fato de que a Bíblia
nos instruí que nossa batalha é contra forças espirituais.
Em Efésios 6:13-18 dá-nos uma descrição da armadura espiritual que Deus nos fornece:
Devemos: a) Resistir firmes com o cinto da verdade, b) Com a couraça da justiça. c) Com
o evangelho da paz. d) Com escudo da fé. e) Com o capacete da salvação. f) Com a
espada do Espírito e, g) Com oração no Espírito. O que estas peças da armadura
espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual?
Deus convida-nos para não vacilar na nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos
atacados. Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias
opiniões e sentimentos. Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas
vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.
Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com
os ataques diretos de Satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para
ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras
se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à
cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de
Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu
respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe
Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o transportou o
diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E
disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te,
Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o
diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.” Mateus 4:1-11.
A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as
Escrituras, pois o diabo não tem poder contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus
Vivo.
"Quando Satanás se tornou inteiramente cônscio de que não havia possibilidade de ser de
novo acolhido no favor de Deus, sua malícia e ódio começaram a ser manifestos. Ele
confabulou com os seus anjos, e foi estabelecido um plano para ainda operar contra o
governo de Deus. Quando Adão e Eva foram postos no belo jardim, Satanás estava
assentando planos para destruí-los. De nenhuma maneira poderia este feliz casal ser
privado de sua felicidade se obedecessem a Deus. Satanás não poderia exercer o seu
poder sobre eles, a não ser que eles primeiro desobedecessem a Deus e desmerecessem
o Seu favor. Algum plano devia, portanto, ser delineado que os levasse à desobediência e
os fizesse incorrer no desagrado de Deus.” Primeiros Escritos, 146.
Como foi possível haver guerra no céu? É que ao Deus criar seres inteligentes à Sua
semelhança, dotou-os com o direito à liberdade de escolha. Deus correu o risco de ver
Suas criaturas rebelarem-se contra Ele. A liberdade que Deus outorgou às Suas criaturas
era regida pelos princípios de Sua lei, obedecendo ou desobedecendo.
O que nos é dito sobre Lúcifer em seu primeiro estado? “Perfeito eras nos teus
caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti… se encheu
o teu interior de violência, e pecaste”. Ezeq. 28:15 e 16.
Lúcifer, desde que foi criado, vivia em harmonia com o padrão da justiça, o caráter de
Deus, até que pecou, cometendo injustiça e como resultado desta rebelião surgiu a
injustiça no universo. “Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio
profanaste os teus santuários.” Ezeq. 28:18. No céu havia um código de conduta:
“Bendigam o Senhor, vós, seus anjos poderosos, que obedecem à sua palavra.” Sal.
103:20.
Numa linguagem profética, até o profeta e Deus ficaram admirados com reação de
Lúcifer. Não há explicação racional para o surgimento do pecado. Como entender que um
ser perfeito, na presença de um Deus perfeito, em um ambiente de perfeição, pudesse
gerar ideias de descontentamento, contestação, rebelião e pecar contra o seu Criador
perfeito? O pecado de Lúcifer nasceu da contestação do amor e da justiça de Deus.
Começou a alimentar a ideia de que Deus não era nem amoroso nem justo com as Suas
criaturas.
Veja estes textos: “Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus.
Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do
universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de
seu Autor. Mostrar-se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de
mudança, ou perfeitos e imutáveis.“ Patriarcas e Profetas, 65.
“Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria… Não
contente com a sua posição, embora fosse mais honrado do que a hoste celestial,
arriscou-se a cobiçar a homenagem devida unicamente ao Criador… E, cobiçando a glória
que o infinito Pai conferira a Seu Filho, este príncipe dos anjos aspirou ao poder que era a
prerrogativa de Cristo apenas.” Patriarcas e Profetas, pág. 15.
Tendo em vista que o conflito arrastou-se para a terra, que cuidados devemos ter
para não cairmos presas nas ciladas do diabo? Ver Apoc. 12:12 e I Pedro 5:8.
2) Espiritismo, Espiritualismo, Nova Era, etc… “Mas o Espírito expressamente diz que nos
últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a
doutrinas de demónios.” I Timóteo 4:1. Isso tudo é visto em igrejas cristãs e não cristãs, e
de forma declarada e forte. Esta guerra é no nível espiritual, mas houve e haverá também
a guerra física contra os filhos de Deus.
Ler e defender verdades bíblicas era considerado heresia, e a pena para os hereges era a
fogueira. Previa ainda a confissão de "delitos" sob torturas terríveis. Instrumentos de
torturas usados pela igreja Católica Romana medieval podem ser vistos em vários
museus, como o Museu da Inquisição, em Lima, Peru e na Europa. Esse período de
perseguição terminou em 1798, quando o General Berthier levou preso o líder religioso da
igreja, o papa Pio VI.
Perceba, mais uma vez, o método do inimigo. Ele persegue a igreja de Deus, mas não
identifica-se. Pelo contrário, o poder que persegue denomina-se a si mesmo Igreja de
Deus, enquanto reclama adoração e obediência para si e não para Deus e Sua palavra.
Com certeza, muitas pessoas que faziam parte da pretensa igreja de Deus achavam que
estavam fazendo um favor a Deus, ao perseguir um bando de hereges que teimavam em
obedecer à Bíblia e não à igreja. Só que essas pessoas, por sinceras que fossem, não
percebiam que estavam sendo usadas pelo inimigo de Deus, na tentativa de destruir a
verdadeira Igreja.
Que certeza tem os filhos de Deus da Sua proteção? “Ensinando-os a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém.” Mateus 28:20
As leis do Velho Testamento são caducas e não mais aplicáveis aos cristãos sob o Novo
Concerto? Há leis que caducaram por cumprirem sua função pré-figurativa, como as
regras sobre ofertas de cordeiros e manjares, os sacrifícios e normas várias para
sacerdotes e povo. Contudo, se há leis de caráter temporário, também há as de caráter
eterno, que se caducassem trariam somente o caos a nível público e privado, por exemplo:
“Honra o teu pai e a tua mãe”, “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás.”
Antes do Sinai já havia a lei de Deus? Sim, e tanto é verdade que o Sábado existe
desde a criação, antes do Sinai, pois Deus ao proclamar o mandamento por escrito, usou
a expressão: “Lembra-te”. Deus jamais mandaria lembrar de uma coisa que o Seu povo,
não o havia conhecido. No relato da criação temos este lindo texto: “E havendo Deus
acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que
tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a
sua obra que Deus criara e fizera.” Gênesis 2:2-3. Veja estes outros textos: Gênesis 35:1-
4; 4:4-8; 39:7-9; 44:8; 12:18.
2) Santificar: A santificação pode ser comparada a uma escada com muitos degraus que
levam da terra ao Céu. Mas só existe uma escada assim, e precisamos descobrir onde ela
começa antes de tentar subir. Os caminhos que a ela conduzem são: O chamado de Deus,
o arrependimento, a conversão, a justificação, a regeneração ou novo nascimento.
Cumpre-nos trilhar estes caminhos. A santificação começa por ocasião da conversão, e
continua através de toda a vida do crente. É o gradual desenvolvimento de um caráter
semelhante a Cristo, produzido pela submissão do crente à graça de Deus. Abrange todo
o momento da vida, e é de importância progressiva. Significa perfeito amor, obediência e
perfeita conformidade à vontade de Deus. Isso tudo vem de Cristo e nunca de qualquer
esforço humano para conseguir.
Como a lei de Deus pode auxiliar o crente que é salvo pela graça? “Ora, nós sabemos
que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja
fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será
justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.”
Romanos 3:19-20.
“Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado
senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não
cobiçarás.” Romanos 7:7.
Como adventistas pregamos que somos salvos pela fé em Cristo, mas também
advogamos que devemos guardar os 10 mandamentos da lei de Deus como prova de que
somos salvos: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:12
Satanás tem tido algum domínio sobre as pessoas e planeta, mas ele terá um fim. O
transcurso da vida de Satanás pode ser classificado em 4 fases:
A) No céu. Como vimos na lição, o espetáculo cósmico teve o seu início no céu. Todos os
anjos do céu ficaram sabendo da queda de Lúcifer e seus anjos, e houve tristeza no céu e
no universo.
B) Na cruz de Cristo. Quando Jesus morreu Satanás teve a sua sentença de morte
decretada. Veja este texto: “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a
salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o
acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e
de noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e
não amaram as suas vidas até à morte. Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles
habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande
ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apocalipse 12:10-12.
3) Na vida dos cativos pelos pecados. A lição aposta no aspecto de que todos os filhos de
Deus são chamados para serem um espectáculo ao mundo para derrotar as obras de
Satanás, levando a salvação aos cativos em seus pecados. Veja estes textos:“Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:16
“Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como
condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.” I
Coríntios 4:9
Todos são chamados para levar o evangelho aos perdidos. Antes de levarmos o
evangelho é necessário ocorrer uma transformação na nossa vida. Necessitamos estar
ligados à videira verdadeira; que é Cristo, para produzirmos frutos para o reino de Deus.