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Economia Global

Espírito Santo Research


Research Económico

Informação Semanal Julho 26 a 30, 2010


 . stress tests à banca europeia identificaram uma insuficiência de capital de EUR 3.5 mil milhões para 7 instituições
Os
Informação Semanal
com “nota negativa” Dezembro
(de um total de 91), abaixo do esperado. Apesar das 14 a 18,
críticas aos pressupostos 2009
do exercício, os
 resultados
. parecem afastar a possibilidade de cenários mais complicados para o sistema bancário europeu.

 O
. Banco Central do Brasil elevou a taxa de juro Selic em 50 pontos base, para 10.75%, subida inferior à esperada.

 Em Portugal, as receitas fiscais cresceram 6% em termos homólogos no 1º semestre, em grande medida graças ao
contributo das receitas de IVA; contudo, as despesas totais cresceram de 4.3% no mesmo período.

Que conclusões tirar dos stress tests? pressupostos do cenário de stress têm sido criticados, sobretudo por
A última semana ficou marcada pela divulgação dos resultados dos não considerarem o evento extremo de um default por parte da
stress tests a 91 bancos europeus. Considerando o cenário de um Grécia. E, ao contrário do que foi estabelecido à partida, alguns
choque macroeconómico adverso (que incluía um desvio negativo bancos alemães não terão reportado de forma detalhada a sua
de 3% face às previsões de crescimento do PIB da Comissão exposição ao risco soberano, o que alimenta a crítica de alguma
Europeia para 2010 e 2011, bem como uma deterioração adicional falta de clareza no processo. Os próximos dias poderão trazer uma
do risco soberano, levando a uma desvalorização dos títulos de maior definição sobre a reacção dos investidores. Mas alguns
dívida pública detidos pelos bancos no seu trading book), os testes exercícios entretanto conhecidos (não oficiais), que stressaram
estimaram uma perda global de EUR 566 mil milhões para o adicionalmente as condições dos stress tests, parecem confirmar o
conjunto dos bancos. Mas apenas sete instituições ficaram aquém afastamento de cenários mais complicados para o sistema bancário
do limite mínimo de 6% para o rácio de capital Tier 1, definido europeu.
como a fronteira entre o sucesso e o insucesso no teste. As
instituições em causa incluem um banco grego (ATE Bank), um Desejavelmente, os resultados agora divulgados permitirão ganhar
alemão (Hypo Real Estate) e cinco grupos de cajas de ahorro algum tempo – um elemento essencial para uma recuperação plena
espanholas (Diada, Espiga, Banca Cívica, Unnim e Cajasur). Os da confiança dos investidores. De facto, o tempo será importante
testes identificaram uma insuficiência de capital de EUR 3.5 mil para se assistir ao reforço da capitalização de alguns bancos,
milhões para o conjunto das sete instituições – um gap bastante mesmo de alguns que passaram nos testes, e para se perceber as
inferior a diversas estimativas conhecidas antes de sexta-feira e que implicações das novas exigências de solvabilidade no âmbito do
não deverá ser muito difícil de colmatar (só no caso espanhol, o quadro regulatório Basileia III. O tempo será também importante
Governo chegou a admitir um gap de EUR 23 mil milhões). Os para que as economias da “periferia” da Zona Euro apresentem
quatro bancos portugueses passaram o teste, apresentando, de resultados concretos de redução dos respectivos défices públicos e,
acordo com o Banco de Portugal, “um elevado grau de resistência ainda, para que a recuperação em curso da actividade económica
ao cenário adverso”. da Zona Euro ganhe maior visibilidade. Os indicadores PMI (de
actividade na indústria e nos serviços) voltaram a subir em Julho,
Na medida em que vieram disponibilizar aos investidores mais com um ganho particularmente expressivo na Alemanha. Embora
informação sobre a situação dos bancos europeus, os testes e os com desempenhos divergentes entre regiões, a economia da Zona
seus resultados favoráveis devem ser vistos como um passo Euro tem beneficiado de um fortalecimento da procura externa e da
positivo. A reacção inicial dos mercados foi moderadamente depreciação do Euro observada até ao mês passado. Mas os
favorável, com uma subida dos principais índices accionistas indicadores agora divulgados sugerem já, também, alguma
suportada pelo sector bancário e com um pequeno estreitamento recuperação da procura interna (a que não será estranho o facto de
dos spreads soberanos e de crédito. A taxa de câmbio do Euro as economias do “centro” beneficiarem, actualmente, de condições
manteve-se relativamente estabilizada. No entanto, é ainda cedo monetárias muito expansionistas). Após uma recuperação do
para saber se estes resultados contribuirão para um crescimento do PIB da Zona Euro no 2º trimestre, a informação
reestabelecimento significativo da confiança dos investidores. Os disponível sugere um início de 3º trimestre melhor que o esperado.

Este documento é elaborado pelo Departamento de Research Económico do Espírito Santo Research e utiliza informação económica e financeira disponível ao público e considerada fidedigna. No entanto, a sua
precisão não pode ser totalmente garantida. As opiniões expressas reflectem o ponto de vista dos autores na data da publicação, sujeitas a correcções caso se verifiquem alterações das circunstâncias. A
reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, desde que a fonte seja mencionada.
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Temas da Economia Global


Estados Unidos
Crescimento no 2º trimestre em desaceleração?
Após a revisão em baixa para o crescimento do PIB revelada pelas minutas da última reunião do FOMC (22 e 23 de Junho), o Presidente da
Reserva Federal, Ben Bernanke, revelou, na semana passada, na sua exposição (semi-anual) sobre política monetária perante o Congresso, que o
outlook para a economia norte-americana permanece unusually uncertain, e que a autoridade monetária continuaria a avaliar de forma cuidadosa
o desenvolvimento das condições económicas e financeiras, permanecendo preparada para tomar decisões adicionais para estimular o retorno à
plena capacidade de utilização dos recursos num quadro de estabilidade de preços. Em resposta a perguntas dos senadores quanto a possíveis
opções na implementação de estímulos adicionais, Ben Bernanke enunciou três possibilidades: (a) reforço da forma de comunicação nos
statements do FOMC, muito provavelmente transmitindo aos mercados que a manutenção de taxas de juro muito baixas (0% a 0.25%) poderá
vigorar por um período bastante mais prolongado de tempo, (b) baixar a taxa de remuneração das reservas excedentárias de 0.25% para 0%
(estimulando a concessão de crédito por parte dos bancos) e (c) reiniciar a política de aquisições de mortgage-backed securities e de outros títulos.
Na presente semana, o dado mais relevante a ser divulgado será o crescimento do PIB relativo ao 2º trimestre. O enfraquecimento que tem vindo
a ser revelado por um conjunto de indicadores que abrangem o consumo privado (particularmente as vendas a retalho), a actividade industrial
(produção do sector, reconstituição de stocks, surveys ISM manufacturing, Philadelphia Fed, Empire State Manufacturing), o mercado habitacional
(construção e vendas de novas habitações, vendas de casas existentes, confiança do empresários do sector) e a deterioração no contributo da
vertente externa líquida (crescimento das importações mais intenso do que o das exportações), faz antever que o registo para o PIB possa ser
inferior ao verificado no 1º trimestre (2.7%, em termos anualizados). Para além deste dado, destaque-se a divulgação das encomendas de bens
duradouros de Junho, dados os sinais de antecipação que pode sugerir para a produção de bens de equipamento na segunda metade do ano.
Zona Euro
Índices PMI sugerem início de 3º trimestre robusto.
Os índices PMI referentes já ao mês de Julho apontam para uma aceleração da actividade, tanto na indústria como nos serviços, à entrada do 3º
trimestre. Assim, o índice PMI indústria subiu de forma clara, de 55.6 para 56.5 pontos, sendo de destacar a forte subida da componente de novas
encomendas e, com menor expressão, da produção e do emprego. O PMI serviços registou também uma melhoria, embora menos acentuada,
tendo subido de 55.4 para 56 pontos; neste caso, é particularmente forte a subida das componentes de emprego e de expectativas. Esta evolução
contrasta com a quebra dos índices ISM a que se assiste na economia norte-americana e sugerem que é menos provável um cenário de double
dip. No mesmo sentido aponta a evolução do índice IFO de confiança empresarial na Alemanha, com uma forte subida no mês de Julho, de 101.8
para 106.2 pontos, nível mais elevado dos últimos 3 anos, sugerindo que a economia alemã continua a exibir um bom desempenho aesar dos
sinais de desaceleração global e, em particular, nos EUA. A aceleração da economia alemã ao longo dos últimos meses tem assentado em grande
medida no bom desempenho da procura externa, que tem estimulado visivelmente as exportações. O índice IFO e também os índices PMI relativos
à Alemanha sugerem que tal trajectória terá prosseguido no início do 3º trimestre, devendo ser no entanto menos favorável a evolução da procura
interna.
Esta semana, o maior relevo vai para a divulgação dos indicadores de confiança da Comissão Europeia de Julho (quinta-feira), para os quais se
espera uma melhoria, da taxa de desemprego de Junho, que se poderá ter mantido em 10% da população activa, e da primeira estimativa para a
inflação de Julho, cuja variação homóloga se estima que passe de 1.4% para 1.7% (ambos na sexta-feira).
Brasil
Buscando as razões para o aumento de 0. 5 p.p. na taxa Selic.
Na semana passada, o evento mais relevante foi a reunião do Copom e a autoridade monetária decidiu, de maneira surpreendente, aumentar a
taxa de juro em 0.5 p.p. enquanto nós e o consenso de mercado esperávamos um aumento de 0.75 p.p. Segundo o comunicado divulgado logo
após a decisão, “considerando o processo de redução de riscos para o cenário de inflação que se configura desde a última reunião do Copom, e
que se deve à evolução recente de factores domésticos e externos”, o Copom entendeu que o ritmo de ajuste de 0.75 p.p. na taxa de juro Selic
não era mais necessário. Nesta semana, o Banco Central irá divulgar a acta desta reunião, explicando com maiores detalhes os motivos que
levaram os directores do BC a optarem pelo ajuste menos intenso. Esperamos que o documento apresente um discurso mais tranquilo em relação
à dinâmica de preços e que a recente deterioração do cenário externo seja destacada. Afinal, na acta anterior, os membros haviam afirmado que
os riscos para a materialização de um cenário benigno para a inflação derivavam essencialmente do cenário doméstico. Além da acta do último
encontro, vários índices de inflação serão divulgados nesta semana, além de dados do sector externo e das contas públicas.
Japão
Exportações desaceleram em Junho.
As exportações japonesas desaceleraram ligeiramente em Junho ao crescer 27.7% y-o-y em Junho (32.1% em Maio). Este é já o 4º mês
consecutivo de abrandamento, o que, a par da apreciação do iene dos últimos meses, perspectiva um menor crescimento de uma economia
extremamente dependente da evolução do sector externo. O PIB nipónico cresceu 5%, em termos anualizados, depois da recessão do ano
passado, com base no forte crescimento das exportações para os países da Ásia Emergente, em particular da China. Contudo, a desaceleração
económica esperada por parte dos principais parceiros comerciais – China, EUA e União Europeia, conjugada com uma apreciação do iene – que
face ao dólar já subiu de USD/JPY 94.72 no início de Março para cerca de USD/JPY 87.30 actualmente (ou cerca de 8.5% de apreciação) – deverá
levar a uma expansão signficativamente menor do PIB no 2º trimestre (cujos dados serão divulgados no próximo dia 16 de Agosto). Esta semana
serão divulgados os números da inflação (próxima sexta-feira), que mostrarão um país novamente a viver o problema da deflação. Desde Fevereiro
de 2009 que os preços caem em termos homólogos, o que revela uma economia ainda a viver os efeitos da recessão económica de 2009,
nomeadamente com a incapacidade da procura interna em pressionar a oferta e os preços.

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Temas de Economia Ibérica

Espanha
Cinco entidades financeiras chumbam nos testes de stress.

O Comité dos Supervisores Bancários Europeus (CEBS) anunciou o chumbo de 7 das 91 entidades financeiras da União Europeia avaliadas
nos testes de stress. Destas, cinco são espanholas: a CajaSur, a Unnim, a Diada, a Espiga e a Banca Civica, sendo que as quatro últimas
representam uniões de cajas de ahorro. Apesar das instituições em causa já terem sido alvo de intervenções por parte das autoridades,
estima-se que as necessidades de capitais se elevem a EUR 2.04 mil milhões, a fim de repor os rácios de adequação de fundos próprios
(rácio “tier 1” acima de 6%). No total foram analisadas 27 entidades financeiras espanholas, com 21 a revelarem capacidade para manter
níveis de capitais satisfatórios numa situação de cenário adverso. Dos maiores bancos espanhóis, destaque para o Banco Santander, que
manteria um rácio “tier1” de 10%, para o BBVA, com um rácio de 9.3%, e para o Banco Popular, com um registo de 7.2% em situação de
stress. Ainda na semana passada, o Chefe do Governo Espanhol, José Luiz Zapatero, veio assegurar que o crescimento económico no
segundo trimestre terá sido superior ao dos três primeiros meses do ano, altura em que o PIB cresceu 0.1%. Note-se que a actual previsão
do Governo para o crescimento em 2010 é de -0.3%.
Na semana que agora se inicia, o destaque vai para a divulgação de diversos indicadores de confiança para a economia espanhola a serem
disponibilizados pela Comissão Europeia, para o registo das vendas a retalho referentes ao mês de Junho e para a divulgação da estimativa
do INE para a taxa de inflação homóloga de Julho.

Portugal
Gastos do Estado ainda elevados, na primeira metade do ano.
A informação mais relevante divulgada na semana passada respeitou às contas públicas. A execução orçamental dos primeiros seis
meses do ano vem revelar que as receitas fiscais cresceram 6%, em termos homólogos, o que compara com a variação de 1.2%
prevista para o conjunto do ano. O maior contributo proveio das receitas do IVA, com uma expansão de 16.3%, representando
cerca de 40% daquelas. De realçar ainda do lado da tributação indirecta as receitas oriundas do imposto sobre veículos, com uma
variação superior a 20%, e, do lado dos impostos directos, o IRC, com um crescimento de perto de 12%. Apesar da performance
favorável das receitas fiscais, de sublinhar que as despesas totais verificaram um crescimento homólogo de 4.3% no primeiro
semestre, face a um target de 2.7% para o conjunto do ano. Esta evolução decorreu, principalmente, do forte impulso das
transferências correntes para a Segurança Social (11%), para o Serviço Nacional de Saúde (7.5%) e para o sistema público de
pensões (4.9%). Sem estas, a despesa total teria crescido cerca de 1.4%, em termos homólogos. Por último, uma referência ao
pagamento de juros e outros encargos, que observaram um crescimento homólogo de 2.2%, contra uma variação negativa, no
primeiro semestre do ano passado.
No conjunto, pese embora a evolução desfavorável das despesas, o défice orçamental verificado na primeira metade do ano
continua a ser consistente com o objectivo de 7.3% para a totalidade de 2010, tendo em atenção que o esforço adicional de
consolidação só se fará sentir nesta segunda metade do ano.

Indicadores Macroeconómicos Seleccionados


Portugal Espanha
Taxas de crescimento real (%), excepto quando indicado. 2007 2008 2009 E 2010 P 2011 P 2007 2008 2009 E 2010 P 2011 P
PIB 2.4 0.0 -2.6 0.7 0.5 3.6 0.9 -3.6 -0.6 0.3
Consumo Privado 2.5 1.8 -1.0 1.4 0.2 3.6 -0.6 -5.2 0.1 0.6
Consumo Público 0.5 0.6 3.0 0.1 -0.9 5.5 5.5 4.3 -1.0 -1.9
Investimento 2.0 -0.3 -14.1 -6.3 -1.4 4.6 -4.4 -15.6 -5.0 -3.4
Exportações 7.6 -0.3 -11.8 2.7 5.1 6.6 -1.0 -13.0 5.0 5.6
Importações 5.5 2.8 -10.8 -0.6 1.9 8.0 -4.9 -20.0 1.0 0.7
Inflação (IPC) 2.5 2.6 -0.8 0.9 1.5 2.8 4.1 -0.3 1.1 1.3
Saldo Orçamental (% do PIB) -2.8 -2.8 -9.3 -7.3* -4.6* 1.9 -4.1 -11.2 -9.3* -6.0*
Dívida Pública (% do PIB) 62.7 65.4 76.3 83.5* 85.9* 36.1 39.7 55.2 65.9* 71.9*
Desemprego (% da população activa) 8.0 7.6 9.5 10.5 11.0 8.3 11.3 18.0 20.0 20.5
Saldo Bal. Corrente e Capital (% do PIB) -8.1 -10.3 -9.4 -8.8 -9.7 -9.6 -9.1 -4.5 -3.7 -3.5
*: Os valores apresentados correspondem às previsões do Governo.
E: Estimativa; P: Previsão Espírito Santo Research.
Fontes: Espírito Santo Research, Banco de Portugal, INE (Portugal), Ministério das Finanças, Comissão Europeia, OCDE, Banco de Espanha, INE (Espanha), Ministerio de
Economia y Hacienda.

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Mercados

Câmbios
O euro registou uma depreciação ligeira relativamente ao dólar na semana (de 0.5%), um movimento que se verificou sobretudo
nas sessões antes da divulgação, na tarde de sexta-feira, dos resultados dos stress tests a que foram submetidos 91 bancos
europeus. A cotação EUR/USD não revelou, contudo, uma evolução definida, tendo oscilado entre a confiança que os testes
pretendiam consolidar e o receio de que as hipóteses subjacentes não tenham sido suficientemente desfavoráveis para ilustrar um
cenário de stress realista, em particular no que respeita à detenção de títulos de dívida pública. Esta indefinição na direcção
prossegue esta segunda-feira, encontrando-se a cotação EUR/USD a oscilar em torno de 1.29.
A depreciação do euro foi mais expressiva em relação à libra esterlina, graças à divulgação da estimativa de crescimento da
economia britânica para o 2º trimestre, de 1.1% face ao trimestre anterior (em que tinha crescido 0.3%), e também das vendas a
retalho de Junho (+0.7% em termos mensais). Também face ao dólar se registou uma apreciação da libra esterlina, acumulando já
um ganho de 8.4% desde o nível mínimo da libra atingido a 20 de Maio, um desempenho propiciado pela confiança crescente na
evolução da economia britânica e na capacidade de o novo Governo de coligação liderado por David Cameron controlar o
desequilíbrio das contas públicas sem no entanto comprometer o crescimento da actividade.
Variação 3 meses 12 meses
Moedas Jul. 23, 2010 Semanal Desde início de 2010 Previ são Forw ard Previsão Forward
EUR/USD 1.2850 -0.5% -10.3% 1.17 1.28 1.15 1.28
EUR/GBP 0.8342 -1.2% -6.0% 0.880 0.834 0.870 0.835
EUR/JPY 112.15 0.2% -16.0% 112.32 112.00 109.25 111.37
EUR/CHF 1.3542 -0.3% -8.7% 1.44 1.35 1.46 1.35
EUR/PLN 4.0680 -0.8% -0.9% 3.86 4.09 3.80 4.15
EUR/AUD 1.4370 -3.2% -10.0% 1.33 1.45 1.31 1.50
USD/JPY 87.27 0.7% -6.3% 96.00 87.17 95.00 86.76
USD/GBP 0.6492 -0.7% 4.8% 0.752 0.649 0.757 0.651
USD/BRL 1.7739 -0.4% 1.7% 1.85 1.81 1.90 1.93
EUR/BRL 2.2664 -1.7% -9.3% 2.16 2.32 2.19 2.47
Relativamente às cotações EUR/USD, EUR/GBP, EUR/JPY, EUR/CHF, EUR/PLN, EUR/AUD e EUR/BRL, uma variação positiva traduz uma apreciação do euro; nas restantes cotações,
uma variação positiva traduz uma apreciação do dólar face às restantes moedas.
Fontes: Espírito Santo Research, Bloomberg.

Mercados accionistas
As acções norte-americanas voltaram aos ganhos na semana passada, tendo os três principais índices registado valorizações significativas,
com o Dow Jones (+3.2%) e o NASDAQ (+4.1%) a conseguir mesmo apagar as perdas acumuladas desde o início do ano, atingindo
assim os valores de fecho de 2009. O S&P 500 (+3.5%) também já só regista uma ligeira desvalorização anual de 1.1%.
As acções com maior destaque são as da Genzime Corp. (+21%), o maior fabricante de fármacos dirigidos às doenças genéticas, que
regista a maior valorização desde 2000 e o maior avanço das cotadas do S&P 500, a Harley-Davidson (+20%), o maior fabricante norte-
americano de motos e motociclos, e a Boeing (+9.7%), o maior fabricante de aviões norte-americano.
Na Europa, 66% das cotadas do índice Stoxx 600 atingiram e/ou ultrapassaram as estimativas dos resultados do 1º semestre,
impulsionando o avanço dos índices europeus, onde sobressai o alemão DAX, que já regista uma valorização anual de 3.5%.
Destaque para as mineiras Rio Tinto (+11%), a terceira companhia mundial, e para a BHP Billiton (+8.5%), a maior das mineiras. De
realçar ainda as fortes valorizações da SSL (+33%), o fabricante dos produtos Scholl e da marca de preservativos Durex, alvo da proposta
de compra da britânica Reckitt Benckiser, da Tomkins (+33%), da International Power Plc (+14%) e da Fiat (+6.9%).
Em Lisboa, 14 das cotadas do PSI 20 (+1.6%) registaram ganhos, tendo-se evidenciado a Brisa (+4%), Portucel (+3.3%), Banco BPI
(+3.3%), Sonae Indústria (+3.1%) e BCP (+3.1%), sendo que o sector bancário já antecipava o efeito benigno dos resultados dos Stress
Tests (ver Capa). A impedir maiores ganhos do índice português estiveram a Inapa (-0.8%), EDP Renováveis (-0.7%), Sonaecom (-0.7%),
REN (-0.4%) e Zon Multimédia (-0.3%).
Na Ásia, o índice Shangai Composite (+6.1%) registou a maior valorização semanal dos índices seleccionados.
Valores em pontos, excepto quando indicado Variação (%)
Bolsa ¸ndice Dez. 31, 2009 Jul. 16, 2010 Jul. 23, 2010 Semanal Desde início de 2010
EUA Nova Iorque Dow Jones 10 428.00 10 097.90 10 424.62 3.2 0.0
S&P 500 1 115.10 1 064.88 1 102.66 3.5 -1.1
NASDAQ 2 269.15 2 179.05 2 269.47 4.1 0.0
Japão Tóquio Nikkei 225 10 546.44 9 408.36 9 430.96 0.2 -10.6
China Shanghai Shanghai Composite 3 277.13 2 424.27 2 572.03 6.1 -21.5
Hong Kong Hang Seng 21 872.50 20 250.16 20 815.33 2.8 -4.8
Brasil São Paulo Bovespa 68 588.40 62 339.27 66 322.99 6.4 -3.3
Reino Unido Londres FT SE 100 5 412.88 5 158.85 5 312.62 3.0 -1.9
Zona Euro Frankfurt DAX 5 957.43 6 040.27 6 166.34 2.1 3.5
Frankfurt DJ EuroStoxx 2 964.96 2 645.61 2 719.13 2.8 -8.3
Paris CAC 40 3 936.33 3 500.16 3 607.05 3.1 -8.4
Madrid IBEX 35 11 940.00 9 991.70 10 388.20 4.0 -13.0
Lisboa PSI20 8 463.85 7 137.11 7 252.70 1.6 -14.3
Fonte: Bloomberg.

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Mercados

Taxa de Juro
De um modo global, assistiu-se a uma perda de valor nos mercados obrigacionistas nas principais praças internacionais, com
consequente subida das yield curves.
Os Treasuries norte-americanos derraparam na segunda metade da semana com os resultados das empresas relativos ao 2º trimestre a
revelarem-se melhor do que os esperados e com o anúncio da colocação, na presente semana, de USD 104 mil milhões de obrigações
(USD 38 mil milhões a 2 anos, USD 37 mil milhões a 5 anos e USD 29 mil milhões a 7 anos). Até meados da semana, no entanto, o
sentimento dominante era muito desfavorável, com as declarações de Ben Bernanke perante o Congresso acerca de um “unusually
uncertain” para o outlook económico do país e sobre a prontidão das autoridades em implementar medidas adicionais de estímulo a
fazerem prevalecer a expectativas da possibilidade de ocorrência de um double-dip. A yield dos Treasuries a 2 anos, embora tenha
terminado a semana sem evidenciar qualquer variação, observou no período novos mínimos históricos.
Na Zona Euro, as expectativas recaíam sobre os resultados realizados dos testes de stress realizados pelo Committee of European
Banking Supervisors (CEBS) a 91 bancos europeus, cujos resultados foram genericamente considerados positivos, com reflexos no valor
dos Bunds. As yields destes títulos, que vinham perdendo terreno ao longo da semana, inverteram esta tendência na quinta-feira, com a
perspectiva de bons resultados para o sistema financeiro, o que veio a confirmar-se no dia seguinte.
No Japão, as obrigações a 10 anos concluíram a segunda semana de ganhos, com as preocupações quanto à prolongada situação de
deflação e pelo facto de a conjuntura de um iene fortalecido possibilitar a continuação das operações de injecção de liquidez por parte do
banco central, estimulando a procura de títulos do Tesouro nipónico.
Yield curve USD
C urva de rendim entos (%)
J ul. 23, 2010 Jul. 16, 2010 Var. sem anal (pb) D ez. 31, 2009 %
Es tados U nidos 4.0
3M 0.49 0.52 -3 0.25 3.5
6M 0.70 0.73 -3 0.43
1A 1.07 1.13 -5 0.98 3.0
2A 0.59 0.59 0 1.14 2.5
5A 1.73 1.67 7 2.68
10 A 3.00 2.92 7 3.84 2.0
Z ona Euro 1.5
3M 0.82 0.79 3 0.66
1.0
6M 1.10 1.09 2 0.97
1A 1.38 1.36 2 1.22 0.5
2A 0.75 0.78 -3 1.33 0.0
5A 1.67 1.61 7 2.42
10 A 2.71 2.61 10 3.39
3M 6M 1A 2A 5A 10 A
Reino U nido Yield curve EUR
3M 0.74 0.73 0 0.61
6M 1.03 1.02 1 0.84 %
1A 1.47 1.46 1 1.25 4.0
2A 0.87 0.75 12 1.32 3.5
5A 2.17 2.04 13 2.81
3.0
10 A 3.44 3.33 11 4.02
Japão 2.5
3M 0.24 0.24 0 0.28 2.0
6M 0.44 0.44 0 0.48
1A 0.67 0.67 0 0.69 1.5
2A 0.15 0.15 0 0.15 1.0
5A 0.36 0.36 0 0.47 0.5
10 A 1.08 1.10 -2 1.30
Fonte: Bloomberg. 0.0
Para os prazos superiores a 1 ano, as taxas respeitam às yields das obrigações de dívida pública. 3M 6M 1A 2A 5A 10 A

Yield curve GBP


Ta xa s d e ju r o swa p ( % )
J ul . 2 3, 2 0 1 0 Ju l. 1 6 , 2 01 0 Va r . se m an a l %
E sta d o s Un i d os 4.5
2 A 0.8 1 0 .84 -3 4.0
5 A 1.9 0 1 .91 -1
10 A 2.9 6 2 .95 1 3.5
Z o na E u ro 3.0
2 A 1.3 9 1 .40 -1
2.5
5 A 2.1 4 2 .07 7
10 A 2.9 5 2 .85 10 2.0
Re i no U n id o 1.5
2 A 1.4 5 1 .38 7
5 A 2.4 9 2 .41 8 1.0
10 A 3.4 4 3 .33 11 0.5
Fonte: Bloomberg. 0.0
3M 6M 1A 2A 5A 10 A
Fonte: Bloomberg.
A tracejado encontram-se as yield curves no final da semana
anterior

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Economia Global
Informação Semanal
Julho 26 a 30, 2010

Bancos Centrais
Ðltima alteração Valor actual Previsão
País/Região Taxa Data Valor (pontos base) (%) Set. 2010 Dez. 2010
EUA Fed funds rate Dez. 16, 2008 -75 0.00-0.25 0.00-0.25 0.00-0.25
Zona Euro Refi rate Mai. 07, 2009 -25 1.00 1.00 1.00
Reino Unido Base rate Mar. 05, 2009 -50 0.50 0.50 0.50
Japão Overnight call rate target Dez. 19, 2008 -20 0.10 0.10 0.10
Brasil Taxa Selic Jul. 21, 2010 +50 10.75 11.75 11.75
Fontes: Espírito Santo Research, Bloomberg.

Commodities
O preço do cobre subiu fortemente na semana (8.4%), tal como a generalidade dos metais industriais, ultrapassando a fasquia de USD
7000/tonelada, um máximo de 10 semanas. Não há nenhuma razão fundamental para esta forte subida, parecendo mais um movimento
especulativo nas vésperas do período de férias de Agosto. É possível uma correcção nos próximos dias, com os investidores a
procurarem alguma mais-valia a extrair das actuais posições financeiras.
O preço do petróleo subiu mais de 3% na semana para máximos de 11 semanas, com os investidores a revelarem maior propensão ao
risco perante a evolução positiva do mercado accionista a sinalizar um maior optimismo face ao andamento da actividade global. Por
outro lado, do lado da produção, a aproximação da tempestade Bonnie ao Golfo do México provocou algum receio junto do mercado, ao
longo da semana, que não se vieram a confirmar uma vez que a tempestade se dissipou no fim-de-semana antes de chegar a ameaçar
as estruturas petrolíferas presentes no Golfo do México.
Em sentido inverso esteve o preço do milho, que caiu 6% na semana. Esta foi a primeira queda do mês, justificada pela especulação em
torno das condições metereológicas que agora prevêm chuva e tempo mais ameno nos EUA, nas próximas semanas. A verificar-se, estas
são condições mais favoráveis para a colheita nos EUA, fazendo subir a oferta disponibilizada, no maior exportador mundial desta
commodity.
Variação (%)
Commodity Jul. 23, 2010 Jul. 16, 2010 Dez. 31, 2009 Semanal D esde início de 2010
Brent (USD/barril) 76.88 74.54 77.20 3.1% -0.4%
WTI (USD/barril) 78.73 76.01 79.36 3.6% -0.8%
Gás natural (USD/10000 MMBtu) 4.58 4.52 5.57 1.3% -17.8%
Ouro spot (USD/onça troy) 1189.20 1193.00 1096.95 -0.3% 8.4%
Cobre (USD/tonelada métrica) 7029.00 6485.00 7375.00 8.4% -4.7%
Trigo (GBP/tonelada) 133.95 129.00 106.50 3.8% 25.8%
Milho (USD/100 bushels ) 371.25 394.75 414.50 -6.0% -10.4%
Fonte: Bloomberg.

Petróleo Brent e WTI (USD/barril) Ouro spot (USD/onça troy) Cobre (USD/tonelada métrica)
Londres e Nova Iorque Londres Londres
150 150 9000 9000
1200 1200 8000 8000
125 WTI 125
1000 1000 7000 7000
USD/Ounce (troy)

USD/Ton (metric)

100 100
USD/Barrel

6000 6000
800 800
75 75 5000 5000
600 600 4000 4000
50 50
3000 3000
25 Brent 25 400 400
2000 2000
0 0 200 200 1000 1000
2002 2004 2006 2008 2010 2002 2004 2006 2008 2010 2002 2004 2006 2008 2010
Fonte: Bloomberg.

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Indicadores de Actividade

Indicadores e Eventos Anunciados


Data Periodo Estimado Actual Anterior
Jul. 19 ¸ndice NAHB mercado de habitação Jul. 16 14 16 (r-)
Jul. 20 Início de novas habitações ă mensal (%) Jun. -2.2 -5.0 -14.9 (r-)
Jul. 20 Licenças de contrução ă mensal (%) Jun. 0.2 2.1 -5.9
EUA Jul. 22 Venda de habitações existentes ă mensal (%) Jun. -9.9 -5.1 -2.2
Jul. 22 ¸ndice de preços mercado habitação FHFA Mai. -0.3 0.5 0.9 (r+)
Jul. 22 Novos pedidos de subsídio de desemprego Jul. 17 445 464 427 (r-)
Jul. 22 Leading indicadors (%) Jun. -0.3 -0.2 0.4
Alemanha Jul. 23 ¸ndice Ifo ă clima empresarial Jul. 101.5 106.2 101.8
França Jul. 23 Despesa das famílias ă mensal / homóloga (%) Jun. 0.3 / 0.5 -1.4 / -1.9 0.7 / 1.9
Reino Unido Jul. 23 PIB ă trimestral / homóloga (%) 2T A 0.6 / 1.1 1.1 / 1.6 0.3 / -0.2
Brasil Jul. 21 Banco do Brasil anuncia taxa de juro de referência* Jul. 21 11.0 10.75 10.25
*(r+) ă revisto em alta / (r-) ă revisto em baixa. Fontes: Bloomberg, *ES Research

Indicadores e Eventos a Anunciar


Data Periodo Estimado Actual Anterior
Jul. 26 Venda de novas habitações ă mensal (%) Jun. 4.0 23.6 -36.7 (r-)
Jul. 27 ¸nd. preços hab. S&P / CS compósito 20 ă homóloga (%) Mai. 3.80 3.81
Jul. 27 Confiança dos consumidores Jul. 51.0 52.9
Jul. 28 Encomenda de bens duradouros ă mensal (%) Jun. 1.0 -0.6 (r+)
EUA
Jul. 28 Encom. de bens durad. except. transp. ă mensal (%) Jun. 0.4 1.6 (r+)
Jul. 29 Novos pedidos de subsídio de desemprego (milhares) Jul. 24 460 464
Jul. 30 PIB ă anualizado (%) 2ÀT A 2.5 2.7
Jul. 30 Chicago purchasing manager Jul. 56.0 59.1
Jul. 27 M3 ă homóloga (%) Jun. -0.1 -0.2
Jul. 29 Indicador clima empresarial Jul. 0.39 0.37
Jul. 29 Confiança industrial Jul. -5 -6
Jul. 29 Confiança consumidores Jul. F -14 -14
Zona Euro
Jul. 29 Confiança económica Jul. 99.1 98.7
Jul. 29 Confiança serviços Jul. 5 4
Jul. 30 Taxa de desemprego (% da pop. activa) Jun. 10.0 10.0
Jul. 30 IPC estimado ă homóloga (%) Jul. 1.7 1.4
Jul. 28 IPC ă mensal / homóloga (%) Jul. P 0.3 / 1.2 0.1 / 0.9
Alemanha
Jul. 29 Taxa de desemprego (pop. activa) Jul. 7.6 7.7
Espanha Jul. 28 Vendas a retalho ă homóloga (%) Jun. -1.4 -1.9
Jul. 29 Confiança dos consumidores Jul. - -40.1
Jul. 29 Indicador de clima económico Jul. - 0.1
Portugal
Jul. 30 Produção industrial ă mensal / homóloga (%) Jul. - -0.6 / 1.6
Jul. 30 Vendas a retalho ă mensal / homóloga (%) Jul. - -0.8 / 1.2
Japão Jul. 30 IPC ă homóloga (%) Jun. -0.7 -0.9
Fontes: Bloomberg. * Previsão ES Research

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Indicadores económicos seleccionados , 2006-2011

1. Produto Interno Bruto.


País/Região Valor do PIB, 2008 Crescimento anual do PIB real (%)
(USD mil milhões) 2006 2007 2008 2009P 2010P 2011P
União Europeia* 18387.8 3.2 2.9 0.7 -4.2 1.0 1.8
Zona Euro** 13633.8 3.0 2.8 0.6 -4.1 0.9 1.5
Alemanha 3673.1 3.2 2.5 1.2 -5.0 1.5 1.7
França 2867.0 2.4 2.3 0.3 -2.2 1.1 1.5
Itália 2313.9 2.0 1.6 -1.0 -4.7 0.7 1.4
Espanha 1602.0 3.9 3.6 0.9 -3.6 -0.6 0.3
Holanda 877.0 3.4 3.6 2.0 -4.0 1.0 1.6
Bélgica 506.2 3.0 2.6 1.0 -3.0 0.8 1.5
˘ustria 414.8 3.5 3.5 2.0 -3.6 0.8 1.5
Grécia 357.5 4.5 4.0 2.9 -1.3 -1.0 0.7
Irlanda 267.6 5.4 6.0 -3.0 -8.0 -2.0 2.6
Finlândia 271.9 4.9 4.2 1.0 -7.8 -1.0 1.6
Portugal 244.6 1.4 2.4 0.0 -2.6 0.7 0.5
Eslováquia 95.4 8.5 10.4 6.4 -3.5 2.0 2.6
Luxemburgo 55.0 6.4 5.2 0.7 -4.0 0.0 1.8
Eslovénia 54.6 5.9 6.8 3.5 -4.0 1.0 2.0
Chipre 24.9 4.1 4.4 3.6 0.5 1.0 1.3
Malta 8.4 3.8 3.7 2.1 -1.0 0.5 1.6
Reino Unido 2680.0 2.9 2.6 0.5 -4.9 1.5 2.0
Suécia 479.0 4.2 2.6 -0.2 -4.3 0.5 2.1
Polónia 527.9 6.2 6.8 5.0 1.7 3.2 3.1
Dinamarca 340.0 3.3 1.6 -1.2 -2.5 0.5 1.8
República Checa 216.4 6.8 6.1 2.7 -4.0 1.0 2.3
Roménia 200.1 7.9 6.2 7.1 -7.5 0.0 2.6
Hungria 155.9 3.9 1.2 0.6 -5.0 -0.2 3.1
Lituânia 49.9 6.3 6.2 6.0 -5.5 -1.0 3.1
Bulgária 47.3 7.8 8.9 3.0 -15.5 -3.0 2.5
Letónia 34.0 12.2 10.0 -4.6 -15.0 -2.0 2.0
Estónia 23.5 10.0 7.2 -3.6 -12.0 -1.0 4.2
Suíça 500.3 3.6 3.6 1.8 -2.0 0.5 1.0
Noruega 451.8 2.3 3.1 2.1 -1.7 1.3 1.8
Europa Emergente*** 2406.6 9.7 9.2 5.6 -7.4 2.9 4.4
Rússia 1676.6 7.7 8.1 5.6 -7.5 1.5 3.0
Turquia 730.0 6.9 4.7 0.9 -6.0 3.7 4.0
EUA 14441.4 2.7 2.1 0.4 -2.4 3.3 3.0
Canadá 1499.6 2.9 2.5 0.4 -2.5 2.0 3.6
Japão 4910.7 2.0 2.3 -1.2 -5.2 1.9 2.0
Oceânia*** 1141.9 2.7 3.9 2.2 0.2 1.9 3.2
Austrália 1013.5 2.8 4.0 2.4 0.5 1.9 3.3
Nova Zelândia 128.4 2.0 3.2 0.2 -2.0 2.2 2.4
América Latina*** 2985.7 4.9 5.2 3.9 -2.9 4.9 3.5
Brasil 1572.8 4.0 5.7 5.1 -0.2 7.0 4.0
México 1088.1 5.1 3.3 1.3 -7.0 3.0 3.0
Argentina 324.8 8.5 8.7 6.8 -2.5 1.5 2.5
˘sia Emergente*** 8258.6 9.4 10.1 7.0 5.0 7.8 8.0
China 4327.4 11.6 13.0 9.6 8.7 10.0 10.0
Coreia do Sul 929.1 5.2 5.1 2.2 -1.0 3.6 5.2
¸ndia 1206.7 9.8 9.4 7.3 5.7 8.8 8.4
Taiwan 511.8 5.5 6.3 6.1 3.9 4.8 5.0
Indonésia 391.4 4.8 5.7 0.1 -4.1 3.7 4.2
Tailândia 273.3 5.2 4.9 2.6 -3.0 3.7 4.5
Hong Kong 215.4 7.0 6.4 2.1 -2.7 5.0 4.4
Malásia 221.6 5.8 6.2 4.6 -3.5 2.5 4.1
Singapura 181.9 8.4 7.8 1.1 -3.0 4.1 4.3
˘frica do Sul 276.8 5.3 5.1 3.7 -1.8 2.6 3.6
Angola 84.9 18.6 20.3 13.2 2.7 7.5 8.3
Economia Global*** 55261.1 4.4 4.4 2.3 -1.0 3.3 3.5
* O valor do PIB corresponde ao somatório dos PIBs dos 27 Estados membros da UE.
** O valor do PIB corresponde ao somatório dos PIBs dos 16 Estados membros.
*** O valor do PIB corresponde unicamente ao somatório dos PIBs dos países indicados. As taxas de crescimento são médias ponderadas do crescimento dos países indicados. No caso
da Economia Global, as participações de cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP).
E – Estimativas; P – Previsões.
Fontes: Espírito Santo Research, FMI, OCDE, Comissão Europeia, INE.

8
Economia Global
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Julho 26 a 30, 2010

2. Inflação e desemprego.
País/Região Inflação, IPC (taxa média anual, %) Taxa de desemprego (em % da população activa)
2006 2007 2008 2009P 2010P 2011P 2006 2007 2008 2009P 2010P 2011P
União Europeia* 2.2 2.2 3.5 0.8 1.5 1.4 7.6 6.8 6.8 8.7 9.9 9.8
Zona Euro** 2.2 2.1 3.3 0.3 1.1 1.4 8.2 7.4 7.3 9.2 10.5 10.5
Alemanha 1.8 2.3 2.8 0.2 0.6 0.7 9.8 8.4 7.3 7.7 9.2 9.3
França 1.9 1.6 3.2 0.1 1.1 1.6 9.2 8.4 7.8 9.5 10.2 10.0
Itália 2.2 2.0 3.5 0.8 1.8 2.0 6.8 6.1 6.8 7.8 8.7 8.7
Espanha 3.4 2.8 4.1 -0.3 1.1 1.3 8.5 8.3 11.3 18.0 20.0 20.5
Holanda 1.7 1.6 2.2 1.0 1.2 1.4 3.9 3.2 2.8 3.4 5.4 6.0
Bélgica 2.3 1.8 4.5 0.0 1.3 1.5 8.3 7.5 7.0 8.2 9.9 10.3
˘ustria 1.7 2.2 3.2 0.4 1.3 1.6 4.8 4.4 3.8 5.5 6.0 5.7
Grécia 3.3 3.0 4.2 1.3 1.4 1.9 8.9 8.3 7.7 9.0 10.2 11.0
Irlanda 2.7 2.9 3.1 -1.7 -0.8 1.2 4.5 4.6 6.0 11.7 14.0 13.2
Finlândia 1.3 1.6 3.9 1.6 1.4 1.3 7.7 6.9 6.4 8.5 10.2 9.9
Portugal 3.1 2.5 2.6 -0.8 0.9 1.5 7.7 8.0 7.6 9.5 10.5 10.8
Eslováquia 4.3 1.9 3.9 0.9 2.3 2.8 13.4 11.1 9.5 12.3 12.8 12.6
Luxemburgo 3.0 2.7 4.1 0.0 1.7 1.7 4.6 4.2 4.9 6.2 7.3 7.7
Eslovénia 2.5 3.8 5.5 0.9 1.7 2.0 6.0 4.9 4.4 6.7 8.3 8.5
Chipre 2.2 2.2 4.4 0.2 3.3 2.8 4.6 4.0 3.6 5.6 6.6 6.7
Malta 2.6 0.7 4.7 1.8 1.6 2.3 7.1 6.4 5.9 7.1 7.4 7.3
Reino Unido 2.3 2.3 3.6 2.2 3.2 1.0 5.4 5.3 5.6 7.8 8.7 8.0
Suécia 1.5 1.7 3.3 1.9 1.9 1.9 7.0 6.1 6.2 8.5 10.2 10.1
Polónia 1.3 2.6 4.2 3.5 2.5 2.5 13.9 9.6 7.1 8.4 9.9 10.0
Dinamarca 1.9 1.7 3.6 1.1 1.6 1.7 3.9 3.8 3.3 4.5 5.8 5.6
República Checa 2.1 3.0 6.3 0.6 1.4 1.6 7.2 5.3 4.4 6.9 7.9 7.4
Roménia 6.6 4.9 7.9 5.6 3.6 3.5 7.3 6.4 5.8 9.0 8.7 8.5
Hungria 4.0 7.9 6.0 4.0 4.2 2.5 7.5 7.4 7.8 10.5 11.3 10.5
Lituânia 7.4 7.6 12.0 2.5 1.3 2.0 9.0 6.9 5.6 7.0 8.0 7.2
Bulgária 3.8 5.8 11.1 4.2 -1.2 0.5 5.6 4.3 5.8 14.5 17.6 18.2
Letónia 6.6 10.1 15.3 3.3 -3.7 -1.2 6.8 6.0 7.5 16.9 19.9 18.7
Estónia 4.4 6.7 10.6 0.2 0.5 2.1 5.9 4.7 5.5 13.6 15.2 14.2
Suíça 1.0 1.0 2.4 -0.6 0.5 1.0 3.7 2.8 2.6 3.8 5.0 4.9
Noruega 2.3 0.8 3.2 2.3 1.8 2.3 3.4 2.5 2.6 3.3 4.0 3.8
Europa Emergente*** 10.4 9.5 14.8 11.5 9.9 8.5 11.8 10.0 9.6 12.7 12.8 12.0
Rússia 9.7 8.1 14.0 12.3 9.9 8.5 6.7 5.6 5.6 7.2 6.8 6.5
Turquia 9.6 8.2 10.5 6.2 6.8 5.7 9.8 9.9 10.7 15.0 14.8 13.0
EUA 3.2 2.9 3.8 -0.3 1.8 1.9 4.6 4.6 5.8 9.2 10.1 10.2
Canadá 2.0 2.2 2.5 0.2 1.3 1.9 6.3 6.0 6.1 8.3 8.3 8.2
Japão 0.3 0.0 1.4 -1.4 -1.4 -0.5 4.1 3.9 4.0 5.8 6.3 7.0
Oceânia*** 3.5 2.3 4.6 1.6 1.4 2.1 4.7 4.3 4.3 5.7 6.5 5.6
Austrália 3.5 2.3 4.6 1.6 1.5 2.1 4.8 4.4 4.3 5.7 6.4 5.5
Nova Zelândia 3.4 2.4 4.2 1.5 1.0 1.8 3.8 3.6 4.0 6.1 7.2 6.8
América Latina*** 4.1 4.9 5.8 4.8 4.7 4.0 7.7 7.6 6.8 7.7 n.d. n.d.
Brasil 3.1 4.5 5.9 4.3 5.5 4.5 10.0 9.3 7.9 8.1 8.1 7.8
México 3.6 4.2 4.9 5.4 3.5 3.0 3.6 4.8 4.9 6.8 n.d. n.d.
Argentina 10.9 8.8 8.6 5.6 5.0 5.0 10.2 8.5 7.9 8.8 10.8 n.d.
˘sia Emergente*** 3.1 4.4 6.2 1.7 2.4 2.6 3.6 3.4 3.6 3.7 3.7 n.d.
China 1.5 4.8 5.9 -0.1 0.6 1.5 4.1 4.0 4.2 4.3 4.2 4.2
Coreia do Sul 2.2 2.6 4.8 2.6 2.5 3.0 3.5 3.1 3.3 1.1 1.1 n.d.
¸ndia 6.1 6.4 8.3 8.7 8.4 5.7 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
Taiwan 13.1 6.0 9.8 5.0 6.2 5.4 9.8 9.1 8.4 9.5 9.0 n.d.
Indonésia 0.6 1.8 3.5 -0.5 1.5 1.5 3.9 3.9 5.0 6.5 7.0 n.d.
Tailândia 4.6 2.2 5.5 -1.2 2.1 1.8 1.0 0.8 1.4 4.0 4.0 n.d.
Hong Kong 2.0 2.0 4.3 -1.0 0.5 1.5 4.8 4.0 3.5 5.1 4.8 4.6
Malásia 3.6 2.0 5.4 -0.1 1.2 1.9 3.0 3.0 3.1 4.5 5.0 n.d.
Singapura 1.0 2.1 6.5 -0.2 1.6 1.9 2.7 1.7 2.5 4.0 3.5 n.d.
˘frica do Sul 4.7 7.1 11.5 7.1 5.8 5.8 25.5 22.7 21.9 24.9 24.3 23.4
Angola 13.3 12.2 12.5 14.0 15.0 12.0 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
Economia Global*** 2.6 2.9 4.2 1.2 1.9 1.9 5.0 4.6 4.9 6.4 n.d. n.d.
* As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos 27 Estados membros da UE.
** As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos 16 Estados membros.
*** As taxas de inflação e de desemprego correspondem às médias ponderadas dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de cada país são
corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP).
n.d. – informação não disponível.
E – Estimativas; P – Previsões.
Fontes: Espírito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia, INE.

9
Economia Global
Informação Semanal
Julho 26 a 30, 2010

3. Conta da Administração Pública e Balança corrente.


País/Região Saldo da conta da Administração pública (% do PIB) Balança corrente (% do PIB)
2006 2007 2008 2009P 2010P 2011P 2006 2007 2008 2009P 2010P 2011P
União Europeia* -1.4 -0.7 -2.1 -6.6 -7.3 -6.4 -0.2 -0.2 -0.9 -0.6 -0.4 -0.3
Zona Euro** -1.3 -0.6 -2.0 -6.3 -6.8 -6.1 0.3 0.3 -0.9 -0.7 -0.5 -0.5
Alemanha -1.6 0.2 0.0 -3.3 -5.0 -4.6 6.6 7.9 6.6 4.0 3.8 3.7
França -2.3 -2.7 -3.3 -7.5 -8.2 -7.7 -1.8 -2.3 -3.3 -2.3 -2.2 -2.4
Itália -3.3 -1.5 -2.7 -5.3 -5.3 -5.1 -2.0 -1.8 -3.0 -2.4 -2.4 -2.4
Espanha 2.0 1.9 -4.1 -11.2 -9.3 -6.0 -9.0 -10.0 -9.5 -5.4 -4.6 -4.2
Holanda 0.5 0.2 0.7 -5.3 -6.1 -5.6 9.0 8.5 4.2 3.1 3.1 3.9
Bélgica 0.3 -0.2 -1.2 -6.0 -5.8 -5.8 3.3 3.8 0.2 0.6 0.9 0.8
˘ustria -1.5 -0.4 -0.4 -3.4 -5.5 -5.3 3.0 3.4 3.6 1.5 1.4 1.8
Grécia -3.6 -5.1 -7.7 -13.6 -12.2 -12.8 -12.8 -14.7 -13.8 -8.8 -7.9 -7.7
Irlanda 3.0 0.1 -7.3 -14.3 -14.7 -14.7 -4.1 -5.3 -5.1 -3.1 -1.8 -1.5
Finlândia 4.0 5.2 4.2 -2.2 -4.5 -4.3 4.9 4.0 2.6 1.1 1.2 1.3
Portugal**** -4.1 -2.8 -2.8 -9.3 -7.3 -4.6 -10.4 -9.8 -12.1 -10.2 -10.2 -10.2
Eslováquia -3.5 -1.9 -2.3 -6.8 -6.0 -5.5 -7.4 -5.1 -6.8 -5.8 -5.3 -5.0
Luxemburgo 1.4 3.6 2.9 -0.7 -4.2 -4.2 10.3 9.7 5.5 9.4 11.2 12.2
Eslovénia -1.3 0.0 -1.7 -5.5 -7.0 -6.9 -2.4 -4.5 -6.1 -0.8 -0.2 -0.6
Chipre -1.2 3.4 0.9 -6.1 -5.7 -5.9 -7.0 -12.0 -18.0 -11.6 -9.0 -7.7
Malta -2.6 -2.2 -4.5 -3.8 -4.4 -4.3 -9.2 -7.0 -5.6 -3.2 -2.8 -2.5
Reino Unido -2.7 -2.8 -4.9 -11.5 -12.9 -11.1 -3.3 -2.7 -1.6 -2.4 -1.6 -0.9
Suécia 2.5 3.8 2.5 -0.5 -3.3 -2.7 8.5 9.0 8.3 7.8 7.9 8.3
Polónia -3.6 -1.9 -3.7 -7.1 -7.5 -7.6 -3.0 -5.2 -5.1 -1.9 -2.8 -3.2
Dinamarca 5.2 4.8 3.4 -2.7 -4.8 -3.4 2.9 0.7 2.2 1.9 2.2 2.9
República Checa -2.6 -0.7 -2.7 -5.9 -5.5 -5.7 -2.1 -2.6 -3.3 -2.5 -1.4 -0.8
Roménia -2.2 -2.5 -5.4 -8.3 -6.8 -5.9 -10.6 -13.6 -12.3 -5.5 -5.5 -5.7
Hungria -9.3 -5.0 -3.8 -4.0 -4.2 -3.9 -7.5 -6.5 -6.6 -1.3 -1.7 -1.8
Lituânia 3.0 0.1 1.8 -3.9 -1.2 -0.4 -18.6 -22.5 -22.9 -13.7 -9.8 -7.9
Bulgária -0.4 -1.0 -3.3 -8.9 -9.2 -9.7 -10.4 -15.0 -12.4 0.1 0.3 -0.4
Letónia -0.5 -0.3 -4.1 -9.0 -12.3 -12.2 -22.5 -22.5 -13.0 6.8 5.4 3.4
Estónia 2.5 2.6 -2.7 -1.7 -3.2 -3.0 -17.0 -17.9 -9.1 3.9 1.3 -0.3
Suíça 1.7 2.2 0.9 -1.5 -2.5 -2.5 14.4 9.9 2.4 6.1 7.1 7.8
Noruega 18.5 17.4 20.0 10.0 7.0 7.0 17.2 15.9 19.5 13.9 15.6 15.4
Europa Emergente*** 0.1 2.6 1.0 -9.2 -6.1 -4.1 3.5 0.6 0.7 1.2 1.2 1.4
Rússia 4.0 5.4 4.1 -6.8 -2.9 0.4 9.5 5.9 6.1 3.6 4.5 5.1
Turquia -3.6 -1.1 -1.8 -6.9 -5.5 -6.5 -6.0 -5.8 -5.7 -1.9 -3.7 -4.2
EUA -2.0 -2.7 -6.4 -11.3 -13.0 -13.1 -6.0 -5.2 -4.9 -2.9 -3.4 -3.3
Canadá 1.6 1.6 0.1 -4.9 -4.0 -2.2 1.4 1.0 0.5 -2.6 -1.8 -0.9
Japão -1.6 -2.5 -3.8 -8.0 -8.9 -9.1 3.9 4.8 3.2 1.8 2.0 1.0
Oceânia*** 2.1 1.4 1.2 -0.8 -3.5 -3.7 -5.7 -6.5 -5.1 -3.6 -5.7 -6.7
Austrália 1.9 1.5 1.7 -0.4 -3.3 -3.5 -5.3 -6.3 -4.6 -3.2 -5.6 -6.7
Nova Zelândia 3.9 0.4 -2.5 -3.6 -5.2 -5.2 -8.7 -8.2 -8.9 -7.1 -6.7 -6.5
América Latina*** -1.8 -1.1 -0.9 -2.5 -2.0 -1.7 0.8 -0.1 -1.3 -0.8 -1.3 -1.7
Brasil -3.0 -2.2 -1.9 -3.3 -2.0 -1.4 1.3 0.1 -1.7 -1.6 -2.5 -3.0
México -0.1 0.0 -0.1 -1.9 -2.7 -2.7 -0.5 -0.8 -1.4 -1.2 -1.3 -1.5
Argentina -2.0 0.2 1.4 -0.5 0.2 0.2 2.3 1.6 1.4 4.4 4.9 3.9
˘sia Emergente*** -1.5 0.0 -1.8 -4.4 -4.2 -4.1 6.8 7.7 6.2 5.7 5.7 5.8
China -0.7 0.3 -0.6 -3.5 -3.6 -3.5 9.5 11.0 9.8 7.8 8.6 8.7
Coreia do Sul 1.7 3.5 1.2 -2.8 -2.7 -2.7 0.6 0.6 -0.7 3.4 2.2 2.2
¸ndia -8.8 -5.8 -10.1 -10.4 -9.7 -9.5 -1.1 -1.0 -2.2 -2.2 -2.5 -2.4
Taiwan -2.0 -1.2 -1.6 -3.2 -3.0 -3.0 3.0 2.4 0.1 0.9 0.5 0.2
Indonésia -0.6 -0.2 -0.9 -2.9 -2.2 -2.2 7.2 8.6 6.4 7.9 8.0 8.4
Tailândia -2.7 -2.0 -1.1 -4.9 -3.6 -3.6 1.1 5.7 -0.1 4.9 2.7 2.3
Hong Kong 4.1 7.7 0.1 -3.4 -1.5 -1.5 12.1 12.3 14.2 10.7 10.8 10.0
Malásia -4.0 1.5 -3.8 -8.3 -6.1 -6.1 16.0 15.4 17.9 13.4 11.0 10.7
Singapura 7.5 11.1 6.3 2.5 2.4 2.4 25.4 23.5 14.8 12.6 12.5 12.9
˘frica do Sul -2.1 0.9 -1.2 -4.9 -5.5 -5.5 -6.3 -7.3 -7.4 -5.0 -6.5 -6.8
Angola 14.8 11.5 8.8 -14.3 -2.9 -2.9 25.2 15.9 7.5 -3.4 2.2 2.2
Economia Global*** -1.2 -0.7 -2.4 -6.0 -6.4 -6.1 0.8 1.0 0.4 0.7 0.6 0.6
* Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos 27 Estados membros da UE.
** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos 16 Estados membros.
*** Os saldos do SPA e das balanças corrente e de capital correspondem às médias ponderadas dos países indicados. No caso da Economia Global, as participações de
cada país são corrigidas pelas paridades do poder de compra (purchasing power parity, PPP).
****: Os valores apresentados correspondem às previsões do Governo.
E – Estimativas; P – Previsões.
Fontes: Espírito Santo Research, OCDE, FMI, Comissão Europeia, INE.

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4. Participação no PIB mundial da amostra de países considerada, 2008.


Valores em percentagem.
Participação a preços correntes E Participação corrigida pelas paridades do poder
País/Região de compra (PPP) E
Mundo 100.00 100.00
União Europeia* 30.18 22.04
Zona Euro** 22.38 15.68
Alemanha 6.03 4.21
França 4.71 3.07
Itália 3.80 2.63
Espanha 2.63 2.02
Holanda 1.44 0.98
Bélgica 0.83 0.56
˘ustria 0.68 0.47
Grécia 0.59 0.49
Irlanda 0.44 0.27
Finlândia 0.45 0.28
Portugal 0.40 0.34
Eslováquia 0.16 0.17
Luxemburgo 0.09 0.06
Eslovénia 0.09 0.09
Chipre 0.04 0.03
Malta 0.01 0.01
Reino Unido 4.40 3.22
Suécia 0.79 0.50
Polónia 0.87 0.96
Dinamarca 0.56 0.30
República Checa 0.36 0.38
Roménia 0.33 0.39
Hungria 0.26 0.29
Lituânia 0.08 0.14
Bulgária 0.08 0.09
Letónia 0.06 0.06
Estónia 0.04 0.04

Suíça 0.82 0.45

Noruega 0.74 0.37

Europa Emergente*** 3.95 4.63


Rússia 2.75 3.28
Turquia 1.20 1.34

EUA 23.71 20.61

Canadá 2.46 1.88


0.00
Japão 8.06 6.35

Oceânia*** 1.87 1.32


Austrália 1.66 1.15
Nova Zelândia 0.21 0.17

América Latina*** 4.90 5.90


Brasil 2.58 2.85
México 1.79 2.23
Argentina 0.53 0.82

˘sia Emergente*** 13.56 22.47


China 7.10 11.35
Coreia do Sul 1.53 1.84
¸ndia 1.98 4.75
Taiwan 0.84 1.31
Indonésia 0.64 1.06
Tailândia 0.45 0.80
Hong Kong 0.35 0.45
Malásia 0.36 0.56
Singapura 0.30 0.35

˘frica do Sul 0.45 0.71

Angola 0.14 0.15

Resto do Mundo 9.15 13.12


* O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos 27 Estados membros da UE.
** O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos 16 Estados membros.
*** O valor da participação corresponde ao somatório das participações dos países indicados.
E – Estimativas.
Fontes: Espírito Santo Research, FMI.

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Economia Global
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Zona Euro: Indicadores seleccionados

Percentagem do PIB total*, 2008 E.


Região/País % do total
Zona Euro (EUR-15) 100.00
Alemanha 26.94
França 21.03
Itália 16.97
Espanha 11.75
Holanda 6.43
Bélgica 3.71
˘ustria 3.04
Finlândia 2.62
Grécia 1.96
Irlanda 1.99
Portugal 1.79
Eslováquia 0.70
Luxemburgo 0.40
Eslovénia 0.40
Chipre 0.18
Malta 0.06
*A partir de valores a preços correntes. E – Estimativas.
Fontes: Espírito Santo Research, FMI.

PIB per capita, 2008 E.


Região/País EUR Milhares * EUR-15=100 EUR-15=100 e PPC **
Zona Euro (EUR-15) 27.77 100.0 100.0
Alemanha 29.47 106.1 103.5
França 29.26 105.4 101.4
Itália 26.11 94.0 93.4
Espanha 23.49 84.6 93.0
Holanda 40.00 144.0 120.3
Bélgica 31.42 113.2 112.1
˘ustria 32.74 117.9 117.5
Finlândia 33.62 121.1 107.3
Grécia 20.57 74.1 89.2
Irlanda 43.16 155.4 130.5
Portugal 15.28 55.0 67.0
Eslováquia 10.17 36.6 62.5
Luxemburgo 77.27 278.3 257.7
Eslovénia 16.45 59.2 83.1
Chipre 19.46 70.1 84.3
Malta 13.02 46.9 68.7
Comparação com outras áreas
EUA 33.28 119.8 136.2
União Europeia (UE-27) 24.77 89.2 91.3
Japão 24.99 90.0 102.1
Reino Unido 33.42 120.3 108.5

Produtividade do trabalho, 2008 E.


Região/País EUR Milhares * EUR-15=100 EUR-15=100 e PPC **
Zona Euro 61.90 100.0 100.0
Alemanha 61.00 98.6 96.1
França 72.85 117.7 113.3
Itália 61.79 99.8 99.2
Espanha 50.93 82.3 90.5
Holanda 65.09 105.2 103.3
Bélgica 76.58 123.7 122.5
˘ustria 69.16 111.7 111.3
Finlândia 71.53 115.6 102.5
Grécia 53.69 86.7 104.4
Irlanda 88.65 143.2 120.3
Portugal 31.40 50.7 61.7
Eslováquia 25.20 40.71 69.6
Luxemburgo 111.16 179.6 166.3
Eslovénia 34.75 56.1 78.8
Chipre 40.05 64.7 77.8
Malta 33.98 54.9 80.4
Comparação com outras áreas
EUA 67.88 109.7 124.6
União Europeia (UE-27) 55.25 89.3 91.4
Japão 49.50 80.0 90.7
Reino Unido 69.82 112.8 101.7
* Valores a preços correntes.
** PPC – paridade do poder de compra, purchasing power parity. E – Estimativas.
Fontes: Espírito Santo Research, Comissão Europeia.

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Contactos

E-mail Telefone
Director-Coordenador Miguel Frasquilho mfrasquilho@bes.pt +351 21 310 64 57

Secretariado Graça Roque emroque@bes.pt +351 21 310 64 60

Carlos Almeida Andrade caandrade@bes.pt + 351 21 310 64 93


Chief Economist
Pedro Matos Branco pebranco@bes.pt + 351 21 310 64 95

Maria Amélia Valverde mavalverde@bes.pt + 55 11 30 74 73 59

Henrique Sanchez hmsanchez@bes.pt + 351 21 310 64 64

Tiago Lavrador tdlavrador@bes.pt + 351 21 310 64 94


Direcção
Ivo Banaco ijbanaco@bes.pt + 351 21 310 64 96
Research Económico
Paulo Talhão Paulino pmpaulino@bes.pt + 351 21 310 64 12

João Pereira Miguel jpmiguel@bes.pt +351 21 310 64 91

Jankiel Santos jsantos@besinvestimento.com.br + 55 11 30 74 73 44


Research Económico Brasil
Flávio Serrano fserrano@besinvestimento.com.br + 55 11 30 74 73 43
Research Económico Brasil

Direcção
Francisco Mendes Palma fmpalma@bes.pt +351 21 310 64 59
Research Sectorial
Direcção
Artur Alves Pereira aapereira@bes.pt +351 21 310 64 66
Research Estratégico

BANCO ESPÍRITO SANTO ESPÍRITO SANTO RESEARCH


Av. Liberdade, 195 Rua Alexandre Herculano, 38 – 5º
1250 - 142 – Lisboa 1269 – 161 Lisboa
PORTUGAL PORTUGAL

ES INVESTMENT ES INVESTMENT BES SECURITIES DO BRASIL


Rua Alexandre Herculano, 38 (SUCURSAL ESPANHA) Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 6º
1269 – 161 Lisboa Calle Serrano, 88, 28006 Madrid 04538 – 905 São Paulo
PORTUGAL ESPANHA BRASIL

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˘reas de Negócio
E-mail Telefone
Cláudia Boal de Faria cbfaria@bes.pt + 351 21 310 95 62
Jorge Oliveira jloliveira@bes.pt + 351 21 310 95 60
Edgar Santos edgar.santos@bes.pt + 351 21 310 95 60
Vendas/Estruturação Rita Martinho rvmartinho@bes.pt + 351 21 310 95 60
Rui Silva rdsilva@bes.pt + 351 21 310 95 70
Ricardo Oliveira ricardo.oliveira@bes.pt + 351 21 310 95 37
Nuno Mendes nuno.mendes@bes.pt + 351 21 310 95 36

Trading/Vendas e Produtos
Carlos Ferreira Pinto cpinto@besinv.pt + 351 21 310 95 81
Estruturados
Trading de Mercados Emergentes e Mercados
Arnaldo Antunes ajantunes@besinv.pt + 351 21 310 95 80
Investment Grade
Trading Espanha Sílvia Nadelar snadelar@esinvestment.es + 34 91 400 09 01
Trading Espanha Mercedes Mora mmora@esinvestment.es + 34 91 400 09 01
Trading Espanha Luis Garcia lgarcia@esinvestment.es + 34 91 400 09 01
Trading Espanha Luis Almeida lalmeida@esinvestment.es + 34 91 400 09 01
Trading Espanha Almudena Puerta apuerta@esinvestment.es + 34 91 400 09 01
Estruturação/Grandes Empresas Bárbara Braamcamp bbraamcamp@besinv.pt + 351 21 310 95 69
Estruturação/Grandes Empresas António Felner da Costa afcosta@besinv.pt + 351 21 310 95 67
Estruturação/Institucionais Marta Carvalheiro mcarvalheiro@besinv.pt +351 21 310 95 80
Estruturação/Institucionais Fernando Vicente fvicente@besinv.pt + 351 21 310 95 42
Estruturação/Institucionais Cláudia Serra cserra@besinv.pt + 351 21 310 95 98
Market Strategy Sandra Utsumi sutsumi@besinv.pt + 351 21 310 95 97

Pedro Llamas pllamas@esinvestment.es + 34 914 000 902


Barbara Romeu bromeu@esinvestment.es + 34 914 000 902
Manuel Paiva Raposo mraposo@esinvestment.es + 34 914 000 902
Rita Gonzalez rgonzalez@besinv.pt + 351 21 319 97 40
Vendas Acções Ibéricas José Peixoto jpeixoto@besinv.pt + 351 21 319 97 48
Pedro Santos pmsantos@besinv.pt + 351 21 319 97 55
Ana Oliveira aoliveira@esinvestment.es + 34 914 000 902
Nuno Brito e Cunha nbcunha@besinv.pt + 351 21 319 97 30
Pedro Marques pmarques@esinvestment.com + 1 21 2 35 160 51

Rui Marques rmarques@bessecurities.com.br + 55 21 30 74 71 03


Vendas Acções Brasil
Igor Maresti imaresti@besinv.pt + 351 21 319 97 00

Susana Ferreira ssilva@besinv.pt + 351 21 319 97 56


Trading Acções Ibéricas
Nigel Williams nwilliams@esinvestment.es + 34 91 400 53 58

Clientes Particulares Fernando Castro Solla fsolla@besinv.pt + 351 21 319 97 00

BANCO ESPÍRITO SANTO ESPÍRITO SANTO RESEARCH


Av. Liberdade, 195 Rua Alexandre Herculano, 38 – 5º
1250 - 142 – Lisboa 1269 – 161 Lisboa
PORTUGAL PORTUGAL

ES INVESTMENT ES INVESTMENT BES SECURITIES DO BRASIL


Rua Alexandre Herculano, 38 (SUCURSAL ESPANHA) Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 6º
1269 – 161 Lisboa Calle Serrano, 88, 28006 Madrid 04538 – 905 São Paulo
PORTUGAL ESPANHA BRASIL

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