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RESUMO
Este estudo tem por objetivo identificar as patologias mais recorrentes nas
edificações, que são construídas com alvenaria de blocos cerâmicos, apontando suas
prováveis causas. O que se observa, é que muitas vezes, a competitividade do mercado
imobiliário, que exigem um curto prazo para entrega das obras, bem como a escassez de
mão-de-obra qualificada, tem ocasionado o aparecimento precoce de patologias nas
edificações. Se conhecida suas causas é possível ser adotadas medidas preventivas ainda
na fase de projeto, bem como cuidados na fase de execução da obra para se evitar o
aparecimento de patologias e gastos posteriores desnecessários.
1. INTRODUÇÃO
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A mais utilizada na construção civil, atualmente, são as chamadas alvenarias de
blocos cerâmicos (tijolos) que compreendem todos os materiais inorgânicos, não metálicos,
obtidos após um tratamento térmico em temperaturas muito elevadas.
A cerâmica vermelha, da qual foca este trabalho, apresenta entretanto algumas
distinções e propriedades físico-mecânicas que devem ser levada em conta na hora da
execução, para evitar aparecimentos de patologias e a necessidade de técnicas de
reabilitação com o passar do tempo.
2. PATOLOGIAS
Figura 1: Parede onde foi retirada a trepadeira. Fonte: SILVA (2002, p. 10)
2.1.2 – Umidade/temperatura
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de água” na parede. O mesmo acontece em casos de platibandas, sem capeamento
(SILVA, 2002).
( 2) (3) (4)
Figura 2- Bolsas de água sob pintura ; Figura 3 - Platibanda sem capeamento; Figura 4 - Bolsa de água junto à
platibandaFonte: SILVA (2002, p. 76)
Figura 5- Parede exterior; Figura 6- Parede em contacto com varanda; Figura 7- Parede sobre pavimento térreo .
Fonte: SILVA, J. M. da; ABRANTES, V. (2007, p.13)
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Figura 8- Fissuração sobre suporte antigo, Figura 9- Fissuração reticulada; Figura 10- Destacamento de reboco rígido. Fonte:
SILVA, J. M. da; ABRANTES, V. (2007, p.14).
Figura 11- Peitoril plano e frágil; Figura 12 - Peitoril com projeção reduzida; Figura 13- Escorrências laterais. Fonte: SILVA,
J. M. da; ABRANTES, V. p. (2007, p. 16).
Figura 7- Patologias identificadas no prédio “D”- (1) Descolamento generalizado; (2) Defeito localizado; (3) Defeito de
execução (arremate). Fonte: SILVA (2002, p.204).
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substância chamada carbonato de cálcio, que é um sal insolúvel de cor branca (SILVA,
2002).
2.3.1 Sobrecarga: segundo Thomaz, (1989) nas alvenarias que recebem cargas
uniformemente distribuídas podem surgir dois tipos característicos de trincas: verticais ou
horizontais que provem da ruptura por compressão ou flexão da alvenaria ou da
argamassa de assentamento.
A deformação transversal da argamassa também pode provocar a ruptura por
tração de nervuras internas dos blocos (figuras 18 e 19), o que geram, fissuras verticais e
destacamentos do revestimento, como observa-se na figura 20.
Figura 18- Esmagamento da alvenaria; Figura 19- Esmagamento da vedação; Figura 20- Ruptura do revestimento. Fonte:
SILVA, J. M. da; ABRANTES, V. (2007, p.17).
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Deve-se evitar também as cargas excêntricas que podem romper com os
componentes da alvenaria, surgindo fissuras a partir de tal ponto bem como em vértices de
esquadrias.
(21) (22) (23)
Figura 21- Carga concentrada; Figura 22- Fissuração teórica; Figura 23- Fissuração real. Fonte: THOMAZ, (1989, p. 46)
Figura 24- Apoio com deformação maior que o superior; Figura 25- Apoio com deformação menor que o superior
Figura 26- Apoio com deformação igual ao superior. Fonte: THOMAZ, (1989, p. 46)
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aberturas maiores e de tamanhos variáveis que se direcionam ao ponto de maior recalque
(THOMAZ, 1989).
Figuras 29 e 30- Recalques por consolidações distintas do atero. Fonte: THOMAZ, (1989, p.50)
Figura 31- Recalques por interferência de uma construção. Fonte: THOMAZ, (1989, p. 50)
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(32) (33) (34)
Figura 32- solo heterogêneo; Figura 33- fundações distintas; Figura 34- rebaixamento do lençol freático. Fonte: THOMAZ,
(1989, p. 51)
(36) (37)
Figura 36- Fissuração sobre consola; Figura 37- Fissuração em parede interior. Fonte: SILVA , 2002, p.81.
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c) Recalque plástico da argamassa provoca abatimento da alvenaria recente:
quando o encunhamento da parede com o componente estrutural superior é precoce, ocorre
o destacamento (figura 38), entre a alvenaria e a estrutura.
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4. CONCLUSÃO
REFERENCIAS
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