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Princípios Ergonômicos
São Paulo
2014 - Editora Érica Ltda.
1
Aula Tema a ser abordado Capítulo
4 Técnica de medição do nível de iluminamento com uso do luxímetro Capítulo 1 – O Surgimento da Ergonomia
Regras para empurrar e puxar os equipamentos de transporte manual de Capítulo 5 – Levantamento e Transporte Manual
15
cargas de Cargas
Limites de peso recomendado para levantamento manual de cargas nacional Capítulo 5 – Levantamento e Transporte Manual
16
e internacional de Cargas
Recomendações para levantamento e transporte manual de cargas, abaixa- Capítulo 5 – Levantamento e Transporte Manual
17
mento e colocação de carga de Cargas
Ginástica laboral – história, implantação de um programa de ginástica laboral Capítulo 6 – Doenças Relacionadas ao Agente
24
na empresa Ergonômico LER/DORT
Modalidades da ginástica laboral, aquecimento, compensação e relaxamento, Capítulo 6 – Doenças Relacionadas ao Agente
25
execução da ginástica laboral Ergonômico LER/DORT
2 Princípios Ergonômicos
Aula Tema a ser abordado Capítulo
28 Análise da atividade, técnicas de análise objetiva e subjetiva Capítulo 7 – Análise Ergonômica de Trabalho
Definição do trabalho noturno, ritmos biológicos: ultradiano, circadiano e Capítulo 8 – Risco Ergonômico aos Trabalhado-
31
infradiano res em Turnos e Noturnos
Estruturas responsáveis pelo sono/vigília, hipotálamo, melatonina e tempera- Capítulo 8 – Risco Ergonômico aos Trabalhado-
33
tura corporal res em Turnos e Noturnos
Ergonomia na área da saúde, equipamentos para movimentação e transporte Capítulo 9 – Ergonomia em Alguns Segmentos
37
de paciente Econômicos
Plano de Aula 3
Respostas dos
Exercícios
Princípios Ergonômicos
São Paulo
2014 - Editora Érica Ltda.
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Capítulo 1
1) A ergonomia deriva de duas palavras gregas: ergos = trabalho, e nomos = normas, leis e
regras. Ela estuda a adaptação do trabalho às características dos indivíduos, de modo a
lhes proporcionar um máximo de conforto e segurança e um bom desempenho de suas
atividades no trabalho.
2)
»» Ergonomia de concepção ou ergonomia proativa: é a intervenção ergonômica na fase
de planejamento e concepção dos locais, postos ou instrumentos de trabalho. É a
melhor aplicação da ergonomia e aplica-se em situações não reais, simuladas em com-
putadores e modelos virtuais, ou seja, em projetos. Exige maior conhecimento e expe-
riência.
»» Ergonomia de correção ou ergonomia reativa: é a intervenção em situações reais,
como medida de correção ligada diretamente à produção ou a aspectos de segurança e
saúde do trabalhador. A solução adotada, muitas vezes, não é satisfatória, e exige custo
elevado para implantação.
»» Ergonomia de conscientização: neste tipo de ergonomia, os colaboradores são capa-
citados, por meio de treinamentos e reciclagem individual ou coletiva, a identificar e
corrigir os problemas do dia a dia de trabalho.
»» Ergonomia de participação: procura envolver o usuário do sistema na solução de pro-
blemas ergonômicos. Esse usuário pode ser o trabalhador, com correção do posto de
trabalho, ou o consumidor, quando se trata de produto de consumo.
3) Escurecer janelas com o uso de cortinas e persianas; pintar o local com cores claras, evi-
tando pontos brilhantes; escolher para o acabamento de superfície materiais pouco refle-
xivos; aumentar a área de luminosidade da luminária do ambiente de trabalho; proteger a
visão direta do trabalhador de lâmpadas.
5) Professor, certifique-se de que o aluno realizou a técnica correta para a medição nos locais
sugeridos. Discuta sobre os dados encontrados e aqueles que constam na norma da ABNT
que está na Tabela 1.1.
6) Professor, discuta com seus alunos o que foi encontrado no Estatuto da ABERGO sobre
princípios, finalidades, direitos dos associados, das bases de funcionamento, do registro,
entre outros.
2 Princípios Ergonômicos
Capítulo 2
1) A antropometria estuda as dimensões do corpo humano e as diferenças dimensionais
apresentadas por uma população trabalhadora. Com estes dados, a ergonomia pode pro-
jetar postos de trabalho que atendam às necessidades posturais de pelo menos 90% da
população estudada.
3) Professor, separe os alunos por sexo (masculino e feminino) e peça-lhes para realizar pes-
quisa de altura, marcando as alturas dos homens e a altura das mulheres. Depois, solici-
te que apliquem as curvas de Gauss masculina e feminina, ficando em uma extremidade
o nome dos alunos que apresentarem a menor altura e, na outra extremidade da curva,
o nome dos alunos que apresentarem maior altura; os demais ficam na média da cur-
va (90%). Discuta com a classe o que poderia ser realizado ergonomicamente em uma
linha de produção com os dados apresentados nas curvas de Gauss masculina e feminina.
Quais critérios deverão ser usados na seleção dos candidatos a essa linha de produção?
Capítulo 3
1) A biomecânica ocupacional estuda as interações entre o trabalho e o homem, do ponto de
vista dos movimentos musculoesqueléticos envolvidos, e as suas consequências. Por isso,
ela depende do conhecimento da anatomia e da fisiologia dos segmentos corporais para
estudar estes movimentos musculoesqueléticos, principalmente na questão das posturas
corporais no trabalho.
3)
»» Cifose: aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral. Deixa a
pessoa com as costas arqueadas, com o tórax retraído e com projeção dos ombros
para a frente. As causas dessa deformidade são a má postura e o condicionamento
físico insuficiente.
Capítulo 4
1) Quando mantém postura estática na execução de uma atividade, o trabalhador utiliza
somente um grupo muscular, que fica sem aporte de oxigênio por conta da compressão
dos vasos sanguíneos, o que diminui também a retirada dos resíduos metabólicos dos
músculos. Com isso, o corpo lança mão de uma energia anaeróbia (sem oxigênio), tendo
como resíduo metabólico o acido lático. Isso faz com que o músculo entre em fadiga, cau-
sando fortes dores musculares.
4 Princípios Ergonômicos
Capítulo 5
1) Os critérios internacionais são recomendados pela NIOSH, que indica o limite de
peso para levantamento manual de cargas de 23 kg. Os critérios brasileiros são reco-
mendados pela FUNDACENTRO, que limita o peso para levantamento manual de
cargas da seguinte maneira: para adultos de 18 a 35 anos: homens - 40 kg, mulheres -
20 kg; para adolescentes de 16 a 18 anos: homens - 16 kg, mulheres - 8 kg; para meno-
res de 16 anos: é proibido o levantamento manual de carga.
Capítulo 6
1) Os fatores de risco para o desenvolvimento do DORT são:
»» a região anatômica exposta aos fatores de risco;
»» a organização inadequada da atividade;
»» o tempo de exposição aos fatores de risco;
»» posturas inadequadas;
»» repetitividade de movimentos;
»» carga osteomuscular, como: força, repetitividade, duração da carga, tipo de preensão,
postura do punho e método de trabalho;
»» fatores psicossociais, como exigências do trabalho, personalidade do indivíduo, expe-
riências anteriores e situação social do trabalho.
2) As modalidades da ginástica laboral são:
»» Preparatória ou de aquecimento: recomendada antes da jornada laboral, visando pre-
parar os grupos musculares que irão ser utilizados durante a execução do trabalho,
melhorando o desempenho funcional e prevenindo acometimentos patológicos.
»» De compensação: recomendada no meio do período laboral, aplicada durante as pau-
sas do trabalhador. Esta modalidade foca a prevenção de posturas inadequadas ou
vícios posturais realizados pelo trabalhador no ambiente laboral, aumentando o poder
de concentração e mantendo o equilíbrio físico e mental.
»» De relaxamento: recomendada ao término do expediente laboral e prioriza recuperar
os músculos utilizados durante o trabalho, tendo como objetivo a diminuição do des-
gaste físico e psíquico do trabalhador.
3) A diferença entre os termos LER e DORT é que LER designa qualquer doença causa-
da por esforço repetitivo, sem que a causa seja necessariamente ocupacional, enquanto
DORT é o termo designado às doenças causadas pelo trabalho.
Exemplo: imagine um trabalhador que, em suas horas de lazer, joga tênis. Se esse traba-
lhador se queixar de dor na região do braço e for diagnosticado com tendinite, a doença
será uma LER, pois a causa não terá sido ocupacional. Porém, se um trabalhador que rea-
6 Princípios Ergonômicos
liza movimentos repetitivos em uma linha de produção apresentar a mesma queixa de dor
e tiver o mesmo diagnóstico, sua doença será um DORT, por ter havido ligação entre a
doença e o tipo de atividade laboral.
4) Professor, observe a realização dos exercícios pelos alunos. Se julgar necessário, busque
ajuda de um profissional da área (educador físico ou fisioterapeuta).
Capítulo 7
1) Na técnica objetiva, podemos utilizar observações “a olho nu” e/ou assistidas por meio
audiovisual (filmes). Na técnica subjetiva, podemos utilizar o questionário, o checklist e a
entrevista.
2) Nas condições ambientais, deve-se observar layout, mobiliário, presença de ruído, tipo de
iluminação e temperatura do ambiente. Nas condições organizacionais, deve-se observar
horas de trabalho, turnos, índice de retrabalho e dificuldades operacionais.
3) Os demais detalhes que devem ser contemplados na AET, segundo a NR 17, são:
»» avaliação da organização do trabalho, demonstrando o trabalho real e o trabalho pres-
crito;
»» descrição da produção em relação ao tempo alocado para as tarefas, e variações diá-
rias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo variações sazonais e
intercorrências técnico-operacionais mais frequentes;
»» número de ciclos de trabalho e descrição, incluindo trabalho em turnos e trabalho
noturno;
»» número de ocorrências de pausas inter-ciclos;
»» explicitação das normas de produção, das exigências de tempo, da determinação do
conteúdo de tempo, do ritmo de trabalho e do conteúdo das tarefas executadas;
»» histórico mensal de horas extras realizadas em cada ano.
4) Professor, auxilie os alunos quanto à interpretação dos resultados da pesquisa para
que, de acordo com a pontuação encontrada, ele faça as observações a serem realiza-
das no local pesquisado.
Capítulo 8
1) Os grupos de trabalhadores mais afetados são profissionais das áreas da educação (profes-
sores) e da saúde (médicos, enfermeiros), policiais, agentes penitenciários, entre outros.
Esses trabalhadores são mais suscetíveis porque trabalham diretamente cuidando dos
outros, ou seja, mantêm contato direto com pessoas.
Capítulo 9
1) Barra do tipo trapézio no leito, plástico antiderrapante para os pés, plástico facilitador de
movimentos (passante), cinto de transferência, prancha de transferência para macas, dis-
cos giratórios para os pés, escada de cordas, elevador de transferência.
3) Uma bancada sem material de consulta deve ter, no mínimo, 75 cm de profundidade, medi-
dos a partir de sua borda frontal, e 90 cm de largura. Bancadas com material de consulta
devem ter, no mínimo, 90 cm de profundidade, a partir de sua borda frontal, e 100 cm de
largura.
4) A maçã deve ser ingerida antes e nos intervalos da atividade, para exercitar a musculatu-
ra da boca, contribuindo para uma articulação clara e uma voz com boa ressonância. Ela
também possui função adstringente, ou seja, deixa a saliva mais fina.
8 Princípios Ergonômicos