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CE792 C – Desenvolvimento Econômico Contemporâneo 2º Semestre de 2016

Aluno: Eduardo Gomes Maximiliano RA: 102054

Tema: Problemática do desenvolvimento na era da globalização e o papel das instituições nas


novas estratégias de crescimento econômico.

Introdução
A discussão acerca do desenvolvimento econômico ganhou nova dimensão no período da
globalização, no mundo marcado pela liberalização dos mercados e pela organização da produção
nas cadeias globais de valor. A bipolarização do período pós-Segunda Guerra Mundial abriu espa-
ço para políticas de desenvolvimento nacional ancoradas no padrão dólar-ouro, firmado em Bret-
ton Woods, o controle da mobilidade de capitais e a ascensão do modelo fordista nos países capi-
talistas industrializados. A reconstrução das nações afetadas pela guerra foi amparada pelo Plano
Marshall e os países favorecidos experimentaram um desenvolvimento econômico consistente,
com redução da pobreza e das desigualdades, em paralelo à expansão da renda per capita e a
apropriação dos ganhos de produtividade pela classe trabalhadora.

Os limites do desenvolvimento capitalista proporcionados por Bretton Woods ficam evi-


dentes a partir de 1968, com as convulsões sociais contrárias ao modelo fordista e o acirramento
da competição intercapitalistas. O fortalecimento das economias industriais, acompanhado pela
saída maciça de dólares através do Plano Marshall e do financiamento das guerras contra o comu-
nismo, colocou o dólar e a liderança americana em xeque frente ao desenvolvimento europeu e
japonês, dando início ao período de Grande Inflação. Os Estados Unidos romperam com Bretton
Woods de maneira unilateral em 1971 e o dólar se tornou uma moeda fiduciária. Os choques do
petróleo de 1973 e 1979 contribuíram para expandir os fluxos internacionais de capital, fortale-
cendo o Euromercado, os ataques especulativos contra o dólar e a elevação de preços das com-
modities. Paul Volcker foi nomeado presidente do Federal Reserve por Jimmy Carter em 1979,
dando início a uma postura ativa de combate à inflação e estabilização da moeda. O Federal Re-
serve subiu progressivamente as taxas de juros, ultrapassando 20% em 1981, no chamado Attack
on Inflation. O choque de juros promovido por Volcker fortaleceu o dólar como moeda internaci-
onal e reforçou a posição de potência hegemônica dos EUA. A redução da taxa de juros foi pro-
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movida pelo Federal Reserve a partir de 1982 e Volcker permaneceu no cargo até 1987, quando
intensificou-se a desregulamentação financeira e a liberalização de mercados implementadas por
Ronald Reagan, posteriormente formuladas pelo Consenso de Washington e promovidas pelo
Fundo Monetário Internacional.

As mudanças no cenário internacional ocorridas a partir da década de 1980 redefiniram a


capacidade dos Estados de fazer políticas que promovessem o desenvolvimento nacional. Os flu-
xos de capital ganharam notória mobilidade e liberdade, a formação das cadeias globais de valor
definiu a posição dos países na nova Divisão Internacional do Trabalho e a agenda de políticas
para o desenvolvimento fundou-se na interação entre Estado e mercado. A concepção de desen-
volvimento econômico tornou-se mais abrangente nas últimas décadas, contemplando a redução
das desigualdades sociais, a expansão da renda per capita e o acesso aos direitos sociais, ao mes-
mo tempo que os governos encontram cada vez menos espaço para políticas desenvolvimentistas.
O presente trabalho tem o objetivo de discutir os desafios enfrentados pelos Estados nacionais
para promover o desenvolvimento socioeconômico e sua inserção nas cadeias globais de valor no
mundo globalizado. A elaboração deste trabalho parte de discussões em sala de aula e de textos
selecionados da parte II do programa da disciplina de Desenvolvimento Econômico Contemporâ-
neo - relacionados nas referências bibliográficas - expondo as ideias-chave, as convergências e as
divergências entre os autores estudados.

Resultados
Ricardo Carneiro discute a insuficiência das políticas de cunho liberal na promoção de um
modelo de desenvolvimento para a América Latina em seu artigo O Desenvolvimento Revisitado.
O autor argumenta que as políticas liberais tiveram êxito na obtenção de estabilidade inflacioná-
ria, mas não conceberam um novo padrão de desenvolvimento, e procura alternativas partindo de
contribuições da Cepal e da escola de Campinas. O subdesenvolvimento é apresentado como uma
insuficiência em três planos: propriedade, relacionado à baixa centralização de capitais; financei-
ra, referente à pequena capacidade de mobilização de recursos; e produtiva, ligado à incompatibi-
lidade entre escalas de produção definidas pelo padrão tecnológico e o tamanho do mercado. As
economias subdesenvolvidas precisam necessariamente de apoio externo para promover a indus-

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trialização, sendo dependentes do padrão de concorrência intercapitalista vigente nos países de-
senvolvidos. Os principais problemas que geram dependência econômica são a vulnerabilidade
financeira relacionada com a hierarquia monetária; o descompasso tecnológico, acentuado pela
ausência de autonomia tecnológica; as escalas técnicas de produção incompatíveis com o merca-
do local; especialização produtiva em setores de baixa elasticidade-renda da demanda; e a presen-
ça significativa do capital estrangeiro. Carneiro descreve os padrões de desenvolvimento das eco-
nomias periféricas da América Latina e Ásia após a década de 1980. O autor argumenta que a li-
beralização pós-1980 significou o completo descolamento dos fluxos de capitais dos fluxos de
mercadorias e diz que nos países com menores níveis de renda o processo de desenvolvimento se
confunde com a industrialização. Segundo o autor, o Brasil e a América Latina apresentam uma
descontinuidade no aprofundamento da industrialização a partir dos anos 1980 devido ao fato de
terem sua produção historicamente voltada ao mercado interno, enquanto os países asiáticos pre-
servaram suas indústrias pois seu modelo de crescimento é orientado para fora.

Carneiro procura explicar as divergências entre as economias emergentes através das for-
mas de inserção internacional e dos arranjos político-institucionais. Os países são divididos de
acordo com sua forma de inserção em trade account, na qual o comércio exterior e o investimen-
to direto estrangeiro são o elemento dinâmico de crescimento, características dos países asiáticos
que seguem o modelo export led growth; e capital account, integrados à economia globalizada
através dos fluxos de capitais e da liberalização dos mercados, como os países latino-americanos.
O autor argumenta que os arranjos político-institucionais são fundamentais por condicionar as
formas de inserção através da coordenação de investimentos e financiamentos, além de políticas
macroeconômicas que favoreçam o avanço da industrialização. Ricardo conclui que as políticas
de desenvolvimento estão associadas às condições e possibilidades específicas de cada país e que
o êxito das economias asiáticas dificultam o desenvolvimento da América Latina. De acordo com
o autor, o desenvolvimento exige superar a vulnerabilidade financeira vinculada à fragilidade da
moeda, a dependência tecnológica e a heterogeneidade social.

Joseph Stiglitz também procura explicar as diferenças no crescimento econômico dos paí-
ses subdesenvolvidos em seu artigo Rethinking Development Economics, enfatizando que os paí-
ses que tiveram sucesso adotaram políticas significativamente diferentes daquelas propostas pelo
Consenso de Washington. O autor parte da abordagem “novo estruturalista” do desenvolvimento

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econômico, argumentando que os mercados apresentam um comportamento imperfeito e que os
países desenvolvidos e subdesenvolvidos não estão separados apenas pela disponibilidade de re-
cursos, mas também pela disparidade de conhecimento. Desta forma, os governos têm o papel de
promover o empreendedorismo, provendo infraestrutura física e social, garantindo o acesso à
educação e ao crédito, apoiando o desenvolvimento tecnológico e a inovação. As falhas no mer-
cado de capitais, relacionadas à imperfeições e assimetria de informações, fazem com que empre-
sas e indivíduos nem sempre tenham acesso ao mercado financeiro, reforçando a necessidade de
regulação do sistema financeiro para proteger países subdesenvolvidos de crises internacionais.

Stiglitz diz que o que os governos fazem ou deixam de fazer tem consequências importan-
tes no desenvolvimento da sociedade e explica o sucesso do modelo asiático relacionado ao enco-
rajamento do setor industrial. De acordo com o autor, governos devem direcionar o crescimento
econômico, não só restringindo e criando mercados, mas promovendo políticas de financiamento
e investimento industriais e de transformação tecnológica. O sucesso está na implementação de
um sistema de educação amplo que permita o desenvolvimento das forças produtivas e da inova-
ção. O autor diz ainda que as intervenções nunca serão perfeitas e nem precisam ser, pois Estado
e mercado são imperfeitos e devem manter uma relação de complementariedade, promovendo de-
senvolvimento socioeconômico e a transformação da sociedade.

Em Estratégias nacionais de desenvolvimento, Carlos Medeiros procura explicar os dife-


rentes graus de sucesso das estratégias desenvolvimentistas partindo da análise das condições in-
ternas - como a concentração de renda e aspectos político-sociais - e externas - relacionadas ao
comércio internacional e às relações exteriores. Medeiros diz que as estratégias nacionais não de-
pendem exclusivamente da ação de seus Estados, mas são a evolução de uma base material inici-
al, dos interesses econômicos e regimes de propriedade e pelas oportunidades criadas pelos países
centrais. O autor analisa a trajetória dos países bem sucedidos e constata que o keynesianismo na-
cional foi amparado pelo keynesianismo internacional dos EUA, favorecendo e legitimando po-
líticas industriais. O Estado assumiu a função de coordenar e induzir investimentos privados por
meio de crédito, subsídios e importações estratégicas, promovendo o catching up tecnológico.
Medeiros observa que todas as industrializações tardias do século XX foram lideradas pelos Esta-
dos e contaram inicialmente com um processo de substituição de importações. Foram diferentes
fatores que promoveram ou restringiram a exportações de produtos industrializados, mas o autor

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destaca como parte essencial das estratégias o regime macroeconômico com subordinação da po-
lítica fiscal e monetária ao crescimento econômico.

Na parte final do texto, Medeiros discute as estratégias nacionais de desenvolvimento no


novo milênio, com desafios crescentes decorrentes do desenvolvimento das tecnologias de infor-
mação, das cadeias globais de valor e da nova divisão internacional do trabalho. A sofisticação
das novas tecnologias faz com que os países precisassem enfrentar um novo processo de catching
up, a fim de implantar o novo padrão produtivo. Os países asiáticos adotaram um caminho inde-
pendente e avançaram o desenvolvimento tecnológico sem descontinuar a política industrial dis-
cricionária, enquanto países que seguiram o Consenso de Washington ainda se encontram em po-
sição vulnerável, pois apesar da formação de reservas decorrente da elevação do preço das com-
modities não houve mudança na base do crescimento econômico. O autor descreve uma possível
estratégia de crescimento centrada na “macroeconomia pró-crescimento”, com políticas industri-
ais voltadas a criação de estímulos às inovações tecnológicas e à construção de infraestrutura ade-
quada; e a articulação entre base de matérias primas e energia com as indústrias de base, dando
autonomia produtiva, baixos custos de produção e mecanismos de modernização tecnológica. A
insuficiência de investimentos nas áreas sociais e infraestrutura apresenta-se como um grande de-
safio à expansão das economias periféricas, de forma que uma nova estratégia de desenvolvimen-
to precisa enfrentar além dos desafios impostos na era da globalização, questões estruturais histo-
ricamente renegadas pelas classes dominantes em países subdesenvolvidos como o Brasil.

Carlos Medeiros explora a teoria econômica das instituições em seu artigo Instituições,
Estado e Mercado no processo do desenvolvimento econômico, apresentando considerações teóri-
cas e históricas para entender as tensões entre as dimensões de riqueza e poder. Medeiros expõe
os estudos de Douglass North e a nova economia institucional, fundada na economia neoclássica,
cujos postulados e propriedades concebem um caso particular. As instituições são formadas com
o objetivo de reduzir os custos de transação decorrentes da incerteza nas relações humanas e apa-
recem como o conjunto de regras formais, constrangimentos informais além de mecanismos le-
gislatórios e coercivos. Os novos institucionalistas procuram explicar o desenvolvimento nacio-
nal a partir do desenvolvimento das instituições, sendo o subdesenvolvimento caracterizado pela
presença de instituições sociais arcaicas. O autor adota uma postura crítica aos novos institucio-
nalistas, chamando de fetichismo institucional a associação entre livre iniciativa, propriedade pri-

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vada, o progresso econômico e a suposição que as instituições são capazes de explicar as diferen-
ciações econômicas nacionais. A construção dos novos institucionalistas parte de uma análise mi-
croeconômica, iniciando-se com a troca através da ação individual em um mercado abstrato e
posteriormente adicionando empresas e instituições como dispositivos funcionais. O autor argu-
menta que as relações entre riqueza e poder apresentam uma complexidade muito superior ao su-
posto pelos novos institucionalistas, uma vez que políticas podem favorecer ou impor barreiras ao
desenvolvimento nacional de acordo com a maneira que são implementadas. Medeiros enxerga o
processo de desenvolvimento como um resultado complexo do aumento no grau de diferenciação
social, de especialização e interdependência com a expansão da divisão do trabalho. O avanço do
processo civilizatório internaliza normas e valores decorrentes da socialização do indivíduo e da
regularização de comportamentos entre grupos sociais, portanto a formação de hábitos constitui
um processo econômico, político e cultural que origina as instituições e pacifica as relações po-
líticas entre as diferentes camadas da sociedade.

Acemoglu e Robinson apresentam uma visão diferente a respeito do papel das instituições
em Por que as nações fracassam: as origens do poder, da prosperidade e da pobreza. Os autores
dividem as instituições econômicas entre inclusivas, que permitem a distribuição de riqueza pela
sociedade, e extrativistas, voltadas à concentração de renda em grupos privados restritos. Institui-
ções econômicas inclusivas se desenvolvem a partir de instituições políticas inclusivas, aquelas
que promovem pluralidade e centralização política, estimulando a inovação, assegurando os direi-
tos de propriedade e protegendo a classe trabalhadora da exploração do capital. Instituições eco-
nômicas exclusivas derivam de instituições políticas exclusivas, que respondem aos interesses de
uma elite e restringem a participação política a um grupo reduzido de agentes, limitando a capaci-
dade de inovação, impedindo o processo de “destruição criativa” e preservando a concentração de
capital. Os autores consideram que a política determina o desempenho da economia e que as ba-
ses de desenvolvimento são o avanço da tecnologia, a educação e a estabilidade política - todos
incompatíveis a sustentação de instituições políticas extrativistas. Acemoglu e Robinson conclu-
em que o desenvolvimento socioeconômico está intimamente relacionado com a solidez das insti-
tuições democráticas, que tem a capacidade de promover a inovação do processo produtivo, a
universalização e o avanço do sistema educacional, a estabilidade política e a coesão social.

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Conclusão

Os textos apresentados discutem diferentes visões sobre a problemática do desenvolvi-


mento econômico contemporâneo e propõe meios de ação para políticas desenvolvimentistas.
Carneiro enfatiza a importância do comércio exterior e do investimento direto estrangeiro, os ar-
ranjos institucionais na coordenação de investimentos, políticas macroeconômicas e industriais.
O autor argumenta que políticas desenvolvimentistas estão associadas às especificidades de cada
país e que o desenvolvimento da América Latina está relacionado com a vulnerabilidade financei-
ra, a dependência tecnológica e a heterogeneidade social. Carlos Medeiros explica o sucesso das
estratégias desenvolvimentistas através da análise das condições internas e externas. As estraté-
gias nacionais não dependem apenas da ação de seus Estados, mas correspondem a evolução de
uma base material, dos interesses econômicos e regimes de propriedade e pelas oportunidades
criadas pelo cenário internacional. Esses dois autores convergem no que diz respeito à vulnerabi-
lidade dos países periféricos frente as economias centrais, defendendo que o Estado deve regular
os fluxos de capital para promover a expansão do investimento direto estrangeiro e um cresci-
mento econômico baseado na exportação de produtos industrializados, inserindo-se positivamen-
te nas cadeias globais de valor e na nova divisão internacional do trabalho.

Stiglitz parte da abordagem “novo estruturalista”, observando as imperfeições e sugerindo


um equilíbrio na relação entre Estado e mercado. Governos devem prover infraestrutura física e
social, garantir o acesso à educação e ao crédito, apoiar o desenvolvimento tecnológico e a inova-
ção. O autor diz que o que as ações dos governos afetam diretamente o desenvolvimento da soci-
edade e explica o sucesso do modelo asiático relacionado ao encorajamento do setor industrial.
Governos devem direcionar o crescimento econômico promovendo políticas de financiamento e
investimento industriais e de transformação tecnológica. O sucesso está na implementação de um
sistema de educação amplo que permita o desenvolvimento das forças produtivas e da inovação.
Acemoglu e Robinson dividem as instituições econômicas entre inclusivas e extrativistas, que
permitem a distribuição de riqueza e voltadas à concentração de renda em grupos privados res-
pectivamente. Instituições econômicas exclusivas respondem aos interesses de uma elite e restrin-
gem a participação política a um grupo limitado, reduzindo a capacidade de inovação, impedindo
o processo de “destruição criativa” e preservando a concentração de capital. Os autores conver-
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gem no que diz respeito ao papel do Estado no direcionamento da economia e no incentivo à ino -
vação tecnológica, considerando também a importância da ampliação dos direitos sociais.

Os Estados nacionais enfrentam novos e antigos desafios para promover políticas de cu-
nho desenvolvimentista no século XXI. As formas de inserção nas cadeias globais de valor torna
necessária a ação do Estado na promoção da modernização da estrutura produtiva e no avanço da
industrialização. O cenário internacional mudou expressivamente a partir dos anos 1980, ampli-
ando as barreiras enfrentadas pelos Estados nacionais para promover o desenvolvimento econô-
mico. Os fluxos de capital se expandiram e adquiriram ampla mobilidade, concomitante à estru-
turação das cadeias globais e a definição das posições dos países na nova divisão internacional do
trabalho. As economias periféricas continuam em posição de vulnerabilidade às crises, devido à
preservação da base de crescimento arcaica, tornando necessária a regulação dos fluxos de capi-
tais e o protagonismo estatal no progresso do desenvolvimento socioeconômico.

Referências bibliográficas

ACEMOGLU, D.; ROBINSON, J. Por que as nações fracassam: as origens do poder, da pros-
peridade e da pobreza. Rio de Janeiro: Elsevier; Campus, 2012, caps. 13 e 15.

CARNEIRO, R. O desenvolvimento revisitado. São Paulo em Perspectiva, Seade, v. 20, n. 3,


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