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Sumário
1. O que é o metilfenidato? ................................................................................................. 2
2. O medicamento possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA? Para qual finalidade?................................................................................................ 2
3. O medicamento possui preço registrado na Câmara de Regulação do Mercado
de Medicamentos – CMED? .................................................................................................... 3
4. Há estudo de Revisão Sistemática para o medicamento desta Nota Técnica? .... 3
5. Quais foram os alertas sanitários emitidos para o metilfenidato? .......................... 4
6. Quais são os efeitos colaterais e os riscos associados ao medicamento?............. 5
7. O que o SUS oferece para as doenças tratadas pelo medicamento? .................... 5
1 Saliente-se que:
- Receituário com nome de Medicamento Similar: pode-se dispensar apenas o Medicamento Similar.
- Receituário com nome do fármaco (DCB ou DCI): pode-se dispensar qualquer medicamento das três categorias:
Referência, Similar e Genérico.
Nesse sentido, a fim de minimizar o custo das ações judiciais envolvendo medicamentos intercambiáveis, é de
salutar importância a observância de possível alteração de prescrição médica.
Fontes: Portaria n° 3.916 de 30 de outubro de 1998; RDC N° 84 de 19 de março de 2002; Resolução RDC N°
134/2003 e Resolução RDC N° 133/2003; Resolução RDC Nº 51, DE 15 DE AGOSTO DE 2007. Lei 9.787, de 10 de
fevereiro de 1999.
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Ministério da Saúde
Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União
A presente Nota Técnica foi elaborada por médicos e farmacêuticos que fazem parte do
corpo técnico e consultivo do Ministério da Saúde e possui caráter informativo, não se
constituindo em Protocolo Clínico ou Diretriz Terapêutica. A Nota apresenta a política
pública oferecida pelo Sistema Único de Saúde - SUS e tem por objetivos subsidiar a defesa
da União em juízo e tornar mais acessível, aos operadores jurídicos em geral, informações
de cunho técnico e científico, disponibilizadas em documentos oficiais produzidos pelos
órgãos competentes do SUS e/ou outras agências internacionais, sem substituí-los.
1. O que é o metilfenidato?
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ANVISA. Bulário Eletrônico. Disponível em:< http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[26162-1-0].PDF>. Acesso em 14/06/2012.
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Ministério da Saúde
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CASO o medicamento seja usado fora de tais indicações, configurar-se-á uso fora da bula,
não aprovado pela ANVISA, isto é, uso terapêutico do medicamento que a ANVISA não
reconhece como seguro e eficaz. Nesse sentido, o uso e as consequências clínicas de
utilização desse medicamento para tratamento não aprovado e não registrado na ANVISA é
de responsabilidade do médico.
Library, Issue 10, 2011. Disponível em: < http://cochrane.bvsalud.org/doc.php?db=protocols&id=CD005041&lib=COC> Acesso em 11/11/2011.
7 Rohde L.A., Halpern R. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: atualizaçãoJornal de Pediatria - Vol. 80, Nº2(supl), 2004.
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Um boletim realizado pela OMS informa que o Comitê de Reações Adversas (Nova
Zelândia) (MARC) recomendou a atualização de dados do metilfenidato para tratamento de
crianças. Novas contra-indicações incluem:
• Diagnóstico ou antecedente de perturbações depressão grave, anorexia, tendências
suicida, sintomas psicóticos, transtorno grave de humor, mania, esquizofrenia, psicopática,
transtorno de personalidade;
• Distúrbio cardiovascular pré-existentes;
• Transtorno cerebrovascular pré-existentes.
Além disso, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados:
• A pressão arterial deve ser registrada em cada ajuste de dose e, em seguida, pelo menos,
a cada seis meses.
• altura, peso e apetite devem ser registrados, pelo menos, cada seis meses. Pacientes que
não estão ganhando altura ou peso como o esperado pode ser preciso de uma pausa no
tratamento.
8 GUARDIOLA A., TERRA A. R., FERREIRA L.T. C., LONDERO R. G. Uso de amitriptilina na síndrome de hiperatividade com déficit de atençãoArq
Neuropsiquiatr 1999;57(3-A): 599-605
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O nervosismo e a insônia são reações adversas muito comuns que ocorrem no início do
tratamento, mas podem usualmente ser controladas pela redução da dose e/ou pela
omissão da dose da tarde ou da noite.
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