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BOLETIM OFICIAL
2 285000 001569
ÍNDICE
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:
Decreto-Presidencial nº 1/2017:
Condecora com a Primeira e Segunda Classe da Medalha de Mérito “Jaime Mota” os seguintes
Militares: ................................................................................................................................ 94
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Lei nº 1/2017:
Define as normas e os procedimentos necessários à execução do Orçamento do Estado para o ano
económico de 2017 ...............................................................................................................................94
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Convindo cumprir o disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 22.º 1. Durante a execução orçamental deve-se dar
da Lei de Enquadramento Orçamental, Lei n.º 78/V/98, continuidade às medidas de política, visando alcançar
de 7 de dezembro, o Governo deve, após a aprovação do os seguintes objetivos:
Orçamento do Estado, tomar todas as medidas necessárias a) Reduzir o número de estruturas orgânicas da
à sua execução, através da aprovação e publicação do Administração Pública central, inclusive dos
Decreto-Lei que deine as normas e os procedimentos Serviços e Fundos Autónomos e Institutos
necessários à execução do Orçamento do Estado. Públicos;
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b) Otimizar os índices de tecnicidade dos recursos 3. Sem prejuízo do disposto no artigo 27.º do Decreto-
humanos da Administração Pública central, lei n.º 59/2014, de 4 de novembro, todas as propostas de
ajustando o contingente de efetivos às estruturas contratos de gestão devem ser devidamente acompanhadas
orgânicas. dos respetivos termos de referência e carta de missão,
c) Otimizar a gestão de pessoal através de mapeamento com especificações claras dos objetivos e das metas
de competências disponíveis e necessárias e de quantiicáveis, passíveis de seguimento e avaliação.
utilização do instrumento de mobilidade interna. 4. Todos os contratos de gestão devem ser inseridos no
2. As medidas de intervenção de poupança devem SIGOF e na Base de Dados de Recursos Humanos (BDRH).
contribuir para: 5. Todos os contratos de gestão e de avença são
a) Capacitação de pessoal; e obrigatoriamente revistos e enquadrados nos termos dos
n.ºs 9, 10 e 11 do artigo 10.º da Lei do Orçamento para o
b) Redução dos custos de funcionamento e de aquisições ano económico 2017.
de bens e serviços, na Administração Central.
6. No caso de recrutamentos efetuados através de
Artigo 3.º
mobilidade interna, os processos devem ser acompanhados
Recrutamento, evolução na carreira e mobilidade de pessoal da proposta de transferência da dotação orçamental a
1. O concurso de ingresso na Administração Pública que se refere o n.º 2 do artigo 10.º da Lei do Orçamento
ica condicionado à utilização prévia dos instrumentos de 2017.
de mobilidade previstos no Decreto-Lei n.º 54/2009, de 7. Para satisfação das necessidades de pessoal, os
07 de dezembro. recrutamentos no âmbito da Administração Pública
2. Cabe à DNAP promover e coordenar a utilização Central devem ser feitos mediante concurso público ou,
dos instrumentos de mobilidade nos termos do número ainda, mediante a utilização da Bolsa de Competências
anterior. de que trata o n.º 7 do artigo 10.º da Lei do Orçamento
para o ano económico 2016, tendo os instrumentos de
3. A gestão e organização de todos os concursos de
mobilidade prioridade sobre o recrutamento.
recrutamento na Administração Pública Central devem
icar centralizadas na Direção Nacional da Administração Artigo 5.º
Pública. Exclusividade
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5. Todas as decisões e despachos que alterem a situação 15. Os membros da comissão de gestão de fundos e
dos funcionários públicos, nomeadamente a colocação em serviços sociais a que se refere o n.º 13, que realizarem
licença sem vencimentos, a nomeação para o desempenho ações previstas no mesmo número, ficam obrigados a
de cargos em comissão ordinária de serviço, a exoneração repor de uma só vez o montante das despesas realizadas.
ou cessação dos contratos de trabalho a termo, a colocação 16. Os membros dos órgãos de iscalização dos organismos
dos funcionários públicos para as missões diplomáticas e da administração indireta que, tendo conhecimento das
postos consulares e todas as outras situações que impliquem despesas realizadas em violação ao disposto no n.º 13, não o
acréscimo de despesas com o pessoal dos departamentos comunicarem ao departamento governamental responsável
governamentais, devem ser devidamente atualizados pelas inanças, serão objeto de procedimento disciplinar.
na BDRH pelas DGPOG ou serviços equiparados dos
respetivos ministérios. Artigo 7.º
6. As situações previstas no número anterior devem ser Dotação provisional para despesas com pessoal
visadas pela DNAP, antes da sua publicação, para efeito 1. Os encargos provisionais para recrutamentos, nomeações,
de iscalização e controlo da legalidade e da atualização regresso ao quadro, reclassiicações e reformulações de
da BDRH. contrato, evolução e desenvolvimento proissional são
7. Devem, igualmente, ser remetidos à DNAP os cativados pela DNOCP e disponibilizados caso a caso, de
casos de homologação da incapacidade profissional e acordo com a observância do disposto nos artigos 2.º e 3.º,
de falecimento de funcionários públicos, para efeito de e de forma centralizada pelo Ministério das Finanças.
controlo da legalidade e atualização da BDRH. 2. As transferências do Orçamento do Estado aos
8. As despesas com a publicação dos atos administrativos Serviços e Fundos Autónomos e Institutos Públicos
de gestão de recursos Humanos são da responsabilidade devem ser deduzidas dos encargos provisionais previstos
do setor a que pertence o funcionário. no n.º 1 deste artigo, até ao momento da autorização da
despesa associada a cada caso de regresso ao quadro,
9. Cabe ao Ministério das Finanças, através de retenção, recrutamento e nomeação.
efetuar o pagamento das despesas com a publicação do
ato da aposentação dos ex-subscritores da função pública. 3. Para o controlo da disponibilidade orçamental
inscrita na verba Dotação Provisional para despesas
10. A liquidação ou pagamento de qualquer despesa de com pessoal, cada departamento governamental, em
encargos com o pessoal, recrutado no âmbito de projetos concertação com a DNOCP, deve elaborar e manter
de investimento, ica condicionado ao respetivo cadastro atualizado um quadro de disponibilidade da verba, no
na BDRH, aquando da criação das condições no sistema.
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3. Para efeito da efetivação das transferências, a DGPOG 11. As DGPOG ou serviços equiparados responsabilizam-se
do MNEC deve remeter, trimestralmente, à DNOCP a lista pela introdução da “Pensão de Alimentos”, “Depósitos
nominal dos funcionários públicos abrangidos no n.º 1. Judiciais Obrigatórios” por solicitação dos Tribunais
4. A DGPOG do MNEC deve comunicar imediatamente Judiciais, bem como dos descontos de “quotas” dos
à DNOCP, todas as situações que impliquem a alteração sindicatos.
das transferências referidos no n.º 1. 12. Cabe também às DGPOG ou serviços equiparados
processar os subsídios por morte aos familiares dos
Artigo 10.º
funcionários públicos falecidos.
13. Por Portaria do membro do Governo responsável
Processamento de remunerações e abonos
1. Compete às DGPOG ou serviços equiparados dos pela área das Finanças são fixadas as datas-valor
departamentos governamentais inserir, através do dos processamentos, por ministérios, cabimentação e
Sistema Integrado de Gestão Orçamental e Financeira liquidação, visto do controlador inanceiro e a data de
(SIGOF), o registo mensal das remunerações de todos creditação das remunerações e das pensões nas contas
os funcionários públicos pertencentes aos respetivos dos beneiciários.
quadros de pessoal. Artigo 11.º
2. Compete às DGPOG ou serviços equiparados e aos Processamento de Pensões
Controladores Financeiros a iscalização e o cumprimento
da Lei n.º 39/VIII/2013, de 17 de setembro, no que tange 1. Transitoriamente, cabe à DNOCP processar, até ao
ao regime de incompatibilidade do pessoal aposentado. dia 10 (dez) de cada mês, através do SIGOF, as pensões
de aposentação, as de sobrevivência e as demais cujos
3. O processamento das remunerações que viola o previsto beneiciários constem da Base de Dados das Pensões.
no diploma referido no número anterior é considerado,
para todos os efeitos, indevido, cabendo às DGPOG ou 2. Cabe, igualmente, à DNOCP processar o Abono
serviços equiparados e aos Controladores Financeiros a de Família devido aos aposentados e reformados, cujos
responsabilidade solidária pela recuperação e reposição beneiciários devem provar documentalmente, durante
integral dos montantes pagos indevidamente. o último trimestre do ano precedente, o direito a esta
prestação social pecuniária.
4. São consideradas remunerações, designadamente:
os ordenados, vencimentos, salários, subsídio de 3. Constitui, também, tarefa da DNOCP processar
residência, subsídio de comunicação, subsídio de o subsídio por morte aos familiares dos aposentados e
representação, subsídio de férias, subsídio de natal, reformados falecidos.
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1. No âmbito da reforma administrativa e inanceira Os órgãos de soberania, os serviços simples, assim como
em curso e, no cumprimento do disposto no artigo 76.º os Serviços e Fundos Autónomos, incluindo os Institutos
da Lei n.º 42/VII/2009, de 27 de julho, é permitido Públicos, icam obrigados a fazer toda a gestão do seu
ao funcionário titular de cargo do regime geral de pessoal a partir da Base de Dados dos Recursos Humanos
carreira e regime de emprego requerer a aposentação (BDRH) da Administração Pública.
antecipada. CAPÍTULO IV
2. O limite mínimo de tempo de serviço prestado ao PATRIMÓNIO PÚBLICO
Estado, para efeito do disposto no número anterior é de Secção I
30 (trinta) anos.
Aquisições Públicas
3. A pensão é calculada proporcionalmente ao tempo
de serviço, nos termos da lei. Artigo 17.º
4. Para os cargos do regime de emprego, à pensão ixada, Utilização das dotações orçamentais
nos termos do presente artigo, é concedida uma boniicação 1. Ficam cativos 20% (vinte por cento) do total das
até 20% (vinte por cento), não podendo ultrapassar o verbas orçamentadas nos agrupamentos económicos,
limite máximo da pensão ixada a este cargo. remunerações variáveis e aquisição de bens e serviços.
5. Os lugares deixados vagos pelos funcionários 2. Excetuam-se do número anterior, as verbas destinadas
aposentados nos termos do presente diploma, serão aos medicamentos, alimentos, serviços de limpeza, higiene
automaticamente extintos. e conforto, vigilância e segurança, rendas, alugueres e
seguros.
6. O prazo de entrega dos requerimentos de pedido
de aposentação antecipada é de 180 (cento e oitenta) 3. Ficam cativadas as aquisições de ativos não inanceiros
dias a contar da data da entrada em vigor do presente no âmbito do orçamento de funcionamento, nomeadamente
diploma. as aquisições de equipamentos administrativos e mobiliários
diversos e equipamentos de carga e transportes, exceto
7. Os funcionários aposentados nos termos do presente as aquisições dos órgãos de soberania.
diploma, icam interditos de exercerem qualquer cargo
Artigo 18.º
público remunerado na Administração Pública direta e
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8. O disposto pelo presente artigo não se aplica ao 1. A aquisição e locação de bens móveis e serviços
pessoal da carreira médica, carreira de enfermagem, ao deve obedecer aos preceitos estabelecidos na Lei
pessoal docente e às forças de segurança. n.º 88/VIII/2015, de 14 de abril, que regula o Código de
Contratação Pública (CCP).
CAPÍTULO III
2. As DGPOG ou serviços equiparados devem encaminhar
MEDIDAS DE POLÍTICA DE RECURSOS o seu Plano Anual de Aquisições (PAA), devidamente
HUMANOS aprovado pelo respetivo membro do Governo, à Unidade
Artigo 14.º de Gestão das Aquisições (UGA) enquanto unidade
responsável pelas aquisições nos termos do artigo 61.º
Contratação a termo do CCP.
1. O Governo deve adotar medidas visando o reforço dos 3. As DGPOG ou serviços equiparados devem
mecanismos de controlo relativos à contratação a termo encaminhar à Unidade de Gestão das Aquisições
de pessoal para a administração pública. Centralizadas (UGAC), a indicação dos bens móveis
e os serviços a adquirir ou a alugar bem como as
2. Os instrumentos de acompanhamento e controlo do
empreitadas e obras públicas devidamente aprovado
recurso à celebração de contratos a termo pelos serviços
pelo respetivo membro do governo, nos termos dos
e organismos da Administração Pública são aprovados
artigos 62.º e 63.º do CCP.
por Despacho do membro do Governo responsável pelas
áreas das Finanças e da Administração Pública. 4. Os PAA e os planos anuais agrupados devem ser
publicitados no Portal de Contratação Pública nos moldes
Artigo 15.º
deinidos no CCP.
Instrução dos atos de gestão de recursos humanos 5. A UGAC deve preparar o plano anual agrupado com
1. Os atos de gestão de recursos humanos que não apoio das DGPOG ou serviços equiparados, conforme
impliquem aumento de despesas, depois de analisados artigos 63.º e 64.º do CCP.
pela Comissão Técnica a que se refere o artigo 4.º do 6. Os documentos de procedimento, cujo valor do
Decreto-Lei n.º 64/97, de 6 de outubro, são homologados contrato seja igual ou superior a 4.000.000 (quatro
pelo membro do Governo responsável pela área da milhões de escudos), devem ser submetidos à entidade
Administração Pública. competente pelo controlo dos procedimentos no ministério
2. A tramitação dos atos de gestão de recursos humanos responsável pelas inanças para efeito de veriicação
previstos no Decreto-lei n.º 64/97, de 6 de outubro, bem conforme artigo 41.º do CCP.
como o ato de aposentação, é feita através dos novos 7. Excetuam-se do disposto nos números anteriores, as
fluxos em suporte eletrónico, podendo ser utilizado missões diplomáticas e consulares no exterior, as quais
com caráter excecional a tramitação de processos em devem, no entanto, seguir o estipulado em legislação
papel físico. própria sobre a matéria.
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8. Os documentos de concurso público, de concurso 8. Nos termos do número anterior, a UGAC deverá
público em duas fases e de concurso limitado por prévia remeter à DGPCP toda a documentação, nomeadamente,
qualiicação, de âmbito nacional e internacional devem ser os termos de referência, cadernos de encargos, orçamentos
publicitados mediante anúncio, no portal de contratação apresentados pelas empresas participantes e os relatórios
pública, conforme o artigo 24.º do CCP. de avaliação.
Artigo 19.º 9. Os contratos de aquisição de veículos destinados
aos serviços simples da Administração Central devem
ser celebrados entre a DGPCP, em nome do Estado, e o
Contrato de aprovisionamento
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6. Nos casos em que os imóveis estejam afetos a mais 3. A efetivação da recarga somente é feita no Chip do
do que um departamento governamental, a DGPCP respetivo bem e mediante o pagamento prévio.
deve indicar o departamento que procede a realização 4. O disposto nos números antecedentes aplica-se
das obras. igualmente aos Institutos, Fundos e Serviços Autónomos
7. O processo de execução de todas as obras de e Projetos de Investimentos.
reparação e conservação de imoveis do Estado fica Artigo 26.º
sob a supervisão do Ministério das Infraestruturas
e Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH), Seguros de veículos
desde que superiores a 1.500.000 CVE (um milhão e 1. Todos os contratos apólices de seguros de veículos
quinhentos mil escudos) ou que tais intervenções afetam devem ser registados e cadastrados no Sistema Integrado
a estrutura do edifício. de Gestão Patrimonial Georreferenciado;
Artigo 23.º 2. O disposto no número antecedente aplica-se igualmente
Construção aos Institutos, Fundos e Serviços Autónomos e Projetos
de Investimentos.
1. Todos os projetos de infraestrutura e obras
públicas da administração central, cuja execução seja Secção II
centralizada e financiada através do Orçamento do Gestão Patrimonial
Estado, devem ser efetuados por intervenção do MIOTH, Artigo 27.º
em concertação com o departamento governamental
responsável pelo setor. Controlo de despesas
2. Sem prejuízo do disposto no CCP, a intervenção do Para cada trimestre e seus múltiplos, a execução nas
MIOTH nos projetos de infraestruturas e obras públicas rubricas “Aquisição de bens e serviços” e “Fornecimentos
da administração central direta é obrigatória, tanto na e serviços externos” não pode ultrapassar o montante do
aprovação dos projetos quanto na sua iscalização. somatório dos correspondentes duodécimos, com exceção
das rubricas “Deslocações e Estadia” e “Conservação e
3. Nos casos em que, por força dos acordos de inanciamento Manutenção” e “Assistência Técnica”.
externo, seja obrigatória a constituição de unidades de
gestão ou de coordenação de projetos de infraestruturas Artigo 28.º
e obras públicas, as mesmas devem funcionar sob a Gestão de bens imóveis
coordenação do departamento competente do MIOTH,
1. Compete à DGPCP tomar as decisões estratégicas relativas
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3. Todos os serviços são obrigados a providenciar a dos veículos e zelar pela sua correta utilização.
entrega dos imóveis aos senhorios, livres e desocupados
na data de cessação dos respetivos contratos e no estado 4. Todo e qualquer veículo não utilizado deve ser devolvido
em que se encontravam na altura do arrendamento, salvo aos serviços responsáveis pela área do Património do
desgastes ocasionados pelo seu uso normal e/ou quando Estado, nos termos do artigo 41.º da Portaria 61/98 de
o contrato dispuser de forma diferente. 02 de novembro.
Artigo 31.º Artigo 35.º
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DGPCP e, aos serviços utilizadores, num prazo máximo 3. As comunicações em roaming só podem ser utilizadas
de 15 (quinze) dias a contar da publicação do presente mediante autorização do membro do Governo responsável
diploma, os plafonds anuais para as despesas para cada pelo departamento interessado e do membro do Governo
serviço ou unidade orgânica e a sua distribuição por cada responsável pela área das Finanças.
local de consumo. Artigo 41.º
Controle do serviço das telecomunicações
3. Com base na faturação recebida mensalmente, os
serviços ordenadores de despesas procedem a cabimentação, 1. As DGPOG ou serviços equiparados devem proceder
liquidação e pagamento. diretamente à análise e controlo dos consumos, em
conformidade com as faturas mensais que lhes são
4. Havendo consumos sem que haja a disponibilidade
enviadas pelos fornecedores, e de acordo com os plafonds
para o respetivo pagamento, a entidade fornecedora deve
atribuídos, e remeter trimestralmente à DGPCP mapas
cessar imediatamente o fornecimento de energia elétrica
de despesas com as comunicações.
e água, cabendo aos serviços ou unidades orgânicas, no
quadro do seu orçamento, efetuar os ajustes orçamentais 2. Havendo despesas com os serviços de telecomunicações
necessários à solução do problema. sem que haja a disponibilidade para o respetivo pagamento,
a entidade fornecedora deve cessar imediatamente a
5. Os serviços ou unidades orgânicas devem proceder
prestação de serviços de telecomunicações, cabendo
diretamente à análise e controlo dos consumos, em
aos serviços ou unidades orgânicas, no quadro do seu
conformidade com as faturas mensais que lhes são
orçamento, efetuar os ajustes orçamentais necessários
enviadas pelos fornecedores e, de acordo com os plafonds
à resolução do problema.
atribuídos, remeter trimestralmente os mapas de
despesas à DGPCP. 3. Em casos devidamente justiicados, pode o membro
Artigo 38.º
do Governo responsável pela área das Finanças, mediante
proposta do departamento governamental respetivo,
autorizar o acesso ao serviço móvel profissional às
Implementação de Contadores Pré-pagos
Visando a racionalização do consumo da energia elétrica, unidades cuja natureza do trabalho justiique o acesso a
em todos os edifícios públicos devem ser instalados os esse serviço adicional.
Contadores Pré-pagos. 4. As comunicações indevidamente efetuadas implicam o
Artigo 39.º apuramento de responsabilidades e o respetivo ressarcimento
Encargos com as telecomunicações de eventuais despesas ao Estado.
1. O acesso à linha internacional e às chamadas Artigo 42.º
interurbanas, locais, redes ixas/móvel, deve ser concedido Adoção do Sistema Voice Over Internet Protocol
de acordo com o estipulado na Portaria n.º 52/2009, de 1. As novas instalações devem ser, preferencialmente,
30 de dezembro. dotadas do sistema VOIP.
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mediante reconciliação com os registos efetuados durante e) Parecer técnico favorável emitido pela DGTSR.
o dia e o montante existente em caixa. 2. Só podem beneiciar da isenção prevista no artigo
7. O montante arrecadado durante o dia deve ser 29.º, da Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2017,
depositado na conta de passagem do Tesouro junto dos as viaturas preenchem, cumulativamente, as seguintes
Bancos Comerciais no dia imediato ao da sua arrecadação, caraterísticas:
impreterivelmente. a) Terem motor com cilindrada mínima de 1400 cm3;
CAPÍTULO VIII b) Possuírem quatro ou cinco portas;
RECEITAS FISCAIS NO ÂMBITO DA REFORMA
c) Apresentarem distância entre os eixos não inferior
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL
a 2.5 metros;
Artigo 49.º
d) Não ter sido anteriormente matriculadas
Declaração e pagamento de obrigações iscais
deinitivamente noutro país.
1. As Repartições de Finanças estão obrigadas ao estrito
3. Não beneficiam da isenção de direitos previstos
cumprimento dos novos procedimentos de processamento,
no presente artigo os automóveis do tipo ‘Minibus’
conforme instruções técnicas emitidas pela instância
independentemente da sua lotação.
central.
4. Os beniiciários das isenções previstas no presente
2. As Repartições de Finanças estão autorizadas a
artigo, nos cinco anos subsequentes à sua desalfandegação,
aceitar apenas formulários preenchidos de declaração
não poderão ceder, alienar ou transmitir, a título gratuito
iscal que respeitem os formatos dos modelos aprovados
ou oneroso, as mercadorias importadas no âmbito deste
oicialmente.
diploma, salvo em casos excecionais, devidamente justiicados
3. As Repartições de Finanças têm a obrigação de e aprovados pelo Diretor Geral das Alfandegas mediante
emitir recibos por cada ato de entrega de formulários o pagamento dos direitos e demais imposições calculados
de declaração iscal e/ou pagamento pelos contribuintes. com base no valor que tenham no ato de alienação ou
4. No ato de emissão dos recibos de entrega, as Repartições mudança de destino ou aplicação.
de Finanças devem garantir a recolha de informações CAPÍTULO IX
cadastrais relevantes, especiicamente identiicados nas
instruções técnicas emitidas pela instância central. RECEITAS CONSIGNADAS
Artigo 53.º
5. Não sendo possível o cumprimento do exposto no
número 2 do presente artigo, deve ser efetuada a receção Receitas consignadas
provisória dos documentos e o recebimento dos valores 1. As receitas consignadas são criadas por lei própria
inanceiros das obrigações, icando a emissão do recibo e devem dar entrada numa conta própria junto ao
de entrega pendente da substituição dos documentos. Tesouro.
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Nacional de Planeamento (DNP), a DNOCP e a DGPCP, 2. Salvo casos excecionais, devidamente autorizados
proceder a anulação das referidas despesas no Orçamento pelo Ministério das Finanças, através da DGT, é vedado
de 2017, bem como o respetivo enquadramento no exercício aos serviços referidos na alínea anterior, a abertura de
económico seguinte, para efeito de pagamento. contas inanceiras junto dos Bancos Comerciais.
9. A DGT deve apurar os saldos inanceiros de 2017 3. O incumprimento do estipulado no número anterior
de todas as contas ativas junto do Tesouro e proceder da implica o encerramento da conta pela DGT e consequente
seguinte forma: suspensão dos duodécimos.
a) Os saldos dos serviços simples da Administração 4. Os duodécimos só são retomados após o cumprimento
Pública, Serviços e Fundos Autónomos e Institutos do princípio da unicidade de caixa.
Públicos com conta aberta junto do Tesouro, cujo Artigo 61.º
recurso provém essencialmente de transferência Movimentação de conta
do Orçamento do Estado, são transferidos para
1. A conta referida no artigo anterior é movimentada
a Conta Única do Tesouro, no prazo de 05 dias
a crédito, de acordo com os seguintes procedimentos:
úteis após o término do ano 2017;
a) Pela ordem de transferência dos duodécimos,
b) Os saldos dos Serviços e Fundos Autónomos e
correspondentes à dotação inscrita no Orçamento
Institutos Públicos apurados na execução
do Estado, com a indicação das datas de efetivação
orçamental de 2017, cuja receita própria for
dos movimentos;
superior a 50% (cinquenta por cento) do total da
receita arrecadada no ano, podem transitar para b) Pelas receitas próprias arrecadadas pelos serviços
o Orçamento 2017, quando, cumulativamente, referidos no n.º 1 do artigo anterior, as quais
seja autorizada a transição pelo membro de são depositadas na conta do Tesouro;
Governo responsável das Finanças e tendo sido c) Pelas receitas provenientes do inanciamento de
previsto a utilização desse saldo como recurso projetos inscritos no Programa de Investimento
ao inanciamento do Orçamento 2018; Público (PIP) e executados de forma descentralizada
c) Os saldos das contas especiais inanciados com por um determinado Serviço, Fundo Autónomo
recursos externos em execução no inal do ano ou Instituto Público; e
de 2017 transitam para o Orçamento do Estado d) Pelos reforços superiormente autorizados.
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2018, mediante autorização prévia do membro 2. A conta é movimentada a débito, pelas ordens de
da Governo responsável pelas Finanças. pagamento emitidas pelos organismos detentores dessas
10. Os saldos dos Órgãos de Soberania, Forças contas.
Armadas, Polícia Nacional, ou outras entidades sem Artigo 62.º
conta aberta junto do Tesouro, apurados na execução do Retenção na fonte de impostos devidos na aquisição de bens
orçamento de 2017, cuja receita própria for superior a e serviços
50% (cinquenta por cento) do total da receita arrecadada Nas situações em que os serviços tenham que reter
no ano e, não tendo sido previsto a sua utilização como impostos devidos pelos fornecedores ou prestadores de
recurso de inanciamento do orçamento de 2017, devem serviços, as requisições de transferências para o pagamento
ser transferidos para a conta de passagem do Tesouro aos beneiciários devem ser sempre efetuadas através de
junto dos Bancos Comerciais, no prazo de 10 dias úteis DUC ou modelo equivalente, conforme couber.
após o término do ano 2017.
Artigo 63.º
11. Os eventuais saldos dos duodécimos disponibilizados Receitas próprias
pelo Tesouro durante o ano 2017 aos Órgãos de Soberania,
Estado Maior das Forças Armadas, Polícia Nacional e Todas as receitas arrecadadas pelos Serviços, Fundos
Polícia Judiciária, e não utilizados, devem ser transferidos Autónomos e Institutos Públicos devem ser depositadas
para a conta de passagem do Tesouro junto dos Bancos imediatamente numa das contas de passagem expressamente
Comerciais, no prazo de 10 dias úteis após o término do ano indicada pela Direção Geral do Tesouro, abertas junto
2017, sob pena de não ser feita a primeira transferência das agências dos Bancos Comerciais, através do DUC ou
do duodécimo do Orçamento do Estado do ano 2018. pagas nos meios da Rede Vinti4.
Artigo 64.º
CAPÍTULO XI
Fundo de Maneio
EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS
1. O fundo de maneio, aprovado pelo Decreto-
DOS SERVIÇOS, FUNDOS AUTÓNOMOS
regulamentar n.º 1/2007, de 15 de janeiro, alterado pelo
E INSTITUTOS PÚBLICOS
Decreto-regulamentar n.º 18/2013, de 24 de julho, pode ser
Artigo 60.º constituído por um valor a deinir pela DGT, devidamente
Contas junto do Tesouro autorizado pelo membro do Governo responsável pela
1. Cada Serviço ou Fundo Autónomo, Instituto Público área das Finanças, até o limite máximo de 10% (dez por
e Unidades de Coordenação de Projetos, com exceção do cento) da soma dos duodécimos das rúbricas orçamentais
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), deve abrangidas, líquida de valores orçamentais cativos.
possuir conta exclusivamente junto do Tesouro, sobre 2. O fundo de maneio é composto por rubricas de
a qual se registam, a crédito e a débito, os movimentos funcionamento que correspondem às despesas nas seguintes
necessários para a execução do seu orçamento. rubricas económicas:
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a) Material de escritório e consumo de secretaria; cujo processamento seja expressamente autorizado por
Despacho do membro do Governo responsável pela área
b) Material de consumo clínico;
das Finanças.
c) Material de Limpeza, higiene e conforto;
6. O disposto no número anterior inclui a apreciação
d) Materiais e serviços de conservação e reparação; de pedidos de libertação de créditos, com exceção dos
e) Outros bens e serviços. relativos as remunerações certas e permanentes e à
segurança social.
3. O membro do Governo responsável pela área das
Finanças pode autorizar a utilização de algumas rúbricas CAPÍTULO XII
não previstas no regulamento, sempre que for solicitado ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS
pelo setor e devidamente fundamentado.
Artigo 67.º
4. O encerramento do fundo de Maneio é obrigatoriamente
Restrições
efetuado até 30 de novembro de 2017 para todos os serviços
e organismos abrangidos pelo diploma do Fundo de Maneio. 1. São proibidas as transferências dos ativos não
inanceiros para as despesas correntes, bem como alterações
Artigo 65.º
sucessivas na mesma rubrica orçamental, não devendo
Regime de duodécimos ser reforçada uma rubrica anulada e vice-versa, salvo
1. Ficam sujeitos ao regime de transferência duodecimal, autorização expressa do membro do Governo responsável
as Forças Armadas, a Polícia Judiciária, os Hospitais pela área das Finanças.
Centrais e Regionais, o Instituto Nacional de Meteorologia 2. Para efeitos do número anterior, não são considerados
e Geofísica, a Comissão de Recenseamento Eleitoral e a projetos inanciados por donativos e empréstimos externos.
Comissão Nacional de Eleições, podendo, excecionalmente,
o regime de duodécimos ser flexibilizado em casos de
Artigo 68.º
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Câmaras Municipais, e Organizações da Sociedade Civil 1. O Governo pode estabelecer convenções com as
(OSC), empresas públicas ou outras entidades com as Organizações da Sociedade Civil (OSC), definindo as
quais o Governo tenha convenção, mediante celebração condições e as formas do seu relacionamento no quadro
de contratos-programa. da execução descentralizada do PIP.
3. A execução do PIP é feita através da realização de 2. Sem prejuízo de outras que venham a ser estabelecidas por
projetos. convenções, consideram-se OSC elegíveis as com intervenções
nas áreas sociais que reúnam os seguintes requisitos:
4. Os projetos constantes do PIP, que têm acordos ou
convenções de inanciamento e que obrigam a abertura a) Estarem constituídas nos termos da lei;
de Contas Especiais no BCV, devem ser previamente b) Terem em funcionamento efetivo e regular
inscritos no SIGOF, junto à DNOCP. todos os seus órgãos previstos nos estatutos,
5. A abertura das Contas Especiais está sujeita a um nomeadamente a assembleia-geral, o conselho
modelo de execução próprio, cujos procedimentos devem iscal e a administração;
obedecer às normas e procedimentos estabelecidos pela c) Terem competência técnica e operacional
DGT. comprovada a nível da gestão de projetos
6. A execução dos projetos referidos no n.º 4 do presente de desenvolvimento social e da organização
artigo deve seguir todos os procedimentos relativos à contabilística e administrativa;
execução dos projetos de investimento público, incluindo d) Terem uma sede social em estabelecimento
a sua execução no SIGOF. estável e as condições materiais mínimas para
o funcionamento dos seus serviços; e
7. A execução do PIP pelos serviços simples dos
departamentos governamentais, com inanciamento do e) Terem uma intervenção na execução de projetos
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Tesouro, ica sujeita a cativação de 30% (trinta por cento) de desenvolvimento social a nível regional ou
das despesas com combustíveis e 40% (quarenta por nacional.
cento) das despesas de deslocações e estadia, incluindo 3. As OSC convencionadas podem ser autorizadas a
os cativos previstos na Lei que aprova o Orçamento do celebrar convenções especíicas com as associações com
Estado para o ano económico de 2017. vocação de intervenção local ou regional e contratos de
Artigo 74.º execução de projetos com os municípios, institutos públicos,
associações e empresas.
Gestão de contratos
4. Sem prejuízo de normas especíicas, as convenções
1. Nenhum concurso ou contrato de empreitada, devem exigir:
no âmbito do PIP, será lançado ou celebrado sem o
cumprimento das normas especíicas previstas por Lei e a) A existência de um manual de procedimentos de
sem o respetivo enquadramento orçamental, cobertura gestão de projetos, nos termos a acordar com
inanceira e cabimento prévio da DNOCP. o Governo;
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com base na disponibilidade efetiva dos recursos pelos 5. O contrato-programa é outorgado, por parte do Governo,
financiadores numa conta aberta no Tesouro ou no por representantes dos departamentos governamentais
Banco de Cabo Verde e conirmação prévia da DNOCP das Finanças e do setor a que a matéria do contrato-
do enquadramento orçamental. programa respeite, departamentos aos quais cabe,
2. Todos os contratos para execução dos referidos projetos respetivamente, a iscalização inanceira e a execução
devem ser cabimentados previamente pela DNOCP, com orçamental do contrato.
o conhecimento da DNP, antes de serem assinados. 6. Em caso de projetos, de valor igual ou superior a três
3. O saldo disponível em cada momento para um mil contos, de infraestruturas e obras públicas, agrícolas
determinado projeto ou programa é o limite máximo e do ambiente, o contrato-programa deverá integrar,
permitido para a execução de despesas desse projeto também, como primeiro outorgante o setor responsável
ou programa, podendo o mesmo ser sujeito ao reforço pelas respetivas áreas.
mediante autorização do membro do Governo responsável 7. É proibida a assinatura de novos contratos-programa,
pela área das Finanças. com qualquer entidade ou instituição, enquanto esta não
Artigo 78.º justiicar a utilização de verbas adiantadas.
Execução de projetos pelos Serviços, Fundo Autónomos 8. As OSC convencionadas podem imputar na proposta
de orçamento de cada projeto, custos de iscalização do
e Institutos Públicos
1. Compete aos Institutos Públicos iniciar e autorizar projeto até 10% (dez por cento) do montante do investimento
as operações de execução das despesas dos projetos de previsto para o ano económico a que corresponde a
investimentos propostos para inanciamento no quadro execução do projeto.
do PIP.
9. O incumprimento das normas estabelecidas nas
2. Os projetos de investimentos inanciados com recursos cláusulas dos contratos programas implica a suspensão
do Tesouro e a serem executados pelos Serviços, Fundo imediata dos mesmos.
Autónomos e Institutos Públicos icam sujeitos a cativação
de 30% (trinta por cento) do respetivo montante. 10. Os contratos-programa, inanciados com recursos
não consignados, devem ser previamente homologados
3. Excetuam-se do disposto no número 2, a execução pelo membro do Governo responsável pela área das
dos projetos de investimentos públicos de cariz social a Finanças.
serem realizados pelos serviços e fundos autónomos e
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c) A DGT, através do SOF, deve liquidar as despesas b) Celebrar com o trabalhador contrato de trabalho,
resultantes do desembolso de empréstimo externo com duração igual ou superior a 1 (um) ano;
com pagamento direto emitido no estrangeiro.
c) Ter ao seu serviço um número de trabalhadores
d) A DGT, através do SOF, deve lançar o DUC por subordinados superior ao que tinham:
desembolsos realizados por empréstimo externo
i. Em dezembro do ano anterior, ou
direto a projetos, efetuando a compensação
correspondente; ii. No mês imediatamente anterior ao da contratação
de novos trabalhadores, no caso de a entidade
e) A DGT, através do STC, deve lançar o DUC por
empregadora ter iniciado a sua atividade no
desembolsos realizados por donativo externo
mesmo ano.
direto a projetos, efetuando a compensação
correspondente. d) Pagar as prestações devidas pelo trabalhador, para
a entidade gestora dos regimes obrigatórios de
4. As alterações e reprogramações dos desembolsos
segurança social;
devem ser efetuadas respeitando a seguinte ordem de
atos e respetivos intervenientes: e) Ter o contratado idade igual ou inferior a 35 anos.
a) O setor responsável pelo projeto deve submeter 4. Para requerer a isenção, as pessoas coletivas ou
à DNOCP toda e qualquer eventual proposta singulares, devem submeter à entidade gestora dos
de adenda aos contratos de projetos com regimes obrigatórios de segurança social:
inanciamento externo, conforme artigo 75.º a) Um requerimento, em modelo a ser deinido por
do presente diploma; esta, contendo todos os documentos referidos
b) A DNOCP, através do Serviço de Orçamental no número anterior;
(SO), deve submeter as propostas de adendas b) Este requerimento, bem como os documentos que
a contratos, com inanciamento via empréstimo o acompanham, devem ser entregues, pela
externo, à análise da DNP e da DGT. pessoa coletiva ou singular, no mês seguinte
c) A DGT, através da SOF, deve analisar a ao da celebração do contrato de trabalho.
sustentabilidade da dívida em relação às novas 5. A contagem do período de isenção é suspensa se o contrato
adendas, mediante apresentação de nova proposta
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Objeto e Finalidade
4. Caso houver violação do princípio de prestação 1. O presente contrato destina-se ao inanciamento
de contas o Governo suspenderá o desembolso até a do(s) projeto(s) ……………………….
regularização do incumprimento.
2. O(s) projeto(s) tem por objetivo ………..
CAPÍTULO XVI ………………………………………….
INSPEÇÕES PERIÓDICAS 3. Este projeto tem como atividade: ……………………
Artigo 87.º ……………………………………………………………………
Auditorias Clausula 2.ª
Custo
As entidades que tenham violado o disposto no
presente diploma ou que apresentem riscos acrescidos O custo total do(s) projeto (s), é o valor correspondente
de incumprimento icam sujeitas a auditorias periódicas a ………………..................................................................
pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Clausula 3.º
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b) Os restantes ________ % serão disponibilizados, sem prejuízo do controlo próprio do Ministério das Finanças,
em tranches, no prazo máximo de 15 (Quinze) icando o 2.º outorgante diretamente responsável pelas
dias úteis, mediante a apresentação de todos os consequências daí advindas.
elementos justiicativos de despesa e (quando 6. Não serão assinados novos contratos programas,
aplicado) certiicação da execução física pelos enquanto não for justificada a utilização das verbas
ministérios responsáveis pelas áreas especíicas1; adiantadas.
c) As tranches serão efetuadas em igual valor dos
Clausula 8.ª
justiicativos apresentados e o 1.º Outorgante
retém 30% do valor de cada desembolso, a título Gestão e avaliação do Programa
de desconto de adiantamento (esta última aplicado 1. O 2.º outorgante assegura a boa gestão das verbas
aos contratos superior a três mil contos). disponibilizadas, a elaboração de todos os documentos
d) O valor do adiantamento será amortizado em de prestação de contas referidos no presente contrato.
cada tranche, na igual percentagem do avanço.
2. A monitorização, a meio - percurso e avaliação
2. O pedido de pagamento e os elementos referidos final do programa são efetuadas pelas seguintes
no número anterior da presente cláusula, devem ser entidades:
enviados pelo 2.º Outorgante ao departamento setorial que
representa o primeiro outorgante ou Comissões especiais a) serviços competentes do Ministério das Finanças
criadas para o efeito. e pelo 2.º outorgante, no tocante à execução
inanceira;
3. Nos casos em que os documentos apresentados estejam
incompletos ou com insuiciências, o 2.º outorgante será b) departamento(s) setorial(ais) que representa o
comunicado pelo departamento setorial que representa o primeiro outorgante ou Comissões especiais
primeiro outorgante ou Comissões especiais criadas para criadas para o efeito
o efeito, para num prazo de 10 dias as suprir. c) serviços competente pelas áreas especiicas2,
4. O incumprimento do prazo referido no número quando se aplica, que é a entidade responsável
anterior implica na suspensão imediata do desembolso, pela coordenação e iscalização da execução dos
até à regularização da situação, icando o 2.º outorgante trabalhos, e terá a seu cargo a responsabilidade
diretamente responsável pelas consequências daí advindas. de realizar todos os atos necessários a
5. As verbas desembolsadas são depositadas na garantia do bom andamento dos trabalhos
conta bancária do 2.º outorgante n.º _______________ assim como a medição das quantidades de
sediada________________________, com o número de trabalhos executados e respetiva certiicação
Identiicação Fiscal (NIF) ……………………................... dos pedidos de pagamento apresentados pelo
2.º Outorgante.
Clausula 7.ª
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1 2
Infra-estrutura, agricultura e ambiente. Infra-estrutura, agricultura e ambiente, dependente da especificidade.
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© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Direção …. DGPOG
______________________________________ ______________________________________
Sr(a). …. Sr(a). ……
_________________________
Sr(a). …….
/Cargo/
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I SÉRIE
BOLETIM
O F IC IAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oicial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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