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INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2.Metodologia ................................................................................................................................. 4
Conclusões .................................................................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO
O tema em estudo é ‘‘A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa doravante designado
por CPLP’’. Segundo os estudos, esta Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi criada a
17 de Julho de 1996, em Lisboa, por sete Estados: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2002, com a independência, Timor-Leste
tornou-se o oitavo Estado-membro da CPLP.
Dai que, os laços entre os povos que habitam os territórios que integram hoje a CPLP são muito
antigos e foram tecidos pela língua portuguesa ao longo de mais de cinco séculos de história.
Inicialmente uma língua de navegadores, mercadores e missionários, hoje língua oficial dos oito
Estados-membros da Comunidade, o Português é actualmente o património comum de cerca de
240 milhões de pessoas no mundo, a quinta mais falada no mundo.
Contudo, alicerçada nos laços históricos e de fraternidade, a CPLP definiu como objectivos
gerais a concertação político-diplomática entre os seus Estados-membros, nomeadamente, para o
reforço da sua presença no cenário internacional; a cooperação político-diplomática entre os seus
Estados-membros, nomeadamente, para o reforço da sua presença no cenário internacional e da
cooperação em todos os domínios; e a promoção e difusão da Língua Portuguesa.
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1.Objectivos do trabalho
1.1.Objectivo Geral
1.2.Objectivos específicos
Relacionar os produtos que podem ampliar a relação comercial entre os países membros
da CPLP;
Identificar os desafios a serem vencidos pelos países membros, visando o pleno
desenvolvimento da CPLP.
2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual,
partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me
baseio.
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3.Breve Historial da CPLP
A ideia de criação de uma comunidade de países e povos que partilham a Língua Portuguesa
nações irmanadas por uma herança histórica, pelo idioma comum e por uma visão compartilhada
do desenvolvimento e da democracia foi sonhada por muitos ao longo dos tempos.
Em 1983, no decurso de uma visita oficial a Cabo Verde, o então ministro dos Negócios
Estrangeiros de Portugal, Jaime Gama, referiu que: "O processo mais adequado para tornar
consistente e descentralizar o diálogo tricontinental dos sete países de língua portuguesa
espalhados por África, Europa e América seria realizar cimeiras rotativas bienais de Chefes de
Estado ou Governo, promover encontros anuais de Ministros de Negócios Estrangeiros, efectivar
consultas políticas frequentes entre directores políticos e encontros regulares de representantes
na ONU ou em outras organizações internacionais, bem como avançar com a constituição de um
grupo de língua portuguesa no seio da União Inter-parlamentar".
O processo ganhou impulso decisivo na década de 90, merecendo destaque o empenho do então
Embaixador do Brasil em Lisboa, José Aparecido de Oliveira. O primeiro passo concreto no
processo de criação da CPLP foi dado em São Luís do Maranhão, em Novembro de 1989, por
ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos países de
Língua Portuguesa Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São
Tomé e Príncipe, a convite do Presidente brasileiro, José Sarney. Na reunião, decidiu-se criar o
Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que se ocupa da promoção e difusão do
idioma comum da Comunidade.
Em Fevereiro de 1994, os sete ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores,
reunidos pela segunda vez, em Brasília, decidiram recomendar aos seus Governos a realização de
uma Cimeira de Chefes de Estado e de Governo com vista à adopção do acto constitutivo da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
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Relativamente às várias vertentes do processo de institucionalização da CPLP, o Grupo analisou
em substância a cooperação existente entre os Sete e a concertação a estabelecer. Foram
abordadas, de forma aprofundada, áreas como a concertação político-diplomática, a cooperação
económica e empresarial, a cooperação com organismos não governamentais e a entrada em
funcionamento do IILP. O resultado desse trabalho encontra-se consolidado em dois
documentos, adoptados posteriormente na Cimeira Constitutiva:
a) Declaração Constitutiva;
b) Estatutos da Comunidade (revisão de 2007).
A CPLP assume-se como um novo projecto político cujo fundamento é a Língua Portuguesa,
vínculo histórico e património comum dos Nove que constituem um espaço geograficamente
descontínuo, mas identificado pelo idioma comum. Esse factor de unidade tem fundamentado, no
plano mundial, uma actuação conjunta cada vez mais significativa e influente.
A CPLP tem como objectivos gerais a concertação política e a cooperação nos domínios social,
cultural e económico. Para a prossecução desses objectivos a Comunidade tem promovido a
coordenação sistemática das actividades das instituições públicas e entidades privadas
empenhadas no incremento da cooperação entre os seus Estados-membros.
Neste esforço, são utilizados não apenas recursos cedidos pelos governos dos países membros,
mas também, de forma crescente, os meios disponibilizados através de parcerias com outros
organismos internacionais, organizações não-governamentais, empresas e entidades privadas,
interessadas no apoio ao desenvolvimento social e económico dos países de língua portuguesa.
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3.1.Objectivos da CPLP
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é o foro multilateral privilegiado para o
aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros. Criada em 17 de
Julho de 1996, a CPLP goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia financeira. A
Organização tem como objectivos gerais:
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Posteriormente, os Estatutos revistos na IV Conferência de Chefes de Estado e de Governo
(Brasília, 2002) estabeleceram como órgãos adicionais da CPLP:
O Conselho de Ministros é constituído pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações
Exteriores dos oito países membros e reúne-se, ordinariamente, uma vez por ano e,
extraordinariamente, quando solicitado por 2/3 dos Estados membros. O Conselho de Ministros
responde perante a Conferência de Chefes de Estado e de Governo, a quem deve apresentar os
respectivos relatórios. O Conselho de Ministros elege, entre os seus membros, um presidente de
forma rotativa, por mandato de um ano.
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4.Constituição da CPLP
No acto de criação CPLP (2012), em 1996, foram estabelecidos os seguintes órgãos, de acordo
com seu grau hierárquico: a Conferência de Chefes de Estado e de Governo; o Conselho de
Ministros; o Comité de Concertação Permanente; e o Secretariado Executivo.
Quando da revisão dos Estatutos, na IV Cimeira de Chefes de Estado (Brasília, 2002), foram
incluídas como órgãos da CPLP as Reuniões Ministeriais Sectoriais e as Reuniões dos Pontos
Focais de Cooperação.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem evidenciado, desde a sua fundação,
o desejo de alargar as colaborações extracomunitárias. Nesse sentido, foi criado o estatuto de
Observador na II Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, na Cidade da Praia, em Julho de
1998. Em 2005, no Conselho de Ministros da CPLP reunido em Luanda, foram estabelecidas as
categorias de Observador Associado e de Observador Consultivo.
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5.A Conferência de Chefes de Estado e de Governo
O órgão máximo da CPLP é constituído pelos Chefes de Estado e/ou de Governo de todos os
Estados membros. São competências da Conferência:
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5.2.Membros da CPLP
A CPLP é formada por nove Estados soberanos cuja língua oficial ou uma delas é a língua
portuguesa. Eles estão espalhados por todos os cinco continentes habitados da Terra, uma vez
que há um na América, um na Europa, seis na África e um transcontinental entre a Ásia e a
Oceânia. São eles: a República de Angola, a República Federativa do Brasil, a República de
Cabo Verde, a República da Guiné-Bissau, a República da Guiné Equatorial, a República de
Moçambique, a República Portuguesa, a República Democrática de São Tomé e Príncipe e a
República Democrática de Timor-Leste.
Além dos membros plenos e efectivos, há dez observadores associados: a Geórgia, o Japão, a
Hungria, a República Eslovaca, a República de Maurícia, a República da Namíbia, a República
do Senegal, a República Tcheca, a República da Turquia e a República Oriental do Uruguai. Três
estão localizados no continente africano, três na Europa, um na Ásia, um no continente
americano e dois são transcontinentais, ficando entre os continentes asiáticos e europeu.
Existem também actualmente mais de dez países que desejam a adesão como membros
observadores da CPLP, entre eles, Peru, Marrocos, Costa do Marfim, Chile, Argentina,] Andorra
e Itália que estão a preparar as suas candidaturas, a Indonésia prepara-se para formalizar em
breve o pedido de estatuto de observador associado e, a Índia que pretende iniciar um processo
de aproximação da CPLP.
a) Angola
b) Brasil
c) Moçambique
d) Guine Bissau
e) Guine Equatorial
f) Portugal
g) São tomé e príncipe
h) Timor Leste.
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Conclusões
Este trabalho procurou apresentar o que é a CPLP, sua origem, sua constituição, o comércio
dentro da Comunidade e os resultados já alcançados, com a intenção de se atingir os seguintes
objectivos: relacionar os produtos que podem ampliar a relação comercial entre os membros da
CPLP; e identificar os desafios a serem vencidos pelos países membros, visando o pleno
desenvolvimento da organização.
Ainda que existam acções cooperativas socioculturais no âmbito da Comunidade, elas são
tímidas, diante do leque de oportunidades que existe nessa área. Observa-se que Brasil e Portugal
desenvolvem cooperações que mesclam a difusão e a manutenção do idioma comum, com apoios
aos países menos favorecidos. Dessa forma, as cooperações se caracterizam mais pelo aspecto
técnico que linguístico, onde a língua portuguesa serve principalmente como um instrumento
facilitador na transmissão de conhecimentos, fazendo com que as classes dominantes nos países
menos favorecidos continuem a utilizar o idioma português.
Por fim, ao constatar que a actuação da CPLP tenha ficado aquém dos anseios existentes nos
objectivos estabelecidos quando de sua criação, verifica-se, também, ser plenamente possível a
superação dos óbices existentes ao seu pleno estabelecimento, valorizando-se mais as questões
políticas e económicas, indo além do argumento da língua comum e dos aspectos culturais para
justificar as acções conjuntas, na busca de uma maior inserção de seus membros no cenário
mundial e contribuindo para uma maior democratização das relações que se estabelecem nesse
contexto.
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Referências bibliográficas
Escola superior de guerra (Brasil). Manual para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso:
monografia. Rio de Janeiro, 2012.
Ministério das relações exteriores. Balanço de Política Externa África Defesa - 2003/2010.
Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/temas/balanco-depolitica-externa-2003-
2010/2.2.14-africa-defesa/view>. Acesso em: 24 de Março de 2018.
Email: Sergio.macore@gamil.com
NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me
contacte.
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