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Especificação técnica
1. OBJETIVO III
8. ELABORAÇÃO XLIV
2.1. O serviços e materiais empregados devem estar de acordo com o aqui requerido,
com relação a projeto, qualidade, ensaios da matéria prima e procedimentos de fabricação.
2.2. Serviços e materiais devem estar de acordo com as seguintes normas:
i. ABNT NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a
36,2 kV
ii. ABNT NBR 15688 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com
condutores nus
iii. ENERGISA NDU-002 – Norma de Distribuição Padronizada –
Fornecimento de energia elétrica em tensão primária
iv. ABNT NBR 8453/12 (partes 1 a 3) – Cruzetas de concreto armado e
protendido para redes de distribuição de energia elétrica
ABNT NBR 8158:2013 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de
distribuição de energia elétrica — Especificação
v. ABNT NBR 9314 - Emendas e terminais para condutores de potência
com isolação para tensões de 3,6/6 kV a 27/35 kV
vi. ABNT NBR 7108/88 – Vínculos de ferragens integrantes de isoladores
de cadeia – Dimensões
Notas:
a) Deverá ser usado Sistema Internacional De Unidades (Sistema
Métrico) para todo e qualquer fornecimento a ser realizado.
Serviços Ordinários
i. Limpezas e lubrificações
ii. Inspeções de rotina (visual e termovisão)
iii. Ensaios de rotina de manutenção
iv. Reaperto e substituição de conexões
v. Recompletar óleo isolante de TRATOs
Serviços Eventuais
4.1.2.1. Inspeções
i. Realizar leituras dos instrumentos indicadores, das ocorrências
extraordinárias relacionadas com o transformador, bem como todo
evento relacionado, ou não, com a operação do sistema elétrico, que
possa afetar o desempenho e/ou características intrínsecas do
equipamento. (Mensal)
ii. Inspecionar conexões aparafusadas quanto a altas resistência de
condução usando micro-ohmimetros, quanto ao aperto das conexões e
quanto a sinais de corrosão e sobreaquecimento. Reapertar ou substituir
conexões que apresentar sobreaquecimento, corrosão ou dano
irreparável. (Semestral)
iii. Verificar (inspeção visual) nas buchas: vazamentos, nível do óleo
isolante, trincas ou partes quebradas, inclusive no visor do óleo (se
aplicável), fixação, conectores, cabos e barramentos. (Mensal)
iv. Realizar limpeza das porcelanas e conexões das buchas. A limpeza deve
retirar toda contaminação que possa comprometer o isolamento.
(Semestral)
v. Verificar no tanque: vibração do tanque e das aletas; vazamentos na
tampa, nos registros e bujões de drenagem; estado da pintura: anotar os
eventuais pontos de oxidação; todas as conexões de aterramento (tanque,
neutro, etc.); bases (nivelamento, trincas, etc.). Indícios de ferrugem
devem ser removidos e a pintura do tanque e demais componentes
reconstituída. (Mensal)
vi. Verificar nos termômetros de óleo e/ou enrolamento: funcionamento dos
indicadores de temperatura; valores de temperatura encontrados (anotar);
pintura e oxidação. (Mensal)
vii. Verificar nos termômetros de óleo e/ou enrolamento: estado dos tubos
capilares dos termômetros; calibração e aferição; nível de óleo na bolsa.
(Semestral)
viii. Verificar nível de óleo isolante do tanque. (Mensal)
A manutenção dos sistemas de aterramento deve ter como referência a norma ABNT
NBR 15751. Deve-se verificar o atendimento dos requisitos mínimos e realizar as
adequações necessárias. As medições das resistências de aterramento devem ser feitas de
acordo com a norma ABNT NBR 15749.
Nos casos “i” e “ii”, ao valor do serviço eventual deve ser acrescido o valor da
mobilização para realização do serviço. Para tanto, deve-se considerar a mobilização
de uma equipe, composta por 1 (um) eletricista e 1 (um) ajudante, e uma caminhoneta
tipo pick-up com o tempo máximo de 2 (duas) horas. O dimensionamento aqui
proposto considera os serviços típicos e a dimensão da cidade de Aracaju.
Os serviços aqui listados são apenas exemplificativos e dão base para a previsão de
valor anual da contratação. Durante a vigência do contrato, podem surgir demandas
de serviços (manutenções ou ensaios) relacionados ao objeto e não especificamente
listados, mas que devem ser prestados pela CONTRATADA. Por estes serviços, a
CONTRADA deve ser remunerada baseado em orçamento específico para o serviço
demandado, no qual devem estar explícitos os valores de mão-de-obra e materiais
aplicados. O orçamento apresenta-se deve ser aprovado pela CONTRATANTE,
A realização da desmontagem para inspeção deve ser realizada por indicação por
resultados de ensaios, intercâmbio de informações entre usuários ou a cada 36 (trinta
e seis) meses. Dado o grau de complexidade do serviço, a CONTRATADA deve
empregar somente mão-de-obra especializada na execução deste serviço. Todos os
recursos materiais e humanos necessários são de fornecimento da CONTRATADA.
A substituição deve ser feita por indicação de falhas de isolamento apontada por
ensaio de resistência de isolamento, quando tal falha dever-se a dano irreparável
Os para-raios devem ser substituídos sempre que verificados avarias e/ou danos que
possam comprometer o isolamento e/ou a sua operação adequada. A substituição pode
dá-se também caso o para-raios use tecnologias ultrapassadas. O para-raios substituto
deve ter as mesmas características nominais do componente a ser substituído. Quando
indicada a substituição, deve-se fazer a substituição de todo o conjunto de para-raios
no ponto determinado da instalação. Todos os materiais, acessórios, ferramentas e
pessoal empregados são de fornecimento da CONTRATADA.
O conjunto de buchas deve ser substituído sempre que verificados avarias, falhas,
e/ou danos, indicados em ensaio/inspeção. As buchas substitutas devem apresentar as
mesmas características das buchas originais. Quando constatado defeito, deve ser
substituído todo o conjunto (MT ou BT). O material empregado deve ser novo e
possuir as mesmas características nominais do componente a ser substituído. Todos
os materiais, acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
4.2.7. Substituição de conjunto de buchas de TRAFO distribuição aéreo (75 a 150 kVA)
O conjunto de buchas deve ser substituído sempre que verificados avarias, falhas,
e/ou danos, indicados em ensaio/inspeção. As buchas substitutas devem apresentar as
mesmas características das buchas originais. Quando indicado defeito, deve ser
substituído todo o conjunto (MT ou BT). O material empregado deve ser novo e
possuir as mesmas características nominais do componente a ser substituído. Todos
os materiais, acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
O óleo isolante deve ser substituído por óleo novo sempre que ensaios indicarem más
condições do óleo no TRAFO. A substituição deve ser feita conforme recomendações
de fabricantes ou normas que tratem do assunto. O óleo usado ter as mesmas
características nominais do óleo a ser substituído. É de inteira responsabilidade da
CONTRATADA a destinação final do óleo substituído. Todos os materiais,
acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
4.2.10. Substituição de óleo isolante TRAFO de distribuição aéreo (75 a 150 kVA)
O óleo isolante deve ser substituído por óleo novo sempre que ensaios indicarem más
condições do óleo no TRAFO. A substituição deve ser feita conforme recomendações
de fabricantes ou normas que tratem do assunto. O óleo usado ter as mesmas
características nominais do óleo a ser substituído. É de inteira responsabilidade da
CONTRATADA a destinação final do óleo substituído. Todos os materiais,
acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
O óleo isolante deve ser substituído por óleo novo sempre que ensaios indicarem más
condições do óleo no disjuntor. A substituição deve ser feita conforme recomendações
de fabricantes ou normas que tratem do assunto. O óleo usado ter as mesmas
características nominais do óleo a ser substituído. É de inteira responsabilidade da
CONTRATADA a destinação final do óleo substituído. Todos os materiais,
acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
Os isoladores devem ser substituídos sempre que verificados avarias e/ou danos que
comprometa o isolamento da rede de distribuição. Quando indicada, deve-se fazer a
A substituição deve ser feita sempre que constatado dano irreparável e que implique
em risco o suporte do transformador instalado em poste. O suporte empregado na
substituição deve ser novo, fabricado em aço galvanizado e possuir a mesma
capacidade de carga do suporte a ser substituído. Todos os materiais, acessórios,
ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da CONTRATADA.
Trata-se aqui de elos fusíveis instaladas em chaves fixadas em postes. Estas chaves
protegem transformadores com potências nominais que podem variar desde 75 até
150 kVA. A substituição deve ocorrer quando houver a atuação da proteção do fusível
ou por medida preventiva sempre que passado longos períodos sem substituição. Em
todos os casos, a substituição deve ser feita em conjunto e empregados elementos
novos e de mesmas características nominais. Todos os materiais, acessórios,
ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da CONTRATADA.
O conjunto de chaves deve ser substituído sempre que verificados avarias, falhas, e/ou
danos, indicados em ensaio/inspeção. Quando indicado defeito, deve ser substituído
todo o conjunto. O material empregado deve ser novo e possuir as mesmas
características nominais do componente a ser substituído. Todos os materiais,
acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
Os isoladores devem ser substituídos sempre que verificados avarias e/ou danos, em
especial em se tratando de cruzetas em concreto armada, quando apresentarem
ferragem expostas e com sinais de corrosão. A substituição deve ser feita por cruzetas
em concreto novas, com as mesmas dimensões e capacidade de carga. Todos os
materiais, acessórios, ferramentas e pessoal empregados são de fornecimento da
CONTRATADA.
A substituição de condutor da rede aérea deve ser feita quando constatado dano
irreparável. A substituição deve ser por cabo com as mesmas características nominais,
tais como, tipo (ex. CAA), resistência a tração e capacidade de condução de corrente.
Os cabos devem ser novos, livres de danos e fabricados e ensaiados de acordo com a
norma NBR 7270. Todos os materiais, acessórios, ferramentas e pessoal empregados
são de fornecimento da CONTRATADA.
A retirada de objeto estranho deve ser feita sempre que verificado o defeito ou caso
haja o risco de ocorrência de defeito causado por tal objeto. A presença de objetos
estranhos pode causar curtos-circuitos fase-fase (bifásico ou trifásico) ou fase-terra
A substituição de TRAFO deve ser feita quando constatado dano irreparável ou dano que
possa causar interrupção de fornecimento por período maior que 24 h. A contratada deve
dispor, por meios próprios ou por subcontratação, de transformador de potência até 150
kVA para substituição imediata do transformador danificado tão logo constatado o dano
que imponha a substituição.
A tomada de decisão sobre a substituição definitiva ou não deve ser feita a partir de laudos
técnicos e orçamentos para reparos do transformador. Para fins dimensionamento de
proposta, deve-se considerar a substituição como definitiva.
Ao valor do serviço eventual prestado após contato da CONTRATNTE deve ser acrescido
o valor da mobilização para realização do serviço. Para tanto, deve-se considerar a
mobilização de uma equipe, composta por 1 (um) eletricista e 1 (um) ajudante, e uma
caminhoneta tipo pick-up com o tempo máximo de 2 (duas) horas. O dimensionamento
aqui proposto considera os serviços típicos e a dimensão da cidade de Aracaju
5.1. Cruzetas
Devem ser fabricadas e ensaiadas conforme norma ABNT NBR 8453 (partes 1 a 3).
As cruzetas devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, sem
apresentar ninhos de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto
pequenas fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento da cruzeta,
inerentes ao próprio material), não sendo permitida pintura (exceto para identificar a
condição de liberação das peças) nem cobertura superficial com o objetivo de cobrir
os ninhos de concretagem ou fissuras. Pelo menos duas arestas devem ter acabamento
chanfrado.
A resistência à ruptura (Rp) não pode ser inferior a duas vezes a resistência nominal
(2*Rn), que corresponde a 500daN.
Material do corpo isolante polimérico. O material polimérico deve ser formado por
resina adequada reforçada com fibra de vidro, pó de quartzo ou similar, podendo ser
ou não revestida externamente por camada aderente de elastômero orgânico
adequado. Em qualquer caso, a superfície externa do corpo isolante deve ser resistente
ao intemperismo e ao trilhamento elétrico.
As partes metálicas, quando em aço carbono, devem ser totalmente revestidas com
zinco pelo processo de imersão a quente, conforme NBR 6323. A espessura mínima
do revestimento deve atender a Tabela 1 da NBR 8158/83. Aço inoxidável ou liga de
alumínio também serão aceitos.
O isolador deve atender aos valores de carga mínima à ruptura e carga mantida de
4500 e 3150 daN, respectivamente.
O material das varetas devem ser fios de aço-carbono COPANT 1050 a COPANT
1070, laminados e trefilados ou aço-alumínio e o material do elemento abrasivo deve
ser óxido de alumínio com alto teor de pureza. O revestimento das varetas dos fios de
aço deve ser Alumínio (pelo processo de solda molecular ou por imersão a quente de
modo a assegurar uma união inseparável) e homogênea dos materiais, devendo
atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 16.051. Alternativamente, estes
materiais podem ser revestidos de zinco pelo processo eletrolítico ou galvanizado por
imersão a quente, devendo atender aos requisitos especificados na ABNT NBR
16.051. A massa da camada de zinco deve atender a classe 2 ou B da ABNT NBR
6756.
Deve ser fabricado em fio de cobre eletrolítico, tempera dura, com condutividade
elétrica mínimo de 98% IACS a 20°C. A espessura mínima da camada de estanho
deve ser de 8µm para qualquer amostra e de 12µm para a média das amostras. Quanto
ao aspecto visual, a estanhagem deve ser aderente, contínua e uniforme e ser isenta
TR-008-INFRA-ELE-2015 – Setor de Infraestrutura-HU/UFS/EBSERH
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de irregularidades incompatíveis com o emprego previsto para o estribo. O estribo
deve ser revestido de estanho por imersão à quente conforme NBR 6323 ou por
processo eletrolítico.
Os cabos de alumínio tipo CA devem ser próprios para serem instalados em redes
aéreas de alta. O cabo não deve apresentar fissuras, rebarbas, estrias, inclusões, falhas
de encordoamento ou outros defeitos que comprometam o desempenho do produto.
Material dos fios formadores do cabo: Fios de alumínio para fins elétricos 1350, com
têmpera H-19, com condutividade mínima de 61% IACS a 20°C.
Cabo elétrico unipolar isolado flexível, cor preta, isolação em XLPE 8,7/15 kV com
blindagem, cobertura em PVC (ST1), seção circular, norma NBR 6251.
Cabo elétrico unipolar cobre isolado, cor preta, têmpera mole, casse 5, isolação em
composto termofixo com dupla camada de borracha HEPR 0,6/1kv, enchimento em
composto em composto termoplástico de PVC flexível sem CHUMBO, cobertura em
composto termoplástico de PVC flexível SEM CHUMBO resistente a chama, máxima
Os suportes devem próprios para serem fixados em poste seção duplo T e receber
transformadores de distribuição.
O suporte deve ser revestido de zinco pelo processo de imersão a quente, conforme a
NBR 6323/07. A espessura mínima do revestimento deve atender a Tabela 1 da NBR
8158/83.
- torque de instalação nos parafusos sem apresentar trincas nas regiões das abas: T=
8,0 daNxm.
As chaves devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em
clima tropical com temperatura ambiente de –5 °C até 40 °C, com média diária não
superior a 35 °C, umidade relativa do ar de até 100%, precipitação pluviométrica
média anual de 1500 a 3000 milímetros.
Características:
NBI: 110kV
As peças devem ser zincadas por imersão a quente, conforme a NBR 6323. A massa
e a espessura mínima da camada de zinco deve atender a Tabela 1 da NBR 8158/83.
Toda zincagem deve ser feita após a soldagem. No caso de se utilizar rebites de aço
carbono (Figuras 1 e 2), a zincagem deve ser posterior a rebitagem. Neste caso deve
se tomar o máximo cuidado para evitar a presença de restos de ácido entre as partes
zincadas.
5.12. Pára-raios
Características:
Tensão: 12 kV
Corrente suportável de impulso (alta intens. e curta duração 4 a 6/10 a 15 µs): 100
kAcr
Deves ser fabricados em liga de cobre com teor máximo de zinco de 15%, revestidos
com partículas de liga de cobre-berílio duro, ou outro tipo de material de dureza e
condutividade elétrica equivalente.
Características elétricas:
i. Primário: 13,8/13,2/12,6 kV
ii. Secundário 220/127 (FF-FN)
Frequência nominal: 60 Hz
Polaridade: subtrativa
Características construtivas
A chapa do tanque deve estar de acordo com as NBR’s 6649, 6650 e 11888.
i. Tampa: 2,65 mm
ii. Corpo: 2,65 mm
iii. Fundo: 3,00 mm
Buchas e terminais: devem estar de acordo com as normas NBR’s 5034, 5435 e 5437.
Alças de Suspensão devem ser em de número de duas de maneira que o cabo de aço
utilizado na suspensão não atinja as bordas da tampa e tenha resistência, dimensões e
formato suficientes e adequados para permitir o içamento e a locomoção do
transformador sem causar outros danos, inclusive na pintura e nas buchas. As alças
devem ser isentas de rebarbas.
Os suportes para Fixação no Poste devem ser soldados no tanque. Devem ter formato,
dimensões e espessura tal que suportem perfeitamente o peso do transformador e
permitam a instalação adequada deste ao poste.
isolante, resistente à ação da umidade e dos raios solares. As juntas de vedação devem
ser alojadas em leito apropriado para evitar seu deslizamento.
Os terminais externos devem ser marcados indelevelmente com tinta preta padrão
Munsell N1, com a altura dos caracteres não inferior a 30 mm.
O núcleo deve ser construído de chapas de aço silício de grão orientado, conforme a
NBR 9119, ou metal amorfo conforme as ASTM A 900 e ASTM A 901.
As lâminas devem ser presas por uma estrutura apropriada, que sirva como meio de
centrar e firmar o conjunto núcleo-bobina ao tanque, de tal modo que esse conjunto
não tenha movimento em quaisquer direções. Esta estrutura deve propiciar a retirada
do conjunto do tanque. O núcleo deve ser aterrado através de um único ponto à massa
do transformador.
A fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita através de
dispositivos laterais, de maneira a facilitar sua retirada e recolocação no tanque. Deve
ainda permitir a retirada da tampa do transformador sem que para tanto seja necessário
remover a parte ativa.
A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância
mínima de 10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador,
conforme NBR 5440:2014.
O comutador de derivações (sem tensão) deve ser do tipo de comando rotativo, com
mudança simultânea nas fases, para operações sem tensão, com comando único de
acionamento externo e deve ser instalado de forma a garantir a estanqueidade. Deve
TR-008-INFRA-ELE-2015 – Setor de Infraestrutura-HU/UFS/EBSERH
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ser instalado lateralmente ao transformador. No acionamento do comutador, deve ser
indicado de forma indelével que o comutador deve ser operado somente sem tensão.
Os grampos para linha viva devem ser próprios para instalação em adaptadores estribo
de parafuso, apresentar superfície lisa, ser isento de inclusões, trincas, lascas, rachas,
porosidade, saliências pontiagudas, arestas cortantes, cantos vivos ou qualquer outra
imperfeição que impeça a sua condição de utilização.
Material:
Deverão ser fabricados e ensaiados de acordo com a norma ABNT NBR 6524:1998.
O fio sólido ou os fios componentes do cabo devem ser livres de óxido ou materiais
estranhos e não devem apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e/ou
inclusões que comprometam o desempenho do produto. O cabo pronto deve
apresentar diâmetro e encordoamento uniformes.
Conforme norma NBR 13571, com núcleo de aço carbono ABNT 1010 ou 1020
trefilado, recoberto com uma camada de cobre eletrolítico com 99 % de pureza
mínima, sem traços de zinco e com espessura mínima de 0,25 mm. A aderência da
camada de cobre sobre o núcleo deve ser pelo processo de eletrodeposição ou fusão.
7.1. Ferramentas
i. Alavancas
ii. Alicate universal
iii. Alicate de compressão com matrizes
iv. Arco de serra com lâmina
v. Motopoda com haste
vi. Facão com bainha e foice
vii. Bandoleiras
viii. Bastão pega-tudo
ix. Caixa de ferramentas com conjunto de chaves combinada, catraca reversível
e soquetes, conjunto de chaves de fendas e chaves Philips, chave inglesa
x. Canivete/estilete
xi. Carretilhas
xii. Cavadeira
xiii. Cone de borracha para sinalização
xiv. Conjunto de aterramento
xv. Cordas
xvi. Conjunto de medição de terra, preferencialmente alicate terrômetro
xvii. Enxada, enxadão e pá
xviii. Escadas
7.3. EPI’s
i. Bota de segurança
ii. Capacete
iii. Cinto de segurança