Professional Documents
Culture Documents
ARTIGO ARTICLE
resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)
Abstract This article presents the main results of Resumo Este artigo apresenta os principais resul-
the National Adolescent School-based Health tados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
Survey (PeNSE). A questionnaire was applied to (PeNSE). Aplicou-se questionário em uma amos-
a sample of 60,973 students of the 9th year of Jun- tra de conglomerados de 60.973 estudantes do 9º
ior high school in public and private schools of ano do ensino fundamental de escolas públicas e
the Brazilian state capitals and the Federal Dis- privadas das capitais dos estados brasileiros e do
trict, between March and June 2009. The preva- Distrito Federal, entre março e junho de 2009.
lence and confidence interval of 95% (CI 95%) of Analisam-se prevalências e intervalos de confian-
the violence situations involving adolescents were ça de 95% (IC95%) das situações de violência en-
analyzed. The following situations were identi- volvendo adolescentes. Foram identificadas as se-
fied: lack of safety on the way home-school (6.4%; guintes situações: insegurança no trajeto casa-es-
CI95%: 6.1%-6.8%) and at school (5.5%; CI95%: cola (6,4%; IC95%: 6,1%-6,8%) e na escola (5,5%;
5.2%-5.8%); involving fights with physical ag- IC95%: 5,2%-5,8%); envolvimento em brigas com
gression (12.9%; CI95%: 12.4%-13.4%), with agressão física (12,9%; IC95%: 12,4%-13,4%), com
knife (6.1%; CI95%: 5.7%-6.4%) or fire arm arma branca (6,1%; IC95%: 5,7%-6,4%) ou arma
(4.0%; CI95%: 3.7%-4.3%); physical aggression de fogo (4,0%; IC95%: 3,7%-4,3%); agressão físi-
by family member (9.5%; CI95%: 9.1%-9.9%). ca por familiar (9,5%; IC95%: 9,1%-9,9%). As
1
Coordenação Geral de Violence situations were more prevalent among situações de violência foram mais prevalentes en-
Vigilância de Doenças e male students. There were great variations among tre estudantes do sexo masculino. Houve grande
Agravos Não
the cities studied. Adolescents are exposed to dif- variação segundo as cidades estudadas. Os adoles-
Transmissíveis, Secretaria
de Vigilância em Saúde, ferent violence manifestations in the institutions centes estão expostos a diferentes manifestações de
Ministério da Saúde. SAF that supposedly must assure their protection and violência nas instituições que supostamente deve-
Sul, trecho 2, lote 5/6, torre
healthy development: school and the home. These riam garantir sua proteção e desenvolvimento sau-
I, edifício Premium, sala 14,
térreo. 70070-600 Brasília results aim to support health promotion measures dável e seguro – a escola e o lar. Esses resultados
DF. and prevention of these risk factors. visam apoiar medidas de promoção à saúde e pre-
deborah.malta@saude.gov.br
2
Key words Violence, Child, Adolescent, School venção desses fatores de risco.
Escola Nacional de Saúde
Pública Sergio Arouca, health, Adolescent behavior Palavras-chave Violência, Criança, Adolescente,
Fundação Oswaldo Cruz. Saúde escolar, Comportamento do adolescente
3
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística.
4
Secretaria de Vigilância em
Saúde, Ministério da Saúde.
3054
Malta DC et al.
Tabela 1. Prevalência (e respectivos IC95%)* de escolares do 9º ano do ensino fundamental que vivenciaram algum tipo de
situação de violência segundo sexo e dependência administrativa da escola. Capitais brasileiras e Distrito Federal, 2009.
Insegurança no trajeto 6,4 (6,1-6,8) 6,0 (5,5-6,5) 6,9 (6,4-7,5) 4,0 (3,6-4,5) 7,0 (6,6-7,5)
casa-escola
Insegurança na escola 5,5 (5,2-5,8) 5,0 (4,6-5,4) 6,1 (5,6-6,6) 2,9 (2,5-3,4) 6,2 (5,8-6,6)
Briga com agressão física 12,9 (12,4-13,4) 8,9 (8,3-9,4) 17,5 (16,7-8,3) 12,6 (11,7-3,5) 13,0 (12,5-3,6)
Briga com arma branca 6,1 (5,7-6,4) 3,4 (3,1-3,7) 9,0 (8,4-9,6) 4,7 (4,2-5,3) 6,4 (6,0-6,8)
Briga com arma de fogo 4,0 (3,7-4,3) 2,3 (2,0-2,5) 6,0 (5,5-6,5) 2,6 (2,2-2,9) 4,4 (4,1-4,7)
Agredido fisicamente 9,5 (9,1-9,9) 10,0 (9,4-10,6) 9,0 (8,4-9,6) 9,3 (8,5-10,1) 9,6 (9,1-10,1)
na família
* Percentual ponderado para representar a população de escolares matriculados e frequentando o 9º ano do ensino fundamental em 2009.
IC95%: intervalo de confiança de 95%.
3056
Malta DC et al.
10
10
Aracaju
Rio de Janeiro
Fortaleza
Salvador
Natal
Teresina
Campo Grande
Vitória
Boa Vista
Rio Branco
Florianópolis
Cuiabá
São Luís
Maceió
Total
Curitiba
Distrito Federal
Macapá
Goiânia
Recife
Porto Alegre
São Paulo
Belém
Belo Horizonte
Palmas
Porto Velho
João Pessoa
Manaus
Prevalência LI LS
10
10
Campo Grande
Boa Vista
São Luís
Florianópolis
Rio de Janeiro
Goiânia
Maceió
Teresina
Porto Velho
João Pessoa
Porto Alegre
Vitória
Fortaleza
Belém
Recife
São Paulo
Cuiabá
Total
Curitiba
Palmas
Rio Branco
Macapá
Distrito Federal
Aracaju
Manaus
Belo Horizonte
Natal
Salvador
Prevalência LI LS
Gráfico 1. Prevalência (e respectivos IC95%)* de escolares do 9º ano do ensino fundamental que, nos
últimos trinta dias, não compareceram à escola pelo menos uma vez por falta de segurança. Capitais
brasileiras e Distrito Federal, 2009.
*
Percentual ponderado para representar a população de escolares matriculados e frequentando o 9º ano do ensino fundamental em
2009; IC95%: intervalo de confiança de 95%; LI: limite inferior; LS: limite superior.
3058
Malta DC et al.
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
10
João Pessoa
Rio de Janeiro
Maceió
Boa Vista
São Luís
Campo Grande
Manaus
Salvador
Distrito Federal
Aracaju
Teresina
Porto Velho
Rio Branco
Belém
Goiânia
Total
Natal
São Paulo
Cuiabá
Macapá
Vitória
Curitiba
Palmas
Belo Horizonte
Porto Alegre
Florianópolis
Fortaleza
Prevalência Recife LI LS
Gráfico 2. Prevalência (e respectivos IC95%)* de escolares do 9º ano do ensino fundamental que estiveram
envolvidos, nos últimos trinta dias, em alguma briga na qual alguém foi fisicamente agredido. Capitais
brasileiras e Distrito Federal, 2009.
*
Percentual ponderado para representar a população de escolares matriculados e frequentando o 9º ano do ensino fundamental em
2009; IC95%: intervalo de confiança de 95%; LI: limite inferior; LS: limite superior.
No contexto geral, a partir dos dados apre- buição dos recursos e equipamentos. Tais carac-
sentados, pode-se afirmar que os estudantes do terísticas, mais do que conformarem as escolas
sexo masculino estiveram mais expostos a situa- públicas como espaços violentos, refletem as de-
ções de insegurança no deslocamento para a es- sigualdades e as iniquidades na distribuição dos
cola e na escola, brigas com agressões físicas, en- recursos e equipamentos sociais, tendendo a re-
volvimento em brigas com armas branca e de fletir a violência presente no seu entorno, e que
fogo do que os estudantes do sexo feminino. Este muitas vezes a adentra13,14.
achado provavelmente reflete as questões de gê- A PeNSE identificou que 6,4% dos escolares
nero que permeiam os papéis sexuais esperados deixaram de ir à escola porque não se sentiam
e legitimados culturalmente em diferentes socie- seguros no caminho de casa para a escola ou da
dades, a partir de um modelo social machista, escola para casa e 5,5% deixaram de ir à escola
que é reproduzido inclusive em faixas etárias mais porque não se sentiam seguros no seu interior.
jovens, na qual o sexo masculino associa-se à Estas frequências variaram conforme a área de
vivência e expressão da agressividade12,13. inserção da escola e os riscos inerentes ao territó-
Quanto ao tipo de dependência administra- rio, a ocorrência de violências, a existência de gan-
tiva, houve maior prevalência de insegurança no gues, dentre outras situações. Observou-se mai-
trajeto e na escola e envolvimento em brigas com or proporção entre alunos de escola pública
arma branca e de fogo entre os alunos de escolas (7,0%) do que nos de escolas privadas (5,0%).
públicas. As escolas públicas estudadas concen- Tais estratos, público e privado, constituem uma
tram cerca de 80% dos adolescentes e apresen- aproximação da renda familiar, expressam desi-
tam maior proporção de mães com baixa esco- gualdades por local de moradia e mostram a dis-
laridade6 (dados não mostrados), refletindo as tribuição desigual da violência, com exposições e
desigualdades sociais e as iniquidades na distri- riscos diferenciados, conforme a inserção social.
3059
12
10
São Luís
Rio de Janeiro
Campo Grande
Boa Vista
Natal
Fortaleza
João Pessoa
Rio Branco
Teresina
Salvador
Maceió
Distrito Federal
Recife
Aracaju
Porto Velho
Belém
Manaus
Macapá
Total
São Paulo
Vitória
Belo Horizonte
Cuiabá
Curitiba
Goiânia
Porto Alegre
Florianópolis
Palmas
Prevalência LI LS
0
Aracaju
João Pessoa
Maceió
Natal
Teresina
Porto Velho
Boa Vista
Campo Grande
Rio de Janeiro
Belém
Distrito Federal
Goiânia
Salvador
São Luís
Palmas
Fortaleza
Recife
Rio Branco
Vitória
Cuiabá
Curitiba
Total
Florianópolis
Belo Horizonte
São Paulo
Porto Alegre
Manaus
Macapá
Prevalência LI LS
Gráfico 3. Prevalência (e respectivos IC95%)* de escolares do 9º ano do ensino fundamental que estiveram
envolvidos, nos últimos trinta dias, em alguma briga na qual alguma pessoa usou arma branca ou arma de
fogo. Capitais brasileiras e Distrito Federal, 2009.
*
Percentual ponderado para representar a população de escolares matriculados e frequentando o 9º ano do ensino fundamental em
2009; IC95%: intervalo de confiança de 95%; LI: limite inferior; LS: limite superior.
3060
Malta DC et al.
14
12
10
0
Campo Grande
São Luís
Rio de Janeiro
João Pessoa
Salvador
Belém
Distrito Federal
Fortaleza
Aracaju
Palmas
Rio Branco
Teresina
Cuiabá
Boa Vista
Vitória
Florianópolis
Manaus
Macapá
Total
Porto Alegre
Maceió
Natal
Belo Horizonte
Recife
Goiânia
Curitiba
Porto Velho
São Paulo
Prevalência LI LS
Gráfico 4. Prevalência (e respectivos IC95%)* de escolares do 9º ano do ensino fundamental que, nos
últimos trinta dias, foram agredidos fisicamente por um adulto da família. Capitais brasileiras e Distrito
Federal, 2009.
*
Percentual ponderado para representar a população de escolares matriculados e frequentando o 9º ano do ensino fundamental em
2009; IC95%: intervalo de confiança de 95%; LI: limite inferior; LS: limite superior.
Outras pesquisas investigaram a violência so- ga) uma das manifestações mais comuns de vio-
frida pelos adolescentes no trajeto para a escola, lência interpessoal entre adolescentes. Por isso,
resultante de ambientes inseguros no entorno do esse evento foi considerado por especialistas do
estabelecimento de ensino e dos domicílios. In- tema como prioritário e associado à violência in-
quérito realizado com estudantes do ensino mé- terpessoal e às lesões intencionais7,15. Estudo da
dio nos EUA mostrou que 5,5% dos alunos dei- OMS7 em mais de quarenta países revelou que
xaram de ir à escola porque não se sentiam segu- 14% dos adolescentes de 13 anos haviam se en-
ros no trajeto ou no próprio estabelecimento8. volvido em pelo menos três brigas nos últimos
No Brasil, estudo com amostra de 446 alunos 12 meses, sendo maior a proporção entre meni-
e 120 professores, representativo de oito escolas nos (21%) do que entre meninas (7%). Essas pre-
públicas do ensino fundamental e médio do esta- valências se reduzem com a idade7. Na Espanha16,
do do Maranhão, identificou que 70% dos alunos 56,6% dos meninos e 23% das meninas de 13 e 14
não gostam do local (da rua, do bairro e da vizi- anos se envolveram em pelo menos uma briga
nhança) onde a escola está situada, em razão das no último ano. Nos Estados Unidos8, 35,5% dos
gangues que tornam o seu entorno “perigoso”. O alunos do High School (ensino médio – na faixa
trajeto de casa para a escola e vice-versa e o ponto dos 14 aos 17 anos) relataram que se envolveram
de ônibus são considerados locais onde a qual- nesses episódios nos últimos 12 meses, sendo que
quer momento poderá acontecer uma cena de vi- 12,4% das brigas ocorreram dentro da escola.
olência. As dependências da escola, de modo geral Os ferimentos resultantes precisaram de assis-
e, particularmente, a sala de aula são vistas por tência médica ou de enfermagem em 4,2% dos
22,4% dos alunos e por 20,8% dos professores casos, demonstrando que foram graves8.
como espaços onde também ocorre violência14. Estudo analisando 42 laudos de ocorrência
A violência tem emergido como um grande policial em escolas de Campina Grande (PB),
problema entre jovens, sendo a luta física (bri- identificou que os meninos são as maiores víti-
3061
violentas das capitais, onde residem esses jovens e a escolares de 9º ano, podendo haver outras di-
onde estão inseridos, portanto mais expostos a ferenças em relação aos adolescentes que não
riscos e situações de violência. frequentam a escola e em outras faixas etárias.
A importância deste trabalho consiste em apre- Outra limitação do estudo consiste na apresen-
sentar, pela primeira vez, as percepções dos adoles- tação geral dos resultados, pois são marcantes
centes brasileiros a respeito da sua exposição à vi- as diferenças nas prevalências de violência entre
olência, trazendo à tona que a sua exposição e viti- as capitais estudadas. Desta forma, faz-se neces-
mização ocorrem exatamente nos locais onde per- sário o desenvolvimento de análises mais apro-
manecem grande parte do tempo e revelando que fundadas sobre as circunstâncias da violência e
os agressores estão mais perto deles do que se ima- seus determinantes sociais, bem como de estu-
gina. Esta análise sinaliza para a necessidade de um dos que identifiquem os principais problemas
olhar atento para as situações vivenciadas pelos de cada cidade articulados à sua conjuntura de
adolescentes em sua rotina diária. A partir desses segurança pública e assistência social.
achados, tem-se um instrumento valioso para o Estudos têm descrito a perplexidade dos
planejamento e o desenvolvimento de ações inter- professores para lidar com as situações de con-
setoriais de prevenção das violências e assistência flito nas escolas13, tornando fundamental a di-
aos alunos das escolas brasileiras. Devem-se prio- vulgação desses achados no âmbito da comu-
rizar ações como segurança pública, supervisão dos nidade escolar, envolvendo famílias, professo-
estudantes no ambiente escolar e acompanhamento res, diretores e profissionais da educação e saú-
psicológico para crianças e adolescentes vítimas de de em âmbito municipal. O tema da violência
violência no domicílio e na escola. deve também ser incluído no planejamento cur-
A PeNSE constitui-se na mais ampla pesquisa ricular dos cursos de graduação em saúde e edu-
em escolares adolescentes no Brasil, entretanto foi cação23, visando à sua inserção na formação
realizada em capitais, portanto a realidade de ex- dos futuros profissionais, para que tenham
posição à violência aqui descrita pode não corres- mais instrumentos para a abordagem nas situ-
ponder àquela encontrada em todo o país, em es- ações cotidianas de violência.
pecial nas cidades do interior. Além disto, refere-se
Colaboradores
1. World Health Organization (WHO). World report 16. Rodríguez MCM, Tinoco MVM, Moreno PJP, Quei-
on violence and health. Geneva: WHO; 2002. ja IS. Los adolescentes españoles y su salud: resumen
2. World Health Organization (WHO). World report on del estúdio Health Behaviour in School Aged Children
child injury prevention. Geneva: WHO/Unicef; 2008. (HBSC-2002). Madrid: Ministerio de Sanidad y
3. Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Consumo/Universidad de Sevilla [site na Internet]
Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras 2005 [acesso em 2009 nov 15]. Disponível em: http:/
providências. Diário Oficial da União 1990; 16 jul. /www.hbsc.org/countries/downloads_countries/
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilân- Spain/adolesResumen2005.pdf
cia em Saúde. Departamento de Análise de Situa- 17. Abramovay M, Rua MG. Violências nas escolas. Bra-
ção em Saúde. Saúde Brasil 2007: uma análise da sília: Unesco; 2002.
situação de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2008. 18. Domingos B. Escola e violência: configurações da vio-
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilân- lência escolar segundo alunos, professores, pais e mo-
cia em Saúde. Vigilância de acidentes e violências radores da comunidade [tese]. São Paulo: Institu-
2006-2007. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. to de Psicologia; 2005.
6. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19. Camacho LMY. As sutilezas das faces da violência
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE 2009. nas práticas escolares de adolescentes. Educ Pesqui
Rio de Janeiro: IBGE; 2009. 2001; 27(1):123-140.
7. World Health Organization (WHO). Inequalities 20. 20. Minayo MCS, Assis SG, Souza ER, Njaine K,
young people’s health: key findings from the Health Deslandes SF, Silva CMFP, Fraga PCP, Gomes R,
Behaviour in School-aged Children (HBSC) 2005/2006 Abramovay M, Waiselfisz J, Monteiro MCNl. Fala
survey fact sheet. Copenhagen: WHO [site na Inter- Galera: juventude, violência e cidadania no Rio de
net] 2008 [acessado 2010 abr 10]. Disponível em: Janeiro. Rio de Janeiro: Garamond; 1999.
http://www.euro.who.int/Document/Mediacentre/ 21. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Edu-
fs_hbsc_17june2008_e.pdf cação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Proteger para educar: a escola articulada com as redes
National Youth Risk Behavior Survey System (YRB- de proteção de crianças e adolescentes. Brasília: Minis-
SS). Trends in behaviors that contribute to violence. tério da Educação; 2007.
National YRBS: 1991-2007. Atlanta: CDC [site na 22. Brasil. Ministério da Educação. Programa Escola que
Internet] 2008 [acessado 2009 set 15]. Disponível Protege. Brasília: Ministério da Educação [site na In-
em: http://www.cdc.gov/yrbss ternet] 2010 [acessado 2010 maio 20]. Disponível
9. Instituto Nacional do Câncer (Inca). Vigiescola: em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=
Vigilância de Tabagismo em Escolares. Dados e fatos com_content&view=article&id=12363&Itemid=565
de 12 capitais brasileiras. Brasília: Inca; 2004. v. 1. 23. Souza ER, Ribeiro AP, Penna LHG, Ferreira AL, San-
10. Castro IRR, Cardoso LO, Engstrom EM, Levy RB, tos NC, Tavares CMM. O tema violência intrafami-
Monteiro CA. Vigilância de fatores de risco para liar na concepção dos formadores dos profissionais
doenças não transmissíveis entre adolescentes: a de saúde. Cien Saude Colet 2009; 14(5):1709-1719.
experiência da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Cad Saude Publica 2008; 24(10):2279-2288.
11. Statistical Package for the Social Sciences for Windows
Release 8.0.0. Chicago: SPSS Inc.; 1997. CD-ROM.
12. Guimarães NM, Pasian SR. Agressividade na ado-
lescência: experiência e expressão da raiva. Psicol
Estud 2006; 11(1):89-97.
13. Cavalcanti AL. Lesões no complexo maxilofacial
em vítimas de violência no ambiente escolar. Cien
Saude Colet 2009; 14(5):1835-1842.
14. Macedo RMA, Bomfim MCA. Violências na esco-
la. Rev Diálogo Educ 2009; 9(28):605-618.
15. Nansel TR, Overpeck MD, Haynie DL, Ruan WJ,
Scheidt PC. Relationships between bullying and vi- Artigo apresentado em 30/05/2010
olence among US youth. Arch Pediatr Adolesc Med Aprovado em 21/06/2010
2003; 157(4):348-353. Versão final apresentada em 27/07/2010