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Violenta - CNV
Profa. Dra. Carla Regina Silva
Departamento de Terapia Ocupacional UFSCar
material didático organizado pela Profa. Dra. Carla Regina Silva DTO UFSCar
“Love” escultora do artista ucraniano Alexander Milov
Conflito:
“conflictus”
(latim) =
diz respeito a
chocar
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Interpessoal
Conflito (entre indivíduos e
necessários ao Intra-individual
Vinha (2000) a partir de Piaget desenvolvimento)
(construtivismo) (consigo mesmo)
Damásio (1996) razão e
emoção
Leme (2004)
Equilibração e auto regulação os conflitos levam o sujeito a buscar
uma nova ordem interna que possibilita uma nova ordem externa.
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agressivo: enfrentamento que apela
para coerção, violência ou desrespeito
Tendências ou
estratégias de
resolução de Submisso: não enfrentamento, fuga ou
esquiva
conflitos
Deluty (1979) apud Vincentim (2009)
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Assertivo: enfrentamento de seus
próprios direitos levando em conta os
Tendências ou direitos e sentimentos dos outros
estratégias de
resolução de
conflitos Ambientes menos hierárquicos, onde se possa debater para a
Vincentin (2009) construção de recursos cognitivos e afetivos. Ambientes autoritários
ou autocráticos as regras são cobradas de forma expiatória favorece
resolução de forma submissa.
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Fofoca
Julgar
Negatividade
Os sete
Reclamar
‘pecados’ da Desculpas (colocar a culpa em tudo)
fala Exagero (prejudica a linguagem)
x Dogmatismo (confusão entre fatos e opiniões)
poder
da fala Honestidade (seja claro)
Julian Treasure Autencidade (sua verdade)
Integridade
Amor (desejar às pessoas o bem)
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Somos todos
violentos e
precisamos efetuar
uma mudança
qualitativa em nossas
comunicação e atitudes
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CNV se baseia em habilidades de
linguagem e comunicação que
fortalecem a capacidade de
continuarmos humanos, mesmo
em condições adversas.
Não é nada novo e já está dentro de nós
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Empatia é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da
imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e
usando essa compreensão para guiar as próprias ações.
NÃO É COMPAIXÃO
empatia
Não é se colocar no lugar do outro “Não faça aos outros o que
KRZNARIC, R. O poder da empatia
gostaria que lhes fizessem – eles podem ter gostos diferentes dos
seu”
Nova era : “Penso logo existo” – “compro, consumo, logo existo” –
“Você é, logo existo”
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Expressar-se
honestamente
por meio dos Observação
quatro
componentes
CNV
componentes Pedido
Sentime
Marshall B. Rosemberg nto
Receber
empatia por
Necessidades meio dos
quatro
componentes
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Julgamentos Moralizadores
Linguagem e “O teu problema é ser egoísta demais”
comunicação Fazer comparações (são formas de julgamento) Guerra Fria a
Rússia era “Império do Mal”
que contribuem
Negação de responsabilidade (Amtssprache = ‘burocratês’
para o
Hanna Arendt conta sobre o julgamento de um oficial nazista
comportamento Adolph Eichmann “Tive de fazer isso” “Ordens Superiores”
violento Outras formas de comunicação alienante da vida: “João merece ser
(nós e outros) punido pelo que fez” visão posta para a autoridade; afinal cada um
deve ser responsável por seus próprios pensamen.tos
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Empatia
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OBSERVAÇÃO AVALIAÇÃO
Não vi aquela
Os estrangeiros não
família estrangeira
cuidam da própria
da outra rua limpar
casa
a calçada
A aparência de
Carlos é feio
Carlos não me atrai
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Expressar nossa Achamos que os
Identificando e vulnerabilidade outros estão se sentimento
expressando ajuda a resolver
conflitos;
comportando
sentimentos
Distinga “Sinto-me (acho que os outros
insignificante para as estão me avaliando)
sentimentos de pessoas com quem
pensamentos trabalho” Sinto-me triste?
“Sinto como se
estivesse vivendo
com uma parede” (minha avaliação do
“Sinto-me nível de compreensão
(acho, penso, creio...) da outra pessoa)
incompreendido”
Aborrecido?
O que sentimos e o
que pensamos que
somos (interpretação das
“Sinto que a equipe ações dos outros)
“Sinto-me ignorado”
está me Desamparado?
manipulando” Inseguro?
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“Acho que você não me ama”
“Quando você não me cumprimenta,
sinto-me negligenciado”
“Você é nojento”
“Sinto vontade de bater em você”
“Não tenho nenhum valor”
Quais dessas frases expressam sentimentos?
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O que os outros fazem pode ser o estímulo para
nossos sentimentos, mas não a causa
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1º estágio: escravidão – vemos nós
mesmos como responsáveis pelos
sentimentos dos outros
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Use linguagem positiva;
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Expressar-se com Receber com empatia
honestidade
Quando escutamos os
Ter empatia com o não de
sentimentos e as
alguém nos protege de toma-
necessidades das pessoas,
lo como pessoal
paramos de vê-las como
Receber com monstros
empatia As pessoas preferem que os
outros as interrompam a
Pode ser mais difícil ter
fingirem estar escutando;
empatia com aqueles que
estão mais próximos de nós
A empatia esta em nossa Tenha empatia pelo silêncio
capacidade de estarmos escutando os sentimentos e
presentes necessidades por trás dele;
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DAMASIO, A. R. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
DELUTY, R. H. Alternative thinking ability of aggressive, assertive and
submissive children. CognitiveTherapy and Research, n. 5, p. 309-312, 1979.
LEME, M. I. S. Resolução de conflitos interpessoais: interação entre cognição
e afetividade na cultura. Psicologia e Crítica, Porto Alegre, v. 17, n. 3, 2004.
ROSEMBERG, M. B. Comunicação Não-Violenta: técnicas para aprimorar
referências relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
VINCENTIM, Condições de vida e de resolução de conflitos entre adolescentes.
Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Psicologia. 2009. p. 224.
VINHA, T.P. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista.
Campinas: Mercados de Letras, Fapesp, 2000.
Vídeos
https://www.ted.com/talks/julian_treasure_how_to_speak_so_that_people_w
ant_to_listen?language=pt-br
https://www.youtube.com/watch?v=Ay846oJ8tfY
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