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Maurício S ilva
2ª edição
Edição Eletrônica
Copyrigth 2013 by
Maurício Silva
Curitiba - PR
Contato: portal.eranova@yahoo.com.br
Era Nova
O GRANDE PORTAL DA
2ª edição
revista e ampliada
Curitiba - PR
Edição eletrônica própria
Março de 2015
Índice
O Grande Portal 5
Pérola cor de ouro 9
Palavras iniciais 11
A título de introdução 17
Joanna de Ângelis
Portal
PREFÁCIO
Escrito pela Veneranda Benfeitora Espiritual Joanna de
Ângelis, especialmente para este livro:
O Grande
Joanna de Ângelis
Vianna de Carvalho
Cor de
Ouro
Pérola
3 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 116. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 1999. Cap. 6, item 5, p. 130.
Bezerra de Menezes
A título de
Introdução
C ostuma-se dizer que os tempos são outros, as diretrizes são
novas, os métodos devem ser renovados.
O Espiritismo, no entanto, meus filhos, permanece como sendo
Jesus em todos os dias da nossa vida, qual porto de amparo às
nossas aspirações e barco de segurança para as nossas ambições.
[...]
É verdade que todos trazemos angústias e pesares, que aguar-
damos o lenço da consolação espírita para nossas lágrimas, para
os nossos suores, como o bálsamo reconfortante, o penso refazen-
te para as feridas do sentimento, do coração.
Convém, no entanto, não esquecermos que, ao nosso lado,
ruge a tempestade e a batalha se agiganta, esperando a nossa
contribuição a benefício dos mais infelizes do que nós.
Os que cremos, já possuímos a “pedra mágica do toque” da
imortalidade, colocada no coração. Os que sabemos, já somos
coparticipantes do banquete da luz. Os que conhecemos, já re-
cebemos a revelação como ponte de intercâmbio entre os dois
mundos.
Bezerra de Menezes1
parte 1
O Espiritismo para nós
Se um nome é necessário, inscreveremos
em seu frontispício: Escola do Espiritismo
Moral e Filosófico, e para ela convidaremos
todos quantos têm necessidade de
esperanças e consolações.
Allan Kardec
1
Allan
Kardec
A missão de
1 KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 80.ed. Rio de Janeiro: FEB,
1998. “Primeira revelação de minha missão”, p. 337-338.
2 Ibid. p. 338
3 Ibid. p. 338 - 339
4 KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 80.ed. Rio de Janeiro: FEB,
1998. “Primeira revelação de minha missão”, p. 343
1 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 116. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 1999. Cap.VI, itens 3 e 4, p. 128 - 129.
2 O chamado Pacto Áureo foi um acordo celebrado entre a Federação Espírita Brasileira
(FEB) e representantes de várias Federações e Uniões de âmbito estadual, visando unificar o
movimento espírita a nível nacional. Foi assinado na sede FEB, na cidade do Rio de Janeiro,
a 5 de outubro de 1949. A expressão é atribuída a Arthur Lins de Vasconcelos Lopes, um de
seus signatários à época. A assinatura do Pacto Áureo foi a base para um entendimento entre
as instituições espíritas no país, possibilitando uma nova fase de difusão da Doutrina Espírita,
viabilizando a convivência entre as mesmas sem prejuízo da liberdade de pensamento e da
ação individuais. Como consequência, em 1 de janeiro do ano seguinte (1950), foi instituído o
Conselho Federativo Nacional da FEB (CFN), com a posse dos seus onze membros pelo pre-
sidente da FEB. Em 8 de março desse mesmo ano, o CFN lançou a Proclamação aos Espíritas.
Desde então, o CFN exerce a função de dirimir dúvidas, orientando o movimento Espírita e
recomendando diretrizes para os Centros Espíritas.
3 Firmado o Pacto Áureo restava sua consolidação, colhendo as assinaturas das federa-
ções ausentes e criando federações ou órgãos de unificação em estados que ainda não o pos-
suíam. Para essa tarefa, formou-se um grupo de espíritas com o propósito de visitar todos
os Estados do Norte. Principalmente os Estados que ainda não tinham se decidido sobre o
Pacto Áureo, de 5 de outubro de 1949. Os caravaneiros - Arthur Lins de Vasconcelos, Carlos
Jordão da Silva, Francisco Spinelli, Ary Casadio e Leopoldo Machado, iniciaram a jornada em
31 de outubro de 1950. De Salvador até o extremo Norte, os caravaneiros visitaram todas as
capitais e mais Parnaíba, vivendo em todas elas, inesquecíveis programas de intensa vibração
doutrinária e fraternal. Em todas as cidades, a Caravana procedeu da maneira seguinte: (I)
Conferências culturais para o grande público, que atraíram verdadeiras multidões a elas, tare-
fa quase que da responsabilidade do prof. Leopoldo Machado; (II) Reuniões de mesa-redonda
para reajustamento de pontos de vista de choque, das quais o ideal da unificação sempre saiu
vitorioso, por isso que de todas elas foram lavradas as respectivas atas; (III) Visitas de estí-
mulo às instituições espíritas de assistência social; (IV) Programas sociais, organizados pelos
irmãos visitados. A Caravana, cumprida sua tarefa, desfez-se em 13 de dezembro do mesmo
ano, encerrando suas viagens em Belo Horizonte, MG.
4 FRANCO, Divaldo P. Sementeira da fraternidade. Por Diversos Espíritos. 3.ed, Salva-
dor, BA: Leal, 1979, p. 224
O grande
fanal do Espiritismo
A quilo que hoje estamos por fazer em nome do Espiritismo, além
da fidelidade aos seus princípios, há de estar em consonância
com seus propósitos, que foram estabelecidos desde os seus pri-
mórdios e vêm explicitados nas páginas da Codificação conforme
palavras de Allan Kardec: “Por meio do Espiritismo, a Humanida-
de tem que entrar numa nova fase, a do progresso moral que lhe é
consequência inevitável”. 1
É quando o Espiritismo demonstra-nos seu grande fanal, agin-
do e fomentando nossas próprias mudanças íntimas, para melhor.
A literatura espírita é rica em citações destacando o quanto o
Espiritismo, qual celeiro de bênçãos, guarda em seu bojo benefí-
cios à Humanidade, bastando que o homem dele se aproxime e,
dedicado e laborioso, possa servir-se com abastança segundo as
suas necessidades.
Quando os ensinos espíritas forem bem compreendidos, exa-
minados, absorvidos pelos homens, estes mudarão o comporta-
1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Conclusão, V, p. 482.
4 KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro: FEB,
1998, “As expiações coletivas”, p. 270-271.
Vianna de Carvalho
Era Nova
O GRANDE PORTAL DA
parte 2
Nós e o Espiritismo
Este instante é o de fazer luz, o da nossa
definição espírita, o da nossa realização
clara e firme, qu edeixe na história
dos tempos o sulco profundo da nossa
integração nas hostes da Doutrina
apresentada por Allan kardec, como sinal
inapagável da nossa vitória sobre a morte,
sobre o engodo, sobre a inferioridade,
sobre nós mesmos, antecipando a nossa
ressurreição que já começa, para a nossa
penetração na vida estuante que nos espera.
Lins de Vanconcellos
4
O nosso
chamado P essoal
Q uando nos propomos e nos dedicamos a conhecer as proposi-
ções espíritas, na medida em que vai se dando o entendimen-
to das suas lições, de modo natural e espontâneo vão ocorendo
transformações de pensamentos e atitudes nossas perante a vida.
É o que nos afirma Allan Kardec:
[...] Para os que compreendem o Espiritismo filosófico e nele
veem outra coisa, que não somente fenômenos mais ou menos
curiosos, diversos são os seus efeitos.
O primeiro e mais geral consiste em desenvolver o sentimento
religioso até naquele que, sem ser materialista, olha com absoluta
indiferença para as questões espirituais...
O segundo efeito, quase tão geral quanto o primeiro, é a resig-
nação nas vicissitudes da vida. O Espiritismo dá a ver as coisas de
tão alto, que, perdendo a vida terrena três quartas partes da sua
importância, o homem não se aflige tanto com as tribulações que
a acompanham. Daí, mais coragem nas aflições, mais moderação
nos desejos...
Camilo
5
Clareza
de Posicionamentos
R elembremos aqui alguns conceitos, a fim de que, com eles vi-
vos na lembrança e pulsantes em nossos corações, reavaliemos
nosso comportamento diário, e, se necessário, empreendamos
urgentes correções em nosso curso vivencial, recuperemos even-
tuais valores que deixaram de ser considerados, reconsideremos
certos posicionamentos equivocadamente adotados por nós. Mas
que tais proposições não fiquem no discurso, mas se efetivem na
prática diária.
Para se designarem coisas novas são precisos termos novos.
Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão ine-
rente à variedade de sentidos das mesmas palavras.
Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem,
os espiritistas. 1
O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das
manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem
1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Conclusão, VII, p. 486-487.
2 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Introdução, I, p. 13
3 FRANCO, Divaldo P. Crestomatia da imortalidade. Por Diversos Espíritos. Salvador,
BA: Leal, 1969, p. 216-217
Joanna de Ângelis
6
O verdadeiro
Espírita
N ão há como deixar de se perceber o quanto o comportamento
humano está em desalinho com os princípios cristãos. Por con-
seguinte, o quão distante está a consolidação dessa Era Nova na
Terra. Aparentemente, tudo conspira contra, havendo pouquíssima
atenção dos homens para com as coisas de Deus.
O flagrante modelo de vida praticado por maioria de nós,
onde prepondera esforços quase que totais pelo ter, em detrimen-
to, chegando quase ao desprezo, do propósito pelo ser, tem o
egoísmo como seu agente causal. Para os seguidores desse mode-
lo, o imediatismo e o consumismo são as únicas regras conhecidas
para um “bem viver”. A mensagem que propõe o altruísmo e a ca-
ridade como alavancas para se alcançar dias melhores, parece,
para estes, como fantasiosas, utópicas, sem consistência, portanto
desconsideradas.
No entanto, apesar de ser uma luta de pigmeus contra gigan-
tes, travada entre a proposta vivencial cristã e o atual modo de
viver preponderante entre a maioria dos homens, não há como
impedir a instalação definitiva do reino dos céus na Terra, pois o
4 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 116. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 1999. Cap. 17, item 4, p. 276.
5 ________. O livro dos médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. 41.ed. Rio de Janeiro: FEB,
1979. Cap. 3, item 28, q. 3º, p. 41.
6 XAVIER, Francisco C. Seara do médiuns. Pelo Espírito Emmanuel. 2. ed. Rio de Jan
eiro: FEB, 1961, p. 32
7 KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro: FEB,
1998, “As expiações coletivas”, p. 266
Cristo
Cuidados pessoais
a serviço do
7 FARIA, Osvaldo E. O chamado dos irmãos da luz. Niterói, RJ: Frater, 2008, p. 107
8 Ibid. p. 109
E arremata:
O que se vê é um processo de pouca vontade para empreen-
der mudanças em si mesmo...
[...]
Muitos dão preferência ao uso de expressões que bem indicam
a sua pouca disposição de transformação superior: “não há nada
9 TEIXEIRA, Raul T. Correnteza de luz. Pelo Espírito Camilo. Niterói, RJ: Frater, 1991, p.
51-53
10 Ibid. p. 145-146
11 Ibid. p. 140-141
12 João (9 : 4)
13 Lucas (13 : 33)
14 Tiago (4 : 14)
19 XAVIER, Francisco, C. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 18.ed. Rio
de Janeiro: FEB, 1998, p. 169-170
parte 3
Espiritismo para todos
Iluminemos o raciocínio sem descurar o
sentimento.
Burilemos o sentimento sem desprezar o
raciocínio.
O Espiritismo, restaurando o Cristianismo,
é universidade da alma. Nesse sentido, vale
recordar que Jesus, o Mestre por excelência,
nos ensinou, acima de tudo, a viver
construindo para o bem e para a verdade,
como a dizer-nos que a chama da cabeça
não derrama a luz da felicidade sem o óleo
do coração.
Emmanuel
8
Estudo
Importância
do
Estudo
A necessidade
do
1 KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. 41. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Cap. III, ítem 19, p. 36
2 XAVIER, Francisco, C. Libertação. Pelo Espírito André Luiz. 7.ed. Rio de Janeiro: FEB,
1978, p. 7-11
5 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Introdução, item VIII, p. 31
6 Id.
7 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Introdução, item XVII, p. 46
8 Ibid. Item XII, p. 38
9 Ibid. Item XIII, p. 38-39
parte 4
Espiritismo e o
Centro Espírita
Num templo espírita-cristão, é razoável
anotar que todo trabalho á ação de
conjunto.
Cada companheiro é indicado à tarefa
precisa; cada qual assume a feição de peça
particular na engrenagem do serviço, sem
cuja cooperação os mecanismos do bem não
funcionam em harmonia.
Emmanuel
10
Centro spírita
E
O
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. In: Revista espírita: jornal de estudos psicológi-
cos, ano 4, p.8, jan. 1861. Trad. Julio Abreu Filho. 1 ed, São Paulo: Edicel.
8 Id.
9 XAVIER, Francisco C. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 18.ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1998, p. 60
Emmanuel
11
Atividade
Coletiva
Centro Espírita:
Unidade Fundamental
Foco de
11 XAVIER, Francisco C. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 18.ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1998, p 118
Estudos
Doutrinários
Visão esquemática das
atividades de
Allan Kardec
Era Nova
O GRANDE PORTAL DA
parte 5
O Portal de Entrada
Irmãos e irmãs, que foram felicitados com
a luz do Espiritismo nas próprias vidas,
urge o tempo, é hora de nos aplicarmos
ao estudo, a fim de que a alegria que já é
sentida nos diversos afazeres, mesmo que
falte o necessário saber, possa ampliar-
se ao infinito, com a consciência das
suas razões, que o conhecimento das
arrebatadoras lições da Doutrina Espírita é
capaz de proporcionar. Servidores atentos,
que desejamos ser, dessa Mensagem que
se faz manancial e farol, orientando e
libertando, dirijamos a nossa visão e o
nosso entendimento para o seu conteúdo
excelente.
Camilo
13
Centro Espírita
Palestras Públicas:
o portal de entrada no
parte 6
Do conhecido para o
desconhecido
Não pode haver maior júbilo para os seres
do que honra de poder saber, por meio da
aprendizagem oportuna, ivendo melhor,
cooperando melhor com a Divindade.
Camilo
14
A arte de
Pensar
N ão temos nenhuma pretensão de originalidade. Praticamente
todas as noções aqui apresentadas no intuito de melhor ad-
ministrar os recursos intelectuais, foram extraídas do livro A Arte
de Pensar, de Pascal Ide (Livraria Martins Fontes. 2.ed, São Pau-
lo), o qual, por sua vez, lembra-nos que este mesmo assunto foi
profundamente examinado por um dos maiores filósofos gregos,
Aristóteles. Nesse mesmo sentido, veremos que Allan Kardec traz,
em essência, a mesma proposição Aristotélica. Mais uma razão
para nos determos no tema intitulado A Arte de Pensar, como fun-
damentação estrutural para se alcançar o conhecimento ou para
se repassar conhecimento.
Acompanhemos Allan Kardec a respeito:
Vejamos, então, de que maneira será melhor se ministre o en-
sino da Doutrina Espírita, para levar com mais segurança à con-
vicção. Não se espantem os adeptos com esta palavra — ensino.
Não constitui ensino unicamente o que é dado do púlpito ou da
tribuna. Há também o da simples conversação. Ensina todo aque-
le que procura persuadir a outro, seja pelo processo das expli-
cações, seja pelo das experiências. O que desejamos é que seu
2 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 116. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 1999. Cap. 19, item 7, p. 302-303
3 FRANCO, Divaldo P. Momentos de consciência. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salva-
dor, BA: Leal, 1992, p. 84-85
primeira lei:
terceira lei:
6 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Perg. 898, p. 414
Provocações
Positivas
N a análise de um texto, antes mesmo de nos perguntarmos o
que ele diz precisamente, convém interrogarmo-nos sobre o
que ele provoca em nós. Será:
• o saber – esse texto busca ensinar-nos algo? Ele mostra-nos
o que é verdadeiro ou falso, apresenta-nos o estado de
uma questão?
• o mover – esse texto leva-nos a agir ou a reagir, orienta
nossa ação, nossas intenções, num certo sentido? Ora, po-
de-se agir de maneira humanizante ou alienante. A ques-
tão corolário imediata é, portanto: esse texto faz-nos cres-
cer em humanidade a serviço dos outros homens ou não?
• o comover – esse texto sensibiliza-nos? Ora, isso pode
ocorrer de maneiras diferentes: pode alegrar-nos ou, ao
contrário, entristecer-nos, animar-nos a esperança ou ati-
çar nossa cólera.
Por que esses efeitos múltiplos? É que o próprio homem é múl-
tiplo. Mais particularmente, há três grandes tipos de faculdades
E
Espiritismo
Moldar,
nsino do
emoldurar e
modular o
Bezerra de Menezes
17
Saiu do
Silêncio
O mundo
invisível
4 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Conclusão, VIII, p. 490
5 __________. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 116. ed. Rio
de Janeiro: FEB, 1999. Cap. 6, item 5, p. 130
parte 7
E o semeador saiu a semear
Cuidemos de aprofundar a mente e o coração nas
preciosas palavras do Codificador e dos Espíritos da Luz,
estudando o Espiritismo e fazendo não só que cada Casa
Espírita seja um Templo, mas, sobretudo, se transforme
numa Escola de iluminação de consciências e sabedoria,
onde se criem hábitos salutares e o amor mantenha sua
substância, conduzindo as almas para o aprisco do Cristo,
nosso eterno e incessante Condutor.
Vianna de Carvalho
18
Evangelho
Restaurado
Apresentando o
2 VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 6.ed. Rio de Janeiro: FEB,
1960, p. 60-62
Vianna de Carvalho
19
Palestra
Pontos básicos
para uma boa
4. S eja simples
Simples não quer dizer simplório. Ser simples pode ser difícil
para o palestrante, mas vai ser muito bem apreciado pelos ouvin-
tes. Simplicidade requer muito mais preparação e planejamento
de sua parte, pois você deve pensar bem no que incluir e no que
pode ser deixado de fora, e como vai falar em linguagem simples,
acessível, com naturalidade e espontaneidade. Pergunte-se sem-
pre: Qual é a essência da sua mensagem? Qual a mensagem final
que você quer construir com sua palestra?
A título de exercício, ao longo do preparo de sua palestra,
questione-se: Se os seus ouvintes pudessem se lembrar somente
de três coisas de sua apresentação, quais você gostaria que fos-
sem?
5. E sboçando o conteúdo
6. E daí?
1 Efésios, 4:29
Vianna de Carvalho
20
Semear
E o semeador
saiu a
1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1998. Perg. 685, p. 331
4 FRANCO, Divaldo P. Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 2.ed. Salvador,
BA: Leal, 1982, p. 14
5 XAVIER, Francisco C. VIEIRA, Waldo. O espírito da verdade. Por Diversos Espíritos.
3.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1961, p. 11-12
Vianna de Carvalho
Finais
Palavras
Emensagem
dilatando a claridade do sol espírita conscientemente, através
da exposição e da narrativa, falando ou escrevendo, vivamos a
excelente que reflete o amor de Deus a todas as criatu-
ras, porquanto, se até ontem recebemos uma fé desfigurada, enig-
mática e simbólica, com o Espiritismo, nos moldes com que Allan
Kardec no-lo ofereceu, ressurge a verdadeira religião, apresen-
tando o Senhor Jesus desvelado e simples, fazendo-se conhecer e
amar em nós e conosco, até o fim dos tempos! 1
Bem disse a Veneranda Benfeitora Espiritual Joanna de Ângelis
quando da apresentação desse nosso singelo trabalho: “Não se
pode, portanto, conhecer realmente o Espiritismo, senão mediante
o seu grande portal, que é o acesso às obras fundamentais: O
Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Es-
piritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese”.