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Londrina
2014
SILVANA SALLA KRUSCH
Londrina
2014
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR
QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE
ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
CDU 615.8
SILVANA SALLA KRUSCH
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Profª. Drª. Deise Aparecida A. Pires Oliveira
(Orientadora)
Universidade Norte do Paraná
____________________________________
Profª. Drª. Karen Barros Parron Fernandes
(Membro interno)
Universidade Norte do Paraná
____________________________________
Profª. Drª. Inês Gimenes Rodrigues
(Membro externo)
Universidade Estadual de Londrina
Acabou mãe?
Acabei filho!
“O cuidado deve sempre ser prioritário sobre a
cura, pela mais óbvia das razões: nunca há
qualquer certeza de que nossas enfermidades
possam ser curadas, ou nossa morte evitada.
Eventualmente, elas poderão e devem triunfar.
Nossas vitórias sobre nosso adoecimento e
[sobre a] morte são sempre temporárias, mas
nossa necessidade de suporte, de cuidados,
diante deles, é permanente” (CALLAHAN, 1990).
KRUSCH, SILVANA SALLA. Análise de sobrevida e funcionalidade em idosos
submetidos à fisioterapia do Serviço de Atenção Domiciliar de Londrina/PR:
2014. 92. Trabalho de Conclusão de Curso do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Reabilitação (Programa associado entre a Universidade Estadual de
Londrina [UEL] e a Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]) – Universidade Norte
do Paraná, Londrina, 2014.
RESUMO
ABSTRACT
Key words: Physical Therapy Specialty; Aged; Home Care Services; Survival
Analysis; Karnofsky Performance Status.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
de Charlson, 2012.................................................................................................... 41
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 16
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................... 16
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................................... 16
4 ARTIGO.................................................................................................................. 30
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51
ANEXOS ................................................................................................................... 56
ANEXO A. ESCALA DE KARNOFSKY UTILIZADA NO SAD ................................................. 57
ANEXO B. PORTARIA Nº 2.029, DE 24 DE AGOSTO DE 2011 ........................................... 58
ANEXO C. PORTARIA Nº 963, DE 27 DE MAIO DE 2013 ................................................. 67
ANEXO D. ESCOPO DA REVISTA .................................................................................. 80
ANEXO E. PARECER Nº 276.654/13 ............................................................................ 85
ANEXO F. AUTORIZAÇÃO DA AUTARQUIA MUNICIPAL DE SAÚDE ..................................... 87
ANEXO G. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ..................................... 88
ANEXO H. CADASTRO DE PACIENTE ............................................................................ 89
ANEXO I. MAPA MENSAL DE ATENDIMENTO FISIOTERÁPICO .......................................... 90
15
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3.1 ENVELHECIMENTO
mais utilizadas para avaliar as AVDs. Foi desenvolvida para a avaliação dos
resultados de tratamentos em idosos e predizer o prognóstico nos doentes crônicos,
avaliando atividades como: banho; alimentação; controle de esfíncter; higiene
pessoal; e transferência, mensurando assim, o nível de dependência do indivíduo
idoso. Diferentes publicações têm mostrado, no entanto, versões modificadas do
referido instrumento, dificultando aos leitores sua correta utilização (4, 19, 26).
A MIF verifica o desempenho do indivíduo para a realização de
tarefas motoras e cognitivas, mensurando o grau de dependência que o paciente
portador de deficiência exige para realização de tarefas, incluindo, controle
esfincteriano, transferências cadeira-cama, locomoção, comunicação e cognição
social. Sua classificação vai de 7 a 0, sendo o valor 0 correspondente à dependência
total e o valor 7 correspondente à normalidade na realização de tarefas de forma
independente(27).
Por fim, a Escala de Karnofsky (Anexo A), é uma escala utilizada
para classificar os pacientes quanto à sua capacidade funcional(28-30) destacando-se
a seguir.
4 ARTIGO
Analysis of survival and functionality in the elderly submitted to physical therapy in a home
care services
1
O artigo origina-se da Dissertação de Mestrado de Silvana Salla Krusch, intitulada “Análise
de sobrevida e funcionalidade em idosos submetidos à fisioterapia do serviço de atenção
domiciliar de Londrina/PR”.
31
RESUMO
O presente estudo teve por objetivo analisar e caracterizar a sobrevida e a funcionalidade em
idosos submetidos à fisioterapia do SAD-Londrina/PR. O estudo é do tipo transversal,
descritivo, observacional, retrospectivo e quantitativo. Foram analisados os dados de 121
pacientes idosos do SAD-Londrina/PR, provenientes do Cadastro de Pacientes, de mapas
mensais de atendimento da fisioterapia e os resultados do Índice de Charlson e da Escala de
Karnofsky. Foram realizados 1058 atendimentos de Fisioterapia Respiratória e 555 de
Fisioterapia Motora. Quanto à funcionalidade, 46,3% dos pacientes mantiveram o percentual
inicial na escala de Karnofsky. Os grupos foram divididos em G1 (1 a 6 visitas) e G2 (mais de
6 visitas). Em G1, 23,8% dos pacientes morreram e 21,6% reinternaram; em G2 houve
melhora da sobrevida e 13,8% morreram e 12,1% reinternaram (P<0,001). Observou-se que a
quantidade de comorbidades não influenciou na morte ou reinternação. O aumento da
sobrevida esteve associado ao número de atendimentos com prevalência de Fisioterapia
Respiratória, e, de forma geral, os pacientes apresentaram uma cronicidade no estado
funcional. Portanto, verifica-se que o fisioterapeuta, integrado nas equipes do SAD-
Londrina/PR, potencializa a resolutividade e/ou auxilia na cronicidade das doenças, na
manutenção da funcionalidade e na sobrevida dos pacientes.
Palavras-chave: Fisioterapia; idoso; serviço de assistência domiciliar; análise de sobrevida;
Avaliação de Estado de Karnofsky.
ABSTRACT
This paper aims to analyze the survival and the panorama of the physical therapy service,
characterizing the functionality and the profile of elderly submitted to physical therapy of
HCS in Londrina / PR. This work is a cross-sectional, descriptive, observational, retrospective
and quantitative study. The data of 121 elderly patients from HCS in the city of Londrina/PR
were evaluated. Data were obtained from the patients’ registration database and from the
physical therapy team monthly consultation cards. 1058 respiratory physical therapy and 555
motor physical therapy consultations were carried out. 46.3% of patients kept their initial
symptoms on the Karnofsky scale. The groups were divided into G1 (1 to 6 consultations) and
G2 (over 6 consultations). In G1, 23.8% of patients died and 21.6% were re-hospitalized,
while in G2 there was improvement in the survival rate, 13.8% of the patients died and
12.1% were re-hospitalized (P <0.001). It was observed that the number of comorbidities did
not influence the casualties or re-hospitalization. The increased survival was associated with
the number of consultations, with a prevalence of respiratory therapy. In general, the patients
32
presented chronicity in their functional status. Therefore, it is observed that when the physical
therapist integrates with HCS teams there is an increase in the case-resolving capacity and / or
assistance in fighting the chronicity of the disease, keeping the functionality and survival of
patients.
Key words: Physical Therapy Specialty; Aged; Home Care Services; Survival Analysis;
Karnofsky Performance Statu.
INTRODUÇÃO
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento
como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não
patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma
espécie” (Brasil, 2006). Frequentemente, traz como consequência a incapacidade física, bem
como alterações e desgastes em vários sistemas funcionais de forma progressiva e irreversível
(Brasil, 2006; Hayashi e col., 2012).
O aumento da longevidade da população, a queda nas taxas de fecundidade
e a melhoria nas condições de vida da população, acarretaram mudanças nas necessidades de
saúde, ampliando, consequentemente, os problemas sociais e os desafios no desenvolvimento
de políticas públicas de saúde adequadas, demandas por melhor qualidade da atenção e por
cuidados integrais e contínuos, os quais têm favorecido a formulação de novas estratégias e
práticas para o cuidado em saúde, sendo uma das propostas da Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa (PNSPI) (Mendes, 2001; Brasil, 2006; Silva e col., 2010).
Os idosos, quando comparados aos demais grupos etários, apresentam
índices mais elevados de multimorbidade, com maior número de diagnósticos secundários
(comorbidades) e diminuição do tempo de sobrevida. A prevalência de doenças e agravos
crônicos não transmissíveis (DANT) (tais como: doenças cardiovasculares, câncer, doenças
respiratórias crônicas, diabetes, doenças mentais, obesidade, hipertensão arterial sistêmica e
doenças crônicas degenerativas) e agudização do quadro são bastante expressivas nesta faixa
etária, o que gera diminuição da funcionalidade e, consequentemente, interfere na
independência nas Atividades da Vida Diária (AVDs), levando a um impacto muito grande na
qualidade de vida do idoso (Sanchez, 2000; Lacerda, 2006; Victor e col., 2008; Loureiro,
2010; Ording e Sørensen, 2013).
Neste contexto, o idoso, na maioria das vezes, necessita de
acompanhamento constante de profissionais de saúde e medicação de uso contínuo. Assim, o
atendimento domiciliar parece ser uma opção adequada, pois se alia a implantação de ações
33
MATERIAIS E MÉTODOS
Delineamento e local do estudo
Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, observacional e
retrospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido no SAD-Londrina/PR. Os dados
coletados foram do período de janeiro a dezembro de 2012.
Amostragem
Do total de pacientes atendidos pelo SAD-Londrina/PR em 2012, foram
analisados apenas os dados de 121 pacientes idosos atendidos pelo serviço de fisioterapia, que
atendessem os seguintes critérios de elegibilidade:
a) Critérios de Inclusão – idosos com idade igual ou superior a 60 anos,
cadastrados e admitidos no SAD, conforme seus critérios de admissão, como: avaliação
médica prévia do paciente, tratamento necessário que não necessite do aparato hospitalar,
condições mínimas de higiene, saneamento básico, energia elétrica no domicílio, telefone para
contato, a participação da família ou acompanhante e termo de responsabilidade e
35
Coleta de dados
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição
(parecer nº 276.654/13 – Anexo E), teve autorização da Autarquia Municipal de Saúde
(Anexo F) e todos os participantes ou responsáveis assinaram um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (Anexo G).
Foram verificados, do Cadastro de Pacientes e do Mapa Mensal de
Atendimento da Fisioterapia, os seguintes dados de cada paciente que atendeu aos critérios de
inclusão do estudo: sexo, idade, estado civil, escolaridade, nível sócioeconômico, ocupação,
número de atendimentos fisioterápicos, tipos de fisioterapia (respiratória ou motora), tempo
de permanência no serviço de fisioterapia, doenças associadas, Índice de Charlson como
medida de multimorbidades para a análise de sobrevida e resultado da Escala de Karnofsky
para verificar os níveis de desempenho funcional no início e no final do período de
internação. Considerou-se como desfecho os eventos morte/reinternação hospitalar.
Estas informações foram provenientes do banco de dados do Cadastro de
Pacientes (Anexo H) e em mapas mensais de atendimento da equipe de fisioterapia do SAD-
Londrina/PR (Anexo I).
Instrumentos
Cadastro de Paciente
O cadastro de paciente contém: identificação do paciente, informações
sócio-econômico-demográficos, dados do cuidador, situação de moradia e saneamento,
diagnósticos e percentagem inicial da Escala de Karnofsky. Estes dados são coletados pelas
equipes do SAD na admissão do paciente a partir do encaminhamento ao serviço.
Mapa de atendimento fisioterápico
Impresso padronizado pelo serviço de fisioterapia para controle dos
pacientes atendidos por equipe, registro de qual profissional o atendeu bem como o número
36
RESULTADOS
Participaram do estudo 121 indivíduos com média de idade de 75,17 anos (±
8,98 anos), dos quais 48,8% (n = 59) pertenciam ao sexo masculino e 51,2% (n = 62) ao sexo
feminino. Dos idosos avaliados, 58,7% (n = 71) faziam uso de oxigenoterapia contínua ou
intermitente e 41,3% (n = 50) não faziam uso de oxigenoterapia.
A descrição dos dados sobre o tempo de permanência no serviço de
fisioterapia, o total de visitas de fisioterapia e o tipo de fisioterapia realizada (respiratória e
motora) estão apresentadas na Tabela 1.
relação ao estado civil, a ocupação, a escolaridade e renda familiar dos pacientes estão
apresentados na Tabela 2.
Tabela 2. Características sociodemográficas dos pacientes no ano de 2012. b
Característica Total
N %
Solteiro(a) 5 4,2
Estado Civil
Casado(a) 53 43,8
Divorciado(a), separado(a) judicialmente 12 9,9
Viúvo(a) 51 42,1
Total 121 100
Aposentado(a) 73 60,3
Formala 15 12,4
Ocupação
b
Informal 10 8,3
Outros 23 19,0
Total 121 100
Analfabeto/analfabeto funcionalc 48 39,7
Escolaridade
De 1 a 3 SM 95 78,5
De 4 a 6 SM 16 13,2
> 6 SM 3 2,5
NENHUM - -
Total 121 100
a
O trabalho formal é, no Brasil, o trabalho com benefícios e carteira profissional assinada;
b
O trabalho informal é, no Brasil, o trabalho sem vínculos registrados na carteira de trabalho
ou documentação equivalente, sendo geralmente desprovido de benefícios;
c
É considerada analfabeta funcional a pessoa com 15 ou mais anos de idade e com menos de
quatro anos de estudo completo. Em geral, ela lê e escreve frases simples, mas não consegue,
por exemplo, interpretar textos (Amaral e col., 2001; Ibge, 2010);
d
SM= salário mínimo (estipulado no Brasil em 2012).
39
C u r v a d e S o b r e v id a d e A c o r d o c o m o T o t a l d e V i s it a s
100 G r u p o 1 ( 1 - 6 V is ita s )
G r u p o 2 ( > 6 V is ita s )
% S o b r e v id a
75
50
25
0
0 90 180 270 360
T e m p o d e P e r m a n ê n c ia n o S e r v iç o d e F is io t e r a p ia e m D ia s
C u r v a d e S o b r e v i d a d e A c o r d o c o m o C h a r ls o n
100 G ru p o A (0 -2 )
G ru p o B (> 2 )
% S o b r e v id a
75
50
25
0
0 90 180 270 360
T e m p o d e P e r m a n ê n c ia n o S e r v iç o d e F is io t e r a p ia e m D ia s
DISCUSSÃO
A população estudada corresponde aos idosos com idade média de 75,17
anos, que apresentavam uma situação potencialmente incapacitante. Este dado corrobora com
o encontrado por Ruiz e col. (2003) que apontaram que a idade igual ou superior a 70 anos
para ambos os sexos é um fator de risco para mortalidade, influenciado por fatores
demográficos, socioeconômicos, comorbidades pré-existentes, estilo de vida, entre outros.
Estes mesmos autores afirmam que o sexo masculino difere do feminino em
riscos de mortalidade dependendo do nível sócio econômico do indivíduo, sendo que há um
aumento de cerca de duas vezes no risco de mortalidade para indivíduos com renda menor que
1 Salário Mínimo e/ou por não dispor de outras rendas para ambos os sexos. Observou-se, no
presente estudo, que a maioria dos idosos atendidos pelo serviço de fisioterapia do SAD
tinham renda entre 1 e 3 Salários Mínimos (78,5%).
Observou-se que não houve diferença significativa na prevalência em
relação ao sexo (51,2% do sexo feminino e 48,8% do sexo masculino). Entretanto, houve uma
maior prevalência do sexo feminino, o que é corroborado em outros estudos. Victor e col.
(2008) observaram maior prevalência de pacientes idosos do sexo feminino atendidos pelas
Unidades Básicas de Saúde (UBS). Segundo este autor, a feminização da velhice é crescente
no Brasil, uma vez que estas possuem menor exposição a fatores de risco (como por exemplo,
o tabagismo e o etilismo) e, dentre outras causas, a atitude com relação à doença é diferente
do sexo masculino, uma vez que estas tem maior tendência para o autocuidado.
Observou-se que, dentre as comorbidades mais prevalentes no SAD-
Londrina/PR, estão as doenças do Sistema Respiratório (15,1%), destacando-se uma
predominância do uso de oxigenoterapia pelos pacientes (58,7%) no domicílio. Além disso,
foi verificado que o número de atendimentos de fisioterapia respiratória está associado ao
aumento da sobrevida.
Vale ressaltar que Maia e col. (2006) e Campolina e col. (2013), evidenciam
que as doenças do aparelho respiratório estão entre as principais causas de hospitalização e
óbito entre idosos no Brasil e nos Estados Unidos, com destaque para a doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), a pneumonia e a infecção pelo vírus da gripe para ambos os
sexos, o que salienta a necessidade e importância da fisioterapia respiratória neste grupo de
pacientes.
43
fisioterapia nos SADs no Brasil, criando inovações para o processo de planejamento, gestão e
educação em saúde.
Pelo crescimento e eficácia desta modalidade de atendimento no país,
evidencia-se a importância do fisioterapeuta na manutenção do idoso em seu domicílio,
evitando a reinternação hospitalar, propiciando a liberação de leitos destinados à agravos
potencialmente agudos e, consequentemente, diminuindo os custos para o Sistema de Saúde
(Martins, 2006). O SAD promove o cuidado humanizado no qual o paciente permanece no
seu domicílio, favorecendo a manutenção dos vínculos familiares, impedindo o isolamento
social. Além disso, possibilita o recebimento de cuidados paliativos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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48
CONCLUSÃO GERAL
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56
ANEXOS
57
ANEXO A
ESCALA DE KARNOFSKY UTILIZADA NO SAD
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA
AUTARQUIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR
Estado de Desempenho
(Escala de Karnofsky)
NOME: _________________________________________________________________________
Data admissão: ______/ ______/ _______ Data alta: ______/ ______/ ________
Escala na admissão (número): __________ Escala na alta (número): ___________
Capaz de realizar atividade normal; não 100 Normal; sem queixas; sem evidências de
precisa de cuidado especial. doença.
ANEXO B
PORTARIA Nº 2.029, DE 24 DE AGOSTO DE 2011
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e
II do parágrafo único, do art. 87 da Constituição, e
Considerando o art. 15, inciso IV, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que institui o
Estatuto do Idoso;
Art. 1º Esta Portaria institui a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
estabelecendo as normas para cadastro e habilitação dos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) e
os valores do incentivo para o seu funcionamento.
III -cuidador como a pessoa com ou sem vínculo familiar, capacitada para auxiliar o paciente em
suas necessidades e atividades da vida cotidiana;
Art. 3º A Atenção Domiciliar tem como objetivo a reorganização do processo de trabalho das
equipes que prestam cuidado domiciliar na atenção básica, ambulatorial e hospitalar, com vistas à
redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período de permanência de
pacientes internados, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da
autonomia dos usuários.
CAPÍTULO I
I - ser estruturado na perspectiva das redes de atenção à saúde, tendo a atenção básica como
ordenadora do cuidado e da ação territorial;
II - articular com os outros níveis da atenção à saúde, com serviços de retaguarda e incorporado ao
sistema de regulação;
III -ser estruturado de acordo com os princípios de ampliação do acesso, acolhimento, equidade,
humanização e integralidade da assistência;
IV - estar inserido nas linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras baseadas nas
necessidades do usuário, reduzindo a fragmentação da assistência;
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 7º A EMAD deverá atender a uma população adscrita de 100 (cem) mil habitantes, com base
no local de residência do usuário, e poderá estar alocada nos diversos tipos de serviços de atenção
à saúde tais como hospital, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Básicas de Saúde
(UBS), devendo estar vinculada administrativamente ao SAD.
Art. 8º Não serão admitidas superposições de EMAD em uma mesma base territorial ou
populacional de 100.000 habitantes.
Art. 9º Para dar suporte e complementar as ações de saúde da atenção domiciliar quando
clinicamente indicadas, será designada 1 (uma) EMAP para, no mínimo, 3 (três) EMAD.
Art. 10. Para admissão do usuário no SAD, deverá haver concordância do usuário e familiar, com
assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido.
Art. 11. O SAD se organizará em três modalidades, de acordo com os níveis de complexidade e
frequência de atendimento: Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1), Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2) e
Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3).
Seção II
Art. 12. A modalidade AD1 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma
unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de
recursos de saúde.
Parágrafo único. As equipes de atenção básica, incluindo equipes de Saúde da Família que
executarão as ações na AD1 serão apoiadas pelos Núcleos de Apoio às Equipes de Saúde da
Família e ambulatórios de especialidades e de reabilitação.
Art. 15. São critérios de inclusão para cuidados na modalidade AD1, a existência das seguintes
situações:
III - não se enquadrar nos critérios previstos para o AD2 e AD3 descritos nesta Portaria.
Art. 16. A modalidade AD2 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de
maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuos, podendo ser
oriundos de diferentes serviços da rede de atenção.
§ 2º A EMAP realizará visitas em domicílio a critério clínico, quando solicitado pela EMAD.
Art. 18. Na modalidade AD2 deverá ser garantido, se necessário, transporte sanitário e retaguarda
de unidades assistenciais de funcionamento 24 horas, definidas previamente como referência para
o usuário, nos casos de intercorrências.
Art. 19. São critérios de inclusão para cuidados na modalidade AD2, a existência de, pelo menos,
uma das seguintes situações:
I - demanda por procedimentos de maior complexidade, que podem ser realizados no domicílio,
tais como: curativos complexos e drenagem de abscesso, entre outros;
Art. 20. A modalidade AD3 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade
de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de
equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção à saúde.
§ 1º A EMAD realizará visitas regulares em domicílio, no mínimo, uma vez por semana.
§ 2º A EMAP realizará visitas em domicílio a critério clínico, quando solicitado pela EMAD.
Art. 22. Na modalidade AD3 deverá ser garantido transporte sanitário e retaguarda para as
unidades assistenciais de funcionamento 24 horas, definidas previamente como referência para o
usuário, nos casos de intercorrências.
Art. 23. São critérios de inclusão para cuidados na modalidade AD3, as seguintes situações:
I -existência de pelo menos uma das situações admitidas como critério de inclusão para a AD2; e
a) oxigenoterapia e Suporte Ventilatório não invasivo (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas
(CPAP), Pressão Aérea Positiva por dois Níveis (BIPAP), Concentrador de O2);
b) diálise peritoneal; e
c) paracentese.
Art. 24. São critérios para não inclusão no SAD, em qualquer das três modalidades, a presença de
pelo menos uma das seguintes situações:
Art. 25. Uma EMAD poderá prestar assistência, simultaneamente, a pacientes inseridos nas
modalidades de atenção domiciliar tipo 2 e tipo 3 e deverá ter a seguinte composição mínima:
I -2 médicos (as) com carga horária mínima de 20 horas semanais ou 1 médico (a) com carga
horária de 40 horas semanais;
II - 2 enfermeiros (as) com carga horária mínima de 20 horas semanais ou 1 enfermeiro (a) com
carga horária de 40 horas semanais;
III - 1 (um) fisioterapeuta com carga horária de mínima de 30 horas por semana ou 1 (um) ou
assistente social com carga horária mínima de 30 horas por semana; e
Art. 26. O SAD deverá organizar o trabalho da EMAD no formato de cuidado horizontal (diarista)
de segunda a sexta-feira, 12 horas/dia e garantir o cuidado nos finais de semana e feriados,
podendo utilizar, nesses casos, o regime de plantão, de forma a assegurar a continuidade da
atenção.
Art. 27. Cada EMAD deve atender a uma população adscrita de 100 (cem) mil habitantes,
utilizando como parâmetro de referência uma equipe de EMAD para 60 (sessenta) pacientes.
Art. 28. Uma EMAP poderá prestar assistência, simultaneamente, a pacientes inseridos nas
modalidades de atenção domiciliar tipo 2 e tipo 3 e será constituída por, no mínimo, 3 (três)
profissionais de saúde de nível superior, com carga horária semanal mínima de 30 horas, eleitos
entre as seguintes categorias: assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista,
odontólogo, psicólogo, farmacêutico e terapeuta ocupacional.
Parágrafo único. O SAD que não contar com EMAP e que optarem pelo Assistente Social na
Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar EMAD deverá garantir reabilitação aos usuários
por meio dos Núcleos de Apoio às Equipes de Saúde da Família e /ou ambulatórios de
reabilitação.
Art. 29. As modalidades de AD2 e AD3 deverão contar com infraestrutura especificamente
destinada para o seu funcionamento, que contemple: equipamentos, material permanente e de
consumo, aparelho telefônico e veículo(s) para garantia da locomoção das equipes.
Parágrafo único. Os equipamentos e os materiais citados no caput, bem como os prontuários dos
pacientes atendidos nas modalidades AD2 e AD3 deverão ser instalados na estrutura física de uma
unidade de saúde municipal, estadual ou do Distrito Federal, a critério do gestor.
64
Art. 30. Nas três modalidades de Atenção Domiciliar, as equipes responsáveis pela assistência têm
como atribuição:
IV - acolher demanda de dúvidas e queixas dos usuários e familiares e/ou cuidador como parte do
processo de Atenção Domiciliar;
VII - promover treinamento pré e pós-desospitalização para os familiares e/ou cuidador dos
usuários;
IX - assegurar, em caso de óbito, que o médico da EMAD, nas modalidades AD2 e AD3, ou o
médico da Equipe de Atenção Básica, na modalidade AD1, emita o atestado de óbito.
CAPÍTULO III
DA HABILITAÇÃO DO SAD
Art. 31. Para a organização da Atenção Domiciliar como componente da Rede de Atenção às
Urgências serão obedecidas as fases para a sua constituição, previstas na Portaria nº
1.600/GM/MS, de 2011da Rede de Atenção às Urgências.
Art. 32. Para a Habilitação dos Serviços, criação de equipes e/ou ampliação de equipes de serviços
já habilitados nas modalidades AD2 e AD3, o gestor deverá enviar ao Ministério da Saúde o
detalhamento do Componente Atenção Domiciliar (AD) do Plano de Ação Regional da Rede de
Atenção às Urgências, aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) ou Colegiado de
Gestão da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e pela Comissão Intergestores Regional (CIR),
de acordo com os seguintes requisitos:
I -especificar o número de serviços e/ou equipes EMAD e EMAP, que estão sendo criados ou
ampliados com o impacto financeiro, observando o critério populacional de 100.000 habitantes
para cada EMAD e, no mínimo, 300.000 habitantes para cada EMAP;
II-descrever a inserção do SAD na Rede de Atenção à Saúde, incluindo a sua grade de referência,
de forma a assegurar a retaguarda de especialidades, métodos complementares de diagnóstico,
internação hospitalar e remoção do usuário dentro das especificidades locais (transporte sanitário,
SAMU);
III - apresentar a proposta de infraestrutura para o SAD, incluindo área física, mobiliário,
equipamentos e veículos para locomoção das equipes EMAD e EMAP;
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CAPÍTULO IV
Parágrafo único. Após a publicação desta Portaria, não poderão ser habilitados novos
estabelecimentos de saúde na modalidade internação domiciliar (Código 13.01).
Parágrafo único. A adequação dos serviços de internação domiciliar para serviços de atenção
domiciliar, de acordo com o disposto no caput deste Artigo, deverá seguir o trâmite e requisitos
dispostos no capítulo III desta Portaria.
CAPÍTULO V
Art. 35. O SAD que preencher os requisitos constantes nesta Portaria estará apto a receber os
recursos financeiros de custeio para sua manutenção, por meio de transferência fundo a fundo.
CAPÍTULO VI
Art. 36. Deverá ser incluída na Tabela de Habilitações do SCNES, a habilitação do Serviço de
Atenção Domiciliar conforme a tabela 1 disposta no Anexo a esta Portaria.
Art. 37. Deverá ser incluído no Serviço Especializado, 113 -Serviço de Atenção Domiciliar, no
módulo de Serviço Especializado do SCNES, as classificações conforme tabela 2 disposta no
Anexo a esta Portaria.
Parágrafo único. Os serviços de Atenção Domiciliar aos quais se refere esta portaria somente
serão cadastrados em unidades cujas mantenedoras sejam as secretarias municipais de saúde, ou
secretarias estaduais de saúde, ou o Distrito Federal.
Art. 38. Os recursos orçamentários objeto desta Portaria correrão por conta do orçamento do
Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.301.1214.20AD - Piso de
Atenção Básica Variável, quando o proponente for uma Secretaria Municipal de Saúde ou a
Secretaria de Saúde do Distrito Federal, e onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8585 -
Atenção à Saúde para procedimentos de Média e Alta Complexidade, quando o proponente for
uma Secretaria Estadual de Saúde.
Art. 39. As definições dessa Portaria não alteram as normas vigentes relativas às obrigações dos
serviços especializados e/ou centros de referência de atendimento ao usuário do SUS, previstas
em portarias especificas, tais como atenção a pacientes oncológicos e de Terapia Renal
Substitutiva (Nefrologia - TRS).
Art. 41. Fica revogada a Portaria nº 2.529/GM/MS, de 19 de outubro de 2006, publicada no Diário
Oficial da União n° 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, páginas 145-148.
ANEXO C
PORTARIA Nº 963, DE 27 DE MAIO DE 2013
Considerando o art. 15, inciso IV, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que
institui o Estatuto do Idoso;
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Fica redefinida a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
III - Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar com o usuário, capacitada para
auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana.
I - ser estruturada na perspectiva das Redes de Atenção à Saúde, tendo a atenção básica
como ordenadora do cuidado e da ação territorial;
IV - estar inserida nas linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras
baseadas nas necessidades do usuário, reduzindo a fragmentação da assistência;
69
CAPÍTULO II
Seção I
Parágrafo único. Nos Municípios com população superior a 40.000 (quarenta mil)
habitantes, a cobertura por serviço móvel local de atenção às urgências diferente do
SAMU 192 será, também, considerada requisito para a implantação de um SAD.
a) EMAD Tipo 1; e
b) EMAD Tipo 2; e
II - EMAP.
I - EMAD Tipo 1:
a) profissionais médicos, com somatório de carga horária semanal (CHS) de, no mínimo,
40 (quarenta) horas de trabalho;
70
II - EMAD Tipo 2:
c) 1 (um) fisioterapeuta com CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho ou 1 (um)
assistente social com CHS de, no mínimo, 30 horas de trabalho; e
Parágrafo único. Nenhum profissional componente de qualquer EMAD poderá ter CHS
inferior a 20 (vinte) horas de trabalho.
I - assistente social;
II - fisioterapeuta;
III - fonoaudiólogo;
IV - nutricionista;
V - odontólogo;
VI - psicólogo;
VII - farmacêutico; e
Parágrafo único. Nenhum profissional componente da EMAP poderá ter CHS inferior a 20
(vinte) horas de trabalho.
a) em Municípios com população entre 20.000 (vinte mil) e 40.000 (quarenta mil)
habitantes, o SAD será composto por EMAD Tipo 2 e poderá contar com EMAP; e
Art. 11. As EMAD serão organizadas a partir de uma base territorial, sendo referência em
atenção domiciliar para uma população definida, e se relacionarão com os demais
serviços de saúde que compõem a rede de atenção à saúde, em especial com a atenção
básica.
Art. 12. Cada EMAD atenderá uma população adstrita de 100.000 (cem mil) habitantes.
Parágrafo único. Em Municípios com população menor que 100.000 (cem mil) habitantes,
a EMAD atenderá população adstrita igual à população do Município.
Art. 13. Quando clinicamente indicado, será designada EMAP para dar suporte e
complementar as ações de saúde da atenção domiciliar.
Art. 14. Todos os Municípios com 1 (uma) EMAD implantada poderão implantar 1 (uma)
EMAP, sendo possível a implantação de mais 1 (uma) EMAP a cada 3 (três) EMAD a mais
implantadas.
Art. 15. Em Municípios com porte populacional que permita a implantação de mais de 1
(uma) EMAD, fica facultada a organização do SAD a partir de arranjos diferenciados
compostos por EMAD responsáveis pelo cuidado de pacientes com características
específicas, podendo-se, nesses casos, adscrever usuários de uma base territorial mais
ampla que a sugerida nos termos do art. 14.
Art. 16. A admissão do usuário ao SAD exigirá a sua prévia concordância e de seu
familiar ou, na inexistência de familiar, de seu cuidador, com assinatura de termo de
consentimento livre e esclarecido.
Seção II
72
Art. 19. Nas três modalidades de Atenção Domiciliar, as equipes responsáveis pela
assistência têm como atribuição:
IV - acolher demanda de dúvidas e queixas dos usuários e familiares e/ou cuidador como
parte do processo de Atenção Domiciliar;
IX - assegurar, em caso de óbito, que o médico da EMAD, nas modalidades AD2 e AD3,
ou o médico da Equipe de Atenção Básica, na modalidade AD1, emita o atestado de
óbito; e
III - não se enquadrem nos critérios previstos para as modalidades AD2 e AD3 descritos
nesta Portaria.
Art. 22. A modalidade AD2 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que
necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento
contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção.
Art. 23. A inclusão para cuidados na modalidade AD2 será baseada na análise da
necessidade de saúde do usuário, tomando-se como base as situações abaixo listadas:
Art. 24. A modalidade AD3 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com
necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento
contínuo e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de
atenção à saúde.
Art. 25. Para que o usuário seja incluído para cuidados na modalidade AD3, é necessário
que se verifique:
I - existência de pelo menos uma das situações admitidas como critério de inclusão para
cuidados na modalidade AD2; e
b) diálise peritoneal; ou
c) paracentese.
Art. 26. O usuário não será incluído no SAD, em qualquer das três modalidades, na
presença de pelo menos uma das seguintes situações:
Art. 29. As modalidades AD2 e AD3 contarão, no estabelecimento de saúde ao qual estão
vinculados, com infraestrutura especificamente destinada para o seu funcionamento que
contemple:
I - equipamentos;
§ 2º Não é obrigatório que o SAD possua sede própria, podendo estar vinculado a um
estabelecimento de saúde.
§ 2º A EMAP realizará visitas em domicílio, por meio de critério clínico, quando solicitado
pela EMAD.
§ 3º Nos casos em que o usuário esteja vinculado tanto a uma EMAD, nas modalidades
AD2 e AD3, quanto a uma equipe de atenção básica, esta última apoiará e acompanhará
seu cuidado.
[...] § 5º Fica facultado à EMAD Tipo 2 prestar assistência na modalidade AD3 caso
possua condições técnicas e operacionais para a sua execução, devendo descrevê-las no
Projeto de Implantação da Atenção Domiciliar e no Detalhamento do Componente
Atenção Domiciliar do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências.
CAPÍTULO III
DA HABILITAÇÃO DO SAD
76
Art. 31. O gestor de saúde enviará ao Ministério da Saúde, por meio de Ofício ou, caso
existente, por meio de sistema de informação específico disponibilizado para este fim
pelo Ministério da Saúde, o Projeto de Implantação da Atenção Domiciliar e o
Detalhamento do Componente Atenção Domiciliar do Plano de Ação da Rede de Atenção
às Urgências para:
a) retaguarda de especialidades;
c) internação hospitalar; e
d) remoção do usuário dentro das especificidades locais (transporte sanitário, SAMU 192,
serviço de atenção móvel às urgências local);
Parágrafo único. Após a data de publicação desta Portaria, não poderão ser habilitados
novos estabelecimentos de saúde no código 13.01- Internação Domiciliar.
CAPÍTULO IV
DO FINANCIAMENTO
Art. 38. Fica instituído incentivo financeiro de custeio mensal para manutenção do SAD.
78
Parágrafo único. Ato do Ministro de Estado da Saúde definirá o valor devido para o
custeio mensal do SAD.
Art. 39. O incentivo financeiro previsto neste Capítulo será repassado mensalmente do
Fundo Nacional de Saúde para o fundo de saúde do ente federativo beneficiário,
respeitando-se o disposto nos arts. 14 e 15, não sendo admitida sobreposição de EMAD.
Art. 40. O repasse do incentivo financeiro previsto neste Capítulo será condicionado ao
cumprimento dos requisitos constantes desta Portaria, especialmente:
III - inclusão pelo gestor local de saúde das EMAD e, se houver, das EMAP no SCNES.
Parágrafo único. O ato de que trata o parágrafo único do art. 38 poderá estabelecer
outros requisitos para recebimento do incentivo financeiro previsto neste Capítulo.
III - descumprimento da carga horária mínima prevista para os profissionais das EMAD e
EMAP; ou
Parágrafo único. As situações descritas neste artigo serão constatadas por meio do
monitoramento e/ou da supervisão direta do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde
do Estado ou do Distrito Federal ou por auditoria do Departamento Nacional de Auditoria
do SUS (DENASUS/SGEP/MS).
Art. 42. Além do disposto no art. 41, o ente federativo beneficiário estará sujeito:
foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para o respectivo fundo de saúde e
executados parcial ou totalmente em objeto diverso ao originalmente pactuado.
Art. 43. O monitoramento de que trata esta Portaria não dispensa o ente federativo
beneficiário de comprovação da aplicação dos recursos financeiros percebidos por meio
do Relatório Anual de Gestão (RAG).
Art. 44. Eventual complementação dos recursos financeiros repassados pelo Ministério da
Saúde para o custeio das ações do SAD é de responsabilidade conjunta dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, em conformidade com a pactuação estabelecida na
respectiva CIB e, se houver, CIR.
Art. 45. Os recursos financeiros para o custeio das atividades previstas nesta Portaria são
oriundos do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho
10.301.2015.20AD.0003 - Piso de Atenção Básica Variável - Saúde da Família - Melhor
em Casa.
CAPÍTULO V
Art. 46. As definições dessa Portaria não alteram as normas vigentes relativas às
obrigações dos serviços especializados e/ou centros de referência de atendimento ao
usuário do SUS, previstas em portarias especificas, tais como atenção a usuários
oncológicos e de Terapia Renal Substitutiva (Nefrologia - TRS).
ANEXO D
ESCOPO DA REVISTA
Escopo e política
Tipos de artigos:
i) anais dos congressos paulistas de saúde pública promovidos pela APSP, bem
como de outros eventos científicos pertinentes à linha editorial da Revista.
São particularmente valorizados artigos que façam interface da saúde com a área de
humanas.
Do ineditismo do material
O conteúdo dos artigos enviados para publicação não pode ter sido publicado
anteriormente ou encaminhado simultaneamente a outro periódico. Os artigos
publicados na Saúde e Sociedade, para serem publicados em outros locais, ainda
que parcialmente, necessitam de aprovação por escrito por parte dos Editores.
Da autoria
Formato
Papel tamanho A4, margens de 2,5 cm, espaço 1,5, letra Times New Roman 12.
Número máximo de páginas: 20 (incluindo ilustrações e referências bibliográficas).
Estrutura
Nome(s) do(s) autor(es): todos devem informar a afiliação institucional (em ordem
decrescente, por exemplo: Universidade, Faculdade e Departamento) e e-mail. O
autor responsável pela correspondência também deve informar seu endereço
completo (rua, cidade, CEP, estado, país).
Citações no texto: Devem ser feitas pelo sobrenome do autor (letra minúscula), ano
de publicação e número de página quando a citação for literal, correspondendo às
respectivas referências bibliográficas. Quando houver mais de dois autores, deve ser
citado o primeiro, seguido de e “col.”. Exemplo: Martins e colaboradores (2014) ou
(Martins e col., 2014).
Referências
Será aceito no máximo 40 referências por artigo com exceção dos artigos de revisão
bibliográfica. Os autores são responsáveis pela exatidão das referências
83
Livro
FORTES, P. A. de C.; RIBEIRO, H. (Org.). Saúde global. São Paulo: Manole, 2014.
Capítulo de Livro
Artigo de Periódico
Tese
Documento on-line
- Versão impressa
- Versão eletrônica
- Versão impressa
- Versão eletrônica
Envio do material
http://submission.scielo.br/index.php/sausoc/login
85
ANEXO E
PARECER Nº 276.654/13
86
87
ANEXO F
ANEXO G
SERVIÇO DE
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA ATENÇÃO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DOMICILI AR
SECRETARIA MUNICIPAL
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE SAÚDE – LONDRINA
TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Eu,........................................................................................................, portador
da RG nº ....................................residente e domiciliado à Rua ou
Av.......................................................... nº............... Bairro.......................................
na qualidade de responsável pelos cuidados referentes ao estado de saúde do
paciente, Sr(a)................................................................................................, que até
a presente data vem recebendo assistência multidisciplinar dos profissionais de
saúde do Serviço de Atenção Domiciliar, venho através deste termo, autorizar as
informações de dados cadastrais recorrentes da pesquisa, desvinculados de
qualquer identificação do paciente em questão, em eventos e estudos científicos
promovidos por este serviço e instituições de ensino superior.
Londrina, _____/_____/_____
Assinatura Assinatura
Testemunhas
Nome RG
Nome RG
89
ANEXO H
CADASTRO DE PACIENTE
SERVIÇO DE
CADASTRO DE PACIENTE
EQUIPE: _________________________________________________________________
CATEGORIA ATENDIMENTO ( ) ODP ( ) MEP ( ) HIV-ADESÃO ( ) HIV-MEP ( ) CP ( ) CRÔNICOS
EPI ______________ CNS_________________________________ ID SAUDEWEB___________________
I – IDENTIFICAÇÃO
Nome do paciente Sexo Idade
Data do encaminhamento: _____/_____/_____ Hora: Data da admissão _____/_____/_____Hora:
Unidade Encaminhadora
RG N.º Órgão emissor _________ Data emissão ____/____/____ DN_____/_____/
Documento tipo: ___________n.º _______________________ Órgão emissor _____________Dt emissão ___/____/___
Escolaridade Certidão: ( ) Nascimento ( ) Casamento
Nome do Cartório
Livro Folha Termo Data do registro
______/_____/
Ocupação Estado Civil Cidade de nascimento –UF
Raça Religião
Endereço N.º Apto.
Bairro Setor Telefone 1) 2)
Nome do pai
Nome da mãe
II – DIAGNÓSTICO (Anotar o diagnóstico por extenso seguido do CID 10 - Código Internacional da Doença considerando a principal causa da
atual internação domiciliar)
1) _________________________________________________________________________________________________________ CID 10: ___________________
2) ________________________________________________________________________________________________________ CID 10: ___________________
3) ________________________________________________________________________________________________________ CID 10: ___________________
IV – CUIDADOR
Nome do responsável pelo paciente Sexo Idade
Grau de parentesco:
Profissão
Está trabalhando ( ) Sim ( ) Não
Recebe ajuda para cuidar do paciente: ( ) Não recebe ajuda ( ) Familiares ( ) Amigos/ vizinhos
( ) Outros: _________________________________________________
VI – SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
Casa Própria? ( ) Sim ( ) Não
Renda familiar: ( ) <1 SM ( ) 1 a 3 SM ( ) 4 a 6 SM ( ) >6 SM ( ) Nenhuma
3.01.021.0099
90
ANEXO I