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Fessler, M. M. 1
Dias, M. M 2
RESUMO: A energia abordada neste artigo é a solar, mais conhecida como eficácia
fotovoltaica, que consiste na conversão da energia irradiada pelo sol em energia elétrica,
por meio de módulos fotovoltaicos e inversores de frequência. A finalidade deste estudo
é comparar métodos de captação das radiações solares, alinhando a superfície dos
módulos fotovoltaicos com determinados ângulos de incidência solar, para captação da
radiação direta, aumentando o rendimento de um sistema de geração. O trabalho prevê,
primeiramente, um estudo da energia contextual e a elaboração de um projeto; e num
segundo momento, a construção de um sistema fixo e de um rastreador solar de um
eixo, analisando as alterações na energia gerada e consumida pelos sistemas das duas
configurações.
Efeito fotovoltaico: Representa a base dos sistemas de energia solar fotovoltaica para a
produção de eletricidade - consiste na transformação da radiação eletromagnética do sol
em energia elétrica por meio da criação de uma diferença de potencial sobre uma célula
formada por um “sanduíche de materiais semicondutores” [1]. Se a célula for conectada
a dois eletrodos, haverá tensão elétrica sobre eles. Se houver um caminho elétrico entre
os dois eletrodos, surgirá uma corrente elétrica. Em outras palavras, o efeito
fotovoltaico é o surgimento de uma tensão elétrica em um material semicondutor,
quando exposto à luz visível [2].
Massa de Ar: A radiação solar que chega ao solo apresenta características que
dependem da espessura da atmosfera, esta sofre diversas alterações, devido ao ar e aos
elementos suspensos, como o vapor de água e a poeira, caracterizando a radiação global
[2].
Radiação direta: Corresponde aos raios solares que chegam diretamente do sol em
linha reta.
Radiação difusa: Corresponde aos raios solares que chegam indiretamente ao plano. É
o resultado da difração na atmosfera e da reflexão da luz na poeira, nas nuvens e em
outros objetos [2].
1
𝐴𝑀 = [2]
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑧
Onde, 𝜃𝑧 é o ângulo zenital do Sol.
Perfil característico médio da radiação solar: Para cada localidade o perfil
característico médio da radiação solar varia em função da massa de ar e pode ser obtido
experimentalmente. Em locais temperados do hemisfério sul – localizado entre o trópico
de Capricórnio e Circulo Antártico - a distribuição é AM 1,5, obtida para o ângulo
zenital θz = 48,5°. A distribuição AM0 se obtém quando à radiação solar for ao espaço
extraterrestre, sem a influência da atmosfera [1].
Ângulo azimutal: É o ângulo de orientação dos raios solares com relação ao norte
geográfico. O sol, em sua trajetória no céu desde o nascente até o poente, descreve
diferentes ângulos azimutais ao longo do dia [2].
Insolação: É quando a energia solar incide sobre uma determinada área de superfície
plana ao longo de um determinado intervalo de tempo. Sua unidade é o Wh/m² (watt-
hora por metro quadrado). O watt-hora é uma unidade física de energia e o watt-hora
por metro quadrado expressa a densidade de energia por área [1].
1.3.MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
A exposição prolongada dos módulos solares aos raios do Sol provoca elevação
da temperatura e diminuição da tensão sobre os terminais dos módulos, como ilustra a
figura 4[9].
Figura 5 – Montagem das placas fotovoltaica sobre telhado, inversor dc/ac, painel elétrico
de proteção – sistema fixo.
Rastreadores solares de eixo horizontal, como o representado pela figura 11, são
construídos de forma que os painéis acompanhem apenas um eixo de movimentação do
sol, leste-oeste, ou norte-sul. O uso de apenas um motor torna o sistema mais simples e
de menor consumo de energia. O eixo leste-oeste é o mais utilizado, por ser o
movimento de maior variação da incidência solar; se altera diariamente.
2.2.3. Sensores
O CLP Expert possui oito entradas digitais, oito saídas digitais e duas entradas
analógicas. É considerado como uma IHM (interface homem máquina), devido aos
botões e ao display de cristal instalado em sua frontal. A lógica é programada via PC
porta serial RS 485 ou RS 232 e o programa é escrito na linguagem Ladder conforme a
figura 19.
2.2.5. Ensaios
Para a realização dos ensaios, optou-se por avaliar o sistema fixo primeiramente.
Verificou-se então, a potência fornecida pelos módulos fotovoltaicos e pelo inversor em
condições climáticas pouco favoráveis, ou seja, com baixa irradiância, e em outro
momento com condições favoráveis, com alta irradiância. Verificou-se o sistema em um
dia com chuva (irradiância de 100w/m²), nublado (400w/m²) e com sol (entre 700W/m²
à 1000W/m²), figura 3 - Efeito causado pela variação de intensidade luminosa.
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Potência Consumida Potência Gerada
Figura 23 – Potência consumida pelo sistema fixo x Potência Gerada (dia de chuva).
O consumo de energia do sistema fixo, média de 25W, conforme figura 23, era
mais alto que a geração de energia, média de 3,15W, neste caso, para dias chuvosos é
interessante que o inversor e os periféricos sejam desligados, ou se descubra uma forma
de excitar os elétrons da última camada de valência do silício dopado a fim de obter um
gap de energia, já que é presente uma diferença de potencial no módulo durante os dias
de chuva.
O segundo passo foi realizar os ensaios ainda com o dia em condições pouco
favoráveis, o dia estava nublado, porém sem chuva torrencial, existia pouca irradiância
solar sobre as placas, e a temperatura ambiente média era de 20°C.
Às 18 horas foram extraídos as medidas de tensão e corrente do Data Logger
(cartão micro SD), descobriu que houve geração de energia durante o dia nublado, a
irradiância estava em torno de 400W/m². Pode-se dizer que neste caso, houve um gap de
energia significativo. Existia um campo elétrico, isto é, uma diferença de potencial entre
as duas zonas de dopagem da célula, e havia uma corrente elétrica interessante, pois os
elétrons se moviam de uma camada para outra.
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Corrente In Tensão In
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Potência Gerada na saída do inversor Potência entregue na entrada do inversor
O consumo de energia do sistema fixo, média de 25W, ficou mais baixo que a
geração de energia, média de 30,8W, neste caso, para dias nublado é interessante que o
inversor e os periféricos fiquem ligados.
Uma avaliação do nível de irradiância deve ser investigada com o uso de um
equipamento chamado Piranômetro, a fim de descubrir a irradiância durante o dia.
Descobrindo o nível de irradiância, encontramos o ponto em que é viável ou não,
manter o inversor e os periféricos ligados.
É possível fazer um cálculo para encontrar o nível de irradiância sobre os
módulos, utilizando as próprias células fotovoltaicas como um Piranômetro, sabemos
que a potência dos módulos utilizados é de 2x255W, para um nível de 1000W/m² de
irradiância solar. Sendo assim, a máxima potência fornecida pelo painel, para este
ensaio, é de 167W, ou seja, a irradiância neste instante era de 327,45 W/m².
O nível de irradiância para a máxima potência de 167W, onde 𝛿 = nível de
irradiância:
167 𝑥 1000
𝛿= = 327,45 𝑊/𝑚²
510
O nível de irradiância para uma média de 30,8W é:
30,8 𝑥 1000
𝛿= = 60,39 𝑊/𝑚²
510
O nível de irradiância para desligamento do inversor e periféricos, considerando
o consumo médio de 25W destes equipamentos, é:
25 𝑥 1000
𝛿= = 49,01 𝑊/𝑚²
510
O ponto para desligamento do inversor e periféricos, em dias nublados é de
50W/m² para este sistema instalado, lembrando que a temperatura acima de 20° também
deve ser considerada para o fator de desligamento, sendo assim uma condição deve ser
criada: quando a irradiância for igual ou menor que 50W/m² e a temperatura for igual ou
superior a 20°C o sistema deve ser desligado.
É interessante que possua o monitoramento desta irradiância e temperatura para
que o sistema se desligue automaticamente a fim de não haver consumo de energia por
parte do inversor e dos periféricos, e, somente do sistema de monitoramento da
irradiância e da temperatura.
A inclinação solar é obtida pelo instrumento chamado de Astrolábio, um
equipamento usado para medir a altura dos astros acima do horizonte. O ângulo obtido
entre a altura do sol e a linha do horizonte é de 25°, sendo assim o ângulo zenital é de
65°.
Sabido o ângulo zenital para o mês de Junho, ângulo de 65°, o AM 2,4 é
encontrado. O ângulo de instalação das placas solares fixa é de 30°, em relação ao
zênite. Como os raios solares não estão perpendiculares aos módulos do sistema fixo, há
uma perda de potência significativa.
A massa de ar em virtude dos ângulos zenitais em fução da região estudada é:
30° ângulo bom para o verão (ângulo do sistema fixo);
1
𝐴𝑀 = ≅ 1,15
𝑐𝑜𝑠30°
35° ângulo ótimo para o verão (ângulo sistema móvel);
1
𝐴𝑀 = ≅ 1,22
𝑐𝑜𝑠35°
65° ângulo ótimo para o inverno (ângulo sistema móvel);
1
𝐴𝑀 = ≅ 2,4
𝑐𝑜𝑠65°
O terceiro passo foi realizar os ensaios com o dia em condições favoráveis, o dia
estava ensolarado com poucas nuvens, existia irradiância solar sobre as placas, e a
temperatura ambiente média era de 24°C.
Às 18 horas foram extraídas as medidas de tensão e corrente do Data Logger
(cartão micro SD), descobriu que houve geração de energia durante o dia, a irradiância
estava em torno de 700W/m². Pode-se dizer que neste caso, houve um gap de energia.
Existia um campo elétrico, isto é, uma diferença de potencial entre as duas zonas de
dopagem da célula, e havia uma corrente elétrica muito mais interessante, pois os
elétrons se moviam de uma camada para outra com facilidade.
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Corrente In Tensao In
Figura 25 - Medidas de corrente e tensão sobre as placas fotovoltaicas, durante o dia com
poucas nuvens.
Durante o período do ensaio, em dia ensolarado com nuvens, figura 26, o
inversor tentou maximizar a potência fornecida pelos módulos fotovoltaicos, porém
toda vez que injetava corrente na rede da concessionária a tensão e a corrente
oscilavam. Neste caso, houve diversos momentos que o inversor conseguiu achar o
ponto de máxima potência, pontos onde não há ocilações de corrente e tensão como
mostrado na figura 26, nestes intervalos de tempo foi injetado uma média 311,09 W na
rede da conssecionária. A média de tensão e corrente durante o dia corresponde a 2,33
A e 29,31 V, com uma média equivalente a 67,45W.
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Potência gerada na saída do inversor
Potência entregue na entrada do inversor
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Corrente In Tensao In
O consumo de energia do sistema móvel, média de 60W, ficou mais baixo que a
geração de energia, média de 183,09 W, neste caso, para dias ensolarado com poucas
nuvens é interessante que o inversor e os periféricos fiquem ligados.
Sendo assim, a máxima potência fornecida pelo painel foi de 352,29W, ou seja,
a irradiância neste instante era de 690,76W/m². Para um AM2,4.
O nível de irradiância para desligamento do inversor e periféricos, considerando
o consumo médio de 60W destes equipamentos, é:
60 𝑥 1000
𝛿= = 117,64𝑊/𝑚²
510
O ponto para desligamento do inversor e periféricos, em dias ensolarados com
poucas núvens é de 117,64W/m² para este sistema móvel, lembrando que a temperatura
acima de 24° também deve ser considerada para o fator de desligamento, sendo assim
uma condição deve ser criada, quando a irradiância for igual ou menor que 117,64𝑊
W/m² e a temperatura for igual ou superior a 24°C o sistema deve ser desligado.
É interessante que possua o monitoramento desta irradiância e temperatura para
que o sistema se desligue automaticamente a fim de não haver consumo de energia por
parte do inversor e dos periféricos, e sim, e somente, do sistema de monitoramento da
irradiância e da temperatura.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4. CONCLUSÕES
A análise dos resultados dos ensaios permitiu observar a diferença trazida pela
introdução do rastreador solar ao sistema fotovoltaico. A potência entregue ao sistema
utilizando o rastreador de um eixo é de 65,5% maior que a dos sistemas fixos,
respectivamente. Valor este acima do esperado conforme outros trabalhos acadêmicos e
informações comerciais (AL-NAJJAR, 2013; AXAOPOULOS; FYLLADITAKIS,
2013...).
O sistema extra, trazido ao sistema móvel, pela utilização do motor e do CLP,
mostrou-se pequeno, uma vez que o CLP possui pouco consumo e o motor consumia
energia no momento que era energizado. Demostrou-se que o consumo adicional trazido
ao sistema pela introdução do sistema rastreador é inferior a 29% da potência adicional
trazida ao sistema pelo mesmo sistema de rastreamento.
Concluindo toda a análise comparativa observa-se que a aplicação de
rastreadores em sistemas de geração fotovoltaica é sempre vantajosa de um ponto de
vista energético, o rendimento adicional extraído dos painéis é bastante expressivo e o
consumo adicional do rastreador pode ser minimizado de forma a se anular dentro do
rendimento proporcionado pelo rastreador. Assim, a decisão de não se utilizar destes
recursos baseia-se exclusivamente em termos financeiros, como custos adicionais de
instalação e manutenção, em termos estruturais como a adequação da área de instalação
e as condições climáticas regionais.
Com este intuito estimaram-se as características do sistema inicialmente
idealizado para o estudo, que portava dois módulos fotovoltaicas (potência máxima de
510 W, tensão fornecida e corrente fornecida por módulo é de 30V e de 8,4A) e motor
corrente contínua (maior torque, operantes com uma tensão de 24V e corrente de 1,1A).
Analisando o sistema com rastreador de eixo único, visando a um ganho no rendimento
de 65,5%, verificou-se que para cada 1 W de potência do painel instalado, o consumo
do sistema rastreador de eixo único aumenta 0,285 Wh em um dia de funcionamento.
Estimando o preço de ambos os sistemas, o de eixo único, adequando para motores
disponíveis no mercado de parâmetros próximos, obteve-se uma relação onde para cada
1 W de potência máxima do painel instalado, o preço do rastreador aumenta em R$
10,36. Estes fatores de escala obtidos para o consumo e preço de sistemas maiores,
foram tomados utilizando sistemas de características muito próximas e assim não há
garantia do comportamento linear desta estimativa quando o sistema aumentar muito em
seu tamanho, principalmente no fator do preço, em que os valores não crescem de forma
linear, mas conforme a oferta de mercado.
Um fator visto no método é o efeito do ângulo entre correções de
posicionamento utilizado. Verificou-se que o fator está diretamente relacionado à
geração do sistema, logo deve existir sempre uma análise para este ângulo onde ocorra o
máximo de geração de energia.
Outro fator evidenciado, é que nos locais mais afastados do Equador ocorre
maior difusão solar; ao mesmo tempo em que podem ser observados dias e noites mais
longas em locais mais próximos aos polos.
A conclusão do trabalho permitiu a observação de aspectos da realidade na
execução de um projeto, a consideração de vários parâmetros, a dificuldade de manter
as tarefas dentro de um prazo, o efeito de influências externas e alterações imprevistas,
aspectos próprios do ambiente de trabalho ao qual o engenheiro está submetido.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[2].LOPES, Ricardo Aldabó. Energia Solar para produção de eletricidade. 1.ed. São
Paulo: Artliber, 2012. 367p.
ABSTRACT: The energy addressed in this paper is the solar one, better known as
photovoltaic energy, which consists in the conversion of solar energy into electrical
energy, by means of photovoltaic modules and frequency inverters. The objective of
this study is to compare solar radiation catchment methods. Lining up the surface of
photovoltaic modules to certain angles of solar incidence, for straight radiation
catchment, increasing the yield of a generation system. The paper deals, primarily, with
a study of the contextual energy and the elaboration of a project; and then, the
construction of a fixed system and of a one-axis solar tracker, analyzing the changes in
the energy, both generated and consumed, by the two configurations’ systems.