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Relé eletromecânico

Os relés são dispositivos comutadores eletromecânicos. A estrutura simplificada


de um relé é apresentada na figura abaixo:

Nas proximidades de um eletroímã é instalada uma armadura móvel que tem por
finalidade abrir ou fechar um jogo de contatos. Quando a bobina é percorrida por
uma corrente elétrica, é criado um campo magnético que atua sobre a armadura,
atraindo-a. Isso significa que, através de uma corrente de controle aplicada à
bobina de um relé, podem-se abrir, fechar ou comutar os contatos de uma
determinada forma, controlando assim as correntes que circulam por circuitos
externos. Quando a corrente deixa de circular pela bobina do relé, o campo
magnético criado desaparece e, com isso, a armadura volta à sua posição inicial
pela ação da mola. Os relés dizem-se energizados quando estão são percorridos
por uma corrente na bobina capaz de ativar os seus contatos e desenergizados
quando não há corrente circulando pela bobina.
Relé temporizado
O relé temporizado é usado para provocar uma ação atrasada por um breve
período após uma outra ação. Não se deve confundir relé temporizado termal
com temporizadores, contadores e programadores de altíssima precisão. Os
relés temporizados são similares aos outros relés de controle em que eles
usam uma bobina para controlar a operação dos contatos. A diferença entre
um relé de controle e um relé de atraso é que os contatos do relé temporizado
demoram um determinado tempo ajustável para alterar seus contatos quando a
bobina é energizada ou desenergizada. Os relés temporizados ou relés de
atraso de tempo podem ser classificados em relé de on-delay ou de off-delay.

 On-delay - Quando a bobina de um relé temporizado on-delay é


energizada, os contatos mudam os estados depois de um tempo pré
determinado.
 Off-delay - Quando a bobina de um relé temporizado off-delay é
energizada, os contatos mudam imediatamente os estados e depois de um
tempo pré determinado voltam para a posição original.

Eletroválvulas
Uma eletroválvula é composta de duas partes: 1. Uma cabeça magnética
constituída principalmente de uma bobina, tubo, culatra, anel de defasagem,
mola(s). 2. Um corpo, inclui orifícios de ligação, obturados por assento,
membrana, pistão, etc. segundo o tipo de tecnologia empregado. A abertura e o
fecho da eletroválvula são ligados à posição do núcleo móvel que é deslocado
sob o efeito do campo magnético gerado pela colocação sob tensão da bobina.
Botoeiras
Botoeiras são dispositivos de comando, que tem como função estabelecer
ou interromper a carga em um circuito de comando, a partir de um
acionamento manual. Os sinalizadores, servem para o operador do painel
poder visualizar com sinais luminosos o que acontece no circuito. Esses
equipamentos seguem as normas NR26 e NR12 para a segurança dos
usuários.

Tipos de Botoeiras

Chave seletora:

Possui duas ou mais posições, com a grande vantagem de necessitar


apenas uma chave para várias funções, como ligar e desligar, já que ele
possui várias posições.

O problema dessa botoeira é quando há uma falha na energia elétrica. Se


a botoeira estiver acionada para ligar e o sistema desligar, a chave
seletora continua na mesma posição. Assim, quando a energia voltar, o
circuito vai voltar a trabalhar de onde estava, o que pode ser um problema
de segurança.

Botão Cogumelo

É comum quando se quer fazer um circuito em que o botão cogumelo só


será acionado em caso de emergência. Serve também para desligar o
sistema em caso de manutenção. Para acionar basta pressionar. O botão
fica retido em sua posição final e para voltar a posição inicial, você deve
girar no sentido horário, promovendo o destravamento. Isso serve para que
haja segurança, de forma que, uma vez acionado, não voltará a sua
posição inicial por engano ou acidente.
CLP ( Controlador lógico programável):
é um equipamento eletrônico digital, com hardware e software compatível com
as aplicações industriais. De acordo com Associação Nacional de Fabricantes
de Equipamentos Elé- tricos dos Estados Unidos da América (National Electrical
Manufacturers Association – NEMA), o CLP é um aparelho eletrônico digital, que
utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e
para implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento,
temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de
entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
Real Time Digital Simulator - (RTDS)
Trata-se de um completo sistema de simulação
digital para realização de testes em Sistemas
Elétricos de Potência com capacidade de operação
contínua, em tempo real de fenômenos
transitórios eletromagnéticos pertinentes aos
sistemas elétricos de potência. Além de ser
utilizado como plataforma computacional de
simulação, este equipamento disponibiliza
respostas em tempo real para aplicações de testes
de malha fechada (hardware-in-the-loop). Desta
forma, dispositivos de controle e proteção são
conectados ao RTDS para interações com
simulações em sistemas elétricos de potência, e
ou equipamentos conforme ilustrado na figura,
sendo esta sua principal característica.
O hardware do RTDS é composto de vários
processadores de sinal digital (DSP – Digital Signal
Processors) em arquitetura de processamento paralelo.
Este processamento possibilita alcançar a velocidade
computacional requerida para manter sua operação
contínua em tempo real.
Os cartões que compõe o hardware do RTDS estão
montados em unidades chamadas racks, que são
abrigadas em armários de diferentes dimensões. Cada
armário do RTDS possui no máximo três destes racks
dependendo do modelo fornecido pelo fabricante
RTDS–Technologies. Existem quatro modelos típicos
de RTDS, segundo a ilustração – Modelos e cartões
típicos de RTDS.

IED
os IEDs representam uma esfera de importância substancial para a realização de automação de
subestações de forma distribuída. Advindos basicamente dos conhecidos relés de proteção, são
unidades multifuncionais para a proteção, controle, medição e monitoramento de sistemas
elétricos, permitindo ainda a concepção de lógicas de bloqueio e de intertravamentos, tanto de
maneira integrada, ou seja, todas as funcionalidades em uma mesma caixa, quanto distribuída,
ou seja, diferentes funcionalidades realizadas em diferentes IEDs. Estes dispositivos de
tecnologia microprocessada possibilitam diferentes tipos de interface com o usuário, sendo a
comunicação remota a mais importante delas. a interface atual de comunicação é apresentada
através de portas de comunicação em TCP/IP, permitindo que os IEDs possam usufruir de todos
os benefícios que esta tecnologia possui. Neste caso, cada IED, ou porta de comunicação deste
IED, apresenta um endereçamento IP que possibilita que este equipamento possa trocar
informações em um ambiente de rede Ethernet. Cabe ressaltar, neste momento, que a Norma
não especifica o tipo de interface física (Link Layer) que deve ser usado, mas sim do ambiente
da aplicação. A possibilidade de comunicação dos IEDs vem do próprio advento da tecnologia
microprocessada, que permite que os dados sejam convertidos e tratados de maneira digital.
Uma vez que os dados estejam na forma digital eles podem ser trocados entre diferentes
dispositivos através de comunicação serial, tipicamente fibra óptica, que reduz
substancialmente a quantidade de cabos no ambiente de subestações. Ainda, com o aumento
da capacidade de processamento e memória, os IEDs podem cada vez mais realizar funções mais
inteligentes, melhorar sua auto-diagnose, e aumentar o processamento múltiplo, ou seja, um
mesmo conjunto de dados pode ser processado por diferentes funções de maneira simultânea,
aumentando a segurança e disponibilidade do sistema.

Referencias:
http://saladaautomacao.com.br/clp/
Electric Relays: Principles and Applications (Electrical and Computer
Engineering)

Author(s): Vladimir Gurevich

Protective Relays: Their Theory and Practice

Author(s): A. R. van C. Warrington A.C.G.I., B.Sc.(Lond.), Fellow I.E.E.E., C.Eng., Fellow I.E.E.
(auth.)
Programmable Automation Technologies - An Introduction
to CNC, Robotics and PLCs

Author(s): Kandray, Daniel E.

Publisher: Industrial Press, Year: 2010

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