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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NOME DO CURSO

LEANDRO RANGEL FARIA

SÓ GRAMÁTICA É SUFICIENTE?

Cidade MAGÉ
Ano2017
LEANDRO RANGEL FARIA

SÓ GRAMÁTICA É SUFICIENTE?

Trabalho de ........ apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral na disciplina de Letras

Cidade Magé
Ano 2017
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO………………………………………………………………………3

DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………4

CONCLUSÃO………………………………………………………………………..11

REFERÊNCIAS................................................................................................12
3

INTRODUÇÃO

O ensino da gramática dentro do aprendizado da Língua Portuguesa não é tudo,


apesar de ser muito relevante e necessário. Uma das provas que atesta isso é que
pessoas que não se dedicam muito à gramática, mas são leitoras assíduas de
variados gêneros textuais, conseguem fazer uma boa utilização da Língua
Portuguesa, quer seja na escrita ou na parte oral.

A leitura dos diversos gêneros textuais expõe e coloca em contato, o que os lê, as
mais variadas formas de utilização da Língua, além da relação com um rico
vocabulário, permitindo ao leitor/interlocutor um enriquecimento em seu léxico.
Ampliando também a capacidade de inferência do mesmo, haja vista que em obras
literárias se encontra uma ampliação semântica das palavras.

Vale à pena ressaltar também, o quão significativo é o estudo literário, para a


expansão da percepção de mundo do aluno, dando-lhe a oportunidade de interagir
com culturas de outras épocas e refletir, estabelecendo comparações com a sua
própria cultura, podendo assim vislumbrar resoluções para coisas que lhe pareciam
insolúveis.

No presente trabalho estaremos dissertando sobre a insuficiência do ensino da


gramática, não negando de modo algum sua grande valia, mas mostrando que para
que um aluno seja capacitado para usufruir do vasto patrimônio cultural acumulado
em todos esses anos, e até mesmo que tenha um interesse pelo mesmo, e possa se
comunicar bem nas mais diversas situações requer-se um ensino que vá além de
uma abordagem puramente gramatical tradicionalista, sem abandonar a mesma.
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DESENVOLVIMENTO

Segundo Rachel Pereira Lima o ensino da língua materna no Brasil tem sido
levado a cabo, quase que exclusivamente, por meio da instrução da gramática
tradicional. E a premissa tida como base para esse ponto de vista é a de que, quem
conhece teoria gramatical, por conseguinte sabe Português.

Ele diz ainda que a gramática é tomada como centro para o ensino da língua.
Mesmo assim o que se vê na realidade é uma falta de segurança na hora de se
comunicar, especialmente em contextos formais, uma inaptidão por parte das
pessoas para efetuar redações em concursos e vestibulares. Também há o
problema da dificuldade no entendimento de textos e todas as categorias. Isso tem
feito que muitas questões sejam levantadas tendo um lugar central na situação
educacional.

Rachel enuncia que esse tipo de percepção do ensino da língua tendo por base
um ponto de vista clássico, é conseqüência de uma memória antiga traga pelos
jesuítas. Essa metodologia visava seu aprimoramento rejeitando qualquer outra
opção, também entendia que o professor que apenas avia adquirido conhecimento
da gramática, também só ensinaria a mesma.

Essa tendência segundo o preclaro autor foi ratificada e massificada pelas


principais normas legislativas. Por exemplo:

“Em 1959, a Portaria 36, do Ministério da Educação e Cultura (MEC), disciplina a


adoção da Nomenclatura Gramatical Brasileira e recomenda seu uso no ensino
programático como também em atividades que visem à verificação da
aprendizagem. Nessa mesma Portaria são definidas as instruções quanto à seleção
dos termos da nova nomenclatura: exatidão científica do termo; vulgarização
internacional e a sua tradição na vida escolar brasileira”.

É de suma relevância apresentar uma situação ocorrida em sala de aula com


uma professora chamada Vanessa que estava lecionando em uma turma do 9°ano,
e na efetivação de uma atividade, dois de seus alunos levantaram um debate a
respeito do ensino da gramática na sala de aula feito pela professora. Segundo os
alunos o livro apresentava uma variedade de outros temas além da gramática, além
disso, outras professoras, anteriores a ela, haviam trabalhado outros tipos de
atividades, que na percepção deles, havia lhes concedido uma amplitude de visão
na utilização do idioma.

A professora Vanessa se defendeu dizendo que mesmo que muitos livros didáticos
tragam variados exercícios e conteúdos, o professor tem autonomia para selecionar
o que irá ensinar e abordar, podendo assim escolher unicamente o ensino da
gramática. Mas os alunos continuaram com os questionamentos sobre o ensino do
conteúdo gramatical, enunciando que não era preciso saber o que são verbos,
substantivos, pronomes, sujeitos, predicado, orações subordinadas e coordenadas,
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dentre outros temas. A isso a professora responde que é obrigação do aluno saber
gramática, pois na escola ele necessita obter todos os conhecimentos a respeito da
língua. A professora também destacou que mesmo os conceitos gramáticas sendo
habitualmente exercitados na leitura e produção de texto, a base para qualquer
prática que utilize a linguagem verbal é o conhecimento lingüístico/estrutural.

A professora ainda expôs que durante o seu ensino fundamental e médio, seus
professores sempre lhe ensinaram gramática de acordo com a perspectiva
tradicional, a concedendo desse modo conhecimento sobre cada uma das regras da
ortografia, cada classe gramatical, cada elemento sintático e isso lhe concedeu a
oportunidade de entrar na universidade. E ela termina dizendo que seria adequado
transmitir o conhecimento de maneira similar, até mesmo o método seria igual.

Vanessa ainda fez questão de destacar que a norma padrão é uma variedade da
língua, que segundo ela, todo cidadão necessita possuir domínio, esse é o motivo
pelo qual ela se preocupa em que seus alunos aprendam a falar e escrever
adequadamente, conforme todas as regras do sistema linguístico, ainda que para
que isso ocorra, o estudo da semântica, da pragmática e trabalho com textos (leitura
e produção) seja tomado como menos importante.

Com base em opiniões de autoridades no assunto e estudos realizados, os quais


serão apresentados ao longo desse discurso, pode-se dizer que os alunos da
professora Vanessa têm razão até certo ponto; para se entender isso
adequadamente é necessário saber : esse tipo de abordagem feita pela professora é
fruto de quê? Esse método de ensino utilizado pela docente pode ser identificado a
partir do que expõem Rachel Pereira Lima em um artigo:

“... é fruto de uma tradição histórica, organizada numa concepção clássica do


ensino da língua, trazida pelos jesuítas. Em termos concretos, essa tradição de
ensino, que procurava seu aperfeiçoamento evitando qualquer alternativa, fazia com
que o professor que só havia aprendido gramática, apenas gramática ensinasse,
fechando assim um círculo vicioso, com poucas perspectivas de mudanças”.
A partir do exposto acima podemos ver claramente que o posicionamento da
professora segue esse viés tradicional ou clássico do ensino da língua traga pelos
jesuítas. Segundo essa perspectiva o ensino da gramática é o cerne, e a obrigação
do professor é transmitir os conteúdos gramáticas de maneira rígida e sistemática.
E esse tipo de posicionamento como apresenta Lima foi sendo fortalecido e
organizado pelas normas legislativas centrais, como ele apresenta:
“Em 1959, por exemplo, a Portaria 36, do Ministério da Educação e Cultura (MEC),
disciplina a adoção da Nomenclatura Gramatical Brasileira e recomenda seu uso
no ensino programático como também em atividades que visem à verificação da
aprendizagem. Nessa mesma Portaria são definidas as instruções quanto à seleção
dos termos da nova nomenclatura: exatidão científica do termo; vulgarização
internacional e a sua tradição na vida escolar brasileira. E quanto às recomendações
atinentes à aplicação, destaca-se: dá-se importância a revisão da doutrina
gramatical e à realização de pesquisas contínuas para detectar os erros mais
comuns cometidos pela coletividade escolar, atentatórios à gramática”. Vemos que
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os alunos possuem razão, até certo grau, no questionamento feito a professora, pois
segundo o estabelecido pelo MEC na Base Nacional Comum Curricular na página
146 prescreve para o ensino da Língua portuguesa no 9° ano o seguinte:
“EIXO LEITURA: Práticas de compreensão e interpretação de textos verbais, verbo-
visuais e multimodais. Textos da atualidade, com assunto e tema apropriados à faixa
etária dos alunos e nível de textualidade adequado: vocabulário com possibilidades
de enriquecimento do léxico do aluno e recursos expressivos denotativos e
conotativos”.
Abalizando-se nisso podemos observar que os alunos tinham o direito de
questionar o posicionamento da professora em sala de aula, haja vista que seu
ensino estava totalmente focado na transmissão do conteúdo gramatical.

No que tange a leitura a professora deveria trabalhar com os seguintes métodos


segundo a Base Nacional Comum Curricular:
(EF09LP08) Localizar e integrar várias informações explícitas distribuídas ao longo
do texto, sintetizando-as em uma ideia geral, categoria ou conceito.
(EF09LP09) Pesquisar informações, de forma crítica e esclarecida, nos meios de
comunicação e informação, novos ou tradicionais, sem exceder a quantidade de
informações disponíveis, para resolver problemas.
(EF09LP10) Inferir informação pressuposta ou subentendida, com base na
compreensão do texto. Reconstrução das condições de produção e recepção de
textos
(EF09LP11) Justificar tópicos discursivos, valores e sentidos veiculados por texto,
relacionando ao seu contexto de produção, circulação e recepção (objetivo da
interação textual, suportes de circulação, lugar social do produtor, contexto histórico,
destinatário previsto etc.). Reflexão sobre o conteúdo temático do texto
(EF09LP12) Sintetizar texto lido, representando-o em tópicos e subtópicos, mapas
conceituais, esquemas, resumos etc. Reflexão sobre o léxico do texto
(EF09LP13) Justificar, pelo contexto semântico e linguístico, o significado de
palavras e expressões desconhecidas.
(EF09LP14) Justificar tese defendida em texto argumentativo.
(EF09LP15) Analisar organização textual de argumentos e contra-argumentos em
texto argumentativo.
h) (EF09LP16) Diferenciar, em textos argumentativos, os tipos de argumentos (de
autoridade, por comprovação, por exemplificação, de causa e consequência),
justificando sua força de convencimento. Avaliação dos efeitos de sentido
produzidos em textos
i) (EF09LP17) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão
sequencial (conjunções e articuladores textuais).
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j) (EF09LP18) Justificar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos, de recurso


a formas de apropriação textual (paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou
indireto livre).
l) (EF09LP19) Interpretar os efeitos argumentativos da relação entre elementos
constitutivos de textos multimodais e o impacto social das mensagens veiculadas.
m) (EF09LP20) Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a uma
mesma informação veiculada em textos diferentes.
n) (EF09LP21) Avaliar, criticamente, a qualidade e a validade da informação
veiculada em diferentes textos.

Já no que diz respeito à produção textual teria a professora que trabalhar da


seguinte forma segundo o mesmo órgão:

(EF09LP22) Produzir textos injuntivos instrucionais, indicando o objetivo a ser


atingido, apresentando os comandos em ações sequencialmente ordenadas, e
conjugando elementos verbais e visuais para a complementação/visualização das
informações (imagens e tabelas, desenhos etc.).

(EF09LP23) Produzir textos expositivos (artigos), com estrutura adequada


(introdução ao tema, desenvolvimento e conclusão) e utilizando, adequadamente,
estratégias de informação (definições, descrições, comparações, enumerações,
exemplos, gráficos, tabelas).

(EF09LP24) Produzir texto argumentativo, assumindo posição diante de tema


polêmico, argumentando de acordo com a estrutura própria desse tipo de texto e
utilizando diferentes tipos de argumentos – de autoridade, comprovação,
exemplificação.

(EF09LP25) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com


estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período.

(EF09LP26) Utilizar, ao produzir texto, recursos expressivos adequados ao gênero


textual, discurso direto em registro formal ou informal, de acordo com o locutor-
personagem, figuras de linguagem etc.

(EF09LP27) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-


padrão e o de preconceito linguístico.

(EF09LP28) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão


em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.

(EF09LP29) Identificar estrangeirismos, caracterizando-os segundo a conservação,


ou não, de sua forma gráfica de origem, avaliando a pertinência, ou não, de seu uso.

(EF09LP30) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, orações com a


estrutura sujeito-verbo de ligação-predicativo.

(EF09LP31) Diferenciar, em textos lidos e em produções próprias, o efeito de sentido


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do uso dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”, “parecer” e “permanecer”.

(EF09LP32) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que


conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem
entre as orações que conectam.

No referente à gramática a docente Vanessa deveria atuar da seguinte maneira,


de acordo co a Base curricular:

(EF09LP33) Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-


padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral.

(EF09LP34) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o


seu uso no português brasileiro coloquial.

(EF09LP35) Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas restritivas e


explicativas em um período composto.

(EF09LP36) Avaliar a verossimilhança em textos ficcionais, considerando os


acontecimentos narrados e o ponto de vista com base no qual são narrados.

(EF09LP37) Analisar, em poemas de forma livre e fixa, os efeitos de sentido


decorrentes de recursos sonoros e gráfico-espaciais.

(EF09LP38) Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro,


televisão, cinema, identificando as estratégias de sua realização como peça teatral,
novela, filme.

(EF09LP39) Analisar, em texto literário, recursos expressivos que provocam efeitos


de humor, ironia ou paradoxo.

(EF09LP40) Analisar recursos de intertextualidade em paródias, paráfrases,


pastiches, charges, cartuns e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes
visuais e midiáticas, música).

(EF09LP41) Analisar temas, categorias, estruturas, valores e informações em textos


literários e outras manifestações artísticas (obras de cinema, teatro, artes visuais e
midiáticas e música).

(EF09LP42) Criar contos ou crônicas, com temáticas diversas, aplicando os


conhecimentos sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos do texto
narrativo de ficção.

(EF09LP43) Parodia poemas conhecidos da literatura.

Não se pode afirmar que se uma pessoa tem domínio dos teores gramaticais, que
isso é o mesmo que saber a língua portuguesa. Esses conhecimentos não são
satisfatórios para fazer tal afirmativa. Como enuncia Antunes:
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Não há dúvida de que deve ensinar a gramática normativa nas aulas de língua
portuguesa, embora sabe-se perfeitamente que ela em si não ensina ninguém a
falar, ler e escrever com precisão .( Antunes, 2007 p. 53)

Com base no que expressou o autor, observamos que o estudo da gramática é


importante, porém feito isoladamente não proporcionará para o aluno o domínio
pleno da língua.

Há a possibilidade de perceber a língua de uma forma mais abrangente, tornando


possível ao discente um entendimento mais adequado das manifestações
linguísticas, tendo como consequência disso a diminuição do preconceito contra as
diferenças existentes. Como diserta (BAGNO, 2000 p.87):

"A gramática deve conter uma boa quantidade de atividades de pesquisa, que
possibilitem ao aluno a produção de seu próprio conhecimento lingüístico, como uma
arma eficaz contra a reprodução irrefletida e acrítica da doutrina gramatical
normativa".

É notória a grande dificuldade que os alunos possuem no que concerne ao


aprendizado da gramática e a norma padrão ensinadas nas escolas, por conta do
contexto cultural de muitos alunos, ficando esse tipo de ensino opacado e
ininteligível para a grande maioria, não conseguindo assim reconhecer a língua
ensinada na sala de aula e a língua usada em seu cotidiano. Como opina (IRANDÉ,
2007, P.27):

Quando um professor se queixa de que “os alunos chegam ao ensino fundamental


e não conhecem as regras de ‘gramática”, evidentemente, está se referindo a uma
outra gramática, fora dessa primeira acepção, pois esta já se encontra consolidada e
pelo resto da vida. Quando outro professor fala na “obrigatoriedade do uso da
gramática” também está falando de outra gramática. É que, nesse primeiro sentido,
não se trata de obrigatoriedade. A gramática é constituída de língua, quer dizer: faz
a língua ser o que é. Nunca pode ser uma questão de escolha, algo que pode ser ou
deixar de ser obrigatório. Simplesmente é, faz parte. Nem requer ensino formal.
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É possível que o estudo da língua portuguesa seja mais prazeroso para os


alunos, porém qual caminho deve seguir o professor para que isso seja efetivado?
Para respondermos essa pergunta, é relevante observar que Bagno discursa que a
gramática em si mesma não justifica sua função de singular fonte para o ensino da
língua nas escolas, tanto do ponto de vista teórico quanto do prático, bem como o
código normativo da linguagem, tomado no geral. Os gramáticos levam ao estágio
da angústia os professores e os alunos, para o estudo gramatical em virtude das
divergências entre os mesmos. Então o professor deve deixar de lado o comodismo
e a repetição da doutrina gramatical e ser mais dinâmico ministrando o conteúdo de
forma reflexiva em atividades contextualizadas, interdisciplinares, individuais ou
coletivas de forma que o aluno passa a conhecer as variedades da língua através de
pesquisas, as quais envolvam a leitura e produção textual, construindo seu próprio
conhecimento linguístico (BAGNO 2000, p.39).

É de grande relevância no ensino da língua portuguesa o estudo da semântica,


com o objetivo de aprimorar a percepção dos alunos no seu contato com as
expressões, como destaca SOARES:

[...] a necessidade e conveniência de que essa gramática não se limite às


estruturas fonológicas e morfossintáticas, mas chegue ao texto [...]. Nesse mesmo
sentido, a Semântica, em suas tendências mais recentes, vem associando-se à
Linguística Textual, para trazer uma nova maneira de tratar a expressão e a
compreensão tanto na modalidade oral quanto na escrita (SOARES, 2002, p. 172).
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CONCLUSÃO

Em tese, através de tudo o que foi exposto nesse trabalho, ficou evidente que o
ensino da língua portuguesa nas escolas com foco exclusivo na gramática
normativa, sem desmerecê-la não tem sido satisfatório. Pelo contrário tem gerado
alunos com uma grande insegurança na hora da comunicação e da escrita, cidadãos
como uma imensa dificuldade de ler e interpretar textos adequadamente, isso pode
ser comprovado por meio de provas como o Enem, concursos com exigência de
redação, provas de vestibulares e etc., como mostram as pesquisas.
É necessário que professores e os órgãos responsáveis tomem consciência da
importância de métodos mais prazerosos e eficazes no ensino da língua, para que
ao sair da escola os alunos possam ter plenas condições de ler, escrever e
interpretar adequadamente textos em seu idioma materno. Podendo assim gozar de
todos os benefícios que advirão dessa conquista.

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REFERÊCIAIS

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601985000100002

meuartigo.brasilescola.uol.com.br/gramatica/ensino-gramatica-nas-escolas.htm

Gorete R. G. Santos, O ENSINO DA GRAMÁTICA NORMATIVA NA SALA DE


AULA: AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO 6ºANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL. Monografia apresentada à Coordenação de Letras da Faculdade
de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Letras.

SEMÂNTICA E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DOS


DOCUMENTOS DIRECIONADORES NACIONAIS. José Wellisten Abreu de SOUZA
Mônica Mano Trindade FERRAZ Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

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