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FAÇA UMA J O R N A D A V I S U A L
A T R A V É S DA V I D A E DOS
TEMPOS BÍBLICO S
I n t r o d u ç ã o a
A U T O R , L U G A R E D A T A DA R E D A Ç Ã O
A carta aos Hebreus é anônima. A tradição da autoria pauiina não é confiável, e há, na verdade, sérias razões para contestar essa afirmação.
Lucas, Clemente de Roma, Barnabé, Apoio, Epafras, Silas, Priscila e outros têm sido os principais nomes apontados, m as a verdade é que
não sabemos quem escreveu esta carta (ver “ Quem escreveu a carta aos Hebreus?” , em Hb 2). Estamos cientes de que o autor era bastante
instruído no AT, fam iliarizado com seu público, capaz de escrever num grego excelente e am igo de Tim óteo (13.23).
É quase certo que a carta aos Hebreus foi escrita antes da queda de Jerusalém (70 d.C.). À luz da determ inação do autor em
dem onstrar a superioridade de Cristo sobre o sacerdócio aarônico e os sacrifícios do tem plo, parece inconcebível que nenhum a menção
seja feita à destruição do tem plo, sinal derradeiro da rejeição divina. Sabemos tam bém que o livro foi escrito.num a época em que a
perseguição se tornava um a séria preocupação (13.3). Uma vez que o aprisionam ento de líderes cristãos aconteceu nos prim eiros anos
da história da igreja (At 4.3), no côm puto geral isso indica um a data m ais tardia para Hebreus, entre 60 e 70 d.C.
DESTINATÁRIO
Se não há certeza acerca do autor da carta, tam bém há ambigüidade acerca do destinatário. 0 título Hebreus (ou “ aos Hebreus”) não fazia
parte do texto original e, portanto, é de valor questionável, porém a m aioria dos intérpretes realmente acredita que a carta foi escrita a
cristãos judeus de fala grega que provavelmente utilizavam a Septuaginta.
L I N H A DO T E M P O
r
10 A.C. D.C 1 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
E N Q U A N T O V O C Ê LÊ
Examine as cinco advertências do autor a respeito da condição espiritual de seus leitores (2.1; 3.7; 5.11; 10.26; 12.25). Observe as
declarações do autor acerca dos costumes judaicos e a explicação de que Jesus trouxe a Nova Aliança (da graça por m eio da fé), que é
infinitam ente m elhor que a Antiga (da obediência à Lei). Atente para a repetição dos term os “ m elhor” e “ superior” .
1982 I N T R O D U Ç Ã O A HE BREUS
VOCÊ S AB IA ?
• Segundo a Lei mosaica, a função sacerdotal era restrita à fam ília de Arão, da tribo de Levi, porém Jesus era proveniente de um a tribo
não sacerdotal: Judá (7.16).
• Nos tesouros inestimáveis da tum ba do rei egípcio Tutancâmon havia toneladas de ouro puro (11.26).
TEMAS
A carta aos Hebreus contém os seguintes temas:
1. A superioridade de Cristo. Hebreus apresenta Cristo como superior aos profetas (1.1,2), aos anjos (1.4-6), a Moisés (3.3), a Josué (4.8),
ao sacerdócio do AT e ao sumo sacerdote (4.14— 5.10; 7.1 -28), ao sistem a de sacrifícios e ao santuário (8.1 — 10.18).
2. Perseverança. Os cristãos são chamados para um a viagem ao céu (3.1), mas devem antes disso passar por provações.
3. Fé que agrada a Deus. Hebreus 11 enfatiza a fé exercitada de muitos modos, importantes ou humildes.
4. Disciplina dos filhos de Deus. A adversidade é o meio que Deus usa para disciplinar seus filhos.
5. Vida cristã. Os cristãos devem ser hospitaleiros (13.1-3), abster-se da imoralidade sexual (13.4), guardar-se do am or ao dinheiro (13.5),
praticar o bem e ser generoso com o próximo (13.16), obedecer seus líderes (13.17) e orar (13.18,19).
SUMÁRIO
I. A superioridade da nova revelação de Deus (1.1 -4)
II. Cristo é superior aos anjos (1.5— 2.18)
A. Evidência bíblica da superioridade de Cristo (1.5-14)
B. 0 perigo de negligenciar a verdade acerca de Cristo (2.1 -4)
C. Mais evidências bíblicas da superioridade de Cristo (2.5-18)
III. Cristo é superior a M oisés (3.1— 4.13)
A. Cristo, o Filho; Moisés, o servo (3.1-6)
B. Advertência contra o descrente (3.7— 4.13)
IV. Cristo é superior aos sacerdotes aarônicos (4.14— 7.28)
A. Acesso ao trono da graça por m eio de nosso Sumo Sacerdote (4.14-16)
B. As qualificações sacerdotais de Jesus (5.1-10)
C. Exortação a tornar-se espiritualm ente m aduro (5.11— 6.12)
D. Esperança confiante com o âncora para a alm a (6.13-20)
E. Cristo e Melquisedeque (7)
V. A obra sacrifical superior de nosso Sumo Sacerdote (8— 10)
A. Uma aliança superior (8)
B. Um santuário superior (9.1-12)
C. Um sacrifício superior (9.13— 10.18)
D. Exortações (10.19-39)
VI. Aplicação: perm anecer firm e (11 e 12)
A. Exemplos do passado (11)
B. O papel da disciplina no desenvolvim ento da fé (12.1-11)
HE BRE US 1.5 i983
1.1-14 Hebreus pode ter sido um sermão proferido por alguém acostuma 1.4 Para a maioria dos judeus, os anjos eram seres exaltados, reverencia
do a adorar numa sinagoga de feia grega e educado nas instituições grega e dos por terem participado da outorga da Lei no Sinai, que era, para os
romana da época. As tradições grega e romana enfatizavam uma introdução judeus, a suprema revelação de Deus. De acordo com alguns escritos ju
apropriada, na qual o falante deveria apresentar o(s) tópico(s) principal(is) daicos, quatro arcanjos (Miguel, Rafael, Gabriel e Fanuel) estão sempre
de seu discurso ou sermão e procurar prender a atenção do público. diante do trono de Deus (ver “Anjos e espíritos guardiões na Bíblia e no
1.3 Ver “A ‘mão direita’ no pensamento antigo”, em H b 1. antigo Oriente Médio”, em Zc 1).
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--
NOTAS H IS T Ó R IC A S E CU LTU R A IS
........ ................. . ..... áJiásâãÉ
'Ver "Os levitas eos sacerdotes”, em 2Cr 24; e"Pureza ritual emIsrael e no antigo Oriente Médio", em Lv 10. 2Ver "0 rei no antigo Oriente Médio", em Si 45.
1984 HE BR E US 1. 6
O Perigo da Negligência
2
Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos des
viemos. 2Porque, se a mensagem transmitida^ por anjos2provou a sua firmeza e toda transgres 2.2vH
b1.1;
zDt33.2; At 7.53;
são e desobediência recebeu a devida punição,33como escaparemos, se negligenciarmos tão grande “Hb 10.28
2.3bHb10.29;
salvação?b Essa salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor,0foi-nos confirmada pelos que a bHb 1.2; dLc1.2
ouviram.d 4Deus também deu testemunho dela por meio de sinais, maravilhas, diversos milagresee 2.4eJo 4.48;
'1Co12.4; oEf1.5
dons do Espírito Santo* distribuídos de acordo com a sua vontade.s
1.7 Em SI 104.4, o vento e os raios sáo agentes dos propósitos de Deus cita por ser a versão mais conhecida de seus leitores, reflete a doutrina de
(ver nota em Ez 1.4; ver também “Deuses da tempestade, imagem e teo- anjos que se desenvolvia no período entre o AT e o N T (ver “A Septua-
fania da tempestade”, em SI 18). A Septnaginta, que o autor de Hebreus ginta e seu uso no Novo Testamento”, em H b 11).
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A C R E D I B I L I D A D E DA
Q U E M ESCREVEU
A CARTA AOS HEBREUS?
HEBREUS 2 Quase desde sua ori ♦ Orígenes (185-253 d.C.) admite
gem, a autoria da carta aos Hebreus que Hebreus pode ter vindo da
tem sido matéria de especulação. pena de Paulo, mas confessa incer
A cópia completa de Hebreus mais teza a respeito da identidade do au
antiga (no papiro Chester Beatty) tor e informa que alguns sugeriam
está situada na coleção paulina, Lucas ou Clemente de Roma.
pún
imediatamente após Romanos. ♦ Tertuliano (ca. 155-220 d.C.) su n
Embora a autoria paulina tenha se gere Bamabé como autor alternati
tornado uma ideia tradicional, há vo, já que sua formação levítica
sérias e antigas razões para resistir (At 4.36) explicaria certas ênfases de M
a essa conclusão: Hebreus, e seu nome (que significa tnm
"filho da exortação") corresponde
♦ 0 livro de Hebreus é anônimo, bem à expressão grega por trás de tfffJH
enquanto cada um dos outros 13
textos paulinos começa explicita
Hebreus 13.22. m s
♦ Martinho Lutero (1483-1546
mente com o nome de Paulo.1
d.C.) propôs a autoria de Apoio —
♦ Também é improvável que
um "homem culto" de Alexandria ií ttrç
Paulo, que se considerava apóstolo
e "testemunha ocular" do Jesus res-
que tinha um "grande conheci
tftf*
mento das Escrituras" (At 18.24).
surreto (ICo 15.8,9; Gl 1.11,12), te
nha se referido a si mesmo como um
♦ Os estudiosos modernos expan toia
cristão de segunda geração (Hb 2.3).
diram a lista de candidatos ao in
cluir Priscila, Silas, Epafras e vários
mm
♦ As perspectivas teológicas de
outros. Rmt
Hebreus (ênfase em Jesus Cristo
como Sumo Sacerdote e uso de ca awi
Conquanto a identidade do au
tegorias sacrificais para explicar o
to r de Hebreus permaneça incerta,
significado de sua morte) não são
características de Paulo em seus
algumas afirmações podem ser fm
feitas com base no texto:
escritos conhecidos.
♦ Há evidentes diferenças no
§tf
estilo entre Hebreus e as cartas de ♦ É quase certo que o autor de
Paulo. A linguagem de Hebreus é Esta réplica de um original romano (imagem de Márcias) Hebreus era um cristão de segunda tiuu
retrata um enforcamento romano — lembrete do geração (Hb 2.3).
impressionante em sua eloqüência
sofrimento dos cristãos mencionado em Hebreus
♦ Era um profundo pensador, cuja
tm
e visão estrutural. 0 autor emprega © Or. James C. Martin; fotografado com permissão do Museu do Louvre
uma prosa elevada e erudita ao lado escrita apresenta estilo, vocabulá
de um rico adorno retórico. Em contraste, Paulo afirma explicitamen rio e poder de convicção impressio
te a ausência dessas qualidades em seus escritos e discursos (ICo 1.17; nantes e demonstra bastante conhecimento da língua grega (há cerca
2.1; 2Co 11.6). de 151 palavras gregas usadas somente em Hebreus).
♦ Era intimamente familiarizado com a S eptuaginta2 em sua for
Muitos intérpretes ao longo da história cristã trataram da ques ma alexandrina e com os costumes judaicos e modos de interpretação
tão da autoria de Hebreus e tentaram responder às discrepâncias das Escrituras.3
entre Hebreus e os "outros" escritos paulinos de vários modos: ♦ Acima de tudo, era alguém convicto de que Deus, no clímax da
História, se fez conhecido à humanidade por meio de seu Filho, Jesus
♦ Clemente de Alexandria ( a . 150-215 d.C.) teoriza que Paulo (1.1,2).
escreveu a carta em hebraico e que Lucas, mais tarde, traduziu o texto
para um grego rebuscado (cf. Rm 16-22; IPe 5.12).
1Ver "As cartas no mundo greco-ro - aoo’ . em 2Co 3. 2Ver o Glossário na p. 2080 para as definições das palavras em negrito. 3Ver "A Septuaginta e seu uso no Novo
Testamento", em Hb 11, e "Interpíetaçk : :lica em Qumran e entre os antigos rabinos", em Mt 23.
1986 HE BR E US 2. 10
menor do que os anjos, Jesus, coroado de honrai e de glória por ter sofrido a morte,kpara que, pela
graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte.1
10 Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quemZ10mRm11.36;
nLC24.26; Hb7.28
tudo existe,"1tornasse perfeito, mediante o sofrimento," o autor da salvação deles.11 Ora, tanto o 2.11 »Hb 10.10;
»Mt 28.10; Jo
que santifica quanto os que são santificados0provêm de um só. Por isso Jesus não se envergonha de 20.17
chamá-los irmãos.P12Ele diz: 2.12 « 122.22
“Proclamarei o teu nome a meus irmãos;
na assembleia te louvarei”0.1
!
13E também: 2.13 Is 8.17;
*IS8.18; Jo 10.29
“Nele porei a minha confiança”6.1'
Novamente ele diz:
“Aqui estou eu com os filhos que Deus me deu”c.s
14Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição 2.14 Uo 1.14;
"1Co 15.54-57;
humana,* para que, por sua morte, derrotasse11aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo,v15e 2Tm1.10; «IJo 3.8
2.15 "ZTm 1.7
libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medowda morte.16Pois é claro
que não é a anjos que ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão.17Por essarazão era necessário que ele 2.17 >Fp2.7;
«5.2;
setomasse semelhante a seus irmãos* em todos os aspectos, para setomar sumo sacerdote misericordio- ^Hb4.14,15;
7.26,28; »Hb 5.1
sovefielzcom relação a Deus3efazerpropiciação1*pelos pecados do povo.18Porque, tendo em vista o que 2.18 »Hb 4.15
ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.b
Moisés, da mesma forma que o construtor de uma casa tem mais honra do que a própria casa.4Pois
toda casa é construída por alguém, mas Deus é o edificador de tudo.5Moisés foi fiel como servoB em 3.5 «Êx14.31;
hí.2; Nm12.7
toda a casa de Deus,hdando testemunho do que haveria de ser dito no futuro,6mas Cristo é fiel como 3.6 »1.2;
11Co3.16;
Filho' sobre a casa de Deus; e essa casa somos nósj se é que nos apegamos firmemente* à confiança »Rm11.22;
e à esperança1da qual nos gloriamos. fim 5.2
2.10 A palavra grega traduzida por “autor” em geral expressa a ideia de 2.17 Sobre o “sumo sacerdote”, ver nota em 6.19.
“originador” ou “fundador”. Esse termo também era aplicado ao líder, 3.11 Ver “O juramento na prática judaica e cristã”, em H b 6.
governante ou príncipe. N o contexto atual, pode ter o sentido de “cam
peão”— aquele que veio em auxílio do escravizado.
HE BR E US 5. 2 1987
chama “hoje”, de modo que nenhum devocês seja endurecido pelo engano do pecado/14pois passamos
a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemossaté o fim à confiança que tivemos no
3.15 <v. 7,8; princípio.15Por isso é que se diz:
SI 95.7,8
“Se hoje vocês ouvirem a sua voz,
não endureçam o coração,
como na rebelião”".*
3.16 "Nm14.2 16Quem foram os que ouviram e se rebelaram? Não foram todos os que Moisés tirou do Egito?0
3.17 >Nm14.29; 17 Contra quem Deus esteveirado durante quarenta anos? Não foi contra aqueles quepecaram, cujos cor
S1106.26
3.18"Nm 14.20- pos caíram no deserto?v18E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso?™Não foi àque
23; «Hb 4.6
3.19 ^Jo 3,36 les que foram desobedientes?**19Vemos, assim, que por causa da incredulidade'' não puderam entrar.
5
5 . 1 » 8.3; Todo sumo sacerdote é escolhido dentre os homens e designado para representá-los em questões
»Hb 7.27
5.2 "Hb2.18; relacionadas com Deus e apresentar ofertas e sacrifícios* pelos pecados.0 2 Ele é capaz de se
"Hb 7.28
0 3.15 SI 95.7,8; também em 4.7.
b 3.18 Ou que não creram?.
c 4.1 Ou que a promessafalhou.
d 4.2 Muitos manuscritos dizempois não compartilharam afé daqueles que obedeceram.
e 4.3 SI 95.11; também no versículo 5.
f 4.4 Gn 2.2.
4.12 A palavra “alma” é geralmente utilizada na Bíblia para designar é “vento suave”, mas aqui representa um poder vital não material. Deus
o eu interior do ser humano em seu relacionamento comum com as é Espírito, e os seres angélicos podem ser chamados “espíritos”. Com
coisas terrenas e físicas. A “mente” (nous) é usada em referência ao eu relação aos humanos, o termo pode representar a vida de um indivíduo
nas suas funções racionais. Outra palavra, phronçma (também “mente”), e sua individualidade, conforme recebida de Deus (ver “Coração, fôlego,
destaca a mente durante o processo de pensar. “Coração” (kardid) tem garganta e intestinos: antropologia hebraica antiga”, em Pv 6).
o sentido da manifestação de um complexo de atitudes por pane do eu. 5.1 Ver “Sacrifícios e ofertas na Bíblia e no antigo Oriente Médio”, em
É difícil determinar sentido exato de “espírito” (pnrums . O mais básico Lv2.
1988 HE BR E US 5. 3
compadecer dos que não têm conhecimento ese desviam/ visto que elepróprio está sujeito à fraqueza.w
3Por isso ele precisa oferecer sacrifícios por seus próprios pecados, bem como pelos pecados do povo.x 5.3 xHb7.27; 9.7
4Ninguém toma essahonra para si mesmo, mas deve ser chamado por Deus, como de fato o foi Arão.v 5.4vÊx28.1
5Da mesma forma, Cristo não tomou para si a glóriazde setomar sumo sacerdote, mas Deus lhe disse:3 5.5 zJo 8.54;
aHb 1.1; bSI 2.7
“Tu és meu Filho;
eu hoje te gerei”a.b
6E diz noutro lugar: 5.6 CS1110.4;
Hb7.17,21
“Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de MBlquisedeque”*”.0
7 Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com 5.7 27.46,50;
eMc 14.36
lágrimas,dàquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão®
8Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu;*9e, uma vez aperfeiçoado^ 5.8 <Fp2.8
5.9 9Hb2.10
tornou-se a fonte da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,10sendo designado por Deus 5.10 hv. 5; *v. 6
sumo sacerdote,11segundo a ordem de Melquisedeque.'
em Deus,2da instrução a respeito de batismos/ da imposição de mãos,s da ressurreição dos mortos* 6.2 rJo3.25;
e do juízo eterno.3Assim faremos, se Deus o permitir.u
sAt6.6;
«At 17.18,32
4 Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados,vprovaram o dom celestial,wtornaram-se par6.3 “At 18.21
6.4 vHb 10.32;
ticipantes do Espírito Santo,x5experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era «Ef 2.8; *GI 3.2
que há de vir,6mas caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento;* pois para si 6.6y2Pe 2.21;
1Jo 5.16
mesmos£estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública.
7 Pois a terra, que absorve a chuva que cai frequentemente e dá colheita proveitosa àqueles que a
cultivam, recebe a bênção de Deus.8Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo 6.8 zGn3.17,18;
Is 5.6
será amaldiçoada.2Seu fim é ser queimada.
9 Amados,3mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vo
cês, coisas próprias da salvação.10Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do 6.10»Mt 10.40,42;
25.40; 1Ts1.3
amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los.b 11Queremos 6.11 cHb3.6
que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da
esperança,012de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitemd aqueles que, por meio 6.12 dHb13.7;
®2Ts1.4; Tg1.3;
da fé e da paciência,erecebem a herança prometida.* Ap 13.10;
'Hb 10.36
A Certeza da Promessa de Deus
13 Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem ju6.13 sGn22.16;
Lc1.73
rar, jurou por si mesmo,314dizendo: “Esteja certo de que o abençoarei e farei numerosos os seus 6.14 hGn22.17
descendentes”/.1115E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa.' 6.15 'Gn21,5
16 Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento confirma o que foi dito,6.16 JÊx22.11
pondo fim a toda discussão.)17Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutávelkdo seu 6.17 "S1110.4;
'Hb 11.9
« 5 .5 SI 2.7.
* 5 .6 SI 110.4.
c 6.1 Ou de ritos inúteis.
d 6.6 Ou ao arrependimento enquanto estão crucificando de novo.
e 6 .6 Ou para o seu próprio mal.
f 6 .1 4 Gn 22.17.
6. 2 A “instrução a respeito de batismos” talvez se refira aos diferentes ba 6.19 “O santuário interior, por trás do véu”, é o Lugar Santíssimo, o
tismos com os quais os leitores estavam familiarizados, como o batismo lugar da presença de Deus. Sob a Antiga Aliança, somente o sumo sacer
judaico dos prosélitos, o batismo de João Batista e o batismo ordenado por dote podia pisar atrás do véu, no tabernáculo (e mais tarde no templo),
Jesus (ver M t 28.19; ver também “Batismo no mundo antigo”, em M t 3). que separava a área externa do Lugar Santo de seu interior — e isso
Sobre a “imposição de mãos”, ver nota em At 6.6. apenas uma vez por ano, no Dia da Expiação. Essa divisória foi rasgada
6.13-17 Ver nota em G1 1.20; ver também “O juramento na prática na Nova Aliança.
judaica e cristã”, em Hb 6.
H E B R E U S 7. 2 1989
6.18 "Nm 23.19; propósito para com os herdeiros da promessa,1Deus o confirmou com juramento,18para que, por
Tt 1.2; "Hb3.6
meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta,msejamos firmemente enco
6.19 »Lv16.2; rajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança11a nós proposta.19Temos essa
Hb9.2,3,7
esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu,0
6.20 PHb4.14; 20onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar,P tornando-se sumo sacerdote^ para sempre,
iHb 2.17; 'Hb 5.6
segundo a ordem de Melquisedeque/
O Sacerdote Melquisedeque
7.1sMc 5.7; r 7Esse Melquisedeque, rei de Salém esacerdote do Deus Altíssimo,sencontrou-se com Abraão quan-
<Gni4.i8-20 j estg vojtava> depois de derrotar os reis, e o abençoou;*2e Abraão lhe deu o dízimo de tudo."
“ 7.2 Gn 14.17-20.
7.1 Para mais informações sobre Melquisedeque, ver Gn 14.18-20; ver consideravam Salém sinônimo de Jerusalém, o que parece ser confirma-
também nota em G n 14.19. Salém era o nome da cidade da qual Mel- do em SI 76.2.
quisedeque era rei (Gn 14.18). Josefo observa que os escritores judaicos
1990 HE B RE US 7.3
Em primeiro lugar, seu nome significa “rei de justiça”; depois, “rei de Salém”, que quer dizer “rei
de paz”. 3Sem pai, sem mãe, sem genealogia,usem princípio de dias nem fim de vida, feito semelhante 7.3"v.6;'Mt4.3
ao Filho de Deus,vele permanece sacerdote para sempre.
4 Considerem a grandeza desse homem: até mesmo o patriarcawAbraão lhe deu o dízimo dos7.4«At2.29;
<Gn14.20
despojos!* 5A Lei requer dos sacerdotes entre os descendentes de Levi que recebam o dízimo do 7.5>Nm18.21,26
povo,'' isto é, dos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão. 6Este homem, porém, 7.6>Gn14.19,20;
que não pertencia à linhagem de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou2aquele que tinha aRm4.13
as promessas.37Sem dúvida alguma, o inferior é abençoado pelo superior.8No primeiro caso, quem 7.8“Hb5.6;6.20
recebe 0 dízimo são homens mortais; no outro caso, é aquele de quem se declara que vive.b9Pode-se
até dizer que Levi, que recebe os dízimos, entregou-os por meio de Abraão,10pois, quando Melquise-
deque se encontrou com Abraão, Levi ainda não havia sido gerado0.
7.4 Uma vez que Melquisedeque era sacerdote do Altíssimo, podemos que esses sacrifícios não acabam com o pecado de modo eficaz e per
ter certeza de que, na época de Abraão, dar o dízimo era reconhecido manente.
como um ato sagrado. 8.1 Ver “A ‘mão direita’ no pensamento antigo”, em H b 1.
7.16 Segundo a Lei mosaica, a função sacerdotal era restrita à família 8.3 Para mais informações sobre os sacrifícios, ver “Sacrifícios e ofertas
de Arão, da tribo de Levi (ver “Os levitas e os sacerdotes” em 2Cr 24), na Bíblia e no antigo Oriente Médio”, em Lv 2.
porém Jesus era proveniente de uma tribo náo sacerdotal: Judá. 8.4 O tempo presente do verbo “apresentar”, aqui e em outros textos,
7.21,22 Ver “O juramento na prática judaica e cristã”, em H b 6. mostra que o templo de Jerusalém ainda estava de pé. O livro de
7.27 “D ia após dia” é uma referência à repetição interminável de Hebreus, portanto, deve ter sido escrito antes da destruição do templo,
sacrifícios no decurso do ano (ver Êx 29.36-42), o que comprova ocorrida em 7 0 d.C.
H E B R E U S 9. 5 1991
8.34*5.1; 3 Todo sumo sacerdote é constituído para apresentar ofertas e sacrifícios;dpor isso, era necessário
«Hb 9.14
8 . 4 » 5.1 que também este tivesse algo a oferecer®4Se ele estivesse na terra, nem seria sumo sacerdote, visto
8.5 «Hb 9.23; que j á existem aqueles que apresentam as ofertas prescritas pela Lei.f5Eles servem num santuário que
«Cl 2.17; Hb 10.1;
M> 11.7; 12.25; é cópias e sombrahdaquele que está nos céus, já que Moisés foi avisado' quando estava para construir
iÊX 25.40
0 tabernáculo: “Tenha o cuidado de fazer tudo segundo 0 modelo que lhe foi mostrado no monte”0j
8.6 “Lc22.20; 6 Agora, porém, 0 ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliançakda
'Hb 7.22
qual ele é mediador1é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores.
8.7 "Hb 7.11,18 7 Pois, se aquela primeira aliança fosse perfeita, não seria necessário procurar lugar para outra.m
8.8"Jr 31.31 8 Deus, porém, achou o povo em falta e disse:
“Estão chegando os dias, declara 0 Senhor,
quando farei uma nova aliança"
com a comunidade de Israel
e com a comunidade de Judá.
8.9 »ÊX 19.5,6 9Não será como a aliança
que fiz com os seus antepassados,0
quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito;
visto que eles não permaneceram fiéis
à minha aliança, eu me afastei deles”,
diz 0 Senhor.
8.10 »2Co3.3; 10“Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel
Hb 10.16; flZc 8.8
depois daqueles dias”, declara 0 Senhor.
“Porei minhas leis em sua mente
e as escreverei em seu coração.P
Serei 0 seu Deus, e eles serão 0 meu povo.(i
8.111s 54.13; 11Ninguém mais ensinará 0 seu próximo
J0 6.45
nem 0 seu irmão, dizendo:
‘Conheça o Senhor’, porque todos eles
me conhecerão/ desde 0 menor até 0 maior.
8.12sHb 10.17; 12Porque eu lhes perdoarei a maldade
«m 11.27
e não me lembrarei mais
dos seus pecados”i\ s't
13 Chamando “nova” essa aliança, ele tornou antiquada a primeira;0e 0 que se torna antiquado e
envelhecido está a ponto de desaparecer.
;Lv24.5-8 os pães da Presença.23Por trás do segundo véu havia a parte chamada Lugar Santíssimos34onde se
9.3 iÊX26.31-33
9.4 »Êx30.1-5; encontravam 0 altar de ouro para o incenso0e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro.0Nessa
«Êx25.10-22;
“Êx16.32,33; arca estavam 0 vaso de ouro contendo 0 maná,da vara de Arão que floresceuee as tábuas da aliança.
«Nm17.10 5 Acima da arca estavam os querubins da Glória,' que com sua sombra cobriam a tampa da arca1*.
9.5'Êx25.17-19
A respeito dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente.
» 8.5 Êx 25.40.
0 8.8-12 Jr 31.31-34.
c 9.3 Grego: S a n t o d o s S a n t o s .
d 9.5 Isto é, 0 propiciatório.
9.1 A “primeira aliança” se refere à aliança estabdedca r. : Sinai. o sumo sacerdote levava incenso desse altar, com o sangue da oferta pelo
9.2 O candelabro era feito de ouro batido e colocack no lado sul do pecado, para dentro do Lugar Santíssimo (Lv 16.12-14).
Lugar Santo (ver Êx 40.24). Suas sete lâmpada eram manddas acesas A arca era uma caixa de madeira de acácia revestida de ouro por dentro
todas as noites e por fora (Êx 25.10-16).
A mesa, feita de madeira de acácia revestidajde : _r: =r Lx 25.23-30), 9.5 Os “querubins da Glória” eram duas figuras aladas de ouro puro
ficava no lado norte do Lugar Santo (ver Êx 4! 21 Sobre ela, havia que formavam uma só peça com a tampa da arca, ou propiciatório, de
doze pães, substituídos aos sábados e dispos*; ; em duas r_ tiras de seis pé em suas extremidades. Éra entre eles que aparecia a glória da presença
(Lv 24.5,6). de Deus (Êx 25.17-22; Lv 16.2; N m 7.89; ver nota em Êx 25.18-20;
Ver “O tabernáculo e a arca”, em Êx 40. ver também “ Anjos e espíritos guardiões na Bíblia e no antigo Oriente
9.4 Embora o altar do incenso ficasse no Lu^rir 5l.*.: : : ; r o apresen Médio”, em Zc 1).
ta como pertencente ao Lugar Santíssimo. Seu r ; demonstrar A tampa da arca, ou propiciatório, era uma placa de ouro puro sobre a
seu estreito relacionamento com o san niirl, .-z tr .z : t com a arca qual o sangue da oferta pelo pecado era aspergido pelo sumo sacerdote,
da aliança. N o Dia da Expiação (ver “O Dts zs E c õ c ã c ’ em Lv 16), no Dia da Expiação (ver Lv 16.14,15).
1992 H E B R E U S 9. 6
6 Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmenteQ no Lugar Santo do ta-
bernáculo, para exercer o seu ministério.7No entanto, somente o sumo sacerdote entravahno Lugar 9.7hLv16.11-19;
Santíssimo, apenas uma vez por ano,' e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia 'Lv16.34;JHb5.2,3
por si mesmoi e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância.8Dessa forma,ko Espírito 9.8 kjo 14.6;
Hb 10.19,20;
Santo estava mostrando1que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Lugar Santíssimo 'Hb3.7
enquanto permanecia o primeiro tabernáculo.9Isso é uma ilustração para os nossos dias, indicando
que as ofertas e os sacrifícios oferecidos01não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente
limpa.10Eram apenas prescrições que tratavam de comida11ebebida0e de várias cerimônias de purifi 9.10 "Lv11.2-23;
°CI 2.16; PHb7.16
cação com água; essas ordenanças exterioresP foram impostas até o tempo da nova ordem.
O Sangue de Cristo
11Quando Cristo veio como sumo sacerdote^ dos benefícios agora presentes*/ ele adentrou o 9.11 oHb2.17;
fHb10.1; sHb8.2
maior e mais perfeito tabernáculo,s não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação.
12Não por meio de sangue de bodes e novilhos,1mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Lugar 9.12 tHb 10.4;
uv.24; vHb7.27
Santíssimo*7,ude uma vez por todas,ve obteve eterna redenção.13Ora, se o sangue de bodes e touros 9.13«Nm 19.9,17,
e as cinzas de uma novilhawespalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santifícam, 18
de forma que se tornam exteriormente puros,14quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito 9.14 *1Pe3.18;
yTt2.14;
eternoxse ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciênciav de atos que levam à Hb 10.2,22;
zHb6.1
mortec,zpara que sirvamos ao Deus vivo!
15Por essa razão, Cristo é o mediador3de uma nova aliança para que os que são chamados rece 9.15a1Tm2.5;
bam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas bHb7.22
sob a primeira aliança.b
16No caso de um testamento^, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez;17pois
um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo quem
o fez.18Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue.019Quando Moisés terminou de 9.18 cÊx24.6-8
proclamar todos os mandamentos da Lei a todo o povo, levou sangue de novilhos e de bodes, e tam 9.19 dÊx24.6-8
bém água, lã vermelha e ramos de hissopo, e aspergiu o próprio livro e todo o povo,ddizendo:20“Este 9.20 eÊx24.8;
Mt 26.28
é o sangue da aliança que Deus ordenou que vocês obedeçam”e.e21Da mesma forma, aspergiu com o
sangue o tabernáculo e todos os utensílios das suas cerimônias.22De fato, segundo a Lei, quase todas 9.22 lv 8.15;
9Lv17.11
as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sanguef não há perdão.s
23 Portanto, era necessário que as cópiashdas coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses9.23 hHb 8.5
sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores.24Pois Cristo não entrou em san 9.24 ‘Hb8.2
tuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro;' ele entrou nos céus, para agora se
apresentar diante de Deus em nosso favor;25não, porém, para se oferecer repetidas vezes, à semelhança 9.25 iHb 10.19;
*v. 7,8
do sumo sacerdote que entra no Lugar Santíssimo^ todos os anos, com sangue alheio.k26Se assim fosse, 9.26 'Hb4.3;
Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo.1Mas agora ele apareceu uma vezmpor m Hb7.27
todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo.27Da mesma forma, 9.27 "Gn3.19;
°2Co5.10
como o homem está destinado a morrer uma só veznedepois disso enfrentar o juízo,028assim também 9.28 PTt2.13;
Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda q1Pe2.24; 1Co1.7
vez,P não para tirar o pecado,<1mas para trazer salvação aos que o aguardam/
9.7 O sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo apenas uma vez por parte faz promessas, ou unilaterais, um acordo proposto por apenas uma
ano, no Dia da Expiaçáo (Yom Kippur), o décimo dia do sétimo mês das partes, que a outra pode aceitar ou rejeitar, mas não alterar. Os tes
(Lv 16.29,34). tamentos se desenvolveram dos contratos unilaterais. Nos primórdios,
9.13 Sobre as “cinzas de uma novilha”, ver “A novilha vermelha”, em entre os hebreus e outros povos, uma propriedade passava a uma pessoa
N m 19. de acordo com as leis de nerança, sem testamentos. A única referência
9.15 Sobre o “resgate”, ver nota em M t 20.28. clara na Bíblia a um testamento é nesta passagem.
9.16 “Testamento” traduz a mesma palavra grega traduzida por “alian 9.19 Sobre os “ramos de hissopo”, ver ‘O hissopo e os rimais de puri
ça” (e.g., v. 15), mas aqui e no versículo 17 é usada no sentido de última ficação”, em SI 51.
vontaae e testamento (o v. 18 retoma o conceito de aliança). O testa 9.28 Os israelitas, no Dia da Expiação, aguardavam o sumo sacerdote
mento pode ser oral ou escrito e é levado a efeito por um tribunal de aparecer de volta após ministrar no Lugar Santíssimo, para que pudes
justiça, por meio do qual uma propriedade pode ser transmitida após sem ter certeza de que seus pecados foram expiados.
a morte de quem o fez. Os contratos podem ser bilaterais, em que cada
HE B RE US 10. 32 1993
os que se aproximam para adorar. 2 Se pudesse fazê-lo, não deixariam de ser oferecidos? Pois os
adoradores, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais se sentiriam culpados de seus
10.3”Hb9.7 pecados. 3Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados,™ 4pois é impossível
10.4 «Hb 9.12,13
que o sangue de touros e bodes* tire pecados.
10.5 »Hb 1.6; 5 Por isso, quando Cristo veio ao mundo,»disse:
*1Pe2.24
“Sacrifício e oferta não quiseste,
mas um corpo me preparaste;2
6de holocaustos e ofertas pelo pecado
não te agradaste.
10.7 «Jr 36.2; 7Então eu disse: Aqui estou, no livro está escrito3a meu respeito;
KSI40.6-8
vim para fazer a tua vontade, ó Deus”,,.b
10.8 cv. 5,6; 8 Primeiro ele disse: “Sacrifícios, ofertas, holocaustos eofertas pelo pecado não quiseste nem deles
Mc 12.33
10.9av. 7 te agradaste”0(os quais eram feitos conforme a Lei).9Então acrescentou: “Aqui estou; vim para fazer a
10.10«Jo 17.19; tua vontade”.'1Ele cancela 0 primeiro para estabelecer o segundo.10Pelo cumprimento dessa vontade
Hb 2.14; 1Pe2.24;
9Hb7.27 fomos santificados,epor meio do sacrifício do corpo* de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas.9
10.11 »Hb5.1; 11 Dia após dia, todo sacerdote apresenta-se e exerce os seus deveres religiosos; repetidamente
V. 1,4
oferece os mesmos sacrifícios,hque nunca podem remover os pecados.'12Mas, quando esse sacerdote
acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus.
13Daí em diante, ele está esperando até que os seus inimigos sejam como estrado dos seus pés;i
10.14»». 1 14porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçooukpara sempre os que estão sendo santificados.
10.15 'Hb3.7 15O Espírito Santo também nos testifica1a esse respeito. Primeiro ele diz:
10.16 "Jr 31.33; 16 “Esta é a aliança que farei com eles,
Hb8.10
depois daqueles dias, diz o Senhor.
Porei as minhas leis em seu coração
e as escreverei em sua mente”i’;m
17e acrescenta:
“Dos seus pecados e iniquidades
não me lembrarei mais”c.n
18Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles.
Um Apelo à Perseverança
10.19°Ef 2.18; 19Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Lugar Santíssimo^0pelo sangue de Jesus,
Hb9.8,12,25
10.20 "Hb9.8; 20por um novo evivo caminhoP que ele nos abriu por meio do véu,f isto é, do seu corpo.21Temos, pois,
«Hb9.3
10.21 >Hb2.17 um grande sacerdote1'sobre a casade Deus.22Assim, aproximemo-nos de Deusscom um coração sincero
10.22 «7.19; ecom plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada*
íz 36.25; Hb9.14
10.23 "Hb 3.6; eos nossos corpos lavados com água pura.23Apeguemo-nos com firmeza à esperança11que professamos,
■1C01.9 pois aquele que prometeu é fiel.1'24E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às
10.25 "«2.42; boas obras.25Não deixemos de reunir-nos como igreja,* segundo 0 costume de alguns, mas procuremos
«Hb3.13
encorajar-nos uns aos outros,* ainda mais quando vocês veem que se aproxima 0 Dia.
1026 »Nm 15.30; 26Se continuarmos a pecar» deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já
2Pe 2.20
10.27 zls 26.11; não resta sacrifício pelos pecados,27mas tão somente uma terrível expectativa dejuízo ede fogo intensoz
2Ts 1.7; Hb 9.27
1058 aDt 17.6,7; que consumirá os inimigos de Deus. 28Quem rejeitava a Lei de Moisés morria sem misericórdia pelo
Hb2.2 depoimento de duas ou três testemunhas.329Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que
10.29 "Hb6.6;
«26.28; pisou aos pés o Filho de Deus,bprofanou 0 sangue da aliança0pelo qual ele foi santificado e insultou 0
<Ef4.30; Hb6.4;
eHb2.3 Espíritodda graça?e30Pois conhecemos aquele que disse: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei”e;*
10.30 Dt 32.35;
Rm12.19; e outra vez: “O Senhor julgará o seu povo”/.9 31Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!h
•Dt 32.36 32Lembrem-se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados,' quando suportaram muita
10.31 hMt 16.16
10.32 'Hb6.4; 0 10.5-7 SI 40.6-8 (segundo a Septuaginta).
IFp 1.29,30 b 10.16 Jr 31.33.
f 10.17 Jr 31.34.
d 10.19 Várias traduções dizem Santuário.
' 10.30 Dt 32.35.
f 10.30 Dt 32.36; SI 135.14.
10.5,6 Os termos diferentes usados para os sacrifícios lernc:s representam 10.12 Ver “A ‘mão direita’ no pensamento antigo”, em H b 1.
quatro dos cinco tipos de ofertas preceituadas pela Ld mcsuca. a saber de 10.22 As expressões “corações aspergidos” e “corpos lavados” provavel
comunhão, de cereal, queimada e pelo pecado (ver Lv 1— T: >rr também mente fazem alusão ao batismo cristão (ver “Batismo no mundo antigo”,
“Sacrifícios e ofertas na Bíblia e no antigo Oriente Mófic a n Lv 2). em M t 3).
199 4 HE BR E US 10. 33
luta e muito sofrimento.)33Algumas vezes vocês foram expostos a insultos e tribulações;kem outras 10.33 *1Co4.9;
'Fp4.14; 1Ts2.14
ocasiões fizeram-se solidários com os que assim foram tratados.134Vocês se compadeceram dos que 10.34 *Hb 13.3;
"Hb 11.16
estavam na prisãome aceitaram alegremente o confisco dos seus próprios bens, pois sabiam que pos
suíam bens superiores e permanentes.11
35 Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada.
36Vocês precisam perseverar,0de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que 10.36 °Lc21.19;
Hb12.1
ele prometeu;37pois em breve, muito em breve 10.37 PMt 11.3;
iAp22.20
“Aquele que vemP virá e não demorará.^
38Mas o meu justo0viverá pela fé.r 10.38 flm 1.17;
613.11
E, se retroceder, não me agradarei dele”1’.
39Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que creem e são salvos.^
Exemplos de Fé
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.s2Pois foi por 11.1 *Rm8.24;
n meio dela que os antigos receberam bom testemunho.1
2C04.18
1 1 2 «v 4,39
3Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus,ude modo que aquilo que 11.3 uGn1;Jo 1.3;
2Pe3.5
se vê não foi feito do que é visível.
4Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como 11.4 vGn4.4;
1Jo 3.12;
justo, quando Deus aprovou as suas ofertas.vEmbora esteja morto, por meio da fé ainda fala." "Hb 12.24
5Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimentou a morte; “ejá não foi encontrado, 115 *Gn5.21-24
porque Deus o havia arrebatado”1*,* pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha
agradado a Deus.6Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproximai precisa crer que 11.6 vHb7.19
ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
7Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não seviam, movido por santo temor, 11.7*Gn6.13-22;
a1Pe3.20
construiu uma arcazpara salvar sua família.3Por meio da fé ele condenou o mundo e tomou-se her
deiro da justiça que é segundo a fé.
8Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-seb a um lugar que mais tarde receberia 11.8»Gn12.7;
cGn 12.1-4;
como herança,0embora não soubesse para onde estava indo.9Pela fé peregrinou na terra prometidad At7.2-4
como se estivesse em terra estranha; viveu em tendas,e bem como Isaque e Jacó, co-herdeiros da 11.9 «At7.5;
eGn 12.8; 18.1,9;
mesma promessa.f 10Pois ele esperava a cidadefl que tem alicerces,hcujo arquiteto eedificador éDeus. Mb 6.17
11.10 sHb 12.22;
11 Pela fé Abraão — e também a própria Sara, apesar de estéril e avançada em idade' — recebeu13.14; W\p21.2,14
11.11 >Gn17.17-
poder para gerar um filho,«i porque considerou fiel aquele que lhe havia feito a promessa.12Assim, 19; 18.11-14;
daquele homem já sem vitalidade14originaram-se descendentes tão numerosos como as estrelas do iG n21.2
11.12 kRm 4.19;
céu e tão incontáveis como a areia da praia do mar.1 •Gn22.17
11.13 "V. 39;
13 Todos esses viveram pela fé e morreram sem receber o que tinha sido prometido;™ viram-no de"Mt 13.17;
longe e de longe o saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra.n 14Os que °G n23.4; SI 39.12;
1Pe1.17
assim falam mostram que estão buscando uma pátria.015Se estivessem pensando naquela de onde 11.15 PGn24.6-8
saíram, teriam oportunidade de voltar.P16Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a 11.16 i2Tm4.18;
Mc 8.38;
pátria celestial.1!Por essa razão Deus não se envergonharde ser chamado o Deussdeles elhes preparou* sÊx3.6,15;
tHb 13.14
uma cidade.
17 Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrificio.uAquele que havia11.17 “Gn22.1-10;
Tg2.21
recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho,18embora Deus lhe tivesse dito: 11.18 vGn21.12;
“Por meio de Isaque a sua descendência^será considerada”i'.v19Abraão levou em conta que Deus pode Rm 9.7
11.19 *Rm 4.21
ressuscitar os mortos" e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos.
20Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú com respeito ao futuro deles* 1120 *Gn 27.27-
29,39,40
21Pela fé Jacó, à beira da morte, abençoou cada um dos filhos de Josév e adorou a Deus, apoiado 1121 vGn
48.1,8-22
na extremidade do seu bordão.
22Pela fé José, no fim da vida, fez menção ao êxodo dos israelitas do Egito e deu instruções acerca 1122*Gn 50.24,
25; Êx13.19
dos seus próprios ossos.2
• 1 0.3 8 Vários manuscritos não trazem meu.
b 1 0 .3 7 ,3 8 Hc 2.3,4 (segundo a Septuaginta).
' 1 0.3 9 Grego: retrocedem para a perdição, mas dos que creem para a preservação da vida.
1 11.5 Gn 5.24.
’ 1 1.11 Ou Pela fé, Sara também, que era de idade avançada, pôde terfilhos.
1 1 1 .1 8 Grego: semente.
9 11.18 Gn 21.12.
11.14 “Pátria” e “cidade” eram, do ponto de vista prático, intercambiá- 11.21 Sobre a expressão “na extremidade de seu bordáo”, ver “A Septua-
veis, uma vez que uma pátria era vista como uma extensáo da cidade real. ginta e seu uso no Novo Testamento”, em Hb 11.
% K2 ~'*ní
'Ver 'Textos do A -:g o Testamento", em Mq 7; e “Traduções antigas", em Mq 7. 2Ver "A Septuaginta e o Texto Massorético", em Jr 35. JVer "Crítica textual",
em Is 51. *Ver "O Antigo Testamento da igreja primitiva', e-n 2Tm 3.
1996 H E BR E US 11. 23
23Pela fé Moisés, recém-nascido, foi escondido durante três meses por seus pais,3pois estes viram 11.23»Êx2.2;
•ÊX1.16.22
que ele não era uma criança comum e não temeram o decreto do rei.b
24Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó,025preferindo ser maltra 1 1 .2 4 ix 2 .1 0 .1 1
tado'1com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo. 26Por amor de 11.25 "V. 37
1 1 .2 6 'Hb 13.13;
Cristo, considerou sua desonraeuma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava iHb 10.35
a sua recompensa.f 27Pela fé saiu do Egito,8não temendo a ira do rei, eperseverou, porque via aquele 11.279ÊX 12.50,51
que é invisível. 28Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não 11.28 «6c 12.21-
23
tocasse nos filhos mais velhos dos israelitas.h
29Pela fé o povo atravessou o mar Vermelho como em terra seca; mas, quando os egípcios tenta 11.29 f e 14.21-31
ram fazê-lo, morreram afogados.'
30Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de serem rodeados durante sete diasJ 11.30US6.12-20
31Pela fé a prostituta Raabe, por ter acolhido os espiões, não foi morta com os que haviam sido 11.31 Ms2.1,9-
14; 6.22-25;
desobedientes0.11 Tg2.25
32Que mais direi? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque,1Sansão, Jefté, Davi,mSamuelne 11.32Uz4 e5;
"1Sm 16.1,13;
os profetas,33os quais pela fé conquistaram reinos,0praticaram ajustiça, alcançaram o cumprimento "1Sm 1.20
de promessas, fecharam aboca de leões,P34apagaram o poder do fogo eescaparam do fio da espada; da 11.33 »2Sm7.11;
8.1-3; »Dn6.22
fraqueza tiraram força,11tornaram-se poderosos na batalha epuseram em fuga exércitos estrangeiros.r 11.34«2Rs20.7;
rJz 15.8
35Houve mulheres que, pela ressurreição, tiveram de volta os seus mortos.s Uns foram torturados e 11.35'1Rs 17.22,
recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior;36outros enfrentaram 23 11.36Ur20.2;
zombaria eaçoites;* outros ainda foram acorrentados ecolocados na prisão,037apedrejados,vserrados "G n 39.20
11.37v2Cr24.21;
ao meio, postos à prova6, mortos ao fio da espada.wAndaram errantes, vestidos de pele de ovelhas ede "1Rs 19.10;
"2RS1.8
cabras,* necessitados, afligidos emaltratados.38O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos 11.38HRs 18.4
e montes, pelas cavernas» e grutas.
39 Todos esses receberam bom testemunho2por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o1 1 .3 9 ^ . 2,4;
que havia sido prometido.340Deus havia planejado algo melhor para nós, para que conosco fossem «v. 13
eles aperfeiçoados.
7 Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhosj Ora, qual o12.7)Dt8.5
filho que não é disciplinado por seu pai?8Sevocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os 12.8k1Pe5.9
filhos,kentão vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.9Além disso, tínhamos pais huma 12.9'Nm16.22;
"Is 38.16
nos que nos disciplinavam e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos
espíritos,1para assim vivermos!"110Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes
parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.11
II Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, 12.11 <4s32.17;
Tg3.17,18
porém, produz fruto de justiça epaz0para aqueles que por ela foram exercitados.
0 11.31 Ou incrédulos.
b 1 1.3 7 Alguns manuscritos não trazem postos à prova.
c 1 2 .5 ,6 Pv 3.11,12.
11.26 Nos tesouros inestimáveis da tumba do rei egípcio Tutancâmon 12.1,2 Para mais informações sobre a “corrida”, ver nota em IC o 9.24-27.
havia toneladas de ouro puro. 12.1 A palavra grega traduzida por “testemunhas” é a origem da palavra
11.30 Ver “Os muros de Jericó”, em Js 6. “mártir” em nosso idioma. Essas pessoas dão testemunho do poder da fé
11.31 Sobre a “prostituta”, ver “Prostituição no mundo antigo”, em D t 23. a da fidelidade de Deus.
11.36 Sobre a “prisão”, ver “Prisão no mundo romano: na prisão versus 12.2 Ver “À ‘mão direita’ no pensamento antigo”, em H b 1.
prisão domiciliar”, em At 26.
HE BRE US 12. 15
12.12 P|s 35.3 12Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes.P13“Façam caminhos retos
12.13 «Pv4.26; . » „ , . , r
rGi6.1 para os seus pes “,<1para que o manco nao se desvie; antes, seja curado.r
1 —T
" ’ ~ ^ ^ .......... -
'Ver "A Igreja: da ressurreição à conversão de Paulo", em At 1. 2Ver "A sinagoga de Cafarnaum”, em Mt 17. 3Ver "Os sumos sacerdotes Anás e Caifãs", em At 4.
4Ver"A expansão geográfica da Igreja sob perseguição", em At 8. 5Ver "Os Apócrifos", em Tt 1. 6Ver "Os prosélitos no judaísmo do segundo templo", em At 6.
1998 HE B RE US 12. 16
e cause perturbação, contaminando muitos;16que não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, 1216 "Gn 25.29-
34
que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho.w17Como 1217 *Gn27.30-
vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como alterar a 40
sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas.*
18 Vocês não chegaram ao monte que se podia tocar, e que estava em chamas, nem às trevas, à es12.18vÊx19.12-
22; Dt 4.11
curidão, nem à tempestade,»19ao soar da trombetaze ao som de palavras tais que os ouvintes rogaram 12.19*Êx20.18;
*Êx20.19;
que nada mais lhes fosse dito;a20pois não podiam suportar o que lhes estava sendo ordenado: “Até Dt5.5,25
um animal, se tocar no monte, deve ser apedrejado”.“b210 espetáculo era tão terrível que até Moisés 1220 bÊx19.12,13
disse: “Estou apavorado e trêmulo!”6
22 Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial,0à cidaded do Deus vivo. Chegaram12.22cGI 4.26;
"Hb11.10
aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião, 23à igreja dos primogênitos, cujos nomes es 1223 eLc 10.20;
«SI 94.2; sFp3.12
tão escritos nos céus.e Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens,* aos espíritos dos justos
aperfeiçoados,024a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do 12.24hGn4.10;
Hb 11.4
que o sangue de Abel.tl
25Cuidado! Não rejeitem aquele que fala. Se os que se recusaram a ouvir aquele que os advertia' na 1225 Wb8.5;
11.7; iHb2.2,3
terra não escaparam, quanto mais nós, se nos desviarmos daquele que nos adverte dos céus?)26Aquele 12.26kÊx19.18;
'Ag2.6
cuja voz outrora abalou a terra,k agora promete: “Ainda uma vez abalarei não apenas a terra, mas
também o céu”cJ 27As palavras “ainda uma vez” indicam a remoção do que pode ser abalado,misto é, 1227 *1Co7.31;
2Pe3.10
coisas criadas, de forma que permaneça o que não pode ser abalado.
28Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável," sejamos agradecidos e, assim, adore 1228 "Dn2.44;
«Hb 13.15
mos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor,029pois o nosso “Deus é fogo consumidor!”^ 1229 PDt4.24
Exortações Finais
1 O Seja constante o amor fraternal.1!2Não se esqueçam da hospitalidade;r foi praticando-a que, 13.1 qRm12.10;
1Pe 1.22
X J sem o saber, alguns acolheram anjos.s3Lembrem-se dos que estão na prisão,* como se apri 13.2 rMt25.35;
sGn 18.1-33
sionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se vocês mesmos estivessem sendo 13.3«Mt25.36;
0 4.18
maltratados.
4 O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os13.4U1Co6.9
imorais e os adúlteros."5Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês 13.5 vFp4.11;
wDt31.6,8; Js 1.5
têm,vporque Deus mesmo disse:
“Nunca o deixarei,
nunca o abandonarei”'.™
6Podemos, pois, dizer com confiança:
“O Senhor é o meu ajudador, não temerei.
O que me podem fazer os homens?”/
7Lembrem-se dos seus líderes,* que transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o 13.7 ><v.17,24;
vHb6.12
resultado da vida que tiveram eimitemv a sua fé.8Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje epara sempre.2 13.8zHb 1.12
9 Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos.3É bom que o nosso coração seja fortaleci-13.9í f 4.14;
bCI 2.7; ‘Cl 2.16
dobpela graça, e não por alimentos cerimoniais,0os quais não têm valor para aqueles que os comem.d
10 Nós temos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo. 13.10d1Co9.13;
10.18
« 12.18-20 Êx 19.12,13.
» 12.21 Dt 9.19.
f 1 2 .2 6 Ag 2.6.
“ 1 2.2 9 Dt 4.24.
‘ 13.5 Dt 31.6.
f 1 3.6 SI 118.6.
12.16,17 Ver “Direitos do primogênito” em G n 25. época do NT). A “pousada” antiga era, com certeza, apenas um pedaço
12.22 “Monte Sião” não é uma referência ao próprio (Jerusalém, ou de chão nivelado próximo a uma nascente, em que os transportadores de
sua parte sudeste), mas à cidade celestial de Deus e os que ali habitam mercadorias podiam passar a noite com seus animais.
com ele. 13.3 Sobre a “prisão”, ver “Prisão no mundo romano: na prisão versus
13.2 Nos tempos antigos, os viajantes dependiam da hospitalidade dos prisão domiciliar”, em At 26.
estranhos (ver Êx 2.20; Jz 19.15-21; 2Rs 4.8; At 28.7), pois as pousadas, 13.4 Ver “Casamento e divórcio no antigo Israel”, em M l 2.
no sentido moderno, eram raras. A palavra hebraica traduzida por “pou 13.9 Os “alimentos cerimoniais” são as doutrinas legalistas dos judaizan-
sada” significa “lugar de descanso noturno” e pode ser aplicada a qual tes (ver nota em G 1 1.7). A antiga ordenança de Moisés foi considerada
quer lugar em que houvesse acampamento para passar a noite— por ca obsoleta na cruz.
ravanas, por indivíduos ou mesmo por um exército. A presença de uma 13.10 O “altar” é, provavelmente, Cristo quando recebido por meio da
construção não está implícita (a mesma situação se verificava durante a eucaristia (a ceia do Senhor ou comunhão).
HE BR E US 13. 25 1999
13.11 «Êx 29.14; 110 sumo sacerdote leva sangue de animais até o Lugar Santíssimo como oferta pelo pecado, mas
Lv 16.27
13.12fJo 19.17 os corpos dos animais são queimados fora do acampamento®12Assim, Jesus também sofreu fora das
portas da cidade,f para santificar o povo por meio do seu próprio sangue.13Portanto, saiamos até
13.14 hFp 3.20; ele, fora do acampamento, suportando a desonra que ele suportou.914Pois não temos aqui nenhuma
Hb 12.22
cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.h
13.15 IPe 2.5; 15 Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício' de louvor, que é
JOs14.2
13.16 kRm 12.13; fruto de lábiosi que confessam o seu nome.16Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os
'Fp 4.18
outrosko que vocês têm, pois de tais sacrifícios1Deus se agrada.
13.17 mls 62.6; 17Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocêsmcomo
At 20.28
quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria, não um peso,
pois isso não seria proveitoso para vocês.
13.18n1Ts5.25; 18Orem por nós.nEstamos certos de que temos consciência limpa0e desejamos viver de maneira
«At23.1
13.19 PFm22 honrosa em tudo.19Particularmente, recomendo que orem para que eu lhes seja restituído em breve.P
13.20 qRm15.33; 20 O Deus da paz,9que pelo sangue da aliança eternar trouxe de volta dentre os mortoss o nosso
1s 55.3; Ez 37.26;
Zc 9.11; sAt 2.24; Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas,121os aperfeiçoe em todo o bem para fazerem a vontade
Uo 10.11
13.21 uFp 2.13; dele e opere em nósu o que lhe é agradável,vmediante Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o
V1Jo 3.22;
«Rm 11.36 sempre. Amém.w
13.22 *1Pe 5.12 22Irmãos, peço que suportem a minha palavra de exortação; na verdade o que eu escrevi é pouco.x
13.23vAt 16.1 23Quero que saibam que o nosso irmão TimóteoV foi posto em liberdade. Se ele chegar logo, irei
vê-los com ele.
13.24 ty. 7,17; 24Saúdem a todos os seus líderes2e a todos os santos. Os da Itália3enviam saudações.
*At18.2
13.25 t>CI418 25A graça seja com todos vocês.b
13.22 Sobre os “irmãos”, ver nota em Rm 1.13. esteve pessoalmente na Itália, sem dúvida teria precisado sua localização.
13.23 Para mais informações sobre Timóteo, ver nota em At 16.1. Assim, parece que havia cristãos italianos com o escritor em algum lugar
13.24 O termo grego traduzido por “líderes”, ou governantes, é fora da Itália quando ele redigiu a carta — e o escritor conhecia bem seus
hêgoumenoi (cf. v. 7,17), termo técnico não encontrado em outra passa futuros leitores (ver 5.11-14; 6.9,10; 10.32-36).
gem do NT, porém alguns escritos provenientes de Roma e do Ocidente Muitas estradas conduziam a Roma. Os cristãos a quem essa carta foi
usam a mesma terminologia (cf. 1 Clemente, 1.3; 21.6; O pastor, de endereçada podiam estar numa cidade mais próxima ou mais distante
Hermas, 2.6; 9.7 [nos quaisproêgoumenoi é usado]). Os primeiros líderes da capital. O próprio Paulo passou sete dias com os irmãos em Potéoli
parecem ter morrido (13.7) e seus sucessores estavam engajados na tarefa (At 28.13,14), que talvez ficasse perto de Roma ou na periferia. Quando
de supervisionar o rebanho (v. 17). A eles o escritor envia saudações. o escritor redigiu a carta, Timóteo já havia partido — provavelmente
A carta aos Hebreus foi primeiramente conhecida em Roma e no Oci em visita às igrejas. Ele deveria retornar logo, e assim o escritor e Timó
dente. Seus primeiros leitores eram provavelmente cristãos judeus que teo pretendiam, juntos, pagar a visita devida aos destinatários da carta
falavam e escreviam em grego. A curta afirmação “Os da Itália lhes en (Hb 13.23).
viam saudações” favorece a ideia de situar os leitores ali. Se o escritor