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2017

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Sumário
NHO 01 - Avaliação Da Exposição Ocupacional Ao Ruído ...........................................................1
QUESTÕES NHO 01 ................................................................................................................8
NHO 04 - Método De Ensaio: Método De Coleta E A Análise De Fibras Em Locais De Trabalho 13
QUESTÕES NHO 04 .............................................................................................................. 15
NHO 06 - Avaliação Da Exposição Ocupacional Ao Calor .......................................................... 16
QUESTÕES NHO 06 .............................................................................................................. 20
NHO 08 - Coleta De Material Particulado Sólido Suspenso No Ar De Ambientes De Trabalho .. 22
QUESTÃO NHO 08 ............................................................................................................... 24
NHO 10 - Avaliação Da Exposição Ocupacional A Vibrações Em Mãos E Braços ........................ 25
QUESTÕES NHO 10 .............................................................................................................. 29

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DA FUNDACENTRO

NHO 01 - Avaliação Da Exposição Ocupacional Ao Ruído

As principais modificações e avanços técnicos em relação às Normas anteriores são:


 Substituir as três Normas anteriormente existentes e trata tanto da avaliação da
exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente, quando da avaliação
da exposição ocupacional ao ruído de impacto;
 Introduz o conceito de nível de exposição como um dos critérios para a
quantificação e caracterização da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou
intermitente e o conceito de nível de exposição normalizado para interpretação
dos resultados;
 Adota o valor "3" como incremento de duplicação de dose (q = 3);
 Considera a possibilidade de utilização de medidores integradores e de
medidores de leituras instantâneas.
Objetivo
Esta Norma Técnica tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos para a
avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de surdez
ocupacional.
Aplicação
A Norma aplica-se à exposição ocupacional a ruído contínuo ou intermitente e a ruído
de impacto, em quaisquer situações de trabalho, contudo NÃO está voltada para a
caracterização das condições de conforto acústico.
Terminologia e definições

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Para os fins desta Norma aplicam-se as seguintes Definições, Símbolos e


Abreviaturas:
Ciclo de exposição: conjunto de situações acústicas ao qual é submetido o trabalho, em
sequência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de
trabalho.
Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de 8
horas, corresponderá a uma dose de 100%.
Dose: parâmetro utilizado para caracterização da exposição ocupacional ao ruído,
expresso em porcentagem de energia sonora, tendo por referência o valor máximo da
energia sonora diária admitida, definida com base em parâmetros preestabelecidos (q.
CR, NLI).
Dose Diária: dose referente à jornada diária de trabalho.
Dosímetro de Ruído: medidor integrador de uso pessoal que fornece a dose da
exposição ocupacional ao ruído.
Grupo Homogêneo (GHE): corresponde a um grupo de trabalhadores que
experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela
avaliação da exposição de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os
trabalhadores que compõem o mesmo grupo.
Incremento de Duplicação de Dose (q): incremento em decibéis que, quando
adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a
redução para a metade do tempo máximo permitido.
Limite de Exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que representa
condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta,
repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua capacidade de ouvir e entender uma
conversão normal.
Limite de Exposição Valor Teto (LE-VT): corresponde ao valor máximo, acima do qual
não é permitida exposição em nenhum momento da jornada de trabalho.
Nível de Ação: valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à audição do
trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.
Nível de Exposição (NE): nível médio representativo da exposição ocupacional diária.
Nível de Exposição Normalizado (NEN): nível de exposição, convertido para uma
jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição.
Nível Médio (NM): nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao
período de medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos
ocorridos no período e os parâmetros de medição predefinidos.
Ruído Contínuo ou Intermitente: todo e qualquer ruído que não está classificado
como ruído de impacto ou impulsivo.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Ruído de Impacto ou Impulsivo: ruído que apresenta picos de energia acústica de


duração INFERIOR 1 segundo, a intervalos SUPERIORES a 1 segundo.
Zona Auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm , medido a
partir da entrada do canal auditivo.
Critérios de avaliação da exposição ocupacional ao ruído
Ruído contínuo ou intermitente
O critério de referência que embasa os limites de exposição diária adotados pra ruído
contínuo ou intermitente corresponde a uma dose de 100% para exposição de 8 horas
ao nível de 85 dB(A).
O critério de avaliação considera, além do critério de referência, o incremento de
dose (q) igual a 3 e o nível limiar de integração igual a 80 dB(A).
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente deverá ser feita
por meio da determinação da dose diária de ruído ou do nível de exposição,
parâmetros representativos da exposição diária do trabalhador. Esses parâmetros são
totalmente equivalentes, sendo possível, a partir de um obter-se o outro, mediante as
expressões matemáticas que seguem:

Onde:
NE = nível de exposição
D = dose diária de ruído em porcentagem
TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho

Avaliação da exposição de um trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente por


meio da dose diária

Neste caso o limite de exposição ocupacional diário no ruído contínuo ou


intermitente corresponde a dose diária igual a 100%.
O nível de ação para a exposição ocupacional ao ruído é de dose diária igual a 50%.
O limite de exposição valor teto para o ruído contínuo ou intermitente é 115 dB(A).
Exposições a níveis inferiores a 80 dB(A) não serão considerados no cálculo da dose.
Quando a exposição for a um único nível de ruído o cálculo da dose diária também é
feito utilizando a expressão apresentada, ou seja, simplesmente dividindo "C1" por "T1".
Neste critério, o limite de exposição ocupacional diária ao ruído contínuo ou intermitente
corresponde a dose diária igual a 100%.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Avaliação da exposição de um trabalhador ao ruído contínuo ou intermitente por


meio do nível de exposição

O Nível de Exposição (NE) é o Nível Médio representativo da exposição diária do


trabalhador avaliado.
Para fins de comparação com o limite de exposição, deve-se determinar o Nível de
Exposição Normalizado (NEN), que corresponde ao Nível de Exposição (NE) convertido
para a jornada padrão de 8 horas diárias.
O Nível de Exposição Normalizado (NEN) é determinado pela seguinte expressão:

Onde:
NE = nível médio representativo da exposição ocupacional diária.
TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho.
Neste critério o limite de exposição ocupacional diária ao ruído correspondente a NEN
igual a 85 dB(A), e o limite de exposição valor teto para ruído contínuo ou
intermitente é de 115 dB(A).
Para este critério considera-se como nível de ação o valor NEN igual a 82 dB(A).
Tabela1. Tempo máximo diário de exposição permissível em função do nível de ruído

QUADRO RESUMO – TABELA 1

Nível de ruído dB (A) Tempo máximo diário permissível (Tn) em minutos

82 960

85 480

88 240

91 120

94 60

97 30

100 15

Ruído de impacto
A determinação da exposição ao ruído de impacto ou impulsivo deve ser feita por meio
de medidor de nível de pressão sonora operando em (Linear) e circuito de resposta para
medição de nível de pico.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Neste critério o limite de exposição diária ao ruído de impacto é determinado pela


expressão a seguir:

Onde:
Np = nível de pico, em dB(Lin), máximo admissível.
n = número de impactos ou impulsos ocorridos durante a jornada diária de trabalho.
Quando o número de impactos ou de impulsos diário exceder a 10.000 (n > 10.000), o
ruído deverá ser considerado como contínuo ou intermitente.
O limite de tolerância valor teto para ruído de impacto corresponde ao valor de nível
de pico de 140 dB(Linear).
O nível de ação para a exposição ocupacional ao ruído de impacto corresponde ao valor
Np obtido na expressão acima, subtraído de 3 decibéis (Np = 3) dB.
Procedimentos de avaliação
Abordagem dos locais e das condições de trabalho
Identificando-se grupos de trabalhadores que apresentem iguais características de
exposição (grupos homogêneos de exposição) NÃO precisarão ser avaliados todos os
trabalhadores. As avaliações podem ser realizadas cobrindo um ou mais trabalhadores
cuja situação corresponde à exposição (típica) de cada grupo considerado.
Havendo dúvidas quanto à possibilidade de redução do número de trabalhadores a
serem avaliados, a abordagem deve considerar necessariamente a totalidade dos
expostos no grupo considerado.
Condições de exposição não rotineiras, decorrentes de operações ou procedimentos
de trabalho previsíveis, mas não habituais, tais como manutenções preventivas, devem
ser avaliadas e interpretadas isoladamente, considerando-se a sua contribuição na
dose diária ou no nível de exposição.
Equipamento de medição
Especificações mínimas
Medidores integradores de uso pessoal
Os medidores integradores de uso pessoal, também denominados de dosímetros de
ruído, a serem utilizados na avaliação da exposição ocupacional ao ruído devem atender
às especificações constantes da Norma ANSI S1.25-1991 ou de suas futuras revisões, ter
classificação mínima do tipo 2 e estar ajustados de forma a atender aos seguintes
parâmetros:
 Circuito de ponderação - "A"
 Circuito de resposta = lenta (slow)

RESUMO NHO
Antônio Carlos

 Critério de referência = 85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma


exposição de 8 horas
 Nível limiar de integração = 80 dB(A)
 Faixa de medição mínima = 80 a 115 dB(A)
 Incremento de duplicação de dose = 3 (q = 3)
 Indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A)
Medidores integradores portados pelo avaliador
Os medidores integradores a serem utilizados na avaliação da exposição ocupacional ao
ruído devem atender às especificações da Norma IEC 804 ou de suas futuras revisões e
ter classificação mínima do tipo 2. Para a determinação de níveis médios de ruído devem
estar ajustados de forma a atender aos seguintes parâmetros:
 Circuito de ponderação = "A"
 Circuito de resposta =lenta (slow) ou rápida (fast), quando especificado pelo
fabricante
 Critério de referência =85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma
exposição de 8 horas
 Nível limiar de integração = 80 dB(A)
 Faixa de medição mínima = 80 a 115 dB(A)
 Incremento de duplicação de dose = 3 (q = 3)
 Indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A)
Medidores de leitura instantânea
Os medidores de leitura instantânea a serem utilizados na avaliação da exposição
ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente, ou de impacto, devem ser no mínimo
do tipo 2, segundo especificações constantes das Normas ANSI S1.4-1983 e IEC 651, ou
de suas futuras revisões.
Para a medição de ruído contínuo ou intermitente, os medidores devem estar
ajustados de forma a operar no circuito de ponderação "A", circuito de resposta lenta
(slow) e cobrir uma faixa de medição mínima de 80 a 115 dB(A).
Para a medição de ruído de impacto os medidores devem estar ajustados de forma a
operar no circuito "linear", circuito de resposta para medição de nível de pico, e cobrir
uma faixa de medição de pico mínima de 100 a 150 dB.
Procedimentos gerais de medição
As medições devem ser feitas com o microfone posicionado dentro da zona auditiva do
trabalhador, de forma a fornecer dados representativos da exposição ocupacional diária
ao ruído a que submetido o trabalhador no exercício de suas funções. No caso de
medidores de uso pessoal, o microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na
vestimenta, dentro da zona auditiva do trabalhador.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Cada leitura corresponde ao valor efetivamente lido no medidor no instante da medição,


arredondado para o valor mais próximo, dentro de um intervalo de 0,5 dB. Não
devem ser tomadas, portanto, médias subjetivas (média por interpolação visual) durante
a realização de cada leitura.
Exemplos: valor lido: 80,7 = valor assumido: 80,5; valor lido: 80,8 = 81,0).
Interpretação dos resultados
Ruído contínuo ou intermitente
Dose diária
Com base no critério apresentado no item 4.1.1, sempre que a dose diária de
exposição a ruído determinada for superior a 100%, o limite de exposição estará
excedido e exigirá a adoção imediata de medidas de controle.
Se a dose diária estiver entre 50% e 100% a exposição deve ser considerada acima do
nível de ação, devendo ser adotadas medidas preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições aos ruídos causem prejuízos à audição do
trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.
Não é permitida, em nenhum momento da jornada de trabalho, exposição a níveis de
ruído contínuo ou intermitente acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
protegidos, INDEPENDENTEMENTE dos valores obtidos para dose diária ou para o nível
de exposição.
Nível de exposição normalizado
Com base no critério apresentado no item 5.1.2, sempre que o nível de exposição
normalizado (NEN)for superior a 85 dB(A), o limite de exposição estará excedido e
exigirá a adoção imediata de medidas de controle.
Se o NEN estiver entre 82 dB(A) e 85 dB(A) a exposição deve ser considerada acima do
nível de ação, devendo ser adotadas medidas preventivas a fim de minimizar a
probabilidade de que as exposições causem prejuízos à audição do trabalhador e evitar
que o limite de exposição seja ultrapassado.
Critério de julgamento e tomada de decisão
O Quadro a seguir apresenta considerações técnicas e a situação recomendada em
função da Dose Diária ou do Nível de Exposição Normalizado encontrados na condição
de exposição avaliada.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Ruído de Impacto

Não é permitida exposição a ruídos de impacto ou impulsivos com níveis de


pico superiores a 140 dB para indivíduos que não estejam adequadamente
protegidos.
Ruído contínuo ou intermitente simultâneo com ruído de impacto

Na ocorrência simultânea de ruído contínuo ou intermitente e ruído de


impacto, a exposição ocupacional estar acima do limite de exposição, quando
pelo menos o limite para um dos tipos de ruído for excedido.

QUESTÕES NHO 01

1. (COMPERVE/UFRN/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) A Norma


de Higiene Ocupacional (NHO 01), Procedimento Técnico, Avaliação da Exposição
Ocupacional ao Ruído, da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho (Fundacentro), define o “Incremento de Duplicação de Dose”
como o incremento em decibéis que, quando adicionado a um determinado nível
de ruído contínuo ou intermitente, implica a duplicação da dose de exposição ou a
redução para a metade do tempo máximo permitido.

O critério de avaliação normatizado pela NHO 01 considera um incremento de


duplicação de dose igual a:

a) 4

b) 5

c) 3

d) 6

RESUMO NHO
Antônio Carlos

COMENTÁRIOS:

Conforme a NHO 01 - 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL


AO RUÍDO: O critério de avaliação considera, além do critério de referência, o
incremento de dose (q) igual a 3 e o nível limiar de integração igual a 80 dB(A).

GABARITO: LETRA C

2. (COMPERVE/UFRN/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) De acordo


com a Norma de Higiene Ocupacional (NHO 01) da Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), as medições
ocupacionais de ruído devem ser feitas com o microfone posicionado dentro da
zona auditiva do trabalhador, de forma a fornecer dados representativos da
exposição ocupacional diária ao ruído a que está submetido o trabalhador no
exercício de suas funções.

A zona auditiva é definida como uma região do espaço medida a partir da entrada
do canal auditivo, delimitada por um raio de

a) 250 mm ± 50 mm

b) 150 mm ± 50 mm

c) 50 mm ± 50 mm

d) 10 mm ± 50 mm

COMENTÁRIOS:

De acordo com a NHO 01, no item - 4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES: Zona


Auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm  50 mm, medido a
partir da entrada do canal auditivo.
GABARITO: LETRA B

3. (COMPERVE/UFRN/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) Conforme


a Norma de Higiene Ocupacional (NHO 01) da Fundação Jorge Duprat Figueiredo
de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), se a dose diária estiver entre
50% e 100%, a exposição deve ser considerada acima do nível de ação, devendo
ser adotadas medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições ao ruído contínuo ou intermitente causem prejuízos à audição do
trabalhador e a evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.

Para a NHO 01 o nível de ação em decibéis, correspondente à dose diária para


uma jornada padrão de 8 horas é

a) 85 dB(A)

b) 80 dB(A

c) 83 dB(A)

RESUMO NHO
Antônio Carlos

d) 82 dB(A)

COMENTÁRIOS:

NHO 01 - 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO:


Para este critério considera-se como nível de ação o valor NEN igual a 82 dB(A).

GABARITO: LETRA D

4. (HRTN-RN/FUNDEP/2017/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) As


perturbações nas comunicações e no trabalho intelectual ocorrem a partir dos ____
dB(A) de ruído.

a) 60

b) 70

c) 80

d) 90

COMENTÁRIOS:

NHO 01 - 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO:


Exposições a níveis inferiores a 80 dB(A) não serão considerados no cálculo da
dose.

GABARITO: LETRA C

5. (MPE-SP/VUNESP/ ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2016) Na


avaliação da exposição ocupacional ao ruído, são utilizados medidores
integradores de uso pessoal, também conhecidos por dosímetros de ruído, que
devem atender às normas específicas aplicáveis. Entre os requisitos técnicos e os
parâmetros a serem atendidos, tem-se:

a) o circuito de ponderação “A” e o nível de percepção para integração igual a 85


dB(A).

b) a indicação da ocorrência de níveis superiores a 120 dB(A) e o circuito de


resposta lenta (slow).

c) o nível limiar de integração de 85 dB(A) e a faixa de medição mínima de 85 a 120


dB(A).

d) o critério de referência de 80 dB(A), que corresponde à dose de 50% para uma


exposição de 8 horas, e o circuito de ponderação em “A”.

e) o critério de referência de 85 dB(A), que corresponde à dose de 100% para uma


exposição de 8 horas, e o circuito de resposta lenta (slow).

COMENTÁRIOS:

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Conforme a NHO 01 da FUNDACENTRO: 6.2.1.1 Medidores integradores de uso


pessoal

Os medidores integradores de uso pessoal, também denominados de dosímetros


de ruído, a serem utilizados na avaliação da exposição ocupacional ao ruído
devem atender às especificações constantes da Norma ANSI S1.25-1991 ou de
suas futuras revisões, ter classificação mínima do tipo 2 e estar ajustados de forma
a atender aos seguintes parâmetros:

• circuito de ponderação - "A"

• circuito de resposta = lenta (slow)

• critério de referência = 85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma


exposição de 8 horas

• nível limiar de integração = 80 dB(A)

• faixa de medição mínima = 80 a 115 dB(A)

• incremento de duplicação de dose = 3 (q = 3)

• indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A)

GABARITO: LETRA E

6. (CBTU/CONCULPLAN/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2014)


Durante a jornada de trabalho, em local onde o nível de ruído é variável, que
instrumento de uso individual deverá ser utilizado junto ao corpo do trabalhador,
com o microfone preso próximo à zona de audição, para fazer a medição de dose
de ruído (nível equivalente)?

a) Dosímetro de ruído

b) Sonorizador de ruído

c) Amplificador de ruído

d) Potenciômetro de ruído

COMENTÁRIOS:

NHO 01 - 4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES Dosímetro de Ruído: medidor


integrador de uso pessoal que fornece a dose da exposição ocupacional ao ruído.
5.3 Procedimentos gerais de medição No caso de medidores de uso pessoal, o
microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro da
zona auditiva do trabalhador.

GABARITO: LETRA A

7. (SABESP/FCC/MÉDICO DO TRABALHO/2014) Do ponto de vista de segurança e


higiene do trabalho para exposição ao ruído deve-se considerar que:

RESUMO NHO
Antônio Carlos

a) o nível de ação para ruído contínuo é de 80dB (A) para 8 horas diárias.

b) para exposição a níveis de ruídos diferentes numa jornada de trabalho a


avaliação deve ser feita pelo decibilímetro de ruído, que fornecerá diretamente o
valor da dose.

c) a avaliação de ruído de impacto deve ser feita no medidor operando em circuito


de compensação A.

d) não é permitida a exposição a níveis de ruído acima de 115dB(A) para indivíduos


que não estejam devidamente protegidos.

e) na exposição ao ruído a primeira proteção a ser indicada é o uso de protetor


auricular, ou seja, uso de equipamento de proteção individual.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - o nível de ação para ruído contínuo é de 80dB (A) (82dB (A) NHO 01)
para 8 horas diárias.

b) ERRADA - para exposição a níveis de ruídos diferentes numa jornada de


trabalho a avaliação deve ser feita pelo decibilímetro de ruído (dosímetro de ruído
– NHO 01), que fornecerá diretamente o valor da dose.

c) ERRADA - a avaliação de ruído de impacto deve ser feita no medidor operando


em circuito de compensação A (circuito “linear” – NHO 01).

d) CORRETA - não é permitida a exposição a níveis de ruído acima de 115dB(A)


para indivíduos que não estejam devidamente protegidos.

e) ERRADA - na exposição ao ruído a primeira proteção a ser indicada é o uso de


protetor auricular (primeiro proteção coletiva), ou seja, uso de equipamento de
proteção individual.

GABARITO: LETRA D

8. (PETROBRÁS/CESGRANRIO/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA JUNIOR/2014) Com


o objetivo de avaliar os Níveis de Pressão Sonora (NPS) de um determinado posto
de trabalho em uma indústria de papel e celulose, um engenheiro de segurança
do trabalho realizou seis medições ambientais durante uma jornada diária de 8
horas de trabalho, obedecendo à metodologia estabelecida na NHO 01 da
Fundacentro. Os dados das medições encontradas, correlacionadas com os seus
respectivos tempos de exposição, encontram-se no Quadro abaixo.

Com relação à norma NHO 01 da Fundacentro, conclui-se que a dose de ruído foi
de:

RESUMO NHO
Antônio Carlos

a) 0,50 ( 50 %)

b) 2,48 (248 %)

c) 4,33 (433 %)

d) 7,26 (726 %)

e) 8,75 (875 %)

COMENTÁRIOS:

Dica: Geralmente a banca cobra os dados da tabela 1, da NHO 01, que contém
números exatos.

1 2 3 4 5 6

97 = 30 100 = 15 94 = 60 88 = 240 91 = 120 85 = 480

60 30 240 30 60 60

Vermelho: Tempo permitido – tabela NHO 01

Azul: Tempo de exposição que a questão apresentou

Basta dividir: Tempo de exposição e depois somar tudo

Tempo permitido

1 2 3 4 5 6

30 15 60 240 120 480

60 30 240 30 60 60

2 2 4 0,125 0,5 0,125

2 + 2 + 4 + 0,125 + 0,5 + 0,125 = 8,75%

GABARITO: LETRA E

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DA FUNDACENTRO

NHO 04 - Método De Ensaio: Método De Coleta E A Análise De


Fibras Em Locais De Trabalho

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Objetivo

Esta Norma prescreve um método padronizado de coleta e análise de fibras,


incluindo todos os tipos de amianto e asbesto, fibras vítreas (MMVF - Man
Mineral Fibers) e fibras cerâmicas. Tem a finalidade de estimar a concentração de
fibras respiráveis em suspensão no ar.

Campo de aplicação

Este método se aplica a verificação da presença e concentração de fibras


respiráveis no ambiente de trabalho, fornecendo subsídios para a proposição
de medidas de controle ou para avaliação de sua eficácia.

Este método NÃO se aplica a avaliação de fibras orgânicas ( algodão,


Sisal, linho, cânhamo).

Precisão analítica

A maioria dos métodos que utilizam a técnica de microscopia ótica de contrastes


de face apresenta grande variabilidade nos resultados intra e Interlaboratoriais.

Sob controle estático do processo analítico, o coeficiente de variação analítico


em um laboratório deve ser próximo de 20%, se 100 fibras forem
contadas. Para concentrações muito altas ou muito baixas o coeficiente de
variação é maior.

A microscopia ótica por contraste de fase NÃO diferencia fibras. Fibras maiores
que 0,5μm de diâmetro podem ser detectadas.

Definições

Para efeito deste método, aplicam-se as seguintes definições:

 Fibra: é um longo e fino filamento de determinado material;


 Fibra respirável: entende-se por fibra respirável aquela com diâmetro
INFERIOR a 3 micrômetros, comprimento maior que 5 micrômetros, e
relação entre comprimento e diâmetro igual ou superior a 3:1.
 Gratículo: é a marcação colocada no plano focal da ocular de um
instrumento ótico; serve como referência na limitação diária para análise
ou como dispositivo auxiliar de uma medida.
 Vazão de ar: é o volume de ar em litros, que passa através do dispositivo
de coleta por unidade de tempo, em minutos.

Símbolos e abreviações

 cm3/min - centímetro cúbico de ar por minuto;

RESUMO NHO
Antônio Carlos

 l/min - litros por minuto;


 mm - milímetros;
 NBR - Norma Brasileira;
 μm - micrômetros

Princípio do método

Este método consiste em coleta e análise de fibras, sendo:

 Coleta: trata-se de aspirar um determinado volume de ar com auxílio


de uma bomba portátil, calibrada na vazão desejada, fazendo-o passar
através de filtro de membrana, onde as fibras são retidas.

Densidade mínima de fibras

É a densidade mínima admissível de fibras sobre o filtro. Que corresponde a 50


fibras por mm2, aproximadamente 40 fibras por 100 áreas do gratículo Walton-
Beckett.

Em situações nas quais se espera uma concentração muito baixa, é aceitável


uma precisão menor, sendo consideradas 20 fibras por mm2, ou seja,
aproximadamente 16 fibras por 100 áreas do gratículo Walton-Beckett.

Densidade máxima das fibras

É a densidade máxima admissível de fibras sobre o filtro, que corresponde à


aceitação de até 650 fibras por mm2, aproximadamente 5 fibras por área do
gratículo.

Recomenda-se trabalhar com densidade entre 100 e 400 fibras por mm2, para
permitir maior reprodutibilidade dos resultados de contagem.

São considerados aprovados os lotes com contaminação inferior a 5 fibras em


100 Campos, não havendo necessidade de correções nos resultados da Contagem.

Expressão dos resultados

Os valores de concentração em fibras por centímetros cúbicos de ar devem ser


apresentados com 1 algarismo decimal.

QUESTÕES NHO 04

1. (COPEL/UFPR/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2015) De acordo


com a NHO 04 (Método de coleta e análise de fibras em locais de trabalho), o
gratículo é definido como:

RESUMO NHO
Antônio Carlos

a) a área na qual se verifica nitidamente a linha verde do filtro de membrana.

b) marcação colocada no plano focal da ocular de um instrumento ótico.

c) a área do filtro exposta ao depósito de poeira.

d) erro de análise, relacionado à regra de contagem.

e) membrana com o mesmo diâmetro e porosidade do filtro utilizado na coleta.

COMENTÁRIOS:

Conforme NHO 04, no item 6. Definições: 6.8 Gratículo: É a marcação colocada


no plano focal da ocular de um instrumento ótico; serve como referência na
limitação diária para análise ou como dispositivo auxiliar de uma medida.

GABARITO: LETRA B

2. (COPERGÁS-PE/FCC/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2011) A


metodologia de avaliação ambiental estabelecida pela FUNDACENTRO que utiliza,
como método, o vaporizador de acetona elétrico; como aparelhagem para a
análise, o microscópio óptico binocular de contraste de fase e, como coleta de
amostras a bomba de amostragem, é a Norma de Higiene Ocupacional:

a) NHO 02 − Análise de vapores orgânicos

b) NHO 01 − Avaliação da exposição ao ruído

c) NHO 04 − Coleta e Análise de Fibras

d) NHO 03 − Análise de aerodispersoides

e) NHO 06 − Avaliação da Exposição ao Calor

COMENTÁRIOS:

Este é o título da norma: NHO 04 - Método de Ensaio: Método de Coleta e a Análise


de Fibras Em Locais de Trabalho. Análise por microscopia ótica de contraste de
face.

GABARITO: LETRA C

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DA FUNDACENTRO

NHO 06 - Avaliação Da Exposição Ocupacional Ao Calor

As principais modificações e avanços técnicos em relação à Norma anterior são:

 Possibilita a determinação do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo


– IBUTG, tanto com a utilização de equipamento convencional como com
equipamento eletrônico;

RESUMO NHO
Antônio Carlos

 Modificações na tabela para a determinação de taxas metabólicas, visando


oferecer maior flexibilidade e refinamento na estimativa da taxa
metabólica;
 Inclusão de Anexos contendo informações complementares que poderão
contribuir na estimativa da taxa metabólica.

Objetivo

Esta Norma Técnica tem por objetivo o estabelecimento de critérios e


procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional ao calor que implique
sobrecarga térmica ao trabalhador, com consequente risco potencial de dano
à sua saúde.

Aplicação

Esta Norma se aplica à exposição ocupacional ao calor em ambientes internos ou


externos, COM ou SEM carga solar direta, em quaisquer situações de trabalho,
não estando, no entanto, voltada para a caracterização de conforto térmico.

Definições

Ciclo de Exposição: conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é


submetido, conjugado às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma
sequência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada
de trabalho.

Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio (IBUTG): média


ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de
60 minutos corridos.

Grupo Homogêneo: corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, tanto do ponto de vista das condições
ambientais como das atividades físicas desenvolvidas, de modo que o resultado
fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja representativo da
exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo.

Critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor

O critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor adotado pela presente


Norma tem por base o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo – IBUTG,
calculado através das Equações 4.1 ou 4.2:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg [4.1]

Para ambientes internos ou externos SEM carga solar direta

IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs [4.2]

Para ambientes externos COM carga solar direta

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Onde:

 tbn = temperatura de bulbo úmido natural em ºC


 tg = temperatura de globo em ºC
 tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ºC

Quando o trabalhador está exposto a duas ou mais situações térmicas


diferentes, deve ser determinado o IBUTG média ponderada – IBUTG a partir da
Equação 4.3, utilizando-se os valores de IBUTG representativos das distintas
situações térmicas que compõem o ciclo de exposição do trabalhador avaliado.

Onde:

IBUTG= IBUTG médio ponderado no tempo em °C

IBUTGi = IBUTG da situação térmica “i” em °C

ti = tempo total de exposição na situação térmica “i” em minutos, no período de 60


minutos corridos mais desfavorável

i = iésima situação térmica

t1 + t2 +...+ ti + ... + tn = 60 minutos

A determinação do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio, IBUTG,


e da Taxa Metabólica Média, M, representativos da exposição ocupacional ao
calor, deve ser obtida em um intervalo de 60 minutos corridos, considerado o
mais crítico em relação à exposição ao calor.

Procedimentos de avaliação

Abordagem dos locais e das condições de trabalho

A avaliação de calor deverá ser feita de modo a caracterizar a exposição de


todos os trabalhadores considerados no estudo.

Identificando-se grupos de trabalhadores que apresentem iguais características de


exposição – grupos homogêneos –, nem todos os trabalhadores precisarão ser
avaliados.

Havendo dúvidas quanto à possibilidade de redução do número de


trabalhadores a serem avaliados, a abordagem deve incluir necessariamente a
totalidade dos expostos no grupo considerado.

Para que as medições sejam representativas da exposição ocupacional é


importante que o período de amostragem seja adequadamente escolhido, de
maneira a considerar os 60 minutos corridos de exposição que correspondam à

RESUMO NHO
Antônio Carlos

condição de sobrecarga térmica mais desfavorável, considerando-se as


condições térmicas do ambiente e as atividades físicas desenvolvidas pelo
trabalhador. Portanto, a identificação do período de exposição mais desfavorável
deve ser feita mediante análise conjunta do par de variáveis, situação térmica e
atividade física, e nunca por meio de análise isolada de cada uma delas.

Os procedimentos de avaliação devem interferir o mínimo possível nas


condições ambientais e operacionais características da condição de trabalho em
estudo.

Condições de exposição não rotineiras, decorrentes de operações ou


procedimentos de trabalho previsíveis mas não habituais, devem ser avaliadas e
interpretadas isoladamente, considerando-se a sua contribuição na
caracterização da exposição ocupacional do trabalhador exposto.

Equipamentos de medição

Conjunto convencional para a determinação do IBUTG

Especificações mínimas

O conjunto convencional para a determinação do IBUTG é composto de


termômetro de globo, termômetro de bulbo úmido natural e termômetro de
bulbo seco.

Conjunto não convencional para a determinação do IBUTG

É permitida a utilização de equipamento eletrônico para a determinação do


IBUTG, ou outros dispositivos para a medição das temperaturas de globo, de
bulbo úmido natural e de bulbo seco, desde que, para quaisquer condições de
trabalho avaliadas, apresentem resultados equivalentes aos que seriam obtidos
com a utilização do conjunto convencional.

Os dispositivos de medição de temperatura deverão apresentar, no mínimo, a


mesma exatidão exigida para os termômetros de mercúrio do conjunto
convencional.

Procedimentos de medição

A medição não deve interferir com suas atividades habituais, devendo manter
a sua rotina de trabalho, a não ser nas exceções previstas no Item 5.3.3.

O equipamento de medição só pode ser removido pelo avaliador.

Posicionamento do conjunto de medição

A altura de montagem dos equipamentos deve coincidir com a região mais


atingida do corpo. Quando esta não for definida, o conjunto deve ser montado à
altura do tórax do trabalhador exposto.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

No caso do conjunto convencional, os termômetros devem ser posicionados de


maneira que as escalas de leitura fiquem na face oposta àquela voltada para a
fonte.

Medições

A avaliação da exposição ao calor é feita por meio da análise da exposição de


cada trabalhador, cobrindo-se todo o seu ciclo de exposição.

Portanto, devem ser feitas medições em cada situação térmica que compõe o ciclo
de exposição a que fica submetido o trabalhador. Ressaltamos que o número de
situações térmicas poderá ser superior ao número de pontos de trabalho, já
que no mesmo ponto poderão ocorrer duas ou mais situações térmicas distintas.

Vestimentas

As vestimentas de trabalho e Equipamentos de Proteção Individual naturalmente


interferem nos mecanismos de troca térmica entre o trabalhador e o ambiente.

Nas situações em que o trabalhador utiliza Equipamentos de Proteção


Individual ou roupas especiais, diferenciados daqueles definidos no critério de
avaliação estabelecido nesta Norma, poderá ocorrer uma contribuição positiva ou
negativa na condição de sobrecarga térmica do trabalhador.

A quantificação desta variável é de caráter complexo, devendo ser analisada caso a


caso pelo higienista ocupacional.

Aclimatação

Uma vez que existe resposta fisiológica diferenciada do organismo, durante o


período de aclimatação o trabalhador deve ter acompanhamento médico.

No período de aclimatação os limites de exposição estabelecidos nesta Norma


não são válidos, visto que os valores máximos admissíveis para trabalhadores
não aclimatados são inferiores.

A aclimatação é necessária no início de exercício de funções que submetam o


trabalhador a uma sobrecarga térmica.

A reaclimatação será necessária sempre que houver a interrupção da atividade


sob condições de sobrecarga térmica, mesmo que temporariamente, INCLUSIVE
devido a férias.

QUESTÕES NHO 06

1. (UFRN/COMPERVE/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) De acordo


com a Norma de Higiene Ocupacional (NHO 06), Procedimento Técnico, Avaliação
da Exposição Ocupacional ao Calor, da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), no período de aclimatação, o

RESUMO NHO
Antônio Carlos

trabalhador deve ter acompanhamento médico, uma vez que existem respostas
diferenciadas do organismo humano ao calor.

Durante esse período de aclimatação, os limites de exposição estabelecidos para o


Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG)

a) são válidos se forem multiplicados pelo tempo de exposição.

b) são válidos.

c) são inválidos se forem multiplicados pelo tempo de exposição.

d) são inválidos.

COMENTÁRIOS:

Conforme a NHO 06 da FUNDACENTRO, no item: 7.2 Aclimatação

Uma vez que existe resposta fisiológica diferenciada do organismo, durante o


período de aclimatação o trabalhador deve ter acompanhamento médico. Neste
período os limites de exposição estabelecidos nesta Norma não são válidos, visto
que os valores máximos admissíveis para trabalhado- res não aclimatados são
inferiores.

GABARITO: LETRA D

2. (UFRN/COMPERVE/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) Quanto


aos equipamentos de medição nas avaliações da sobrecarga térmica do
trabalhador, a Norma de Higiene Ocupacional (NHO 06) da Fundacentro afirma
que é permitida a utilização de conjunto não convencional para a determinação do
Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG). Porém, a NHO 06 permite
esse uso desde que os conjuntos não convencionais

a) utilizem sensores eletrônicos que substituam o termômetro de bulbo úmido


natural.

b) apresentem resultados equivalentes aos que seriam obtidos com a utilização do


conjunto convencional.

c) permitam a troca entre esferas de 3 e 6 polegadas utilizadas no dispositivo de


medição da temperatura de globo.

d) ofereçam uma precisão análoga ao termômetro de globo úmido.

COMENTÁRIOS:

De acordo com NHO 06 - 5.2.2 Conjunto não convencional para a determinação


do IBUTG

É permitida a utilização de equipamento eletrônico para a determinação do IBUTG,


ou outros dispositivos para a medição das temperaturas de globo, de bulbo úmido

RESUMO NHO
Antônio Carlos

natural e de bulbo seco, desde que, para quaisquer condições de trabalho


avaliadas, apresentem resultados equivalentes aos que seriam obtidos com a
utilização do conjunto convencional.

GABARITO: LETRA B

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL DA FUNDACENTRO

NHO 08 - Coleta De Material Particulado Sólido Suspenso No Ar


De Ambientes De Trabalho

Objetivo

Esta norma estabelece um procedimento padronizado para coleta de material


particulado sólido em filtros de membrana com a finalidade de obter amostras
representativas das partículas suspensas no ar dos ambientes de trabalho.

Campo de aplicação

Este procedimento se aplica à coleta de partículas de origem mineral, metálica,


vegetal e animal, de negro de fumo e de partículas insolúveis não especificadas de
outra maneira.

Não se aplica para partículas na forma de fibras.

Definições e conceitos

Para efeito deste procedimento técnico, aplicam-se as seguintes definições e


conceitos:

Bomba de amostragem: Instrumento portátil e leve, que forneça uma vazão de


até 6,0 L/min, com bateria recarregável e blindada contra explosão. A bomba
deve possuir um sistema automático de controle de vazão com capacidade para
mantê-la constante, dentro de um intervalo de ± 5%, durante o tempo de coleta.

Material particulado: Partículas sólidas, produzidas por ruptura de um material


originalmente sólido, suspensas ou capazes de se manterem suspensas no ar.

Particulado inalável: É a fração de material particulado suspenso no ar


constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100μm, capaz
de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a
inalação.

Particulado torácico: É a fração de material particulado suspenso no ar


constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25μm, capaz
de passar pela laringe, entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias
aéreas dos pulmões.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Particulado respirável: É a fração de material particulado suspenso no ar


constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 10μm, capaz
de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de
gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local.

Particulado total: É o material particulado suspenso no ar coletado em

porta-filtro de poliestireno de 37 mm de diâmetro, de 3 peças, com face fechada


e orifício para a entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido como cassete.

A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando não houver
indicação específica para coleta de particulado inalável, torácico ou respirável.

Zona respiratória: Região hemisférica com um raio de 150 ± 50 mm, medido a


partir das narinas do trabalhador.

Símbolos e abreviaturas

 m3 - metro cúbico
 μm - micrômetro
 mm - milímetro
 NHO - Norma de Higiene Ocupacional

Planejamento da coleta

Para o melhor planejamento da coleta, deve-se realizar uma avaliação


quantitativa preliminar. Nesse tipo de avaliação, coleta-se, pelo menos, uma
amostra em cada situação de exposição ou local de trabalho a ser avaliado para
determinar o tempo de coleta de cada amostra, a quantidade de amostras e o
período total da coleta.

Coleta individual (pessoal)

Quando o sistema de coleta é colocado no próprio trabalhador, posicionando-se o


dispositivo de coleta na altura da zona respiratória.

Coleta de área (estática)

Quando o sistema de coleta é posicionado em um ponto fixo no ambiente de


trabalho.

Uma única amostra de ar é coletada continuamente ou várias amostras são


coletadas com iguais ou diferentes tempos de coleta. O período total de coleta
deverá corresponder a, pelo menos, 70% da jornada diária de trabalho.

Para a coleta de material particulado inalável, utilizar um dispositivo de coleta


projetado para selecionar partículas com diâmetro aerodinâmico de até 100 μm
com 50% de eficiência de coleta.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Para a coleta de material particulado torácico, utilizar um separador projetado


para selecionar partículas menores que 25 μm com 50% de eficiência de coleta
em partículas com diâmetro aerodinâmico de 10 μm.

Para a coleta de material particulado respirável, utilizar um separador, do tipo


ciclone, projetado para selecionar partículas menores que 10 μm com 50% de

eficiência de coleta em partículas com diâmetro aerodinâmico de 4 μm.

Cálculo do volume de ar amostrado

O volume de ar amostrado deve ser calculado para cada amostra, de acordo com
a seguinte expressão:

Sendo:

V = volume de ar amostrado em m3

Qm = vazão média em L/min

t = tempo total de coleta em minutos

Cálculo da concentração da amostra

A concentração de material particulado no ar deve ser calculada para cada


amostra de acordo com a seguinte expressão:

Sendo:

C = concentração da amostra em mg/m3

m = massa da amostra em mg

V = volume de ar amostrado em m3

QUESTÃO NHO 08

1. (ELETROSUL/FCC/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABAHLO/2016) Uma


empresa no seguimento de construção civil foi reclamada na justiça do trabalho.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Seu ex-colaborador pleiteia o adicional de insalubridade por exposição às poeiras


mineiras. A equipe de SESMT auxiliará tecnicamente nesse processo. Eles
quantificaram o agente químico e aplicaram a classificação prevista na NHO 08. O
material particulado foi identificado conforme essa descrição: É a fração de
material particulado suspenso no ar constituído por partículas de diâmetro
aerodinâmico menor que 10 μm, capaz de penetrar além dos bronquíolos
terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões, causando efeito
adverso nesse local.

Segundo a NHO 08 esse particulado é classificado como:

a) Torácico

b) Total

c) Inalável

d) Partículas não especificadas de outra maneira (PNOS)

e) Respirável

COMENTÁRIOS:

Conforme a NHO 08, no item: 5 Definições e conceitos 5.11 Particulado


respirável: É a fração de material particulado suspenso no ar constituída por
partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 10μm, capaz de penetrar além
dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões,
causando efeito adverso nesse local.

GABARITO: LETRA E

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL - FUNDACENTRO

NHO 10 - Avaliação Da Exposição Ocupacional A Vibrações Em


Mãos E Braços

Objetivo

Esta norma técnica tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos para
avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços que implique
risco à saúde do trabalhador, entre os quais a ocorrência da síndrome da
vibração em mãos e braços (SVMB).

Aplicação

A norma aplica-se à exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços em


quaisquer situações de trabalho.

Definições, símbolos, abreviaturas e correlações

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Grupo de exposição similar (GES): corresponde a um grupo de trabalhadores


que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido
pela avaliação da exposição de parte do grupo seja representativo da exposição
de todos os trabalhadores que compõem o grupo.

Limite de exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que representa


condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar
exposta, repetidamente, SEM sofrer efeitos adversos ao sistema mão-braço que
possam resultar em dano à saúde do trabalhador.

Nível de ação: valor acima do qual devem ser adotadas ações preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à vibração causem danos
à saúde do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.

Ponto de medição: ponto(s) localizado(s) na zona de exposição, ou próximo(s) a


esta, de forma que os valores obtidos sejam representativos da exposição da
região do corpo atingida.

Síndrome da vibração em mãos e braços (SVMB): corresponde à terminologia


utilizada para se referir ao conjunto de sintomas de ordem vascular, neurológica,
osteoarticular, muscular e outros, ocasionados pela exposição ocupacional à
vibração em mãos e braços.

Zona de exposição: interface entre a fonte de vibração e a região do corpo para


a qual a energia da vibração é transferida.

Critério de avaliação da exposição ocupacional à vibração

Para os fins desta norma, são utilizados os valores de referência descritos a seguir.

O nível de ação para a exposição ocupacional diária à vibração em mãos e


braços adotado nesta norma corresponde a um valor de aceleração resultante
de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s2.

O limite de exposição para a ocupacional diária à vibração em mãos e braços


adotado nesta norma corresponde a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.

Análise preliminar da exposição

A análise preliminar tem por objetivo reunir elementos que permitam enquadrar
as situações analisadas em três distintas possibilidades, quais sejam:

a) a convicção técnica de que as situações de exposição sejam aceitáveis,


pressupondo-se que estejam abaixo do nível de ação;

b) a convicção técnica de que as situações de exposição sejam inaceitáveis,


pressupondo-se que estejam acima do limite de exposição;

c) a incerteza quanto à aceitabilidade das situações de exposição analisadas.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Quando, por meio da análise preliminar, houver a convicção técnica de que as


situações de exposição são inaceitáveis, em princípio NÃO são necessárias
avaliações quantitativas, sendo obrigatória a adoção de medidas de controle.

Avaliação quantitativa da exposição

A avaliação da exposição ocupacional à vibração em mãos e braços deverá ser


feita utilizando-se de sistemas de medição que permitam a obtenção da
aceleração resultante de exposição normalizada (aren), parâmetro
representativo da exposição diária do trabalhador.

Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores


integradores e transdutores (acelerômetros) do tipo triaxial. Esses
transdutores serão posicionados nos pontos de medição.

Transdutores de vibração

A seleção do transdutor de vibrações (acelerômetro) deve ser feita


considerando-se o tipo de montagem necessária para os devidos posicionamento
e fixação do transdutor, bem como as características do sinal a ser medido, tais
como: frequências, amplitudes, ocorrência de picos elevados (por exemplo: em
ferramentas de percussão).

Em princípio, a utilização de transdutores de pequeno porte minimiza a


interferência na medição e facilita um melhor posicionamento. O conjunto
composto pelo acelerômetro e pelos dispositivos de fixação deve possuir massa
inferior a 10% da massa do componente vibrante (punho, corpo da ferramenta
ou peça trabalhada).

Para valores iguais ou superiores a 10%, devem ser buscadas outras opções
de montagem que impliquem menor massa, como, por exemplo, a utilização de
acelerômetros mais leves.

Procedimentos de medição

As medições da vibração transmitida às mãos devem ser feitas segundo as três


direções de um sistema de coordenadas ortogonais, de forma simultânea,
utilizando-se acelerômetro do tipo triaxial.

Sempre que possível, o acelerômetro deve ser fixado diretamente à superfície


vibrante por meio de prisioneiro. Outra alternativa é a fixação do acelerômetro
em um cubo metálico, que deve ser pequeno e leve tanto quanto possível.

Determinação da exposição diária

A exposição diária pode ser decorrente das seguintes situações:

 Uma componente de exposição, de curta ou longa duração, de ocorrência


única ou repetida durante toda a jornada de trabalho ou em parte dela;

RESUMO NHO
Antônio Carlos

 Duas ou mais componentes de exposição, de curta ou longa duração,


repetidas ou não, de forma sequencial ou aleatória, durante toda a
jornada de trabalho ou em parte dela.

Interpretação dos resultados

Com base no critério apresentado no item 5, sempre que a aceleração


resultante de exposição normalizada (aren) for SUPERIOR a 5 m/s2, o limite de
exposição estará EXCEDIDO e exigirá a adoção imediata de medidas
CORRETIVAS, visando ao controle da exposição.

Se a aceleração resultante de exposição normalizada (aren) estiver entre 2,5 m/s2


e 5 m/s2, a exposição deve ser considerada ACIMA do nível de ação, devendo ser
adotadas medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições à vibração possam causar prejuízos à saúde dos trabalhadores e evitar
que o limite de exposição seja ultrapassado.

Critério de julgamento e tomada de decisão

Quadro 1 Critério de julgamento e tomada de decisão

Medidas preventivas

As medidas preventivas são ações que visam a minimizar a probabilidade de


que as exposições à vibração causem prejuízos ao sistema mão-braço e a
evitar que o limite de exposição seja ultrapassado. Devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação e a orientação aos
trabalhadores e o controle médico.

RESUMO NHO
Antônio Carlos

Os trabalhadores devem ser informados e orientados sobre:

 Riscos decorrentes da exposição à vibração em mãos e braços;


 Cuidados e procedimentos recomendáveis para redução da exposição,
como, por exemplo, dentro de condições seguras, utilizar o mínimo de
força de preensão na sustentação e no deslocamento da ferramenta;
 Buscar ajuda médica sempre que sentir nas mãos, de forma continua,
formigamentos, dormências intensas ou dor;
 Eventuais limitações de proteção das medidas de controle, sua
 Importância e o seu uso correto;
 Informar seus superiores sempre que observar níveis anormais de
vibração durante o uso das ferramentas.

Medidas corretivas

As medidas corretivas visam a reduzir os níveis de exposição à vibração,


devendo ser adotadas tendo por base as recomendações estabelecidas no critério
de julgamento e na tomada de decisão apresentados no subitem 6.5.1.

Entre as diversas medidas corretivas podem ser citadas:

 Modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver


a substituição de ferramentas e acessórios, a reformulação ou a
reorganização de bancadas e postos de trabalho, a alteração das rotinas ou
dos procedimentos de trabalho, a adequação do tipo de ferramenta, do
acessório utilizado e das velocidades operacionais;
 Manutenção das ferramentas, em especial aquelas com eixo excêntrico,
de forma a mantê-las em bom estado de conservação;
 Troca de componentes gastos ou defeituosos, tais como: discos, rebolos,
ponteiras, correntes de corte, mancais, rolamentos e acoplamentos;
 Troca de componentes novos quando identificado que estes produzem
vibração excessiva, resultante, por exemplo, de defeitos de fabricação ou
da má qualidade dos produtos;
 Redução do tempo de exposição diária;
 Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis
mais elevados de vibração com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da
exposição diária.

QUESTÕES NHO 10

1. (IF-PE/IF-PE/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2016) O


acelerômetro é um aparelho utilizado no estudo da Higiene Ocupacional para
realização de avaliação quantitativa ocupacional de vibrações em trabalhadores. A
vibração é um agente físico ambiental que deve ser estudado conforme os

RESUMO NHO
Antônio Carlos

parâmetros e procedimentos técnicos previstos nas Normas de Higiene


Ocupacional NHO 09 e NHO 10 da Fundacentro, do Ministério do Trabalho e
Emprego. Sobre a exposição ocupacional à vibração mecânica, é CORRETO afirmar
que:

a) se utiliza um dispositivo denominado “almofada” para avaliação ocupacional de


vibração em mãos e braços.

b) a NHO 09 trata de avaliação ocupacional de vibração em mãos e braços e o


limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços adotado,
nesta norma, corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição
normalizada (aren) de 5 m/s2.

c) a NHO 10 trata de avaliação ocupacional de vibração no corpo inteiro.

d) se utiliza sempre um acessório denominado de “luva” para avaliar vibração de


corpo inteiro.

e) a definição do ciclo de exposição é uma variável fundamental no planejamento


do plano estratégico de avaliação ocupacional de vibração de qualquer tipo.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - se utiliza um dispositivo denominado “almofada” (acelerômetro) para


avaliação ocupacional de vibração em mãos e braços.

b) ERRADA - a NHO 09 (NHO 10) trata de avaliação ocupacional de vibração em


mãos e braços e o limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e
braços adotado, nesta norma, corresponde a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.

c) ERRADA - a NHO 10 trata de avaliação ocupacional de vibração no corpo inteiro


(mãos e braços).

d) ERRADA - se utiliza sempre um acessório denominado de “luva” para avaliar


vibração de corpo inteiro (proteção das mãos).

e) CORRETA - a definição do ciclo de exposição é uma variável fundamental no


planejamento do plano estratégico de avaliação ocupacional de vibração de
qualquer tipo.

GABARITO: LETRA E

2. (COPEL/UFPR/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2015) De acordo


com a NHO 10, os valores de referência para a exposição ocupacional diária à
vibração de mãos e braços, como nível de ação e limite de tolerância de um valor
de aceleração resultante da exposição normalizada (aren), são, respectivamente,
em (m/s2), de:

a) 1,0 e 2,0

RESUMO NHO
Antônio Carlos

b) 1,5 e 3,0

c) 2,0 e 4,0

d) 2,5 e 5,0

e) 3,0 e 6,0

COMENTÁRIOS:

Conforme NHO 10 da FUNDACENTRO, no item: 5 Critério de avaliação da


exposição ocupacional à vibração Para os fins desta norma, são utilizados os
valores de referência descritos a seguir. O nível de ação para a exposição
ocupacional diária à vibração em mãos e braços adotado nesta norma
corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren)
de 2,5 m/s2. O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e
braços adotado nesta norma corresponde a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.

GABARITO: LETRA D

RESUMO NHO

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