Professional Documents
Culture Documents
TRANSPORTE ATIVO
Secretaria Nacional de
Mobilidade Urbana - SeMob
Ministério das
Cidades
APOIO TÉCNICO:
REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL
Presidente da República
Michel Temer
Bruno Araújo
Ministro das Cidades
TRANSPORTE ATIVO
O Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana – Transporte
Ativo aborda os meios de transporte que dependem da propulsão
humana. Apresenta os critérios gerais para a implantação de
infraestrutura adequada - calçadas, ciclovias e ciclofaixas - e que
garanta segurança e acessibilidade a todas as pessoas. Ao compilar
normas técnicas e referências bibliográficas, o caderno oferece
subsídios para a concepção, avaliação e aprovação de projetos voltados
à infraestrutura qualificada dos meios de transporte ativo.
• Transporte Ativo
• Sistemas de Prioridade ao Ônibus
• Veículo Leve sobre Trilhos
COMO UTILIZAR
Para facilitar a utilização deste caderno, os critérios foram organizados
em cinco módulos:
• Calçadas
• Infraestrutura cicloviária
• Acessibilidade universal
• Segurança viária
• Contexto do projeto
1 calçadas p. 10
2 Infraestrutura cicloviária p. 24
3 Acessibilidade universal p. 50
4 Segurança viária p. 66
5 CONTEXTO DO PROJETO p. 88
Calçadas
Este módulo contempla as principais características para a
QUALIFICAÇÃO DE CALÇADAS
Pavimento
Iluminação dedicada
Conforto climático
Vegetação
Mobiliário urbano
Sistema de informação
Continuidade da calçada
Desníveis que não necessitam tratamento especial
Desníveis tratados como rampa com 50% de inclinação máxima
Largura
1
• Na faixa de serviço (ou de obstáculos que reduzam sua largura
mobiliário), adjacente ao meio-fio, e dificultem o fluxo de pessoas.
devem estar localizados o mobiliário Para melhor organização visual, é
urbano (pontos de parada do recomendável que seja destacada
transporte coletivo, vasos, caixas visualmente, em termos de cores
de correio, bancas de revista, etc.), e texturas, em relação às demais
os postes de luz, a sinalização faixas.
vertical, as tampas de inspeção e a
vegetação. A largura mínima para a • A faixa livre deve ser
faixa de serviço deve ser de 0,70 m, dimensionada de forma a oferecer
excluindo a dimensão do meio-fio. um bom nível de serviço aos
usuários. Desse modo, deve-
• A faixa livre (ou passeio), se considerar a quantidade de
dedicada à circulação exclusiva de pessoas que utilizam a calçada. A
pedestres, deve medir, pelo menos, tabela indica as larguras de faixa
1,20 m (recomendável um mínimo livre adequadas para diferentes
de 1,50 m) e ser desobstruída capacidades (fluxos máximos de
e isenta de interferências e pedestres).
QUALIFICAÇÃO DE CALÇADAS
Pavimento
iluminação pública
identificação de obstáculos pelos • O projeto deve evitar que a
ABNT (2012b) NBR 15129: pedestres. vegetação encubra a iluminação
luminárias para iluminação das calçadas. Maiores diretrizes
pública
• Deve-se projetar a iluminação podem ser encontradas nos
DOT-NY (2015) Street Design priorizando as necessidades dos materiais de apoio.
Manual
Inclinação para
Pavimento drenagem
Iluminação dedicada
3% [Máximo]
Conforto climático
localizado unicamente na faixa de conte com lixeiras e bancos. TfL (2007) A Prototype
serviço, de forma a não obstruir Wayfinding System for London
o percurso dos pedestres. É
Material de apoio:
Sistema de
informação
1 Material de apoio:
e devem acompanhar a declividade
do leito carroçável. Eventuais
são considerados degraus e devem
atender às instruções da norma
ABNT (2015) NBR 9050: desníveis longitudinais com até técnica de acessibilidade*.
acessibilidade a edificações, 5 mm de altura não necessitam
mobiliário, espaços e de tratamento especial. Para • As calçadas devem formar uma
equipamentos urbanos garantir a continuidade da calçada, rede contínua para os pedestres,
Brasil (2006) Cadernos do desníveis entre 5 e 20 mm incentivando as viagens a pé e
Programa Brasil Acessível devem ser tratados como rampa, contribuindo para deslocamentos
admitindo-se inclinação máxima ativos.
Antes Depois
Salvador, Brasil.
Infraestrutura cicloviária
Este módulo apresenta as principais características para a
CICLOVIAS E CICLOFAIXAS
Largura
Ciclovia/ciclofaixa unidirecional
Ciclovia/ciclofaixa bidirecional
CICLORROTAS
Sinalização horizontal
Limite de velocidade
Iluminação dedicada
Sistema de informação
ESTACIONAMENTO DE BICICLETAS
2
Presença de paraciclos e bicicletários
Nos terminais
Nas estações e pontos de parada
Dimensões do paraciclo
Diâmetro
Altura
Largura
2 11
3
4
3
1
10 30 50 70 90 110
Velocidade de 85% dos veículos automotores da via (km/h)
2 4
Rio de Janeiro, Brasil Divinópolis, Brasil
CICLOVIAS E CICLOFAIXAS
Largura
Material de apoio:
5m
Material de apoio:
de transporte. Por isso pontos o uso da bicicleta como modo de EMBARQ Brasil (2014) Manual
de parada, estações e terminais transporte. de Projetos e Programas para
devem estar conectados com Incentivar o Uso de Bicicletas
em Comunidades
ciclovias e ciclofaixas e dispor de
estacionamentos de bicicletas. 2
Faixa livre
Faixa livre
CICLOrrotas
Sinalização horizontal
Sinalização
horizontal
Limite de
velocidade
Pavimento
Pavimento
Inclinação para
drenagem
Bueiro
2%
[Máximo]
• A declividade transversal
de ciclovias e ciclofaixas é
determinante para o escoamento
eficiente das águas pluviais. Essa
inclinação deve ser de 2% para
favorecer a drenagem e deve
estar direcionada para as faixas
de tráfego motorizado de forma a
aproveitar o sistema de drenagem
pluvial existente.
2
• As fendas das grades de bueiros
devem formar um ângulo reto com
a direção do fluxo de bicicletas.
Iluminação dedicada
• Recomenda-se a instalação
de iluminação apropriada e
dedicada em termos de qualidade,
posicionamento e suficiência
para melhorar a experiência dos
ciclistas. Além da iluminação
ao longo da ciclovia/ciclofaixa,
é fundamental que interseções
e locais com maior volume de
ciclistas sejam bem iluminados.
Estacionamento de bicicletas
Presença de paraciclos e bicicletários
e largura entre 60 e 100 cm. com aproximadamente 12,50 m², é EMBARQ Brasil (2014) Manual
possível instalar até sete paraciclos de Projetos e Programas para
• Os paraciclos devem apoiar a paralelos que acomodam 14 Incentivar o Uso de Bicicletas
em Comunidades
bicicleta em, pelo menos, dois bicicletas.
lugares, permitindo que o quadro 2
75 cm 90 cm
Ø 5 cm Ø 5 cm
70 a 100 cm 60 cm
• O
s paraciclos podem ter formatos um design moderno ou incluir
tradicionais, como o modelo publicidade, desde que atendam
Sheffield ou em “U” invertido. à funcionalidade e às dimensões
Porém, para atrair a atenção apropriadas, essenciais para
para o espaço onde os paraciclos prender a bicicleta corretamente.
estão instalados, eles podem ter
70 cm
60 cm
60 cm
1,20 m
Acessibilidade universal
Este módulo apresenta características de desenho urbano
Largura
Rebaixamento perpendicular ao meio-fio
Rebaixamento paralelo ao meio-fio
Inclinação
rampas
Inclinação
Desnível de até 1,50 m
Desnível de até 1 m
Desnível de até 0,80 m
Largura livre
3 Sinalização tátil de alerta
Escadarias
Largura livre
guarda-corpo
Altura
corrimãos
Vão entre corrimãos
Altura
Largura
Inclinação
3
Material de apoio:
1,50
[Mín m
imo
]
1, ínim
[M
50
3
m o]
0m ]
1,2 imo
í n
[M
Perpendicular ao
meio-fio
Inclinação
i [%]
h [m]
5 (1:20) 1,50
6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 0,80 ABNT (2015) NBR 9050:
acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos
Inclinação:
de 5 a 8,33%
3
Sinalização tátil
de alerta
1,
20
m
[M
ín
im
o]
Largura livre
Sinalização tátil
de alerta
[M 1,20
ín m
im
o]
16 a 18 cm
28 a 32 cm
3 Passarelas
Largura livre
Inexistência de barras
Iluminação
Vegetação laterais no guarda-corpo
Corrimão 3
1,05 m
]
[Mínimo
1,20
m[
Mín
imo
]
Altura
Material de apoio:
30 cm
70 cm
92 cm
3
1,2
0a
2,4
0m
Segurança viária
Este módulo aborda características de configurações viárias e
Linha de retenção
Iluminação
Dimensões
Comprimento
Largura
Altura
Largura da plataforma
Inclinação da rampa
Inclinação para drenagem
4 Linha de retenção
lombadas
Tipo A
Limite de velocidade
Comprimento
Altura
Tipo B
Limite de velocidade
Comprimento
Altura
chicanas
Largura do campo de visão
Comprimento da mudança de alinhamento
Para automóveis
Para ônibus
Comprimento do acréscimo
Extensão do meio-fio
Largura
Comprimento
ruas compartilhadas
Limite de velocidade
largura
Iluminação específica
para faixa de pedestres
Faixa de pedestres
junto a pontos de
parada
3m
4 [Mínimo]
1,60 m
[Mínimo]
Iluminação
ABNT (2015) NBR 9050: • As ilhas de refúgio devem estar pedestres no local. Além disso,
acessibilidade a edificações,
no nível da via, ter, no mínimo, deve-se atentar a locais com
mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
1,50 m de comprimento, e largura travessia de ciclistas para que a
igual à da faixa de pedestres, com, dimensão da ilha de refúgio posso
no mínimo, 3 m. Recomenda-se comportar uma bicicleta, sendo
dimensionar as ilhas de refúgio recomendado uma dimensão
conforme o fluxo esperado de mínima de 1,80 m.
Vegetação
1
[M ,50
o] ín m
3 m [Mínim im
o]
Limite de velocidade
Altura da faixa
elevada: 15 cm
[Máximo]
Inclinação para
Limite de drenagem
velocidade
Inclinação da
rampa: 5 a 10%
4
4a7m 5% [Máximo]
50 cm [Mínimo]
Dispositivo para
delimitação do espaço de
Inclinação da circulação dos veículos
rampa: 5 a 10%
5% [Máximo]
20 m
5a
Inclinação para
drenagem
4
Material de apoio:
Altura:
6 a 8 cm
1,50 m
Material de apoio:
2,20 a 2,70 m
10 m
[Mínimo]
Ruas compartilhadas
Limite de velocidade
Delimitação do espaço de
circulação dos veículos
4 Limite de
velocidade da rua
3
[Má m
xim
o ]
contexto do projeto
Este módulo aborda aspectos gerais de projetos de calçadas e infraestrutura cicloviária, bem
consolidadas passa por recuperar parte do que foi entregue ao automóvel, sem questionamento,
no passado.
CRITÉRIOS DECORRÊNCIA DO PROJETO
Definido no Plano Diretor
PROJETOS COMPLEMENTARES
Projeto de drenagem
Projeto de iluminação
Projeto de arborização
Vertical
Horizontal
Semafórica
FAIXAS DE ROLAMENTO
Não há aumento de faixas para o tráfego misto
Largura
Tráfego misto
Faixa de estacionamento
Faixas de ônibus
Via singela VLT
Via dupla VLT
DECORRÊNCIA DO PROJETO
PROJETOS COMPLEMENTARES
• De acordo com a Lei Federal nesta ordem. Nesse contexto, nos
n° 12.587/2012, os projetos projetos de transporte ativo, o
de mobilidade urbana devem número de faixas para o tráfego
priorizar: (i) transporte não misto (incluindo o estacionamento)
motorizado (ativo), (ii) transporte deve diminuir ou, no máximo,
coletivo e (iii) transporte privado, permanecer igual.
Largura
ser utilizadas sem que haja prejuízo NACTO (2012a) Urban Street
no fluxo de veículos. Faixas mais • A largura da via permanente Design Guide
estreitas induzem a velocidades de sistemas VLT deve ser de, no TRB (2012) Track Design
mais baixas, aumentando assim a mínimo, 3,15 m para via singela e de, Handbook for Light Rail Transit
segurança viária*. no mínimo, 6,50 m para via dupla.
glossário
• Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive de seus sistemas e tecnologias, bem como de
outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado
de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida.
glossário
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
97
• Chicanas: desvios artificiais criados em uma rua para desviar os
condutores da trajetória retilínea com o objetivo de desacelerar o tráfego
motorizado.
mobiliário urbano.
glossário
de segurança.
• Sarjeta: escoadouro para as águas das chuvas que, nas ruas e praças,
beira o meio-fio das calçadas.
• Via dupla: formada por duas vias onde os trens circulam em sentidos
opostos.
• Via singela: formada por uma via única onde os trens circulam somente
em um sentido.
glossário
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
101
Joinville, Brasil.
Referências
AASHTO (2001) A Policy on Geometric Design of Highways and Streets.
American Association of State Highway and Transportation Officials,
Washington, D. C. Disponível em: <http://nacto.org/docs/usdg/geometric_
design_highways_and_streets_aashto.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2016.
AASHTO (2010) Guide for the Planning, Design, and Operation of Pedestrian
Facilities. American Association of State Highway and Transportation
Officials, Washington, D. C.
referências
ABNT (2012a) NBR 5101: iluminação pública. Associação Brasileira de
Normas Técnicas, Rio de Janeiro.
referências
CONTRAN (2016) Resolução 600. Conselho Nacional de Trânsito, Brasília/DF.
referências
TRB (2012) Track Design Handbook for Light Rail Transit. TCRP Report 155.
Transportation Research Board, Transit Cooperative Research Program,
Washington, D. C. Disponível em: <http://onlinepubs.trb.org/onlinepubs/
tcrp/tcrp_rpt_155.pdf >. Acesso em: 16 jul. 2016.
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
107
São Paulo, Brasil.
apêndice
CALÇADAS
Natureza do critério
DIMENSIONAMENTO DE CALÇADAS - p. 13
Largura
QUALIFICAÇÃO DE CALÇADAS - p. 16
Pavimento x
Iluminação dedicada x
Conforto climático
Vegetação x
Mobiliário urbano x
Sistema de informação x
Continuidade da calçada
apêndice
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
109
INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA
Natureza do critério
NÍVEL DE SEGREGAÇÃO - p. 28
Ciclovia em vias com velocidade máxima
x
igual ou superior a 60 km/h
CICLOVIAS E CICLOFAIXAS - p. 30
Largura
Marcação de cruzamentos
x
rodocicloviários
CICLORROTAS - p. 40
Sinalização horizontal x
Limite de velocidade x
Iluminação dedicada x
Sistema de informação x
apêndice
ESTACIONAMENTO DE BICICLETAS - p. 45
Presença de paraciclos e bicicletários
Dimensões do paraciclo
Diâmetro 5 cm x
Altura entre 75 e 90 cm x
apêndice
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
111
ACESSIBILIDADE UNIVERSAL
Natureza do critério
REBAIXAMENTO DE CALÇADA - p. 54
Largura da faixa livre junto aos
mínimo 1,20 m x
rebaixamentos
Largura
RAMPAS - p. 57
Inclinação
ESCADARIAS - p. 60
Largura livre mínimo 1,20 m x
PASSARELAS - p. 62
Largura livre mínimo 1,20 m x
GUARDA-CORPO - p. 63
Altura mínimo 1,05 m x
CORRIMÃOS - p. 64
Vão entre corrimãos entre 1,20 e 2,40 m x
Altura 70 e 92 cm x
apêndice
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
113
SEGURANÇA VIÁRIA
Natureza do critério
FAIXA DE PEDESTRES - p. 70
Largura mínimo 3 m x
Iluminação x
Dimensões
Largura mínimo 3 m x
Altura máximo 15 cm x
Altura máximo 15 cm x
Comprimento entre 5 e 20 m x
Lombadas
Tipo A
Comprimento 3,70 m x
Altura entre 8 e 10 cm x
Tipo B
Comprimento 1,50 m x
Altura entre 6 e 8 cm x
apêndice
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
115
Natureza do critério
Extensão do meio-fio
Comprimento mínimo 10 m x
RUAS COMPARTILHADAS - p. 85
Limite de velocidade máximo 30 km/h x
DECORRÊNCIA DO PROJETO - p. 91
Definido no plano diretor x
PROJETOS COMPLEMENTARES - p. 92
Projeto de drenagem x
Projeto de iluminação x
Projeto de arborização x
Vertical x
Horizontal x
Semafórica x
FAIXAS DE ROLAMENTO - p. 93
Não há aumento de faixas para o tráfego
x
misto
Largura
apêndice
Caderno Técnico para Projetos
de Mobilidade Urbana
117
AGRADECIMENTOS
À Children’s Investment Fund Foundation – CIFF – por sua parceria estratégica,
ao viabilizar o apoio técnico do WRI Brasil para esse projeto.
Aos revisores desta publicação, por suas contribuições técnicas: Paula Rocha,
Lara Caccia, Ben Welle, Eveline Trevisan e Thiago Benicchio. Aos especialistas
do WRI Brasil que também prestaram apoio técnico a esse projeto: Rafaela
Machado, Henrique Evers, Nivea Oppermann, Diogo Pires Ferreira, Cristina
Albuquerque e Shanna Lucchesi.
APOIO TÉCNICO: