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QUEM é F1D? ‘A Edtora PTD nasceu no Bras, em 1802, como corseqiéncla natural dae necossidedes do amclacao da 60s Imios Mi ‘istas na droa de educayao no pals. A Congregacao doe Pequeros: Inmios de Maria —funcada na Franga om 1817 pelo Padre Morcel- ‘50 Champagnat, conhcida carlshosamente como inmgos Mars- las ~, jd estava no pats desse outubro da 1897, tando fundodo de- _zenas de colégos, laculdades e unlversidades. A Estora volo con ‘soba 0 trabalho de edcacao que os Maristas realzaramn. ‘O serdgo ao pais eo respeto aos ideals Maristas $20 a moles ‘que imputsionam os caminhos que a FTD se prope a seguir. ‘© name oa ectora 6 ura homenagem & Fre Théopsane Du- ‘andl (FTD), que em 1888, assum a drogao geval da Congregs¢a0 Marista. Em sua gesto, dou anor ostimule a produgso de obras ‘dices para todas es issplinas © dodou sua marca na profsso- nalzagio dos Waristas como ecucadores © na expansdo deseo ‘randoso trabaho, ‘Quando Fréve Théophane Durand assumiu a diegso ca Con- grogapio Marista ja existam 50 tikios publlcados. Mesmro assim, ‘e estmusou quo os mos escrevessem mais mais obras. Es6es livros, de otimo nivel dco, foram agrupadcs scb © titlo geral “Capo de Uwos Disitos FTO. A Edo sé sup quanto & ‘gle fo repistrada coro marca comordal para a cago da emore: ‘5 ediorial. Como os ivios oram eeerios polos imace, Maristas, que no queriam seus nomes exposios, scmenta’ 0 logotpo da CCongregaeio com a sigia FTO é que apareciam, ‘A prea publcapao brasileira da ediora, em 1902, recebou o nome de “Erorccies do Calcub sobre as Guatto Operardes Fur damentas”, mareando o nascimanio oficial da “Colepao FTO" no Brasi. Por volta de 1915, a havia 84 tulos, atngindo © total de 160 volumes em 1925, ‘Como a produglo gratca nacional ora sind mais precdi, 0s Maristas, que queram bons les, ervlavam ous orginal polo por. {de Santos para Lyon, na Franga, onde eram Imerescoa. Os livros DPosoulam capa dura @ era pubicados em quariisade sutcionte Pra atender ao metcaco escolar brasieiro co nick do ssetdo ‘Com a Primo Guerra Mundial e a impossibikiace de ranspor- |e marino entre Beast © Europa, os rumos mucaram. Fol necess fio buscar recursos nacionais para publica os fvros no pais, © que 196 pie acorar ene 1925 e 1830, Desde onto, @ Edtora NBO ha ‘ou ma de rece, compo & meio 0 oi a sego da 03 Emocao e memoria Reflexes sobre a influéncia dessa relagao na aprendizagem da leitura Joselaine Sebem de Castro r Introdugso Una rp efx eben cts és de evar pikipato la engi em pens aybex No lel persbonnce Fie dligince nouns vila ocando eroytes por eevee Sihegattras, bem como ofato de que recrdamos eom maior fc ade Seontcineton que nos marcirsm emextonamene bora ar emocies ng aga restiag ao mane, amos humana ge dstnguc ds dow amas po ato de eta vince 2 Rogiee abouts caractstamente do homem e,sendo 2 im, envolve um conju complovo de elementos que nieve nos Sos Setar ago] cota Part obterms Guo ~alanga 0 que nos agrada ¢evtar 9 gue noe demgrada de fundamental iportancs a momar por ‘alo ds mecanimos ceteris que consguimos memriat/ pre. der o que no proporcona peas oo qos noe proporsona apr 2er, com base Resa informal, polemos char stuns pop Ge ar pcg ro fog om gu rama guna fprendizagem € baseamente, pss te quetuo de remo ‘itd que o proceso Ge prende’ Kem a vor con oereacerainens {Ee tevornachen com o mo como eat mvormagies so orgion. Sip econ stash qus € pomircl tabeloer erecta lore Soo recupert as Sonepat re pedi « mena £0 Hoste a crer gu 0 ters que ttonea abe a memoria se eh {cloma aprendinagem Hosndos ns, un doses que sams ‘ate argo a lag emngaomentiia/aprendiaginy A pert dis epost de aspects gue contivem fam 9 eneretinento 0 bs ¢emogio de sun ungbes, so respticos dads que fos sh ‘lucida omaurea dala lai 7 Darden ats FUCRS Lowos co Hoje. Poe Magy. 97.913, p 2695 nh, 2000 entre as varias ramificagoes que se expandem a partir do exo central, que é a aprondizagem, temos a letra, o segundo tema que abordamos, Sabemos que, nas sociedades letradas, wen dos principais meios de o sujito adquirir conhecimento é através, dfs leiturs, qual, assim, assume um papel preponderante na sua vida. A importincia da leitura, por um lado, e a complexidade ccognitiva desse processo, por outro, nos impulsionan a buscar dados que contribuam para o seu melhor entendimento.E por isso {que tentamos desvendar elementos quo nos lever & identificagao ddo papel exercido pela emogao durante a leitu ‘Acreditamos que a influéncia da emogso sobre a meméria, cdemonstrada jé em incimeras pesquisa, aponte para a necessida- de de considerar aquela nos estuios de fendmenos aos quals os processos da memézia estejam subjacentes. E, no campo da Lin- silstica Cognitiva, a leitura ~ seus processos e variaveis interve- nientes ~ em que se evidencia a preponderante fungao da memé- fia, reclama, conseqientemente, a necessidade de considerar 0 fator emogio. 1 Panorama histérico Se considerarmos a magnitude das questoes as quais a emo- ‘lo esté assoclada, ¢ de estranhar a quase total auséncia de esti dos sobre este tema por parte das ciéncias cognitivas durante um vvasto perfodo da histéria. Os cientstas, em sua maioria, volta ‘vam suas pesquisas para a rar, a qual consideravam ser total ‘mente independente da emocio, estando esta no corpo e aquela no eérebro. Fssa visto ocasionou a dedicacao a razio em dotri ‘mento da emagio. ‘Ogrande desenvolvimento da neurociéncia, desde inicio do século XX, nao abarcou a emogio cujo estudo ficou negligenciado durante a'maior parte do século. Mesma quando retomou seu lie gar no cérebro, 9 fato de ter sido situada em camadas neuto- ‘anatimicas inferiores (sistema limbico) e que no envalviam a ‘participaglo do neocéctex, responsivel pela azao, fez com que seu. ‘estudo fosse julgado irrelevante. A emogio era considerada nio- zacional e subjetiva demais para os cientistas, prescupados sempre ‘coma racionalidade ea objetvidade. Agus tution meorin to Oni (156) Cs ta. 20), Frank Tena eye Cal 9), Kae 00) eSchain tal- 0) 25 Letas doteje # Jeet Sebo oe Casto Nas tltimas décadas do século XX, poréim, varios pesquisa dores se debrugaram sobre a emosi0, e 0 mundo pode, assim. to- ‘mar conhecimento das suas sigaificativas implicagbes na comnigso ‘humana. Primeiramente, fol-se descobrindo que ela estava inthe ‘mamente relacionada com a memézia eisso parece ter-Ihe conferl- ‘do uum melhor status cientifico, visto que a meméria é um carro- cchefe dos estudos cognitives. Mais recentemente, as pesquias revelaram @ participagio das regides cerebrais subjacentes & emo- ‘¢fo.nos processos de raciocinio, demonstando que a razio huma- tha depende da interagio do necedrtex cam o sistema limbieo. —— ete i aie ameiermainie i ae eet bene nas eee ee ery se Sameer Cooma po perro rec a sera Ree eee ane oe re POS i tisnin nnlivilxansionionale Se eres Rel gla oer ir gel er eae ee eee ee eer i ee ee ea alee ee ees ee ee een ean ene sere eee ee ores as pen meet fae Ba eee cia ee Coeeree ree ee ee a a ee geting ey ieee ed peer te Det dias si cian ena ce certs ens cine es oe eee te eee ae re meee eects cree oe oa eee igh gma lperbehy Sl ether Perkererorpeeenind jécomecaram a mostrar a relacdo existente entre sistemas cerebrais formagto Por fim, que flames er aprender, vale leribrarmos Gor the que, poecaninse, taduz aspectos do fendmeno agul aborda- 44 °0 homem #6 ¢capax de conhecer agllo que ama. Em sua otncia, can fabe denen parte do ques peagusaceniica etd ‘Sczcobrindo. Roteréncias bibllogrificas BOWER Gorden H. Woe might emetions affect leaming? In CHRISTIANSON, Srer-Ake. The fanllock of enolon aid memory: esc ad Tey. Hiledaks Lawrence Erba, 1992, 3 31 = Some relations beroen emotions betwoen emation and memory. In ERMAN, Paul, DAVIDSON, Richa’! (el) The rata of roto: fandaest ‘uston: Orford: Onlord Univeray, 1998 p. 200312, CHRISTIANSON, Sven-Ake, LOFTUS, EF. Rem: the fate of deta information. Cagtion and Bmation 3 i DANA, ae. fr eh a a arse eee 8 ma Fe eter tect DAs Ge erry wig ory it Ee ees eae DIETRICH, D.. t al. Ellerental elects of emotional content on. oven Sins tetas word recognition memory. Narre, v0.2 ‘mojo meméra—Rallonss sobre einircia dence apo... 35 FLOREZ, Jess. Cir luo de a emocirs ye mote Higa Fescoce El conve ba mage soe avec, arson Ave tse [FRANK J. TOMAZ. C: Desarlve meray sd eins conte. Bo ‘Tine jural Mest ond gid Rea 33,98. aR GRD 00D {Gu $C CAMIL 1 Te oft oa enn aos Senay ft con eta Concent Cpt ofa Journal, v.80. 1, p- 114-122, 1999. om KASUI, H. ota. lxpact of emotion on memory Bris Journal of Psychic, ‘hp Meu, 2000 ILLCROSS, simon. Amiga, emotion and leuing Te Pyhalogt, v.13, Bil, p. 502507, 2000 S LLEDOUX, J. Emotion as memory: anatomical gators underiying indelible ‘eural ace. I CHRISTIANSON, Sven Ake. he indboo of Sion md ‘memory rerscarch ana tery. lke Lawrence Bib 1S. p28 MecGAUGH, Janes {Aft newromes tems, and memory Storage In: CHRISTIANSON, Sven-Ake Te hrndoat 9 enation ee meray renewth ad theory Hitadae Lawrence Erba, 12, p 245208 [MADDOCK, Richard. The rtrgpienial cortexand emolin:new insights rom funcional neuroimaging of te human brain, Trends in Newmont. 2p. S038 995" ROLLS, Edmund T, Neural systems involved in emotion in primates [ Bno- tow: they, search nd epee 3p. 125-10, 18 SSCHULKIND, Mel Mutt, motion and autoiograpialmamary theyte uying your song Memory end Cop» 27m 4448-995 199, 36 Lome de Hoo # douse Sadar de Casto

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