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APRESENTAÇÃO
Apresentação da docente;
Apresentação da disciplina: objectivos – o programa da disciplina
de Introdução ao Direito II, procura fornecer aos estudantes os
elementos fundamentais relativos a alguns princípios e institutos,
que abrangem vários ramos de Direito, procurando demonstrar o
modo como o saber jurídico modela e valora alguns aspectos da
vida quotidiana.
Programa: explicação e referência às diferenças em relação ao
programa anteriormente publicitado;
Disponibilização de elementos de estudo: programa detalhado, com
bibliografia1; exercícios práticos; textos de apoio (da docente: na
Internet; de outros autores: na reprografia);
Métodos de ensino: o número de aulas previstas e o número de
alunos conduzem a que o curso consista fundamentalmente em
aulas de exposição, acompanhadas da resolução frequente e
discussão em aula de exercícios práticos relativos à matéria
leccionada.
Avaliação:
- exame;
- trabalhos realizados pelos alunos: os alunos serão chamados a
desenvolver, caso o desejem, trabalhos que consistirão quer no
comentário de textos cuja leitura tenha sido sugerida ou de
artigos da imprensa quer na resolução de pequenas hipóteses
práticas relativas à matéria leccionada. Estes trabalhos serão
valorizados até um ponto na avaliação final.
Constituição de grupos para trabalhos (3 pessoas).
1
As referências contidas no presente programa à distribuição de aulas pelas diferentes matérias é
meramente indicativa, podendo ser alvo de algumas adaptações no decurso do semestre.
1
I. METODOLOGIA JURÍDICA
1.1 A lei
1.2 O direito comunitário
1.3 O costume
1.4 A doutrina
1.5 A jurisprudência
1.6 A equidade
2. Norma jurídica
3. A vigência da lei 4
2
António Hespanha, Uma introdução ao Direito, in www.fd.unl.pt (elementos de apoio),
3
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., pp. 220-253; Galvão Telles, Introdução..., pp. 275-295.
4
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., pp. 165-171; José de Oliveira Ascensão, O Direito –
Introdução e Teoria Geral, 11.ª ed., Almedina, 2001, pp. 268-305.
5
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., pp. 99-121; Oliveira Ascensão, O Direito..., pp. 351-366.
2
4.1 Significado da codificação como técnica legislativa: código,
compilação e consolidação;
4.2 Causas e conveniência da codificação;
4.3 Alguns códigos portugueses;
4.4 Visita guiada ao Código Civil;
4.5 Técnicas legislativas:
a. Partes gerais;
b. Remissões;
c. Definições legais; 6
d. Presunções;
e. Ficções legais,
f. Conceitos indeterminados e cláusulas gerais (remissão).
5.1 Interpretação
5.2 Integração de lacunas
2. A subjectividade do direito 10
6
Rui Pinto Duarte, Tipicidade e atipicidade dos contratos, Almedina, 2000, pp. 71-79.
7
João Baptista Machado, Introdução ao Direito e ao discurso legitimador, Almedina, 12.ª reimpr., 2000,
pp. 175-205; Inocêncio Galvão Telles, Introdução ao Estudo do Direito, Vol. I, 11.ª edição, Coimbra
Editora, 2001, pp. 235-273. Leitura complementar: Francesco Ferrrara, Interpretação e aplicação das leis
(tradução de Manuel de Andrade), 4.ª ed., Arménio Amado Editor, 1987, pp. 138-164; Manuel de
Andrade, Ensaio sobre a teoria da interpretação das leis, 4.ª ed. (1.ª ed.: 1934), Arménio Amado Editor,
1987.
8
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., pp. 63-77; Oliveira Ascensão, O Direito..., pp. 325-350.
9
Maria Lúcia Amaral, A forma da república, Coimbra Editora, 2005, pp. 102-109, 119-127. António
Menezes Cordeiro, Tratado de Direito Civil Português, I – Parte Geral, Tomo I, 2.ª ed., Almedina, 2000,
pp. 193-196; Diogo Freitas do Amaral, Manual de Introdução ao Direito, Vol. I, Almedina, 2004, pp. 501-
509.
10
Axel Tschentscher define-a como a capacidade de uma pessoa ou outra entidade jurídica se tornar
sujeito ou titular de direitos individuais e de lhe serem impostos deveres.
3
i) Pessoas naturais e pessoas jurídicas 11
a. Distinção entre personalidade jurídica e capacidade jurídica;
b. Pessoas naturais;
c. Pessoas jurídicas.
11
Carlos Alberto da Mota Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, Coimbra Editora, 1996 (3.ª ed., 11.ª
reimpressão), pp. 190-213
12
Mota Pinto, Teoria Geral..., pp. 213-239.
13
Mota Pinto, Teoria Geral..., pp. 329-342.
14
Menezes Cordeiro, Tratado..., I – Parte Geral, Tomo I, pp. 139-191.
15
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., pp. 130-151; Oliveira Ascensão, O Direito..., pp. 55-72.
Quanto aos valores negativos dos actos jurídicos (inexistência, invalidade, ineficácia): Menezes Cordeiro,
Tratado..., I – Parte Geral, Tomo I, pp. 639-656.
16
José Lebre de Freitas, Introdução ao Processo Civil: conceito e princípios gerais, Coimbra Editora,
1996, pp. 7-9.
17
Texto da aula.
4
ii) Através da negociação 19
a. Liberdade contratual;
b. Contrato como instituto central no Direito Privado para
conciliação de vontades:
Facto jurídico, acto jurídico e negócio jurídico
Algumas modalidades de negócios jurídicos
Negócio jurídico e contrato
c. Importância também no Direito Público – contrato
administrativo. 20
4. A atribuição de competências 25
18
J.O. Cardona Ferreira, Sistemas de justiça e mediação, Thémis, Ano VI, n.º 11, 2005, pp. 189-199; João
Pedroso, Por caminhos da reforma da justiça, Coimbra Editora, 2003, pp. 27-52.
19
Mota Pinto, Teoria Geral..., pp. 353-357, 379-414; Menezes Cordeiro, Tratado..., I – Parte Geral,
Tomo I, pp. 287-324.
20
João Caupers, Introdução ao Direito Administrativo, 5.ª ed., Âncora, 2000, pp. 217-228.
21
J.J Gomes Canotilho, Vital Moreira, Constituição da República Portuguesa anotada, 3.ª ed., Coimbra
Editora, 1993, anotação ao artigo 171.º, pp. 691-694; J.J Gomes Canotilho, Direito Constitucional e
Teoria da Constituição, Almedina, 7.ª ed., 2003, pp. 328-329; João Caupers, Introdução..., pp. 108-121.
22
Jochen Schneider, Ulrich Schroth, Perspectivas da aplicação da norma jurídica: determinação,
argumentação e decisão, in A. Kaufmann, W. Hassemer, Introdução à filosofia do direito e à teoria do
direito contemporâneas, Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, pp. 513-545. Leitura complementar: José
de Faria e Costa, Consenso, verdade e direito, Boletim da Faculdade de Direito de Coimbra, v. 77, 2001,
pp. 421-432; Beatriz Segorbe, Cláudia Trabuco, Inteligência artificial e direito: pistas para um
entendimento do admirável mundo jurídico, Themis. a.1, n.2, 2000, pp. 247-256.
23
Discussão do texto: António de Araújo, Miguel Nogueira de Brito, Argumentar e negociar em debates
constitucionais : a revisão constitucional de 1997, in “Perspectivas constitucionais: nos 20 anos da
Constituição de 1976”, org. Jorge Miranda, Coimbra Editora, Vol. III, 1998, pp. 117-194.
24
Jorge Henrique Pinto Furtado, Curso de Direito das Sociedades, 3.ª ed., Almedina, 2000, pp. 381-408.
25
Gomes Canotilho, Direito Constitucional..., pp. 541-550 (também pp. 701-702: princípio da
competência como princípio estruturante dos esquemas relacionais entre as fontes do direito); João
Caupers, Introdução..., pp. 108-121; Diogo Freitas do Amaral, Curso de Direito Administrativo, Vol. I,
Almedina, 1994, pp. 604-617; Pedro Pais de Vasconcelos, Teoria Geral do Direito Civil, 2.ª ed.,
Almedina, 2003, pp. 162-175.
5
Constitucional, na organização do Estado; no Direito
Administrativo, na organização da Administração Pública) como
no Direito Privado (ex. no Direito Societário);
c. Distinção atribuições / competências;
d. Actuação fora das competências legais;
e. Princípio da subsidiariedade, que funciona em alguns casos de
distribuição de competências – exemplo do Direito Comunitário,
na divisão de competências entre a União Europeia e os Estados-
membros. 26
6. As exigências de fundamentação
a. O ónus da prova: 28
Ónus da prova e inversão do ónus da prova;
Presunções: noção e espécies; noção e exemplos de
presunções legais absolutas e de presunções legais relativas;
Ficções legais;
Meios de prova.
b. A fundamentação das leis restritivas de direitos fundamentais;
29
7. A responsabilidade
a. A responsabilidade civil: 32
Responsabilidade contratual
Responsabilidade extra-contratual: responsabilidade
objectiva e responsabilidade subjectiva
b. Responsabilidade subjectiva:
Nexo de causalidade
Tipos de culpa
c. A responsabilidade administrativa (do Estado e dos
funcionários); 33
26
João Mota de Campos, Manual de Direito Comunitário, 3.ª ed., Fundação Calouste Gulbenkian, 2002,
pp. 269-272.
27
António Menezes Cordeiro, Tratado de Direito Civil Português, I – Parte Geral, Tomo IV (Exercício
jurídico), Almedina, 2005, pp. 115-132, 159-237; Pais de Vasconcelos, Teoria Geral..., pp. 749-769.
28
Menezes Cordeiro, Tratado..., I – Parte Geral, Tomo IV, pp. 459-500.
29
Gomes Canotilho, Vital Moreira, Constituição..., anotação ao artigo 18.º, pp. 144-154.
30
Gomes Canotilho, Direito Constitucional..., p. 667; Lebre de Freitas, Introdução..., pp. 108-109.
31
João Caupers, Introdução..., pp. 73-74.
32
Menezes Cordeiro, Tratado..., I – Parte Geral, Tomo I, pp. 271-276; Mário Júlio de Almeida Costa,
Noções Fundamentais de Direito Civil, 4.ª ed., Almedina, 2001, pp. 97-119.
33
João Caupers, Introdução..., pp. 229-236. Leitura complementar: Luís Vasconcelos Abreu, Para o
estudo do procedimento disciplinar no direito administrativo português vigente, Almedina, 1994, pp. 25-
6
d. A responsabilidade disciplinar;
e. A responsabilidade criminal.34
8. A garantia
a. A garantia: tutela estadual e auto-tutela 35
b. Princípio da tutela judicial efectiva: acesso ao Direito e aos tribunais;
36
32.
34
Germano Marques da Silva, Direito Penal Português – Parte Geral, I – Introdução e Teoria da Lei
Penal, Verbo, 1997, pp. 69-89 e 119-135; Gomes Canotilho, Vital Moreira, Constituição..., anotação ao
artigo 29.º, pp. 191-195.
35
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., pp. 125-151.
36
Gomes Canotilho, Vital Moreira, Constituição..., anotação ao artigo 20.º, pp. 161-165; Gomes
Canotilho, Direito Constitucional..., pp. 273-278, 433.
37
Gomes Canotilho, Vital Moreira, Constituição..., anotação ao artigo 32.º, pp. 200-208.
38
Oliveira Ascensão, O Direito..., pp. 80-87.
39
Baptista Machado, Introdução ao Direito..., p. 130.
40
Ibidem.