You are on page 1of 51

Lei Ordinária Municipal n.º 023/2007, de 11 de dezembro de 2007.

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO ESTATUTO DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE PORTO

FRANCO, ESTADO DO MARANHÃO.

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 01

CAPÍTULO I - REGIME JURÍDICO 01

CAPÍTULO II - DOS CARGOS E DA CARREIRA 01

CAPÍTULO III - DO PROVIMENTO 02

SEÇÃO I- DISPOSIÇÕES GERAIS 02

SEÇÃOII - DO CONCURSO PÚBLICO 03

SEÇÃOIII - DA NOMEAÇÃO 04

SEÇÃO IV - DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO 05

CAPÍTULO IV - DA POSSE 07

CAPÍTULO V - DO EXERCÍCIO 08

SEÇÃO I – DA ESTABILIDADE 09

SEÇÃO II - DA REMOÇÃO 09

SEÇÃO III - DO TEMPO DE SERVIÇO 09

CAPÍTULO VI - HORÁRIO DE TRABALHO 10

CAPITULO VII - DA SUBSTITUIÇÃO 11

CAPÍTULO VIII - DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 12

CAPÍTULO IX - DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 14

CAPITULO X - DA PROMOÇAO E PROGRESSÃO 17

CAPITULO XI - DA REVERSÃO 17

Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
CAPÍTULO XII - DA READAPTAÇÃO 18

CAPÍTULO XIII - DA REINTEGRAÇÃO 18

CAPÍTULO XIV - DA RECONDUÇÃO 18

CAPITULO XV - DO APROVEITAMENTO, DA DISPONIBILIDADE E DA CESSÃO 19

CAPÍTULO XVI - DA VACÂNCIA 19

CAPÍTULO XVII - DO MAGISTÉRIO 20

TÍTULO II - DOS DIREITOS E VANTAGENS 20

CAPÍTULO I - DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO 20

CAPÍTULO II - DAS VANTAGENS 21

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 21

SEÇÃO II - DAS DIÁRIAS 21

SEÇÃO III - DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS 22

SUBSEÇÃO I - DA FUNÇÃO DE CHEFIA 22

SUBSEÇÃO II - DA GRATIFICAÇÃO POR DESEMPENHO DE FUNÇÃO ESPECIAL 23

SUBSEÇÃO III - DA GRATIFICAÇÃO POR ENQUADRAMENTO 25

SUBSEÇÃO IV - DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO 25

SUBSEÇÃO V - DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO 25

SUBSEÇÃO VI - DO ADICIONAL NOTURNO E ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E


PERICULOSIDADE 26

SUBSEÇÃO VII - DO ADICIONAL DE FÉRIAS 26

SUBSEÇÃO VIII - DA PRODUTIVIDADE FISCAL 26

SEÇÃO IV - DO DÉCIMO TERCEIRO VENCIMENTO 27

CAPÍTULO III - DAS LICENÇAS 27


Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 27

SUBSEÇÃO I - DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA


28

SUBSEÇÃO II - DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR 28

SUBSEÇÃO III - DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA 28

SUBSEÇÃO IV - DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES 29

SUBSEÇÃO V - DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA 29

SUBSEÇÃO VI - DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO 30

SUBSEÇÃO VII - DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE 31

SUBSEÇÃO VIII - DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E PATERNIDADE 31

SUBSEÇÃO IX - DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO 32

CAPÍTULO IV - DAS FÉRIAS 33

CAPÍTULO V- DAS CONCESSÕES 34

CAPÍTULO VI - DO DIREITO DE PETIÇÃO 35

TÍTULO III - DO REGIME DISCIPLINAR 36

CAPÍTULO I - DOS DEVERES 36

CAPÍTULO II - DO APERFEIÇOAMENTO E DA ESPECIALIZAÇÃO 37

SEÇÃO I - DAS PROIBIÇÕES 37

SEÇÃO II - DA ACUMULAÇÃO 39

SEÇÃO III - DAS RESPONSABILIDADES 39

SEÇÃO IV - DAS PENALIDADES 40

CAPÍTULO III - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 43

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 43


Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
SEÇÃO II - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 44

CAPÍTULO IV - DA SINDICÂNCIA 47

CAPÍTULO V - DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 48

TÍTULO IV - DA PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR 49

DISPOSIÇÕES FINAIS 49

Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Lei Ordinária Municipal n.º 023/2007, de 11 de dezembro de 2007.

“Estabelece o Regime Jurídico e o


Estatuto dos Servidores Públicos do
Município de Porto Franco/MA”.

Deoclides Antonio Santos Neto Macedo, PREFEITO MUNICIPAL DE

PORTO FRANCO, ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, faço saber

que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
REGIME JURÍDICO

Art. 1º O Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de


Porto Franco/MA é o Regime Estatutário, na forma instituída por esta Lei.

Art. 2º Servidor Público é a pessoa legalmente investida em cargo


público, que percebe dos cofres municipais remuneração pelos serviços prestados,
podendo ser de três espécies:

I- servidor Público – aquele regido pelo Regime Estatutário,


inscrito no Regime Próprio de Previdência ou Regime Geral de Previdência – RGPS;
II - servidor de cargo comissionado – aquele de livre nomeação
e exoneração, regido pelas normas do Regime Estatutário e filiado ao Regime Geral da
Previdência Social – RGPS;
III - servidor de função de confiança – aquele que ocupa cargo
público e é nomeado ou designado em função pública de livre nomeação e exoneração,
filiado no Regime Próprio ou Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

Art. 3º Cargo Público é o conjunto de atribuições e


responsabilidades cometidas a um servidor, previstas em lei ou outras normas
próprias.

Art. 4º Os Cargos Públicos podem ser de provimento Efetivo ou


Comissão, dentro dos quantitativos fixados em Lei.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
CAPÍTULO II
DOS CARGOS E DA CARREIRA

Art. 5º Os cargos públicos do Poder Executivo do Município de


Porto Franco são acessíveis a todos os brasileiros natos, naturalizados ou portadores
de direitos de cidadania, nos termos do Artigo 12, Inciso II e parágrafo 1.º da
Constituição Federal.

Art. 6º Os cargos de provimento efetivo serão organizados na forma


prevista em Lei própria, segundo a complexidade, escolaridade, qualificação
profissional, natureza e as responsabilidades inerentes às suas atribuições.

Art. 7º Entende-se como Grupo Ocupacional o conjunto de cargos


com atividades profissionais correlatas ou não levando-se em conta o ramo dos
conhecimentos aplicados no seu desempenho.

Art. 8º As carreiras serão organizadas em classes e níveis de


acordo com a escolaridade e a qualificação profissional exigida, bem como a natureza
e a complexidade das atribuições a serem exercidas por seus ocupantes na forma
prevista na Legislação específica, observados os critérios de merecimento, capacitação
e antiguidade.

Parágrafo Único. As atribuições, responsabilidades e características


pertinentes a cada cargo deverão ser especificadas em lei ou regulamento próprio.

Art. 9º É proibido o exercício gratuito de cargos públicos, salvo nos


casos e formas previstos em Lei.
Art. 10. É vedado atribuir ao servidor cargos ou serviços diferentes
das tarefas próprias do seu cargo, na forma definida em norma específica, salvo nos
casos de readaptação por redução da capacidade física e/ou deficiência de saúde,
respeitados os critérios previstos em regulamento próprio.

CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11. A investidura em Cargo Público de provimento efetivo


depende de aprovação prévia em Concurso Público de provas ou de provas e títulos,
em todas as suas etapas, de acordo com a natureza e a complexidade de cada cargo,
com provas de caráter eliminatório e classificatório, na forma determinada nas normas
e regulamentos próprios.

Art. 12. Serão exigidos dos candidatos os requisitos abaixo, além de


outros específicos determinados em normas próprias e no Edital do Concurso:

I- ser brasileiro nato, naturalizado ou portador de direitos de


cidadania, nos termos do Artigo 12, Inciso II e § 1º da Constituição Federal;
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
II - ter idade mínima de 18 (dezoito) anos;
III - ter idade máxima de 60 (sessenta) anos, conforme previsto
no art. 40, inciso II da Constituição Federal;
IV - comprovar o grau de escolaridade exigido para o cargo;
V- estar em dia com as obrigações eleitorais e com o serviço
militar;
VI - estar em pleno exercício dos seus direitos políticos;
VII - comprovar idoneidade moral;

VIII - ter aptidões físicas, mentais e emocionais;


IX - apresentar para fins de investidura nos cargos onde houver
a exigência de capacitação profissional específica, comprovação da inscrição ou a
devida regularização junto aos órgãos de classe;
X- obter aprovação em todas as etapas do concurso público.

Art. 13. Para as pessoas portadoras de deficiência é assegurado o


direito de se inscrever em Concurso Público para provimento de cargo cujas
atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, para os quais
serão reservadas até 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Art. 14. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse, após


a aprovação em todas as etapas do Concurso Público.

Art. 15. Os cargos públicos são providos por:

I- nomeação;
II - reversão;
III - reintegração;
IV - recondução;
V- readaptação.

SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 16. Constatada a existência de vagas e quando houver a


necessidade de seu preenchimento, será aberto concurso público para os cargos de
provimento efetivo, desde que observado o impacto financeiro, mediante ato do Chefe
do Executivo, na forma prevista em norma específica.

Art. 17. O Concurso Público terá validade de até 02 (dois) anos,


prorrogável uma vez, por igual período.

Parágrafo Único. O prazo de validade do concurso e as condições de


sua realização serão fixados em Edital, que deverá ser publicado no órgão oficial e
afixado em locais que possibilitem sua ampla divulgação, conforme regulamento
próprio.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 18. A iniciativa da realização de Concurso Público para
provimento de cargos do quadro único caberá ao Órgão responsável pela área de
pessoal.

Art. 19. Na abertura do Concurso deverão constar todas as


instruções necessárias para o preenchimento dos cargos, além dos requisitos previstos
no artigo 12 desta lei, tais como:

a) número de vagas disponíveis por cargo;


b) requisitos mínimos exigidos para cada cargo;
c) escolaridade mínima exigida;
d) atividades a serem desenvolvidas no exercício de cada
cargo;
e) remuneração de cada cargo;
f) local, horário e prazo da inscrição;
g) prazo de validade do concurso;
h) as demais que se fizerem necessárias.

Art. 20. Encerradas as inscrições para o Concurso Público


destinado ao provimento de qualquer cargo, legalmente processados, não se abrirão
novas inscrições antes de sua realização.

Parágrafo Único. Deverão ser ofertadas no Concurso Público todas as


vagas disponíveis para cada cargo, sendo que o seu provimento deverá obedecer aos
requisitos legais previstos nesta Lei, a necessidade da Administração Pública e as
demais normas pertinentes.

Art. 21. A aprovação no Concurso Público não obriga o órgão


público a prover todas as vagas e o preenchimento das vagas disponíveis deverá
atender as necessidades da administração Pública, respeitadas as dotações
financeiras e o impacto financeiro nos 03 (três) exercícios subseqüentes.

Art. 22. O Concurso Público previsto nesta Lei realizar-se-á por


intermédio de provas objetivas, provas discursivas e/ou provas práticas, de conteúdo
geral e específico.

Parágrafo Único. Para os cargos de nível superior haverá pontuação


mediante comprovação de títulos, na forma prevista no Edital do Concurso.

SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO

Art. 23. A nomeação para ingresso em cargo do quadro de carreira


de provimento efetivo depende de prévia habilitação em Concurso Público de provas
ou de provas e títulos de acordo com a natureza e a complexidade de cada cargo, com
provas de caráter eliminatório e classificatório, na forma determinada nas normas
legais e regulamentos próprios.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 24. O ingresso dar-se-á sempre na Classe inicial do respectivo
cargo, dentro de cada Grupo Ocupacional, de acordo com a natureza e a complexidade
de cada cargo, desde que preenchidos os requisitos previstos na legislação pertinente,
tomando como base o grau de escolaridade mínimo exigido.

Parágrafo Único. Somente ocorrerá a nomeação o candidato que:

I- obtiver aprovação nas provas de conhecimento geral e


específico, de caráter eliminatório;
II - for considerado apto, física e mentalmente, por
profissionais especialmente designados, de caráter eliminatório;
III - Apresentar títulos dentro do grupo ocupacional respectivo e,
para os cargos de nível superior, os títulos terão caráter classificatório.

Art. 25. A nomeação ou contratação será feita:

I- em caráter efetivo, após o preenchimento e aprovação de


todos os requisitos e etapas previstas em Leis especificas;
II - em caráter temporário, quando da aprovação em processo
seletivo, por prazo determinado, nos termos de lei específica;
III - em comissão, para cargos de confiança de livre nomeação e
exoneração;
IV - em substituição, nos casos e prazos previstos nesta Lei;

Art. 26. A nomeação deverá observar o número de vagas existentes,


o impacto financeiro, obedecendo rigorosamente a ordem de classificação no concurso,
além das demais exigências previstas na Constituição Federal, na Lei de Plano de
Carreira, nesta Lei e demais normas pertinentes.

Art. 27. A nomeação deverá preceder a posse, devendo ser


publicada na forma da lei.

Art. 28. Ficará sem efeito a nomeação, quando por ato ou omissão
do nomeado, a posse não ocorrer nos prazos estabelecidos nesta Lei.

SEÇÃO IV
DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

Art. 29. Os cargos de provimento em comissão se destinam a


atender as atividades de direção, chefia e assessoramento.

Parágrafo Único. O exercício do cargo em comissão exigirá de seu


ocupante dedicação exclusiva ao serviço e tempo integral, podendo ser convocado
sempre que houver interesse da Administração.

Art. 30. O exercício do cargo em comissão obriga a uma jornada


mínima de 40 (quarenta) horas semanais, sem prejuízo de permanecer o servidor à
disposição da unidade administrativa em que estiver em exercício, sempre que as
necessidades do serviço assim o exigirem, sendo que o ato administrativo de
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
nomeação configura termo de compromisso de vinculação e aceitação das condições
inerentes ao exercício do cargo.

Parágrafo Único. Verificado em procedimento administrativo a


infringência do compromisso decorrente do exercício do cargo em comissão, ficará o
servidor sujeito à pena de demissão ou exoneração, de acordo com a sua condição
funcional, sem prejuízo da responsabilidade civil.

Art. 31. Os cargos de provimento em comissão são providos por


livre escolha do Chefe do Poder Executivo, por pessoas que reúnam as condições
necessárias à investidura no serviço público em razão de sua competência
profissional.

Parágrafo Único. A nomeação se dará por Decreto do Chefe do Poder


Executivo Municipal e deverá ser devidamente publicado para que surtam os legais e
jurídicos efeitos.

Art. 32. Para a nomeação no cargo em comissão o empossado


deverá, obrigatoriamente, apresentar declaração de bens e valores que constituem seu
patrimônio, devendo atualizá-la até o mês de maio de cada ano.

Art. 33. O ocupante do cargo em comissão será regido pelas normas


estatutárias, devendo obedecer todas as regras previstas nesta Lei.

Art. 34. O regime previdenciário do ocupante do cargo comissionado


será obrigatoriamente o Regime Geral da Previdência Social - RGPS, exceto se a
nomeação recair em servidor público integrante de Regime Próprio de órgão público
Municipal, Estadual ou Federal.

Parágrafo Único. É vedado o pagamento de Hora Extra aos ocupantes


de cargos comissionados.

Art. 35. Sob pena de responsabilidade direta da autoridade que der


causa, antes da designação para o exercício de cargo em comissão, deverá ser
verificado:

I- a existência de vaga;
II - a declaração do impacto financeiro na forma prevista na Lei
Complementar nº 101/00.
III - no caso de acumulação de cargo, a verificação da legalidade
do ato, na forma do Artigo 37, XVI da Constituição Federal;
IV - a verificação da direta correlação das atividades a serem
desenvolvidas com as atribuições do cargo de provimento inicial, na forma do Artigo
37, Inciso II da Constituição Federal.

Art. 36. O quantitativo, a denominação e os valores dos cargos em


comissão serão fixados em Lei.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 1º A atribuição dos cargos comissionados será regulamentada
por Decreto do Chefe do Poder Executivo.

§ 2º O Decreto de nomeação deverá conter, além da perfeita


identificação do cargo e do servidor comissionado, as atribuições e as atividades que
serão desenvolvidas pelo nomeado.

§ 3º Ocorrendo alteração na lotação funcional, deverá ser


expedido novo ato administrativo com novas atribuições e atividades a serem
desenvolvidas pelo nomeado.

CAPÍTULO IV
DA POSSE

Art. 37. Posse é o ato que completa a investidura em cargo público,


é a aceitação expressa, pelo nomeado, das atribuições, deveres e responsabilidades
inerentes ao cargo público, com o compromisso de desempenhar com lealdade e
exação os deveres do cargo, de bem servir, de cumprir fielmente a Constituição, todas
as leis e regulamentos, formalizada pela lavratura de um termo próprio assinado pela
autoridade competente e pelo empossado.

Art. 38. A posse deverá ocorrer no prazo de até 15 (quinze) dias


contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por no máximo mais 15
(quinze) dias, a requerimento expresso e justificado do interessado.

Art. 39. No ato da posse obrigatoriamente deverá ser apresentado


declaração, sob as penas da Lei, de que não exerce outro cargo ou função pública e
que também não percebe proventos de aposentadoria oriundas do Poder Público da
União, dos Estados ou dos Municípios, de Autarquia, Empresas públicas, Sociedades
de economia mista ou Fundações instituídas pelo Poder Público, salvo nos casos de
acumulação permitida pela Constituição Federal.

§ 1º O empossado deverá comprovar documentalmente que


solicitou exoneração ou que renunciou aos proventos nos casos de acumulação ilegal
de cargos.

§ 2º O empossado apresentará, obrigatoriamente, declaração de


bens e valores que constituem seu patrimônio.

Art. 40. Os responsáveis pela execução dos procedimentos de


nomeação e posse deverão verificar, sob pena de responsabilidade direta, se foram
satisfeitas todas as condições legais exigidas para tal fim.

CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO

Art. 41. O exercício da atividade pública é o efetivo desempenho das


atribuições do cargo de provimento inicial.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. Compete ao responsável pela unidade administrativa,
para qual for designado o servidor, dar-lhe exercício, efetuando as comunicações
devidas.
Art. 42. Para o início do exercício deverão ser observados os prazos
e os requisitos previstos nesta Lei.

Art. 43. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício das


atividades funcionais deverão ser registrados nas fichas funcionais individuais, com a
devida publicidade.

Parágrafo Único. Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao


órgão competente, os elementos necessários ao assentamento individual.

Art. 44. O exercício do cargo ou da função terá início no prazo


máximo de até 15 (quinze) dias contados da data:
I- da publicação oficial do ato, no caso de reintegração,
remoção e transferência;
II - da posse nos demais casos.

§ 1º Os prazos previstos neste artigo poderão ser prorrogados,


por solicitação expressa e justificada do interessado e a juízo da autoridade
competente, não excedendo a 15 (quinze) dias.

§ 2º O servidor licenciado terá prazo de até 03 (três) dias para


entrar em exercício, contado a partir do término da licença.

Art. 45. Será demitido o servidor que não entrar em exercício no


prazo máximo de 15 (quinze) dias, bem como aquele que interromper o exercício por
mais de 30 (trinta) dias, nos casos de afastamentos não previstos nesta Lei.

Art. 46. O servidor deverá obrigatoriamente exercer sua atividade


na unidade administrativa em que for lotado.

Art. 47. O servidor preso preventivamente na forma prevista no


Código Penal, pronunciado por crime comum, denunciado por crime funcional, ou
ainda, condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício até decisão final
transitada em julgado.

§ 1º Durante o afastamento, o servidor perderá um terço do


vencimento ou remuneração, tendo direito à diferença, se for ao final absolvido.
§ 2º No caso de condenação, se esta não for de natureza que
determine a demissão do servidor, continuará o mesmo afastado do exercício, nos
termos deste Estatuto.

SEÇÃO I
DA ESTABILIDADE

Art. 48. Estabilidade é a situação adquirida pelo servidor efetivo,


após o transcurso do período de estágio probatório, que lhe garante a permanência no
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
cargo, dele só podendo ser demitido em virtude de sentença judicial transitada e
julgada ou de decisão em processo administrativo em que lhe tenha assegurado ampla
defesa.

Parágrafo Único. A estabilidade diz respeito ao serviço público e ao


cargo, não a função ou local de trabalho.

SEÇÃO II
DA REMOÇÃO

Art. 49. A remoção é o deslocamento do servidor para outra unidade


administrativa e processar-se-á ex-offício ou a pedido do servidor.

§ 1º A remoção dependerá da existência de vagas em cada


unidade administrativa.

§ 2º Deverá a remoção ser tornada pública, via ato


administrativo do Departamento responsável pela área de Pessoal.

§ 3º A remoção não poderá caracterizar desvio de função e


deverá atender as demais disposições contidas nesta Lei.

SEÇÃO III
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 50. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que


serão convertidos em anos, considerando cada ano de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias.

Art. 51. Além das ausências ao serviço previstas nesta Lei, são
consideradas como de efetivo exercício para os servidores estáveis os afastamentos em
virtude de:

I- férias;
II - participação em programas de treinamento instituído ou
autorizado pela Administração Pública Municipal;
III - júri e outros serviços obrigatórios por Lei;
IV - licenças previstas nos incisos VI, VII, VIII e IX do artigo 147
desta Lei.
V- a cessão com ou sem ônus para outra entidade ou órgão da
Administração Pública direta ou indireta Estadual ou Federal, na forma desta lei.

CAPÍTULO VI
HORÁRIO DE TRABALHO

Art. 52. Nenhum servidor poderá desempenhar atribuições diversas


ao cargo a que pertence, por força do artigo 37, Inciso II da Constituição Federal.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 53. Salvo disposição legal e específica em contrário, e os casos
de acumulação legal, a jornada básica de trabalho do servidor público municipal é de
40 (quarenta) horas semanais, à razão de 08 (oito) horas diárias, assegurado o
intervalo para alimentação.

Art. 54. O Chefe do Poder Executivo e do Poder Legislativo


determinará, por ato próprio, quando houver necessidade de alteração do horário de
trabalho:

I- para as unidades administrativas;


II - para cada cargo, com o mínimo de horas exigíveis por
semana, especialmente se sua natureza acarretar prestação de serviços noturnos,
sábados, domingos e feriados;
III - o regime de trabalho em turnos, quando for aconselhável,
indicando o número certo de horas de trabalho exigível por semana, respeitada a
legislação própria.

Art. 55. A freqüência será apurada via controle específico, na forma


determinada em regulamento próprio.

Art. 56. Fica instituído o Banco de Horas aos servidores


estatutários, para compensação do excesso de horas trabalhadas dia, pela
correspondente diminuição em outro dia, na forma determinada em regulamento
próprio respeitando a C. F. Art. 7º, XIII e 39 parágrafo 3º.

Parágrafo Único. A compensação referida no caput deste Artigo não


poderá ser utilizada pelos servidores:

I- ocupantes de cargo em comissão;


II - com função de chefia;
III - com gratificação por desempenho;
IV - cedidos;
V- disponibilizados.

Art. 57. O prazo para compensação das horas na forma do artigo


57, não deverá ultrapassar o período máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da
data do fechamento mensal da jornada.

Art. 58. O número de horas laboradas em excesso a serem


compensadas não deverão ultrapassar a 02 (duas) horas diárias, salvo em caso
excepcional e de força maior, com prévia autorização e devidamente comprovado pelo
responsável por cada unidade administrativa.

Parágrafo Único. Os cálculos para compensação de horas deverão ser


registrados no controle de freqüência.

Art. 59. Somente será permitido serviço extraordinário para atender


a situações excepcionais e temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas)
horas diárias e com autorização prévia e expressa do Chefe do Executivo.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo único. O serviço extraordinário será remunerado com
acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal do trabalho.

CAPITULO VII
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 60. Os ocupantes de cargos em comissão e de função de chefia


poderão ser substituídos, por servidor designado pela autoridade competente,
enquanto perdurar o impedimento do titular.

Parágrafo Único. O Secretário ou o responsável pela pasta indicará o


nome do substituto que deverá ser designado via ato administrativo (decreto) do Chefe
do Executivo Municipal.
Art. 61. A substituição será gratuita, salvo se exceder a (10) dez
dias, quando será remunerada por todo o período que durar o impedimento.

§ 1º No caso de substituição remunerada, o substituto


perceberá o vencimento do cargo em que se der a substituição, salvo se optar pelo
cargo de origem.

§ 2º O substituto deverá preencher todos os requisitos exigidos


em Lei para o exercício do cargo.

§ 3º Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção


cumulativa de vencimentos, gratificações ou vantagens.

§ 4º Em caso excepcional, atendida a conveniência da


Administração, o titular do cargo de direção ou chefia poderá ser designado,
cumulativamente, como substituto para outro cargo da mesma natureza, até que se
verifique nomeação ou designação do novo titular e, nesse caso, somente perceberá o
vencimento correspondente a um dos cargos.

CAPÍTULO VIII
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 62. Estágio Probatório é o período de 03 (três) anos de efetivo


exercício, a contar da data do início deste, durante o qual serão apurados os requisitos
necessários à confirmação do servidor no cargo para o qual foi nomeado em caráter
efetivo.

Parágrafo Único. Além dos previstos na Lei do Plano de Carreira,


normas e demais regulamentos, os requisitos de que trata este artigo são os seguintes:

I- eficiência;
II - disciplina;
III - assiduidade;
IV - pontualidade;
V- urbanidade;
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
VI - dedicação ao trabalho;
VII - capacidade de iniciativa;
VIII - produtividade;
IX - responsabilidade.
X- idoneidade moral;
XI - observância de todas as normais legais e regulamentares;
XII - apresentar-se e trajar-se decentemente ao serviço;
XIII - proceder na vida pública e privada de forma a dignificar
sempre a função pública.

Art. 63. O servidor em estágio probatório, como condição para


aquisição da estabilidade, deverá obrigatoriamente ser avaliado periodicamente, no
mínimo por 03 (três) vezes, durante o período do estágio probatório, obtendo 75
(setenta e cinco) pontos no mínimo em cada avaliação.
§ 1º No caso de acumulação legal de cargos, observado o contido
no Artigo 37, Inciso XVI da Constituição Federal, o estágio probatório deve ser
cumprido em relação a cada cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado.

§ 2º O tempo de serviço em outro cargo público não exime o


servidor do cumprimento do estágio probatório no novo cargo.

Art. 64. Para efeitos do Estágio Probatório não serão considerados


como de efetivo exercício, ocorrendo a interrupção, o período em que o servidor se
encontrar afastado do cargo efetivo, pelos seguintes motivos:

I- falta injustificada;
II- falta justificada;
III- licença à gestante;
IV- licença paternidade;
V- licença para fins de adoção;
VI- licença para tratamento de saúde;
VII- licença por motivo de doença em pessoa da família;
VIII- licença para tratar de interesses particulares;
IX- licença para o serviço militar;
X- licença para atividade política;
XI- licença para desempenho de mandato classista;
XII- por acidente em serviço;
XIII- condenação ou prisão para apuração de responsabilidade
em crime;
XIV- candidatura a cargo eletivo;
XV- prestação de serviços considerados obrigatórios por lei,
inclusive pena alternativa;
XVI- disposição funcional a órgão ou entidade da União, Distrito
Federal, Estado e outros Municípios;
XVII- exercício de cargo de chefia, supervisão, direção,
assessoramento que não estejam ligados diretamente ao cargo de provimento efetivo
do servidor;
XVIII- exercício de outras atividades que não estejam ligadas
diretamente ao cargo de provimento efetivo do servidor.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 65. Encerrado os afastamentos de que trata o artigo acima se
reinicia a contagem do tempo do estágio probatório, considerando-se o tempo laborado
anteriormente.

Art. 66. Quando o servidor em estágio probatório não preencher


qualquer dos requisitos enumerados nesta Lei, caberá ao chefe imediato iniciar
processo administrativo disciplinar mediante representação a Procuradoria Geral do
Município, sob pena de responsabilidade, dando imediata ciência do fato ao
interessado.

Art. 67. Para o estágio probatório somente serão computados os


períodos de efetivo exercício no cargo de provimento inicial, não podendo em qualquer
hipótese ser computados os períodos de desvio de função e de afastamento na forma
prevista nas normas pertinentes.

Art. 68. Na ausência da iniciativa do Chefe Imediato responsável


pelo servidor em estágio probatório, não poderá haver confirmação automática no
cargo, ficando a cargo do Departamento responsável pela área de pessoal o controle e
a adoção das providências cabíveis.

Art. 69. O exercício de cargo em comissão não inerente ao cargo de


provimento efetivo, no período do estágio probatório, não descaracterizará o desvio de
função.

Parágrafo Único. O servidor em estágio probatório não terá direito à


promoção e progressão funcional enquanto permanecer nesta condição.

CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 70. A Avaliação de Desempenho e a Avaliação de Desempenho


Especial de Estágio Probatório do servidor municipal tem por objetivo estimular o
desempenho e a produtividade do mesmo, servindo como instrumento para os
processos de planejamento, capacitação e desenvolvimento dos recursos humanos.
Art. 71. A Avaliação de Desempenho e a Avaliação de Desempenho
Especial de Estágio Probatório verificam periodicamente o desempenho dos servidores
municipais através da chefia imediata.

Art. 72. As Avaliações de Desempenho de que tratam este capítulo


serão analisadas por Comissões Específicas, designadas pelo Chefe do Poder
Executivo, que obedecerão normas próprias.

Art. 73. O Departamento de Recursos Humanos responsável pela


área de pessoal será o encarregado pela coordenação, monitoramento, atualização e
operacionalização de todos os processos das Avaliações de Desempenho.

Art. 74. A Avaliação de Desempenho do servidor estável deverá ser


realizada, no mínimo, uma vez a cada ano.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. O período que compreenderá cada Avaliação será de
janeiro a dezembro de cada ano.

Art. 75. Os critérios da Avaliação de Desempenho e da Avaliação de


Desempenho Especial de Estágio Probatório serão diferenciados por Grupos
Ocupacionais conforme Tabelas do Plano de Carreira.

Art. 76. Não serão considerados como de efetivo exercício,


ocorrendo a interrupção na Avaliação de Desempenho e na Avaliação de Desempenho
Especial de Estágio Probatório o período em que o servidor encontrar-se afastado pelos
seguintes motivos:

I - falta justificada;
II - falta injustificada;
III - licença gestante, à adotante e paternidade;
IV - licença para tratamento de saúde;
V - licença por motivo de doença em pessoa da família;
VI - licença para tratar de interesses particulares;
VII - licença para o serviço militar;
VIII - candidatura a cargo eletivo;
IX - licença para atividade política;
X - licença para desempenho de mandato classista;
XI - por acidente em serviço;
XII - condenação ou prisão para apuração de responsabilidade
em crime;
XIII - prestação de serviços considerados obrigatórios por lei,
inclusive pena alternativa;
XIV - disposição funcional a órgão ou entidade da União, Distrito
Federal, Estado e outros Municípios;
XV - exercício de cargo de chefia, coordenação, supervisão,
direção, assessoramento que não estejam ligados diretamente ao cargo de provimento
efetivo do servidor.

Parágrafo Único. A Avaliação de desempenho somente poderá ser


considerada quando avaliar o servidor no efetivo exercício de seu cargo ou quando em
cargo comissionado ou função gratificada em relação direta com seu cargo de
provimento efetivo.

Art. 77. Será de responsabilidade da chefia imediata e do avaliador


o preenchimento correto, o cumprimento dos prazos de devolução do formulário de
Avaliação bem como a ciência e a assinatura do servidor no referido documento.

Art. 78. O mínimo de pontuação para que o servidor se torne apto


será de 75 (setenta e cinco) pontos.

Art. 79. A Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório


tem por finalidade avaliar os servidores municipais nomeados para cargo de
provimento efetivo.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. O servidor público em estágio probatório adquirirá
estabilidade após o decurso de 03 (três) anos de efetivo exercício no cargo de
provimento efetivo para o qual foi nomeado mediante a aprovação na Avaliação
Especial de Desempenho de Estágio Probatório.

Art. 80. Quando ocorrer transferência ou disponibilidade do


servidor estável obrigatoriamente deverá ocorrer a antecipação da Avaliação de
Desempenho pela chefia imediata e encaminhada ao Departamento responsável pela
área de pessoal junto com o documento de justificativa e autorização de transferência
ou disponibilidade.

§ 1º O servidor que tenha atuado durante o período base da


avaliação em mais de uma unidade administrativa deverá ser avaliado por todas as
chefias imediatas as quais esteve vinculado, obedecendo ao cumprimento das etapas
da Avaliação de Desempenho.

§ 2º Para obtenção do resultado final deverão ser consideradas


todas as atividades desenvolvidas pelo servidor público no período, tomando-se como
base o cargo de provimento efetivo.

Art. 81. Ocorrendo a mudança da chefia da unidade administrativa


toda a documentação referente à avaliação de desempenho deverá ser entregue ao
novo chefe, contendo os comentários do chefe anterior sobre os servidores ali lotados.

§ 1º O mesmo procedimento deverá ser adotado por ocasião da


mudança de gestão da Chefia do Executivo.

§ 2º O resultado final da Avaliação de Desempenho e da


Avaliação Especial de Estágio Probatório será obtido pela média da soma de todas as
avaliações efetuadas no período.

Art. 82. O servidor que discordar do resultado de sua Avaliação


deverá preencher formulário próprio, encaminhado-o à Comissão Específica de
Avaliação, solicitando revisão com a devida justificativa, no prazo de 10 (dez) dias úteis
a contar do conhecimento do resultado.

Parágrafo Único. O pedido de revisão deverá conter de forma detalhada


todos os motivos da discordância.

Art. 83. A primeira Avaliação Especial de Desempenho de Estágio


Probatório ocorrerá em até 06 (seis) meses da data de admissão do servidor, sendo que
as próximas ocorrerão de 06 (seis) em 06 (seis) meses, com exceção da última.

Art. 84. A data da conclusão da última Avaliação Especial de


Desempenho de Estágio Probatório deverá ocorrer com antecedência mínima de 90
(noventa) dias da data prevista para a aquisição da estabilidade funcional.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. Quando declarada a incapacidade definitiva do
servidor para o exercício do cargo para o qual prestou Concurso Público, o
Departamento responsável pela área de pessoal remeterá, de imediato, relatório para a
Comissão de Avaliação Especial de Desempenho de Estágio Probatório para a adoção
das medidas cabíveis.

Art. 85. Sendo verificado qualquer fato determinante ou infrações


disciplinares no decurso de período do estágio probatório, poderá ser realizada a
avaliação adicional se a Comissão Especial de
Avaliação de Desempenho de Estágio Probatório assim atender, com o objetivo de dar
encaminhamento do servidor à exoneração através da Comissão Especial de Processo
Administrativo.

Art. 86. Os servidores que participarem de Comissões ou


Conselhos Municipais terão na Avaliação de Desempenho pontos acrescidos que
deverão obedecer os critérios em regulamentação própria.

Art. 87. Os demais procedimentos e critérios da Avaliação de


Desempenho e da Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório serão
previstos em regulamentação própria.

CAPITULO X
DA PROMOÇAO E PROGRESSÃO

Art. 88. Promoção é a passagem de uma Classe para outra, dentro


do mesmo Grupo Ocupacional, respeitadas as condições e exigências de seu cargo
efetivo, a qual dependerá de cumprimento do interstício mínimo de 03 (três) anos de
efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, da obtenção de pontuação com
desempenho mínimo de 75 (setenta e cinco) pontos na Avaliação de Desempenho e da
participação em programa de capacitação com desempenho satisfatório, além do
preenchimento dos demais requisitos previstos em norma própria, especialmente na
Lei do Plano de Carreira.

Art. 89. Progressão é a passagem do servidor estável de um Nível


para outro, dentro do mesmo Grupo Ocupacional, de 05 (cinco) em 05 (cinco) anos,
pelo critério de merecimento e antiguidade, respeitadas as condições e exigências de
seu cargo efetivo e preenchidas as condições previstas em normas legais,
especialmente na Lei do Plano de Carreira.

CAPITULO XI
DA REVERSÃO

Art. 90. Reversão é o reingresso no serviço público do servidor


aposentado, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria.

Art. 91. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante


de sua transformação.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. Encontrando-se provido este cargo, o servidor
exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

Art. 92. Não poderá reverter a aposentadoria o servidor que já tiver


completado 70 (setenta) anos de idade.

Art. 93. A reversão do servidor aposentado dará direito, em caso de


nova aposentadoria, à contagem do tempo de contribuição em que esteve aposentado.

Art. 94. O servidor que reverter não será aposentado novamente,


sem que tenham decorridos os 05 (cinco) anos de efetivo exercício, salvo se a
aposentadoria foi por motivo de saúde.

CAPÍTULO XII
DA READAPTAÇÃO

Art. 95. Readaptação é a colocação do servidor em função


compatível com a sua capacidade física ou mental, respeitando as exigências de seu
cargo de provimento inicial, podendo ser transitória ou definitiva.

Art. 96. A readaptação verificar-se-á quando ficar comprovada a


modificação do estado físico ou das condições de saúde do servidor, que lhe diminua a
eficiência para a função.

Art. 97. O processo de readaptação, baseado no artigo anterior, será


iniciado mediante laudo firmado por junta médica oficial do Município de Pinhais,
após análise pela comissão de readaptação.

Art. 98. O processo de readaptação não acarretará redução de


vencimentos e vantagens legais quando efetivamente percebidas.

Art. 99. Quando as limitações referidas nestes artigos tornarem o


servidor, absolutamente incapaz para o serviço público, ele será aposentado, após
laudo de perícia médica.

CAPÍTULO XIII
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 100. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo


anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando
invalidada a sua exoneração por decisão administrativa ou judicial.

§ 1º Na hipótese do cargo ter sido extinto, o servidor será


imediatamente lotado em cargo compatível, a critério da Administração, respeitadas as
exigências e habilidades específicas do cargo de origem.

§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante


será aproveitado, a critério da administração, em cargo compatível ou exercerá suas

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
atribuições como excedente até a ocorrência de vaga, sem direito a qualquer
indenização.

CAPÍTULO XIV
DA RECONDUÇÃO

Art. 101. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo


anteriormente ocupado e decorrerá da inabilitação em estágio probatório relativo ao
novo cargo.

Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor


será aproveitado, a critério da Administração em cargo compatível, ou exercerá suas
atribuições como excedentes até a ocorrência de vaga.

CAPITULO XV
DO APROVEITAMENTO, DA DISPONIBILIDADE E DA CESSÃO

Art. 102. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade ou em


cessão far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e
vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Art. 103. O departamento responsável pela área de pessoal


determinará o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade ou em cessão à
vaga que vier a ocorrer nas unidades da Administração Pública, nos termos de
regulamento próprio.

Art. 104. O servidor poderá ser disponibilizado mediante requisição


para outro órgão ou entidade dos Poderes da União, do Estado, ou dos Municípios,
para o exercício de cargo em comissão, sendo que o ônus da remuneração caberá ao
órgão requisitante.

Art. 105. O servidor poderá ser cedido mediante requisição para


outro órgão ou entidade dos Poderes da União, do Estado, ou dos Municípios, quando
houver disposição legal especifica.

CAPÍTULO XVI
DA VACÂNCIA

Art. 106. Vacância é o tempo durante o qual um cargo permanece


sem provimento.

Art. 107. A vacância de cargo público decorrerá de:

I- exoneração;
II - demissão;
III - aposentadoria;
IV - posse em outro cargo inacumulável;
V- falecimento;

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 108. Exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor,
ou:

I- quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;


II - quando, tendo tomado posse, não entrar em exercício de
suas funções no prazo estabelecido;
III - por abandono do cargo.
IV - pela acumulação ilegal de cargos.

Art. 109. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

I- a juízo da autoridade competente;


II - a pedido do próprio servidor.

CAPÍTULO XVII
DO MAGISTÉRIO

Art. 110. O quadro de pessoal do magistério será regido pelas


disposições contidas nesta Lei, nos casos em que não contrariar a lei municipal que
institua e disponha sobre o Plano de Cargo, Carreira e Vencimentos dos Profissionais
do Magistério ou outra norma que a substituir do Município de Porto Franco, Estado
do Maranhão.

TÍTULO II
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 111. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de


cargo público, com valor fixado em Lei.

Art. 112. Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das


vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em Lei.

Art. 113. Provento é a retribuição pecuniária paga ao servidor


aposentado.

Art. 114. Pensão é a retribuição pecuniária paga ao pensionista.

Art. 115. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de


remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como subsídios a
qualquer título, pelo chefe do Executivo, observado o teto máximo determinado pela
Constituição Federal.

Art. 116. O servidor perderá:

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
I- a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem
justificativa, acrescido de um dia do descanso semanal remunerado e havendo feriado
perderá este dia também.
II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos,
ausências e saídas antecipadas, iguais ou superiores a 15 (quinze) minutos mensais.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 117. Além do vencimento e da remuneração, poderão ser pagas


ao servidor as seguintes vantagens:

I- diárias;
II - gratificações e adicionais;
III - auxílio-transporte;
§ 1º As gratificações e os adicionais somente se incorporarão ao
vencimento ou provento nos casos expressamente indicados em Lei.

§ 2º O Município poderá fornecer auxílio-transporte, de acordo


com o fixado pela legislação municipal.

§ 3º O Município poderá fornecer auxílio-alimentação, auxílio-


refeição e outros benefícios de acordo com regulamentação específica, obedecendo
sempre os limites orçamentários específicos.

SEÇÃO II
DAS DIÁRIAS

Art. 118. O servidor público efetivo, nomeado ou contratado


temporiamente que, a serviço, se afastar do Município em caráter eventual ou
transitório, fará jus às passagens e diárias para cobrir as despesas de pousada,
alimentação e locomoção que não poderá ser própria.

Art. 119. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por
qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 48 (quarenta e
oito) horas, sob pena de sanções disciplinares e desconto integral no vencimento ou
remuneração, do valor corrigido da importância recebida.

Parágrafo Único. Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo


menor do que o previsto para o seu afastamento, deverá restituir as diárias recebidas
em excesso, em igual prazo.

Art. 120. As diárias de alimentação, pousada e locomoção serão


pagas antecipadamente ao afastamento do servidor para fora da sede, devendo prestar
contas na forma prevista em regulamentação própria.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
SEÇÃO III
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 121. Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei,
serão concedidos aos servidores as seguintes gratificações e adicionais:

I- função de chefia;
II- gratificação por desempenho de função especial;
III- gratificação por enquadramento;
IV- adicional por tempo de serviço;
V- adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI- adicional noturno;
VII- adicional de férias;
VIII- produtividade fiscal;
IX- Adicional de insalubridade ou periculosidade.

SUBSEÇÃO I
DA FUNÇÃO DE CHEFIA

Art. 122. A Função de chefia é vantagem acessória à remuneração do


servidor, sendo atribuída pelo exercício de encargos de chefia, cujo desempenho não
justifique a criação de cargo em comissão, para uma jornada de 40 (quarenta) horas
semanais, sendo submetido ao regime integral de dedicação e exclusividade ao serviço.
§ 1º Desde que existam recursos orçamentários e financeiros,
dentro dos limites exigidos pelas Leis específicas, o Poder Executivo poderá criar as
Funções de chefia, na proporção de um à nível de gerência, um à nível de seção e um
à nível de núcleo, nominando em regulamentação própria a respectiva Gerência, Seção
e Núcleo.
§ 2º Os valores das Funções de chefia deverão observar o limite
de até 30% (trinta por cento) do maior valor previsto na tabela dos cargos
comissionados.

Art. 123. O recebimento da Função de chefia não se incorpora aos


vencimentos do servidor, sendo considerado vantagem acessória.

Art. 124. O recebimento da Função de chefia exclui o direito do


servidor receber as gratificações e ou adicionais, exceto os previstos nos incisos III, IV
e VII do artigo 122 desta Lei.

Parágrafo Único. Fica vetado o pagamento de horas


extraordinárias aos detentores da Função de chefia.

Art. 125. O Chefe do Poder Executivo Municipal é a autoridade


competente para regulamentar, classificar, graduar e pontuar o valor das Funções de
chefia, com base, entre outros, nos princípios da hierarquia funcional, analogia das
funções, importância, necessidade e complexidade das respectivas atribuições e
determinar os valores de cada Função de chefia, respeitando os limites previstos no
parágrafo 2º do artigo 123.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 126. Deverá obrigatoriamente haver correlação direta e
fundamental entre as atribuições do cargo efetivo e as atribuições da Função de
chefia.

Parágrafo Único. Na criação das Gerências, Seções e Núcleos, deverá


obrigatoriamente constar as descrições das atividades de competência

Art. 127. Sob pena de responsabilidade direta da autoridade que der


causa, o ato de provimento deverá obedecer as seguintes indicações:

I- existência de vaga;
II - impacto financeiro, na forma prevista na Lei Complementar
nº 101/00;
III - no caso de acumulação de cargo, a verificação da legalidade
do ato, na forma do Artigo 37, XVI da Constituição Federal;
IV - a verificação da direta correlação das atividades a serem
desenvolvidas com as atribuições do cargo de provimento inicial, na forma do Artigo
37, Inciso II da Constituição Federal.

SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO POR DESEMPENHO DE FUNÇÃO ESPECIAL

Art. 128. A Gratificação por desempenho de função especial é a


retribuição financeira fixada em valor, de natureza transitória e acessória, para os
servidores municipais que exerçam atividades relevantes para a Administração
Pública.

Art. 129. A Gratificação por desempenho de função especial poderá


ser instituída, observados os critérios previstos nesta Lei, em especial neste artigo,
sendo que a classificação, a regulamentação, a graduação e a pontuação, serão
definida em regulamento próprio, respeitando-se os limites previstos na Lei
Complementar 101/00.

§ 1º A concessão da gratificação, prevista no “Caput” deste


artigo, poderá ser concedida levando em consideração a responsabilidade e
especificidade da função, que constará de regulamentação própria.
§ 2º O limite de servidores com gratificação por desempenho de
função especial, será de até 20% (vinte por cento) do número de servidores lotados em
cada Órgão, para uma jornada de 40 (quarenta) horas semanais.

§ 3º É facultado ao Poder Executivo conceder gratificação de


desempenho por função especial aos condutores de veículos pesados, ambulâncias,
transporte escolar, máquinas e equipamentos no percentual de até 20% (vinte por
cento) sobre o vencimento base do servidor levando-se em consideração o
desempenho, a eficiência, a produtividade e o zelo pelos veículos e equipamentos.

Art. 130. O recebimento da gratificação por desempenho de função


especial não se incorpora aos vencimentos do servidor, sendo considerado vantagem
acessória.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 131. O recebimento da gratificação por desempenho de função
especial exclui o direito do servidor receber as gratificações e ou adicionais, exceto os
previstos nos incisos III, IV e VII do artigo 122 desta Lei.

Parágrafo Único. Fica vetado o pagamento de horas


extraordinárias aos detentores da gratificação por desempenho de função especial,
exceto aos condutores de veículos, máquinas e equipamentos.

Art. 132. O Chefe do Poder Executivo Municipal é a autoridade


competente para regulamentar e graduar as Gratificações por desempenho de função
especial, com base, entre outros, nos princípios da hierarquia funcional, analogia das
funções, importância, necessidade e complexidade das respectivas atribuições, bem
como atribuir os valores de cada Gratificação, respeitando os limites previstos no
artigo 136 parágrafo único desta Lei.

Art. 133. Deverá obrigatoriamente haver correlação direta e


fundamental entre as atribuições do cargo efetivo e as atribuições da gratificação por
desempenho.
Parágrafo Único. No ato administrativo de designação deverá
obrigatoriamente constar as atribuições da Gratificação por desempenho de função
especial, atendendo ao contido no “caput” deste artigo.

Art. 134. Sob pena de responsabilidade direta da autoridade que der


causa, o ato de provimento deverá obedecer as seguintes indicações:
I- existência de vaga;
II - impacto financeiro, na forma prevista na Lei Complementar
nº 101/00;
III - no caso de acumulação de cargo, a verificação da legalidade
do ato, na forma do Artigo 37, XVI da Constituição Federal;
IV - a verificação da direta correlação das atividades a serem
desenvolvidas com as atribuições do cargo de provimento inicial;
V- a avaliação de desempenho.

Art. 135. Desde que haja recurso orçamentário dentro dos limites
exigidos pelas Leis específicas, o Poder Executivo poderá criar as Gratificações por
desempenho, observados todos os critérios e limites previsto nesta Lei e nesta
subseção.

Parágrafo Único. O valor da gratificação por desempenho de


função especial não poderá ser superior ao do vencimento base, limitado a 20%
(vinte por cento) do maior valor previsto na tabela de cargos comissionados.

SUBSEÇÃO III
GRATIFICAÇÃO POR ENQUADRAMENTO

Art. 136. A Gratificação por Enquadramento é a vantagem do


servidor percebida pelo enquadramento na Lei do Plano de Carreira.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 1º O enquadramento se dará na forma e nos prazos estabelecidos na
Lei do Plano de Carreira e levarão em conta a submissão à Concurso Público, a
investidura original, a escolaridade, a habilitação, o aperfeiçoamento profissional e o
tempo de serviço, não sendo considerada vantagem acessória.

§ 2º O valor total da gratificação por enquadramento deverá se limitar


ao máximo de 50% do vencimento base, do servidor.

SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 137. Por qüinqüênio de efetivo exercício no serviço público


municipal, atendidos os requisitos previstos na Lei do Plano de Carreira, será
concedido ao servidor um adicional por tempo de serviço correspondente a 5% (cinco
por cento) do vencimento de seu cargo efetivo, até o limite de 07 (sete) qüinqüênios.

§ 1º O adicional é devido a partir do dia imediato àquele em que


o servidor completar o tempo de serviço exigido, não sendo considerada vantagem
acessória.

§ 2º O servidor municipal que for aprovado em novo Concurso


Público terá assegurado o direito à percepção do adicional por tempo de serviço,
computando-se o percentual já percebido.

SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 138. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo


de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal do trabalho.

Art. 139. Somente será permitido serviço extraordinário para atender


a situações excepcionais e temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas)
horas diárias e com autorização prévia e expressa do Chefe do Executivo.

SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL NOTURNO E ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Art. 140. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre


22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor/hora
acrescido de mais 25% (vinte e cinco por cento) a título de adicional noturno.

Art. 141 - Será atribuído adicional de insalubridade e periculosidade


ao servidor que desempenhar funções consideradas insalubres e perigosas no
percentual de 10%, 20% e 30% para os graus: mínimo, médio e máximo de
insalubridade sobre o seu vencimento base, conforme, legislação pertinente.

SUBSEÇÃO VII
DO ADICIONAL DE FÉRIAS

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 141. Independente de solicitação, será pago ao servidor, por
ocasião das férias, o adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração de
acordo com o disposto no Artigo 7º, Inciso XVII, da Constituição Federal, com base
nos períodos previstos no artigo 168 desta Lei.

§ 1º O servidor ocupante de cargo em comissão, chefia ou


função de chefia, perceberá o adicional de férias calculado sobre todas as vantagens
inerentes ao seu cargo ou função.

§ 2º Na hipótese de ter variado a remuneração do servidor por


destituição do exercício de cargo em comissão, função de chefia ou de gratificação por
desempenho, no decorrer do ano, o adicional de férias será calculado sobre a média da
remuneração percebida, dentro do período aquisitivo.

SUBSEÇÃO VIII
DA PRODUTIVIDADE FISCAL

Art. 142. A gratificação de Produtividade fiscal será devida nos


termos, condições e limites fixados em lei municipal específica.

Parágrafo Único. Até que seja aprovada lei municipal a que se refere o
caput, fica facultado ao Chefe do Poder Executivo conceder gratificação de
produtividade de até 100% (cem por cento) aos servidores públicos municipais
vinculados direta e/ou indiretamente a Administração Tributária do Município.

SEÇÃO IV
DO DÉCIMO TERCEIRO VENCIMENTO

Art. 143. Será pago, anualmente, aos servidores, décimo terceiro


vencimento com base na remuneração integral, na proporção de 1/12 (um doze avos)
por mês de efetivo exercício.

Art. 144. O décimo terceiro vencimento deverá ser pago


integralmente até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.
Parágrafo Único. Poderá haver antecipação de 50% (cinqüenta por
cento) do décimo terceiro vencimento, a partir do mês de junho de cada ano, a critério
da Administração.

Art. 145. A base de cálculo para o pagamento do décimo terceiro


vencimento será a remuneração do mês de dezembro.

§ 1º Na hipótese de ter variado a remuneração do servidor por


destituição do exercício de cargo em comissão, função de chefia ou da gratificação por
desempenho, no decorrer do ano, o décimo terceiro vencimento será calculado sobre a
média anual da remuneração percebida.

§ 2º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será


considerada como mês integral.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 3º Ao servidor inativo e ao pensionista será concedido décimo
terceiro vencimento com base no valor dos proventos ou da pensão.

CAPÍTULO III
DAS LICENÇAS

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 146. Conceder-se-á ao servidor licença:

I- por motivo de doença em pessoa da família;


II - para o serviço militar;
III - para atividade política;
IV - para tratar de interesses particulares;
V- para desempenho de mandato classista;
VI - para capacitação;
VII - para tratamento de saúde;
VIII - à gestante, à adotante e paternidade;
IX - por acidente em serviço;

§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma


espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, exceto para as licenças
previstas nos incisos III e V.

§ 2º O prazo para o servidor retornar ao efetivo exercício do seu


cargo será de 03 (três) dias, contados a partir do término da licença.

§ 3º A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término


de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação.

SUBSEÇÃO I
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 147. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de


doença do cônjuge ou companheiro(a) ou de parente ascendente e descendente,
mediante comprovação por junta médica oficial do Município.

§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta pelo


servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício
do cargo, o que deverá ser apurado através do setor competente do Município.

§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do


cargo efetivo, até 30 (trinta) dias, mediante parecer da perícia médica e excedendo
esses prazos, sem remuneração.

§ 3º A licença prevista neste artigo só poderá ser concedida se


não houver prejuízo para o serviço público.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
SUBSEÇÃO II
DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR

Art. 148. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida


licença sem vencimentos, mediante documento oficial.

SUBSEÇÃO III
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA

Art. 149. Após o registro de sua candidatura a cargo eletivo o


servidor fará jus à licença, sem prejuízo de sua remuneração do cargo efetivo, não
sendo considerado qualquer outra vantagem exceto o adicional por tempo de serviço e
gratificação por transposição, devendo comunicar por escrito o seu afastamento à
autoridade competente.

Parágrafo Único. O disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos


ocupantes de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração, devendo ocorrer o
seu imediato desligamento do quadro funcional, logo após o registro de sua
candidatura a cargo eletivo ou nos prazos estabelecidos pela legislação eleitoral.

Art. 150. Ao servidor municipal investido em mandato eletivo


aplicam-se as disposições previstas na Constituição Federal e Lei Orgânica Municipal.

SUBSEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

Art. 151. A critério da Administração poderá ser concedida ao


servidor estável licença para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 02
(dois) anos consecutivos, sem remuneração.

§ 1º A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo a


requerimento do servidor ou ex-offício pelo Chefe do Executivo.

§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos 05


(cinco) anos do término da anterior.

Art. 152. Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se


concederá a licença de que trata o artigo anterior.

SUBSEÇÃO V
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 153. É assegurado ao servidor o direito à licença para o


desempenho de mandato em Confederação, Federação, Associação de Classe, de
âmbito nacional, Sindicato, Órgão Representativo da Categoria ou Entidade
Fiscalizadora da Profissão.

§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para


cargos de direção ou representação nas referidas entidades.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser
prorrogado no caso de reeleição.

§ 3º O servidor estável ocupante de cargo em comissão ou


função de chefia deverá se desligar do cargo ou função, antes de ser empossado no
mandato de que trata este artigo.

§ 4º O servidor poderá perceber a sua remuneração do cargo


efetivo, se a atividade desenvolvida, na forma prevista no “caput” não for remunerada.

SUBSEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO

Art. 154. Após cada qüinqüênio ininterrupto de exercício, o servidor


efetivo fará jus até 03 (três) meses de licença para capacitação com a remuneração do
cargo efetivo, conforme o disposto na Lei do Plano de Carreira dos Servidores e demais
normas regulamentares.

§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este


artigo em vários períodos.

§ 2º O Chefe do Poder Executivo Municipal pode suspender,


temporariamente, a concessão da licença para capacitação, em detrimento de
necessidades e prioridades de interesse público e para atendimento dos limites com
despesas de pessoal, na forma determinada na Lei Complementar nº 101/00.

Art. 155. Não se concederá licença para capacitação ao servidor que


no período aquisitivo:

I- sofrer penalidade disciplinar de suspensão;


II - afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença por motivo de doença em pessoa da família superior


a 30 (trinta) dias e terão estes dias descontados da licença para capacitação;
b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação à pena privativa de liberdade por sentença
definitiva;
d) desempenho de mandato classista;
e) licença para atividade política.

§ 1º As faltas ao serviço injustificadas retardarão a concessão da


licença prevista no “caput” deste artigo, na proporção de 01 (um) mês para cada falta.

§ 2º As faltas justificadas decorrente da licença à gestante, à


adotante e paternidade, para tratamento de saúde e por acidente em serviço,
interromperá a contagem do tempo para a licença para capacitação, reiniciando-se a
contagem do tempo após o retorno.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 156. A quantidade de servidores em gozo simultâneo de licença
para capacitação não poderá ser superior a 1/3 (um terço) da lotação na respectiva
unidade administrativa do órgão.

Parágrafo Único. A licença somente poderá ser concedida se a


capacitação estiver contida no Plano Anual de Capacitação – P.A.C. ou comprovado o
interesse da Administração Pública na capacitação, respeitadas as atividades do cargo
efetivo do servidor.

SUBSEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 157. Será concedido ao servidor licença para tratamento de


saúde a pedido ou ex-offício, com base em perícia médica, sem prejuízo da
remuneração a que fizer jus.

Parágrafo Único. Se a licença prevista no “caput” for superior a 30


(trinta) dias, o servidor não poderá perceber o valor correspondente ao cargo
comissionado, função de chefia ou gratificação por desempenho.

Art. 158. Para licença de até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por
médico indicado pela Administração e, por prazo superior, pela junta médica oficial do
Município, composta no mínimo, de 03 (três) médicos.

§ 1º Sempre que necessária, a inspeção médica será realizada


na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar
internado.

§ 2º Na impossibilidade do deslocamento da junta médica até


onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, que
deverá ser homologado pela junta médica oficial do Município.

Art. 159. Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova


inspeção médica, que concluirá pelo retorno ao serviço, pela prorrogação da licença,
pela readaptação ou aposentadoria.

Art. 160. No processamento das licenças para tratamento de saúde


será observado o sigilo sobre laudos e atestados médicos, em consonância com o que
estabelece o Código de Ética Médica.

SUBSEÇÃO VIII
DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E PATERNIDADE

Art. 161. Será concedida licença à servidora gestante, por 120 (cento
e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º A licença poderá ter início no 1º (primeiro) dia do 9º (nono)


mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 2º No caso de nascimento prematuro a licença terá início a
partir do parto.
§ 3º No caso de natimorto, a servidora terá direito a 30 (trinta)
dias de repouso remunerado.

§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico


oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

Art. 162. Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito à licença


paternidade de 07 (sete) dias consecutivos.

Art. 163. Para amamentar o próprio filho até a idade de 06 (seis)


meses, a servidora terá direito a:

I- 01 (uma) hora por dia, no caso de servidoras com jornada


semanal de 30 (trinta) e 40 (quarenta) horas e para professoras com dois padrões, com
o fracionamento em períodos de meia hora cada;
II - 30 (trinta) minutos por dia, no caso de servidora com
jornada semanal de 20 (vinte) horas.

Parágrafo Único. Os intervalos para a amamentação não poderão ser


acumulados ou substituídos por dias corridos.

Art. 164. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança


de até 01 (um) ano de idade serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença
remunerada, para ajustamento do adotado ao novo lar.
Parágrafo Único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com
mais de 01 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 45 (quarenta e
cinco) dias.

SUBSEÇÃO IX
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 165. Será licenciado, com o vencimento efetivo, acrescido do


adicional por tempo de serviço e gratificação por transposição, o servidor acidentado
em serviço.
§ 1º Os efeitos deste artigo terão validade pelo prazo máximo de
até 02 (dois) anos.

§ 2º Decorrido o prazo fixado no parágrafo anterior e


comprovada a incapacidade do servidor para a função, este será reaproveitado em
funções afins ou aposentado por invalidez, conforme regulamento próprio.

Art. 166. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental


sofrido pelo servidor e que se relacione de forma imediata com as atribuições do cargo
exercido.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano decorrente
de agressão sofrida e não provocada pelo servidor, no exercício do cargo.

CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS

Art. 167. Somente após 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias de


efetivo exercício o servidor fará jus ao direito a fruição das férias, na seguinte
proporção:

I- 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao


serviço mais de 05 (cinco) vezes injustificadamente;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos quando houver tido de 06
(seis) a 14 (quatorze) faltas injustificadas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15
(quinze) a 23 (vinte e três) faltas injustificadas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e
quatro) a 32 (trinta e duas) faltas injustificadas;
V- acima de 32 (trinta e duas) faltas injustificadas o servidor
perderá o direito à fruição e ao adicional de férias naquele período.

§ 1º. Não terá direito a férias o servidor que no curso do período


aquisitivo, permanecer em licença médica com percepção de remuneração por mais de
06 (seis) meses, consecutivos ou não.

§ 2º Ocorrendo a situação prevista no parágrafo primeiro deste


artigo o servidor iniciará novo período aquisitivo a partir da data de retorno ao serviço.

Art. 168. As férias podem ser acumuladas até o máximo de dois


períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja
legislação específica.

Art. 169. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos


12 (doze) meses de efetivo exercício.

Art. 170. É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias
em abono pecuniário, desde que requerido com antecedência, nos prazos
determinados em regulamento próprio.

Art. 171. A fruição das férias poderá ser parceladas em até três
etapas, desde que requeridas com antecedência pelo servidor e no interesse da
Administração Pública, devendo ser informado ao Departamento responsável pela área
de pessoal para o devido registro e controle funcional.

Parágrafo Único. Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor


do adicional previsto no Artigo 7º, Inciso XVII da Constituição Federal, quando do
pedido do primeiro período.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 172. Na hipótese de ter variado a remuneração do servidor por
destituição do exercício de cargo em comissão, função de chefia ou de gratificação por
desempenho, no decorrer do ano, as férias serão calculadas sobre a média da
remuneração percebida.

Art. 173. O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comissão


perceberá indenização relativa ao período de férias a que tiver direito e ao incompleto,
na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício ou fração superior a
15 (quinze) dias.

Art. 174. O Departamento responsável pela área de pessoal deverá


publicar mensalmente o nome dos servidores em fruição de férias, com o período
correspondente de fruição.

CAPÍTULO V
DAS CONCESSÕES

Art. 175. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do


serviço:

I- por 01 (um) dia, a cada 12 (doze) meses de trabalho, para


doação de sangue;
II - por 07 (sete) dias consecutivos, em razão de casamento;
III - por 05 (cinco) dias consecutivos, em razão de falecimento
do cônjuge, companheiro(a), pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob
guarda ou tutela;
IV - nos dias em que estiver comprovadamente realizando prova
de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
V- pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que
comparecer a juízo.

Art. 176. O servidor estável poderá se ausentar do trabalho para


estudo, desde que devidamente autorizado pela autoridade competente, devendo a
capacitação obrigatoriamente estar diretamente relacionado ao cargo de provimento
inicial e ser do interesse do Município ou estar previsto no Plano Anual de Capacitação
- P.A.C.
Parágrafo Único. O período de ausência será descontado de sua
licença para capacitação.

CAPÍTULO VI
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 177. É assegurado ao servidor:

I- direito de requerer ou representar;


II - direito de pedir reconsideração de ato ou decisão proferida
em primeiro despacho conclusivo.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 178. Para exercício dos direitos assegurados no artigo anterior,
observar-se-á:

I- o requerimento ou representação deverá ser dirigido à


autoridade competente para o devido encaminhamento;
II - o pedido de reconsideração deverá ser dirigido à autoridade
que haja expedido o ato ou proferido a primeira decisão e não poderá ser renovado.

Art. 179. A decisão final do requerimento ou representação deve ser


dada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias e o pedido de reconsideração de 30
(trinta) dias, ambos os prazos contados da data de recebimento das petições.

Parágrafo Único. Proferida a decisão, a mesma deverá ser devidamente


publicada.
Art. 180. Caberá recurso:

I- do indeferimento do pedido de reconsideração;


II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§ 1º O recurso deverá ser dirigido à autoridade imediatamente


superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão e, sucessivamente, em
escala ascendente, observados os prazos e condições estabelecidos nesta Lei.

§ 2º O recurso deverá ser encaminhado via Protocolo Geral.


§ 3º O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito
suspensivo, no que for provido retroagirá seus efeitos à data do ato impugnado.

Art. 181. O direito de requerer prescreve:

I- em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e da


cassação de aposentadoria ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes
das relações de trabalho;
II - em 30 (trinta) dias, nos demais casos.

§ 1º O prazo de prescrição será contado da data da publicação


do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado.

§ 2º São improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo.

Art. 182. Para o exercício do direito de petição é assegurado vista do


processo ou documento, na repartição, ao servidor ou o procurador legalmente por ele
constituído.

TÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 183. São deveres do servidor:


___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
I- ser assíduo;
II - ser pontual;
III - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
IV - observar as normas legais e regulamentares;
V- cumprir as ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais;
VI - atender com presteza, assegurando as responsabilidades de
sua repartição:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito
ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
VII - levar ao conhecimento da autoridade superior as
irregularidades de que tiver ciência, em razão do cargo ou função;
VIII - zelar pela economia de material e pela conservação do
patrimônio público;
IX - manter conduta compatível com a moralidade
administrativa;
X- ter discrição;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra a ilegalidade ou abuso de poder;
XIII - ser eficiente;
XIV - ter lealdade e respeito às instituições constitucionais e
administrativas a que servir;
XV - guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de
natureza reservada de que tenha conhecimento, em razão do cargo, função ou
repartição;
XVI - apresentar-se decentemente trajado em serviço ou com
uniforme que for destinado para cada caso;
XVII - proceder na vida pública e privada de forma a dignificar
sempre a função pública;
XVIII - submeter-se à inspeção médica que for determinada pela
autoridade competente;
XIX - freqüentar cursos previstos no PAC;
XX - comparecer à repartição às horas de trabalho ordinário e às
de extraordinário, quando convocado, executando os serviços que lhe competirem.
XXI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder,
devendo ser encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior
àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

CAPÍTULO II
DO APERFEIÇOAMENTO E DA ESPECIALIZAÇÃO

Art. 184. É dever iminente do servidor diligenciar para o seu


constante aperfeiçoamento profissional e cultural.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 185. O servidor tem por dever freqüentar, salvo motivos
relevantes que o impeçam, cursos de capacitação, para o qual seja expressamente
designado ou convocado.

Art. 186. Para que o servidor possa ampliar sua capacidade


profissional, o Município promoverá cursos de aperfeiçoamento e capacitação referente
ao serviço público.

Art. 187. O Município manterá em caráter permanente, no


orçamento de cada exercício, dotação suficiente destinada a garantir a consecução dos
objetivos para capacitação.

Art. 188. Os diplomas, os certificados de aperfeiçoamento de


capacitação e os atestados de freqüência fornecidos pelo órgão responsável pela
administração de cursos e bolsa de estudos, servirão para as promoções na forma
prevista em lei própria.

SEÇÃO I
DAS PROIBIÇÕES

Art. 189. Ao servidor é proibido:

I- Exercer cumulativamente dois ou mais cargos ou funções


públicas, salvo as exceções permitidas na Constituição Federal;
II - Referir-se de modo depreciativo em informação, parecer ou
despacho, às autoridades e atos de Administração Pública Municipal, Federal ou
Estadual, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-lo do ponto de vista
doutrinário;
III - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia
autorização do chefe imediato;
IV - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente,
qualquer documento ou objeto da repartição;
V- recusar fé a documentos públicos;
VI - opor resistência injustificada ao andamento de documento
e processo ou execução de serviço;
VII - cometer à pessoa estranha, ao serviço do Município, salvo
nos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua
responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem,
em detrimento da dignidade da função pública;
IX - atuar como procurador ou intermediário junto às
repartições públicas ou instituições privadas;
X- receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de
qualquer espécie, em razão do cargo ou função;
XI - praticar usuras sob qualquer de suas formas;
XII - proceder de forma desidiosa;
XIII - exercer quaisquer atividades externa ou intera que sejam
incompatíveis com o exercício do cargo ou função e dentro do horário de trabalho
junto à Administração Pública;
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
XIV - retirar, modificar ou substituir, sem prévia autorização
competente, qualquer documento do órgão municipal, com o fim de criar direito,
obrigação ou de alterar a verdade dos fatos;
XV - promover manifestação de apreço ou desapreço e fazer
circular ou subscrever lista de donativos, no recinto de serviço;
XVI - coagir ou aliciar subordinados com o objetivo de natureza
partidária, como associação profissional, sindical ou política;
XVII - participar de gerência ou administração de empresa privada
que mantenha qualquer vinculo com o Município, sociedade civil ou entidades em que
o Município detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe
vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
a) ser contratante ou concessionária de serviço público
municipal;
b) ser fornecedor de equipamentos ou material de qualquer
natureza ou espécie, a qualquer órgão municipal;
XVIII - revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que
tenha ciência, em razão do cargo ou função, salvo quando se tratar de depoimento em
processo judicial, policial ou administrativo;
XIX - censurar pela imprensa ou por qualquer outro órgão de
divulgação pública as autoridades constituídas, podendo, porém, fazê-lo em trabalhos
assinados, apreciando atos dessas autoridades sob o ponto de vista doutrinário, com
ânimo construtivo;
XX - entreter-se nos locais e horas de trabalho, em atividades
estranhas ao serviço;
XXI - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XXII - empregar materiais, bens e recursos humanos do Município
em serviço particular, ou, sem autorização superior, retirar objetos dos órgãos
municipais;
XXIII - incitar greves;
XXIV - exercer comércio entre os colegas de trabalho;
XXV - valer-se de suas qualidades de servidor para melhor
desempenhar atividades estranhas às suas funções ou para lograr para si ou para
outrem qualquer proveito, direta ou indiretamente;
XXVI - manter sob sua chefia imediata ou mediante cargo
comissionado ou função de chefia, cônjuge, companheiro (a) ou parente até o segundo
grau civil;
XXVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que
ocupa, exceto em situações de emergência e caráter transitório;
XXVIII - recusar a atualizar seus dados cadastrais e funcionais
quando solicitado.

SEÇÃO II
DA ACUMULAÇÃO

Art. 190. Ressalvados os casos previstos na Constituição Federativa


do Brasil, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e
funções em Autarquias, Fundações e Empresas Públicas, Sociedade de Economia
Mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada


à comprovação da compatibilidade de horários.
§ 3º Considera-se também acumulação proibida a percepção de
vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos de inatividade, salvo
quando o cargo de que decorra essa remuneração for acumulável na atividade.

Art. 191. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em


comissão, função de chefia ou perceber gratificação por desempenho, salvo os casos
previstos no artigo 61 § 3º desta Lei.

Parágrafo Único. As disposições deste artigo não se aplicam aos


casos de acumulação não remunerada, de cargos em comissão, desde que haja
compatibilidade de horário e local.

Art. 192. O servidor vinculado ao regime desta Lei acumulando


licitamente dois cargos de carreira, quando investido em cargo de provimento em
comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

SEÇÃO III
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 193. Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor


responde civil, penal e administrativamente.

Art. 194. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou


culposo, que importe em prejuízo da Fazenda Municipal ou de terceiros.

§ 1º A indenização do prejuízo ao Município no que exceder os


limites da fiança, poderá ser liquidada mediante desconto em prestações mensais não
excedentes da quinta parte do vencimento ou remuneração, na falta de outros bens
que respondem pela indenização.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o


servidor perante a Fazenda Municipal em ação regressiva proposta depois de transitar
em julgado a decisão da ultima instância quando houver condenado a Fazenda a
indenizar o terceiro prejudicado.

Art. 195. A responsabilidade penal abrange os crimes e


contravenções imputadas ao servidor nessa qualidade.

Art. 196. A responsabilidade administrativa resulta de atos


praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo ou função.

Art. 197. As cominações civis, penais e disciplinares poderão se


cumular, sendo uma e outra independentes entre si.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
SEÇÃO IV
DAS PENALIDADES

Art. 198. São penalidades disciplinares:

I- advertência;
II - suspensão;
III - multa;
IV - destituição de função;
V- exoneração;
VI - exoneração do cargo comissionado;
VII - demissão;
VIII - cassação de aposentadoria.

Art. 199. Na aplicação das penalidades serão consideradas a


natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o
serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais.

Art. 200. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de


violação às normas previstas nesta Lei e de inobservância do dever funcional previsto
em Lei, regulamento ou norma interna, que não justifiquem imposição de penalidade
mais grave.
Art. 201. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das
faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem
infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder a 90 (noventa) dias.

Parágrafo Único. Quando houver conveniência para o serviço público,


a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa na base de 50%
(cinqüenta por cento) por dia do vencimento ou remuneração, ficando o servidor
obrigado a permanecer em serviço.

Art. 202. A penalidade de destituição de função será aplicada em


caso do não cumprimento das normas previstas nesta Lei e nas demais normas
pertinentes.

Art. 203. A penalidade de exoneração será aplicada aos servidores


que não obtiveram aprovação no estágio probatório, após o devido processo legal.

Art. 204. A exoneração do cargo em comissão ou a demissão será


aplicada nos casos de:

I- crime contra a Administração Pública;


II - abandono de cargo;
III - incontinência pública e escandalosa, vício de jogos
proibidos e embriaguez habitual;
IV - insubordinação grave em serviço;
V- aplicação irregular dos valores públicos;
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
VI - revelação de segredos que detenha conhecimento em razão
do cargo ou função.
VII - corrupção ativa e passiva, nos termos da Lei Penal;
VIII - transgressão de qualquer proibição prevista nesta Lei,
quando de natureza grave e realizada de má fé comprovadamente;
IX - pelo exercício de atividade interna ou externa estranha ao
órgão público, no horário do expediente da Administração Pública;
X- inassiduidade habitual;
XI - improbidade administrativa;
XII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo
em legítima defesa ou defesa justificada de outrem;
XIII- lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio
municipal;
XIV- acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções
públicas;
XV - nos demais casos expressos neste Estatuto;
XVI - por determinação do Chefe do Executivo.

§ 1º Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem


causa, por 30 (trinta) dias consecutivos.

§ 2º Será ainda demitido o servidor que, durante o período de 12


(doze) meses, faltar ao serviço 60 (sessenta) dias interpoladamente, sem causa
justificada.

§ 3º Entender-se-á por ausência ao serviço, com causa justa


não somente aquela autorizada na forma da legislação vigente, como a que assim for
considerada após a devida comprovação em inquérito administrativo, caso em que as
faltas serão justificadas apenas para fins disciplinares.

§ 4º O servidor suspenso perderá todas as vantagens


decorrentes do exercício do cargo.

Art. 205. O ato de demissão ou exoneração deverá mencionar o


dispositivo legal em que se enquadrou.

Art. 206. Será punido o servidor que se recusar à inspeção médica ou


a seguir tratamento adequado, com a pena de suspensão, no primeiro caso, e com o
cancelamento da licença, no segundo.

Parágrafo Único. A suspensão ou o cancelamento cessa desde que seja


efetuada a inspeção ou iniciado o tratamento.

Art. 207. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus


registros cancelados após o decurso de 06 (seis) meses e 02 (dois) anos de efetivo
exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova
infração disciplinar.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 208. O servidor que deixar de atender sem causa justificada, a
qualquer exigência necessária para o serviço público, cujo cumprimento seja marcado
prazo certo, terá suspenso o pagamento de seu vencimento ou remuneração, até que
satisfaça essa exigência.
Art. 209. Deverão constar no assentamento individual todas as penas
impostas ao servidor, inclusive as decorrentes da falta de comparecimento às sessões
do júri para o qual for convocado.

Art. 210. Será cassada a aposentadoria se ficar provado que o


inativo:

I- praticou falta grave no exercício do cargo ou função;


II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
III - praticou usura em qualquer de suas formas.

Art. 211. A exoneração ou a destituição de cargo em comissão por


infringência ao Artigo 205, incisos II, III, IV, VI, VIII, IX, X, XII e XIV, incompatibiliza o
ex-servidor para nova investidura em cargo público, no Município, pelo prazo mínimo
de 05 (cinco) anos.

Parágrafo Único. Não poderá retornar ao serviço público


municipal o servidor que for demitido ou destituído de cargo em comissão por
infringência do Artigo 205 incisos I, V, VII, XI, XIII.

Art. 212. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I- pelo Chefe do Poder Executivo Municipal e Poder


Legislativo, no âmbito de cada poder quando se tratar de demissão, exoneração ou
cassação de aposentadoria;
II - pelos Secretários Municipais, pela Procuradoria Geral do
Município ou autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior ao
Chefe do Executivo Municipal, quando se tratar de suspensão;
III - pelos diretores ou autoridades administrativas de
hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior, nos casos
de advertência.

Art. 213. A ação disciplinar prescreverá:

I- em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com


demissão, exoneração, cassação de aposentadoria e destituição de cargo em comissão;
II - em 02 (dois) anos quanto à suspensão;
III - em 180 (cento oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr a partir da data em


que o fato se tornou público.

§ 2º Os prazos de prescrição previstos na Lei penal aplicam-se


às infrações disciplinares capituladas também como crime.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo
disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, esse recomeçará a


correr pelo prazo restante, a partir do dia em que cessar a interrupção.

CAPÍTULO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 214. O servidor que tiver ciência de irregularidade no serviço


público ou de faltas funcionais, é obrigado, sob pena de se tornar co-responsável, a
comunicar de imediato a sua chefia.

Art. 215. A suspensão preventiva do exercício do cargo ou função até


trinta dias será ordenado pela Chefia imediata, desde que o afastamento do servidor
seja necessário, para que este não venha interferir na apuração da falta.
§ 1º A suspensão preventiva é medida acautelatória e não
constitui pena.

§ 2º Somente os Secretários o membros da Procuradoria Geral


do Município são competentes para prorrogar o prazo de suspensão preventiva já
ordenado, o qual não excederá 90 (noventa) dias, incluídos nestes o prazo inicial, findo
o prazo da suspensão preventiva, cessarão os respectivos efeitos, ainda que o processo
administrativo correspondente não esteja concluído.

Art. 216. O servidor terá direito:

I- à contagem de tempo de serviço público relativo ao período


em que tenha estado suspenso, quando do processo não houver resultado pena
disciplinar ou esta se limitar à advertência ou repreensão;
II - à contagem do período de afastamento que exceder do
prazo de suspensão disciplinar efetivamente aplicada;
III - à contagem do período de suspensão preventiva e ao
pagamento do vencimento ou remuneração e de todas as vantagens do exercício,
desde que reconhecida a sua inocência.

Art. 217. As denúncias sobre irregularidades deverão sempre ser


objeto de apuração, desde que a descrição dos fatos permitam sua identificação.

SEÇÃO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 218. São competentes para determinar a instauração do


processo administrativo disciplinar os Secretários, Procurador Geral e Coordenadores
Municipais.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Parágrafo Único. O processo precederá a aplicação das penas de
advertência, suspensão, até 90 (noventa) dias, destituição de função, demissão,
exoneração, cassação de aposentadoria e de disponibilidade.

Art. 219. Promoverá o processo uma comissão designada pela


autoridade competente que houver determinado a sua instauração e composta de três
servidores municipais, sendo necessário no mínimo dois servidores estáveis de
hierarquia igual ou superior ao do sindicado.

§ 1º Do ato de designação constará a indicação do membro da


comissão que deverá presidí-la.
§ 2º O presidente da comissão designará o membro que deve
secretariá-lo.

§ 3º A comissão, sempre que necessário, dedicará todo o tempo


do expediente aos trabalhos do processo, ficando seus membros, em tal caso,
dispensados do serviço na repartição durante o curso das diligências e a elaboração do
relatório.

Art. 220. O processo administrativo disciplinar deverá ser iniciado


dentro do prazo de oito dias, contados da designação dos membros da comissão e
deverá estar concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do dia imediato da
publicação, no órgão oficial do ato de designação da comissão, prorrogável
sucessivamente, por períodos de 30 (trinta) dias nos casos de força maior, a juízo do
Chefe do Executivo, até o máximo de cento e cinqüenta dias.

Parágrafo Único. A observância desses prazos não acarretará nulidade


do processo, importando porém, em responsabilidade administrativa dos membros da
comissão.

Art. 221. A comissão procederá a todas as diligências necessárias,


recorrendo, inclusive a técnicos e peritos.

Parágrafo Único. As unidades administrativas atenderão com a


máxima presteza às solicitações da comissão, devendo comunicar prontamente a
impossibilidade de atendimento em caso de força maior.

Art. 222. Ao lavrar o termo de ultimação da instrução, a comissão,


caso reconheça a existência do ilícito administrativo, indicará os nomes do indiciado
ou indiciados, e as disposições legais que entender transgredidas.

Art. 223. Após a lavratura do termo da instauração será feita a


citação do indiciado ou indiciados no prazo de 3 (três) dias, para apresentação de
defesa no prazo de 10 (dez) dias, facultada vista do processo ao indiciado durante todo
o prazo, na dependência onde funcione a respectiva comissão.

§ 1º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de


20 (vinte) dias.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto, será citado por
edital com publicação no órgão oficial com prazo de quinze dias.

§ 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para


diligências julgadas imprescindíveis.

Art. 224. No caso de revelia, será designado ex-offício, pelo


presidente da comissão, para se incumbir da defesa do acusado, um servidor efetivo
de escolaridade e hierarquia igual ou superior ao mesmo.

Art. 225. Ultimada a defesa a comissão remeterá o processo, através


das instâncias competentes, à autoridade que solicitou a instauração do processo,
devidamente acompanhado de relatório que aduzirá toda a matéria de fato para fins de
conclusão pela inocência ou responsabilidade do acusado.

Parágrafo Único. A comissão indicará as disposições legais que


entender transgredidas, sugerirá a pena que julgar cabível ou quaisquer outras
providências que lhe pareçam de interesse do serviço público a fim de facilitar o
julgamento do processo, sem que a autoridade julgadora fique obrigada ou vinculada a
tais sugestões.

Art. 226. Apresentado o relatório, a comissão ficará à disposição da


autoridade que houver mandado instaurar o processo, para prestação de qualquer
esclarecimento julgado necessário, dissolvendo-se dez dias após a data em que for
proferido o julgamento.

Art. 227. Recebido o processo a autoridade responsável proferirá o


seu julgamento no prazo de 20 (vinte) dias, desde que a pena aplicável se enquadre
entre aquelas de sua competência.

Parágrafo Único. Verificada que a imposição de pena é incumbência do


Chefe do Poder Executivo, o processo ser-lhe-á submetido no prazo de 8 (oito) dias,
para que o julgue nos 20 (vinte) dias seguintes ao seu recebimento.

Art. 228. A autoridade encarregada de julgar o processo, se


considerar que os fatos não foram apurados devidamente, designará nova comissão de
inquérito.

Art. 229. Durante o curso do processo será permitida a intervenção


do indiciado ou de seu defensor.

Parágrafo Único. Quando a intervenção for requerida após o relatório,


o seu deferimento se fará a juízo do Secretário responsável pela área administrativa,
quando forem apresentados elementos ou provas capazes de alterar o pronunciamento
da comissão.

Art. 230. Caso o processo não seja julgado no prazo anteriormente


citado, o indiciado reassumirá, automaticamente, o exercício de seu cargo ou função, e
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
aguardará em exercício o julgamento que não poderá ultrapassar 60 (sessenta) dias
sob pena de prescrição do processo.

Art. 231. Quando o servidor for afastado do exercício por alcance ou


malversação de dinheiros públicos, esse afastamento se prolongará até a decisão final
do processo administrativo.

Art. 232. O servidor só poderá ser exonerado a pedido após a


conclusão do processo administrativo a que responder, do qual não resultar a pena de
demissão.

Art. 233. Configurado o abandono de cargo ou função, a comissão do


processo administrativo iniciará os seus trabalhos fazendo publicar, no órgão oficial,
editais de chamada do acusado, pelo prazo de dez dias.

Parágrafo Único. Findo o prazo fixado neste artigo e não tendo sido
feita a prova da existência de força maior ou de coação ilegal, o diretor da área de
pessoal proporá a expedição do decreto de demissão.

Art. 234. As decisões proferidas em processos administrativos serão


publicadas no órgão oficial, no prazo máximo de oito dias.

Art. 235. Ao servidor que praticar crime na esfera administrativa,


será instaurado processo disciplinar pela autoridade competente, a qual providenciará
para que se instaure simultaneamente o inquérito policial.

CAPÍTULO IV
DA SINDICÂNCIA

Art. 236. A sindicância será instaurada por ordem do chefe da


repartição a que estiver subordinado o servidor.

Art. 237. Promoverá a sindicância uma comissão designada pela


autoridade competente que a determinou e será composta de no mínimo três
servidores municipais, sendo necessário no mínimo dois servidores estáveis de
hierarquia igual ou superior ao do sindicado.

§ 1º Ao designar a comissão, a autoridade indicará, dentre seus


membros, o presidente.

§ 2º O presidente da comissão designará o membro que deve


secretariá-lo.

Art. 238. A comissão, sempre que necessária, dedicará todo o tempo


do expediente aos trabalhos da sindicância, ficando seus membros, em tal caso,
dispensados do serviço na repartição, durante o curso das diligências e a elaboração
do relatório.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 239. A sindicância administrativa deverá ser iniciada dentro do
prazo de oito dias, contados da designação dos membros da comissão e concluída no
prazo de trinta dias, prorrogáveis por igual período, a contar da data de seu início.

Art. 240. A comissão deverá ouvir as pessoas que tenham


conhecimento ou que possam prestar esclarecimentos a respeito do fato e proceder a
todas as diligências que julgar convenientes à sua elucidação.

Art. 241. Ultimada a sindicância, a comissão remeterá à autoridade


que a instaurou, relatório que configure o fato, indicando:
I- se é irregular ou não; e
II - caso seja, quais os dispositivos violados e se há presunção
de autoria;
III - os motivos de defesa do(s) envolvido(s).

Art. 242. Decorrido o prazo anteriormente mencionado, sem que seja


apresentado relatório, a autoridade competente deverá promover a responsabilidade
dos membros da comissão.

Art. 243. Da sindicância poderá resultar:

I- arquivamento do processo;
II - instauração de processo disciplinar.

CAPÍTULO V
DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 244. A qualquer tempo, respeitado o período de prescrição, pode


ser requerida a revisão do processo administrativo e do processo de sindicância de que
haja resultado pena disciplinar, quando forem fatos circunstanciais suscetíveis de
justificar a inocência do servidor punido.

Parágrafo Único. Tratando-se de servidor falecido, desaparecido ou


incapacitado de requerer, a revisão poderá ser solicitada por qualquer pessoa.

Art. 245. Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação


de injustiça de penalidade.

Art. 246. A revisão processar-se-á em pleno ao processo originário.

Art. 247. O requerimento devidamente instruído será encaminhado


ao chefe do Poder Executivo, que decidirá sobre o pedido.

Parágrafo Único. Deferida a revisão, o chefe do Poder Executivo


despachará o requerimento ao Departamento responsável pela área de pessoal, para a
designação de comissão composta de três servidores estáveis, de categoria igual ou
superior à do acusado, indicando o presidente para processar a revisão.

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 248. É impedido de participar na revisão quem compôs a
comissão do processo administrativo.

§ 1º Se o acusado pretender apresentar prova testemunhal


deverá arrolar os nomes no requerimento de revisão.

§ 2º Na inicial, o requerente pedirá dia e hora para a inquirição


das testemunhas que arrolar.

§ 3º Será considerada informante a testemunha que, residindo


fora da sede onde funciona a comissão, prestar depoimento por escrito.

Art. 249. Concluído o encargo da comissão, no prazo não excedente a


sessenta dias, será o processo encaminhado com o respectivo relatório, ao chefe do
Poder Executivo, para julgamento.

Parágrafo Único. O prazo para julgamento será de 30 (trinta) dias,


podendo ser prorrogado por igual período o prazo se a autoridade competente
determinar diligência.

Art. 250. Julgada procedente a revisão, será de imediato tornada sem


efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

TÍTULO IV
DA PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR

CAPÍTULO I

Art. 251. O Município manterá Regime Próprio de Previdência Social


para os servidores e seus dependentes, plano de benefícios e custeios, que são
disciplinados por Lei Municipal específica.

Art. 252. O tempo de contribuição e demais critérios para efeito de


concessão de aposentadoria e pensão serão estabelecidos em legislação municipal
específica.

Art. 253. Será concedido salário família ao servidor público de acordo


com as normas estabelecidas pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS ou
Regime próprio de Previdência do Município.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 254. O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público.

Parágrafo Único. O “Dia do Servidor Público” deverá ser assinalado


com solenidades que propiciem a confraternização do funcionalismo.

Art. 255. Será assegurado aos servidores revisão geral anual, sem
distinção de índices, na forma prevista do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal.
___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA
Art. 256. O Chefe do Poder Executivo, em regulamentação própria,
poderá estabelecer sistema de rodízio para o exercício de funções de Chefia a fim de
que tais exercícios na mesma função não ultrapassem o prazo de três anos.
Art. 257. No que depender de regulamentação, o Poder Executivo
expedirá os atos complementares necessários à plena execução das disposições da
presente lei no prazo máximo de 90 dias.

Parágrafo Único. Até que sejam expedidos os atos de que trata este
artigo, continuará em vigor a regulamentação existente, excluídas as disposições que
conflitem com as da presente lei, que a modifiquem ou, de qualquer forma, impeçam o
seu integral cumprimento.

Art. 258. Ficam criados 5 (cinco) cargos em comissão de Procurador


Municipal, privativos de advogados regularmente inscritos na Ordem dos Advogados
do Brasil, Seção do Maranhão, de livre nomeação e exoneração do Prefeito Municipal,
Simbologia igual a dos secretários municipais, com as atribuições fixadas na Lei
Orgânica do Município, na Constituição do Estado do Maranhão e na Constituição
Federal e em outras leis municipais.

§ 1.º O vencimento base dos Procuradores será igual ao valor do


subsídio fixado em lei para os secretários municipais.
§ 2.º Fica criada Gratificação Especial que poderá ser concedida
privativamente pelo Prefeito Municipal aos ocupantes dos cargos de Procurador
Municipal, a qual observará cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais
ou de qualquer outra natureza, ao teto de remuneração fixada na Constituição Federal
para os Municípios.
Art. 259. Os prazos previstos nesta lei e na sua regulamentação
serão contados por dias corridos.

Parágrafo Único. Não se computará no prazo o dia inicial,


prorrogando-se o vencimento que incidir em domingo ou feriado, para o primeiro dia
útil seguinte.

Art. 260. Fica revogada a Lei Ordinária Municipal n.º 031, de 26 de


julho de 1990 no ato de publicação desta lei.

Art. 261. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação,


revogadas as disposições legais contrárias.

GABINETE DO PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PORTO FRANCO,


ESTADO DO MARANHÃO, 11 de dezembro de 2007; 186º da Independência, 119º da
República, 87º de fundação do Município.

DEOCLIDES ANTONIO SANTOS NETO MACEDO


Prefeito Municipal

___________________________________________________________________________
Rua Benedito Leite s/n - Centro – CEP 65970-000 – Telefone (99) 3571-3907
Porto Franco – MA

You might also like