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Revista Ampla de Gestão Empresarial

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Importância da Motivação dentro das


Organizações

Daniel Oesley de Oliveira Pedroso¹


Natany de Sousa França¹
Simony Santos de Oliveira¹
Jose Luis Tamekishi Osawa²

RESUMO
Compreender a motivação humana tem sido um desafio para muitos
administradores e psicólogos. Várias pesquisas têm sido elaboradas e diversas
teorias têm tentado explicar o funcionamento dessa força que leva as pessoas a
agirem em prol do alcance de objetivos organizacionais. Este trabalho objetiva
demonstrar o quanto é importante se ter colaboradores motivados para um bom
funcionamento da organização, colocando este fator como grande contribuição na
sobrevivência e no sucesso da empresa no mercado. A análise foi feita através de
pesquisas bibliográficas na qual foram levantados os principais fatores que
contribuem para a motivação dos colaboradores dentro das organizações e no que
isso interfere na realidade das empresas. Devido aos fatores de intensificação da
concorrência e do ritmo acelerado das mudanças no mercado de trabalho, é
fundamental para o sucesso de qualquer organização possuir colaboradores
estimulados a alcançar metas para que os resultados planejados e esperados sejam
superados com disposição e satisfação. O estudo evidenciou que a motivação é
uma filosofia que deve ser emanada de cima e espalhada para toda organização.
Essa filosofia é a descoberta sobre as necessidades e desejos de cada colaborador.
A organização será melhor quando o homem que nela atua for cada vez mais
valorizado e motivado.

Palavras Chave: Fatores. Estímulo. Motivação.

____________________
1
Graduandos do Curso de Administração das Faculdades Integradas do Vale do Ribeira (FVR), Registro, SP.
² Graduado em Ciências Econômicas (UEPG). Especialista em Administração de Empresas (FVR). Professor das Faculdades
Integradas do Vale do Ribeira. Proprietário Lojas de Variedades.

Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, Ano 1, N° 1, art. 5, p 60-76, out 2012, ISSN 2317-0727
Importância da Motivação
Osawa, J. L. T.; Pedroso, D. O. O. ; França, N. S.; Oliveira, S. S.
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1. INTRODUÇÃO
Os fatores motivacionais contribuem diretamente com a qualidade de vida das
pessoas e na qualidade dos serviços por elas prestados, é a força que impulsiona os
interesses de ambas as partes, organização e indivíduo.
Neste estudo são pesquisados os principais fatores que contribuem para a
motivação dos colaboradores dentro das organizações e no que isso interfere na
realidade das empresas.
Segundo Bergamini (2008), o estudo da motivação aplica-se a todos os
campos da atividade humana e é, em especial, àquele reservado às organizações
que dedicaram grande parte de seus esforços no sentido de poder entender quais
objetivos motivacionais são mais freqüentemente procurados no trabalho. Esta
pesquisa busca demonstrar o quanto é importante ter funcionários motivados para
um bom funcionamento da organização, colocando este fator como grande
contribuição na sobrevivência e no sucesso da empresa no mercado.
O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica. A pesquisa
justifica-se porque as teorias motivacionais trazem grande contribuição para
incentivar o comportamento humano, além de enriquecer o conhecimento, pode
mudar a realidade das empresas através dos vários conceitos. O estudo dessas
teorias beneficia o trabalho no sentido de melhorar o desempenho. Um funcionário
motivado tende a desenvolver melhor suas funções, ao ser reconhecido e valorizado
pela organização onde trabalha.
Para Bergamini (2008), a motivação é constante, infinita, flutuante e
complexa.

2 MOTIVAÇÃO

“O que o homem superior procura está dentro dele mesmo; o que o homem
medíocre procura está nos outros.” (Françóis La Rochefoucauld)
No princípio dos estudos da administração, o fator humano não era levado em
consideração, sendo os colaboradores das organizações vistos como homem
máquina, homem economicus. Porém com o crash em 1929, a economia global foi
terrivelmente afetada, e muitos perderam seus empregos da noite para o dia. Foi

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nesse período que a teoria das relações humanas foi ganhando força, pois as
teorias tradicionais na época foram consideradas as causadoras da depressão.
Segundo Chiavenato (1999) com o advento da Teoria das Relações Humanas
uma nova linguagem passa a dominar o repertório administrativo: fala-se agora em
motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo. A
ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas. Com a
Teoria das Relações Humanas surge uma nova concepção sobre a natureza do
homem, o homem social.
A escola das Relações Humanas foi a primeira a se ocupar mais
sistematicamente dos aspectos humanos da organização. Foi a primeira a dar
ênfase na satisfação do empregado, a se ocupar de suas questões afetivas e
pessoais, a falar de crescimento pessoal e motivação, abrindo um caminho trilhado
até hoje pelas principais escolas que se seguiram.
Assim o fator motivação começou a ganhar notoriedade, pois se foi
percebendo que há forças internas que faz com que o Ser Humano cumpra seus
objetivos com mais ou menos intensidade. Desde então as teorias da administração
e as grandes organizações têm realizado estudos e procurado desenvolver técnicas
a fim de querer que os interesses pessoais dos colaboradores sejam compatíveis
com os interesses das organizações.
Como o escritor francês Françóis La Rochefoulcauld citou acima, o que
diferencia de um homem superior do medíocre é o que ele procura.
Motivação consiste, pois, no conjunto de forças internas que mobiliza o
indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade,
carência ou desequilíbrio. É o processo responsável pela intensidade, direção e
persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta.
Segundo Maximinano (2007) a palavra Motivação deriva do latim motivos,
movere, que significa “mover”. É, então, aquilo que é suscetível de mover o
indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento
orientado.
Segundo Chiavenato (1999) de modo geral, motivação é tudo aquilo que
impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a
uma propensão a um comportamento específico, podendo este impulso à ação ser

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provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) ou também ser gerado


internamente nos processos mentais do indivíduo.
Assim a palavra indica o processo pelo qual o comportamento humano é
incentivado, estimulado por algum tipo de motivo ou razão.
Essa procura de forças internas que mobiliza o indivíduo para atingir um
determinado objetivo é o que diferencia uma pessoa da outra e os seus resultados.

2.1 TEORIAS DA MOTIVAÇÃO


O cientista britânico do comportamento William Mc Dougall apud Bergamini
(2008) fez com que os motivos se tornassem um fator importante na Psicologia. Ele
chamava os motivos de “instintos” e os definia como forças irracionais, compulsórias,
herdadas, que dão forma a tudo que os indivíduos fazem, sentem, percebem e
pensam. Sua lista publicada em 1908, sobre os tipos de instintos, incluía:
curiosidade, repulsa, agressão, auto-afirmação, fuga, criação de filho, reprodução,
fome, sociabilidade, aquisição e construtivismo.
Porém com o advento de novos estudos, a teoria dos instintos deixou de ser
usada para explicar o comportamento. Essa tendência começou nos anos 20 por
três razões: os comportamentos humanos mais importantes são aprendidos;
raramente o comportamento humano é rígido inflexível, e imutável; atribuir todo
comportamento humano a um instinto não explica nada. Assim, por volta de 1900,
os psicólogos buscaram explicações mais plausíveis para o comportamento humano
e utilizaram as palavras “motivo”, “necessidade”, “impulso” e “instinto” de maneiras
específicas, pois estes termos são baseados de processos internos hipotéticos, que
parecem explicar o comportamento, mas não podem ser diretamente observados e
medidos.

As Primeiras Teorias.
Estas teorias concebem o homem como um ser racional, no sentido de
possuir desejos conscientes, e que se serve das suas próprias capacidades para
satisfazê-los. Para tanto, a noção de vontade evidencia-se como básica, assumindo
importante posição ente outras faculdade mentais até então denominadas

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pensamento e sentimento, Pelo fato de poder controlar sua vontade o homem é


considerado responsável por suas ações.
Examinando as teorias dos grandes filósofos da Antiguidade, Sócrates, Platão
e Aristóteles, revendo os postulados da filosofia escolástica de Santo Tomás, bem
como analisando as posições mais atuais, como a de Descartes, por exemplo, algo
sempre aparecerá de comum entre eles, apesar da distância que os separa do
tempo. O aspecto que os une é não há dúvida, a valorização da vontade, livre ou
não, consciente ou não. Portanto, os motivos humanos são distintos daqueles
conteúdos de pensamento e de outros processos cognitivos. Os motivos levam o
homem a agir e o pensamento orienta que direção tomar para se chegar ao ponto
almejado.

As Teorias Hedonistas.
Estas teorias defendem o principio de eu o comportamento humano acha-se
especialmente orientado no sentido de buscar o prazer e, conseqüentemente,
procura evitar a dor ou o sofrimento.
Essa teoria, atualmente não muito aceita pelos psicólogos, representa o fruto
do pensamento de alguns filósofos que deram a conhecer ao mundo suas teorias
por volta dos séculos XVIII e XIX.
Modificada em seu sentido original, o teoria hedonista teve em McClellan,
mais recentemente, um representante que trabalhou experimentalmente, a partir de
relatos subjetivos dos sujeitos, para obter maiores informações de como se passa a
dinâmica motivacional. Chega-se então a enfatizar o fato de ser a motivação um
conjunto de expectativas aprendidas ao longo da vida de cada um e que tem por
finalidade antecipar reações emocionais positivas ou negativas. Todos aqueles
objetivos conhecidos como eivados de prazer serão procurados, ao passo que
outros, que possuem a conotação de dor ou desprazer, deverão ser evitados. Há
que se entender que a predisposição comportamental é inata, mas os motivos são
aprendidos.
O entendimento mais abrangente de emoção explica outros aspectos do
comportamento humano, como é o caso da motivação, por exemplo. Quem toca
nesse aspecto é Weiten apud Bergamini (2008), quando explica a emoção do medo
sendo a relação entre comportamento de realização e o medo do fracasso ilustra
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como a motivação e a emoção está frequentemente interligadas. Por um lado, a


emoção pode causar motivação. Por exemplo, raiva com relação ao seu plano de
trabalho pode motivá-lo a procurar um novo empregado. Ciúme de uma ex-
namorada pode motivá-lo a convidar sua colega de classe para sair. Por outro lado,
a motivação pode causar emoção. Por exemplo, sua motivação para vencer um
concurso fotográfico pode gerar grande ansiedade durante o julgamento, júbilo se
você vencer ou melancolia se não vencer. Embora a motivação e a emoção estejam
intimamente relacionadas, elas não são a mesma coisa.

A motivação explica uma dinâmica interior que leva os indivíduos a buscarem


estados emocionais que tragam maior conforto e bem-estar. Os indivíduos estão
também motivados a fugir de situações que ocasionam estados emocionais
negativos de sofrimento e dor.

As Teorias do Instinto.
Essas teorias tiveram sua inspiração no trabalho de Darwin e defendiam o
ponto de vista de que alguns comportamentos mais simples, como os reflexos
incondicionados, são herdados, mas outras ações mais complexas podem ser
denominadas instintos, tendo como principal objetivo a preservação da espécie. Os
reflexos são menos flexíveis que os instintos, impedindo assim um comportamento
mais controlável. Muitos dos reflexos escapam do controle volitivo do próprio sujeito
que os exibe. Psicólogos como William James, Sigmund Freud e William McDougal
são representantes típicos dessa teoria. A grande missão daqueles que se
dedicaram ao estudo do instinto como propulsor do comportamento humano seria a
de procurar descobrir quais são esse instintos. Essas preocupações determinaram,
por exemplo, uma exaustiva listagem dos mesmos, que atingia a ordem dos 6.000
instintos, por volta de 1920. Esse trabalho foi feito, principalmente, por meio da
observação de comportamento de animais inferiores, em laboratórios.

Teorias do Impulso
Tendo-se afigurado como uma das explicações sobre o comportamento
humano que mais contaram com a aceitação dos psicólogos, propõe a

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personalidade como um reduto de forças básicas ou energia própria que impulsiona


o comportamento numa ou noutra direção. Algumas teorias procuram explicar de
que forma o homem se serve de seus impulsos psicológicos como forma de
recuperar o estado de equilíbrio perdido.
Têm sido polêmicas, entre os psicólogos, a nomeação completa e a
conseqüente classificação dos motivos que levam cada um à ação. Todavia, a
despeito dessas divergências, é possível entender quais são e como se reconhecem
os diferentes tipos de necessidades humanas. Acontece também que muitas
diferenças de classificação são oriundas das diferentes terminologias utilizadas,
mas, ao se pesquisar bem, os comportamentos que se escondem atrás de
diferentes termos têm muitos em comum.
Para Krech e Crutchfield apud Bergamini (2008), duas direções
principalmente determinam os objetivos a serem atingidos. A primeira é chamada de
motivação de deficiência, que se caracteriza pela necessidade de afastamento, de
evitar ou fugir do perigo; esse tipo de motivação atende a necessidade de reduzir
tensões e estado desagradáveis. A segunda é chamada motivação de excesso,
caracterizada por desejos de viver alegrias, obter satisfação, aprender a buscar
novidade; ao contrário da primeira, essa motivação visa justamente aumentar
tensões, no sentido da busca de estados agradáveis.
O autor acredita que todos estão sujeitos, da mesma forma, tanto às
motivações de deficiência quanto às de excesso, mas variam entre si quanto ao
equilíbrio entre esses dois extremos.
O exame de todas essas teorias mostra que a motivação humana deve ser
considerada como um processo intrínseco. Como propõe Deci apud Bergamini,
(2008), a maneira mais fundamental e útil de pensar a respeito desse assunto
envolve a aceitação do conceito de motivação intrínseca, que se refere ai processo
de desenvolver uma atividade pelo prazer que ela mesma proporciona, isto é,
desenvolver uma atividade pela recompensa inerente a essa mesma atividade.
O autor propõe, assim, que essa forma de conceber a motivação representa
um tipo de atividade que parte de dentro de cada um para almejar objetivos que
também são propostos no seu interior.

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2.2 A DINÂMICA QUE CONDUZ A AÇÃO


Segundo Greenberg apud Bergamini (2008) define a motivação como o
processo que desperta, dirige e mantém um comportamento que se orienta para um
determinado objetivo. Quando propõe despertar, refere-se à energia por trás das
ações – a direção implica escolha por uma orientação e finalmente a manutenção
diz respeito à persistência em exerce um esforço até que o objetivo seja alcançado.
A personalidade modifica-se em seus componentes psíquicos pelo
amadurecimento dos mesmos, transforma-se com relação aos seus componentes
físicos e fisiológicos e vai, no decorrer do tempo, acumulando todo um lastro de
experiências vividas, conforme os diferentes aspectos ambientais, culturais e sociais
que se lhe apresentem. A vivência humana traduz-se em constante renovação, em
movimento contínuo. O indivíduo raramente está satisfeito consigo mesmo e com
seu nível de realização pessoal a cada degrau galgado na vida. Quando se constata
a estagnação, já se pode levantar a suspeita de que algo não vai bem, já se pode
colocar em dúvida a normalidade e o ajustamento da sua personalidade. Não se
pode considerar todo e qualquer movimento do ser humano como sendo a tradução
de um desejo motivacional. As pessoas também se comportam de maneira
diretamente observável, a partir de um esquema conhecido como condicionamento,
sob o título Variáveis Ambientais, como determinantes do comportamento.
Especialmente dentro das empresas, muitos chamam motivação àquilo que os
psicólogos comportamentalistas ou de aprendizagem estudam sob o título de
Condicionamento.
A motivação sempre foi e continuará sendo sintoma de vida psíquica que se
move em busca de algo, e jamais se poderá descrever um ser humano em toda a
abrangência do seu significado se tal aspecto fosse legado ao esquecimento,
abrangência do seu significado se tal aspecto fosse legado ao esquecimento.
Maslow, um dos autores mais conhecidos por sua teoria a respeito da
motivação, propõe claramente que é nesse sentido que a ausência de motivação, o
doloroso conformismo das pessoas, chega a ser incentivado em muitas
circunstâncias, e por vezes denominado de virtude. Não estar motivado a seguir
direção alguma pode ser muito confortável para os outros, mas nunca o é para o
próprio indivíduo que, por isso, abdicou da alegria do ser vivo.

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Michel apud Bergamini (2008) consegue com muita propriedade retratar o


caráter dinâmico do comportamento motivacional. Estar motivado é estar é estar a
caminho, Isto é, em vias de realização, por que as pessoas estão ao mesmo tempo
buscando responder aos seus desejos e as suas aspirações. Estar motivado é viver
uma dinâmica, uma tensão interior da busca da realização de si. A ação motivadora
é aquela que une os dois termos, desejos e aspirações e permite sentir a ação como
algo que faz parte da própria personalidade.
Considerando o comportamento humano em situações motivacionais, o termo
motivação é geralmente empregado como sinônimo de forças psicológicas, desejos,
impulsos, instintos, necessidades, vontades, intenção, isto é, tudo aquilo que num
indivíduo responde pelo seu dinamismo.
Weiten apud Bergamini (2008) caracteriza os elementos componentes da
motivação, afirmando que a motivação são necessidades, as carências, interesses e
desejos que impulsionam as pessoas em certas direções. Resumindo, motivação
envolve comportamento direcionado a um objetivo.
Outro aspecto inegável do comportamento motivacional é o cunho teleológico
do qual se reveste. Toda a força do comportamento está dirigida para um alvo. As
pessoas buscam saúde, conforto, bem-estar e fogem das condições que ameaçam
essa saúde, esse conforto e esse bem-estar. Em condições normais, trata-se de
uma busca que segue o sentido dos menos para o mais.

2.3 MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO


Segundo Maximiano (2007) a palavra Motivação deriva do latim motivus,
movere, que significa mover. Em seu sentido original, a palavra indica o processo
pelo qual o comportamento humano é incentivado, estimulado por algum tipo de
motivo ou razão. O autor afirma que motivação para o trabalho é um estado
psicológico de interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta,
dizer que uma pessoa esta motivada para o trabalho significa dizer que essa pessoa
apresenta disposição favorável ou positiva para realizar o trabalho.
Levy-Leboyer apud Bergamini (2008) caracteriza o comportamento
motivacional dentro do contexto organizacional sendo a motivação para o trabalho
aparece como um fenômeno complexo, que não se pode analisar sem levar em
consideração o conjunto da situação, quer dizer, o indivíduo (suas características e
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experiências), o trabalho (sua natureza e restrições) e a organização com suas


regras, seus objetivos, bem como o clima que lhe é próprio.
Portanto, é necessário abranger nesse tipo de estudo todos os aspectos que
constituem a situação organizacional para poder configurar de forma mais clara
como se passa aí a motivação para o trabalho, isto é, qual a dinâmica intrapsíquica
que dispara o comportamento motivacional.
O estudo da motivação aplica-se a todos os campos da atividade humana e é,
em especial, àquele reservado às organizações que muitos pesquisadores
dedicaram grande parte dos seus esforços no sentido de poder entender que
objetivos motivacionais são mais freqüentemente procurados no trabalho.

2.4 CICLO MOTIVACIONAL


De acordo com Chiavenato (2004), o primeiro passo para se conhecer a
motivação humana é o conhecimento do que ocorre no comportamento das
pessoas. Uma necessidade rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando
um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Esse estado leva o
indivíduo a um comportamento ou ação, capaz de descarregar a tensão ou livrá-lo
do desconforto e do desequilíbrio. Se o comportamento for eficaz, o individuo
encontrará a satisfação da necessidade e, portanto, a descarga da tensão
provocada por ela. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de
equilíbrio anterior, à sua forma de ajustamento ao ambiente. Esse ciclo motivacional
é esquematizado da seguinte maneira:
Equilíbrio interno ---- Estímulo ou incentivo --- Necessidade --- Tensão ---
Comportamento ou ação --- Satisfação.
Para Chiavenato (2004) uma necessidade pode ser satisfeita, frustrada
(quando a satisfação é impedida) ou compensada (transferida para outro objeto). No
ciclo motivacional, muitas vezes a tensão provocada pelo surgimento da
necessidade encontra uma barreira ou um obstáculo para sua liberação. Não
encontrando saída normal, a tensão represada no organismo procura um meio
indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade, descontentamento, tensão
emocional, apatia, indiferença etc.), seja por via fisiológica (tensão nervosa, insônia,
repercussões cardíacas ou digestivas etc.). Outras vezes, a necessidade não é
satisfeita nem frustrada, mas transferida ou compensada, isso se da quando a
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satisfação de outra necessidade reduz ou aplaca a intensidade de uma necessidade


que não pode ser satisfeita. A satisfação de algumas necessidades é temporal e
passageira, ou seja, a motivação humana é cíclica e orientada pelas diferentes
necessidades. O comportamento é quase um processo de resolução de problemas,
de satisfação de necessidades, à medida que elas vão surgindo.

2.5 MOTIVOS INTERNOS E EXTERNOS


Para Maximiano (2007), a motivação para o trabalho é resultante de uma
interação complexa entre os motivos internos das pessoas e os estímulos externos
da situação ou ambiente. Os motivos internos seriam as necessidades, aptidões,
interesses, valores e habilidades das pessoas, são impulsos interiores, de natureza
fisiológica e psicológica. Já os motivos externos são os estímulos ou incentivos que
o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue, os motivos externos
satisfazem necessidades, despertam sentimentos de interesse ou representam
recompensas desejadas. Os motivos internos e externos combinam-se de forma
complexa para influenciar o desempenho.

2.6 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES SEGUNDO MASLOW


Maslow apud Chiavenato (2004) formulou uma teoria da motivação com base
no conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento
humano. Maslow concebeu essa hierarquia pelo fato de o homem ser uma criatura
que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. A medida que o homem
satisfaz suas necessidades básicas, outras mais elevadas tomam o predomínio do
seu comportamento.A hierarquia das necessidades de Maslow seria a seguinte:
 Necessidades fisiológicas: ar, comida, repouso, abrigo, etc.
 Necessidades de segurança: proteção contra o perigo ou privação.
 Necessidades sociais: amizade, inclusão em grupos, etc.
 Necessidades de estima: reputação, reconhecimento, auto-respeito, amor etc.
 Necessidades de auto-realização: realização do potencial, utilização plena
dos talentos individuais, etc.
Maximiano (2007), afirma que de acordo com a teoria de Maslow, as
necessidades fisiológicas estão na base da hierarquia, as pessoas procuram
satisfazê-las antes de se preocupar com as de nível mais elevado. Uma
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necessidade em qualquer ponto da hierarquia precisa ser atendida antes que a


necessidade seguinte se manifeste, uma vez atendida, uma necessidade deixa de
se fazer sentir, a pessoa passa a ser motivada pela ordem seguinte de
necessidades.

2.7 TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG


Segundo Maximiano (2007), na teoria dos dois fatores, os estímulos ao
desempenho podem ser divididos em duas categorias principais:
 O próprio trabalho (Fatores motivacionais): a natureza da tarefa realizada, as
oportunidades de aprendizagem que a tarefa oferece, as oportunidades de
crescimento profissional, como a promoção para cargos mais complexos, etc.
 As condições de trabalho (fatores higiênicos): O ambiente físico onde o
trabalho é realizado: iluminação, temperatura, espaço e conforto. Os colegas,
o chefe, o salário, as políticas da organização.
Maximiano conclui que segundo a teoria dos dois fatores, em situações de
trabalho, somente os fatores motivacionais produzem a satisfação com o trabalho,
os fatores higiênicos não fazem a pessoa sentir-se satisfeita com o trabalho, eles
apenas influenciam o estado de satisfação com as condições dentro das quais o
trabalho é realizado.

2.8 TEORIA DA EXPECTATIVA


Para Maximiano (2007) a teoria da expectativa procura explicar como as
crenças e expectativas das pessoas combinam-se com os estímulos, para produzir
algum tipo de forca motivacional. Essa teoria retrata a idéia intuitiva de que o esforço
depende do resultado que se deseja alcançar. Em essência, a teoria da expectativa
estabelece que:
 O desempenho é proporcional ao esforço.
 O esforço é proporcional à importância que se atribui ao resultado do
desempenho (a recompensa).
 Se o resultado for importante, a motivação para o esforço será intensa.
Em resumo, a motivação para fazer algum tipo de esforço depende da
importância atribuída ao resultado.

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2.9 FATORES MOTIVACIONAIS QUE CONTRIBUEM PARA O ALCANCE DOS


RESULTADOS
De acordo com Silva (2005), a motivação intrínseca está relacionada a
recompensas psicológicas, tais como a oportunidade de usar a habilidade de
alguém, um sentido de desafio e realização, recebimento de um reconhecimento
positivo ou apreciação, ser tratado de maneira considerável. A motivação extrínseca
está relacionada a recompensas tangíveis ou materiais, tais como: salários,
benefícios adicionais, seguros de vida, promoções, contratos de trabalho, ambiente
e condições de trabalho.
Caudron apud Silva(2005) após discutir amplamente com os dirigentes das
organizações estudadas e especialistas no assunto, propôs uma lista de técnicas
que podem ser aplicadas para conquistar a motivação dos colaboradores:
● Oferecer aos colaboradores informações necessárias para a realização de
um bom trabalho;
● Solicitar idéias aos colaboradores e envolvê-los em decisões sobre suas
funções;
● Reconhecer publicamente um trabalho bem feito;
● Promover reuniões destinadas a comemorar o sucesso da equipe;
● Dar ao colaborador uma tarefa interessante para executar;
● Verificar se o colaborador dispõe das ferramentas necessárias para realizar
o melhor trabalho;
● Reconhecer as necessidades pessoais do colaborador;
● Utilizar o desempenho como base para promoções;
● Adotar uma política abrangente de promoção dos colaboradores;
● Estimular o sentido de comunidade;
● Dar aos colaboradores uma razão financeira para serem excelentes;
● Reconhecer as diferenças individuais: não tratar os colaboradores como se
fossem iguais, pois possuem necessidades diferentes;
● Fazer com que as recompensas sejam percebidas como justas: vincular as
recompensas às experiências, habilidades, responsabilidades e esforços
apresentados pelos colaboradores;
● Definir objetivos e fornecer feedback: traçar objetivos específicos,
desafiantes e que possam ser monitoráveis;
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● Estimular a participação nas decisões: permitir ou, até mesmo, encorajar a


participação dos colaboradores nas decisões que os afetam, como a fixação
de objetivos ou a definição dos procedimentos no trabalho;

2.10 A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO DESEMPENHO DOS


COLABORADORES
Stewart apud Silva (2005) relata que a grande importância para as
organizações se constitui no capital humano que ela possui, pois o capital humano é
a fonte de criação e de inovação. As pessoas são um ativo intangível das empresas.
As máquinas trabalham, mas não inventam. O dinheiro é poder, mas não pensa. Na
era da informação o conhecimento é o recurso organizacional mais importante das
organizações, uma riqueza maior e mais importante que dinheiro.
A valorização das pessoas dentro das organizações nasceu, dentre outras, da
necessidade de se corrigir a tendência a desumanização do trabalho surgida com a
aplicação de métodos rígidos e rigorosos, científicos e precisos, aos quais os
trabalhadores deveriam se submeter, cuja eficiência era medida unicamente por
meio da produção, e a motivação era exclusivamente financeira.
As organizações dependem das pessoas para dirigi-las, organizá-las,
controlá-las, fazê-las funcionar e alcançar seus objetivos com sucesso e
continuidade. Não há organizações sem pessoas. Surge um grande conflito
industrial: conciliar os interesses das organizações e os interesses individuais, pois
as empresas inseridas numa civilização industrializada, que para sua sobrevivência
financeira necessitam da eficiência das pessoas para alcançar lucros, usam
métodos que convergem para a eficiência e não para a cooperação humana.
Valorizando o ser humano dentro das organizações, houve um deslocamento da
visão das pessoas vistas simplesmente como recursos – dotadas de habilidades,
capacidade, destreza e conhecimentos para a execução de tarefas – para alcançar
objetivos organizacionais, para uma visão de pessoas vistas como pessoas, dotadas
de características próprias de personalidade, aspirações, valores, crenças, atitudes,
motivações e objetivos individuais.

3 ANALISE

Revista Ampla de Gestão Empresarial, Registro, SP, Ano 1, N° 1, art. 5, p 60-76, out 2012, ISSN 2317-0727
Importância da Motivação
Osawa, J. L. T.; Pedroso, D. O. O. ; França, N. S.; Oliveira, S. S.
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A motivação no âmbito organizacional está relacionada à qualidade de


desempenho e esforços de seus colaboradores, constituindo a energia motriz para
atingir os resultados desejados.
Com a chegada da globalização o aumento da competitividade entre as
empresas, custos de contratação, treinamentos e processo de automação industrial
e a exigência do melhor desempenho de seus colaboradores está cada vez maior.
Por esse motivo, as empresas devem estar sempre buscando alternativas que
motivem seus colaboradores, com o intuito de proporcionar um melhor clima
organizacional e desempenho de seus profissionais.
Por ser o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos
esforços para o alcance de metas, a motivação se tornou fundamental para as
organizações. Conhecer meios de manter as equipes motivadas a realizar seu
trabalho é buscar qualidade, sucesso e lucratividade.
Devido a estes fatores de intensificação da concorrência e do ritmo acelerado
das mudanças no mercado de trabalho, é fundamental para o sucesso de qualquer
organização possuir colaboradores estimulados a alcançar metas para que os
resultados esperados e planejados sejam superados com disposição e satisfação.
A motivação só e possível em ambientes em que confiança e a lealdade
estejam no centro das relações da empresa. Onde prevaleça a ética e o respeito
mútuo entre as pessoas e ainda esforço contínuo para compatibilizar objetivos
pessoais com os objetivos empresariais. Este é um aspecto extremamente
importante em tempos de mudanças aceleradas, tempos em que inúmeras ameaças
afloram e exige da alta administração esforço consciente e intenso para que
decisões de sobrevivência não destruam o ambiente e as relações entre a empresa
e os colaboradores.
Para manter o nível de motivação nas empresas é fundamental a
comunicação constante entre a empresa e seus colaboradores em suas várias
formas, como textos internos periódicos, eventos, avaliações constantes,
confraternizações organizacionais, palestras e seminários. Pois assim, se alinham os
objetivos e se renovam as energias.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Importância da Motivação
Osawa, J. L. T.; Pedroso, D. O. O. ; França, N. S.; Oliveira, S. S.
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Compreender a motivação humana tem sido um desafio para muitos


administradores e psicólogos. Várias pesquisas têm sido elaboradas, e diversas
teorias têm tentado explicar o funcionamento dessa força que leva as pessoas a
agirem em prol do alcance de objetivos.
A longo prazo, não existe um dispositivo motivacional universalmente
consistente e aplicável a todos, a motivação no trabalho é de ordem individual, por
isso a dificuldade de motivar as pessoas de uma organização como um todo.
Para um colaborador se motivar, primeiro ele tem que gostar da organização
onde atua e sua relação com o líder é fundamental para que isso aconteça, pois o
líder constitui a primeira referência dele sobre a organização. Ter um ótimo ambiente
de trabalho também é fator importante para que o colaborador se sinta motivado e
satisfeito com o trabalho que executa.
A motivação é uma filosofia que deve ser emanada de cima e espalhada para
toda a organização. Essa filosofia é a descoberta sobre as necessidades e desejos
de cada colaborador, é a engrenagem criadora do ambiente de trabalho que o
permite dedicar-se a tarefa de melhorar seu desempenho. A organização será cada
vez melhor, quando o colaborador for mais valorizado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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empresas, psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2008.
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Importância da Motivação
Osawa, J. L. T.; Pedroso, D. O. O. ; França, N. S.; Oliveira, S. S.
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ROESCH, Silvia Maria Azevedo: Projetos de estágio e de Pesquisa em
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