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Resumo
É difícil, neste momento histórico que o Brasil e o mundo estão vivendo, de ace-
leração dos acontecimentos de forma tão rápida, arrasadora e brutal, dizer algo que
não seja só um grito de indignação e de lamentação. A nossa capacidade de reação e
de análise está comprometida, pelo menos a minha. Por isso, vou tentar socializar as
angústias e as preocupações e intentar algum tipo de análise que possa nos ajudar a
entender o que está acontecendo. Uma questão que considero central neste momento é
o tema da democracia. Há um debate e um conflito interpretativo sobre a “qualidade” da
democracia brasileira (e da democracia em geral). Segundo alguns analistas, as falhas
e limitações do processo de transição da ditadura para a democracia são tão graves que
o Brasil não pode ser considerado um Estado democrático de direito, mas um Estado
de exceção permanente; outros, apesar de compartilhar com os primeiros várias pre-
ocupações, não concordam com esta tese. Para debater essas posições, precisamos
primeiramente definir o que é “justiça de transição” ou uma “política de transição”, que
inclui vários aspectos.
Palavras-chave: Transição; Ditadura; Democracia; Brasil; Estado de Exceção.
Abstract
It is difficult, at this historical moment that Brazil and the world are experiencing,
in which events are accelerated in such a rapid, devastating and brutal manner, to say
something that is not just a cry of indignation and lament. Our ability – or at least my
ability – to react and analyze is affected. Therefore, I am going to try to share the an-
guish and concerns and offer some kind of analysis that may help us understand what
is going on. One issue that I consider central at this moment is the topic of democracy.
There is a debate and an interpretive conflict around the “quality” of Brazilian democracy
(and democracy in general). According to some analysts, the flaws and limitations of the
transition process from dictatorship to democracy are so serious that Brazil cannot be
considered to have a democratic rule of law, but a state of permanent exception; others,
although sharing several concerns with the former, do not agree with this thesis. In order
to debate these positions, we must first of all define what is “transition justice” or a “transi-
tion policy”, which includes several aspects.
Keywords: Transition; Dictatorship; Democracy; Brazil; State of Exception.
Cadernos
IHUideias
ihu.unisinos.br
Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1
(2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .
v.
Quinzenal (durante o ano letivo).
Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.
Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).
ISSN 1679-0316
1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.
CDU 316
1
32
Bibliotecária responsável: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
Toda a correspondência deve ser dirigida à Comissão Editorial dos Cadernos IHU ideias:
Giuseppe Tosi2
Universidade Federal da Paraíba – UFPB
1 Parte deste ensaio foi publicada com o título “Justiça de Transição no Brasil: o que resta da
ditadura”, in JERÓNIMO, Patricia (org.). Temas de investigação em direitos humanos para
o século XXI. Braga: Universidade do Minho, 2016, p. 97-122. Assim como, compõem-se na
conferência proferida pelo prof. Giuseppe Tosi, no dia 26 de outubro de 2016, no V Colóquio
Internacional IHU e VII Colóquio da Cátedra Unesco, Unisinos de Direitos Humanos e
Violência, Governo e Governança, promovido pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
Disponível no Youtube: https://goo.gl/sD3wjf
2 Agradeço a Jair Pessoa, Marcello Torelly, Waldir Porfirio e Lúcia Lemos pelas valiosas
contribuições que melhoraram muito o texto.
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1.1. Justiça
4 Talvez com exceção do tema da reconciliação, que mereceria um discurso mais amplo que
não podemos fazer aqui.
5 Sobre os processos de Justiça de transição em alguns países da América Latina, ver
REÁTEGUI, 2011.
6 Sobre a Lei de Anistia de 1979, ver as considerações de Paulo Abrão e Marcelo Torelly,
que apresentam três fases da Anistia brasileira: a primeira como “liberdade”, a segunda
como “reparação” e apontam “para o surgimento de uma terceira fase de significação
social da ideia de “anistia” no processo transicional brasileiro, a qual chamamos de anistia
enquanto verdade e justiça. Estas percepções alteram, concretamente, os pressupostos da
anistia enquanto impunidade e esquecimento, propagada durante o regime militar e, ainda,
afirmada por setores e instituições conservadoras (ABRÃO; TORELLY, 2014, p. 63-86).
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11 As Caravanas da Anistia são um projeto itinerante que visita os vários Estados da Federação
com sessões de julgamentos públicos de processos de cidadãos e/ou familiares atingidos
pelos atos de exceção no período de 1946 a 1988.
8 • Giuseppe Tosi
esta herança faz com que o Brasil seja “um Estado de exceção perma-
nente”, ou se, apesar de todas as limitações e ambiguidades, o Brasil
continua sendo um Estado democrático de direito.
21 A entrevista a Paulo Arantes e Edson Teles apareceu na revista “Carta Maior” em 18/07/2012,
sob o título: “Brasil forjado na ditadura representa Estado de exceção permanente”.
Disponível em: <https://goo.gl/D4zmqR>. A resposta de Tarso Genro apareceu na mesma
revista no dia 24/07/2012, com o título “Estado de Exceção no Brasil? ” Disponível em:
<https://goo.gl/Ny8AW5>.
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Para o filósofo, o país foi forjado pela ditadura porque parte da popu-
lação e das instituições apoiou o autoritarismo dos militares.
A ditadura não foi imposta. Ela foi desejada. Leiam os jornais publica-
dos logo após 31 de março de 1964. Todos lançaram manifestos de
apoio ao golpe, era algo arrebatador. CNBB, ABI, OAB, todo mundo
que hoje é advogado do Estado de Direito apoiou. Se criou um mito
de que a sociedade foi vítima de um ato de violência, mas a imensa
maioria apoiou o golpe.
Por isso, continua Paulo Arantes, não vivemos num Estado demo-
crático de direito, mas num Estado oligárquico de direito, um Estado dual,
com uma face garantista patrimonial, que funciona para o topo da pirâmi-
de, e uma face punitivista para a base.
Esse Estado bifurcado é uma das “n” consequências da remodela-
gem do país a partir dos 21 anos de ditadura. Basta pensar no que
acontece todos os dias no país. Trata-se de um outro consenso, tam-
bém sinistro e indiferente, senão hostil, a tudo que nos reúne aqui.
Um Estado de exceção que não é o velho golpe de Estado, mas um
novo modo de governo do capital na presente conjuntura mundial,
que já dura 30 anos.
22 Esta frase revela muito sobre os limites, as ambiguidades, as omissões da política diante
dos militares.
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23 Entre a imensa literatura sobre o assunto, assinalo: TELES, Edson. Democracia e estado de
exceção. Transição e memória política no Brasil e na África do Sul. São Paulo: Editora FAP-
UNIFESP. RUIZ, Castor Bartolomé (Org.). Justiça e Memória. Direito à justiça, memória e
reparação. A condição humana nos estados de exceção. São Leopoldo: Casa Leira; Passo
Fundo: Editora IFIBE, 2012. GIACÓIA JÚNIOR, Oswaldo. Sobre direitos humanos na era
da biopolítica. Kriteriorn, Belo Horizonte, nº 118, Dez./2008, p. 267-308. Disponível em:
<https://goo.gl/RNLmqr>.
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26 Para uma visão ampla da obra de Schmitt, ver o livro coletivo organizado por Roberto
Bueno: Carl Schmitt hoje. Política, Direito e Teologia. São Paulo: Editora Max Limonad,
2015.
27 Estas afirmações se encontram na Premissa de Schmitt à edição italiana do livro “Le
Categorie del politico”, escrita em 1971. A tradução é minha.
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Porém esta definição, para Agamben, não vale somente para os re-
gimes totalitários, mas para qualquer forma de governo, inclusive os
democráticos:
O totalitarismo moderno pode ser definido como a instauração, por
meio do estado de exceção, de uma guerra civil legal que permite a
eliminação física não só dos adversários políticos, mas também de
categorias inteiras de cidadãos que, por qualquer razão, pareçam
não integráveis ao sistema político. Deste então, a criação voluntária
de um estado de emergência permanente (ainda eu eventualmente
não declarado no sentido técnico) tornou-se uma das práticas es-
senciais dos Estados contemporâneos, inclusive dos chamados
democráticos (AGAMBEN, 2004, p. 12-13).
4. As exceções brasileiras
28 Caso de tortura no Presídio Regional de Joinville ainda não tem punições”. Disponível em:
<https://goo.gl/5k3eeK>.
29 “Jovem acusa policial de tortura dentro de delegacia”. Disponível em: <https://goo.
gl/5nSu9y>.
30 “PMs de UPP são presos e afastados após denúncia de tortura em favela do Rio”.
Disponível em: <https://goo.gl/PCcU32>.
24 • Giuseppe Tosi
(In)conclusões
32 Foi justamente após as terríveis experiências da “Era dos Totalitarismos” que, segundo
Bobbio, sucedeu a “Era dos Direitos” (BOBBIO, 2004). O esquema pode ser simplista
e otimista demais, mas mantém um ponto firme: a diferença histórica e teórica entre
totalitarismo e Estado de direito. Ver também os verbetes Totalitarismo, Estado
Contemporâneo e Estado de sítio, no Dicionário de Política (BOBBIO, N.; MATTEUCCI,
N.; PASQUINO, 1992). Um verbete dedicado ao Estado de exceção não comparece
no Dicionário, nem na edição italiana atualizada de 2004. No entanto, está presente no
Dicionário de Filosofia do Direito, organizado por Vicente de Paulo Barreto (São Leopoldo:
Ed. UNISINOS - Rio de Janeiro: Ed. RENOVAR, 2006) e no Dicionário de filosofia Política,
também organizado por Vicente de Paulo Barreto (São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2010).
Cadernos IHU ideias • 27
REFERÊNCIAS
IMPRESSAS
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CADERNOS IHU IDEIAS
N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José Nedel N. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e
N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ- seus impactos – Marco Aurélio Santana
ções teóricas – Edla Eggert N. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi e
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos
Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-
Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropoló-
N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV Glo- gica – Airton Luiz Jungblut
bo – Sonia Montaño N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de
N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho
Luiz Gilberto Kronbauer N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial –
N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred Zeuch Luiz Mott
N. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do Novo N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e de
– Renato Janine Ribeiro capitalismo – Gentil Corazza
N. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suzana N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana Braga
Kilpp N. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria Paulani
N. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia N. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação
Lopes Duarte após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” –
N. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as Leonardo Monteiro Monasterio
barreiras à entrada – Valério Cruz Brittos N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etnográ-
N. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir de fica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leistner,
um jogo – Édison Luis Gastaldo Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity
N. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de
Auschwitz – Márcia Tiburi Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo –
N. 12 A domesticação do exótico – Paula Caleffi Gérard Donnadieu
N. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de
fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla Eggert Chardin e uma nova concepção da evolução biológica –
N. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática política Lothar Schäfer
no RS – Gunter Axt
N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre
N. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela
o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de
Nazareth Meneghel
Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum
N. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea –
N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph
Débora Krischke Leitão
Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa
N. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história e
N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard
trivialidade – Mário Maestri
Donnadieu
N. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da
N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do univer-
Conceição de Almeida
so – Geraldo Monteiro Sigaud
N. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Iracema
Ladgraf Piccolo N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras – Evi-
N. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia Junior lázio Teixeira
N. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção societá- N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo
ria – Lucilda Selli Hennington e Stela Nazareth Meneghel
N. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring
seu conteúdo essencial – Paulo Henrique Dionísio Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –
N. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a perspectiva Adriano Naves de Brito
de sua crítica a um solipsismo prático – Valério Rohden N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI – Fer-
N. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam Rossini nando Haas
N. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento na
informação – Nísia Martins do Rosário Europa e no Brasil – An Vranckx
N. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do N. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade – Gil-
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra berto Dupas
Bavaresco N. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade convi-
N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz vial – Serge Latouche
Marocco N. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –
N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo Günter Küppers
Reyes N. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:
N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com- limites e possibilidades – Hazel Henderson
panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária N. 59 Globalização – mas como? – Karen Gloy
à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch N. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabili-
Kronbauer dade invertida – Cesar Sanson
N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da N. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico
Silva Veríssimo – Regina Zilberman
N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André Gorz N. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura em-
N. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus pirista a uma outra história – Fernando Lang da Silveira e
dilemas e possibilidades – André Sidnei Musskopf Luiz O. Q. Peduzzi
N. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas consi- N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Juven-
derações – Marcelo Pizarro Noronha tude – Cátia Andressa da Silva
N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado Novo N. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
– Artur Cesar Isaia Monetária: parte 1 – Roberto Camps Moraes
N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma- N. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a partir
nista tropical – Léa Freitas Perez da sociologia da ciência – Adriano Premebida
N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a não N. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital vir-
cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) – Eliane tual no contexto dos processos de ensino e aprendizagem
Cristina Deckmann Fleck em metaverso – Eliane Schlemmer
N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pereira N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João Guilherme Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes
Barone N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico
N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando Haas sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro
N. 69 A cosmologia de Newton – Ney Lemke Noronha
N. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando Haas N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências Hu-
N. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joaquim manas: Igualdade e Liberdade nos discursos educacio-
Pedro de Andrade – Miriam de Souza Rossini nais contemporâneos – Paula Corrêa Henning
N. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações – N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a famí-
Léa Freitas Perez lia na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini
N. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduardo N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos
F. Coutinho solidário, terno e democrático? – Telmo Adams
N. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso Can-
– Mário Maestri dido de Azambuja
N. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R. Pinheiro
Nowatzki N. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da administra-
N. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensando ção – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário Maestri
Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão Rios N. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São
N. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto Dupas Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis
N. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da Gerson Simões
Moeda – Octavio A. C. Conceição N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo contra
N. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul – Moa- – Esp. Yentl Delanhesi
cyr Flores N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – Sonia
N. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e Montaño
seu território – Arno Alvarez Kern
N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites –
N. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura
Carlos Daniel Baioto
e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de
N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos Fávero
Souza
N. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –
N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de “sindi-
Róber Freitas Bachinski
calismo populista” em questão – Marco Aurélio Santana
N. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo Dascal
N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e Vi-
N. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescência
cente de Paulo Barretto
– Luciana F. Marques e Débora D. Dell’Aglio
N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as
N. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-
transformações da natureza – Attico Chassot
gundes Cabral e Nedio Seminotti
N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor-
rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação N. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –
organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley Eduardo R. Cruz
N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario Fleig N. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José Rogé-
N. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice rio Lopes
Maciel N. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de
N. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da marcos regulatórios – Wilson Engelmann
obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo Perine N. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e Silva
N. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação huma- N. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto Fagan
na na Universidade – Laurício Neumann N. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela de
N. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e Lima
Regina Almeida – Maria Cristina Bohn Martins N. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na lite-
N. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o ratura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander
cristianismo – Franklin Leopoldo e Silva Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel
N. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comunida- N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental à
de de catadores: um estudo na perspectiva da Etnomate- identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma Ro-
mática – Daiane Martins Bocasanta drigues Petterle
N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações no N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida –
campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil Ivan Amaral Guerrini
N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os próxi- N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade
mos anos – Cesar Sanson sustentável – Paulo Roberto Martins
N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecnoci- N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação co-
ência – Peter A. Schulz munitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão
N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Moura N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Marle-
Carvalho ne Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral
N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Mari- N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no proces-
nês Andrea Kunz so sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de Nicklass
N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões – Luhmann – Leonardo Grison
Susana María Rocca Larrosa N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano
N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house – Hennemann
Vanessa Andrade Pereira N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitaliza-
N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio Rohden ção – Ana Maria Oliveira Rosa
N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas para N. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas cultu-
o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Marques ras tradicionais: Estudo de caso de São Luis do Paraitinga
Leistner – Marcelo Henrique Santos Toledo
N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico: N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge Latouche
sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno N. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo Boff
Augusto Souto Maior Fontes N. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionalização
N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Antonio de
dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins Abreu Scapini
N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo
identidades – Marise Borba da Silva como estratégia pedagógica de religação dos saberes –
N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena Domingues Gerson Egas Severo
N. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tecno-
Motta logias digitais – Bruno Pucci
N. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência do
Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce poder pastoral – João Roberto Barros II
Vargas N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas –
N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimensio- Marcelo Fabri
namento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes – Lu-
N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila Lo- cas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon
ckmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humanização
N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Brasil: da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson Roberto de
composição simétrica de saberes para a construção do Oliveira
presente – Bianca Sordi Stock N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke –
N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca- Odair Camati e Paulo César Nodari
mila Moreno N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley es
N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi- como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio Luiz
mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi Streck
N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau
aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz – Mateus Boldori e Paulo César Nodari
N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira da N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil:
Silva entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Maria
N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: entre das Chagas
a performance e a ética – José Rogério Lopes N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da ética
N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a Ama- da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira
zônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e Mara- N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa
nhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues religioso brasileiro – José Rogério Lopes
N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chiapas: a N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano Zamagni
tese da hegemonia burguesa no México ou “por que voltar N. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como
ao México 100 anos depois” – Claudia Wasserman dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-limi-
N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: te”) – Augusto Jobim do Amaral
Orientação do pensamento econômico franciscano e Cari- N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na
tas in Veritate – Stefano Zamagni atualidade – Stefano Zamagni
N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu- N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento soli-
são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue no dário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto
município de Caarapó-MS – Neimar Machado de Sousa, N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino,
Antonio Brand e José Francisco Sarmento pesquisa e extensão na educação superior brasileira e
N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise econô- sua contribuição para um projeto de sociedade sustentá-
mica – Stefano Zamagni vel no Brasil – Marcelo F. de Aquino
N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência in- N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no campo
ventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mainieri da prevenção – Luis David Castiel
Paulon N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos pro-
N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – dutivos e prescritivos nas práticas sociais e de gênero –
Stefano Zamagni Marlene Tamanini
N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao res- N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropriação
peito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de Sales da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca
N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima
Zamagni Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco,
N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eriberto Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci
Nascente Silveira N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna Freire
N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas N. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico
fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet
N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesianas Dornelles
– Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes Terra N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e subje-
N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima- tividade – Heloisa Helena Barboza
ções culturais de mestres populares paulistas – André N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – Pedro
Luiz da Silva Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom Alves
N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Universi-
Latouche dades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo entre
N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico –
Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla Adolfo Nicolás
Simone Rodeghero N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder
N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge Latouche Comparato
N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda-chu- N. 235 Biopolítica, raça e nação no Brasil (1870-1945) – Mozart
va – Jorge Claudio Ribeiro Linhares da Silva
N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível con- N. 236 Economias Biopolíticas da Dívida – Michael A. Peters
tribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e Paulo N. 237 Paul Feyerabend e Contra o Método: Quarenta Anos do
César Nodari Início de uma Provocação – Halina Macedo Leal
N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia N. 238 O trabalho nos frigoríficos: escravidão local e global? –
urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – Na- Leandro Inácio Walter
talia Martinuzzi Castilho N. 239 Brasil: A dialética da dissimulação – Fábio Konder
N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintética Comparato
– Jordi Maiso N. 240 O irrepresentável – Homero Santiago
N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto N. 241 O poder pastoral, as artes de governo e o estado moderno
Romano – Castor Bartolomé Ruiz
N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos N. 242 Uma crise de sentido, ou seja, de direção – Stefano Zamagni
da cidadania – Maria da Glória Gohn N. 243 Diagnóstico Socioterritorial entre o chão e a gestão – Dirce
N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera- Koga
bend – Miguel Ângelo Flach N. 244 A função-educador na perspectiva da biopolítica e da
N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar bra- governamentalidade neoliberal – Alexandre Filordi de
sileiro – Fábio Konder Comparato Carvalho
N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Technological N. 245 Esquecer o neoliberalismo: aceleracionismo como terceiro
society and the defense of the individual – Karla Saraiva espírito do capitalismo – Moysés da Fontoura Pinto Neto
N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe Cocco N. 246 O conceito de subsunção do trabalho ao capital: rumo à
N. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e subsunção da vida no capitalismo biocognitivo – Andrea
possibilidades do processo brasileiro – Roberta Camineiro Fumagalli
Baggio N. 247 Educação, indivíduo e biopolítica: A crise do governamen-
N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge to – Dora Lilia Marín-Díaz
Barrientos-Parra N. 248 Reinvenção do espaço público e político: o individualis-
N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em mo atual e a possibilidade de uma democracia – Roberto
Agamben – Márcia Rosane Junges Romano
N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e o N. 249 Jesuítas em campo: a Companhia de Jesus e a questão
governo de si mesmo – Sandra Caponi agrária no tempo do CLACIAS (1966-1980) – Iraneidson
N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José Santos Costa
D’Assunção Barros N. 250 A Liberdade Vigiada: Sobre Privacidade, Anonimato e
N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José Vigilantismo com a Internet – Pedro Antonio Dourado de
Odelso Schneider Rezende
N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San- N. 251 Políticas Públicas, Capitalismo Contemporâneo e os ho-
dro Chignola rizontes de uma Democracia Estrangeira – Francini Lube
N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta- Guizardi
ção – Alejandro Rosillo Martínez N. 252 A Justiça, Verdade e Memória: Comissão Estadual da
N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto Cupani Verdade – Carlos Frederico Guazzelli
N. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem a N. 253 Reflexões sobre os espaços urbanos contemporâneos:
partir de Paul Feyerabend – Hans Georg Flickinger quais as nossas cidades? – Vinícius Nicastro Honesko
N. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto Galimberti N. 254 Ubuntu como ética africana, humanista e inclusiva – Je-
N. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e an-Bosco Kakozi Kashindi
suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair N. 255 Mobilização e ocupações dos espaços físicos e virtuais:
MacIntyre – Halina Macedo Leal possibilidades e limites da reinvenção da política nas
N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José Edu- metrópoles – Marcelo Castañeda
ardo Franco N. 256 Indicadores de Bem-Estar Humano para Povos Tradicio-
N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy Lenoir nais: O caso de uma comunidade indígena na fronteira
N. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder Comparato da Amazônia Brasileira – Luiz Felipe Barbosa Lacerda e
N. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de Luis Eduardo Acosta Muñoz
gestão – Jesús Conill Sancho N. 257 Cerrado. O laboratório antropológico ameaçado pela
N. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo sul do desterritorialização – Altair Sales Barbosa
Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues N. 258 O impensado como potência e a desativação das máqui-
N. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos: seus nas de poder – Rodrigo Karmy Bolton
direitos sobre os recursos naturais – Xavier Albó N. 259 Identidade de Esquerda ou Pragmatismo Radical? –
N. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria Mauleon Moysés Pinto Neto
N. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e N. 260 Itinerários versados: redes e identizações nas periferias
a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) – de Porto Alegre? – Leandro Rogério Pinheiro
Martín Almada N. 261 Fugindo para a frente: limites da reinvenção da política
N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapitalis- no Brasil contemporâneo – Henrique Costa
mo – Sandro Chignola N. 262 As sociabilidades virtuais glocalizadas na metrópole:
N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas experiências do ativismo cibernético do grupo Direitos
Feixas Urbanos no Recife – Breno Augusto Souto Maior Fontes
N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações: e Davi Barboza Cavalcanti
Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiçagem N. 263 Seis hipóteses para ler a conjuntura brasileira – Sauro
no Brasil – Gustavo da Silva Kern Bellezza
N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma N. 264 Saúde e igualdade: a relevância do Sistema Único de
ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho Saúde (SUS) – Stela N. Meneghel
N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no Norte N. 265 Economia política aristotélica: cuidando da casa, cuidan-
do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia Aguiar Pinheiro do do comum – Armando de Melo Lisboa
N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e N. 266 Contribuições da teoria biopolítica para a reflexão sobre
segurança – Elsa Cristine Bevian os direitos humanos – Aline Albuquerque
N. 234 O capital no século xxi e sua aplicabilidade à realidade brasi-
leira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos Conceição
Giuseppe Tosi. Doutor em Filosofia na Universidade de Pádua,
Itália (1996-1999). Formou-se em Filosofia na Universidade Cató-
lica de Milão (1976). Pós-Doutorado no Departamento de Teoria e
História do Direito da Universidade de Firenze, Itália (2005-2006)
e na Universidade de Camerino (2011/12). Atualmente é Profes-
sor Associado IV do Departamento de Filosofia da Universidade
Federal da Paraíba - UFPB. Membro colaborador do Programa
de Pós-Graduação em Filosofia (mestrado e doutorado integrado
UFRN-UFPE-UFPB) da UFPB e Membro permanente do Progra-
ma de Pós-Graduação em Direitos Humanos, Cidadania e Políti-
cas Públicas (mestrado). Atua na área de Filosofia, com ênfase na Filosofia Política e na
Teoria e História dos Direitos Humanos e da Democracia.
Outras publicações
TOSI, Giuseppe. Bartolomeu de Las Casas, primeiro teólogo e filósofo da libertação.
Entrevista especial publicada por IHU OnLine, 04/09/2010, Disponível em: https://goo.
gl/VDv2z4