UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Normas de
Apresentação
Teses de Doutoramento e Dissertações de
Mestrado
Serviços de Documentação e Bibliotecas
2016

Vila Real, 2016

Considerando a necessidade de se criar um modelo uniforme de apresentação e
formatação dos trabalhos académicos que conferem o grau de doutor e de mestre
pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, apresentamos a matriz que pretende
padronizar e fornecer algumas regras orientadoras que deverão ser observadas como
critérios únicos a serem seguidos pelos candidatos.
Índice geral

1. Estrutura da Tese/ Dissertação .....................................................................................1

1.1 Elementos pré-textuais ................................................................................................. 1

1.2 Elementos textuais ........................................................................................................ 1

1.3 Elementos pós-textuais ................................................................................................. 2

2. Apresentação e Impressão............................................................................................3

2.1 Capa e lombada............................................................................................................. 4

2.2 Apresentação em suporte digital .................................................................................. 4

3. Modelo de Apresentação .............................................................................................7

3.1 Capa versão provisória .................................................................................................. 7

3.2 Capa versão final ........................................................................................................... 8

3.3 Lombada ........................................................................................................................ 9

3.4 Folha de rosto.............................................................................................................. 10

3.5 CD/ DVD versão provisória .......................................................................................... 11

3.6 CD/ DVD versão final ................................................................................................... 12

4. Legislação .................................................................................................................. 13
 Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado
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1. Estrutura da Tese/ Dissertação

1.1 E l e m e n t o s p r é - t e x t u a is

Capa e lombada;
Folha de rosto;
Folha com a indicação sobre a responsabilidade pessoal das ideias apresentadas;
Dedicatória e agradecimentos (em página ímpar);
Resumo e Abstract (até 750 palavras para teses de doutoramento e até 500 palavras para
dissertações de mestrado), acompanhados de 4 a 6 palavras-chave/descritores (em página
ímpar). Deve refletir de forma sucinta, clara e objetiva as questões mais relevantes
tratadas no corpo do texto;
Sumário ou Índice Geral - Contém a sequência de temas abordados ao longo do trabalho,
fazendo a sua enumeração dos capítulos, subcapítulos que compõem o trabalho, seguido
de indicação da identificação do número da página em que se iniciam. Os títulos dos capítulos
devem ser destacados e os subcapítulos deslocados ligeiramente para a direita;
Índices (figuras e tabelas, quadros) (em página ímpar);
Lista de abreviaturas, siglas, símbolos ou acrónimos.

1.2 E l e m e n t o s t e x t u a is

Corpo do Texto – Sendo a parte mais extensa do trabalho/estudo deverá conter o

desenvolvimento da ideia ou ideias. Nele se incluem a Introdução, importância da
temática, fundamentação teórica/revisão da literatura/estado da arte, formulação do
problema, hipóteses, descrição de modelos, teorias, estudos, métodos e técnicas,
metodologia, modelo, resultados e sua interpretação, conclusão. O modo de organização e
seleção destes itens depende da característica do trabalho e da opção do(s)
orientador(es).
A introdução deverá incluir a definição dos objetivos, justificações e objeto de estudo.
Cada capítulo deverá ter início numa página ímpar. Os capítulos devem numerar-se com
algarismos árabes ou romanos (ex: Capítulo 1 ou Capítulo I) e podem subdividir-se em

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 Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado
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1. subcapítulos.
Estrutura da Tese/
A numeração deverá serDissertação
sequencial. Pode prescindir-se da palavra capítulo
se se optar exclusivamente por uma numeração a que se seguirá o título referente à parte.
Recomenda-se colocar em cabeçalho o título do capítulo.
Conclusão – síntese do conteúdo do trabalho representando a afirmação de um resultado
desenvolvido ao longo do texto.

1.3 E l e m e n t o s p ó s - t e x t u a is

Bibliografia – Lista de referências bibliográficas das obras citadas no texto. Deverão ser
ordenadas alfabeticamente e normalizadas segundo proposta do(s) orientador(es). Sugere-
se a adoção de uma única norma internacional que deverá ser idêntica ao longo do
trabalho.
Anexos/ apêndices – partes extensíveis ao texto. Servem para documentar, esclarecer ou
confirmar dados ou ideias apresentadas no texto. Os anexos deverão ser identificados
através de letras maiúsculas e consecutivas integrando os respetivos títulos.

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2. Apresentação e Impressão

Língua – de acordo com o regulamento do curso.

Produção e Impressão – devem ser impressas em papel A 4 (210 x 297 mm) de opacidade
satisfatória para a impressão frente e verso, a preto, e apresentadas em formato
preferencialmente Times New Roman, tamanho 12, ou Arial tamanho 11 no corpo do
texto, formato 10 nas legendas das tabelas, quadros, gráficos, figuras ou imagens e
esquemas, anexos e tamanho 8 nas notas de pé de página (rodapé).
O espaçamento entre linhas deverá ser de 1,5 no corpo do texto e 1 nas notas de pé de
página, legendas e bibliografia. Entre parágrafos 2,00 cm ou se optar a 1ª linha do
parágrafo ligeiramente recuada a partir da direita.
As margens: superior 3,00 cm; inferior 2,5 cm; laterais esquerdo e direito 2,5 cm.
Paginação – anteriores ao corpo do texto (pré-texto) apresentar numeração romana
sequencial e fim de página central ou lateral direito. As páginas no corpo do texto em
numeração árabe, sequenciais e a sua localização inferior centrada ou lateral direito.
Tabelas, quadros, gráficos, figuras ou imagens e esquemas – deverão ser numerados e
devidamente legendados com o título e descrição do seu conteúdo. A numeração pode ser
sequencial ou diferenciada ordenando-se de acordo com o capítulo. Neste último caso
surge, primeiramente, o número do capítulo seguido da numeração respetiva. Deve-se
distinguir as numerações sequenciais das tabelas, quadros, imagens ou figuras.
Encadernação – Branca impermeabilizada com a impressão a negro. Esta deverá ser
colada.
Entrega da versão provisória em suporte digital (versão PDF) – de acordo com a
legislação em vigor, em anexo:
1. Doutoramento: 1 exemplar em suporte digital (PDF);
2. Mestrado: 1 exemplar em suporte digital (PDF).
Entrega de número de exemplares definitivos em versão impressa e em suporte digital
(versão PDF-A) – de acordo com a legislação em vigor, em anexo:
1. Doutoramento (50 dias após defesa pública): 4 exemplares impressos e 4 em
suporte digital (PDF-A);
2. Mestrado (50 dias após defesa pública): 2 exemplares impressos e 3 em suporte
digital (PDF-A).

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2.1 C a p a e l o m b a d a

Capa e lombada – A capa e a folha de rosto contêm os elementos essenciais da

identificação da obra. (cf. p. 8 e 9)

CAPA (branca, em formato A4, sem imagens ou figuras de fundo, devendo conter os
seguintes elementos):

Logotipo da UTAD;
Título e complemento de título (caso exista);
Nome completo do candidato;
Referência ao tipo de tese;
Identificação do(s) orientador(es);
Mês e ano de submissão do trabalho.

LOMBADA (cf. p. 9)

Logotipo da UTAD;
Nome;
Título e complemento de título (caso exista);
Ano.

2.2 A p r e s e n t a ç ã o e m s u p o r t e d ig it a l

Apresentação em suporte digital – deverá ser apresentada e entregue 1 exemplar para

doutoramento ou 1 exemplar para mestrado, no ato do requerimento para a realização
das provas, em formato PDF em cd ou dvd. É essencial que se proceda à verificação de
conteúdo de cada um deles.
A face do cd/dvd deverá conter os elementos de identificação: Instituição, nome, título e
complemento de título do trabalho a apresentar, área em que se inscreve a prova e ano.
NOTA:

O candidato deverá assinar, no ato da entrega a declaração da autorização da

colocação do trabalho no repositório institucional (R.I.). O júri no final da prova
indicará, através da assinatura do documento de autorização de depósito, se a mesma
reúne as condições necessárias para a sua integração no RI da UTAD ou se a mesma
necessita de alterações gráficas ou de conteúdo. Para esta última referência, o

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candidato deverá proceder às alterações indicadas pelo júri devendo entregar a versão
retificada ao orientador para que este autorize finalmente o seu depósito no repositório.

| 5 de Documentação e Bibliotecas
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 DECLARAÇÃO M&D
AUTORIZAÇÃO DE DEPÓSITO

Nº ESTUDANTE

NOME COMPLETO
Nº BI/CC NIF

MAIL TEL

DESIGNAÇÃO DO

CURSO

TÍTULO DA

DISSERTAÇÃO

TÍTULO DA TESE

ORIENTADOR(ES)

DATA DE CONCLUSÃO DO CURSO

Declaro sob compromisso de honra que a tese de doutoramento, dissertação/trabalho de projeto/relatório de estágio de
mestrado, entregue, corresponde à versão final.
Declaro, ainda, que concedo à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro uma licença não-exclusiva, a título gratuito,
para arquivar e tornar acessível o documento, nomeadamente através do seu Repositório Institucional, autorizando a Univer-
sidade a converter, sem alterar o conteúdo, em qualquer formato de ficheiro, meio ou suporte, nomeadamente através da
sua digitalização, para efeitos de preservação e de acesso.
Retenho todos os direitos de autor, relativos à minha tese/dissertação/trabalho de projeto/relatório de estágio, assim como
o direito de a usar em trabalhos futuros, como artigos ou livros.
Concordo que a minha tese/dissertação/trabalho de projeto/relatório de estágio seja colocada no Repositório da UTAD
com o seguinte estatuto (assinalar apenas um):

Disponibilização imediata do conjunto do trabalho para acesso mundial

Disponibilização do conjunto do trabalho para acesso exclusivo na utad durante o período assinalado, 1 ANO
2 ANOS
sendo que após o tempo assinalado, autorizo o acesso mundial 3 ANOS

Disponibilização apenas dos metadados descritivos para acesso livre (anexo justificação de não permissão do texto
integral assinada pelo orientador. A não apresentação de justificação, que fundamente o pedido ,invalida o mesmo)

VILA REAL, DE DE

ASSINATURA

RECEBIDO POR DATA

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3. Modelo de Apresentação
3.1 C a p a v e r s ã o p r o v i s ó r ia

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Título
Complemento de título

– Versão Provisória –

Tese de Doutoramento/ Dissertação de Mestrado em

Nome do candidato

Nome do(s) orientador(es)

Vila Real, ano

| 7 de Documentação e Bibliotecas
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3.2 C a p a v e r s ã o f i n a l

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Título
Complemento de título

Tese de Doutoramento/ Dissertação de Mestrado em

Nome do candidato

Nome do(s) orientador(es)

Vila Real, ano

| 8 de Documentação e Bibliotecas
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3.3 Lombada

Nome Complemento de título

Título

Ano

| 9 de Documentação e Bibliotecas
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3.4 Folha de rosto

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Título
Complemento de título

Tese de Doutoramento/ Dissertação de Mestrado em

Nome do candidato

Orientador(es)

Composição do Júri:

Vila Real, ano

| 10 de Documentação e Bibliotecas
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10
 Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado
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3.5 C D/ D VD v e r s ã o p r o v is ó r ia

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Márcio Rafael Fonseca Mesquita

Sérgio Augusto Pires Leitão

Sustentabilidade e Eficiência Energética em

Edifícios de Serviços

– Versão Provisória –

Tese de Doutoramento/ Dissertação de Mestrado em

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

Vila Real, 2017

| 11 de Documentação e Bibliotecas
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11
 Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado Teses de Doutoramento e Dissertações de Mestrado
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3.6 C D/ D VD v e r s ã o f in a l

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Nome do candidato

Nome do(s) orientador(es)

Título
Complemento de título

Tese de Doutoramento/ Dissertação de Mestrado em

…

Vila Real, ano

| 12 de Documentação e Bibliotecas
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12
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4. Legislação

| 13 de Documentação e Bibliotecas
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13
 Diario da Republica, 2. "serie=s N, 0 133 -13 de ju/ho de 2016
21542
Arti.go 5.0
Emolumentos
1 - Os emolumentos a pagarpela freqliencia de unidades curriculares
isoladas, com excecao do n." 2 do presente arti.go, sao os seguintes:
Unidades Cuni.culares de Licenciatura:
Numero de ECTS x 35 €
Unidades Cuni.culares de Pos-graduacao (Mestrado):
Numero de ECTS x 40 €
Unidades Cuni.culares de Pos-graduacao (Doutoramento):
Numero de ECTS x 45 €
2 - Aos estudantes regulares inscritos em ciclos de estudos da UTAD,
em regime de tempo integral, aplicam-se os seguintes emolumentos:
Unidades Cuni.culares de Licenciatura e de Pos-graduacao (Mestrado
e Doutoramento):
Numero de ECTS x 15 €
Arti.go 6.0
Certfflcacao e creditacao
A frequencia e avaliacao com aprovacao de unidades cuni.culares
isoladas confere ao interessado a sua:
a) Certificacao;
b) Creditacao ate ao limite de 50 % do total de creditos do ciclo de
estudos, nos tennos <la alinea b) do n." 4 do disposto no arti.go 46-A e
<la alinea c) do n." 1 do arti.go 45.0 do Decreto-Lei n." 7 4/2006, de 24 de
marco, na redacao dada pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto,
e do Regulamento de Creditacao da UTAD;
c) Inclusao no Suplemento ao Diploma.
Arti.go 7.0
Consideracoes finais
1 - 0 estudante que frequente unidades cuni.culares isoladas, quando
nao acumule essa qualidade com a de estudante regular de qualquer
curso da UTAD, nao goza <las regalias sociais previstas para o estu-
dante regular sendo-lhe, no entanto, concedido o direito de acesso aos
espacos academicos e sociais e aos recursos academicos em igualdade
de circunstancias com o estudante regular.
2 - 0 estudante extemo que frequente unidades cuni.culares iso-
ladas pode requerer o estatuto de trabalhador-estudante, caso reuna os
requisitos para este efeito, gozando designadamente do direito de acesso
a epoca especial de exames, em iguais circunstancias aos estudantes
regulares da UTAD abrangidos por este estatuto.
3 - 0 facto de um estudante estar inscrito em unidades cuni.culares
isoladas de um ciclo de estudos nao lhe confere o direito de estar ou vir
a estar matriculado/inscrito nesse ciclo de estudos.
4 - 0 candidato que nao esteja regulannente inscrito num curso
<la UTAD fica sujeito ao pagamento de uma taxa de inscricao e seguro
escolar em situacao de igualdade com o estudante regular.
5 - Ao estudante inscrito regularmente num curso da UTAD que pre-
tenda realizar unidades cuni.culares adicionais ao seu plano de estudos,
e desde que cumpridas as normas pedag6gicas, aplica-se o disposto no
presente regulamento com as devidas adaptacces.
Arti.go 8.0
Casos omissos
Os casos omissos e duvidosos serao resolvidos por despacho do
Reitor.
Arti.go 9.0
Norma revogat6ria e entrada em vigor
1 - Pelo presente regulamento e revogado o regulamento n." 244/2014,
de 18 de junho, publicado na 2.a serie do Diario da Republica, n°115.
2 - 0 presente regulamento entra em vigor a parti.r do ano letivo
2016-2017.
209704176
Regulamento n. 0 656/2016
Prearnbulo
Dando cumprimento ao Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de marco, com
aredacao dada pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto, que preve
que o 6rgilo legal e estatutariamente competente do estabelecimento de
ensino superior deve aprovar as normas regulamentares relativas aos
ciclos de estudo do ensino superior, foi aprovado por despacho reitoral
de 28 de junho de 2016, o Regulamento Geral dos Ciclos de Estudo
Conducentes ao grau de Doutor.
01/07/2016. -0 Reitor, Ant6nio Augusto Fontainhas Fernandes.
Regulamento Geral dos Ciclos de Estudo Conducentes
ao Grau de Doutor
Arti.go 1.0
Enquadramento juridico
O presente regulamento visa desenvolver o regime juridico instituido
pelo Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de marco, na redacao dada pelo
Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto, e demais legislacao aplicavel,
no que diz respeitos aos 3.0s ciclos de estudo.
Arti.go 2.0
Cicio de estudos conducente ao grau de doutor
1 -A Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, abreviadamente
designada por UTAD, confere o grau de doutor num dos seus ramos de
conhecimento, podendo este, quando aplicavel, ser desdobrado numa
sua especialidade.
2 - 0 grau de doutor e conferido aos que demonstrem satisfuzer os
seguintes requisitos:
a) Capacidade de compreensao sistematica num dominio cientifico
de estudo;
b) Competencies, aptid6es e metodos de investigacao associados a
um dominio cientifico;
c) Capacidade para conceber, projetar, adaptar e realizar uma inves-
tigacao significati.va respeitando as exigencies impostas pelos padrces
de qualidade e integridade academicas;
d) Terrealizado um conj unto significativo de trabalhos de investigacao
original que tenham contribuido para o alargamento <las fronteiras do
conhecimento, parte do qual mereca a divulgacao nacional ou intema-
cional em publicacdes com comite de selecao;
e) Ser capaz de analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas
e complexas;
.fJ Ser capaz de comunicar com os seus pares, a restante comunidade
academica ea sociedade em geral sobre a area em que silo especiali-
zados;
g) Ser capaz de, numa sociedade baseada no conhecimento, promo-
ver em contexto academico e ou profissional o progresso tecnol6gico,
social ou cultural.
3 - 0 grau de doutor e concedido ao doutorando que tenha obti.do
aprovacao em todas as unidades cuni.culares que comp6em o curso de
doutoramento, quando aplicavel, e no ato publico de defesa da tese.
Arti.go 3.0
Criacao de ciclos de es tu dos de 3. 0 ciclo
As propostas de criacao de ciclos de estudo de doutoramento silo da
iniciativa <las unidades organicas de ensino, isoladas, conjuntamente ou
em associacao com outras instituicces de ensino superior e submetidas a
aprovacao do Reitor, ap6s pronuncia do Conselho Academico.
Arti.go 4.0
Cicio de estudos conducente ao grau de doutor
1 - Cada ciclo de estudos tera o seu pr6prio regulamento, apro-
vado pelo Reitor, sob proposta da unidade organica de ensino, do qual
constarao:
a) Denominacao, estrutura curricular e plano de estudos;
b) Habilitacdes de acesso;
c) Condicces de frequeJlcia, creditacao de formacces previas e sua
transferencia e ati.vidades passiveis de creditacao;
d) Criterios de seriacao;
e) Tipologia <las classificacdes a adotar nas componentes da estrutura
cuni.cular, quando existente, e regime de avaliacao;
.fJ Metodologias de acompanhamento e supervisao <las atividades
dos doutorandos;
g) Normas relati.vas as linguas em que pode ser escrita e discuti.da
a tese;
h) Unidades cuni.culares cuja realizacao e obrigat6ria para obtencao
do curso de formacao avancada;
i) F ormas de gestao especificas com relevfuicia para o funcionamento
do curso.
21543 da Republica, 2. "serie -N. "133 - 13 de ju/ho de 2016
Diario
Diario da Republica, 2. "serie=s N," 133 -13 de ju/ho de 2016
2 - 0 ciclo de estudos conducente ao grau de doutor integra:
a) A apresentacao de uma tese original e especialmente elaborada
para este fim, adequada a natureza do ramo de conhecimento ou da
especialidade;
b) Em altemativa, em condicces de exigencia equivalentes, e tendo
igualmente em consideracao anatureza do ramo de conhecimento ou da
especialidade, o ciclo de estudos conducente ao grau de doutorpode, nas
condicces previstas no presente regulamento, ser integrado, pela com-
pilacao, devidamente enquadrada, de um conjunto coerente e relevante
de trabalhos de investigacao.ja objeto de publicacao em revistas com
comites de selecao de reconhecido merito intemacional, ou, no domi-
nio <las artes, por uma obra ou conjunto de obras ou realizacces com
caniter inovador, acompanhada de fundamentacao escrita que explicite
o processo de concecao e elaboracao, a capacidade de investigacao, e
o seu �nquadramento na evolucao do conhecimento no dominio em
que se msere.
Arti.go 5.0
Organizacao do ciclo de estudos
1 - 0 ciclo de estudos conducente ao grau de doutortem entre 180 e
240 ECTS e uma duracao entre 3 e 4 anos, respetivamente.
2 - 0 ciclo de estudos conducente ao grau de doutor pode ser reali-
zado em regime de tempo parcial, em situacces devidamente justificadas,
niio podendo ultrapassar, cinco ou seis anos de duracao, confonne a
duracao do ciclo de estudos, tenha tres ou quatro anos, respeti.vamente.
3 -A componente de formacao cuni.cular organiza-se em confor-
mi�de com o sistema de unidades de credito em vigor na uniao eu-
ropeia.
4 - Poderao ainda constituir unidades cuni.culares do ciclo de es-
tudos, outras unidades cuni.culares de formacao avancada lecionadas
pela UTAD ou por outras universidades ou instituicces de investigacao,
nacionais ou estrangeiras, quando aprovadas pelo Conselho Cientifico
da unidade organica de ensino respeti.va.
5 - Adefinicao da estrutura cuni.cular e do plano de estudos de cada
curso de doutoramento compete ao Conselho Cientifico da unidade
organica de ensino.
Arti.go 6.0
Abertura dos ciclos de estudos
1 -A abertura dos cursos e decidida anualmente pelo Reitor, depois
de ouvidas as unidades organicas de ensino e publicitada na pagina da
internet da UTAD.
2 - Da informacao publicitada, constam entre outros elementos, as
nonnas de candidatura, os prazos a aplicar, as regras de admissao e o
numero minima de estudantes para funcionamento do curso.
Arti.go 7.0
Condicoes de acesso
1 - Podem candidatar-se ao ciclo de estudos:
a) Os titulares do grau de mestre ou equivalente legal;
b) Os titulares de grau de licenciado, detentores de um curricula
escolar ou cientifico especialmente relevante que seja reconhecido
coma atestando capacidade para arealizacao deste ciclo de estudos pelo
Conselho Cientifico da unidade organica de ensino;
c) Os detentores de um cuniculo escolar, cientifico ou profissional, que
sejareconhecido como atestando capacidade para arealizacao deste ciclo
de estudos pelo Conselho Cientifico da unidade organica de ensino.
2 -0 reconhecimento aque sereferem as alineas b) e c) do numero
anterior tern coma efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente
ao grau de doutor e niio confere ao seu titular a equivalencia ao grau de
mestre ou de licenciado, ou reconhecimento do grau.
3 - Os candidatos seriio admiti.dos nos ciclos de estudos, sob pro-
posta do Diretor de Curso, a quern compete a avaliacao e seriacao <las
candidaturas, sob parecer favoravel do Conselho Cientifico.
4 - Concluido o processo de avaliacao e seriacao, deveni ser ho-
mologado pelo responsavel pela unidade organica de ensino a que esta
afeto o respetivo ciclo de estudos.
5 -A avaliacao e seriacao dos candidatos, entre outros, podem ser
baseadas nos seguintes elementos:
a) Adequacao e classificacao da habilitacao de acesso;
b) Cuniculo academico, cientifico e profissional;
c) Entrevista.
6 -A candidatura e realizada para a matricula e inscricao num ano
leti.vo e e valida apenas para o ano letivo a que se refere.
21543
7 - Os requerimentos de candidatura a doutoramento poderiio ser
aceites no decurso do ano letivo, a titulo excecional, por motivos espe-
cialmente atendiveis, e des de que existam condicces para a integracao
academica dos requerentes.
Artiga 8.0
Matricula e inscrfcao
1 - 0 candidato a doutoramento que seja seriado devera realizar a
matricula e inscricao, e entregar os documentos necessaries, no prazo
estabelecido para esse efeito, sendo a matricula o ato que o vincula
a UTAD, coma doutorando de um detenninado ciclo de estudos de
3.0 ciclo, sendo devido o pagamento da taxa de matricula e seguro escolar,
propinas e outros emolumentos, definidos anualmente.
2 -A decisao e valida apenas para a matricula e inscricao no ano
letivo a que respeita.
3 - Ap6s efetuada a matricula, o doutorando deveni proceder a reno-
vacao da inscricao, em cada ano leti.vo, quer esteja a frequentar a parte
cuni.cular quer esteja a elaborar a tese, ate entrega da tese provis6ria.
4 -A falta de inscricao impede o estudante de prosseguir os seus
estudos.
5 - Em caso de interrupcao dos estudos, de, pelo menos, um ano
letivo, podera solicitar o reingresso, devendo o processo ser homologado
pelo responsavel da respetiva unidade organica de ensino.
Arti.go 9.0
Creditacao de formacao e experiencia profissional
Fodera ser creditada a formacao e a experiencia profissional de que
o doutorando ja seja titular, de acordo com a regulamentacao em vigor
naUTAD.
Artiga 10.0
Avallacgo de conhecimentos, classiflcacoes
e faltas nas unidades curriculares
1 - 0 regime de avaliacao de conhecimentos, de classificacces e de
faltas nas unidades cuni.culares que integram o ciclo de estudos sao as
previstas no regulamento pedag6gico em vigor na UTAD.
2 -A niio inscricao, num ano letivo, inviabiliza a atribuicao de
avaliacao e a entrega da tese.
Arti.go 11.0
Lingua estrangeira
1- 0 ciclo de estudos conducente ao grau de doutorpode serminis-
trado, no todo ou em parte, numa lingua estrangeira, des de que tal seja
aprovado pelo Conselho Cientifico da unidade organica de ensino.
2 -A lingua de redacao da tese de doutoramento, assim como dos
atos publicos de defesa e o portugues ou o ingles. Fodera ser outra lin-
gua sob proposta do Diretor de Curso e parecer favoravel do Conselho
Cientifico da unidade organica de ensino.
Artiga 12.0
Orientacao
1 -A preparacao da tese deve efetuar-se sob a orientacao de um
professor ouinvestigador doutorado da UTAD, da(s) afea(s) cientifica(s)
do ciclo de estudos ou de outro estabelecimento de ensino superior ou
de investigacao, nacional ou estrangeiro.
2 - Podem ser ainda aceites para orientadores ate mais dois professo-
res ouinvestigadores doutorados da UTAD ou de outro estabelecimento
de ensino superior ou de investigacao, nacional ou estrangeiro.
3 - 0 regime de orientacao conjunta e obrigat6rio sempre que o
orientador sej a extemo a UTAD, sendo o outro orientador um professor
ou investigador doutorado da UTAD.
4 - Os orientadores siio propostos pelo Diretor de Curso, depois
de ouvido o doutorando e da aceitacao expressa do(s) orientador(es)
designados pelo Conselho Cientifico da unidades organica de ensino
em que se insere o ciclos de estudos.
5 - 0 doutorando pode solicitar ao Conselho Cientifico da unidade
organica de ensino a substituicao do(s) orientador(es) mediante justifica-
9iio fundamentada, devendo juntar, declaracao de aceitacao do( s) novo( s)
orientador(es), e se possivel, documento de aceitacao de afastamento
do(s) orientador(es) cessante(s).
6 -Ate ao prazo maxima de 30 dias uteis antes do tenno do prazo
para entrega da tese, o(s) orientador(es) podem solicitar ao Conselho
Cientifico da unidade organica de ensino, a renuncia a orientacao do
doutorando mediante justificacao adequada, devendo o Conselho Cien-
tifico proceder a sua substituicao caso o doutorando niio opte por se
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Diario
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apresentar a provas nos termos do regime especial previsto no artigo 18.0
do prese�te regulamento. Caso haja dois orientadores pode optar-se por
prossegurr apenas com um.
7 - Amudanca de orientador(es) nno di lugar a qualquer prorrogacao
do prazo para apresentacao da tese.
Arti.go 13.0
Deveres dos orientadores
Sao deveres do(s) orientador(es):
a) Zelar pela existencia <las condicces materiais necessarias ao de-
senrolar do trabalho de investigacao;
b) Acompanhar o trabalho de investigacao, aconselhando o doutorando
sobre a melhor form a de ati.ngir os objetivos a que se propoe;
c) Proporcionar ao doutorando as condicces de trabalho e de pesquisa
bibliografica adequadas para o trabalho de investigacao;
d) Estimular o doutorando a participar em cursos de pos-graduacao,
de forma a alargar os seus conhecimentos;
e) Informar por escrito o doutorando sempre que julgar o seu progresso
pouco sati.sfat6rio;
f) Orientar a organizacao e rever o texto datese de doutoramento e dos
artigos cientificos propostos a publicacao que facam parte da mesma;
g) Supervisionar os relat6rios anuais do doutorando sobre a evo-
lucao do trabalho, adicionando um parecer relativamente ao ano em
questao.
Arti.go 14.0
Projeto de tese
1 -Ate ao final do primeiro ano do curso, nos tennos fix.ados por
despacho do Reitor, o doutorando apresentaranos Services Academicos
uma proposta de projeto de tese, em modelo regulamentado, na qual
devera constar:
a) Titulo da tese;
b) Area disciplinar do trabalho e as palavras-chave que o camcterizam;
c) Terna da tese;
d) Lingua em que sera elaborada;
e) N ome(s) do(s) orientador(es)
fJ Declaracao de aceitacao do(s) orientador(es);
g) Plano de trabalho, resumo e respeti.vo cronograma.
2 - No prazo de 10 dias uteis ap6s a data de rececao da proposta
de projeto de tese, os Services Academicos rcmctcrno a mesma para a
unidade organica de ensino.
3 - No prazo de 15 dias uteis, o Diretor de Curso devera emiti.r o
seu parecer que sera objeto de decisao pelo Conselho Cientifico, que
beneficiara do mesmo tempo para se pronunciar.
4 - No prazo de 10 dias uteis ap6s aprovacao pelo Conselho Cien-
ttfico, o projeto e respeti.vo tenno de deliberacao, sao remetidos aos
Services Academicos.
5 - Os Services Academicos notificarao o doutorando do tenno
de deliberacao, no prazo de 15 dias uteis a contar da rececao da deli-
beracao.
6 - No caso de nao aprovacao do projeto de tese, o Conselho Cienti-
fico devera fundamentar arejeicao, sendo estanotificada pelos Services
Academicos ao doutorando, que teni o prazo de 30 dias uteis, a contar
da data de notificacao, para fazer uma nova apresentacao do projeto
de tese.
Arti.go 15.0
Regis to da tese
1 - No prazo maxima de 60 dias uteis, a contar da data de aprovacao
do projeto da tese, os Services Academicos procederao ao registo da tese
no sistema informatico de gestao academica e comunicarao ao Registo
Nacional de Teses e Dissertacces (RENATES) os dados solicitados, em
confonnidade com o disposto nas nonnas aplicaveis, dando conheci-
mento ao doutorando do respeti.vo registo.
2 - 0 registo caduca se a tese niio for entregue nos 5 anos subsequen-
tes ao mesmo, quando o ciclo de estudos tenha 180 ECTS, ou nos 6 sub-
sequentes quando esteja em causa um ciclo de estudos com 240 ECTS.
3 -A caducidade do registo pode ser revista e renovado o registo,
por decisao do Conselho Cientifico da unidade organica de ensino, a
pedido do doutorando, devidamente fundamentado.
4 - Sao pennitidas alteracces ao registo inicial do trabalho, a requeri-
mento do doutorando, acompanhado de um parecer do(s) orientador( es),
desde que aprovadas pelo Conselho Cientifico da unidade organica de
ensino, nao dando lugar a qualquer prorrogacao do prazo para entrega
da tese.
5 - Os pedidos de alteracao ao registo inicial do trabalho tern de
ser entregues nos Services Academicos no prazo maxima de 30 dias
21544
uteis antes da entrega da tese, sob pena de serem indeferidos limi-
nannente.
Artiga 16.0
Entrega da tese de doutoramento
1 - Pam prestacao de provas publicas de doutoramento, o doutorando
apresentara o seu pedido nos Services Academicos.
2 - 0 requerimento nao podera ser apresentado antes da terceira
ou quarta inscricao no ciclo de estudos, consoante o ciclo de estudos
tenha 180 ou 240 ECTS, respetivamente, salvo se ocorreu um processo
de creditacao de formacao anterior ou de experiellcia profissional ou se
doutorando se apresentar a provas sob sua exclusiva responsabilidade,
e ate ao limite do prazo que for fixado, para a entrega, nesse ano leti.vo.
3 - Nao sera dado seguimento ao pedido de defesade provas publicas
nas seguintes situacces:
a) Nao esteja concluida a parte curricular do curso de doutoramento;
b) Nao se encontre regularizada a situacao de inscricao, propinas,
taxas e outros emolumentos,
c) Esteja em falta documentacao ou informacao confonne estipulado
no presente regulamento.
4 - N oti.ficado o doutorando para suprir as deficiencies que ante-
cedem e que lhe sejam imputaveis, no prazo de 90 dias uteis, o nao
cumprimento, implica o arquivamento do processo.
5 - 0 requerimento, para arealizacao <las provas de doutoramento,
devera ser acompanhado dos seguintes elementos:
a) 1 versao em pdf da tese;
b) 1 versao em pdf do curriculum vitae;
c) Parecer(es) do(s) orientador(es), em papel salvo quando o douto-
rando se apresenta a provas sob sua exclusiva responsabilidade.
6 - 0 estudante que nao entregue a tese, no prazo referido no nu-
mero um do presente artigo, beneficia, no maxima, de dois anos letivos
adicionais, mediante a apresentacao de justificacao subscrita pelo(s)
orientador(es), havendo lugar ao pagamento de propinas, acrescidas de
taxas e emolumentos fix.ados pelos orgaos competentes.
7 - 0 pedido de atribuicao de tempo adicional devera ser solicitado
ate ao tenno do ano letivo do ultimo ano inicial do curso.
Artiga 17.0
Regras sobre a apresentacao da tese
A tese deve ser apresentada em fonnato nonnalizado a aprovar pelo
Reitor, em lingua portuguesa ou inglesa.
Artiga 18.0
Regime especial de apresentacao da tese
1 -Em confonnidade com o disposto no arti.go 33.0 do Decreto-
-Lei n." 74/2006, de 24 de marco, na redacao dada pelo Decreto-Lei
n." 115/2013, de 7 de agosto, os candidatos que reunam as condicdes
para acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor, em do-
minio para o qual a universidade esteja acreditada, podem requerer a
apresentacao de uma tese ou dos trabalhos previstos na alinea b) do
n." 2 do arti.go 4.0 do presente regulamento, ao ato publico de defesa
sem frequellcia do ciclo de estudos e sem orientador.
a) A candidatura a doutoramento neste regime podera ser entregue
em qualquer momenta nos Services Academicos da UTAD, por reque-
rimento dirigido ao Reitor, acompanhado da seguinte documentacao:
1) Curriculum vitae;
ii) Documento autenti.cado comprovati.vo <las habilitacces literarias;
ii1) Um exemplar da tese em papel e 1 exemplar em fonnato digital.
2 - Estes candidatos niio estao sujeitos a outras regras aplicaveis ao
ciclo de estudos, exceto as que dizemrespeito ao pagamento de propinas,
a apresentacao da tese, ao funcionamento do juri (em cuja constituicao
nao entrara qualquer orientador, por nao estar previsto), as correcces
finais da tese ou dos trabalhos e a emissao de certificacao academica.
3 - 0 pedido de admissao a provas esta sujeito a pagamento de emo-
lumentos previstos na tabela de emolumentos da UTAD e de propinas
nos tennos aplicaveis.
4 - Compete ao Conselho Cientifico da unidade organica de ensino
decidir quanta ao pedido, ap6s apreciacao do cuniculo do requerente e
da adequacao da tese ou dos trabalhos aos objetivos visados pelo grau
de doutor, nos tennos do arti.go 28.0 do Decreto-Lei n." 74/2006, de
24 de marco, na redacao dada pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de
agosto. A deliberacao devera ocorrer nos 60 dias uteis subsequentes a
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Diario
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entrega do pedido, sendo o tenno da deliberacao remetido aos Services
Academicos que noti.ficam o candidato.
5 - Em caso de admissao, o candidato deveni, nos 30 dias uteis se-
guintes ap6s a notificacao, proceder amatricula no curso, pagar o valor
de propinas que lhe e devido e entregar 8 exemplares da tese em papel,
8 exemplares em fonnato digital e 8 exemplares do curriculum vitae.
Artiga 19.0
Jtiri
1 - 0 juri e nomeado pelo Reitor ou por quern dele receba delegacao
para esse fun, no prazo de 30 dias uteis a contar da data da rececao <la
tese na unidade organica de ensino, por proposta do Diretor de Curso
e ap6s parecer favonivel do Conselho Cientifico da unidade organica
de ensino competente. Do despacho de nomeacao de juri deve constar,
desde logo, a designacao dos arguentes, devendo um deles ser exterior
a UTAD e niio podendo a escolha recair sobre os orientadores.
2 -Acontagem dos prazos paranomeacao do juri e de marcacao de
provas sera suspenso, caso se verifique algum incumprimento adminis-
trati.vo ou financeiro da responsabilidade do doutorando.
3 - 0 despacho de nomeacao do juri devera, no prazo de 10 dias uteis,
ser comunicado por escrito ao doutorando e aos membros do juri.
4 - 0 juri de doutoramento e constituido:
a) Pelo Reitor, que preside, ou por quern dele receba delegacao para
esse fun;
b) Porum minima de quatro vogais doutorados, devendo um destes
ser o orientador (exceto no caso de autopropostos).
5 -Sempre que exista mais do que um orientador pode, excecio-
nalmente, integrar o juri um segundo orientador, caso este pertenca a
area cientifica distinta.
6 - Na situacao de integrarem o juri dois orientadores, deve este ser
alargado a seis vogais, sendo dois destes os orientadores.
7 - Poderiio fazer parte do juri, individualidades de reconhecida
competencia na area cientifica em que se insere a tese.
8 - Tera de ser salvaguardada a paridade ou a maioria entre os ele-
mentos dojuri extemos a UTAD e os que pertencem a UTAD, excluindo
o presidente do juri.
9 -As deliberacces do juri siio tomadas por maioria dos seus mem-
bros, atraves de votacao nominal justificada, niio sendo pennitidas
abstencdes.
10 -Das reuni6es de juri, seriio lavradas atas, <las quais constarao
obrigatoriamente os votos emitidos por cada um dos seus membros e
a respetiva fundamentacao, que pode ser comum a todos ou a alguns
membros do juri.
11 - Das deliberacces do juri niio cabe recurso, exceto se fundamen-
tado na pretericao de fonnalidades legais.
Artiga 20.0
Tramitacao do processo
1 - Nos 60 dias uteis subsequentes a publicitacao da nomeacao, o
juri reune, fisicamente ou por videoconferencia, a fun de proferir um
despacho liminarno qual: aceita a tese, rejeita a tese, ou, em altemativa,
recomenda ao candidato a sua reformulacao.
2 - Em substituicao <la reuniao do juri, o presidente pode solicitar
aos vogais que se pronunciem por escrito, no prazo de 10 dias uteis,
sobre a deliberacao a que se refere o numero anterior.
3 - Havendo unanimidade <las pronuncias relativas as condicces de
aceitacao da tese, o juri reune antes do inicio do ato publico de defesa
para rati.ficar as decis6es proferidas.
4 - No caso de niio haver unanimidade, o presidente do juri deve
convocar a reuniao previstano numero um deste artigo, a qual pode ser
realizada presencialmente ou atraves de meios de comunicacao simulta-
nea a distancia, designadamente pelo sistema de videoconferencia.
5 -As deliberacdes do juri siio tomadas por maioria dos membros
que o constituem, atraves de votacao nominal justificada, niio sendo
penniti.das abstencces.
6 - Das reuni6es do juri seriio lavradas atas <las quais constara o
sentido dos votos de cada um dos seus membros, despacho liminar onde
devera constar a aceitacao ou reformulacao da tese, a data <las provas,
os arguentes, os tempos e a lingua a ser uti.lizada na defesa publica,
fundamentacao, no caso de reformulacao, que podera ser comum a todos
ou apenas a al.guns dos membros do juri.
7 - Da deliberacao do juri deve ser dado conhecimento ao doutorando
no prazo de 10 dias uteis.
8 - Caso seja aceite a tese, deveni ser elaborado o edital <las provas
publicas, o qual, assinado pelo Reitor ou por quern dele receba delegacao
para esse fun, sera fixado em local publico habitual e divulgado em sitio
<la pagina <la internet da UTAD.
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Artiga 21.0
Reformulacao de tese
1 - No caso de, no despacho liminar, o juri recomendar arefonnula-
9iio <la tese, o doutorando disp6e de um prazo de 120 dias uteis, impror-
rogavel, a contar da data de notificacao, para proceder a reformulacao
da tese ou declarar que a pretende manter inalterada.
2- Caso o doutorando proceda areformulacao da tese, devera tam-
bem ser entregue uma apreciacao escrita sucinta do(s) orientador(es)
acerca <las alteracoes introduzidas.
3 - Recebida a tese refonnulada ou apresentada a declaracao referida
no numero um que antecede, deve ser assegurado o envio, no prazo de
5 dias uteis, da tese refonnulada para os membros juri, sendo da compe-
tencia do presidente de juri estabelecer contacto com os vogais, atraves
de realizacao de reuniao ou niio, para marcacao do ato publico de defesa,
sendo elaborado o respeti.vo edital <las provas publicas.
4 - Considera-se ter havido desistencia do doutorando se, esgotado o
prazo referido no numero um que antecede, niio apresentar a tese refor-
mulada ou a declaracao de que a pretende mantertal como a apresentou,
sendo o processo arquivado. A unidade organica de ensino comunicara
aos Services Academicos a desistencia do doutorando, que, por sua vez,
notificara o mesmo, no prazo de 30 dias uteis.
Artiga 22.0
Discussao da tese
1 - As provas publicas deveriio ocorrerno prazo maximo de 120 dias
uteis ap6s a entrega da tese, caso seja aceite a tese na primeira reuniao
de juri, ou no caso de reformulacao, no prazo maxima de 90 dias uteis
a contar da data de entrega <la tese refonnulada ou da declaracao do
doutorando em que prescinde da sua reformulacao.
2 -Adiscussiio da tese s6 pode ter lugar com a presenca damaioria
dos membros do juri do qual constarao obrigatoriamente o presidente,
um arguente principal e um dos orientadores.
3 -A discussao da tese sera feita em ato publico, com duracao
maxima de 120 minutos.
4 -A arguicao ficara a cargo de dois membros do juri, devendo
um deles ser exterior a UTAD e niio podendo a escolha recair sobre os
orientadores. Concluida a intervencao destes, poderiio de seguidaintervir
na discussao os restantes membros do juri.
5 - Ao doutorando sera facultado um tempo inicial para apresentacao
da sua tese, que niio devera exceder 20 minutos e niio sera contabilizado
no tempo de duracao da discussao da tese.
6 - Tern de ser proporcionado ao doutorando, para resposta, tempo
identico ao utilizado pelos membros do juri.
7 -A discussiio da tese devera decorrer em lingua portuguesa ou
inglesa, salvo em casos excecionais, os quais devem merecer a previa
concordancia do juri e do doutorando.
8- Seo doutorando, por moti.vo justificado, faltar as provas publicas,
sera marcada nova data, a realizar entre 30 e 60 dias uteis ap6s a primeira
datamarcada. N cstc caso, ajustificacao <la falta devera ser apresentada pelo
doutorando, pessoalmente ou por um seu representante,junto do presidente
do juri, que decidira, conjuntamente com os restantes membros, sobre a
legitimidade <lajustificacao, sendo lavrada a respeti.va ata. 0 mesmo proce-
dimento deveni ser aplicado na situacao de adiamento por falta de qu6rum
para funcionamento do juri.
Artiga 23.0
Deliberacao do jtiri
1 - Concluida a discussao referida no artigo que antecede, o juri
reune para apreciacao da prova e para deliberacao sobre a classificacao
final do doutorando, niio sendo pennitidas abstencces.
2 -Ao grau academico de doutor e atribuido, pelo juri, uma qualifica-
9iio final, tendo em consideracao as classificacces obtidas nas componen-
tes de formacao avancada do programa doutoral, caso exista, e o merito
da tese apreciada no ato publico, niio sendo pennitidas abstencces.
3 - 0 presidente do juri disp6e de voto de qualidade, quando ne-
cessario.
4 -A classificacao final e expressa pelas f6nnulas de Reprovado
ouAprovado.
5 - Da prova e da reuniao do juri e lavrada uma ata, da qual constariio
os votos de cada um dos seus membros e respetiva fundamentacao, que
pode ser comum a todos ou a al.guns membros do juri. Em caso de apro-
vacao, na ata, podeni constar as mencces de "Aprovado com Born "ou"
Aprovado com Muito Born".
Artiga 24.0
Entrega da versao definitiva da tese
1 -Ap6s a realizacao <las provas de defesa publica da tese, o
doutorando que tenha sido aprovado, tera o prazo maxima de 50 dias
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uteis para entregar a versao definitiva da tese a contar do ato publico
de defesa.
2 - Caso o juri aprove a tese com recomendacao de correcao, pelo
doutorando, dos erros, imprecis6es ou incorrecces formais identificados
e expressamente referidos durante as provas, o doutorando devera efetuar
as correcces no decurso do prazo de que dispde para entrega da tese, em
conformidade com o disposto no numero que antecede.
3 - 0 doutorando s6 teni direito a emissao da certidiio de conclusao
do doutoramento depois de entregue a versao final da tese devendo
esta ser validada pelo orientador e presidente do juri, exceto nas teses
dos candidatos autopropostos, cuja verificacao compete ao presidente
do juri.
4 - 0 numero de exemplares da versao definiti.va da tese a entregar
pelo doutorando sera fixado por despacho do Reitor.
Arti.go 25.0
Tttulacao do grau
1 -A titularidade do grau de doutor e comprovada por certidao do
registo emitida pelos Services Academicos, e, tambem, para os dou-
torandos que o requeiram, por uma carta doutoral, emiti.da segundo o
modelo <la Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, ap6s a entrega
<la versao definitiva.
2 - 0 documento de titulacao devera incluir a designacao do ciclo
de estudos.
3 -A carta doutoral, bem como as respetivas certid6es, silo acom-
panhadas de um suplemento ao diploma elaborado nos tennos e para os
efeitos do Decreto-Lei n." 42/2005, de 22 de fevereiro.
4 - Os documentos de certificacao academica deveriio ser emitidos
num prazo maxima de 30 dias uteis ap6s a entrega <la versiio definitiva
<la tese nos Services Academicos, a solicitacao do doutorando e ap6s o
pagamento dos devidos emolumentos.
Artiga 26.0
Curso de Formacao Avancada
1 - Pela conclusao da parte cuni.cular do curso de doutoramento,
nuncainferior a30 ECTS, podeni ser atribuida uma certidao de formacao
avancada, com mencao do nome do ciclo de estudos e da classificacao
final obtida, a pedido do interessado e ap6s pagamento dos emolumentos
devidos.
2 - Compete ao Diretor de Curso, ap6s aprovacao do Conselho
Cientifico, fixar o total de ECTS e as unidades cuni.culares que integram
o curso de formacao avancada.
3 -A classificacao correspondera a media ponderada pelos ECTS,
<las unidades cuni.culares em que o estudante teve aproveitamento com
classificacao quantitativa e da creditacao com classificacao.
4 -A classificacao e expressa no intervalo 10-20 da escala nu-
merica inteira de O a 20 e no seu equivalente na escala europeia de
compambilidades de classificacao. A media e arredondada a unidade
mais pr6xima.
Artiga 27.0
Atrfbulcgo do grau de doutor em associacao
com outros estabelecimentos de ensino
1 - Quando o ciclo de estudos for organizado em parceria com outra
instituicao, nacional ou estrangeira, deve ser celebrado um protocolo de
cooperacao definindo os termos em que a cooperacao se realiza, bem
coma os 6rgiios de coordenacao e as respeti.vas competencies.
2 - 0 protocolo de cooperacao devera especificar, de acordo com o
artigo 42.0 do Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de Mar90, naredacao dada
pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto, se o grau ou diploma
sera atribuido:
a) Apenas por um dos estabelecimentos de ensino;
b) Porto dos os estabelecimentos de ensino em conj unto. Neste caso, o
grau ou diploma e titulado atraves de um documento unico subscrito pelo
Reitor da Universidade de Tras-os-Montes eAlto Douro e pelos 6rgiios
legal e estatutariamente dos outros estabelecimentos de ensino.
3 - Em todas as situacces, devera ser definido quern e responsavel
pela emissao do suplemento ao diploma.
Artiga 28.0
Doutoramento Europeu
1 -A UTAD atribui o titulo de doutoramento europeu ao grau de
doutor, desde que o doutorando, regulannente inscrito num curso de
doutoramento da UTAD, tenha realizado um periodo de investigacao
de, pelo menos, um trimestre, como parte de um trabalho de preparacao
21546
de tese de doutoramento, numa universidade de um pais europeu que
niio Portugal, ao abrigo de um protocolo celebrado entre a UTAD e essa
outra universidade.
2 - 0 termo "Europeu" refere-se ao enquadramento da mobilidade
e niio a qualquer grau conjunto ou a qualquer grau adicional ao grau
de doutor.
3 - 0 titulo de "Doutoramento Europeu'' obtido por estudante inscrito
noutra universidade europeia niio dispensa o seu titular <la submissiio aos
regimes de equivalencia ou de reconhecimento, previstos na legislacao
portuguesa para o grau de doutor.
4 - No funbito doprotocolo assinado entre a UTAD ea universidade
de acolhimento, devera ser elaborado um plano de traba1ho/investi-
gacao que sera assinado, pela parte da UTAD, pelo Diretor de Curso
e pelo orientador do doutorando, sendo enviada c6pia aos Services
Academicos.
5 - 0 doutorando, quando requerer arealizacao de provas de douto-
ramento, deve declarar a sua intencao de obter o titulo de doutoramento
europeu, anexando, obrigatoriamente, sob pena de o pedido ser indefe-
rido previamente, documento comprovati.vo da realizacao do periodo
de estudos de investigacao numa universidade europeia de, pelo menos,
um periodo de 3 meses (documento emiti.do pela universidade onde foi
realizado o periodo de estudos de investigacao e com a qual a UTAD
celebrou um protocolo).
6 - 0 orientador devera anexar ao parecer que acompanha o pedido
de realizacao de provas publicas, uma c6pia do protocolo celebrado entre
a UTAD e a instituicao de acolhimento e dois pareceres emiti.dos por
professores pertencentes a duas instituicces de ensino superior de dois
paises europeus que niio Portugal relativamente ao manuscrito.
7 - 0 juri de doutoramento devera integrar um elemento originario
de uma universidade de um outro pais europeu.
8 - Os documentos referidos no ponto 6 deveriio ser presentes na
primeira reuniao do juri, ficando apensos a respetiva ata.
9 - A prova publica de doutoramento deverarealizar-se numalingua
oficial <la comunidade europeia que niio a portuguesa, circunstancia que
deve ficar explicitada em ata.
10- Concluidas as provas de defesa de tese, reunem-se todos os
elementos do processo e submete-se a decisao do Reitor.
11 - No caso de decisiio favoravel, sera emitida certidao com a
mencao do titulo de "Doutoramento Europeu".
Artiga 29.0
Registo e dep6sito da tese
A UTAD procedera ao registo e dep6sito <las teses de doutoramento,
em cumprimento do disposto no Decreto-Lei n." 52/2002, de 2 de marco,
e na Portaria n." 285/2015, de 15 de setembro, e demais legislacao
aplicavel.
Artiga 30.0
Prazos
1 - Os prazos para as deliberacoes dos 6rgiios colegiais, previstos
neste regulamento, suspendem-se durante as ferias escolares e nos pe-
riodos de encerramento decretados pelo Reitor.
2 -Acontagem dos prazos para a entrega, reformulacao e defesa da
tese de doutoramento pode ser suspensa por decisao do Reitor, a pedido
do doutorando, nos seguintes casos:
a) Maternidade/parentalidade do doutorando ou do(s) orientador(es),
por periodo igual ao <las licencas concedidas pela legislacao em vigor;
b) Doenca grave e prolongada ou acidente grave do doutorando ou
orientador, comprovados com atestado medico.
3 - Para efeitos do disposto nas alineas a) e b) do n." 2 do presente
artigo, s6 relevam os factos com inicio no decurso dos prazos para
entrega, reformulacao e defesa da tese de doutoramento.
4- Pam efeitos da alinea b) do n." 2 do presente artigo, considera-
-se impedimenta prolongado o que tenha duracao igual ou superior a
30 dias seguidos.
5 - Fodera, ainda, ser suspenso por decisao do Reitor, ouvido o
Conselho Cientifico da unidade organica de ensino, a requerimento do
interessado, a contagem dos prazos para a entrega, reformulacao e dis-
cussao da tese, com base noutros motivos, devidamente fundamentados
e justificados pelo orientador e pelo Diretor de curso.
6 - Nao pode ocorrer suspensao da contagem dos prazos durante a
realizacao <la parte cuni.cular do curso de doutoramento.
7 - 0 pedido de suspensao de contagem dos prazos tera de ser apre-
sentado necessariamente no prazo de 30 dias seguidos posteriores a data
da ocorrencia dos factos identi.ficados nas alineas do n." 2 do presente
artigo, devendo ser junto documento comprovati.vo do impedimenta
onde conste o respeti.vo inicio e termino.
Diario da Republica, 2. "serie -N. "133 - 13 de ju/ho de 2016
8 -Do pedido deve constar obrigatoriamente a duracao de suspensiio
pretendida.
9 -A suspensao niio podera ser autorizada por periodo superior ao
tenno do ano leti.vo. No inicio do ano letivo seguinte, ap6s a renovacao
<la inscricao no curso, o doutorando devera, caso ainda niio se encontre
nas condicces que fundamentaram a suspensao, apresentar novo re-
querimento fundamentado onde solicite a renovacao da suspensiio <la
contagem do prazo.
10 -Asuspensiio do prazo niio suspende o pagamento <las propinas
devidas, pelo que, o doutorando tern de efetuar o seu pagamento nos
tennos e prazos previstos.
11 - No final do prazo previs to para a entrega <la tese, e acrescido
o tempo correspondente a suspensao, sem pagamento de propina adi-
cional.
12 -S6 podem beneficiar da suspensao <la contagem do prazo os
doutorandos que niio sejam devedores de propinas.
13 - Asuspensiio <la contagem de prazos niio impedira a caducidade
do registo, no limite maximo do prazo de validade deste.
Artiga 31. 0
Regime de prescrfcao
Seriio excluidos do doutoramento, os doutorandos que, vencido o
prazo maximo fixado no presente regulamento, niio tenham apresentado
nos Services Academicos a respetiva tese.
Artiga 32.0
Revisao dos regulamentos especificos dos cursos de 3.0 ciclo
Os regulamentos especificos dos cursos de 3.0 ciclo da UTAD deveriio
ser alterados em confonnidade com o presente regulamento pelo Diretor
de Curso e submetidos ao Conselho Cientifico, para validacao, no prazo
de 60 dias uteis ap6s a entrada em vigor do presente regulamento, que,
ap6s homologacao pelo responsavel da unidade organica de ensino,
seriio remetidos aos Services Academicos para publicacao no Diorio
da ReJJUblica.
Arti.go 33.0
Dtividas e casos omissos
1 - Em tudo o que expressamente aqui se niio disponha, aplica-se
a legislacao especial na materia e o C6digo do Procedimento Admi-
nistrativo.
2 -Sem prejuizo do disposto no numero anterior, caso subsistam
duvidas ou se verifiquem lacunas de previsiio, sao as mesmas decididas
ou integradas por despacho do Reitor, por proposta da unidade organica
de ensino, se for o caso, ouvidos os respetivos 6rgiios de coordenacao
cienti:fica e pedag6gica.
Artiga 34.0
Revogacao
1 - E revogado o Regulamento n." 467/2011, publicado na 2.4 serie
do Diario da ReJJUblica, n." 149, de 4 de agosto, ea Declaracao de re-
tificacao n." 1957/2011, publicada na 2.a serie do Diario da ReJJUblica,
n." 244, de 22 de dezembro.
2 - Ficam, ainda, revogadas todas as normas intemas que contrariem
o presente regulamento.
Arti.go 35.0
Entrada em vigor e revogacao
1 - E revogado o Regulamento n." 467/2011, publicado na 2.a serie
do Diorio da ReJJUblica, n." 149, de 4 de agosto, ea Declaracao de re-
tificacao n." 1957/2011, publicada na 2.a serie do Diorio da ReJJUblica,
n." 244, de 22 de dezembro.
2 - Ficam, ainda, revogadas todas as normas intemas que contrariem
o presente regulamento.
3 -Aos processos de doutoramento para os quais se encontrem
entregues as teses a data de entrada em vigor do presente regulamento,
aplicam-se as disposicces do anteriorregulamento, a excecao do disposto
nos n." 4 e 5 do artigo 23.0 que se aplica a todos os doutoramentos ainda
niio concluidos.
4 - 0 presente regulamento entra em vigor a parti.r do dia seguinte
a sua publicacao no Diario da ReJJUblica.
209703885
Regulamento n.? 657/2016
Prearnbulo
Na sequencia da publicacao do Decreto-Lei n." 239/2007, de 19 de
junho, foi aprovado por despacho reitoral de 28 de junho de 2016,
21547
o Regulamento de Provas de Agregacao da Universidade de Tras-os-
-Montes eAlto Douro.
01/07/2016. -0 Reitor,Ant6nioAugusto Fontainhas Fernandes.
Regulamento de Provas de Agrega-;ao
Arti.go 1.0
.Ambito
O disposto no presente regulamento aplica-se as provas publicas de
agregacao na Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, de acordo
com o Decreto-Lei n." 239/2007, de 19 dejunho.
Arti.go 2.0
Titulo de agregado
1-A Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, abreviada-
mente designada por UTAD, concede, mediante prestacao de provas
publicas, concede o titulo de agregado num ramo de conhecimento ou
especialidade em que nos tennos do Decreto-Lei n." 7 4/2006, de 24 de
marco, republicado pelo Decreto-Lei n." 115/2013 de 7 de agosto pode
conferir o grau de doutor, ao qual, por si s6, niio corresponde o exercicio
de funcces docentes.
2 - 0 titulo academico de agregado atesta:
a) A qualidade do cuniculo academico, pro:fissional, cienti:fico e
pedag6gico;
b) A capacidade de investigacao;
c) A apti.diio para dirigir e realizar trabalho cienti:fico independente.
3 - 0 titulo academico de agregado e atribuido num ramo do conhe-
cimento ou numa sua especialidade, salvaguardado o disposto no n." 2
do artigo 4.0 do Decreto-Lei n." 239/2007, de 19 de junho.
Artiga 3.0
Condicoes de admissao as provas de agregacao
1 - Pode requerer a realizacao de provas de agregacao quern reuna,
cumulati.vamente, as seguintes condicces:
a) Ser titular do grau de doutor;
b) Ser detentor de um cuniculo pro:fissional de elevado merito que
demonstre, especiahnente, atividade relevante de investigacao, formacao
ou orientacao avancadas ea autoria de trabalhos cientificos de qualidade
reconhecida realizados ap6s a obtencao do grau de doutor.
2 - Pode, ainda, requerer a realizacao de provas de agregacao quern
satisfaca, cumulati.vamente, as seguintes condicces:
a) Ser professor catednitico, associado ou auxiliar da carreira docente
universitaria ou investigador-coordenador, principal ou auxiliar <la car-
reira de investigacao cienti:fica portuguesas;
b) Ser detentor de um cuniculo pro:fissional de elevado merito que
demonstre, especiahnente, atividade relevante de investigacao, formacao
ou orientacao avancadas ea autoria de trabalhos cientificos de qualidade
reconhecida.
Artiga 4.0
Requerimento de admissao a provas de agregacao
O requerimento de admissao, dirigido ao Reitor, com a indicacao do
ramo ou especialidade para que e requerida a prestacao de provas, deve
ser instruido com os seguintes elementos:
a) Documentos comprovativos do preenchimento <las condicces men-
cionadas no arti.go anterior;
b) C6pia do documento de identificacao;
c) Dois exemplares (um em formato fisico e outro em formato digi-
tal) do curriculum vitae cienti:fico e tambem pro:fissional do candidato,
quando for caso disso, com a indicacao <las obras e trabalhos efetua-
dos, <las atividades de investigacao presentes e projeto de programas
de trabalho futuros e de que constem ainda as ati.vidades pedag6gicas
exercidas;
d) Dois exemplares (um em formato fisico e outro em formato digi-
tal) de um relat6rio que inclua o programa, os conteudos e os metodos
do ensino te6rico e pratico da unidade cuni.cular, grupo de unidades
cuni.culares ou ciclo de estudos, no funbito do ramo de conhecimento
ou especialidade em que siio prestadas as provas;
e) Dois exemplares (um em formato fisico e outro em formato digital)
de um sumario pormenorizado da licao de sintese, escolhida pelo can-
didato, sobre um problema dentro do funbito do ramo de conhecimento
ou especialidade em que siio prestadas as provas;
Diario da Republica, 2. "serie -N. 0 133 - 13 de ju/ho de 2016
2 - 0 resultado final e expresso pelas f6nnulas de Aprovado ou
Reprovado e esta sujeito a homologacao do Reitor ou de quern tenha
delegacao de competencies para o efeito.
3 - 0 despacho homologat6rio e notificado ao candidato e aos mem-
bros do juri no prazo maxima de 10 dias uteis.
Artiga 14.0
Atas
Das reuni6es do juri siio lavradas atas contendo, designadamente, um
resumo do que nelas ti.ver oconi.do, bem como os votos emitidos por
cada um dos seus membros e respetiva fundamentacao.
Artiga 15.0
OmissOes
Os casos omissos no presente regulamento seriio resolvidos pela
legislacao aplicavel e/ou por despacho do Reitor.
Artiga 16.0
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor a parti.r do dia seguinte a sua
publicacao no Diario da Re]Jllblica.
209704013
Regulamento n. 0 658/2016
Prearnbulo
Dando cumprimento ao Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de marco, com
aredacao dada pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto, que preve
que o 6rgiio legal e estatutariamente competente do estabelecimento de
ensino superior deve aprovar as normas regulamentares relativas aos
ciclos de estudo do ensino superior, foi aprovado por despacho reitoral
de 28 de junho de 2016, o Regulamento Geral dos Ciclos de Estudo
Conducentes ao grau de Mestre da Universidade de Tras-os-Montes e
Alto Douro.
01/07/2016. - 0 Reitor, Ant6nio Augusto Fontainhas Fernandes.
Regulamento Geral dos Ciclos de Estudo Conducentes
ao Grau de Mestre
Arti.go 1.0
Enquadramento juridico
O presente regulamento visa desenvolver o regime juridico instituido
pelo Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de marco, na redacao dada pelo
Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto, e demais legislacao aplicavel,
no que diz respeitos aos 2.0s ciclos de estudo.
Arti.go 2.0
Cicio de estudos conducente ao grau de mestre
1 - 0 grau de mestre e conferido ao candidato que demonstre:
a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensao a um nivel que:
i) Sustentando-se nos conhecimentos obti.dos num curso de 1.0 ciclo
ou equivalente, os desenvolva e aprofunde;
it) Permitam e constituam a base de desenvolvimentos ou aplicacces
originais, em muitos casos em contexto de investigacao;
b) Saber aplicar os seus conhecimentos ea sua capacidade de com-
preensiio e de resolucao de problemas em situacces novas, em contextos
alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua area
de estudo;
c) Capacidade paraintegrar conhecimentos, lidar com quest6es com-
plexas, desenvolver solucces ou emitir juizos em situacces de informacao
limitada ou incompleta, incluindo reflex6es sobre as implicacces e
responsabilidades eticas e sociais que resultem dessas solucces e <lesses
juizos ou os condicionem;
d) Ser capazes de comunicar as suas conclus6es e os conhecimentos
e raciocinios a elas subjacentes, quer a especialistas quer a nao espe-
cialistas, de uma form a clara e sem am biguidades;
e) Competencias que lhe pennita uma aprendizagem ao longo da vida
de um modo fundamentalmente auto-orientado ou aut6nomo.
2 - 0 grau de mestre e concedido ao estudante que tenha obtido
aprovacao em todas as unidades curriculares que comp6em o curso de
segundo ciclo e no ato publico de defesa de uma dissertacao, trabalho
21549
de projeto ou relat6rio de estagio, reunindo o numero de creditos fixado
para o ciclo de estudos.
3 - 0 grau de mestre e concedido numa especialidade, aprovadacon-
juntamente com a criacao do ciclo de estudos, podendo, quando neces-
sario, essa especialidade ser desdobrada em areas de especializacao.
Arti.go 3.0
Criacao de ciclos de es tu dos de 2. 0 ciclo
As propostas de criacao de ciclos de estudo de mestrado silo da ini-
ciati.va <las unidades organicas de ensino, isoladas, conjuntamente ou
em associacao com outras instituicces de ensino superior e submeti.das
a aprovacao do Reitor, ap6s pronuncia do Conselho Academico.
Arti.go 4.
0
Estrutura do ciclo de estudos
1 - 0 ciclo de estudos conducente ao grau de mestre integra:
a) Um curso de especializacao, consti.tuido por um conjunto orga-
nizado de unidades curriculares, denominado curso de mestrado, a
que corresponde um minima de 50 % do total de creditos do ciclo de
estudos;
b) Uma dissertacao de natureza cientifica ou um trabalho de projeto,
originais e especialmente realizados para este fim, ou um estagio de
natureza profissional objeto de relat6rio final, consoante os objetivos
especificos visados, nos termos que sejam fix.ados pelo regulamento
especifico de cada ciclo de estudos, a que corresponde um minima de
30 ECTS.
2 - Os planos de estudos e regulamentos especificos concretizarao as
componentes relati.vas ao curso de mestrado ea dissertacao de natureza
cientifica, ou trabalho de projeto, ou relat6rio de estagio de natureza
profissional previstos no artigo 20.0 do Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de
marco, na redacao dada pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto.
Arti.go 5.0
Tipos de trabalho final
1 - 0 trabalho final de mestrado tern de assumir uma <las seguintes
modalidades:
a) Dissertacao;
b) Trabalho de projeto;
c) Relat6rio de estagio.
2 -A dissertacao consiste num trabalho original de natureza cienti-
fica, suscetivel de submissao para publicacao em revista cientifica com
comite de selecao, sobre um tema ou t6pico da area de conhecimento
de mestrado. Pode integrar trabalhos previamente realizados, desig-
nadamente trabalhos de natureza academica desenvolvidos na parte
cuni.cular do curso.
3 - Entende-se por trabalho de projeto a concecao, o desenvolvi-
mento e/ou a avaliacao de uma aplicacao original que demonstre as
competencies adquiridas ao longo do ciclo de estudos, mediante o de-
senvolvimento de diagn6sticos, a apresentacao de possiveis estrategias
de solucao e/ou a sua solucao.
4 - Entende-se por relat6rio de estagio um trabalho de descricao e
analise cientifica e criti.ca sobre as atividades desenvolvidas no funbito
de um estagio profissional efetuado numa instituicao.
Arti.go 6.0
Duracao do ciclo de estudos
1 - 0 ciclo de estudos conferente do grau de mestre tern 90 a 120 ere-
ditos e uma duracao normal compreendida entre 3 e 4 semestres cur-
riculares.
2 - Excecionalmente, e sem prejuizo de ser assegurada a satisfacao
de todos os requisitos relacionados com a caracterizacao dos objeti.vos,
o ciclo de estudos conferente do grau de mestre numa especialidade,
pode ter 60 creditos e uma duracao normal de dois semestres curricula-
res de trabalho em consequencia de uma pratica estavel e consolidada
intemacionalmente nessa especialidade.
Arti.go 7.0
Regulamentos de ciclos de estudo
Cada ciclo de estudos terao seu pr6prio regulamento, aprovado peloRei-
tor, sob proposta da unidade organica de ensino, do qual constarao ainda:
a) Denominacao, estrutura curricular e piano de estudos;
b) Habilitacdes de acesso;
21550 da Republica, 2. "serie -N. "133 - 13 de ju/ho de 2016
Diario
Diario da Republica, 2. "serie=s N," 133 -13 de ju/ho de 2016
c) Condicces de fiequencia, creditacao de formacdes previas e sua
transferencia e atividades passiveis de creditacao;
d) Criterios de seriacao;
e) Tipologia <las classificacces a adotarnas componentes da estrutura
cuni.cular, quando existente, e regime de avaliacao;
fJ Metodologias de acompanhamento e supervisiio <las atividades
dos estudantes;
g) Normas relativas as linguas em que pode ser escrita e discutida
a dissertacao;
h) Unidades cuni.culares cuja realizacao e obrigat6ria para obtencao
do curso de especializacao e respeti.vos ECTS;
i) Formas de gestiio especificas comrelevfuicia para o funcionamento
do curso.
Arti.go 8.0
Abertura dos ciclos de estudos
1 -A abertura dos cursos e decidida anualmente pelo Reitor, depois
de ouvidas as unidades organicas de ensino e publicitada na pagina <la
internet <la UTAD.
2 - Da informacao publicitada, constam entre outros elementos, as
normas de candidatura, os prazos a aplicar, as regras de admissao e o
numero minima de estudantes para funcionamento do curso.
Arti.go 9.0
Condicoes de acesso
1 - Pod.em candidatar-se ao ciclo de estudos conducentes ao grau
de mestre:
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
b) Titulares de um grau academico superior estrangeiro, conferido na
sequencia de um 1.0 ciclo de estudos organizado de acordo com os prin-
cipios do Processo de Bolonha por um Estado aderente ao Processo;
c) Titulares de um grau academico superior estrangeiro que sej a reco-
nhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Con-
selho Cientifico ou Tecnico-Cientifico da unidade organica de ensino;
d) Detentores de um cuniculo escolar, cientifico ou profissional, que
sej a reconhecido como atestando capacidade para a realizacao do ciclo
de estudo pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-Cienttfico da unidade
organica de ensino.
2 - 0 reconhecimento a que se referem as alineas b) ad) do n." 1 tern
coma efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de
mestre e niio confere ao seu titular a equivalencia ao grau de licenciado
ou reconhecimento desse grau.
3 - Os candidatos serao admitidos ao ciclo de estudos, sob pro-
posta do Diretor de curso, a quern compete a avaliacao e seriacao <las
candidaturas, sob parecer favonivel do Conselho Cientifico ou Tecnico-
-Cientifico.
4 - Concluido o processo de avaliacao e seriacao, deveni ser ho-
mologado pelo responsavel pela unidade organica de ensino a que esta
afeto o respetivo ciclo de estudos.
5 -A avaliacao e seriacao dos candidatos, entre outros, pod.em ser
baseadas nos seguintes elementos:
a) Adequacao e classificacao <la habilitacao de acesso;
b) Cuniculo academico, cientifico e profissional;
c) Entrevista.
6 -A candidatura e realizada para a matricula e inscricao num ano
leti.vo e e valida apenas para o ano letivo a que se refere.
7 - Os requerimentos de candidatura a mestrados poderiio ser aceites
no decurso do ano letivo, a titulo excecional, por motivos especialmente
atendiveis, e des de que existam condicces para a integracao academica
dos requerentes.
Arti.go 10.0
Matricula e inscricao
1 -0 candidato a mestrado que seja seriado deveni realizar a ma-
1ricula e inscricao, e entregar os documentos necessaries, no prazo
estabelecido para esse efeito, sendo a ma1ricula o ato que o vincula a
UTAD, como estudante de um determinado ciclo de estudos de segundo
ciclo, sendo devido o pagamento da tax:a de ma1ricula e seguro escolar,
propinas e outros emolumentos, definidos anualmente.
2 -A decisiio e valida apenas para a ma1ricula e inscricao no ano
leti.vo a que respeita.
3 - Ap6s efetuada a ma1ricula, o estudante devera proceder a reno-
vacao da inscricao, em cada ano letivo, quer esteja a frequentar a parte
curricular quer estej a a elaborar a dissertacao, trabalho de proj eto ou
relat6rio de estagio, ate entrega do trabalho.
21550
4 -A falta de inscricao impede o estudante de prosseguir os seus
estudos.
5 - Em caso de interrupcao dos estudos, de, pelo menos, um ano
letivo, podera solicitar o reingresso, que sera apreciado pelo Conselho
Cientifico ou Tecnico-Cientifico competente que decidira da sua aceita-
cao, devendo o processo ser homologado pelo responsavel darespeti.va
unidade organica de ensino.
Arti.go 11.0
Creditacao de formacao e experiencia profissional
Fodera ser creditada a formacao e a experiellcia profissional de que
o estudante ja seja titular, de acordo com a regulamentacao em vigor
naUTAD.
Artiga 12.0
Avallacgo de conhecimentos, classiflcacoes
e faltas nas unidades curriculares
1 - 0 regime de avaliacao de conhecimentos, de classificacdes e de
faltas nas unidades curriculares que integram o ciclo de estudos sao as
previstas no regulamento pedag6gico em vigor na UTAD.
2 -A niio inscricao, num ano letivo, inviabiliza a atribuicao de
avaliacao e a entrega da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio
de estagio.
Artiga 13.0
Lingua estrangeira
1 - 0 ciclo de estudos conducente ao grau de mestre pode ser minis-
trado, no todo ou em parte, numa lingua estrangeira, des de que tal seja
aprovado pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-Cientifico da unidade
organica de ensino.
2 -A lingua de redacao da dissertacao, trabalho de projeto ou rela-
t6rio de estagio, assim como dos atos publicos de defesa e o portugues
OU O ingles.
Artiga 14.0
Orientacao
1-A elaboracao da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio
de estagio deve ser orientada por um doutor da UTAD da(s) afea(s)
cientifica(s) do ciclo de estudos ou especialista de merito reconhecido
coma ta1 pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-Cientifico da unidade
organica de ensino.
2- No caso de especialista de merito, ao projeto deve ser anexado
o curriculum vitae e fundamentacao do Diretor de Curso.
3 -A orientacao pode ainda ser assegurada em regime de coorien-
tacao por orientadores nacionais ou estrangeiros.
4 - No caso de estagio devera ser proposto um orientador da UTAD
e um coorientador da instituicao onde decorra o estagio.
5-A orientacao <la Pnitica de Ensino Supervisionada esta sujeita
a regulamento pr6prio.
6 - Os orientadores siio propostos pelo Diretor de Curso, depois
de ouvido o candidato e da aceitacao expressa do(s) designado(s) e
nomeados pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-Cienttfico da unidade
organica de ensino em que se insere o ciclos de estudos.
7 - Enquanto o estudante niio tiver orientador, o Diretor de Curso
suprini a sua ansenciano acompanhamento do estudante, podendo propor
um orientador provis6rio.
8 - 0 estudante pode solicitar ao Conselho Cientifico ou Tecnico-
-Cientifico da unidade organica de ensino a substituicao do(s)
orientador(es) mediante justificacao fundamentada, devendo juntar, se
possivel, documento de aceitacao de afastamento do(s) orientador(es)
cessante(s) e declaracao de aceitacao do(s) novo(s) orientador(es).
9 -Ate ao prazo maxima de 30 dias uteis antes do termo do prazo
para entrega da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estagio,
o(s) orientador(es) podem solicitar ao Conselho Cientifico ou Tecnico-
-Cientifico da unidade organica de ensino, a renuncia a orientacao do
estudante mediante justificacao adequada, devendo o Conselho Cientifico
ou Tecnico-Cienttfico proceder a sua substituicao.
10 - A mudanca de orientador(es) niio da lugar a qualquer prorro-
gacao do prazo para apresentacao <la dissertacao, trabalho de projeto
ou relat6rio de estagio.
Artiga 15.0
Deveres dos orientadores
Sao deveres do(s) orientador(es):
a) Zelar pela existencia <las condicces materiais necessaries ao desen-
rolar <la dissertacao, trabalho de proj eto ou relat6rio de estagio;
21551da Republica, 2. "serie -N. "133 - 13 de ju/ho de 2016
Diario
Diario da Republica, 2. "serie=s N," 133 -13 de ju/ho de 2016
b) Acompanhar o trabalho de dissertacao, trabalho de projeto ou
relat6rio de estigio, aconselhando o estudante sobre a melhor forma de
atingir os objeti.vos a que se prop6e;
c) Proporcionar ao candidato as condicces de trabalho e de pesquisa
bibliografica adequadas para a realizacao da dissertacao, trabalho de
proj eto ou relat6rio de estagio;
d) Estimular o candidato a participar em cursos de pos-graduacao, de
forma a alargar os seus conhecimentos;
e) Informarpor escrito o candidato sempre que julgar o seu progresso
pouco satisfatorio;
fJ Orientar a organizacao e rever o texto <la dissertacao, trabalho de
projeto ou relat6rio de estigio.
Artiga 16.0
Projeto de dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estagio
1 - Ate ao prazo maximo de 45 dias uteis ap6s o termino do primeiro
ano letivo, conforme calendario aprovado por despacho do Reitor, o
estudante apresentara nos Services Academicos uma proposta de proj eto
de dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estagio, em modelo
regulamentado, na qual devera constar:
a) Titulo do trabalho;
b) Area disciplinar do trabalho e as palavras-chave que o caracterizam;
c) Lingua em que sera elaborada;
d) Nome(s) do(s) orientador(es)
e) Declaracao de aceitacao do(s) orientador(es);
fJ Plano de trabalho e respetivo cronograma.
2 - No prazo de 10 dias uteis ap6s a data de rececao <la proposta
de projeto de dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estigio,
os Services Academicos remeteriio a mesma para a unidade organica
de ensino.
3 - No prazo de 15 dias uteis, o Diretor de Curso devera emitir o seu
parecer que sera objeto de decisiio pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-
-Cientifico, que beneficiara do mesmo tempo para se pronunciar.
4 - No prazo de 10 dias uteis ap6s aprovacao pelo Conselho Cienti-
fico ou Tecnico-Cientifico, o projeto e respetivo tenno de deliberacao,
siio remetidos aos Services Academicos.
5 - Os Services Academicos notificariio o estudante do termo de deli-
beracao, no prazo de 10 dias uteis a contar da rececao da deliberacao.
6 - No caso de niio aprovacao do projeto, o Conselho Cientifico ou
Tecnico-Cientifico, devera fundamentar arejeicao, sendo estanotificada
pelos Services Academicos ao estudante, que tera o prazo de 15 dias
uteis a contar <la data de notificacao, para fazer uma nova apresentacao
do projeto.
7 - No prazo maximo de 30 dias uteis, a contar da data de aprovacao
do projeto, os Services Academicos efetuarao o registo do titulo da
dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estigio.
8 - Sao pennitidas alteracces ao registo inicial do trabalho, a reque-
rimento do estudante, acompanhado de um parecer do(s) orientador(es),
desde que aprovadas pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-Cientifico
<la unidade organica de ensino, niio dando lugar a qualquer prorrogacao
do prazo para entrega da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio
de estagio.
9 - Os pedidos de alteracao dos projetos tern de ser entregues nos
Services Academicos no prazo maximo de trinta 30 dias uteis antes
do tenno do prazo para entrega da dissertacao, trabalho de projeto ou
relat6rio de estagio, sob pena de serem indeferidos liminannente.
Arti.go 17.0
Entrega da dissertacao, trabalho de projeto
ou relat6rio de estagio
1 - No prazo de duracao do curso de segundo ciclo e ate ao limite
do prazo que for fixado, para a entrega, nesse ano leti.vo, o estudante
apresentara o seu pedido para prestacao de provas publicas nos Services
Academicos.
2 - 0 requerimento, para a realizacao <las provas de mestrado, devera
ser acompanhado dos seguintes elementos:
a) 1 versiio em pdf do trabalho;
b) 1 versiio em pdf do curriculum vitae;
c) Parecer(es) do(s) orientador(es) em papel.
3 - N iio sera dado seguimento ao pedido de defesa de provas publi-
cas, nas seguintes situacces:
a) Niio esteja concluida a parte cuni.cular do curso de mestrado;
b) Nao se encontre regularizada a situacao de inscricao, propinas,
taxas e outros emolumentos;
c) Esteja em falta documentacao ou informacao conforme esti.pulado
no presente regulamento.
21551
4 - 0 estudante disp6e do prazo de 60 dias uteis para suprir as
deficiencies que antecede e que lhe sejam imputiveis, a contar da data
de notificacao, sob pena de arquivamento do processo de realizacao de
provas publicas.
5 - Os Services Academicos, no prazo de 10 dias uteis, ap6s con-
firmacao do cumprimento do disposto no n." 3 do presente artigo, re-
meteriio todo o expediente a unidade organica de ensino para marcacao
de provas publicas.
Artiga 18.0
Prorrogacao do prazo
O estudante que niio entregue a dissertacao, trabalho de proj eta ou
relat6rio de estagio, no prazo referido no artigo anterior, beneficia, no
maxima, de dois semestres adicionais, mediante a apresentacao de jus-
tificacao subscrita pelo(s) orientador(es), havendo lugar ao pagamento
de propinas, acrescidas de taxas e emolumentos fix.ados pelos 6rgiios
competentes.
Artiga 19.0
Regras sobre a apresentacao da dissertacao,
trabalho de projeto e relat6rio de estagio
A dissertacao, trabalho de projeto e relat6rio de estagio devem ser
apresentados em formato normalizado a aprovar por despacho do Reitor,
em lingua portuguesa ou inglesa.
Artiga 20.0
Jtiri
1 - 0 juri e nomeado pelo Reitor ou por quern dele receba delega-
9iio para esse fim, no prazo de 30 dias uteis a contar da data <la rececao
da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estagio na unidade
organica de ensino, por proposta do Diretor de Curso e ap6s parecer
favoravel do Conselho Cientifico ou Tecnico-Cienttfico.
2-Acontagem dos prazos para nomeacao do juri e de marcacao de
provas sera suspenso, caso se verifique algum incumprimento adminis-
trativo ou financeiro da responsabilidade do estudante.
3 - 0 juri e constituido por 3 a 5 membros, dos quais:
a) 0 Diretor de Curso, que presidira, ou por outro membro da Comis-
sao de Curso no caso de impossibilidade do Diretor de Curso;
b) Um especialista do dominio em que se insere a dissertacao, tra-
balho de projeto ou relat6rio de estagio, nomeado entre os titulares do
grau de doutor da UTAD ou de outra Universidade ou por especialista
de merito reconhecido como tal pelo Conselho Cientifico ou Tecnico-
-Cientifico <la unidade organica de ensino, desde que niio acarrete custos
paraaUTAD;
c) 0 orientador.
4 - 0 juri podera integrar, para alem dos elementos referidos no
numero anterior e por proposta do Diretor de Curso, ate mais dois
professores <la UTAD, se tal se reconhecer necessario.
5 - Sempre que exista mais do que um orientador, apenas um pode
integrar o juri.
6 - 0 presidente do juri niio podera ser orientador ou arguente, assim
coma o orientador tambem niio podera ser arguente.
7 -Ap6s homologacao da constituicao do juri devera, no prazo de
10 dias uteis, ser comunicado por escrito ao estudante e aos membros do
juri e afixado em local publico habitual e divulgado em siti.o da pagina
da internet da universidade.
8 -A deliberacao do juri relati.va a aprovacao ou niio aprovacao e
tomada por maioria dos membros que o constituem, atraves de votacao
nominaljustificada, niio sendo permiti.das abstencces.
9 - Das reuni6es do juri siio lavradas atas, <las quais constam os
votos de cada um dos seus membros e a respeti.va fundamentacao, que
pode ser comum a todos ou a alguns membros do juri.
Artiga 21.0
Tramitacao do processo
1 - Nos 30 dias uteis subsequentes a publicitacao <la suanomeacao, o
juri reune fisica ou por videoconferencia, a fun de proferirum despacho
liminar, no qual: aceita o trabalho, rejeita o trabalho ou, em altemativa,
recomenda a sua reformulacao.
2 - Em substituicao da reuniao do juri, o presidente pode solicitar
aos vogais que se pronunciem por escrito, sobre a deliberacao a que se
refere o numero anterior.
3 - Havendo unanimidade <las pronuncias relati.vas as condicces de
aceitacao do trabalho e data de realizacao <las provas, o juri reune antes do
inicio do ato publico de defesa para ratificar as decis6es proferidas.
Diario
21552da Republica, 2. "serie -N. "133 - 13 de ju/ho de 2016
Diario da Republica, 2. "serie=s N," 133 -13 de ju/ho de 2016
4 - No caso de niio haver unanimidade, o presidente do juri deve
convocar a reuniao previstano numero um deste artigo, a qual pode ser
realizada presencialmente ou atraves de meios de comunicacao simulta-
nea a distfuJ.cia, designadamente pelo sistema de videoconferencia.
5 -As deliberacces do juri sao tomadas por maioria dos membros
que o constituem, atraves de votacao nominal justificada, niio sendo
penniti.das abstencdes.
6 - Das reuni6es do juri seriio lavradas atas <las quais constara o
senti.do dos votos de cada um dos seus membros, despacho liminar
onde devera constar a aceitacao ou reformulacao <la dissertacao, traba-
lho de projeto ou relat6rio de estagio, a data <las provas, os tempos e
a lingua a ser utilizada na defesa publica, fimdamentacao, no caso de
reformulacao, que podeni ser comum a todos ou apenas a alguns dos
membros do juri.
7 - Da deliberacao do juri deve ser dado conhecimento ao estudante
no prazo de 5 dias uteis.
8 - Caso seja aceite o trabalho, devera ser elaborada a circular <las
provas publicas, a qual, assinada pelo Reitor ou por quern dele receba
delegacao para esse fim, sera comunicada ao estudante e membros do
juri.
Artiga 22.0
Reformulacao da dissertacao, trabalho
de projeto ou relat6rio de estagio
1 - No caso de, no despacho liminar, o juri recomendar fundamenta-
damente a reformulacao da dissertacao, trabalho de proj eto ou relat6rio
de estagio, o estudante disp6e de um prazo de 90 dias uteis a contar da
data de notificacao, improrrogavel, para proceder a reformulacao ou
declarar que a pretende manter inalterada.
2 - Recebida a dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de esta-
gio refonnulados ou apresentada a declaracao referida no numero um
que antecede, deve ser assegurado o envio, no prazo de 5 dias uteis,
do trabalho refonnulado para os membros juri, sendo da competencia
do presidente de juri estabelecer contacto com os vogais, atraves de
realizacao de reuniiio ou niio, paramarcacao do ato publico de defes a e
definicao de arguentes, sendo elaborada a respetiva circular <las provas
publicas.
3 - Considera-se ter havido desistencia do estudante se,
esgotado o
prazo referido no numero um que antecede, niio apresentar o trabalho
refonnulado ou a declaracao de que o pretende manter tal como o
apresentou, sendo o processo arquivado. A unidade organica de ensino
comunicara aos Services Academicos a desistencia do estudante, que,
por sua vez, notificara o mesmo, no prazo de 30 dias uteis.
Artiga 23.0
Discussao publica
1 -As provas publicas deveriio ocorrer no prazo maxima de 90
dias uteis ap6s a entrega da dissertacao, trabalho de proj eto ou relat6rio
de estagio, caso seja aceite na primeira reuniao de juri, ou no caso de
reformulacao, no prazo maxima de 60 dias uteis a contar da data de
entrega do trabalho refonnulado ou da declaracao do candidato em que
prescinde da sua reformulacao.
2 -A discussiio s6 pode ter lugar com a presenca da maioria dos
membros do juri do qual constariio obrigatoriamente o presidente.
3 -A discussiio do trabalho sera feita em ato publico, com duracao
maxima de 60 minutos.
4 -A discussao devera decorrer em lingua portuguesa ou inglesa,
salvo em casos excecionais, os quais devem merecer a previa concor-
dancia do juri e do candidato.
5 -Seo estudante, por motivo justificado, faltar as provas publi-
cas, sera marcada nova data, a realizar entre 30 e 60 dias uteis ap6s a
primeira data marcada. Neste caso, a justificacao da falta devera ser
apresentada pelo estudante, pessoalmente ou por um seu representante,
junta do presidente do juri, que decidira, conjuntamente com os restantes
membros, sobre alegitimidade dajustificacao. 0 mesmo procedimento
devera ser aplicado na situacao de adiamento por falta de qu6rum para
funcionamento do juri. Da reuniao devera ser lavrada a respetiva ata.
Artiga 24.0
Deliberacao do jtiri
1 - Concluida a discussiio referida no artigo que antecede, o juri
reune para apreciacao da prova e para deliberacao sobre a classificacao
final do candidato, niio sendo pennitidas abstencces.
2 -Ao grau academico de mestre e atribuido, pelo juri, uma qua-
lificacao final, tendo em consideracao as classificacces obtidas nas
componentes do curso de especializacao e o merito da dissertacao,
trabalho de projeto ou relat6rio de estagio, apreciados no ato publico,
niio sendo pennitidas abstencces.
21552
3 - Da prova e dareuniao do juri e lavrada uma ata, da qual constariio
os votos de cada um dos seus membros e respetiva fundamentacao, que
pode ser comum a todos ou a alguns membros do juri.
Artiga 25.0
Entrega da versao definitiva da dissertacao,
trabalho de projeto ou relat6rio de estagio
1 - Ap6s a realizacao <las provas de defesa publica, o estudante que
tenha sido aprovado, tera 50 dias uteis para entregar a versiio definitiva
da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estigio a contar do
ato publico de defesa.
2 - Caso o juri aprove a dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio
de estagio com recomendacao de correcao, pelo estudante, dos erros, im-
precis6es ou incorrecces fonnais identificados e expressamente referidos
durante as provas, o estudante deveni efetuar as correcdes no decurso
do prazo de que disp6e para entrega do trabalho, em confonnidade com
o disposto no numero que antecede.
3 - 0 candidato s6 tera direito a emissao da certidiio de conclusiio
do mestrado depois de entregues os exemplares da dissertacao, trabalho
de projeto ou relat6rio de estagio, devendo a versiio da dissertacao, tra-
balho de projeto ou relat6rio de estagio em papel e digital ser validada
pelo orientador.
4 - 0 numero de exemplares da versiio definitiva da tese a entregar
pelo doutorando sera fix.ado por despacho do Reitor.
Artiga 26.0
Tttulacao do grau
1 -A titularidade do grau de mestre e comprovada por certidiio
do registo emitida pelos Services Academicos, e, tambem, para os
estudantes que o requeiram, por uma carta de curso, emitida segundo
o modelo da Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, ap6s a
entrega da versiio definitiva da dissertacao, trabalho de projeto ou
relat6rio de estagio.
2 - 0 documento de titulacao deveni incluir a designacao do ciclo
de estudos.
3 -A carta de curso, bem como as respetivas certid6es, siio acom-
panhadas de um suplemento ao diploma elaborado nos tennos e para os
efeitos do Decreto-Lei n." 42/2005, de 22 de Fevereiro.
4 - Os documentos de certificacao academica deveriio ser emitidos
num prazo maxima de 30 dias uteis ap6s a entrega da versiio definitiva
da dissertacao, trabalho de projeto ou relat6rio de estigio nos Services
Academicos, mediante solicitacao do estudante e ap6s o pagamento dos
devidos emolumentos.
5 -Ao grau academico de mestre e atribuida uma classificacao
final, expressa no intervalo 10-20 da escala numerica inteira de O a 20,
bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade
de classificacoes.
6 -A classificacao final e calculada pela media ponderada pelos
ECTS <las classificacces obtidas nas unidades cuni.culares que cons-
tituem o plano de estudos e no ato publico de defesa da dissertacao,
trabalho de projeto ou do relat6rio de estagio.
Artiga 27.0
Curso de Especializ acao
1 - Pela conclusiio da parte cuni.cular do curso de mestrado, nunca
inferior a 50 % do plano de estudos do ciclo de estudos, podera ser
atribuida uma certidiio de especializacao, com mencao do nome do
ciclo de estudos e da classificacao final obtida, a pedido do interessado e
ap6s pagamento dos emolumentos devidos.
2 -A classificacao correspondera a media ponderada pelos ECTS,
<las unidades cuni.culares em que o estudante teve aproveitamento com
classificacao quantitativa e da creditacao com classificacao.
3 -A classificacao e expressa no intervalo 10-20 da escala nu-
merica inteira de O a 20 e no seu equivalente na escala europeia de
comparabilidades de classificacao. A media e arredondada a unidade
mais pr6xima.
Artiga 28.0
Atrfbulcgo do grau de mestre em associacao
com outros estabelecimentos de ensino
1 - Quando o ciclo de estudos for organizado em parceria com outra
instituicao, nacional ou estrangeira, deve ser celebrado um protocolo de
cooperacao definindo os tennos em que a cooperacao se realiza, bem
coma os 6rgiios de coordenacao e as respetivas competencies.
2 - 0 protocolo de cooperacao devera especificar, de acordo com o
artigo 42.0 do Decreto-Lei n." 74/2006, de 24 de Mar90, naredacao dada
Diario da Republica, 2. "serie -N. "133 - 13 de ju/ho de 2016
pelo Decreto-Lei n." 115/2013, de 7 de agosto, se o grau ou diploma
sera atribuido:
a) Apenas por um dos estabelecimentos de ensino;
b) Porto dos os estabelecimentos de ensino em conj unto. Neste caso, o
grau ou diploma e titulado atraves de um documento unico subscrito pelo
Reitor da Universidade de Tras-os-Montes eAlto Douro e pelos 6rgiios
legal e estatutariamente dos outros estabelecimentos de ensino.
3 - Em todas as situacces, devera ser definido quern e responsavel
pela emissao do suplemento ao diploma.
Arti.go 29.0
Registo e dep6sito da dissertacao, trabalho
de projeto e relat6rio de estagio
A UTAD procedera ao registo e dep6sito <las dissertacces, trabalhos
de projeto e relat6rios de estagio, em cumprimento do disposto no
Decreto-Lei n." 52/2002, de 2 de marco, e na Portaria n." 285/2015, de
15 de setembro.
Arti.go 30.0
Prazos
1 - Os prazos para as deliberacces dos 6rgiios colegiais, previstos
neste regulamento, suspendem-se durantes as ferias escolares e nos
periodos de encerramento decretados por despacho do Reitor.
2 - A contagem dos prazos para a entrega, reformulacao e defesa <la
dissertacao, trabalho de projeto e relat6rio de estagio, pode ser suspensa
por decisiio do Reitor, a pedido do estudante, nos seguintes casos:
a) Maternidade/parentalidade do estudante ou do(a) orientador(a),
por periodo igual ao <las licencas concedidas pela legislacao em
vigor;
b) Doenca grave e prolongada ou acidente grave do estudante ou
orientador, comprovados com atestado medico.
3 -Para efeitos do disposto nas alineas a) e b) do n." 2 do presente
artigo, s6 relevam os factos com inicio no decurso dos prazos para
entrega, reformulacao e defesa da dissertacao, trabalho de projeto ou
relat6rio de estagio.
4 - Para efeitos <la alinea b) do n." 2 do presente arti.go, considera-
-se impedimenta prolongado o que tenha duracao igual ou superior a
30 dias seguidos.
5 - Podera, ainda, ser suspenso por decisiio do Reitor, ouvido o Con-
selho Cientifico ou Tecnico-Cientifico da unidade organica de ensino,
a requerimento do interessado, a contagem dos prazos para a entrega,
reformulacao e discussiio da dissertacao, trabalho de projeto ourelat6rio
de estagio, com base noutros fundamentos, devidamente justificados
pelo orientador e pelo Diretor de curso.
6 - Niio pode ocorrer suspensao da contagem dos prazos durante a
realizacao da parte cuni.cular do curso de mestrado.
7 - 0 pedido de suspensao de contagem dos prazos tera de ser apre-
sentado necessariamente no prazo de 30 dias seguidos posteriores a data
<la ocorrencia dos factos identificados nas alineas do n." 2 do presente
artigo, devendo ser junto documento comprovativo do impedimenta
onde conste o respetivo inicio e termino.
8 -Do pedido deve constar obrigatoriamente a duracao de suspensiio
pretendida.
9 -A suspensao niio podera ser autorizada por periodo superior ao
tenno do ano leti.vo. No inicio do ano letivo seguinte, ap6s a renovacao
<la inscricao no curso, o estudante devera, caso ainda niio se encontre
nas condicces que fundamentaram a suspensao, apresentar novo re-
querimento fundamentado onde solicite a renovacao da suspensiio <la
contagem do prazo.
10 -Asuspensiio do prazo niio suspende o pagamento <las propinas
devidas, pelo que, o estudante tern de efetuar o seu pagamento nos
tennos e prazos previstos.
11 - No final do prazo previsto para a entrega do trabalho, e acres-
ci do o tempo correspondente a suspensao, sem pagamento de propina
adicional.
12 -S6 podem beneficiar da suspensao <la contagem do prazo os
estudantes que niio sejam devedores de propinas.
Artiga 31.0
Revisao dos regulamentos especificos dos cursos de segundo ciclo
Os regulamentos especificos dos cursos de 2.0 ciclo da UTAD deve-
riio ser alterados em confonnidade com o presente regulamento pelas
Comiss6es de Curso e submeti.dos ao Conselho Cientifico ou Tecnico-
-Cientifico, para validacao, no prazo de 120 dias uteis ap6s a entrada em
vigor do presente regulamento, que, ap6s homologacao pelo responsavel
21553
da unidade organica de ensino, seriio remetidos aos Services Academicos
para publicacao no Diario da Re]Jllblica.
Artiga 32.0
Dtividas e casos omissos
1 - Em tudo o que expressamente aqui se niio disponha, aplica-se
a legislacao especial na materia e o C6digo do Procedimento Admi-
nistrati.vo.
2 - Sem prejuizo do disposto no numero anterior, caso subsistam
duvidas ou se verifiquem lacunas de previsiio, siio as mesmas decididas
ouintegradas por despacho do Reitor, por proposta <la unidade organica
de ensino, se for o caso, ouvidos os respeti.vos 6rgiios de coordenacao
cientifica e pedag6gica.
Artiga 33.0
Entrada em vigor e revogacao
1- E revogado o Regulamento n." 470/2011, publicado na 2.a serie
do Diario da Re]Jllblica, n." 149, de 4 de agosto, ea Declaracao de re-
tificacao n." 1958/2011, publicada na 2.a serie do Diario da Re]Jllblica,
n." 244, de 22 de dezembro.
2 - Ficam, ainda, revogadas todas as nonnas intemas que contrariem
o presente regulamento.
3 - Aos processos de mestrado para os quais se encontrem entregues
as dissertacces, trabalhos de projeto e relat6rios de estagio a data de
entrada em vigor do presente regulamento, aplicam-se as disposicces
do anterior regulamento.
4 - 0 presente regulamento entra em vigor a partir do dia seguinte
a sua publicacao no Diario da Republica.
209703958
Regulamento n. 0 659/2016
Prearnbulo
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei n." 113/2014 de
16 de julho, foi aprovado por despacho reitoral de 28 de junho de 2016, o
Regulamento dos Concursos Especiais para Ingresso ao Ensino Superior
nos Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado <la Universidade de
Tras-os-Montes eAlto Douro.
01/07/2016. -0 Reitor, Ant6nio Augusto Fontainhas Fernandes.
Regulamento dos Concursos Especiais para Acesso
e lngresso ao Ensino Superior nos Cursos de Licenciatura
e de Mestrado lntegrado
CAPITIJLO I
Disposicoes gerais
Arti.go 1.0
Objeto
O presente regulamento disciplina os concursos especiais para aces so
e ingresso em cursos de licenciatura e de mestrado integrado na Univer-
sidade de Tras-os-Montes e Alto Douro, adiante designada por UTAD,
nos tennos do disposto no Decreto-Lei n." 113/2014, de 16 de julho.
Arti.go 2.0
Modalidades de concursos especiais
Os concursos especiais de aces so desti.nam-se a candidatos com situ-
acces habilitacionais especificas, sendo organizados para:
a) Candidatos aprovados nas provas especialmente adequadas a ava-
liar a capacidade para frequellcia no ensino superior dos maiores de
23 anos;
b) Titulares de um diploma de especializacao tecnol6gica;
c) Titulares de um diploma de tecnico superior profissional;
d) Titulares de outros cursos superiores, designadamente titulares dos
graus de bacharel, licenciado, mestre ou doutor.
Artiga 3.0
Vagas
As vagas para cada curso siio aprovadas por despacho do Reitor, ou-
vidas as unidades organicas de ensino, sendo tomadas publicas atraves
da pagina da internet dos Services Academicos <la UTAD.