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Mineração
9° Engenharia de Minas
Prof: Waldemir Loureiro
PERFURATRIZ
É um equipamento totalmente Diesel-hidráulico previsto para perfuração a céu aberto em
aplicações tais como pedreiras e locais de obras.
A perfuratriz DM45/HP (Alta Pressão) é uma perfuratriz rotativa de passos múltiplos, com
cabeçote hidráulico e montada sobre esteiras, especificamente projetada para a perfuração de
ação rotativa/percussiva do furo de detonação, com profundidade máxima de até 54.9 m, e
diâmetro máximo do furo de 5 a 7 pol.
- A perfuratriz DM45/HP padrão utiliza um motor diesel para acionar o compressor de ar e o
sistema hidráulico.
- A operação da perfuratriz é realizada usando controladores eletro-hidráulicos
ergonomicamente localizados, de modo que o operador fique de frente para os controles
enquanto realiza a perfuração.
A perfuratriz DM45/HP (Alta Pressão) é uma perfuratriz rotativa de passos múltiplos, com
cabeçote hidráulico e montada sobre esteiras, especificamente projetada para a perfuração de
ação rotativa/percussiva do furo de detonação, com profundidade máxima de até 54.9 m, e
diâmetro máximo do furo de 5 a 7 pol.
- A perfuratriz DM45/HP padrão utiliza um motor diesel para acionar o compressor de ar e o
sistema hidráulico.
- A operação da perfuratriz é realizada usando controladores eletro-hidráulicos
ergonomicamente localizados, de modo que o operador fique de frente para os controles
enquanto realiza a perfuração.
A perfuratriz DM50/LP (Baixa Pressão) é uma perfuratriz rotativa de passos múltiplos, com
cabeçote hidráulico e montada sobre esteiras, especificamente projetada para a perfuração de
ação rotativa do furo de detonação, com profundidade máxima de até 54.9 m, e diâmetro máximo
do furo de 7-7/8 a 9-7/8 pol.
- utiliza um motor diesel para acionar o compressor de ar e o sistema hidráulico.
- A operação da perfuratriz é realizada usando controladores eletro-hidráulicos
ergonomicamente localizados, de modo que o operador fique de frente para o painel de controle
enquanto realiza a perfuração.
A perfuratriz DML é uma perfuratriz rotativa de passos múltiplos, com cabeçote hidráulico e
montada sobre esteiras, especificamente projetada para a perfuração de furo de detonação, com
profundidade máxima de até 54.9 m, e hastes de perfuração de 9.1 m. Uma haste de 10.7 m
também é disponível para aplicações de perfuração de passo único de até 10.7 m.
- Utiliza um motor diesel para acionar o compressor de ar e o sistema hidráulico.
- A operação da perfuratriz é realizada usando controladores eletro-hidráulicos
ergonomicamente localizados, de modo que o operador fique de frente para os controles
enquanto realiza a perfuração.
Motor
As perfuratrizes para furo de detonação das séries de médio porte utilizam motores turbo
resfriados à água, com injeção direta.
- A partida elétrica e a recarga da bateria pelo alternador, acionado por correia, são padrões em
todos os modelos de perfuratrizes.
- As perfuratrizes estão equipadas com dupla filtração de ar do sistema. Filtros de dois estágios,
com pré-purificador opcional, fornece ar limpo ao motor e ao compressor.
- A velocidade (rpm) / potência do motor é controlada pela chave de controle da velocidade do
motor. O motor é desligado colocando a chave removível na posição "OFF" ou usando a chave de
parada de emergência.
Estrutura Principal
A estrutura principal da perfuratriz consiste de uma estrutura de esteira que suporta o trem de
potência (motor/compressor/bombas hidráulicas), o radiador do motor / arrefecedores de óleo
hidráulico combinados, a torre de perfuração e as três patolas.
Torre de Perfuração
A torre de perfuração apresenta o cabeçote rotativo com acionamento hidrostático e os sistemas
de avanço hidráulico. Um carrossel padrão de 5 hastes pode ser controlado do console do
operador, para realizar uma perfuração de passos múltiplos fácil e segura. Com a utilização dos
acessórios de perfuração em ângulo, o furo pode ser feito a cada 5 graus até 30 graus da vertical.
Controles
Todos os controles estão posicionados na cabine de maneira mais adequada possível para serem
usados pelo operador.
Tração (Propulsão)
Cada esteira possui alavancas de controle de velocidade de direção (para frente e para trás), que
controlam a velocidade da tração. Este sistema fornece também o freio de operação, colocando
as respectivas alavancas na posição "STOP".
Movimentação da Perfuratriz
A perfuratriz pode ser movimentada (pilotada) ajustando a velocidade de uma esteira relativa à
outra.
Freio
O freio de operação é usado colocando a alavanca de controle da tração na posição "STOP".
Como os sistemas das esteiras direita e esquerda possuem controles independentes, uma esteira
age como um freio secundário para a outra.
Cabine de Operação
A cabine FOPS de operação foi projetada de maneira mais adequada possível para ser usada
pelo operador, oferecendo comodidade, conforto e segurança, enquanto proporciona visibilidade
máxima da área de trabalho. Possui proteção acústica. O assento ajustável é padrão. O Controle
Remoto da Tração está disponível na cabine.
Limitações Operacionais
Temperatura Ambiente
- As perfuratrizes operam em uma faixa de temperatura ambiente de -9ºC a 52ºC;
Pressão do Solo
- DM45 utiliza um material rodante com limite de pressão do solo de 10.66 psi (73.5 kPa)
- DML utiliza um material rodante com limite de pressão de solo de 10.52 psi (72.5 kPa)
Ângulo de Inclinação Máximo
- As perfuratrizes operam em inclinações que não ultrapassem 20% de rampa.
Grau de Inclinação
Limitações Operacionais
- Classificação Geral
a) Máquinas Motrizes - São aquelas que produzem a energia para a execução do trabalho.
Ex.: tratores de rodas ou de esteira, compressores, etc., quando convenientemente equipados
podem realizar os serviços
b) Máquinas Operatrizes - São aquelas que acionadas pelas máquinas motrizes realizam
diretamente o trabalho.
Ex.: scraper, escarificadores, compactadores.
- Potência
Necessária - É aquela que vamos necessitar para executar um trabalho, seja puxando ou
empurrando uma carga.
– Disponível - É aquela que a máquina pode fornecer para executar um trabalho.
– Usável - É a potência que podemos utilizar, limitada pelas condições locais.
- Campos de Aplicação
a) Trator de Esteira
- Esforços tratores elevados
- Rampas de grande declividade
- Terrenos de baixa capacidade de suporte
OBS.: Não teremos velocidade de operação, o que resulta em baixa produtividade
b) Trator de Rodas
- Topografia favorável
- Condições de bom suporte
- Boas condições de aderência
OBS.: As máquinas de pneu são insuperáveis em relação a velocidade, significando maior
produção.
- Lâminas
a) Lâmina fixa ou Reta
c) Tiltdôzer/ Tip-dozer (lâminas anguláveis e inclináveis) – buldôzer ou lâmina que pode ser girada
em torno do eixo longitudinal do trator ao qualé aplicada
d) Placas para empurrar
- Lâminas Especiais
a) Universal - “U”
- Unidades Escavo-Transportadoras
As unidades Escavo-Transportadoras são as que escavam, carregam e transportam materiais de
consistências média a distâncias médias. São representadas por dois tipos básicos:
a) Scraper Rebocado;
b) Scraper automotriz ou motoscraper.
- Scraper Rebocado
O scraper rebocado consiste numa caçamba montada sobre um eixo com dois pneumáticos,
rebocada por um trator.
-Scraper Automotriz / Moto-scraper
O scraper automotriz ou moto-scraper consiste em um scraper de único eixo que se apoia sobre
um rebocador de um ou dois eixos, através do pescoço. A razão dessa montagem reside no
ganho de aderência que as rodas motrizes do trator passam a ter, em conseqüência do aumento
do peso que incide sobre elas (Peso Aderente). O moto-scraper é um dos equipamentos
responsáveis pela viabilização da utilização maciça da terraplenagem mecanizada. O que
possibilitou a diminuição do preço do m3 transportado foi o invento do pescoço, que, quando o
moto-scraper está em movimento, transmite aproximadamente 60% do peso da carga para a
roda motriz, consequentemente aumentando a aderência, possibilitando a utilização de grande
potência usável.
- Elementos Principais
7 - Avental
8 - Ejetor
9 - Lâmina de Corte
10 - Pistão Hidráulico
Os comandos de acionamento são executados por pistões hidráulicos de duplo sentido e
acionados por bomba hidráulica de alta pressão.
A escavação é feita pelo movimento sincronizado da Lâmina de Corte que entra em contato com
o terreno pelo abaixamento da caçamba, ao mesmo tempo que o Avental é elevado com a
movimentação gradual do Ejetor. A carga se faz pelo arrastamento do scraper, com o qual a
lâmina penetra no solo, empurrando-o para o interior da caçamba.
Existem também equipamentos de pequeno porte, apelidados "caixotes", com os mesmos
princípios de trabalho, cuja descarga é executada por um grande giro da caçamba, não existindo
o ejetor. Um exemplo são scrapers com capacidade da caçamba da ordem de 3 a 4 m3. Em geral
são agrupados (dois) e rebocados por um trator agrícola, onde ficam os controles.
Carregamento: avental
ejetor
Descarga: avental
ejetor
- Pusher e Pusher-Pull
Quando a aderência estiver baixa (patinagem das rodas) ou a potência disponível for
insuficiente, usa-se trator de esteira ou de rodas para auxiliar no carregamento, denominando-
se esta operação de Pusher.
Na operação Pusher-Pull são utilizados motoscrapers com dois motores e tração nas quatro
rodas. Como a força de tração nas quatro rodas ainda não é suficiente, criou-se um dispositivo em
forma de gancho que acopla um motoscraper ao outro. Dessa forma o esforço das 8 rodas dos
dois motoscrapers acoplados é utilizado para carregar um dos scrapers e em seguida o outro. Os
motoscrapers se acoplam e se ajudam mutuamente na operação de carregamento. Enquanto a
máquina da frente carrega, é auxiliada pela outra que fornece o esforço trator adicional
necessário. Posteriormente a máquina da frente traciona o outro motoscraper, para o seu
carregamento.
- Máquinas Especiais
a) Motoscrapers com 2 (dois) motores - É o que possui o eixo traseiro também provido de força
motriz - “Twin” ou seja motores geminados que funcionam em conjunto.
Vantagens:
• maior potência
• maior ADERÊNCIA
• trabalho em rampas mais acentuadas
• maior volume transportado
- Equipamentos
-Unidades Escavo-Carregadeiras
São as unidades que “escavam” e carregam o material sobre um outro equipamento, que o
transporta até o local da descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem,
compreendendo as quatro operações básicas, é executado por duas máquinas distintas (as
escavo-carregadeiras e as unidades de transporte). As unidades escavo-carregadeiras são
representadas pelas:
a) Carregadeiras
b) Escavadeiras
Embora bastante diferentes, ambas executam as mesmas operações de escavação e carga.
– Carregadeiras
São chamadas de pás-carregadeiras e podem ser montadas sobre esteiras ou rodas com
pneumáticos. Normalmente a caçamba é instalada na parte dianteira. No carregamento, as
carregadeiras é que se deslocam, movimentando-se entre o talude e o veículo de transporte.
Características da carregadeira de pneus
• Alta velocidade de deslocamento
• Grande mobilidade
• Deslocamento a grande distância (elimina transporte em carreta)
• Menor tração - principalmente na escavação, risco de patinagem
• Baixa flutuação
• Tração nas quatro rodas
• Peso próprio elevado - peso aderente sobre a roda motriz
• Motor sobre o eixo traseiro
Trem de Força
Estação do Operador
Alto nível de eficiência, conforto e produtividade com um câmbio de operação com uma só mão,
uma cabine grande, controles digitais de inclinação e levantamento de mínimo esforço,
visibilidade melhorada do operador, níveis reduzidos de ruídos, ventilação melhorada e acesso
mais fácil para entrada e saída da máquina.
Caçambas e Ferramentas de Penetração no Solo (FPS)
Caçambas com capacidade de 6.3 m3 e 7 m3, caçambas bico de pato e de canto vivo e várias
FPS para melhor compatibilização com as condições de trabalho. As caçambas Caterpillar retêm
o projeto comprovado de construção com reforços verticais para durabilidade inigualável.
Dimensões
1 4128 mm 8 ● 15 3.879 mm
4 3156 mm 11 1009 mm 18 ●
7 4550 mm 14 56.5º 21 ●
Tratores de Rodas
Capacidades
Modelo Potência Líquida Peso Operacional
da Caçamba
- Escavadeiras
São chamadas de pás mecânicas. Consistem em um equipamento que trabalha parado. Pode
ser montado sobre esteiras, pneumáticos ou trilhos.
- Características das Escavadeiras
• Normalmente sobre esteiras
• Giro de 360º
• Esteiras Lisas, sem garras e de maior largura
• Boa flutuação
• Baixo Balanceamento
• Deslocamento - 1,5 km/h (pequenas distâncias)
• Deslocamento em distância - carretas especiais
- Dependendo do tipo de trabalho, monta-se no trator, o tipo de lança necessário.
- Unidades Aplanadoras
As unidade aplanadoras destinam-se especialmente ao acabamento final da terraplenagem, isto
é, executam as operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto. As principais
características destes equipamentos são a grande mobilidade da lâmina de corte e a sua precisão
de movimentos, permitindo o seu posicionamento nas situações mais diversas.
A lâmina pode ser angulada em relação a um eixo vertical e também inclinada lateralmente,
buscando alcançar a posição vertical.
Para compensar as forças excêntricas surgidas por estes movimentos, as rodas dianteiras
podem ser inclinadas, de maneira a contrabalançar aqueles esforços.
Entre a lâmina e o eixo dianteiro, pode ser encontrado um escarificador, usado para romper um
solo compacto.
- Unidades de Transporte
As unidades transportadoras são utilizadas na terraplenagem quando as distâncias de transporte
são de tal grandeza que o emprego de “Motoscrapers” ou “Scrapers” rebocados se torna
antieconômico. Assim, para as grandes distâncias deve-se optar pelo uso de equipamentos mais
rápidos, de baixo custo, que tenham maior produção, ainda que com o emprego de um número
elevado de unidades.
São unidades de transportes: Caminhões Basculantes Comuns; Vagões; Caminhões Fora de
Estrada.
- Caminhões Basculantes Comuns
- Vagões
São unidade de porte, com grande capacidade, geralmente rebocados por tratores de pneus
semelhantes aos utilizados nos “motoscrapers”. Executam apenas as operações de transporte e
descarga, sendo carregados por unidades escavo-carregadoras. Os vagões diferenciam-se entre
si, já que podem fazer a descarga por:
•Fundo móvel (“Bottom-dump”);
•Traseira, por basculagem da caçamba (“rear-dump”);
•Lateral (“side-dump”).
O volume da caçamba chega a 102 m3 e atinge a velocidade de 60 km/h.
-Fora de Estrada
Utilizado para serviços pesados. Necessita estrada especial, tem baixa flutuação. Caçambas
acima de 10 m3, chegando a 100 ton., com motores até 1000 HP.
TREM DE FORÇA – MOTOR
O motor diesel Cat® 3512B EUI com dois turbocompressores e pós-arrefecimento oferece alta
potência e confiabilidade nas aplicações de mineração mais exigentes do mundo.
ESTRUTURAS
POSTO DO OPERADOR
Projetado ergonomicamente para o conforto, maior controle e alta produtividade do operador.
SISTEMA DE FREIOS
O sistema de frenagem arrefecido a óleo Cat proporciona desempenho e controle confiáveis nas
mais extremas condições de transporte nas estradas. O sistema integrado combina as funções
dos freios de serviço, secundário e de estacionamento e as funções de retardo no mesmo sistema
resistente para oferecer máxima eficiência de frenagem.
DIMENCIONAMENTO
- Unidades Compactadoras
As unidades compactadoras destinam-se a efetuar a operação denominada compactação, isto é,
o processo mecânico de compressão dos solos, resultando em um índice de vazios menor. A
compactação é o processo pelo qual se obtém mecanicamente o aumento de resistência do solo.
Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplenagem, devem
preencher certos requisitos, ou seja, devem ter seu comportamento técnico melhorado, para que
se transformem em verdadeiro material de construção. Esse objetivo é atingido de maneira
rápida e econômica através das operações de compactação.
-Dimensionamento
- Resistência ao Rolamento (Rro)
É a força de resistência exercida pelo solo / pavimento contra as rodas da máquina. É a medida
da força que é preciso superar a fim de rolar ou puxar uma roda sobre o solo. Essa força é
afetada por condições do solo e pela carga – quanto mais uma roda afunda no solo, maior a
resistência ao rolamento. Para veículos sobre pneus, a experiência mostrou que a resistência
mínima (devido ao atrito interno e à flexão dos pneus) é aproximadamente igual a 2% do peso
bruto do veículo (PBV). A resistência decorrente da penetração dos pneus é aproximadamente
igual a 0,6% do PBV para cada cm de penetração do pneu. Rro = 2% PBV + 0,6% do PBV por cm
de penetração do pneu.