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Carlos Alfama
Olá amigos!
Sei que estudar Direito Penal, para quem não é da área jurídica, é um
grande desafio. Mas, como em todo desafio, a satisfação de conseguir
superá-lo certamente fará valer a pena todo o esforço!
Não tenho dúvidas de que o assunto irá lhe ser cobrado na sua prova,
por isso, veremos o conteúdo da forma mais completa possível!
Carlos Alfama.
Teoria do Crime
NORMA 01
CONDUTA SANÇÃO
NORMA 02
CRIME
CONDUTA
RESULTADO
FATO TÍPICO
NEXO CAUSAL ENTRE A CONDUTA E O RESULTADO
CONDUTA
Estados de Inconsciência.
Formas de Conduta
Ex.:
Furto
CP, art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Omissão de socorro
CP, art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Ex.: É o caso de quem empurra uma pessoa que não sabe nadar em
uma piscina. Diante desse comportamento que gerou o risco de
morte, o agente torna-se garante e, caso se omita mesmo podendo
agir, responderá pelo resultado que vier a ocorrer como se o tivesse
causado comissivamente.
Conduta Dolosa
Teorias do Dolo
Conceito de Dolo
Elementos do Dolo
Espécies de Dolo
Conduta Culposa
CP, art. 18, II: “Diz-se o crime culposo, quando o agente deu causa
ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia”.
Consciência Vontade
Há previsão do
DOLO DIRETO O agente quer o resultado.
resultado.
Não há previsão do
resultado, mas há
previsibilidade objetiva!
O agente não quer nem aceita nem
CULPA Ou seja, o homem assume o risco de produzir o
INCONSCIENTE médio seria capaz de resultado.
prever a possível
ocorrência do
resultado!
RESULTADO
A) Crimes materiais
B) Crimes formais
NEXO DE CAUSALIDADE
Para essa teoria, toda ação ou omissão sem a qual o resultado não
teria ocorrido é considerada causa.
(...)
Qual o fundamento jurídico que essa teoria utiliza para não cometer a
injustiça de se imputar o resultado dos crimes às mães dos agentes
que praticam crimes?
Concausas
Exemplo 01: Tício, com intenção de matar Mévio, golpeia-o com uma
barra de ferro na região do crânio. No entanto, Mévio somente vem a
falecer em virtude de acidente que a ambulância que o socorreu sofre
a caminho do hospital.
O acidente que a ambulância sofre é uma causa superveniente
relativamente independente em relação à conduta de Tício.
Exemplo 02: Tício, com intenção de matar Mévio, golpeia-o com uma
barra de ferro na região do crânio. No entanto, Mévio soment e vem a
falecer em virtude de infecção hospitalar contraída ao ser internado,
em decorrência das lesões, no hospital público da cidade.
A infecção hospitalar é uma causa superveniente relativamente
independente em relação à conduta de Tício.
Absolutamente
CONCAUSA Relativamente Independente
Independente
Se a causa efetiva
é totalmente
independente da
Superveniente É o caso estudado no art. 13, §1°, do CP. conduta do agente
não se pode
imputar a ele o
resultado.
TIPICIDADE
Tipicidade formal; e
Tipicidade conglobante.
B) Tipicidade Conglobante
Tipicidade material;
Ato antinormativo.
ILICITUDE ou ANTIJURIDICIDADE
Nesse caso, apesar de o fato ser típico, não é ilícito, pois foi
demonstrada uma causa excludente da ilicitude: a legítima defesa.
Fato Injusto
Exclusão de ilicitude
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
ESTADO DE NECESSIDADE
ESTADO DE NECESSIDADE
A) Perigo Atual
Quem tem o dever legal de enfrentar o perigo não pode alegar estado
de necessidade (art. 24, §1°).
Ex.: O agente que, com intuito de furtar uma loja, quebra o vidro que
impedia a entrada e com essa atitude salva o vigilante que lá estava
de um incêndio que se alastrava velozmente, não pode alegar estado
de necessidade para se eximir de sua conduta!
LEGÍTIMA DEFESA
Ex.: O policial que, cumprindo uma ordem de prisão, faz uso de força
diante da resistência do agente e causa-lhe lesões corporais. Não
será punido pelas lesões, pois agiu em estrito cumprimento de seu
dever de efetuar a prisão.
a) Razoabilidade;
b) Proporcionalidade;
c) Conhecimento da situação de fato justificante.
b) Proporcionalidade.
DESCRIMINANTES PUTATIVAS
A.(1) Consequências:
Art. 20, §1. É isento de pena quem, por erro plenamente justificado
pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse,
tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro
deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo
Elementos da culpabilidade
IMPUTABILIDADE
Não pode responder por crime de roubo, pois apenas colaborou com
o fato por estar sendo coagido. Não se pode exigir que atuasse de
maneira diversa.
B) Obediência Hierárquica
IMPUTABILIDADE
Hipóteses de Inimputabilidade
São três:
Hipóteses de semi-imputabilidade
Semi-
Inimputabilidade imputabilidade Obs.:
Notem que a
semi-
imputabilidade se
Doença mental ou o Perturbação de caracteriza pela
desenvolvimento saúde mental ou mera
mental incompleto desenvolvimento perturbação da
ou retardado. mental incompleto saúde mental,
ou retardado. enquanto para ser
inimputável deve
haver uma
doença mental.
O agente, no
O agente, no
momento da A incapacidade
momento da
conduta, é de entender a
conduta, não é
inteiramente ilicitude do fato
inteiramente capaz
incapaz de entender é completa na
de entender o
o caráter ilícito do inimputabilidade
caráter ilícito do fato
fato ou de e parcial na
ou de determinar-se
determinar-se de semi-
de acordo com esse
acordo com esse imputabilidade.
entendimento.
entendimento.
Embriaguez
Gabarito: B
A tipicidade material;
Ato antinormativo.
c. Item Correto! O art. 24, §1°, dispõe que “não pode alegar
estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o
perigo”.
Gabarito: B
a) estado de necessidade.
e) homicídio culposo.
Gabarito: A
Estado de necessidade
Legítima Defesa
Estrito Cumprimento do Dever Legal
Exercício Regular de Direito.
Gabarito: C
a) proposital.
b) pré-ordenada.
c) voluntária.
d) culposa.
Gabarito: E
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Questões trabalhadas
e) homicídio culposo.
a) proposital.
b) pré-ordenada.
c) voluntária.
d) culposa.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
C C E C E E C B E E C C E C E
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C E B A E E C C E E E E E E C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
C C C C C C C E E C E