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Definição 2
Chama-se sequência infinita toda aplicação f de N* em IR, em toda sequência infinita, a cada
𝑖 ∈ 𝑁 ∗ está associado um 𝑎𝑖 ∈ IR.
𝑓 = {(1, 𝑎1 ); (2, 𝑎2 ); (3, 𝑎3 ); … ; (𝑖, 𝑎𝑖 ); … }
Exemplos
LEI DE FORMAÇÃO
𝑎1 = 2
{ , ∀𝑛 ∈ {2, 3, 4, 5, 6}
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1 + 3
Temos:
𝑛 = 2 ⟹ 𝑎2 = 𝑎1 + 3 = 2 + 3 = 5
𝑛 = 3 ⟹ 𝑎3 = 𝑎2 + 3 = 5 + 3 = 8
𝑛 = 4 ⟹ 𝑎4 = 𝑎3 + 3 = 8 + 3 = 11
𝑛 = 5 ⟹ 𝑎5 = 𝑎4 + 3 = 11 + 3 = 14
𝑛 = 6 ⟹ 𝑎6 = 𝑎5 + 3 = 14 + 3 = 17
Escrever os cinco termos iniciais da sequência infinita 𝑔 dada pela seguinte dada pela
seguinte fórmula de recorrência:
𝑏1 = 1
{ , ∀𝑛 ∈ 𝑁 𝑒 𝑛 ≥ 2
𝑎𝑛 = 3 ∙ 𝑏𝑛−1
Temos:
𝑛 = 2 ⟹ 𝑏2 = 3 ∙ 𝑏1 = 3 ∙ 1 = 3
𝑛 = 3 ⟹ 𝑏3 = 3 ∙ 𝑏2 = 3 ∙ 3 = 9
𝑛 = 4 ⟹ 𝑏4 = 3 ∙ 𝑏3 = 3 ∙ 9 = 27
𝑛 = 5 ⟹ 𝑏5 = 3 ∙ 𝑏4 = 3 ∙ 27 = 81
Escrever a sequência finita f de seis termos em que cada termo é igual ao número de
divisores inteiros do respectivo índice.
Escrever os cinco termos iniciais da sequência infinita g formada pelos números primos
positivos colocados em ordem crescente.
PROGRESSÃO
ARITMÉTICA
Chama-se progressão aritmética (P.A.) uma sequência dada pela seguinte fórmula de
recorrência:
𝑎1 = 𝑎
{𝑎 = 𝑎 , ∀𝑛 ∈ 𝑁, 𝑛 ≥ 2
𝑛 𝑛−1 + 𝑟
Exemplos:
𝑓1 = (1, 3, 5, 7, 9, … ) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎1 = 1 𝑒 𝑟 = 2
𝑓2 = (0, −2, −4, −6, −8, … ) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎1 = 0 𝑒 𝑟 = −2
𝑓3 = (4, 4, 4, 4, 4, … ) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎1 = 4 𝑒 𝑟 = 0
1 3 5 7 9 1
𝑓4 = ( , , , , , … ) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎1 = 𝑒 𝑟 = 1
2 2 2 2 2 2
CLASSIFICAÇÃO
As progressões aritméticas podem ser classificadas em três categorias:
1ª) Crescentes são as P.A. em que cada termo é maior que o anterior. É imediato que isto
ocorre somente se 𝑟 > 0, pois:
𝑎𝑛 > 𝑎𝑛−1 ⟺ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 > 0 ⟺ 𝑟 > 0
Exemplos: 𝑓1 𝑒 𝑓4
2ª) Constantes são as P.A. em que cada termo é igual ao anterior. isto só ocorre quando 𝒓 =
0, pois:
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1 ⟺ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 = 0 ⟺ 𝑟 = 0
Exemplos: 𝑓3
3ª) Decrescentes são as P.A. em que cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre somente
se 𝑟 < 0, pois:
𝑎𝑛 < 𝑎𝑛−1 ⟺ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 < 0 ⟺ 𝑟 < 0
FÓRMULA DO TERMO GERAL
Exemplo
1. Calcular o 17º termo da P.A. cujo primeiro termo é 3 e cuja razão é 5.
𝑎17 = 𝑎1 + 16𝑟 = 3 + 16 ∙ 5 = 83
2. Obter o 12º termo da P.A. (2,5,8, 11,... ).
𝑎12 = 𝑎1 + 12𝑟 = 2 + 12 ∙ 3 = 38
36
𝑎13 = 𝑎1 + 12𝑟 ⟺ 12𝑟 = 45 − 9 ⟺ 𝑟 = =3
12
SOMA
A fórmula para calcular a soma Sn dos n termos iniciais de uma P.A. é dada como
(𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ∙ 𝑛
𝑆𝑛 =
2
Exemplo:
𝑎1 = 2 − 19 ∙ 2 = −36
𝑎𝑛 = −36 + (𝑛 − 1) ∙ 2 = 2𝑛 − 38
PROGRESSÃO
GEOMÉTRICA
Chama-se progressão geométrica (P.G.) uma seqüência dada pela seguinte fórmula de
recorrência:
𝑎1 = 𝑎
{𝑎 =𝑎 , ∀𝑛 ∈ 𝑁, 𝑛 ≥ 2
𝑛 𝑛−1 ∙ 𝑞
uma P.G. é uma seqüência em que cada termo, a partir do segundo, é o produto do anterior
por uma constante q dada.
Exemplos:
1 1 1 1 1
𝑓3 = (1, , , , , … ) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎1 = 1 𝑒 𝑞 =
3 9 27 81 3
𝑓5 = (3, 0, 0, 0, 0, … ) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎1 = 1 𝑒 𝑞 = 2
CLASSIFICAÇÃO
1ª) crescentes são as P.G. em que cada termo é maior que o anterior. Notemos que isto pode
ocorrer de duas maneiras:
𝑓1 𝑒 𝑓4
2ª) constantes são as P.G. em que cada termo é igual ao anterior. isto ocorre em duas
situações:
Exemplo: 𝑓5
3ª) Decrescentes são as P.G. em que cada termo é menor que o anterior. Notemos que isto
pode ocorrer de duas maneiras:
4ª) alternantes são as P.G. em que cada termo tem sinal contrário ao do termo anterior. Isto
ocorre quando 𝒒 < 0
Exemplo: 𝑓4
Exemplo: 𝑓5
Termo Geral
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 ∙ 𝒒𝒏−𝟏
Exemplos
𝑛−1
1 𝑛−1 1 𝑛
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞 ⟺ 3 = 6144 ∙ ( ) ⟺ 3 = 6144 ∙ ( ) ∙ 2
2 2
3 1 𝑛 1 12 1 𝑛
= ( ) ⟺ ( ) = ( ) ⟺ 𝑛 = 12
2 ∙ 6144 2 2 2
Soma
𝒂𝟏 (𝒒𝒏 − 𝟏)
𝑺𝒏 =
𝒒−𝟏
Exemplo:
Juros e Empréstimos
Exemplo:
Admita um empréstimo de $1000 pelo prazo de 5 anos, pagando-se juros simples a razão de
10% ao ano. O quadro abaixo ilustra a evolução desta operação ao período.
Ano Saldo no inicio Juros apurados para cada Saldo ao final Crescimento
de cada ano ($) ano ($) de cada ano ($) anual do saldo
($)
Inicio do 1º ano 1000
Fim do 1º ano 1000 0.10 × 1.000,00 = 100,00 1100 100
Fim do 2º ano 1100 0.10 × 1.000,00 = 100,00 1200 100
Fim do 3º ano 1200 0.10 × 1.000,00 = 100,00 1300 100
Fim do 4º ano 1300 0.10 × 1.000,00 = 100,00 1400 100
Fim do 5º ano 1400 0.10 × 1.000,00 = 100,00 1500 100
Deste modo os montantes a serem pagos no final de cada período aumentam em forma de uma
progressão aritmética (Coluna de saldo ao final de cada ano).
O regime de capitalização composta incorpora ao capital não somente os juros referentes a cada
período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o momento anterior. É o
comportamento equivalente a uma Progressão Geométrica (PG) no qual os juros incidem
sobre sempre sobre o saldo no inicio do período correspondente.
Exemplo:
Adimitindo-se no exemplo anterior, que a divida de 1000 $ deve ser paga em juros compostos
à taxa de 10% ao ano, têm-se os resultados ilustrados no quadro a seguir.
𝑱= 𝑪×𝒊×𝒏
Onde:
𝑛 = 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜.
Exercícios
Montante e Capital
𝑴 = 𝑪 + 𝑱 𝑜𝑢 𝑴 = 𝑪(𝟏 + 𝒊 × 𝒏)
𝑴
𝑪=
𝟏+𝒊×𝒏
Exercícios
1. Uma pessoa aplica 18000 à taxa de 1,5% ao mês durante 8 meses. Determinar o valor
acumulado ao final deste período.
2. Uma divida de 900000 irá vencer em 4 meses. O credor esta oferecendo um desconto
de 7% ao mês caso o devedor deseje antecipar o pagamento para hoje. Calcular o valor
que o devedor pagaria caso antecipasse a liquidação da divida.
Para n períodos pode ser calculado o montante (𝑀) resultante da aplicação do principal capital
(𝐶) a uma taxa de juros 𝑖:
𝑴 = 𝑪(𝟏 + 𝒊)𝒏
Exemplo:
Se o capital for 1000, a taxa composta, de 20% ao mês, e o prazo, de 3 meses, o montante ao
término do terceiro mês poderia ser calculado directamente da seguinte forma:
A luz do exposto é importante observar que o montante que devem ser pagos findo cada período
no regime de juros compostos gera uma progressão geométrica com seguintes características:
A razão é 𝑞 = (1 + 𝑖)
Primeiro termo é 𝑎1 = 𝐶(1 + 𝑖)
Exercícios
x y 5 3 x y 10
a) b)
2 x y 9 x y 18
O par ordenado que verifica ao mesmo tempo as duas equações é chamado solução do
sistema. Indicamos pela letra S, de solução.
x y 10
Por exemplo, o par (7,3) é solução do sistema
x 3 y 2
7 3 10
Pois verifica as duas equações. Ou melhor:
7 3.(3) 2
Para aprender a trabalhar com esse método, você deve acompanhar os passos indicados nos
exemplos a seguir:
x y 7
1º exemplo: Resolver o sistema
x y 1
1º passo: Isola-se uma das variáveis em uma das equações. Vamos isolar x na 1ª equação:
x y 7 x 7 y
x y 7
x (3) 7
x 73
x4
5º passo: Por último, escrevemos a solução do sistema: S = {(4,3)}.
x 2 y
2º exemplo: Resolva o sistema
2 x 5 y 3
Passo1: x 2 y
Passo 2 :
2 x 5 y 3 2(2 y ) 5 y 3 4 y 5 y 3 1 y 3
Passo 3 : y 3 y 3
Passo 4 : x 2 y
x 2.(3)
x 6
Exercícios
x y 5 3x 2 y 6 x y 4
a) b) c)
x 3y 9 x 3y 2 2 x y 7
Método da Adição
O método consiste em somar as duas equações, mas isso deve ser feito sempre de modo a
eliminar uma das variáveis na nova equação obtida. Ou seja, é preciso chegar a uma só equação,
com uma só incógnita. Para que isso ocorra, é necessário existam termos opostos nas duas
equações (em relação a uma mesma letra...).
5 x 3 y 15
Exemplo 1: Considere o sistema
2 x 3 y 6
Observe que a equação 1 tem o termo -3y, e a equação 2 tem o termo +3y (oposto de -3y).
Esse fato nos permite obter uma só equação sem a incógnita y, somando as duas equações
membro a membro.
5 x 3 y 15 Como 3 y 3 y 0, o y desaparece.
2 x 3 y 6 Aí , fica tudo mais fácil !
7 x 0 21
7 x 21
x3
5 x 3 y 15
5.(3) 3 y 15
15 3 y 15
3 y 15 15
3 y 0
y0
Aqui, seria inútil somar imediatamente as equações. Como não observamos termos opostos
(que somados resulta 0), nenhuma letra desaparece. Mas, podemos obter termos opostos.
Veja que o MMC entre 5 e 2 (coeficientes de x nas duas equações) é 10. Daí, multiplicamos a
1ª equação por 2 e a 2ª equação por -5:
2 x 5 y 16 (2) 4 x 10 y 32
3x 2 y 2 (5) 15 x 10 y 10
Você viu bem?!!! Com isso, conseguimos termos opostos neste último sistema.
4 x 10 y 32
15 x 10 y 10
11x 0 22
11x 22
22
x
11
x 2
Vamos tornar opostos (ou simétricos) os coeficientes em x. Para isso, basta multiplicar a
primeira equação por -1 (não mexer na 2ª):
De 3y = 27, tiramos y = 9.
Calculando x:
Substituímos y = 9 na 1ª equação:
3x y 3
3 x (9) 3
3x 3 9
3 x 6
6
x
3
x 2
Nota importante: Podemos aplicar o método da adição de outra forma, neste caso procurando
zerar a incógnita y. Veja:
Multiplicamos a 1ª equação por 4 e a 2ª por 1... e então
6a 5b 15
Exemplo 4: Resolver o sistema pelo processo da adição
7a 16b 13
Temos que o MMC(6,7) = 42. Então, multiplicamos a 1ª equação por 7 e a 2ª por 6, temos:
7 a 16b 13
7 a 16.(3) 13
7 a 48 13
7 a 13 48
7 a 35
35
a
7
a5
Exercícios
x y 9
a)
x y 5
4 x y 8
b)
x y 7
x 3y 5
c)
2 x 4 y 0
x 6 y
d)
2 x 7 y 10
2x 3y 2
e)
4 x 9 y 1
3 x 2 y 5
f)
4x y 5