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CONCEITO
OBJETO
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE
LEIS DELEGADAS E MEDIDAS PROVISÓRIAS
NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO
RECEITAS PÚBLICAS
Noções Gerais
Conceito
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à periodicidade
Ordinária
Extraordinária
Quanto ao modo de atuação do Estado
Originária
Derivadas
Quanto ao motivo
Correntes
Capital
Quanto à natureza
Orçamentária
Extra-orçamentária
Observações
ESTÁGIOS E REGIME CONTÁBIL DA RECEITA
A RECEITA PÚBLICA E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
a) Obrigatoriedade de instituição
b) previsões de receitas elaboradas com critérios
técnicos
c) Renúncias de Receitas
d) Observações
Concurso não se faz para passar, mas até passar. Porrada na preguiça! A fila anda e a catraca seleciona. É nóis, playboy!!!
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Art. 163. Lei complementar disporá sobre: Art. 164. A competência da União para emitir moeda
será exercida exclusivamente pelo banco central.
I - finanças públicas;
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou
II - dívida pública externa e interna, incluída a das indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a
autarquias, fundações e demais entidades controladas qualquer órgão ou entidade que não seja instituição
pelo Poder Público; financeira.
III - concessão de garantias pelas entidades públicas; § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos
de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
V - fiscalização financeira da administração pública § 3º As disponibilidades de caixa da União serão
direta e indireta; (Redação dada pela Emenda Constitucional depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito
nº 40, de 2003) Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do
Poder Público e das empresas por ele controladas, em
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e
instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos
entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios; previstos em lei.
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Principais obras consultadas: Resumos dos Grupos do 25º e 26º CPR. Valdecir Pascoal. Direito Financeiro e Controle Externo. Editora Elsevier.
Aula da LFG com Tathiane Piscitelli.
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Legislação básica: a CF trata das normas gerais das Finanças Públicas nos arts. 163 e 164.
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Segundo Tathiane Piscitelli, a atividade financeira decorre do exercício da soberania do Estado nos casos em que este realiza atividades próprias e
indelegáveis. Sendo assim, os órgãos da administração indireta sob regime de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) não realizam
atividade financeira.
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Leis delegadas: não são fontes do direito financeiro. Contudo, nada impede que assuntos que
exorbitem esse tema possam ser objeto de leis delegadas.
Medidas Provisórias: poderão ser fonte de direito financeiro, excepcionalmente:
CFRB Art. 167 § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para
LEIS DELEGADAS E atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna
ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
MEDIDAS
PROVISÓRIAS
Obs.: No âmbito do Direito Tributário, o Chefe do executivo pode editar leis
delegadas, mas o uso de MP’s é mais fácil.
Conforme entendimento do STF, MP’s podem tratar de matéria tributária e
instituir e modificar tributos (AI 236.976/MG-AgR). Contudo a CRFB (art. 62, §1º,
proibiu a edição de MP’s que versem sobre matéria reservada à lei complementar.
Além dos arts. 163 e 164 da CF/88, que dispõem sobre as normas gerais das Finanças Públicas,
o art. 165, § 9º, da CRFB/88, prevê a necessidade de uma Lcp que disponha sobre normas gerais de
direito financeiro. Dispõe que cabe à Lei Complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias
e da lei orçamentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
NORMAS GERAIS direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
DE DIREITO
Essa Lcp a que alude o art. 165 da CRFB ainda não existe. A lei federal n. 4.320/64 adveio como
FINANCEIRO
lei ordinária, na época da CF/46. Com a CF/67, este diploma foi recepcionado com status de Lei
Complementar, devido à exigência constitucional de Lcp para tratar de direito financeiro e tributário.
Com a CF/88, esse status de Lcp se manteve.
Existe um projeto de Lei no Congresso (Lei de Responsabilidade Orçamentária) para tratar
desses temas, o que resultará na revogação da Lei n. 4.320/64.
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Obras consultadas: Piscitelli, Tathiane. Direito Financeiro Esquematizado. Método. 2011; Pascoal, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo.
Campus. 6 ed. 2008; Aliomar Baleeiro.
Legislação básica: LC 101/00 – Especialmente arts. 11 a 14; Lei 4320/64 – Especialmente arts. 9º a 11.
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Fontes permanentes.
QUANTO À Ordinária
Ex: tributos em geral
PERIODICIDADE
Fontes eventuais.
Extraordinária
Ex: doações, IEG, EC
Sem poder soberano – relação de coordenação
Originária Ex: contatos, herança vacante, exploração do próprio
QUANTO AO
MODO DE
patrimônio, preços públicos, etc.
ATUAÇÃO DO Com poder soberano – subordinação. Proveniente do
ESTADO5 Derivadas patrimônio dos particulares.
Ex. tributos, multas.
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:
Receitas Correntes e Receitas de Capital. (Redação dada pelo Decreto Lei nº
1.939, de 1982)
§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as
CLASSIFICAÇÃO
5 Piscitelli (p. 81) faz ainda a subdivisão desta classificação em receitas transferidas – que seriam aquelas decorrentes de transferência de um ente para
outro. Tais receitas podem ser constitucionais ou legais; podem ser de transferência obrigatória ou de transferência voluntária. Ex: art. 157 a 162 da CR.
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art. 11, Lei 4320/64
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Estágios da receita:
1º - previsão;
2º - lançamento;
3º - arrecadação;
4º - recolhimento.
ESTÁGIOS E
REGIME CONTÁBIL
DA RECEITA Regime contábil da receita: regime de caixa (art. 35 – pertencem ao exercício financeiro as
receitas nele arrecadadas).
Exceção: pelo art. 38 da L. 4320/64, a baixa ou o cancelamento dos restos a pagar
deverá ser contabilizada como receita orçamentária, escriturada como receita do próprio
exercício.
Obs 2: O Superávit do Orçamento Corrente, art. 11, § 3º, da Lei 4.320/64 é considerado receita
de capital, mas não é considerado receita orçamentária.