Professional Documents
Culture Documents
do Trabalho
1. Introdução
- Efeito Inesperado: quando nenhum dos dois tóxicos teria um determinado efeito
isoladamente, mas, ao misturá-los, surge um efeito inesperado.
Conceitos da Toxicologia:
- Toxicidade: capacidade inerente a uma substância química de causar um efeito
nocivo a um organismo vivo. Esse efeito nocivo, dano ou lesão, pode ocorrer em
qualquer fase do processo, desde a fase de exploração ou mineração da matéria-
prima, passando pelo transporte, armazenamento, beneficiamento e consumo.
- Toxicante: agente químico já absorvido, apto a atuar em seu sítio de ação ou órgão-
alvo no organismo.
Os efeitos de um tóxico sobre o organismo pode ser local, sendo que o tóxico age no
local da exposição do organismo, causando lesão somente na área de contato, sem
atingir a circulação sanguínea.
- Gás: estado físico normal de uma substância, nas condições normais de temperatura
e pressão (a 25° C e 760 mmHg).
Poeiras são formadas pela desagregação de sólidos por ação mecânica, como
mineração, lixar, cortar etc. As mais importantes são as poeiras respiráveis, ou
menores que 10 µm (partículas sub 10), que conseguem alcançar os alvéolos podendo
causar fibrose pulmonar.
Fibras são partículas filamentosas com diâmetro menor que 1,5 µm, comprimento
maior que 5 µm e relação comprimento/diâmetro maior que 3 (p. ex., asbesto, fibra
do amianto).
Névoa: composta por partículas no estado físico líquido, que são produzidas por
substâncias líquidas que sofreram ruptura, se tornando pequenas partículas que
acabaram por se dispersar no ar (p. ex., spray de desodorante).
Fases da Intoxicação:
Para ocorrer uma intoxicação é necessário que exista um agente químico e uma
determinada dose. Essa dose é avaliada pela monitorização ambiental, que, mediante
uma avaliação quantitativa e comparação com os limites de exposição previamente
estabelecidos, determina se o ambiente encontra-se salubre ou insalubre.
- Nível de Ação: Ações devem ser tomadas quando a exposição estimada ultrapassar
o nível de ação que, segundo a NR 09, corresponde à metade do limite de exposição.
1- Introdução
As primeiras referências de doenças do trabalho são do Egito antigo (milhares de anos
a.C.), condições de trabalho de minas de cobre e de pedreiros, descritas em papiros.
Na civilização Greco-Romana, Hipócrates (Grécia, 460-375 a.C.), considerado o pai da
medicina, identificou a intoxicação por chumbo dos mineiros. Plínio (Roma, 23-79
d.C.), fez a descrição de uma máscara elaborada com membrana de bexiga de
carneiro, considerada a primeira citação de um Equipamento de Proteção Individual
(EPI). George Bauer (1494-1555), em seu livro "De Re Metallica", descreveu uma
doença denominada "Asma dos Mineiros" que hoje acredita-se se tratar da Silicose.
Em 1830, Dr. Robert Baker foi contratado para trabalhar em uma fábrica têxtil da
Inglaterra, surgindo o primeiro Serviço de Medicina do Trabalho.
Grupo II - Trabalho como fator contributivo, mas não necessário: Nexo causal de
natureza epidemiológica, como doenças do aparelho locomotor, câncer, doença
coronariana.
Os grupos II e III de Schilling são constituídos por doenças causadas por vários fatores
de risco, sendo o trabalho apenas mais um dentro dessas etiologias múltiplas. O nexo
causal é epidemiológico, pela observação da maior frequência da patologia em
determinados grupos ocupacionais, quando comparado com a população em geral.
- pulmonar (doença dos cortadores de lã): pneumonia extensa causada pela aspiração
de material contaminado.
Ocorre com uma frequência muito baixa em trabalhadores, especialmente pelo contato
direto com lã de carneiro, couro, pele e ossos, na agricultura, laboratórios, atividades
artesanais e industriais (Grupo I da Classificação de Schilling). Em trabalhadores de
atividades agrícolas, também pode ocorrer pelo contato com outros animais, como
porco, cavalo e gato.
A prevenção é realizada por vacinação dos trabalhadores de indústrias com alto risco
de contaminação e quimioprofilaxia após a exposição a aerossóis ou após a ingestão
(Penicilina), orientação e facilitação da higiene dos trabalhadores, limpeza regular dos
equipamentos de trabalho e das áreas de trabalho e utilização de equipamentos de
proteção adequados (EPI).
Caracterizada por síndrome febril, que pode assumir uma forma ondulante, surgindo
daí a referência de "Febre Ondulante" para a doença. A infecção crônica pode levar a
comprometimento de órgãos ou sistemas, causando artrites, endocardites, meningites
etc.
A prevenção é feita com orientação dos trabalhadores quanto aos riscos, condições de
trabalho adequadas e EPI.
A prevenção é realizada com orientação dos trabalhadores quanto aos riscos, uso de
repelentes e EPI.
Caracteriza-se por um quadro clínico que varia de quadros benignos até doença
fulminante com disfunção de múltiplos órgãos e hemorragias.
Não existe vacina para hepatite C, sendo a prevenção feita com a orientação dos
trabalhadores quanto aos riscos e recomendações para atendimento de exposição
ocupacional a material biológico (vacinação e/ou imunoglobulina humana hiperimune).
O mesmo procedimento deve ser realizado para trabalhadores não vacinados contra
hepatite B, que se acidentam e são expostos a material biológico.
10- Doença pelo vírus da Imunodeficiência humana – HIV (CID 10: B20 e
B24)
Distúrbio da imunidade mediada por célula, causado por um vírus da subfamília
Lentivirinae (família Retroviridae), caracterizada por infecções oportunísticas, doenças
malignas (como o sarcoma de Kaposi e o linfoma não Hodgkin), disfunções
neurológicas e uma variedade de outras síndromes. Os trabalhadores podem se
Não existe vacina para o HIV, sendo a prevenção feita com a orientação dos
trabalhadores quanto aos riscos e recomendações para atendimento de exposição
ocupacional a material biológico (quimioprofilaxia).
A prevenção é feita com orientação dos trabalhadores quanto aos riscos, facilidades
para a higiene pessoal e EPI.
A transmissão é feita pelo contato com secreções da boca, da pele, da vagina e por
contato com dejetos de portadores ou doentes.
Trabalhadores que exercem atividades que requerem longas imersões das mãos em
água e irritação mecânica das mãos, como os de limpeza, lavadeiras, cozinheiras, entre
outros, com exposição ocupacional claramente caracterizada por meio de história
A prevenção é feita com a orientação dos trabalhadores quanto aos riscos, facilidades
para a higiene pessoal e EPI.
A prevenção é feita com orientação dos trabalhadores quanto aos riscos, facilidades
para a higiene pessoal e EPI.
Não existe vacina contra a Leishmaniose, sendo a prevenção feita com a orientação
dos trabalhadores quanto aos riscos, uso de repelentes e EPI.
- Berílio: metal leve e de alta resistência à força de tensão, sendo muito utilizado em
ligas metálicas, principalmente com cobre. A inalação de fumos de berílio causa
pneumoconiose fibrogênica, resultante de reação imunológica ao berílio inalado, de
- Níquel: muito utilizado em ligas, sendo o aço inoxidável (cromo, ferro e níquel) a liga
simples mais utilizada. O processo de purificação do níquel leva à formação de um gás
chamado de carbonato de níquel que aumenta o risco de câncer de pulmão e fossas
nasais. A exposição ocupacional ocorre em indústrias de galvanoplastias, indústria
petroquímica e indústria da borracha.
- Alcatrão, breu, betume, hulha mineral, parafina: a hulha é um carvão mineral (carvão
natural), também chamada de carvão de pedra, resultante da fossilização da madeira,
rico em carbono (80% de sua composição). Quando aquecida na ausência de oxigênio,
a cerca de 1.000˚ C (pirólise), dá origem ao gás de hulha (gás de iluminação), águas
amoniacais (fertilizantes agrícolas), alcatrão da hulha (mistura de hidrocarbonetos
aromáticos – benzeno, tolueno, xileno, fenol, naftaleno, cresóis, antraceno,
fenantreno, piche) e carvão coque (obtenção do aço e ferro em indústrias
siderúrgicas). A hulha foi a principal fonte de hidrocarbonetos aromáticos, sendo
substituída pelo petróleo a partir do século XX. O piche é um resíduo do processo de
pirólise, sendo um dos componentes do asfalto. Há um risco aumentado de câncer de
pulmão nos metalúrgicos do setor de refinaria de carvão (fornos de destilaria),
trabalhadores expostos a asfalto e piche, e trabalhadores expostos ao alcatrão da
fundição do alumínio. Esse tipo de exposição a hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
também é associado a cânceres de pele e trato urinário. O piche derivado do petróleo
é considerado menos cancerígeno do que o derivado do carvão mineral.
9- Mesotelioma (C.45)
- Asbesto ou amianto: A exposição ocupacional no Brasil ocorre atualmente para a
variedade crisotila, principalmente pela via respiratória (inalação das fibras) ou pela
via digestiva (ingestão das fibras). A inalação de fibras de asbesto causa uma reação
inflamatória que tem como consequência uma fibrose pulmonar, sendo que a
sintomatologia (dispneia) somente surge após 20 anos de exposição. O principal
câncer causado pela exposição à fibra do asbesto é o de pulmão. No entanto, existe
um câncer muito raro, com uma altíssima correlação com a exposição ao asbesto, que
é o mesotelioma maligno. Esse câncer tem origem no mesotélio, o tecido da membrana
que reveste os pulmões (pleura), da membrana que reveste o coração (pericárdio) e
da membrana que reveste a cavidade peritoneal do abdome (peritônio). O
mesotelioma mais comum é o da pleura.
8- Metahemoglobinemia (D74)
A meta-hemoglobina é formada pela oxidação do átomo de ferro da forma ferrosa
(Fe2+) à forma férrica (Fe3+), tornando a molécula incapaz de ligar-se ao oxigênio.
A sua presença no sangue em valor superior a 1% é chamada de Meta-
hemoglobinemia. Aminas aromáticas são substâncias derivadas de hidrocarbonetos
aromáticos pela substituição de um átomo de hidrogênio por um grupo amino (-NH2).
- Sulfeto de Hidrogênio – H2S (gás sulfídrico): gasoso em seu estado natural, chamado
de ácido sulfídrico quando está diluído em água. É um asfixiante químico, encontrado
nas jazidas de petróleo e de gás natural, em esgotos sanitários, indústria petroquímica
e no refino do petróleo, havendo risco de intoxicação quando houver uma exposição
acima de 10 ppm (partes por milhão). Também pode ocorrer pelo resultado da
degradação bacteriana de matéria orgânica. Tem odor característico de ovo podre e
causa irritação dos olhos e das vias respiratórias superiores ao reagir com álcalis das
mucosas e formar sulfeto de sódio, que é cáustico. A concentração de 150 a 200 ppm,
por 2 a 15 minutos, causa perda do olfato. A exposição de 350 a 450 ppm, por 2 a 15
minutos, causa inconsciência, hipotensão, edema pulmonar e convulsão, podendo ser
fatal se a exposição chegar a 30 minutos. A absorção é respiratória, sendo que o
sulfeto de hidrogênio alcança as células por via sistêmica (sangue), inibindo o sistema
citocromo oxidase (transporte de elétrons), comprometendo a síntese de ATP
mitocondrial (fosforilação oxidativa) e causando hipóxia intracelular, acidose
metabólica e morte celular. A exposição acima de 700 ppm leva à morte por depressão
do centro respiratório e parada respiratória. A maioria dos acidentes com sulfeto de
hidrogênio ocorre em exploração do gás natural, refinarias de petróleo, descarga de
produtos químicos, parques de tanque de óleos, fábrica de produtos químicos,
manutenção de válvula de gasoduto e fábrica de ácido sulfúrico. Foram descritas
mortes de funcionários ao entrarem em silo de estocagem de milho, pela produção de
1- Blefarite (H01.0)
Inflamação crônica das bordas livres das pálpebras, geralmente bilateral (Grupo I da
Classificação de Schilling – trabalho como causa necessária).
2- Conjuntivite (H10)
Inflamação da conjuntiva, que se manifesta por hiperemia e lacrimejamento. A
conjuntivite em trabalhadores, sem história prévia, expostos a irritantes ou por
sensibilização, seria uma doença do Grupo I da Classificação de Schilling – trabalho
como causa necessária. A conjuntivite em trabalhadores portadores de conjuntivite
alérgica, que se agravaram por exposição a outros alérgenos no ambiente de trabalho,
seria uma doença do Grupo III da Classificação de Schilling – Trabalho como
provocador de um distúrbio latente.
- PCB (Askarel): exposição ocupacional pode causar secreção serosa ocular, edema de
pálpebra e hiperpigmentação da conjuntiva.
- Berílio: Metal leve e de alta resistência à força de tensão, sendo muito utilizado em
ligas metálicas, principalmente com cobre. A inalação de fumos de berílio causa
pneumoconiose fibrogênica, resultante de reação imunológica ao berílio inalado, de
3- Queratite (H16)
É uma inflamação da córnea que pode ser causada ocupacionalmente por exposição a
agentes físicos e químicos presentes no ambiente de trabalho. O sintoma principal é a
dor ocular, associada com lacrimejamento e fotofobia. A associação com conjuntivite
é chamada de Queratoconjuntivite.
- Sulfeto de Hidrogênio – H2S (gás sulfídrico): gasoso em seu estado natural, chamado
de ácido sulfídrico quando está diluído em água. É um asfixiante químico, encontrado
nas jazidas de petróleo e de gás natural, em esgotos sanitários, indústria petroquímica
e no refino do petróleo, havendo risco de intoxicação quando houver uma exposição
acima de 10 ppm (partes por milhão). Também pode ocorrer pelo resultado da
degradação bacteriana de matéria orgânica. Tem odor característico de ovo podre e
causa irritação dos olhos e das vias respiratórias superiores ao reagir com álcalis das
mucosas e formar sulfeto de sódio, que é cáustico.
4- Catarata (H28)
Opacificação parcial ou completa do cristalino, em um ou ambos os olhos.
4- Labirintite (H83.0)
A membrana timpânica separa o canal auditivo externo da cavidade do ouvido médio.
O ouvido médio abre-se na faringe através da tuba auditiva, permitindo a equalização
da pressão entre o ouvido médio e o ouvido externo. A tuba auditiva normalmente
encontra-se fechada, abrindo-se durante a deglutição para equilibrar a pressão entre
o ouvido médio e o externo. A janela do vestíbulo (oval), sobre a qual se encontra a
platina do estribo, e a janela coclear (redonda) separam o ouvido médio do ouvido
interno.
- Ar comprimido;
- Sulfeto de Carbono: O efeito aterogênico sobre as paredes dos vasos contribui para
a exacerbação da doença renal hipertensiva e o comprometimento das artérias
coronárias aumentando em cerca de cinco vezes a incidência de angina pectoris e IAM.
- Exposição ocupacional à poeira de sílica livre: A inalação de sílica livre cristalina (SiO2
- Amônia: É um gás incolor (gás amoníaco) com forte odor, mais leve que o ar e
facilmente liquefeito (amônia anidra). Utilizada em grandes refrigeradores industriais
e na fabricação de fertilizantes. É um gás irritante e por ser muito solúvel é bem
adsorvido pelo trato respiratório superior produzindo rapidamente efeitos nas
membranas mucosas dos olhos, nariz e garganta. Em caso de inalação, aparecem
cefaleia, conjuntivite, rinite, faringite, laringite, secura e insensibilidade nasal,
hemorragia, irritação grave das vias respiratórias (edema de glote), edema laríngeo,
pneumonite e bronquite.
contaminação de sílica) a altas temperaturas (2.200º C), que, após resfriamento, sofre
processo de britagem e moagem liberando poeira com vários percentuais de
cristobalita e tridimita com potencial fibrogênico.
Flúor e seus compostos: A bronquite química aguda relacionada com o trabalho foi
descrita em trabalhadores expostos ao gás de flúor.
- Exposição ocupacional a outras névoas ácidas: névoas ácidas (ácido crômico nas
galvanoplastias, ácido tartárico, ácido nítrico e ácido sulfúrico).
- Metais:
Níquel e seus compostos tóxicos: Muito utilizado em ligas, sendo o aço inoxidável
(Cromo, ferro e níquel) a liga simples mais utilizada. O processo de purificação do
níquel leva à formação de um gás denominado carbonato de níquel que aumenta o
risco de câncer de pulmão e fossas nasais. A exposição ocupacional ocorre em
indústrias de galvanoplastias, indústria petroquímica e indústria da borracha. O
contato do metal (alérgeno) com a pele desencadeia uma resposta imuológica mediada
por células-T. O afastamento do trabalhador do contato com o metal pode levar a
remissão total do quadro, mas uma nova exposição pode desencadear um novo quadro
de dermatite alérgica, em virtude das células-T sensibilizadas.
- Adesivos;
- Cosméticos (fabricação/manipulação);
- Substâncias em contato com a pele;
- Corantes;
-Produtos químicos: cromo, fósforo, iodo, borracha, inseticidas, plásticos e alcatrão,
breu, betume, hulha mineral, parafina ou resíduos dessas substâncias;
- Alimentos em contato com a pele;
- Plantas.
- Detergentes;
- Óleos e Gorduras;
- Solventes: cetonas, ciclohexano, compostos do cloro, ésteres, glicol, hidrocarbonetos
aromáticos ou alifáticos;
- Cosméticos;
- Substâncias, em exposição ocupacional;
- Arsênio, Berílio, Bromo, Cromo, Flúor, Fósforo;
- Inseticidas;
- Alimentos em contato com a pele;
- Plantas, exceto alimentos;
- Corantes.
- Eritema pela radiação: ocorre nas doses de 300-400 cGy. Quadro transitório, com
remissão entre 24 e 72 horas, podendo ser acompanhado de hiperpigmentação.
A leucodermia ocupacional pode ser provocada por agentes físicos e químicos. Entre
os agentes físicos estão as queimaduras térmicas, as radiações ionizantes
(radiodermite ou necrose induzida pelos raios-X) e o trauma repetido sobre a pele,
que pode levar à hipo ou à despigmentação. Entre os agentes químicos destacam-se:
- organoclorados;
- derivados halogenados do benzeno: monocloro-benzeno, monobromo-benzeno,
hexaclorobenzeno;
- solventes clorados: percloroetileno;
- PCB;
- pentaclorofenol (PCP) – conservante de madeira;
- herbicidas: 2,4-diclorofenol e ,4,5-triclorofenol.
- Cromo e seus compostos tóxicos: como ácido crômico, cromatos de sódio ou potássio
e dicromatos de amônio, entre outros, são substâncias químicas irritantes capazes de
produzir úlceras crônicas de pele de origem ocupacional. Raramente são um achado
isolado, porém podem ser uma das primeiras manifestações da exposição. O efeito
irritativo do cromo pode provocar, além das úlceras crônicas de pele, a dermatite de
contato irritativa, irritação e ulceração da mucosa nasal, levando à perfuração do septo
nasal, principalmente em trabalhadores expostos a névoas de ácido crômico, nas
galvanoplastias. Quadros de dermatite de contato alérgica também são comuns. Os
efeitos a longo prazo incluem o câncer das fossas nasais e o câncer de pulmão. As
úlceras causadas por exposição ao cromo desenvolvem-se, geralmente, em áreas
úmidas, como a mucosa nasal, ou em pontos da pele em que ocorreram lesões prévias,
como abrasão ou solução de continuidade por feridas. As úlceras podem aparecer
A partir das hipóteses formuladas é feita a Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho,
realizado o diagnóstico e finalizando com as recomendações ergonômicas.
Com relação às causas ocupacionais, pode ocorrer nos trabalhadores que trabalham
em posições inadequadas, que executam movimentos repetitivos ou que são expostos
a vibrações (Grupo II da Classificação de Schilling – trabalho como fator de risco).
A dor lombar ou dor no terço inferior da coluna vertebral é uma queixa muito frequente
e uma das principais causas de afastamento do trabalho. A lombalgia aguda tende a
desaparecer após 4 a 6 semanas, mas costuma ser recorrente e há uma tendência a
cronificação em pelo menos 40% dos pacientes. Considera-se uma lombalgia crônica
quando a sua duração é superior a 12 semanas ou 3 meses.
A lombociatalgia, ciática ou lumbago com ciática é quando a dor lombar está associada
a um pinçamento ou comprometimento do nervo ciático, causando dor que se irradia
para a região posterior dos membros inferiores. As hérnias de disco intervertebral,
principalmente L4/L5 ou L5/S1, são a principal causa.
- Tendinite Calcificante do Ombro (M75.3): Ocorre por depósito de cálcio nos tendões
do ombro, principalmente no tendão do supraespinhal. Não se sabe exatamente a
causa do depósito de cálcio, mas pode ser parte da tentativa de recuperação do tendão
pelo organismo. Como o depósito de cálcio ocorre lentamente, a dor inicial é
geralmente leve, mas pode evoluir com dor mais intensa. Alguns pacientes acometidos
são assintomáticos. Ocorre reabsorção parcial ou total do cálcio em alguns pacientes.
Epicondilite medial: Ocorre pela utilização excessiva dos músculos flexores do punho,
especialmente pela flexão brusca e forçada, como ocorre nos descascadores de fios.
BIBLIOGRAFIA
BRITO FILHO, D. Toxicologia humana e geral. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
A cada ano, milhares de pessoas em todo o mundo são salvas graças às habilidades e
treinamento de um socorrista certificado. Um certificado de socorrista deve ser obtido
por meio de pessoal autorizado que ofereça prática, teoria e exame supervisionado.
Esse certificado é válido por apenas três anos para garantir que os socorristas sejam
corretamente treinados, regularmente examinados, e mantidos atualizados em
conhecimento e habilidade.
Qualquer um de nós pode ser vítima de um acidente sério ou doença grave que
requeiram assistência imediata. Um dia você pode testemunhar essas situações e ser
aquele que vai fazer a diferença para alguém.
Você deve:
● OBSERVAR A SITUAÇÃO.
● PROTEGER A VÍTIMA, VOCÊ MESMO E OUTROS, PREVENINDO-SE DE NOVOS
ACIDENTES E VÍTIMAS.
● EXAMINAR A VÍTIMA RAPIDAMENTE PARA DIAGNOSTICAR SANGRAMENTOS,
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, RESPIRAÇÃO E PULSO; CHAMAR POR ASSISTÊNCIA
DE SERVIÇO MÉDICO, MAS ENQUANTO ESPERA, ASSISTIR A VÍTIMA E
EFETUAR OS PRIMEIROS SOCORROS.
2. Proteção do Acidentado
Avaliar o acidentado na posição em que ele se encontra, apenas mobilizá-lo com
segurança (sem aumentar o trauma e os riscos), sempre que possível deve-se manter
o acidentado deitado de costas até que seja examinado, e até que se saiba quais os
danos sofridos. Não se deve alterar a posição em que se acha o acidentado, sem antes
refletir cuidadosamente sobre o que aconteceu e qual a conduta mais adequada a ser
tomada.
Na posição anatômica, o corpo estudado deve ficar ereto (de pé), calcanhares unidos,
com os olhos voltados para o horizonte, os pés também apontados para frente e
perpendiculares ao restante do corpo, braços estendidos e aplicados ao tronco e com
as palmas das mãos voltadas para frente (os dedos estendidos e unidos). Deve-se
notar que não é a posição normal dos braços, que normalmente ficariam em torção
mais ou menos medial (com as palmas voltadas para o corpo), isto é, em pronação. É
uma posição não espontânea em que há consumo de energia.
Plano Sagital: São todos os planos verticais com orientação paralela à sutura sagital
do crânio (ou da orelha). O plano sagital mediano (ou plano mediano) divide o corpo
em duas metades iguais, direita e esquerda.
Plano Frontal: São todos os planos verticais com trajeto paralelo à sutura coronal do
crânio (ou da “testa”). O Plano coronal divide o corpo em duas metades diferentes,
anterior e posterior.
Plano Transversal: são todos os planos que cortam o corpo horizontalmente. Divide
o corpo em duas metades diferentes, superior e inferior.
Duas estruturas serão chamadas de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal)
conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior.
Algumas posições foram descritas por autores científicos e receberam seus nomes. Por
exemplo, posição de Fowler e posição de Tredelemburg.
Deve-se ter sempre uma ideia bem clara do que se vai fazer, para não expor
desnecessariamente o acidentado, verificando se há ferimento com o cuidado de não
o movimentar excessivamente.
A observação das seguintes alterações deve ter prioridade acima de qualquer outra
iniciativa. Ela pode salvar uma vida:
· Falta de circulação (pulso ausente);
· Falta de respiração;
Observações:
1. Para que haja vida é necessário um fluxo contínuo de oxigênio para os pulmões. O
oxigênio é distribuído para todas as células do corpo pelo sangue impulsionado pelo
coração. Alguns órgãos sobrevivem algum tempo sem oxigênio, outros são
gravemente afetados. As células nervosas do cérebro podem morrer após 3 minutos
sem oxigênio.
2. Por isso mesmo é muito importante que algumas alterações ou alguns quadros
clínicos, que podem levar a essas alterações, devem ter prioridade quando se aborda
um acidentado de vítima de mal súbito.
São elas:
- PCR;
- obstrução das vias respiratórias superiores;
- hemorragia de grandes volumes;
- estado de choque (pressão arterial etc.);
- comas (perda da consciência);
- convulsões (agitações psicomotoras);
- envenenamento (intoxicações exógenas);
- diabetes mellitus (comas hiper e hipoglicêmicos);
- infarto do miocárdio;
- queimaduras em grandes áreas do corpo.
3. Toda lesão ou emergência clínica ocorrida dentro de uma empresa deve ser
reportada, em uma ficha de registro específica e anotada no "livro de registro de
acidentes".
A pessoa que está prestando os primeiros socorros deve seguir um plano de ação
baseando-se nas premissas básicas a partir das quais se desenvolvem todas as
medidas técnicas e práticas de primeiros socorros.
Sangramento
Verifique se não há sangramento externo, que pode estar encoberto por roupas mais
pesadas, necessitando então que o socorrista cheque sob elas, e, no caso de
hemorragias, aja imediatamente aplicando pressão direta sobre a ferida. Use um saco
plástico, panos limpos ou, idealmente, luvas como proteção contra contaminação como
AIDS, Hepatite B ou C. A pressão direta sobre a área de hemorragia é suficiente para
interromper a maioria dos sangramentos externos. Lembre-se de segurar firmemente,
porém sem cortar a circulação (isso não é um torniquete). A aplicação de pressão
indireta (sobre artéria principal) deve ser considerada em situações mais drásticas, até
a chegada da assistência médica ou colocação de torniquete. O torniquete deve ser
considerado apenas em situações extremas, como ponto de pressão ineficiente ou não
encontrado; você está sozinho e não pode realizar a recuperação de PCR e aplicar
pressão direta ou indireta ao mesmo tempo; você não tem outra escolha, como nos
casos de amputação. O torniquete deve ser posicionado entre a ferida e o coração da
vítima, sobre a artéria, e não deve ser posicionado abaixo do joelho ou cotovelo, onde
é ineficaz e danoso. Exemplos de materiais para improvisar torniquete: cinto, gravata,
Fraturas
Fratura é osso quebrado ou rachado, sempre possível em caso de traumatismos ou
quedas. Nunca mova uma vítima se houver suspeita de fraturas, especialmente crânio
ou coluna. IMOBILIZE A FRATURA ANTES DE MOVER A VÍTIMA. Exceto em casos de
riscos de incêndio ou explosão. Remova relógio, anéis etc. Imobilize na posição em
que está sem tentar reposicionar.
Animais Peçonhentos
Picadas de cobra são raramente fatais, porém podem causar lesões locais, dor,
insuficiência renal entre outras complicações. Apenas lave o local e imobilize. Não eleve
membros picados. Procure assistência especializada rapidamente.
Manobra de Heinlich
Se você estiver presente quando uma pessoa engasgar, aplique pressão súbita sobre
o abdome superior de forma a expulsar o corpo estranho das vias aérea superiores.
Há uma série de vídeos explicativos, acessíveis ao público em geral, na web.
Queimaduras
São causadas por calor (fogo, vapor e objetos quentes), eletricidade, produtos
químicos, frio extremo. Use água fria sobre a área imediatamente, correndo por ao
menos 10 minutos, exceto para grandes áreas corporais queimadas, quando deve-se
banhar por 2 a 3 minutos, evitando hipotermia. Remova roupas e quaisquer outros
objetos como alianças, pulseiras, relógios e cubra a área com pano limpo. Não interfira
na área com o uso de pomadas, outras substâncias ou rompendo bolhas.
● Pode me ouvir?
● Aperte minha mão!
Toda essa abordagem não deve ultrapassar 2 minutos, incluindo a checagem de pulso
carotídeo, executando-se simultaneamente algumas etapas.
Parada Cardiorrespiratória
De acordo com a American Heart Association (AHA), caso a pessoa presente no local
não tiver treinamento em RCP, ela deverá aplicar apenas as compressões torácicas,
no centro do tórax, de maneira forte e rápida.
A PCR é uma anormalidade grave, que resulta da cessação de todos os sinais elétricos
de controle no coração. Os sinais clássicos que acompanham a PCR são: a perda da
consciência pela diminuição da circulação cerebral; os pulsos carotídeos tornam-se
ausentes, assim como os movimentos respiratórios. O diagnóstico clínico imediato da
PCR é feito mediante avaliação desses sinais clássicos; já o diagnóstico armado é
possível apenas em um ambiente que permita a monitorização cardíaca, mediante
eletrocardiograma (ECG), para a identificação de arritmias fatais com fibrilação
ventricular, taquicardia ventricular e assistolia.
No caso de não haver pulso, inicie a Massagem Cardíaca Externa, que simula a
contração cardíaca, enviando o sangue para os vasos e tecidos. Esse procedimento é
extremamente perigoso ao ser aplicado em pessoas com batimento cardíaco, portanto
não pratique em pessoas. PRATIQUE APENAS EM BONECOS.
Para a MCE ser eficaz é necessário que a vítima esteja em decúbito dorsal sobre
superfície firme. O procedimento é feito com as palmas das mãos sobre o terço inferior
do esterno, com os braços estendidos e o peso dos ombros na direção das mãos,
comprimindo o tórax em posição perpendicular, por cerca de 5 a 6 cm (melhor eficácia
com menor risco de lesão), em uma taxa de 100 a 120 compressões por minuto
(melhor taxa para alcançar a melhor eficácia) alternado com relaxamento que permita
o coração encher novamente. As pontas dos dedos devem apontar para cima e não
tocar o tórax. O socorrista pode administrar uma ventilação a cada 6 segundos (10
respirações por minuto). A cada 2 minutos, deve-se checar o pulso; se retornou,
interrompe-se a MCE, mantendo-se a ventilação, senão, mantém-se ambos
procedimentos. Idealmente, troca-se o socorrista que está efetuando a MCE também
a cada 2 minutos, para que o cansaço não reduza a eficácia das compressões. Dois
Não raro, o socorrista se depara com vítima de trauma que desencadeou quadro de
insuficiência coronariana (angina ou IAM) durante o atendimento, ou atende caso de
PCR de causa clínica. É fundamental saber identificar sinais e sintomas que possam
sugerir uma situação de emergência clínica e as medidas a serem tomadas.
Situações de estresse emocional ou esforço físico fazem com que o coração trabalhe
mais, exigindo maior fluxo de sangue pelas artérias coronárias para suprir o músculo
cardíaco. Quando as artérias coronárias se estreitam pela aterosclerose, não são
capazes de suprir o aumento da demanda de sangue pelo músculo cardíaco. O
miocárdio, privado de oxigênio, faz o paciente sentir dor. É a angina pectoris ou dor
no peito.
2. Insuficiência Respiratória
O termo dispneia significa respiração difícil. Não é uma doença primária, mas surge
como consequência de condições ambientais, trauma e doenças clínicas, como, por
exemplo, obstrução das vias respiratórias por corpo estranho, doenças pulmonares
(bronquite crônica e enfisema), condições cardíacas, reações alérgicas, pneumotórax,
asma brônquica). Em qualquer das situações em que algo impeça o fluxo de ar pelas
vias respiratórias, o paciente aumenta a frequência e a profundidade da respiração. A
dificuldade em suprir de oxigênio a circulação pulmonar desencadeia hipóxia. Logo, o
paciente pode estar cianótico, forçando os músculos de pescoço, tórax e abdome (em
criança observa-se batimento da asa do nariz). Conforme haja agravamento do
quadro, o paciente desenvolve parada respiratória ou apneia, inconsciência e parada
cardíaca.
3. Síncope ou Desmaio
Caracteriza-se por qualquer tipo de perda de consciência de curta duração que não
necessite manobras específicas para a recuperação. O termo lipotimia tem sido
utilizado para designar episódio de perda incompleta de consciência. A causa
fundamental da síncope é a diminuição da atividade cerebral, podendo ser classificada
em:
5. Convulsões
A convulsão é um distúrbio cerebral. Durante breve período de tempo, o cérebro deixa
de funcionar normalmente e passa a enviar estímulos desordenados ao resto do corpo,
iniciando as crises convulsivas, também conhecidas por ataques.
A convulsão pode ou não ser precedida de algum sintoma que avisa que ela está se
iniciando. Logo a seguir, a crise se inicia com um grito que precede a perda súbita de
consciência e enrijecimento (fase tônica) do corpo seguido por movimentos tipo abalos
(fase clônica) das quatro extremidades, face e cabeça. Durante a crise a vítima pode
apresentar queda e se ferir, morder a língua ou ter perda de urina. A convulsão demora
em média três a cinco minutos e é seguida por um período de inconsciência. A
consciência é recuperada aos poucos e o paciente pode apresentar cefaleia, vômitos
e confusão mental.
O socorrista deve estar atento a essas pseudocrises que têm uma origem em
alterações emocionais e são desencadeadas por um desejo consciente ou inconsciente
de mais atenção e cuidados. Quando se analisa com cuidado o passado recente e
remoto dessas pessoas (incluindo crianças), frequentemente existe história de abuso,
negligência ou conflitos muito intensos nas relações interpessoais. Muitas vezes, essas
falsas crises são muito parecidas com crises verdadeiramente epilépticas e é
necessário o atendimento por um especialista para fazer um diagnóstico certeiro.
6. Diabetes
Todas as células do organismo necessitam de glicose (açúcar) para a produção de
energia. A circulação sanguínea distribui esse açúcar para as células, entretanto, para
que possa entrar no interior da célula é necessária a presença de insulina.
7. Abdome Agudo
Doença de elevada incidência que, às vezes, acarreta problemas e dificuldades sérios
com relação ao diagnóstico e ao tratamento, pondo em risco a vida do doente. Isso
ocorre porque as causas são múltiplas, muitas até graves. Entre elas, apendicite,
obstrução intestinal, hérnia estrangulada, úlcera perfurada, gravidez ectópica,
inflamação da membrana da cavidade abdominal (peritonite). Pode ser acompanhada
de náuseas, vômitos, diarreia, pulso rápido, febre, distensão abdominal, rigidez à
palpação do abdome, sinais de choque etc.
8. Parto Iminente
Parto é um fato natural.
Existem alguns pontos que devem ser lembrados, caso uma pessoa se encontre diante
da emergência de um parto e tenha que prestar auxílios à parturiente, por falta de
recursos médicos imediatos ou de condições de transportá-la imediatamente a um
hospital.
Deixe a natureza agir. Seja paciente. Espere até que a criança nasça.
Afaste os curiosos. Procurar ser o mais discreto possível e manter ao máximo a
privacidade da gestante.
Mantenha a calma.
Não permitir que a parturiente vá ao banheiro se são constatados os sinais de
parto iminente.
Colocar a parturiente deitada de costas, com os joelhos elevados e as pernas
afastadas uma da outra e pedir-lhe para conter a respiração, fazendo força de
expulsão cada vez que sentir uma contração uterina.
Transporte do Assistido
O transporte de acidentados é um determinante da boa prestação de primeiros
socorros. Um transporte mal feito, sem técnica, sem conhecimentos pode provocar
danos muitas vezes irreversíveis à integridade física do acidentado. Existem várias
maneiras de se transportar um acidentado. Cada maneira é compatível com o tipo de
situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Cada
técnica de transporte requer habilidade e maneira certa para seja executada. Quase
sempre é necessário o auxílio de outras pessoas, orientadas por quem estiver
prestando os primeiros socorros.
Para o transporte, cuidar para que se use veículo grande e espaçoso, a ser dirigido por
motorista habilitado. Além disso:
·Acompanhar e assistir o acidentado durante o transporte, verificando e
mantendo as funções respiratória e circulatória, monitorizando o estado de consciência
e pulso, sempre que for necessário, solicitado, ou na ausência de pessoal de saúde
especializado para realizar essas ações.
·Orientar o motorista para evitar freadas súbitas e manobras que provoquem
balanços.
·Assegurar o conforto e segurança do acidentado dentro do veículo
transportador.
·Sempre que possível anotar e registrar, de preferência em papel, todos os
sinais e sintomas observados e a assistência que foi prestada. Essas informações
devem acompanhar o acidentado, mesmo na ausência de quem o socorreu, e podem
vir a ser de grande utilidade no atendimento posterior.
MARKENSON D.; Ferguson J. D.; Chameides L. et al. Part 17: first aid: 2010 American
Heart Association and American Red Cross Guidelines for First Aid. Circulation. v.
122, supl. 3, p. S934–S946, 2010.