Professional Documents
Culture Documents
Londrina
2017
CELSO AUGUSTO PISSINATTI CARDOSO
Londrina
2017
CELSO AUGUSTO PISSINATTI CARDOSO
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Orientador: Prof. Dr. Roberto Buchaim
Universidade Estadual de Londrina - UEL
_____________________________________
Prof. Dr. Luiz Antônio S. de Sousa
Universidade Estadual de Londrina - UEL
_____________________________________
Prof. Dr. Paulo Sérgio Bardella
Universidade Estadual de Londrina - UEL
Sou muito grato a meus pais Celso Cardoso e Vera Lucia Pissinatti,
principalmente pela paciência e pela parte de suas vidas que foi dedicada ao meu
desenvolvimento.
Agradeço toda minha família, que fazem minha vida melhor do que
eu seria capaz de fazer por mim mesmo.
RESUMO
ABSTRACT
The present work deals with local analysis and dimensioning of either short and
slender columns of circular and ring cross-sections, under combined axial load and
bending. The range of concrete strength considered is fck = 20 − 90MPa. After the
global analysis is concluded, each segment of the column, corresponding to a stock,
is considered for local analysis and dimensioning using equivalently the model
column. As a first approximation for the deformed shape of the column a sinusoidal
curve is usually assumed. The real deformed shape of the column is considered for
the most frequent load cases, such as imperfections of the longitudinal column axis,
applied moments at its ends, uniform and concentrated transversal loads, which
allow a more precise value of the second order moments due to slenderness of the
column. Using EXCEL software, the results of this work are displayed in four parts,
assuming constant cross-section and reinforcement: (1) columns with simply
supported ends; (2) columns with clamped and free ends; (3) interactions diagrams
moment-axial load in Ultimate Limit State; (4) interaction diagrams for maximum
available first order moment–axial load in slender columns.
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. ESTRUTURA DO TRABALHO
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1. ESTADOS-LIMITES
4.4. ADIMENSIONAIS
Curvatura adimensional da seção, multiplicada por mil:
De 3 (4.1)
κ= 10
r
Onde:
′
d′ (4.2)
δ =
De
Onde:
Profundidade da LN:
x (4.3)
ξ=
De
Onde:
Nd (4.4)
ν= 2 2
0,85fcd π(R e − R i )
Onde:
Md (4.5)
μ= 2 2
0,85fcd π(R e − R i )2R e
Onde:
As fyd (4.6)
ωd =
0,85fcd π(R2e − R2i )
Onde:
As (4.7)
ρs =
π(R2e− R2i )
4.5. DOMÍNIOS DE DEFORMAÇÃO
Este caso ocorre quando a linha neutra está variando entre −∞ até
0, a seção transversal está toda tracionada.
Este caso ocorre quando a linha neutra entra na seção, sem que o
concreto atinja seu encurtamento limite. O aço tem o seu máximo alongamento.
aço tracionado trabalha com deformação igual a 𝜀𝑠 ≤ 𝜀𝑦𝑑 , ou seja, não escoa, mas o
aço comprimido pode escoar.
𝐸𝑠 = 210𝐺𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑘 (4.10)
𝑓𝑦𝑑 =
𝛾𝑠
24
𝑓𝑦𝑘
bilinear, 𝑓𝑦𝑑 = ⁄𝛾 , com 𝛾𝑠 = 1,15.
𝑠
𝜀 𝑛
𝜎𝑐 = 𝑓𝑐𝑑1 [1 − (𝜀 𝑐 ) ] se 𝜀𝑐 ≤ 𝜀𝑐2 (4.13)
𝑐2
𝑓𝑐𝑘⁄ (4.15)
𝑓𝑐𝑑1 = 0,85 𝛾𝑐
𝛾𝑐 = 1,4 (4.16)
Para 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎 → 𝑛 = 2 (4.17)
90−𝑓𝑐𝑘 4 (4.18)
Para 𝑓𝑐𝑘 > 50 𝑀𝑃𝑎 → 𝑛 = 1,4 + 23,4 ( )
100
𝜀𝑐2 = 2 ‰ (4.19)
𝜀𝑐𝑢 = 3,5 ‰ (4.20)
E para concretos da classe II (50𝑀𝑃𝑎 < 𝑓𝑐𝑘 ≤ 90𝑀𝑃𝑎):
3 𝑓 (4.24)
Para 𝑓𝑐𝑘 > 50𝑀𝑃𝑎 → 𝐸𝑐𝑖 = 21,5. 103 𝛼𝐸 √ 10
𝑐𝑘
+ 1,25
27
Onde:
𝑅𝑗 (4.25)
𝛿𝑗 = = (𝑗 − 1)(𝛿𝑖 − 1) + 1
𝑅𝑒
Onde:
𝑗 = 1; 2
𝑅𝑖 (4.26)
𝛿𝑖 =
𝑅𝑒
Se 𝑗 = 1, logo 𝑅1 = 𝑅𝑒 e 𝛿𝑖 = 1, correspondendo ao círculo externo.
Se 𝑗 = 2, logo 𝑅2 = 𝑅𝑖 e 𝛿2 = 𝛿𝑖 , correspondendo ao círculo interno.
Se 𝑅𝑖 = 0, a seção é circular.
28
𝑧 (4.27)
𝜀𝑐 (𝑧) =
𝑟
z (4.28)
η=
De
2(ξ − η) − 1 (4.29)
cosβj (η) =
δj
b(z) (4.30)
= δj sin[π − βj (η)] = δj sin[βj (η)]
De
z2
(4.31)
R cj = ∫ σcd (z)b(z)dz
z1
29
z2
(4.32)
Mcj = ∫ σcd (z)b(z)(z − x − R e )dz
z1
Onde j = 1, 2
π π π 2i − 1 (4.37)
βsi = + [2i − (k + 1)] = ( )
2 2 2 k
Onde i = 1, 2,..., k
Rs (4.39)
δs =
Re
Da lei constitutiva do aço, resulta a tensão relativa nessa barra:
2kπ∅2 (4.42)
As =
4
As fyd (4.43)
ωd =
π(R2e − R2i )fc
Segundo BUCHAIM (2015), os esforços resistentes da seção
metálica são iguais a:
31
k (4.44)
ωd σsdi
νs = ∑
k fyd
1
k (4.45)
ωd σsdi
μs = −δs ∑ cos(βsi )
k fyd
1
MB (4.48)
∝b = 0,6 + 0,4
MA
Onde:
1 (4.50)
θ1 =
100√Hi
Onde:
Hi = Altura do lance;
33
Para um lance de pilar θ1 é limitado aos valores extremos: θ1 mín = 1/300: e θ1 máx =
1/200.
Hi (4.51)
ea = θ1
2
Figura 10 - Imprecisões geométricas locais
l De (4.53)
ea = max(θ1 2e , )
30
4.13. DETALHAMENTO
A seção transversal não deve ter área inferior a 360 cm². Logo, o
pilar deve ter diâmetro superior a 22 cm. A espessura da seção anelar é limitada
pelo aspecto construtivo, onde se considera o diâmetro da barra, os cobrimentos e
estribos (eventualmente com camadas externa e interna de armaduras) e as
características do concreto utilizado.
Nd (4.55)
As,mín1 = 0,15
fyd
As,mín2 = 0,004A0 (4.56)
Se As,mín1 > As,mín2 então As,mín = As,mín1 (4.57)
Se As,mín1 < As,mín2 então As,mín = As,mín2 (4.58)
2
∑ni=1 M1d,i (4.59)
c = αd π + (1 − αd )
M
∑ni=1 1d,i
ci
Onde:
π2 EIsec (4.60)
Nd,cr =
l2e
EIsec é a inércia secante do pilar;
Nsd (4.61)
αd =
Nd,cr
Nsd é a força normal solicitante de cálculo;
36
M1d,i
é a soma de frações de cada momento solicitante dividido pelo seu respectivo
ci
coeficiente ci .
π2 (4.63)
M2d = Msd,tot αd
c
37
5. METODOLOGIA
resistente. Com isto, têm-se novos valores inicial e final do intervalo da taxa
de armadura, no qual se encontra a resposta. Com o refinamento do intervalo,
o processo é repetido até obter-se erro desprezível entre os valores inicial e
final da taxa. Com isto, têm-se momentos solicitante e resistente praticamente
iguais.
Com a taxa de armadura definida, o programa emite as respostas e é
encerrado.
6. PROGRAMA COMPUTACIONAL
6.1. DIMENSIONAMENTO
Vale lembrar que este ábaco é válido para concretos do grupo I, com
classe de resistência fck = 20 MPa − 50MPa.
Os ábacos de dimensionamento foram verificados de acordo com o
programa PCalc 1.4. Onde o método de dimensionamento selecionado foi o “Pilar
48
7. CONCLUSÃO
8. BIBLIOGRAFIAS
BUCHAIM R.: Análise de Seções Anelares, Revista Estrutura No. 99, 1984, p. 98-
124.
11. ANEXO C – Ábacos de máximo momento de primeira ordem disponível x força normal adimensionais
Figura 51 - Máximo momento de primeira ordem disponível x força normal adimensionais, seção circular, 𝑓𝑐𝑘 = 20 – 50 MPa
Figura 52 - Máximo momento de primeira ordem disponível x força normal adimensionais, seção anelar, 𝑓𝑐𝑘 = 20 - 50 MPa
Figura 53 - Máximo momento de primeira ordem disponível x força normal adimensionais, seção circular cheia, fck = 80 MPa
Figura 54 - Máximo momento de primeira ordem disponível x força normal adimensionais, seção anelar, 𝑓𝑐𝑘 = 80 MPa