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Pelotas, 2017
Aryane Farias dos Santos
Eduardo Moraes Rosa
Jade Silva Oliveira
Pelotas, 2017
Sumário
1 Introdução .................................................................................................................................. 4
Objetivo ..................................................................................................................................... 6
3 Metodologia ............................................................................................................................. 10
A Terra é composta de 1,36 x 1018 m3 de água que são divididas entre água do
mar, geleiras e água doce. A água doce representa uma pequena parcela do
total de água no mundo, apenas 0,8% onde essa quantidade é subdividida
entre água subterrânea, correspondendo a 97% e as águas superficiais
restando 3%.
A escassez de água está cada vez mais acentuada, e isso se da ao fato de ter
uma falta de manejo e de usos sustentáveis dos recursos naturas. Como forma
de evitar uma crise hídrica ainda maior, muito tem sido debatido o tema o reúso
da água,
Há três diferentes tipos de água de reuso, que são: águas pluviais, águas
cinzas e águas de drenagem de fundação. No projeto serão trabalhados com
as águas pluviais e as águas cinzas.
A água da chuva para fins não potáveis em áreas urbanas pode ser um fator
importante para ouso racional deste importante líquido para as concessionárias
públicas, pois é um contrassenso usar água potável, inclusive com flúor, para
tal finalidade. Estudiosos no assunto indicam que podemos economizar 15% do
serviço de abastecimento público de água com o reaproveitamento da
chuvapara uso residencial e comercial (TOMAZ, 2005).
E ainda possui um terceiro tipo de água que são pouco utilizadas nos projetos
para reúso, denominadas águas de drenagem de fundação (lençol freático)
são resultantes do processo de aproveitamento planejado da drenagem feita na
etapa de fundação da obra para rebaixamento do lençol freático através de
poço de bombeamento.
Apesar do reúso não ser uma palavra nova no vocabulário mundial, no Brasil
ainda faltam norma técnicas. Apenas alguns municípios exigem e
regulamentam o reúso de águas pluviais e cinzas, entre eles estão São Paulo,
Curitiba e Florianópolis.
Além da legislação que cada munícipio pode aplicar em seu território, existem
duas outras normas:
Não é uma norma específica para reúso, mas tem um item dedicado ao tema,
inclusive com a definição de classes de água de reúso e indicação de padrões
de qualidade,.
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3 Metodologia
Para o presente trabalho, foi projetada uma casa fictícia de dois andares
localizada no município e Pelotas (RS), com área de 100m² e dimensões de 5m
x 10m, a fim de desenvolver um projeto de reúso das águas cinzas e pluviais.
Além disso, está casa conta com um jardim de área de 62m², uma garagem de
21m². Para esta residência será considerado que moram 4 pessoas.
IMAGEM DA CASA
Para atividades externas como lavagem dos pisos e irrigação do jardim, pode-
se considerar um consumo de 4 L de água/m²/dia e 3 L de água/m²/dia,
respectivamente, nas quais essas funções podem ser executadas até 8 dias no
mês (PHILIPPI et al., p.126). Sendo assim, para os 24,5m² da garagem serão
necessários 98 L de água para lavar os pisos e para o jardim, serão
necessários 186 L de água para a irrigação.
Para a escolha da cisterna que irá armazenar as águas cinzas deve ser
considerado o quanto se gasta por dia na residência. Portanto o volume
mínimo do reservatório deve ser de 720 L.
3.4