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Jung no Espirito Santo – Site de Fabrício Moraes

Arquétipos, Representações Arquetípicas e o Processo de


humanização
Fabrício Fonseca Moraes

Há pouco tempo conversamos no grupo “Aion – Estudos Junguianos” sobre


arquétipos e humanização dos arquétipos. Tal conversa gerou o interesse e a
sugestão para que fosse escrito um texto a esse respeito, especialmente no que
tange ao aspecto da “humanização dos arquétipos”. Assim, este texto tem por
objetivo revisar alguns pontos fundamentais da teoria dos arquétipos e discutir a
relação das representações arquetípicas em nossa realidade psíquica.

O “Arquétipo em si”

O conceito de arquétipo é central no pensamento junguiano, contudo,


frequentemente percebemos uma certa dificuldade para lidar e compreender o
conceito em toda sua extensão. Um primeiro aspecto a ser considerado é a
confusão entre arquétipo e imagem ou representação arquetípica. Jung
chamava a atenção para essa distinção,

Não devemos confundir as representações arquetípicas que nos


são transmitidas pelo inconsciente com o arquétipo em si. Essas
representações são estruturas amplamente variadas que nos
remetem para uma forma básica irrepresentável que se
caracteriza por certos elementos formais e determinados
significados fundamentais, os quais, entretanto, só podem ser
apreendidos de maneira aproximativa. O arquétipo em si é um
fator psicóide que pertence, por assim dizer, à parte invisível e
ultravioleta do espectro psíquico. Em si, parece que o arquétipo não
é capaz de atingir a consciência. Se ouso formular esta hipótese, é
porque qualquer coisa de natureza arquetípica percebida pela

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana, Especialista
em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da Família (Saberes,
ES). Membro da International Association for Jungian Studies(IAJS) Coordenador do Grupo Aion
– Estudos Junguianos Atua em consultório particular em Vitória desde 2003.
Contato: 27 – 9316-6985. /e-mail: fabriciomoraes@psicologiaanalitica.com
www.psicologiaanalitica.com

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consciência parece representar um conjunto de variações sobre o


mesmo tema fundamental. (...) parece-me provável que a
verdadeira natureza do arquétipo é incapaz de tornar-se
consciente, quer dizer, é transcendente, razão pela qual eu a
chamo de psicóide. Além disto, qualquer arquétipo torna-se
consciente a partir do momento em que é representado, e por esta
razão difere, de maneira que não é possível determinar, daquilo
que deu origem a essa representação. (Jung, 2000, p 150)

Para tornar mais clara essa distinção, penso que seja funcional compreender
que toda vez que usamos o termo “arquétipo” seguido de um complemento, p.ex.
“arquétipo da Grande mãe” ou “arquétipo do herói”, nos referindo a uma
manifestação do arquétipo ou de um dinamismo arquetípico, nos referimos uma
representação arquetípica. Da mesma maneira, toda vez que usamos a forma
adjetivada “arquetípico” ou “arquetípica” nos referimos igualmente a uma
representação ou imagem arquetípica. Quando, por outro lado, nos referimos
ao arquétipo como aquele aspecto fundamental do inconsciente coletivo, aos
padrões basais de organização psíquica, nos quais o drama de nossa história
evolutiva está sintetizado, aí estaremos falando do “arquétipo em si”.

Jung apresentou três aspectos importantes para pensarmos o “arquétipo em si”


são eles: 1 – o arquétipo é psicóide. 2 – o arquétipo não chega a consciência. 3
– o arquétipo se torna consciente ao ser representado.

Primeiro, devemos esclarecer o termo psicóide. Sobre esse termo, Jung afirma

Se uso o termo "psicóide", faço-o com três ressalvas: a primeira é


que emprego esta palavra como adjetivo e não como substantivo;
a segunda é que ela não denota uma qualidade anímica ou
psíquica em sentido próprio, mas uma qualidade quase psíquica,
como a dos processos reflexos; e a terceira é que esse termo tem
por função distinguir uma determinada categoria de fatos dos
meros fenômenos vitais, por uma parte, e dos processos psíquicos
em sentido próprio, por outra. Esta última distinção nos obriga
também a definir com mais precisão a natureza e a extensão do
psíquico, e de modo todo particular do psíquico inconsciente.(Jung,
2000, 116)

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana, Especialista
em Teoria e Prática Junguiana(UVA/RJ), Especialista em Psicologia Clínica e da Família (Saberes,
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O psicóide se refere a um nível de realidade que não é nem propriamente físico


(ou fisiológico) nem propriamente psíquico. Para melhor explicar essa realidade,
Jung utilizou a imagem do fóton da física para auxiliar a compreensão desta, pois
o fóton teria como propriedade se manifestar ora como partícula, ora como onda.
Do mesmo modo, o arquétipo ou a realidade do inconsciente coletivo se
manifesta “como algo que ora se dá como psíquico, ora como físico”( DAMIÃO,
2005, p.25). Ao evocar a teoria quântica, Jung ampliou o horizonte
epistemológico da psicologia analítica compreendendo a realidade como
complexa, não definida por dicotomias.

Como a psique e a matéria estão encerradas em um só e mesmo


mundo, e, além disso, se acham permanentemente em contato
entre si, e em última análise, se assentam em fatores
transcendentes e irrepresentáveis, há não só a possibilidade mas
até mesmo uma certa probabilidade de que a matéria e a psique
sejam dois aspectos diferentes de uma só e mesma coisa (...)
Nossos conhecimentos atuais, porém, não nos permitem senão
comparar a relação entre o mundo psíquico e o mundo material a
dois cones cujos vértices se tocam e não se tocam em um ponto
sem extensão, verdadeiro ponto-zero. (JUNG, 2000, p. 152)

O arquétipo psicóide se coloca justamente na interseção entre a matéria e o


psíquico, por isso mesmo está num ponto fundamental da experiência psíquica.
Toda a possibilidade humana herdada filogeneticamente, inscrita em nosso
corpo/DNA, se transforma em realidade psíquica por meio dos arquétipos. Nossa
cultura, nossa percepção, nossas emoções possuem um pressuposto
arquetípico fundante. Uma vez que nossa realidade é sempre uma realidade
psíquica, ou seja, não conhecemos nada que não seja a partir e por meio de
nossa psique (“a psique é o eixo do mundo”1!), poderíamos dizer que o
fundamento de nossa apreensão da realidade é arquetípico.

Como vimos, Jung considerava o arquétipo incapaz de atingir a consciência.


Para compreender essa “incapacidade”, seria precisa retomar o aspecto mais
fundamental da teoria dos arquétipos, ou seja, sua origem ao longo da evolução
filogenética. Quando Jung aponta a hipótese de um inconsciente coletivo ele
pressupõe

1
Jung, 2000, p. 154

Fabricio Fonseca Moraes (CRP 16/1257) - Psicólogo Clínico de Orientação Junguiana, Especialista
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Assim como o corpo humano representa todo um museu de órgãos


com uma longa história evolutiva, devemos esperar que o espírito
também esteja assim organizado, em vez de ser um produto sem
história. Por “história” não entendo aqui o fato de nosso espírito se
construir por meio de tradições inconscientes (por meio da
linguagem etc.), mas entendo antes sua evolução biológica, pré-
histórica e inconsciente no homem arcaico, cuja psique ainda era
semelhante à dos animais. Esta psique primitiva constitui o
fundamento de nosso espírito, assim como nossa estrutura
corporal se baseia na anatomia geral dos animais mamíferos.
(JUNG, 2000a, p. 229-230)

A perspectiva da evolução filogenética aponta para compreensão de que os


arquétipos (assim como os instintos) se constituíram ao longo dos milhares de
anos no processo evolutivo. Isso se dá a partir da repetição de situações típicas,
comuns ou vitais todos os seres humanos, que imprimiram na psique formas
basais de assimilação e reação a realidade de forma que possibilitasse a
sobrevivência.

Com o desenvolvimento da capacidade de simbolizar (processo intimamente


associado à produção de instrumentos e linguagem), deu-se início ao lento
processo de desenvolvimento da consciência e da cultura. Através dos símbolos
abriu-se um espaço entre a percepção da realidade e ação instintiva, isto é, este
espaço que se abre é o espaço da representação e da imaginação. Esse
processo promove a ampliação da consciência, que antes era apenas um estado
de vigília, e se torna um estado consciente de representação da realidade.
Assim, este se estabelece enquanto a base para a possibilidade de escolha, ou
seja, o uso consciente da vontade, que é determinante para o desenvolvimento
da cultura. Não podemos perder de vista, que o mundo dos arquétipos passa a
ser vivenciados através da cultura e especialmente dos mitos que, em todos os
tempos, ofereceram aos homens modelos exemplares que possibilitavam a
vivência humana. A base dos mitos, são as dinâmicas arquetípicas vivenciadas
como realidade exterior, por meio participação mística.

Até então falamos sobre o aspecto evolutivo e biológico dos arquétipos, pois,
esse é o horizonte conceitual que distingue a psicologia analítica de Jung de
considerações metafísicas.

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Representações e Humanização

Jung afirmou que os arquétipos tornam-se presentes quando são representados


ou se manifestam em imagens arquetípicas. O principal aspecto das
representações arquetípicas que devemos considerar é o fato delas serem
análogas aos arquétipos. Apesar de possuírem a mesma essência (visto que
derivam os arquétipos), essas representações (por serem simbólicas), no geral,
não comprometem a dinâmica da consciência. Se pensarmos pela perspectiva
evolutiva, podemos compreender que para garantir as possibilidades do ego e
das funções psíquicas superiores, o impulso arquetípico natural (“tudo ou nada”)
se transformou em simbólico, ou seja, uma realidade que integra tanto o
dinamismo inconsciente quanto as possibilidades conscientes. Desta forma,
como símbolo, as representações arquetípicas se tornam compatíveis com a
dinâmica da consciência.

Segundo Jung

Há tantos arquétipos quantas situações típicas na vida.


Intermináveis repetições imprimiram essas experiências na
constituição psíquica, não sob a forma de imagens preenchidas de
um conteúdo, mas precipuamente apenas formas sem conteúdo,
representando a mera possibilidade de um determinado tipo de
percepção e ação. Quando algo ocorre na vida que corresponde a
um arquétipo, este é ativado e surge uma compulsão que se impõe
a modo de uma reação instintiva contra toda a razão e vontade
(Jung 2000, p. 58)

O arquétipo em si representa o potencial a uma dada configuração. Contudo,


quando ativado – e só sabemos sobre os arquétipos devido suas manifestações
tanto coletivas (míticas e culturais) quanto pessoais – ele assume uma forma de
comportamento específica que se impõe ao dinamismo do ego de forma
compulsiva. No entanto, quando humanizado o dinamismo arquetípico se torna
disponível à esfera psíquica consciente. humanizar o arquétipo significa trazê-lo

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a experiência humana, tornando-o parte dos dinamismos básicos a nosso


processo de desenvolvimento individual e coletivo.

Para compreender o processo de humanização dos arquétipos é importante


pensa-lo desde o desenvolvimento individual. Para tanto as concepções de
Fordham mostram-se muito uteis neste propósito. Fordham construiu uma teoria
do desenvolvimento que compreende que os processos arquetípicos estariam
ativos desde a mais tenra infância. Segundo autor “na infância as formas
arquetípicas são derivadas do Self através de sua deintegração 2”(FORHAM,
1985, 45). Para Fordham, a criança já nascia com uma unidade prestes a surgir3,
o self se dividiria espontaneamente em partes, ativando o potencial arquetípico
correspondente a situação, a esse processo ele denominou de deintegração.

Em outras palavras frente a uma dado estímulo – seja ele interno como fome, ou
externo como o toque – são ativados aspectos do self específicos à situação.
Esses deintegrados se manifestam como um sistema de prontidão aos
estímulos. Uma vez ativados esses deintegrados são atualizados pela
experiência consciente e serão integrados novamente (em processos
elaborativos, como no sono), e ao longo do processo rítmico de deintegração e
reintegração, darão, em primeira instância, origem aos núcleos que formariam o
núcleo do ego.

O processo de deintegração-reintegração não se limita ao processo de


desenvolvimento do ego, mas, ao processamento continuo de constelação
(deintegração) e atualização(reintegração) das representações arquetípicas.
Segundo Fordham

Os deintegrados desenvolvem formas simbólicas e outras,


em razão de sua interação com o ambiente que fornece
imagens perceptivas. Estas imagens se organizam e
algumas delas são usados na adaptação do organismo para
o mundo externo, (atividades do ego) outras para formar

2
In the infancy the archeypal forms are derived form the self through itis the integration. (Fordham,
1957, p. 117)
3
Term is used for the spontaneous division of the self into parts-a manifest necessity if consciousness is
ever to arise.

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imagens simbólicas internas (as formas arquetípicas)


(FORDHAM, 1985, p.31 – tradução nossa) .4

A dinâmica de deintegração-reintegração está relacionada ao processo de


humanização dos arquétipos (aqui compreendidos como deintegrados).
Podemos citar a dinâmica arquetípica da Grande Mãe, onde os dinamismos
básicos de nutrição (fome-alimentação-saciação) são humanizados na relação
com a mãe. Do mesmo modo, a experiência de proteção/segurança que são
humanizados no toque, cuidado, atenção, “holding” que possibilitam o
estabelecimento de uma relação saudável com a realidade exterior, são
integrados no registro ontológico do sujeito, dando origem ao núcleo do
complexo materno.

O processo de deintegração-reintegração pressupõe a relação entre o estimulo


externo e o potencial arquetípico. Pois, a representação arquetípica

(...) implica não apenas uma disposição intrapsíquica, mas


também um fator proveniente do mundo. Quando dizemos
que um arquétipo é "ligado" por evocação, queremos dizer
que a aptidão arquetípica da psique precisa ser liberada por
um fator correspondente proveniente do
mundo.(NEUMANN,1992, p.68)

Na infância, o processo de humanização dos arquétipos humanos, (grande mãe,


pai, anima e animus, velho sábio) precisam de pessoas humanas para serem
humanizados. Assim, a relação entre a criança/indíviduo com o meio
determinará a forma dessa humanização – por exemplo, o herói pode ser
humanizado através de um esportista ou de um bombeiro militar, em outros
casos através do traficante. O padrão basal é permanece, mas, o conteúdo é
dado pelo ambiente ou das relações que indivíduo estabelecem.

O que precisamos ter clareza, é que a humanização dos arquétipos na infância


é a base do desenvolvimento psíquico, especialmente em relação a formação
dos complexos. Contudo, ao longo da vida as novas necessidades e situações

3 The deintegrates develop symbolic and other forms by reason of their interaction with the
environment which provides perceptual images. These images make a pool and some of them are used
in the organism ’s adaptation to the external world, (ego activities) Others to form inner symbolic
images (the archetypal forms).

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que se apresentam ao indivíduo, podem gerar novos processos de deintegração.


Isso significa dizer que a nossa história pessoal ou nosso passado pode deixar
marcas profundas em nossas vidas, mas, não as define. Através da
deintegração, a psique em sua dinâmica autorreguladora possibilita o processo
de reparação de possíveis lapsos no desenvolvimento. Aqui a humanização dos
arquétipos pode se dar tanto pela mediação da psicoterapia, de outros
profissionais em relação de cuidado, pela religião e por grupos de amigos e
apoio.

Referências Bibliográficas

DAMIÃO M. Jr. Experiência do Símbolo no Pensamento de C.G.Jung, Rio de


Janeiro: Editora Aion, 2005.

FORDHAM, M. New developments in Analytical Psychology. Routledge and


Kegan Paul Ldt, Bristol, 1957.

FORDHAM, M. Explorations into the Self. Socity of Analytical


psychology(Library of Analytical Psychology v.7).London: 1895

JUNG, C.G. Natureza da Psique, Petrópolis:Vozes, 2000.

JUNG, C.G. Vida Simbólica Vol. I, Vozes, 2ª Ed., Petrópolis, RJ, 2000a.

Neumann, E. A Criança. São Paulo: Cultrix. 1992

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