You are on page 1of 2

Atividade complementar à Prova Objetiva para ser entregue via e-mail

saletepsicopedagoga@gmail.com
Escolha um dos casos abaixo. Leia e:

1- Dê sua opinião sobre o caso.


2- Elabore possibilidades de intervenção no espaço educativo, procurando justificar cada etapa de intervenção
escolhida.
3- Vale lembrar que ao finalizar a atividade é importante que revisem o texto, que ele atenda as normas da
ABNT.
Obs: É importante utilizar os materiais didáticos e as referências indicadas como apoio teórico e para
esclarecimentos de possíveis dúvidas

CASO 1
Gabriel, 8 anos, freqüenta a 2ª série e ainda não está alfabetizado, aluno disperso, adora arrumar e se
meter em confusão, não dá conta de copiar todas as atividades. Também não gostava de ter que ir para escola. Tudo
mudou quando Gabriel foi encaminhado para um especialista. Foi encaminhado pela escola para avaliação e
tratamento psicopedagógico clínico. Segundo relato da psicopedagoga clínica, assim que Gabriel iniciou os
atendimentos era visível sua aversão às letras, aos números e a tudo que envolvia leitura, escrita e cálculo.
A intervenção iniciou com os jogos e aos poucos foi sendo introduzidos jogos envolvendo leitura e
escrita “em nível do Gabriel”. Para surpresa de todos, Gabriel em apenas três meses estava alfabetizado.A
professora da escola era querida, se preocupava com o Gabriel e o seu desenvolvimento, observava o caderno e o
auxiliava sempre que errava alguma letra. Final do ano Gabriel “passou de ano”, foi para 3ª série. Infelizmente a
professora era outra e Gabriel, decaiu. A nova professora não corrigia os cadernos, apenas as crianças deveriam
corrigir da lousa as atividades. Passava atividades incoerentes que nem os pais conseguiam auxiliá-lo em casa.
Gabriel se alfabetizou “tarde”, não é porque foi para terceira série que já estava completamente independente. No
início do segundo semestre a professora chamou a mãe na porta da escola e disse “- O Gabriel não tem condições
de freqüentar a 4ª série”. Obs: Gabriel ainda continua na psicopedagoga, muito feliz, e a mãe está cada dia mais
decepcionada com a escola.

CASO 2
Trata-se de uma instituição escolar que atende, pedagogicamente, sujeitos da aprendizagem desde a
Educação Infantil até o Ensino Fundamental. A psicopedagoga da instituição recebe uma solicitação feita pela
direção, no primeiro semestre do ano letivo, pedindo para que observe a terceira série.Na folha de encaminhamento
consta o seguinte:
“A coordenadora pede ajuda em relação ao comportamento da turma. Dificuldade do grupo em lidar
com limites e regras. Esse comportamento observado tem dificultado o andamento do grupo em relação a sua
produção de conhecimento. A professora, por vezes, não tem conseguido dar aula. Há também alunos, nesse grupo,
com questões individuais. A professora, atualmente, tem se mostrado cansada e sem saber o que fazer”. É
importante ressaltar que essa professora sempre trabalhou com a terceira série. A diretora acrescenta que essa
professora costuma estabelecer ótima relação com seus alunos. Ela relata também que no ano passado, esse grupo
era dividido em dois grupos de 08 alunos. Esse ano, a escola decidiu juntar porque saíram algumas crianças.
Alguns alunos dessa turma possuem acompanhamento externo. Os pais desse grupo costumam faltar
às reuniões da escola e também não demonstram interesse em participar das palestras oferecidas pela instituição.
CASO 3
Solicitação de intervenção psicopedagógica, feita pela coordenadora para o aluno A., uma criança
cursando a 5ª série, sexo masculino. Atualmente, com 10 anos. Chegou esse ano na escola. A família morava em
outro estado e mudaram-se por motivos relacionados ao trabalho do pai. O pedido de intervenção psicopedagógica
justifica-se porque A. recusa-se, muitas vezes, a fazer as atividades gráficas (xerocada). A professora de Língua
Portuguesa diz que ele não copia a agenda e que por várias vezes, a esquece na escola. A mãe, freqüentemente, liga
procurando saber quais são as atividades de casa. A mesma professora relata que ele tem um raciocínio rápido,
dizendo as respostas oralmente e com certa rapidez. “Antes mesmo de conseguirmos explicar a atividade, A. já
responde. Depois não se interessa mais e pede para sair, beber água, ir ao banheiro”. Ele fala que as atividades são
chatas. Geralmente prefere conversar com adultos e fica na biblioteca no momento do recreio. “Acho que já leu a
maioria dos livros de lá”. Demonstra ter um vasto conhecimento, inclusive, de conteúdos não abordados na sala.
Não gosta de Educação Física. A professora acrescenta que ele tem acompanhamento terapêutico. Outros
professores também comentam que, às vezes, não sabem como conduzir as atividades com ele.
Em conversa com a psicopedagoga, A. relata que a professora de matemática não gosta dele porque
ele resolve a atividade rapidamente e não gosta de fazer no caderno as estratégias dos problemas de matemática.
“Eu acho chato”, diz o garoto. “Os meus colegas são legais, mas não gosto de ficar brincando com eles”,
acrescenta. “A biblioteca tem muitos livros interessantes, você quer ir comigo lá?”, “Eu te mostro!”.

CASO 4

Fernanda tem 6 anos e está na alfabetização. Filha única, de pais separados, mãe perfeccionista e
exigente. Pai ausente pela presença massacrante da mãe que quer o amor da filha só para ela. Fernanda é estudiosa
e muito inteligente. Fez o Jardim III sem dificuldades, apesar de sentir-se cobrada o tempo todo pela mãe. Estuda
em uma escola conteudista onde a pressão é imensa e o massacre é enorme. Passou o Jardim III já reconhecendo
palavras e escrevendo-as.
No segundo mês da alfabetização, Fernanda começa a apresentar lapsos na hora de ler e escrever e
inicia um processo de bloqueio em sala de aula. Chora muito, sua nas mãos e não dá conta das atividades. Passa a
não querer ir á escola, queixa-se de dor de cabeça e a mãe relata insônia e agitação constante.
É encaminhada para uma avaliação fonoaudiológica, pois além de ansiedade, começa a gaguejar para
ler. Esse caso é de excesso de pressão metodológica, não deixando a criança aprender. Uma menina inteligente que
conseguiram criar ansiedade frente à aprendizagem. A escola foi orientada, a fono iniciou um trabalho respiratório
e de retirada dessa ansiedade e medo: ensinei que cada um tem seu tempo e que errando é que se aprende. Ela
aprendeu isso, pedia à professora que esperasse e não corresse tanto. Hoje está na 2ª série , feliz e lendo e
escrevendo sem dificuldades.

You might also like