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Direito Processual Penal

Conceito e Finalidade ->>

Mediata: Pacificação Social

Imediata: Concretizar direito material

Características

1) Instrumental – o processo penal é um instrumento com fim de concretizar o direito


material.
2) Autonomia
3) Normativo – derivado de lei, apenas lei federal.

Lide -

Interesse -

Pretensão -

A relação processual

Autor: Acusado

Ministério público ou querelante nas ações não condicionas querelado

Processo (diferente) Procedimento:

Comum

Especial - a lei definirá quando o procedimento será comum ou especial.

Fato – ação penal – recurso – execução penal

SISTEMA PROCESSUAL NO BRASIL

Processo penal I

1) SISTEMAS DE PROCESSO PENAL


O inquérito realizado nas fazes que antecedem a denúncia no mp é inquisitório
porem trata-se de procedimento meramente administrativo. O processo penal
adota o sistema acusatório não ortodoxo.
a) Inquisitivo: caracterizado pela inexistência do contraditório e ampla
defesa com concentração das funções de acusar, defender e julgar em
uma figura única.
b) Acusatório: é o modelo contraditório, no qual as partes autor e réu
dialogam e produzem provas diante de um juiz ou tribunal imparcial, a
quem cabe julgar a causa com base nas provas que lhes forem
apresentadas.
c) Misto – misto de inquisitivo com o acusatório, o juiz acusa porem permite
que o juiz. Esse sistema não é adotado por nosso ordenamento jurídico.

2 – FONTES

3 – ANALOGIA
Analogia é uma forma a auto integração da lei os requisitos para se aplicar a
analogia são: que o não tenha sido regulado por lei; que a lei no entanto regulou
situação coincidente ou parecida, que há um ponto em comum nas duas
situações.
4 – INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL ART. 3 – CPP

5 – LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO ART. 2º CPP

6 – LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO ART. 1º CPP

7 – PRINCIPIOS
A) Princípio da presunção de inocência
DEVIDO PROCESSO LEGAL
a) Ninguém pode ser privado de sua liberdade e de seus bens sem o devido
processo legal
b) Todas as pessoas contam com o direito de saber as regras do devido
processo legal.
3 – IMPARCIALIDADE DO JUIZ
4 – DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
5 IGUALDADE PROCESSUAL– Paridade de armas ou condições iguais dentro
do processo, quer dizer que as partes dentro do processo penal são iguais.
6 FAVOR REI – prevê que diante de dúvida o julgador deverá julgar o que for
mais benéfico ao réu.
7 DEMANDA OU INICIATIVA DAS PARTES – a jurisdição é inerte, juiz não age
de oficio sendo necessário provocação. É necessário que es partes interessadas
promovam a ação.
8 – INSTRANCENDENCIA – somente o acusado poderá responder o processo,
não seu pai ou sua mãe.
9 – AMPLA DEFESA/ CONTRADITÓRIO (bilateralidade de audiencia) NO
PROCESSO PENAL - defesa técnica (é a defesa daquele que tem a capacidade
postulatória) e autodefesa (autodefesa é a capacidade de defender a si mesmo
interrogatório).
10 – JUIZ NATURAL
11 – INADMISSIBILIDADE DAS PROVAS ILICITAS
12 NEMO TENETUR SE DETEGERI – ninguém é obrigado a produzir provas
contra si mesmo.

INQUERITO POLICIAL
B) Princípio da imparcialidade do juiz
C) Princípio do duplo grau de jurisdição

1) Valor probatório – o valor probatório do inquérito policial e relativo, ler Art.


155 CPP.
2) Inicio do IP

a) De oficio “ notitia criminis...


- cognição imediata
- cognição mediata
- congnição coercitiva
Obs. Denuncia anônima
b) Requisição do juiz ou MP
c) Requerimento do ofendido
d) Representação do ofendido
Art. 5º CPP
3 – Atos do Inquerito Policial
Art. 6º e 7º do CPP
4 – Indiciamento é atribuir a autoria de uma infração penal a uma pessoa, que
pode ser feito já no auto de prisão em flagrante ou até o relatório final do
delegado.
5 – Prazo Art. 10 cpp.

Obs.
PRESO SOLTO
JUIZ COMUM 10 DIAS 30 DIAS
JUIZ FEDERAL 15 DIAS 30 DIAS
DROGAS 30 DIAS 90 DIAS
ECONOMIA POPULAR 10 DIAS 10 DIAS

Todo o crime que deixa vestígios deve estar respaldado pelo exame de corpo de
delito.

PROESSO PENAL I
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias,54-58 se o
indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente,59
contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de
prisão, ou no prazo de 30 (trinta) dias,60 quando estiver solto, mediante fiança
ou sem ela.
4) Prazos de inquérito policial
O inquérito policial possui um prazo legal fixado em lei para encerrar, dividiu
esses prazos entre réus presos e réus soltos. Art. 10 Código de processo penal.
Prazo de 10 dias para a conclusão do inquérito de pessoa presa: estabelecendo
a lei um prazo determinado para findarem as investigações policiais, que se
refiram a indivíduo preso em flagrante ou preventivamente, deve ser cumprido à
risca, pois cuida de restrição ao direito fundamental à liberdade. Note-se que o
decêndio é o mesmo tanto no caso de prisão em flagrante, quanto no momento
em que, durante a fase de investigação, representar a autoridade policial pela
preventiva, sendo esta deferida pelo magistrado.
É importante destacar que eventuais diligências complementares,
eventualmente necessárias para a acusação, não são suficientes para
interromper esse prazo de dez dias – ou outro qualquer estipulado em lei
especial (ver a nota 57 infra) –, devendo o juiz, se deferir a sua realização,
determinando a remessa dos autos de volta à polícia, relaxar a prisão. Outra
alternativa, contornando o relaxamento, é o oferecimento de denúncia pelo órgão
acusatório, desde que haja elementos suficientes, com formação de autos
suplementares do inquérito, retornando estes à delegacia para mais algumas
diligências complementares. Assim é o rigor imposto nas Leis 8.038/90 e
8.658/93, que cuidam dos crimes de competência originária dos Tribunais
Superiores, Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais,
respectivamente. Conferir: art. 1.º da Lei 8.038/90: “Nos crimes de ação penal
pública, o Ministério Público terá o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer
denúncia ou pedir arquivamento do inquérito ou das peças informativas. § 1.º
Diligências complementares poderão ser deferidas pelo relator, com interrupção
do prazo deste artigo. § 2.º Se o indiciado estiver preso: a) o prazo para
oferecimento da denúncia será de 5 (cinco) dias; b) as diligências
complementares não interromperão o prazo, salvo se o relator, ao deferi-las,
determinar o relaxamento da prisão” (grifo nosso).
É imprescindível ressaltar que existe denuncia sem inquérito policial uma vez
que este é dispensável.
Denuncia  juiz: Recebe ou não
INQUERITO  JUIZ  MP Art. 16 CPP  diligências
Arquivamento
Art. 10 CPP

No caso do pedido de arquivamento o juiz terá duas opções, concordar ou não


com o arquivamento:
Concordando com o arquivamento o processo se encerra do contrário, o juiz
remete o processo que fora solicitado o arquivamento pelo membro do ministério
público ao procurador geral da república (chefe do MP) e este terá duas opções,
a primeira é concordar com o arquivamento submetendo o juiz a vontade do
ministério público ou do contrário oferece a denúncia ou remete a um outro
membro no ministério publico

 Justiça federal
 Lei de drogas
 Lei de economia popular
PRESO SOLTO
Justiça comum 10 DIAS 30 DIAS
Justiça federal 15 DIAS 30 DIAS
Lei de drogas 30 DIAS 90 DIAS
Lei de economia popular 10 DIAS 10 DIAS
6 – QUESTINÁRIO DO INQUERITO POLICAL
Imediato – juiz
Mediato – ministério público

7- ARQUIVAMENTO DO INQUERITO POLICIAL

AÇÃO PENAL

Conceito: é o direito de pedir ao juiz a aplicação do direito material em ou a um


caso concreto com o fim de satisfazer a pretensão punitiva estatal.

Características:
A ação penal e um direito subjetivo, abstrato autônomo, instrumental e de
direito público; existe para fazer valer o direito material. A lei determina a
legitimidade para propositura. Se a ação penal for privada quem solicita é o
querelante.

Binômio do interesse: necessidade + utilidade


Espécies – o que diferencia as duas é a titularidade prevista em lei
a) Ação penal. Pública – publica incondicionada e publica condicionada.
b) Ação penal Privada – a ação penal privada é titularidade da própria
vítima.

4 – CONDIÇÕES DA AÇÃO
a) Legitimidade de parte -
b) Possibilidade jurídica do pedido
c) Interesse de agir
d) Justa causa – o mínimo de elementos probatórios da existência do
crime, materialidade e indícios de autoria.
O A B C D SÃO CONHECIDAS COMO CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO,
POR QUE A ULTIMA É CONHECIDA COMO CONDIÇÃO ESPECIFICA.
TAMBÉM CONHECIDA COMO CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE.
e) Representação do ofendido / requisição do ministro da justiça
ESPECIES
AÇÃO PENAL PUBLICA
Princípios:
1. Obrigatoriedade – o ministério público é brigado a propor a ação penal
2. Indisponibilidade – Art. 42 CPP
3. Oficialidade – o ministério público é um órgão oficial, estatal que tem
como função ser o autor da ação penal público.
4. Oficiosidade * - o ministério público deverá agir de oficio.
5. Indivisibilidade -
6. Instranscendência – a ação penal deverá ser proposta em face dos
autores do delito.

ESPECIES
Toda ação penal pública é de titularidade do ministério público, a
representação é uma condição que a lei exige para a propositura da ação.
a) AÇÃO PENAL PUBLICA INCONDICIONADA

A REPRESENTAÇÃO DO
OFENDIDO
b) AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
Á REQUISIÇÃO DO MINISTRO
DA JUSTIÇA
A REPRESENTAÇÃO DO
OFENDIDO
RENATO BRASILEIRO

No que consiste representação penal?


6 meses a contar do conhecimento do ofendido
O que é representação do ofendido
a) Conceito: é uma manifestação inequívoca da vítima de ver o autor
processado criminalmente.
b) Titularidade: é da vítima ou do cad, ascendentes descendentes e
colaterais.
c) Prazo: o prazo é de 6 meses a contar do dia em que soube quem foi o
autor do delito. Art. 38 cpp.
d) Retração: desdizer o que disse, eu me retrato. Só cabe a retratação da
representação se realizada antes do oferecimento da denúncia.

Art. 130 Legitimidade


#

AÇÃO PENAL PRIVADA


Ação penal privada é aquela de titularidade do ofendido que ira propô-la
através de um advogado. Sempre que localizar a queixa crime a ação penal
será privada, sendo de competência e te titularidade do ofendido.
2.Titularidade
Na sua ausência morte via de regra se estende o direito de representação ao
C.A.D.I (ascendente, descendente e irmão). A Ação penal privada possui
alguns princípios

1) Princípios
a) Oportunidade ou conveniência -
b) Disponibilidade
c) Indivisibilidade – a renúncia dada um aproveita aos demais por não á a
escolha de quem se irá processar.
d) Transcendência – a ação deve ser proposta contra os supostos autores
do delito, não se estendendo a outrem.

3. Espécies
a) ação penal exclusivamente privada
b) Ação penal privada personalíssima (Art. 236CP)
c) Ação penal privada subsidiária da pública
OBS: Art. 46 CPP
Renuncia ao direito de queixa; nas ações penais privadas.
Renucia : quando a pessoa deixa de propor ação por meio de queixa crime. A
desistência da proprosição da queixa crime é chamada perdão do ofendido,
vale lembrar que exige o aceite do da parte contrário ou querelado.

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