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Walras – Stigler

- Para Stigler, Jevons é o percursor da economia neoclássica, mas ele não se afastou tanto
como complementar a teoria clássica, embora o leitor apressado possa proteger facilmente
uma impressão contrária. Jevons mesmo considerou a sua teoria revolucionária. Ele
afirmou com entusiasmo que a teoria do valor utilidade, e segundo Wicksteed para Jevons
todo o mal da economia era uma influencia de Mill. Além disso, o seu modo de exposição
matemático era calculado para enfatizar sua aparente oposição a teoria clássica. Mas a
sua teoria da produção e da distribuição é fundamentalmente clássica. Uma indicação da
natureza de sua abordagem ortodoxa foi sugerida pelo fato de tanto Marshall quanto
Edgeworth aceitarem a sua teoria dos salários em totó.

- Jevons desenvolveu sua principal contribuição para a teoria do capital ao mesmo tempo
que formulou a sua teoria subjetiva do valor.

- Segundo Stigler, em carta ao seu irmão, Jevons afirmou que a sua teoria do
capital e dos juros está em segunda importância apenas devido a sua teoria do valor.

- Já em 1860, a teoria da determinação da taxa de juros, que é determinada pela


produtividade marginal da extensão do período de produção já havia sido formulada de
maneira essencialmente similar a presente na sua principal obra, 11 anos depois.

- E isto é sugerido no paper “brief account...” em 1862, delineando os principios


de sua teoria, como a sua teoria do valor.

- A sua teoria da distribuição atraiu pouca atenção na sua obra principal, em


comparação com a sua teoria do valor. E alguns fatores contribuíram para isso:

- o tratamento dado a distribuição (com a possível exceção do capital) era


inferior em originalidade e de conteúdo do que as seções do valor. A teoria da distribuição
foi apresentada (seção do capitulo 4) numa forma semi-matemática que acabou por
obscurecer mais do que clarear o seu desenvolvimento.

- além disso, no prefácio da obra, ele reservou pouco ênfase sobre a


distribuição, de fato, ele enfatizou a sua concordância com a teoria clássica neste campo.
Considerações gerais

- Certos avanços essenciais para a formulação de uma teoria correta da distribuição são
feitos por Jevons.

- ele destaca que o agente não produtivo é uma causa do valor.

- ele defende na segunda edição que todos os fatores produtivos têm o mesmo
relacionamento - o da escassez - de valor. (p.19 portugues), onde ele chega a uma
afirmação substantiva alternativa a doutrina do custo (clássicos).

- critica a Mill (p.19)

- o relacionamento dos salários com o valor é idêntico da renda com o


valor.

- the shares, salários, renda e juros são completamente simétricos. Como


diz no prefacio “Somos forçados, por exemplo, a admitir que as taxas de
salários são regidas pelas mesmas leis formais que as rendas.” (prefacio 2º
edição)

Teoria do trabalho e produção

- Apesar disso, Jevons essencialmente não mudou no texto a exposição da relação entre
o custo de produção e o valor. A discussão sobre este tema encontra-se no capitulo sobre
o trabalho.

- Aqui, mais do que no capitulo sobre as trocas, Onde é mais apropriado, é devido ao fato
de que Jevons retém grande parte da ênfase clássica no custo do trabalho.

- Neste capitulo, lembra Stigler, tem uma citação de Smith sobre o trabalho.

- Na seção “distribuição do trabalho” (p. 116), Jevons tenta verificar como um indviduo
poderia alocar seu trabalho entre dois tipos de mercadorias. A alocação é determinada de
tal maneira que a utilidade marginal do produto tem a mesma proporção (ratio) de
desutilidae marginal do trabalho nas duas ocupações.
- Segundo Stigler, Jevons sabe do irrealismo do exemplo, mas o mantem porque os
principios que guiam um individuo são “identidicos as que se aplicam a uma nação
inteira” (116).

- as equações de Jevons não são uma comparação entre trabalhos de ddois homens
e sim entre duas ou mais ocupações da mesma pessoa. (107). Assim, para Stigler, Segue,
portanto, que as utilidades ou desutilidades não têm relação simples com a alocação de
mão-de-obra ou outros recursos entre diferentes usos em uma economia empresarial.

- a reconcialiação do custo com a teoria da utilidade é feita com algum tempo.

- o conceito de determinação mutua é insinuado em “A relação de troca governa


a produção tanto quanto a produção governa a relação de troca (...)Elas dependem de um
equilíbrio geral do poder produtivo e da demanda medidos em relação ao grau final de
utilidade.” E esboça o problema geral do equilíbrio em “Dada determinada população,
podemos imaginar que a terra e o capital à sua disposição é maior ou menor, e então
podemos determinar os resultados, que serão em muitos aspectos aplicáveis
respectivamente a uma população menor ou maior, com a terra e o capital originais.”

- mas tais observações – que constituem toda a teoria da produção de Jevons –


nunca foram além de afirmações sobre o problema envolvido.

- de maneira similar, na seção “produção conjunta”, a analise inteira é superficial


por tomar como pressuposto que o conjunto produzido de mercadorias possa ser
produzido somente a uma proporção fixa. E isto é infeliz afirmação.

- A apresentação da teoria da distribuição de Jevons que se segue é diferente da ordem


colocada pelo autor. A consistência exige que o aluguel seja eliminado pela primeira vez,
de acordo com sua teoria, para determinar o produto líquido. O interesse é então
determinado por uma variante da teoria da produtividade marginal, e os salários formam
um residual.

A teoria da renda

- Jevons não contribui em nada para o desenvolvimento da teoria da renda, exceto por ter
utilizado métodos simbólicos e geométricos bastante concisos para reescrever a teoria
clássica.

- Ele aceita que a teoria ricardiana da renda é completa.


- Ele também segue a tradição clássica de confundir retornos proporcionais e retornos
incrementais cada vez menores.

- A representação formal de Jevons se assemelha a uma verdadeira teoria da produtividade


marginal dos salários. Se a terminologia “capital e trabalho” for substituída por
“trabalho”, os elementos separados dos salários e dos juros tornam-se indeterminados.
Mais tarde, uma variante especial da teoria da produtividade marginal é avançada para
explicar os juros, de modo que os salários tornam-se residual. Da análise sugere, e
infelizmente Jevons não percebe, é abordagem inversa, a renda da terra pode ser mostrada
como fixo de acordo com a produtividade marginal da terra (e capital fixo). Se ele
realmente analisasse a aplicação da teoria da renda ao capital fixo, o que ele apenas
sugere, poderia ter sido levado a ampliar o seu conceito de capital, de modo a permitir
variações no capital e na sua produtividade marginal, de outras maneiras que as variáveis
do período de produção. Este ultimo foi o principal defeito na sua teoria do capital.

A teoria do capital

- o seu conceito de capital é essencialmente o mesmo da escola do “período de produção”,


de quem os lideres eram BB e Wicksell.

- Jevons esta correto ao afirmar que a sua teoria está em acordo fundamental com a análise
ricardiana, mas a sua abordagem difere em vários aspectos da análise dos clássicos

- 1. Ele restringe e expande o termo capital em relação a Ricardo. Ele elimina todos os
meios de sustento “livre e não investido” atualmente.

- 2. “O capital consiste apenas no conjunto daqueles bens que são necessários para
sustentar os trabalhadores de qualquer tipo ou classe ocupados no trabalho” (138) inclui
também “todos os outros artigos de uso diário” como alimentos e roupas, mas não
hospedagem.

- Por outro lado, Jevons amplia o conceito de capital para incluir todo os produtos
consumíveis nas mãos dos consumidores (ver em ultima seção do cap.7). O seu
argumento é de que o acidente de propriedade não deve ser decisivo para determinar se
um artigo é capital, “Toda vez que uma pessoa fornece os artigos, e outra pessoa os utiliza
e paga um aluguel, trata-se de capital” (155).
- a segunda mudança, contrapõe-se a primeira, pois o capital fixo compreende a maioria
dos bens de capital excluídos pelo critério de propriedade.

- ambas as mudanças são meias verdades típicas de Jevons. A primaiera é uma mudança
termiilogica, pois é obvio que o retorno sobre o capital não investido é explicado pela
teoria dos juros (os clássicos sabiam disso), o retorno sobre bens de capital fixo e renda
da terra devem ser descritos em termos da teoria da renda. No segundo caso, Jevons chega
uma conclusão correta por motivos incorretos. O capital é composto por todos os bens
que produzem um fluxo de renda ou serviços ao longo de um período de tempo. Mas o
capital deixa de ser diferente das coisas que produzem serviços consumíveis quando o
período em si é insignificante.

- Jevons coloca grande ênfase no elemento tempo, pois há uma lacuna entre o inicio do
projeto e o momento em que cede os serviços que o fundo de bens de capital consiste é
necessário para apoiar os trabalhadores. É o período de construção. Segundo Jevons, o
produto aumentará com o aumento da quantidade de capital utilizada estruturando um
projeto.

- ele confunde o período de utilização com o período de construção.

- ele disntingue fortemente o valor do capital investido (tem uma dimensão, capital, ie,
meios de substencia investidos na compra de mao de obra) e o montante do investimento
(tem duas dimensões, tempo e capital), embora não use assim.

- o principal erro de Jevons, que o aumento do capital equivale ao aumento do tempo


consumado pelo o período de produção, será discutido adiante com as conexões com a
teoria de BB.

- outros dois erros notáveis: (1) ele assume implicitamente que todo bem de capital é
completamente liquidado, uma vez completado, quando na verdade, uma vez criado, não
começa a render o lucro líquido, até que tenha providenciado manutenção e substituição.
Um de seus exemplos é influenciado pela premissa clássica de um ciclo de produção anual
na agricultura. (2) outro erro é, como os clássicos, assumir que a contribuição do capital
livre para a criação Novos equipamentos de capital somente através da manutenção do
trabalho.

A taxa de juros
- A determinação da taxa de juros sobre o capital (livre) é a única contribuição da teoria
da distribuição de Jevons para o desenvolvimento da teoria da produtividade marginal.

- Ele evoluiu para uma teoria da produtividade marginal do comprimento do período de


construção que Embora necessariamente uma explicação inadequada de interesse, está
dentro dos limites corretos.

- ele assume que a produtividade de um determinado montante de capital (trabalho


investido) é uma função somente do tempo passado entre o gasto do trabalho e a venda
do produto final. Um leve aumento no período irá aumentar o produto para um dado
montante. “A relação que esse acréscimo mantém com o acréscimo do investimento de
capital determinará a taxa de juros” (expressão). Que é o mesmo que dizer que a taxa de
juros instantânea é a taxa de aumento do produto (como função do tempo) dividido pelo
total produto. Mas deve-se enfatizar que não se trata de uma taxa de juros anual, é uma
taxa instanea ou a “força dos juros”. BB falhou ao perceber que a distinção entre as duas
taxas e imputou a Jevons um erro. A diferença entre a taxa anual atual e a taxa instantânea
pode ser melhor demonstrada: (reconstrução da taxa de Jevons, uma relação entre a taxa
instantânea de juros e a taxa anual de juros)

- Pressumi-se que o período de construção deve ser estendido para qualquer empresário
até que o retorno da taxa instantânea igualiza-se a taxa de juros de mercado.

- embora a Jevons tenha uma teoria da produtividade marginal dos juros, é uma teoria
muito incompleta. É desenvolvido apenas para o caso especial de uma mercadoria no qual
o aumento do valor através sem tempo qualquer gasto adicional. Adequadamente, a taxa
de juros de Jevons não tem relação com os salários e a renda da terra, Nem, nesse sentido,
considera sua relação com a taxa de juros do mercado. E mais geralmente, ele não dá as
condições para uma taxa de retorno máximo.

- É evidente que Jevons não se afasta da teoria clássica. Sua concepção de capital e sua
taxa é basicamente a mesma que a incorporada na doutrina dos fundos salariais. A
diferença fundamental, de fato, é que a teoria clássica assume um período fixo de
produção (um ano), e, portanto, recorre à noção de salário de subsistência, a fim de dividir
o aluguel entre o trabalho e o capital. Jevons apenas adiciona um elemento adicional, a
variabilidade do período de produção, para fornecer um determinante da taxa de interesse.

A teoria do trabalho
- aqui ele se concentra exclusivamente no problema da dor ou dos custos de desutilidade,
em termos de individuo.

- A análise sugestiva dos fatores que determinam a oferta da mao de obra em uma
economia, mas na ausência de uma investigação geral das inter-relações de custo e valor,
nenhuma luz é jogada sobre o problema da recompensa do trabalhador numa empresa.

- O trabalho é definido como dor e prazer.

- Uma definição em acordo com as premissas hedonistas de sua teoria do valor,


acreditando na mensurabilidade das sensações, da escala de utilidade com positivas
(utilidade) e negativas (desutilidade). Ao considerar os trabalhos como econômico e não
econômicos, Jevons mantem a forte influencia dos clássicos no seu trabalho.
Precisamente, a visão de magnitudes psicológicas absolutas.

- Para Stigler, o irrealismo de uma escala algébrica de motiviação humana não é o


principal defeito neste conceito. A discussão de uma concorrência entre lazer e
alternativas produtivas é uma herança infeliz da propensão a tratar a motivação
econômica em termos algébricos e ate artimeticos.

- a tentativa de diferenciar o trabalho com base na remuneração futura é inadequada.

- para Stigler, a única definição abrangente do trabalho é que o trabalho consiste em todas
as formas de atividade humana que existem em quantidade suficiencitemente pequenas
em relação a demanda por elas para exigir uma remuneração por sua alocação econômica
entre usos concorrentes.

Quantidade de trabalho

- Jevons trata o tempo como a dimensão primaria da quantidade de trabalho, a segunda


seria a intensidade de esforço.

- e a quantidade de trabalho é igual a duração dos tempos de intensidade quando este é


uniforme. Quando não é, a quantidade de trabalho é reprsentada por uma área de uma
cruva (...)

Conclusao
- as teorias da distribuição de Jevons contribuem pouco para a solução do problema da
distribuição, embora contenham os germes de alguns desenvolvimentos posteriores
importantes. A teoria da renda é melhorada pela inclusão implícita do capital “fixo”, a
teoria dos juros recebe uma avaliação parcial em termos de produtividade marginal, os
salários são um resíduo.

- a falha na busca da concorrência de diferentes uso para recursos dados, o fracasso para
desenvolver a relação de diferentes recursos na produção de um dterminado produto, a
omissão da relação de capital e juros com os recursos e a renda. Tudo isso foi fatal para
a criação de uma teoria abrangente e consistenete embora o problema.

- eliminando a renda da analise ricardiana, e taxas, ele dada a seguinte formaula:

Produto = lucros + salários

O dito clássico de que os salários e os lucros tem uma relação reciproca é negado com
base em que duas incógnitas não podem ser resolvidas por uma equação. Ele repudia
ainda mais qualquer teoria da subsitencia dos salários, baseando-se em dois argumentos
poco convincentes: eles variam amplamente entre as ocupações e os distritos + o conceito
de “necessidades da vida” é indefinido.

- embora ele conceda validade a teoria dos fundos de salários como uma explicação de
curto prazo, Jevons enfatiza consistemente a indepenendica mutua dos retornos do capital
e do trabalho
WALRAS

- Segundo Stigler, Walras era melhor matemático que Jevons, mas o seu desenvolvimento
era desajeitado e prolixo.

- O foco na análise de Walras é na sua teoria do equilíbrio geral e algumas implicações


de sua doutrina para a teoria dos custos e dos retornos são fazem parte de um pequeno
pedaço de sua doutrina.

- Ainda que tenha dado pouca atenção ao problema da natureza dos custos já que a sua
preocupação com o equilíbrio geral o levou a ignorar a maioria dos problemas
econômicos, há nos Elements uma aplicação não claramente de uma teoria alternativa dos
custos para o problema da alocação de recursos.

- citação de Walras: aqui afirma que se sob concorrência livre, o preço de venda
de uma mercadoria exceder o seu custo de produção num determinado empreendimento,
temos lucro, o empresário expande a sua produção, com o aumento do produto e força a
uma queda nos preços e reduz o spread; e o inverso também.

- há uma equação de troca que é aplicada a todos os tipos de terra, mao-de-obra e


capital.

- Mas a contribuição mais valiosa – e menos apreciada – da teoria da produção de Walras


é a sua discussão sobre os serviços ou fatores de produção.

- ele é o primeiro a construir uma dicotomia fundamental entre recursos e os seus serviços.

- os recursos ou a origem do chamado capital: “capital fixo, ou de capital em geral,


qualquer bem durável, qualquer espécie de riqueza social que não é consumida ou apenas
é consumida a longo prazo, qualquer utilidade limitada em quantidade que sobrevive à
primeira utilização que se faz dela, em uma palavra, que serve mais de uma vez: uma
casa, um móvel.” (p. 140, portuges)

- os serviços ou as rendas incluem “E chamo de capital circulante ou de rendimento


qualquer bem fungível, qualquer espécie de riqueza social que é consumida
imediatamente, qualquer coisa rara que não mais subsiste depois do primeiro serviço que
presta, em suma, que serve apenas uma vez” (p. 140).
- Se uma casa é capital, a proteção dos elementos que oferece em qualquer período de
tempo é o seu serviço ou receita.

- um dado recurso pode ser capital ou serviço, dependendo do uso que se faz dele.

- assim, uma arvore futifera é capital mas se é cortada e usada como combustível, a renda
emerge.

- um bem de capital ou a sua renda podem ser imateriais, mas há uma relação fundamental
entre eles: “Faz parte da essência dos capitais dar nascimento aos rendimentos; e faz parte
da essência dos rendimentos nascer, direta ou indiretamente, dos capitais.” (p.141)

- capital, ou melhor, os usos sucessivos de renda, cada uma delas é uma receita ou serviço.

- entretanto, segundo Stigler, o critério de Walras, isto é, o numero de usos econômicos


de um dado bem, não é completamente satisfatório. Pois o numero de serviços é acidental
de um ponto de vista econômico; a diferença fundamental refere-se ao o período de tempo
em que os serviços de um bem capital se propagam. Se o período de tempo é curto, o
consumo do bem de capital e o seu serviço se fundem. Se o período de tempo é
considerável, E o teste é se o valor descontado dos serviços difere significativamente do
seu valor total, os serviços devem ser tratados separadamente. Os serviços são sempre o
conceito fundamental; capital e valor são derivados. Ainda que a distinção de Walras
possa ser enganosa, a distinção é de suma importância.

- os bens de capital e os serviços são cada um classificados em três grupos: terra, trabalho
e capital mobiliários. (160) A distinção baseia-se na doutrina recebida; A justificativa de
Walras para a classificação é muito superficial. (pouco importa)

- baseado nos três tipos de bem de capital uma classificação elaborada dos bens e serviços
é erguida.

- capital fundiário usado no consumo e na produção

- capital pessoal usado no consumo e na produção

- capital mobiliário usado no consumo e na produção

- entre as numerosas categorias sugeridas, duas classes de serviços merecem uma menção:
(1) os objetos de consumo, que consistem nos bens de consumo perecíveis nas mãos dos
consumidores, (2) x
- uma das grandes contribuiçoes de Walras para a teoria econômica foi clarear a natureza
da produção numa economia competitiva.

- antes é importante segui-lo na separação entre as funções do empreasario. Ele é quem


contrata os diversos tipos de serviços dos bens de capital dos seus proprietários.

“Chamemos de proprietário fundiário o detentor de terras, qualquer que seja ele, de


trabalhador o detentor de faculdades pessoais, e de capitalista o detentor de capitais
propriamente ditos. E, agora, chamemos de empresário um quarto personagem
inteiramente distinto dos precedentes e cujo papel precípuo consiste em tomar a terra do
proprietário fundiário em arrendamento, as faculdades pessoais do trabalhador e o capital
do capitalista, e em associar, na agricultura, na indústria e no comércio, os três serviços
produtivos. É certo que, na realidade das coisas, um único indivíduo pode acumular todos
os quatro e que a diversidade dessas combinações engendra a diversidade dos tipos de
empresa; mas também é certo que esse indivíduo desempenha então dois, três ou quatro
papéis distintos. Do ponto de vista científico devemos, pois, distinguir esses papéis e
evitar, quer o erro dos economistas ingleses que identificam o empresário com o
capitalista, quer o erro de certo número de economistas franceses que fazem do
empresário um trabalhador, considerando-o especialmente encarregado do trabalho da
direção da empresa.” 168

- segundo Stigler há dois tipois gerais de mercado numa economia empresarial.

- o mercado de serviços: onde os vários proprietários de bens de capital, inclusive


os trabalhadores, apresentam-se como vendedores do capital de serviços, e os empresários
como compradores. O preço de cada serviço de bem de capital estará em equilíbrio tanto
quanto a sua demanda e a sua oferta estarão. Estes preços são chamados de arrendamento
para o serviço da terra, salario para o serviço pessoal e juros para o serviço do capital
mobiliário.

- “O outro mercado é o mercado de produtos. Nele encontram-se os empresários


como vendedores e os proprietários fundiários, os trabalhadores e os capitalistas como
compradores de produtos.” Novamente, segundo Stigler, os preços de equilíbrio serão
igualados a oferta e demanda.

- os dois mercados se relacionam: (1) “porque é com a moeda que receberam no primeiro,
devido a seus serviços produtivos, que os proprietários fundiários, os trabalhadores e os
capitalistas consumidores vão ao segundo para comprar produtos; e é com a moeda que
receberam no segundo, devido a seus produtos, que os empresários produtores vão ao
primeiro para comprar serviços produtivos.” 153 e (2) “Assim, no estado de equilíbrio da
produção, os empresários não realizam nem lucro, nem perda” 155, a ausência de lucro
ou perda, a igualdade entre preço e custo, é admitida como “Esse estado de equilíbrio da
produção é, bem como o estado de equilíbrio da troca, um estado ideal e não real.” 154

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