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- Para Stigler, Jevons é o percursor da economia neoclássica, mas ele não se afastou tanto
como complementar a teoria clássica, embora o leitor apressado possa proteger facilmente
uma impressão contrária. Jevons mesmo considerou a sua teoria revolucionária. Ele
afirmou com entusiasmo que a teoria do valor utilidade, e segundo Wicksteed para Jevons
todo o mal da economia era uma influencia de Mill. Além disso, o seu modo de exposição
matemático era calculado para enfatizar sua aparente oposição a teoria clássica. Mas a
sua teoria da produção e da distribuição é fundamentalmente clássica. Uma indicação da
natureza de sua abordagem ortodoxa foi sugerida pelo fato de tanto Marshall quanto
Edgeworth aceitarem a sua teoria dos salários em totó.
- Jevons desenvolveu sua principal contribuição para a teoria do capital ao mesmo tempo
que formulou a sua teoria subjetiva do valor.
- Segundo Stigler, em carta ao seu irmão, Jevons afirmou que a sua teoria do
capital e dos juros está em segunda importância apenas devido a sua teoria do valor.
- Certos avanços essenciais para a formulação de uma teoria correta da distribuição são
feitos por Jevons.
- ele defende na segunda edição que todos os fatores produtivos têm o mesmo
relacionamento - o da escassez - de valor. (p.19 portugues), onde ele chega a uma
afirmação substantiva alternativa a doutrina do custo (clássicos).
- Apesar disso, Jevons essencialmente não mudou no texto a exposição da relação entre
o custo de produção e o valor. A discussão sobre este tema encontra-se no capitulo sobre
o trabalho.
- Aqui, mais do que no capitulo sobre as trocas, Onde é mais apropriado, é devido ao fato
de que Jevons retém grande parte da ênfase clássica no custo do trabalho.
- Neste capitulo, lembra Stigler, tem uma citação de Smith sobre o trabalho.
- Na seção “distribuição do trabalho” (p. 116), Jevons tenta verificar como um indviduo
poderia alocar seu trabalho entre dois tipos de mercadorias. A alocação é determinada de
tal maneira que a utilidade marginal do produto tem a mesma proporção (ratio) de
desutilidae marginal do trabalho nas duas ocupações.
- Segundo Stigler, Jevons sabe do irrealismo do exemplo, mas o mantem porque os
principios que guiam um individuo são “identidicos as que se aplicam a uma nação
inteira” (116).
- as equações de Jevons não são uma comparação entre trabalhos de ddois homens
e sim entre duas ou mais ocupações da mesma pessoa. (107). Assim, para Stigler, Segue,
portanto, que as utilidades ou desutilidades não têm relação simples com a alocação de
mão-de-obra ou outros recursos entre diferentes usos em uma economia empresarial.
A teoria da renda
- Jevons não contribui em nada para o desenvolvimento da teoria da renda, exceto por ter
utilizado métodos simbólicos e geométricos bastante concisos para reescrever a teoria
clássica.
A teoria do capital
- Jevons esta correto ao afirmar que a sua teoria está em acordo fundamental com a análise
ricardiana, mas a sua abordagem difere em vários aspectos da análise dos clássicos
- 1. Ele restringe e expande o termo capital em relação a Ricardo. Ele elimina todos os
meios de sustento “livre e não investido” atualmente.
- 2. “O capital consiste apenas no conjunto daqueles bens que são necessários para
sustentar os trabalhadores de qualquer tipo ou classe ocupados no trabalho” (138) inclui
também “todos os outros artigos de uso diário” como alimentos e roupas, mas não
hospedagem.
- Por outro lado, Jevons amplia o conceito de capital para incluir todo os produtos
consumíveis nas mãos dos consumidores (ver em ultima seção do cap.7). O seu
argumento é de que o acidente de propriedade não deve ser decisivo para determinar se
um artigo é capital, “Toda vez que uma pessoa fornece os artigos, e outra pessoa os utiliza
e paga um aluguel, trata-se de capital” (155).
- a segunda mudança, contrapõe-se a primeira, pois o capital fixo compreende a maioria
dos bens de capital excluídos pelo critério de propriedade.
- ambas as mudanças são meias verdades típicas de Jevons. A primaiera é uma mudança
termiilogica, pois é obvio que o retorno sobre o capital não investido é explicado pela
teoria dos juros (os clássicos sabiam disso), o retorno sobre bens de capital fixo e renda
da terra devem ser descritos em termos da teoria da renda. No segundo caso, Jevons chega
uma conclusão correta por motivos incorretos. O capital é composto por todos os bens
que produzem um fluxo de renda ou serviços ao longo de um período de tempo. Mas o
capital deixa de ser diferente das coisas que produzem serviços consumíveis quando o
período em si é insignificante.
- Jevons coloca grande ênfase no elemento tempo, pois há uma lacuna entre o inicio do
projeto e o momento em que cede os serviços que o fundo de bens de capital consiste é
necessário para apoiar os trabalhadores. É o período de construção. Segundo Jevons, o
produto aumentará com o aumento da quantidade de capital utilizada estruturando um
projeto.
- ele disntingue fortemente o valor do capital investido (tem uma dimensão, capital, ie,
meios de substencia investidos na compra de mao de obra) e o montante do investimento
(tem duas dimensões, tempo e capital), embora não use assim.
- outros dois erros notáveis: (1) ele assume implicitamente que todo bem de capital é
completamente liquidado, uma vez completado, quando na verdade, uma vez criado, não
começa a render o lucro líquido, até que tenha providenciado manutenção e substituição.
Um de seus exemplos é influenciado pela premissa clássica de um ciclo de produção anual
na agricultura. (2) outro erro é, como os clássicos, assumir que a contribuição do capital
livre para a criação Novos equipamentos de capital somente através da manutenção do
trabalho.
A taxa de juros
- A determinação da taxa de juros sobre o capital (livre) é a única contribuição da teoria
da distribuição de Jevons para o desenvolvimento da teoria da produtividade marginal.
- Pressumi-se que o período de construção deve ser estendido para qualquer empresário
até que o retorno da taxa instantânea igualiza-se a taxa de juros de mercado.
- embora a Jevons tenha uma teoria da produtividade marginal dos juros, é uma teoria
muito incompleta. É desenvolvido apenas para o caso especial de uma mercadoria no qual
o aumento do valor através sem tempo qualquer gasto adicional. Adequadamente, a taxa
de juros de Jevons não tem relação com os salários e a renda da terra, Nem, nesse sentido,
considera sua relação com a taxa de juros do mercado. E mais geralmente, ele não dá as
condições para uma taxa de retorno máximo.
- É evidente que Jevons não se afasta da teoria clássica. Sua concepção de capital e sua
taxa é basicamente a mesma que a incorporada na doutrina dos fundos salariais. A
diferença fundamental, de fato, é que a teoria clássica assume um período fixo de
produção (um ano), e, portanto, recorre à noção de salário de subsistência, a fim de dividir
o aluguel entre o trabalho e o capital. Jevons apenas adiciona um elemento adicional, a
variabilidade do período de produção, para fornecer um determinante da taxa de interesse.
A teoria do trabalho
- aqui ele se concentra exclusivamente no problema da dor ou dos custos de desutilidade,
em termos de individuo.
- A análise sugestiva dos fatores que determinam a oferta da mao de obra em uma
economia, mas na ausência de uma investigação geral das inter-relações de custo e valor,
nenhuma luz é jogada sobre o problema da recompensa do trabalhador numa empresa.
- para Stigler, a única definição abrangente do trabalho é que o trabalho consiste em todas
as formas de atividade humana que existem em quantidade suficiencitemente pequenas
em relação a demanda por elas para exigir uma remuneração por sua alocação econômica
entre usos concorrentes.
Quantidade de trabalho
Conclusao
- as teorias da distribuição de Jevons contribuem pouco para a solução do problema da
distribuição, embora contenham os germes de alguns desenvolvimentos posteriores
importantes. A teoria da renda é melhorada pela inclusão implícita do capital “fixo”, a
teoria dos juros recebe uma avaliação parcial em termos de produtividade marginal, os
salários são um resíduo.
- a falha na busca da concorrência de diferentes uso para recursos dados, o fracasso para
desenvolver a relação de diferentes recursos na produção de um dterminado produto, a
omissão da relação de capital e juros com os recursos e a renda. Tudo isso foi fatal para
a criação de uma teoria abrangente e consistenete embora o problema.
O dito clássico de que os salários e os lucros tem uma relação reciproca é negado com
base em que duas incógnitas não podem ser resolvidas por uma equação. Ele repudia
ainda mais qualquer teoria da subsitencia dos salários, baseando-se em dois argumentos
poco convincentes: eles variam amplamente entre as ocupações e os distritos + o conceito
de “necessidades da vida” é indefinido.
- embora ele conceda validade a teoria dos fundos de salários como uma explicação de
curto prazo, Jevons enfatiza consistemente a indepenendica mutua dos retornos do capital
e do trabalho
WALRAS
- Segundo Stigler, Walras era melhor matemático que Jevons, mas o seu desenvolvimento
era desajeitado e prolixo.
- Ainda que tenha dado pouca atenção ao problema da natureza dos custos já que a sua
preocupação com o equilíbrio geral o levou a ignorar a maioria dos problemas
econômicos, há nos Elements uma aplicação não claramente de uma teoria alternativa dos
custos para o problema da alocação de recursos.
- citação de Walras: aqui afirma que se sob concorrência livre, o preço de venda
de uma mercadoria exceder o seu custo de produção num determinado empreendimento,
temos lucro, o empresário expande a sua produção, com o aumento do produto e força a
uma queda nos preços e reduz o spread; e o inverso também.
- ele é o primeiro a construir uma dicotomia fundamental entre recursos e os seus serviços.
- um dado recurso pode ser capital ou serviço, dependendo do uso que se faz dele.
- assim, uma arvore futifera é capital mas se é cortada e usada como combustível, a renda
emerge.
- um bem de capital ou a sua renda podem ser imateriais, mas há uma relação fundamental
entre eles: “Faz parte da essência dos capitais dar nascimento aos rendimentos; e faz parte
da essência dos rendimentos nascer, direta ou indiretamente, dos capitais.” (p.141)
- capital, ou melhor, os usos sucessivos de renda, cada uma delas é uma receita ou serviço.
- os bens de capital e os serviços são cada um classificados em três grupos: terra, trabalho
e capital mobiliários. (160) A distinção baseia-se na doutrina recebida; A justificativa de
Walras para a classificação é muito superficial. (pouco importa)
- baseado nos três tipos de bem de capital uma classificação elaborada dos bens e serviços
é erguida.
- entre as numerosas categorias sugeridas, duas classes de serviços merecem uma menção:
(1) os objetos de consumo, que consistem nos bens de consumo perecíveis nas mãos dos
consumidores, (2) x
- uma das grandes contribuiçoes de Walras para a teoria econômica foi clarear a natureza
da produção numa economia competitiva.
- os dois mercados se relacionam: (1) “porque é com a moeda que receberam no primeiro,
devido a seus serviços produtivos, que os proprietários fundiários, os trabalhadores e os
capitalistas consumidores vão ao segundo para comprar produtos; e é com a moeda que
receberam no segundo, devido a seus produtos, que os empresários produtores vão ao
primeiro para comprar serviços produtivos.” 153 e (2) “Assim, no estado de equilíbrio da
produção, os empresários não realizam nem lucro, nem perda” 155, a ausência de lucro
ou perda, a igualdade entre preço e custo, é admitida como “Esse estado de equilíbrio da
produção é, bem como o estado de equilíbrio da troca, um estado ideal e não real.” 154