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DIREITO DIREITO

FINANCEIRO
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PROF: PAULO
PROF:CEZAR
PAULONEVES
CEZARJR.
NEVES JR.

DIREITO FINANCEIRO

O curso será dividido em quatro pontos:

¾ Receitas públicas
¾ Despesas públicas
¾ Crédito público
¾ Orçamento público

DIREITO FINANCEIRO

DEFINIÇÃO

Ramo do direito público que trata dos princípios e regras que regem a atividade financeira do
Estado (conjunto de ações do Estado que tem como objetivo arrecadar, gastar o que se arrecadou,
para que sejam então atingidas suas finalidades). Também regulamenta os créditos públicos e o
orçamento público.
É ramo direito público, porque tem normas com o objetivo principal de limitação da atividade
do Estado.
O direito financeiro tem o mesmo objeto da ciência das finanças, mas esta é diferente,
porque seu objeto é apenas teórico, também estuda a atividade financeira do Estado, mas vai estudar
causas e reflexos dessa atividade, fornecendo elementos para os legisladores e administradores
aplicarem o direito financeiro.
Definição de ciência das finanças segundo Geraldo Ataliba: conjunto enciclopédico de
conhecimentos e meditações, sociológicos, políticos, econômicos, administrativos, psicológicos e
outros que sevem como orientação política para o legislador.
O direito financeiro trata de toda a atividade financeira do Estado – tem natureza e previsão
constitucional.
Principais artigos constitucionais: 70 a 75 e 163 a 169 da Constituição Federal, que trata de
princípios de direito financeiro e de quem pode legislar sobre o tema.

COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DO DIREITO FINANCEIRO

Comum da União aos Estados e Municípios (concorrente) - artigo 24, I e II. Compete à União
definir normas gerais e aos outros entes federados (Distrito Federal, Estados e Municípios) fica a
competência suplementar.
Apesar do Município não estar expressamente mencionado nos incisos acima, o art. 30, II da
Constituição Federal diz que os Municípios podem legislar sobre direito financeiro em questões locais.
Estados e Municípios podem, por exemplo, estabelecer cronogramas orçamentários
diferentes para si dos que a União criou para si própria (artigo 35 do ADCT).

O que são estas normas gerais?


No direito financeiro são necessárias três características:
x Devem atingir a todos os entes de forma igual.
x Devem fixar princípios, dar norte – normas que dão fundamento.
x Devem fixar diretrizes gerais.

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PRINCIPAIS NORMAS DE DIREITO FINANCEIRO

1. Constituição Federal: art. 31; 48, II; 49, IX e X; 52, I, II, V a IX e parágrafo único; 61, §1º, II, b;
63, I; 70 a 75; 157 a 159. Nos ADCT: art. 33, 35, 36 e 38.
2. Lei Ordinária 4.320/64 – normas gerais sobre direito financeiro. É anterior à Constituição
Federal, mas foi recebida por ela como legislação complementar.
3. Lei Complementar 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
4. Lei 1.079/50 e Decreto-lei 201/67 - Crimes de responsabilidade.
5. Lei 8.429/92 - Lei de improbidade administrativa.
6. Código Penal – Crimes contra as finanças públicas: art. 359-A a 359-H.

ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

É a atuação das pessoas jurídicas de direito público voltada para obter, gerir e aplicar recursos
financeiros necessários à consecução dos seus objetivos, de suas finalidades (em última análise, a
realização do bem comum).
Envolve basicamente as seguintes atividades:
¾ Arrecadação de recursos (receitas públicas).
¾ Aplicar recursos (despesas públicas).
¾ Obtenção de empréstimos, arrecadação por meio de créditos públicos (endividamento
público).
¾ Planejamento, previsão e controle dessas operações financeiras. (orçamento público).

I.RECEITAS PÚBLICAS

DEFINIÇÃO

No estudo de direito financeiro há duas acepções, uma legislativa e outra doutrinária.


Para a doutrina todo ingresso de dinheiro (não outros bens) nos cofres públicos é
considerado como entrada. Só que essas entradas são divididas em duas espécies, porque a
doutrina considera definitiva aquela que entra nos cofres públicos e o Estado pode dispor delas
livremente. Além dessas, há as entradas que estão com destinação prevista, chamadas provisórias.

a) entradas definitivas: para a doutrina são efetivamente as receitas públicas. Possuem duas
características: não são destinadas a determinadas atividades (o administrador tem liberdade política
para aplicar os recursos) e promovem aumento do patrimônio público.

b) entradas provisórias: esse dinheiro entra, mas já está no balanço feito, como analogia ao
pensamento contábil. Há o crédito, mas com o débito já previsto. Exemplo: fiança, depósito
administrativo. Para a doutrina não é receita pública.
Segundo o professor Aliomar Baleeiro, receita pública é a entrada que, integrando-se no
patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo venha a
crescer o seu vulto com elemento novo e positivo.
Para a lei 4.320/64 não há diferenciação. Receitas públicas são todas as entradas de dinheiro
nos cofres públicos, segundo o artigo 56.

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CLASSIFICAÇÕES

As classificações indicam diferenças entre as receitas que produzem consequências práticas.

DOUTRINÁRIAS

Quanto à periodicidade das receitas:

RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS

São aquelas que decorrem de um ingresso excepcional de dinheiro para o atendimento de


uma situação de anormalidade. Não ocorrem normalmente. Exemplo: impostos extraordinários e
de guerra (artigo. 154, II da Constituição Federal).

RECEITAS ORDINÁRIAS

São aquelas recebidas com regularidade. No desenvolvimento normal da atividade do Estado.

Quanto à origem da receita:

RECEITAS PRÓPRIAS OU ORIGINÁRIAS

O Estado que criou essas receitas, essa riqueza. Decorrem da própria atividade ou patrimônio
do Estado, que explora seu próprio patrimônio mobiliário ou imobiliário ou atua como agente
econômico na atividade empresarial, quando intervém na economia.
Exemplos: aluguel, o foro ou laudêmio, permissões onerosas de uso ou preços públicos.
Como regra, o regime jurídico aplicado se aproxima do direito privado.
O particular paga se quiser, o contrato dá liberdade de fazer ou não a celebração de negócio
jurídico.

RECEITAS IMPRÓPRIAS OU DERIVADAS

São as que provêm de um constrangimento do patrimônio do particular. O regime é de direito


público – tributário e administrativo como destaque. Exemplo: tributos, multas e confiscos
decorrentes de atos ilícitos.

RECEITAS TRANSFERIDAS

O professor Regis Fernandes de Oliveira entende que há as receitas transferidas. Também


vêm de um constrangimento do patrimônio do particular, mas vai para o cofre público por meio de
uma transferência, porque foi outra pessoa política que fez o constrangimento e o transferiu.
Exemplo: tributos como o IPI, que devem ser divididos entre União, Estados, Distrito Federal e
Municípios (artigo 159, II Constituição Federal).
Para quem recebe por fim esse tipo de arrecadação, ele não constrangeu diretamente o
particular, foi a União que o fez. Para essa parte da doutrina, a origem não é o constrangimento,
mas a transferência.

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De qualquer forma, a origem é o constrangimento, então a receita seria derivada de uma


origem.

LEI 4.320/64

O artigo 11 da lei divide as receitas públicas em dois grupos: correntes e de capital.

CORRENTES

De ingresso contínuo, ou seja, é corriqueiro, corrente de receitas de dinheiro nos cofres


públicos.
Com essas o Estado pode organizar suas atividades.
Exemplos: os tributos, as explorações de bens públicos, a prestação de serviços públicos.
A lei elenca as receitas no artigo 11, §4º:

De capital:
Ingressa esporadicamente no orçamento público e que em regra não ocorre todos os anos da
mesma forma, nem pelos mesmos meios.
O ingresso permite apenas que o Estado organize atividades excepcionais. São elas:
x empréstimo ou operação de crédito
x quando o Estado vende bens
x quando o Estado faz amortizações de empréstimos.

Devem-se destacar as compensações financeiras (previstas no artigo 20, §1º da Constituição


Federal). São devidas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios em razão de alguns
fatos:
x explorações de petróleo ou gás natural.
x geração de energia por hidrelétricas.
x outros recursos naturais em seu território.
O ente pode cobrar compensação financeira das empresas que tenham esse tipo de
atividade.

Quanto à natureza dessas receitas, o Estado produz a riqueza diretamente ou não?


Aparentemente seria uma receita derivada. Todavia, o Estado permite que o particular
explore seu patrimônio, cobrando uma parte. Essa divergência foi aos tribunais e o STF pacificou o
entendimento, no sentido de que se trata de receita originária - exploração do próprio patrimônio
do Estado.
Como consequência, o regime jurídico é diferente do dos tributos, com prazos prescricionais
diferentes.

CONCEITO DE RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

A Lei de Responsabilidade fiscal usa esse termo para fazer a análise da responsabilidade do
administrador no equilíbrio de contas.
São entradas constantes, com possível previsão de arrecadação. Exemplo: IPTU.
Todavia, nem toda previsão é precisa, e por isso, só se considera aquela efetivamente
arrecadada. Desse número são deduzidas receitas definidas pela lei, as transferidas e a contribuição

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previdenciária dos servidores públicos, conforme o artigo 2º, IV da LRF.


O número é montado analisando o mês presente e os 11 anteriores. Observa-se o quanto foi
arrecadado, retiram-se as deduções e percebe-se a receita corrente líquida do mês.
O artigo 169 da Constituição Federal diz que cada ente político pode comprometer apenas parte
de sua receita corrente líquida com a folha funcional. Todo mês é necessário verificar se tudo que o
ente teve de receita corrente líquida foi gastado com folha funcional a mais do que a Constituição
Federal estabelece.

II- DESPESAS PÚBLICAS

DEFINIÇÃO

É a aplicação de uma certa quantia em dinheiro realizada por uma pessoa jurídica de direito
público, mediante autorização legislativa, com o objetivo de atender a uma necessidade pública.

1ª característica: deve estar presente uma pessoa jurídica de direito público. Isso inclui não
só os entes políticos, com poder legislativo, mas também as autarquias e as fundações públicas. As
pessoas jurídicas com personalidade de direito privado, como as empresas públicas, não estão
incluídas.
2ª característica: esse dispêndio deve ser em dinheiro. Eventual saída de um bem outro, que
não seja dinheiro, mesmo que diminua o patrimônio de uma pessoa, não é despesa pública. Exemplo:
o Estado doa uma ambulância a um Município, não é despesa. Seria despesa pública quando o Estado
estivesse gastando para comprar
3ª característica: deve haver sempre uma prévia autorização legislativa. O administrador não
gasta sempre como quer, deve estar previsto no orçamento o que se vai gastar.
4ª característica: a despesa pública somente deve ser feita para atingir uma finalidade
pública, senão não será legitima.

Aliomar Baleeiro diz que a expressão despesa pública pode se referir tanto ao conjunto total de
gastos do Estado, quanto a uma específica despesa. Tem sentido tanto amplo, quanto restrito.
Essa decisão de onde, quando e como aplicar o recurso público é política. Os administradores
e os legisladores têm a legitimidade para fazer essa discussão e decisão de como fazer os gastos
públicos. Um plano de governo que é levado em frente e concretizado por meio desses gastos.
O administrador elabora seu plano e encaminha por meio do orçamento ao Legislativo, que
vai apreciar e dar a sua autorização. O orçamento é uma previsão de receita e um conjunto de
autorizações de despesas, debatidas durante a tramitação do projeto de lei.
Com a aprovação da lei orçamentária ou de eventuais créditos especiais efetiva-se a despesa
pelas formas estabelecidas em lei.
Em regra toda despesa pública deve ser documentada e precedida de licitação. Há exceções
que serão vistas no futuro.

CLASSIFICAÇÕES

Lei 4.320/64

O artigo 12 divide as despesas entre correntes e de capital. Os critérios são semelhantes aos
vistos nas receitas públicas.

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Despesas Correntes: são aquelas que se destinam a manter os serviços ou atividades que já
existem, já foram criadas. São de dois tipos:
x Custeio: são aquelas em que sempre há uma contraprestação. Exemplo: pagamento de
funcionário público – o Estado paga e tem uma contraprestação, um serviço; pagamentos
decorrentes de uma compra, uma aquisição.
x Transferências correntes: não á contraprestação diretamente relacionada. Ex. o Estado
paga aposentadorias, pensões, benefícios de assistência social, juros da dívida pública. O Estado
tem a despesa para cumprir suas obrigações.

Despesas de Capital: em regra há aumento do patrimônio do Estado. Aumenta a sua


capacidade produtiva. São três espécies:
x Investimentos: gastos com planejamento e execução de obras e matérias de uso
permanente (durabilidade superior a dois anos). Exemplo: aquisição de um automóvel, que tem
duração maior de dois anos.
x Inversões financeiras: gastos com aquisição de imóveis prontos. Ou seja, gastos com bens
de capital já em utilização.
x transferência de capital: gastos com pagamento do principal da dívida pública. O Estado
tomou empréstimo e quando amortiza, está tendo essa despesa. Ocorre também quando há
transferência para outros entres públicos.

DOUTRINA

Quanto à periodicidade:
x Ordinárias: constantes.
x Extraordinárias: excepcionais. Exemplo: catástrofe.

Quanto à competência para realizá-las:


Podem ser federais, distritais, estaduais e municipais. Qual a pessoa política que realiza a
despesa.

Como é concretizada a despesa pública:

Em linhas gerais ocorre por meio de uma execução que leva quatro atos:

1. Ato de empenho (artigo 60 da Lei 4.320/64): é uma reserva do recurso para o gasto ou então
quando faltar algo a pagar no final do contrato, para garantir o pagamento ao credor. Surge com a
nota de empenho, um documento com os dados da despesa: nome do credor e do devedor, a
descrição da despesa e o valor a ser pago.

2. Liquidação (artigo 63 da Lei 4.320/64): é a verificação da regularidade do direito do credor.


O administrador vai fazer um exame sobre a qualidade do bem ou do serviço prestado, se o valor está
correto, se os documentos são adequadamente emitidos.

3. Ordem de pagamento (artigo. 64 da Lei 4.320/64): despacho da autoridade que determina


o pagamento após a liquidação.

4. Pagamento: a efetiva transferência.

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CICLO DE DESPESA

Há também o que se chama de ciclo de despesa. Um passo a passo mais detalhado feito pela
doutrina, em 10 etapas.

1. O ente solicitante decide que vai realizar a despesa. Deve especificar a despesa, motivando,
determinando a necessidade e avaliando o seu custo para o cofre público.
2. O órgão ou uma autoridade financeira irá analisar. Se aprovar, será pedida a nota de
autorização de despesa, chamada de NAD. Essa nota prevê que haverá nos cofres públicos um
determinado valor vinculado a essa despesa autorizada. O gasto só pode ser para essa despesa. Se
cancelado, não pode utilizar para outro fim.
3. Realização de licitação, salvo os casos de dispensa e inexigibilidade, estudados no direito
administrativo.
4. Adjudicação do objeto da licitação. Nada mais é que confirmar quem será contratado.
5. Parecer da procuradoria. Deve verificar tudo foi feito e apontar irregularidades a serem
sanadas ou atestar que está tudo certo. Isso vincula o procurador, que pode responder pelas
irregularidades.
6. Contratação.
7. Execução do contrato. É assinado e cumprido.
8. Verificação da liquidação.
9. Pagamento.

OBS: na contratação já pode ser expedida a nota de empenho, fazendo reserva formal do
recurso. Não significa que o dinheiro está reservado ao credor e, no caso de não pagamento, haver
penhora. É uma reserva contábil, orçamentária, apenas. Não dispensa o precatório, no caso de
eventual resolução por via judicial.

10. Relatório: ocorre no final da despesa, que é instruída com todas as peças e é
encaminhado ao Tribunal de Contas.

Tais regras estão expostas, em linhas gerais, no artigo 167 da Constituição Federal. Não havendo
isso, há um pagamento ilícito. Isso serve para evitar desvios de recursos públicos.
Há exceções. Há pagamentos que não passam por todas essas fases.

PAGAMENTOS COM SUPRIMENTO DE FUNDOS (ARTIGO 5º, III, B DA LRF)

Trata-se de uma verba destinada a pequenos pagamentos que são quitados de forma imediata.
Exemplo: corrida de táxi, um lanche feito por uma autoridade.
Além disso, são quitados por suprimento de fundos as notas emitidas que ainda não foram
pagas, não precisam voltar ao orçamento, são pagas no ano seguinte por meio do suprimento de
fundos.

COBERTURA DE RISCOS FISCAIS

Trata-se da quebra na arrecadação de tributos – uma redução drástica do que se esperava para
recebimento, não havia recurso suficiente para cobrir as despesas do Estado, senão este pararia.

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Por fim, a lei fala que alguns créditos adicionais, decorridos de calamidades e emergenciais, não
precisam percorrer todo esse caminho do ciclo de pagamento.
A LRF fala que a regra é seguir o ciclo da despesa conforme a Constituição Federal. Porém, em
virtude de algum tipo de imprevisto pode haver fuga da regra. Observa-se que os princípios de
administração pública e finanças públicas deverão ser respeitados ainda assim, o que não se segue
à risca é apenas o procedimento.
O ciclo de despesa é importante, mas não totalmente imprescindível.
Outra forma de realização é a despesa pública por precatório, excepcional, que será objeto da
próxima aula.

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PERGUNTAS:

1) Defina o direito financeiro.


2) Quem é o competente para legislar sobre o direito financeiro?
3) O que é atividade financeira do Estado?
4) O que são receitas públicas?
5) Como elas se classificam quanto à periodicidade?
6) E quanto à origem?
7) O que são receitas transferidas?
8) Qual a diferença entre receitas correntes e de capital?
9) O que são compensações financeiras?
10) O que é receita corrente líquida?
11) O que são despesas públicas e quais as suas características?
12) O que são despesas correntes e quais os seus dois tipos?
13) O que são despesas de capital e quais os seus três tipos?
14) Qual a diferença entre despesas ordinárias e extraordinárias?
15) Como é concretizado a despesa pública?
16) Quais os ciclos de despesa?
17) O que é pagamento com suprimento de fundos?
18) O que é cobertura de riscos fiscais?

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