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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITOBI

ESTADO DE SÃO PAULO

LEI COl\-IPLEl\-1E1'7AR, N° 13 DE 29 DE
DEZEMBRO DE 1997

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL

EDSON JOSÉ FERNANDES, PREFEITO DO MUNICÍPIO


DE ITOBI, ESTADO DE SÃO PAUW,

FAZ SABER que a Câmara Municip31 aprovou e ele sanciona e


promulga a seguinte lei:

Art. 1°, - Todas as construções, edificações normais e verticalizadas


ou quaisquer outras obras, serão regidas por esta lei.

Parágrafo Único - Estabelece-se como normas complementares as


normas Federais e Estaduais, princip3lmente o Código Sanitário Estadulll, Lei de
Parcelamento e Uso do Solo e leis específicas.

TÍTULO I
NORMAS ADMINISTRATIVAS

CAPÍTULO I

DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
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Art. 2°. - São considerados profissionais legalmente habilitados a


projetar, calcular e orientar as obras, edificações e serviços correlatos, as pessoas
fisicas e ou jurídicas, que satisfaçam as exigências da legislação regulamentadora do
exercício da profissão e das legislações complementares do CREA I SP -
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São
Paulo e CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia.

• Art.3°. As pessoas fisicas e jurídicas para exercerem suas atividades,


no município, deverão :
I Solicitar, através de requerimentõ padrão, seu registrõ na
Prefeitura Municipal;

11 - Preencher ficha de inscrição cadastral (padrão da Prefeitura);

III - Apresentar fotocópia da carteira de habilitação profissional;

IV - Apresentar fotocópia do comprovante do pagamento da


anuidade junto ao CREA ou certidão de registro do exercício, quando se tratar de
pessoa jurídica;

• V - Recolher taxas e tributos devidos.

CAPÍTULorr

DA LICENÇA E CONDIÇÕES PARA SUA OBTENÇÃO

Art.4°. - Para obtenção do alvará ou licença de construção,


reconstrução, acréscimo, reforma, demolição e regularização de edificações,
deverão ser apresentados os seguintes documentos :

I - Requerimento padrão ao Prefeito Municipal;


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II - Cópia do título de propriedade do terreno;

III - Projeto completo em 5 (cinco) vias;

IV - Memorial descritivo em 5 (cinco) vias;

V - Cópia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, com


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VI- Caderneta de obras devidamente carimbada pela AEAA.

§1° - A falta de qualquer documento acarretará a devolução para


complementação.

§2° - Os projetos apresentados à Prefeitura deverão ser


previamente matriculados no INSS - Instituto Nacional de Seguro Social,
exceto, os que conforme normas internas do órgão, não necessitam de
matricula no mesmo.

§ 3° - A Prefeitura Municipal aceitará croquis de regularização, com


respectivo AR.T. nas obras onde houver acréscimo de 200/0 (vinte por cento) da área
do imóvel original ou acréscimo de no máximo 40m2.

Art.So. - Independem da apresentação de projeto à Prefeitura, de


alvará e comunicação os serviços e obras :

I - Serviço de pintura;

11 - execução de passeio, quando já houver guias e sarjetas;

11I- construção de muros divisórios dos lotes, desde que não sejam
muros de arrimo;

IV - Elementos decorativos e jardins.


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Parágrafo único - Deverão ser comunicados, por escrito, à


Prefeitura :

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uso e pelo tempo, desde que :

b) - Não alterem a planta baixa e dimensões do edificio;

• c) - não afetem a segurança da construção ;

d) - não modifiquem o destino da edificação;

e) - não ofereçam perigo para transeuntes, sendo obrigatório a


construção de tapwnes para obras e refonnas, quando executados no alinhamento da
rua;

f) - demolição.

CAPÍTULom


DA APROVAÇÃO, EXPEDIÇÃO E LICENÇA

Art.6°. - A aprovação dos projetos, a licença e a expcdiçllo do al -ará


c constl ção, scrão concedidos pela PrefeItura Municipal, mediante:

I -Constatação de que o projeto está em conformidade com esta lei,


com o Código Sanitário, leis complementares e específicas que lhe forem aplicáveis;

11 - Os pedidos de aprovação cujos projetos estejam em desacordo


com as disposições deste Código serão indeferidos, com a declaração dos motivos;

111 - Os projetos incompletos ou que apresentarem inexatidões,


deverão ser retificados e ou esclarecidos pelo autor do projeto, no prazo máximo de
15 (quinze) dias úteis, após sua convocação. Não satisfeitas as exigências legais, será
o requerimento indeferido;
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. ~

IV - No caso da retificação de peças gráficas o interessado deverá


efetuar em cada uma das vias, sem prejudicar a legibilidade do restante, as correções
devendo as mesmas serem autenticadas pelo autor do projeto.

V - verificação se o lote está localizado em loteamento leg:ilizadoe


aprovado pela Prefeitura;

VI - comprovação de quitação dos impostos municipais referentes ao


imóvel;

VII - comprovação de regularização do registro profissional na


Prefeitura;

VIII - Para tanto, o projeto, depois de aprovado pelo setor de


engenharia, deverá transitar pelos setores correspondentes para atestar a regularidade;

IX Satisfeitas as exigências deste Código e p3gos, pelo


proprietário, os impostos e taxas devidos, será expedido pelo órgão competente, o
alvará de construção;

x - No alvará de construção serão expressas as especificações, a


localização, inclusive número, os nomes dos interessados na obra e toda e qualquer
indicação que for julgada necessária pela Prefeitura Municipal;

§1°, - Um dos exemplares do projeto devidamente aprovado, a


caderneta de obra e o alvará de construção, deverão,obrigatoriamente, estar no local
da obra, a fim de serem examinados pelas autoridades encarregadas da fiscalização;

§2", - A caderneta de obras. poderá ser fornecida pela ÂEM e


deverá relatar, durante a execução dos serviços da construção, as decisões t~cnicas
do autor do projeto e responsável técnico da edificação e obras correlatas,
constante do projeto original;

§3°. - Após a aprovação do projeto e a expedição da licença de


construção, o proprietário terá prazo de 2 (dois) anos para o :início da obra.
Decorrido esse prazo, o proprietário, para iniciar a obra, deverá requerer revalidação
• r

,:

do projeto e respectiva licença de construção, bem como, recollier as devidas taxas


como nova construção;

§4°. - Nenhuma obra ou edificação poderá ser executada sem o


devido alvará ou licença de construção, exceto as citadas no artigo 5°;

§SO. - Os projetos deverão ser retirados n o Deparlamento de


Engenharia pelo profissional. responsável, proprietário ou represenlanle legalmente
habilitado.

CAPÍTULO IV

DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO E MEMORIAL

Ar!. 7°. - Os projetos em geral e respectivos memoriais descritivos,


quando de sua apresentação à Prefeitura, deverão estar em conformidade com esta
le~ com o Código Sanitário, lei de uso do solo municipal e leis específicas.

§1". - Para efeito deste código, o destino dos compartimentos não


será considerado apenas pela sua designação no projeto, truIS, também, pela
finalidade lógica, decorrente de sua disposição em planta.

§ 2° - Nõs CãSõSduvidõsõs, sõbre õ destinõ dõs Cümpãiiünentõs, ã


Prefeitura, a titulo subsidiário, deverá solicit3r análise e parecer da AEAA.

§3°. - Os projetos deverão satisfazer, quanlo ao formato dos


papéis, margens, dobraduras, quadro de legenda, as normas da ABNT-
Associação Brasileira de NortrulS Técnicas e padrões fixados pela Prefeitura
Municipal..

§4°. - O memorial descritivo que acompanhará o projeto, será


datilografado e conterá as indicações núnimas :

a) Nome do proprietário;
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..

b) Número da ART;

c) localização;

d) área da construção/demolição/ reforma;

e) Fundações e embasamento;

f) - Impermeabilização;

g) - Porão;

h) - Paredes e argamassas;

i) - Forros, lajes e pé-direito;

j) - Cobertura;

I) - Esquadrias;

m) = RevestünerJcs e barr3!5 L~penneávei...s:

n) - Hidráulica, esgoto, gás, calhas e condutores, hidrômetro e caixa de


energia em local externo, de fácil acesso aos leituristas;

o) - Previsão de consumo de energia elétrica e previsão do consumo


de água no imóvel;

p) - Pisos;

q) - Fecho do terreno e calçadas;

r) - Pintura;

s) - Assinaturas do proprietário, autor do projeto e responsável técnico.


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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITüBI


ESTADO DE SAO PAULO

CAPÍTULO IV

DAS MODIFICACÕES DOS PROJETOS APROVADOS,


TRANSFERÊNCIA DE PROPRIETÁRIO E
RESPONSABILIDADE TÊCNICA.

Art. 8°. - Poderão ser feitas modificações nos projetos já aprovados


nas fonnas seguintes :

I - Para modificações da planta aprovada é necessária a aprovação


do projeto modificativo, bem como a expedição de novo alvará de construção e
pagamento das tllXasdevidas;

11 - O requerimento solicitando a aprovação do projeto modificativo


deverá ser acompanhado da planta aprovada e do respectivo alvará de construção,

• respeitando as prescrições deste Código;

111 - A alteração do destino de qualquer compartimento constante


da planta aprovada depende de novo alvará de construção;

IV - O projeto modificativo, terá o mesmo trânúte do projeto


aprovado.

Art.9°. - Nos projetos em que houver apenas a transferência do


proprietário, sem alterações do projeto, será a mesma feita mediante requerimento
dirigido ao Prefeito Municipal., assinado pelo autor do projeto e responsável
técnico, antigos
, e novos proprietários.

Parágrafo único - A transferência deverá ser solicitada se a obra


estiver em andamento.
Arl1 O. Quando da transferência de responsabilidade técnica deverá
ser comwúcado à Prefeitura Mwúcipa1e apresentados os seguintes documentos:

I - Requerimento ao Prefeito Mwúcipa1;

II - Cópia da nova ART (anotação de Responsabilidade Técnica);

III - Cópia da solicitação de baixa de responsabilidade técnica


protocolada no CREA - SP.

IV - Regularidade junto à Prefeitura Mwúcipa1 do novo


responsável.

CAPíTULO V

DO HABITE-SE

Art.ll. - Após conclusão da obra, o proprietário, deverá requerer o


HABITE-SE,ou ALvARÁ DE UTILIZAÇÃOdo imóvel, desde que:

I - A construção preencha as definições apresentadas no projeto e as


condições técnicas e sanitárias constantes das nonnas federais, estaduais e mwúcipais;

11 - Apresente anexo ao requerimento, anuência do autor e do


reponsável técnico da obra;

III - Entregue à Prefeitura a caderneta de obras, que arquivará a


mesma

§1° - A Prefeitura, apos vistoria da construção e constatação de


que a mesma está em conformidade com o projeto aprovado, liberará o
"HABITE-SE"ou ALvARÁ DE CONSTRUÇÃOdo imóvel.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITüBI


ESTADO DE SAO PAULO

§2° - A Prefeitura poderá, por prazo detenninado, enultr autorização


do uso das partes conchúdas das edificações, desde que estas possam ser


utilizadas de acordo com o destino previsto e sem oferecer perigo aos ocupantes ou
ao público .

TITULO 11
DA EXECUÇÃO DAS OBRAS

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA

Art.12. Para efeito de regulamentação sobre a composição


arquit.etônica, serão observadas as seguintes normas :

I - A comp0:>1.çãoe pintura das fachadas é livre, dentro dos limites


do bom senso artístico, salvo nos casos de locais, onde leis específicas estabeleçam
restrições em beneficio de uma solução de conjunto;

II - As calçadas serão preferencialmente alinhadas com as guias e


de~erão ser revestidas com materiais à base de cimento. Não serão permitidas pinturas
das calçadas, exceto a da cor natural de cimento ou grafite;

III - Nos bairros fora do perímetro definido no art. 63, 1/3 da calçada
poderá ter vegetação rasteira (gramado);

IV - Os objetos fixos ou móveis, inclusive anúncios e dizeres, não


incluídos na aprovação da fachada dos edificios, obedecerão a legislação municipal
própria.
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CAPÍTULorr

TAPUMES


Art.13. - Nenhuma obra ou demolição poderá ser feita no
alinhamento dos logradouros públicos, sem que haja em toda a testada um tapume
provisório, a não ser a colocação desse tapume, bem como a de andaimes,dependam
do respectivo alvará ou licença de construção e ou demolição, exceto nos casos do
artigo 50;

I - O tapume deverá ser mantido, enquanto durarem as obras que


possam afetar a segurança de pessoas estranhas ao serviço, que se utilizam do passeio
ou logradouro;

11- A faixa compreendida pelo tapume não poderá exceder à metade


da largura do passeio;

III - O tapume deverá obedecer a distância mínima de 0,60 cm

'.
(sessenta centímetros ) de obstáculos do passeio tais como árvores, postes,
sinaJizadores,etc.

IV - A altura do tapume não poderá ser inferior a 2,00 m;

V - Quando os tapumes forem colocados nas esquinas, não poderão


terminar em angulo reto;

VI - Desde que se fizer necessário e a critério da Prefeitura Municipal,


serão sempre exigidosmedidas de proteção às edificações nos lotes vizinhos;

VII - Os casos espeCIaIS e omissos serão definidos pelo


Departamento de Engenharia da Prefeitura, que poderá, também, solicitar
posicionamento da AEAA-l;

VIII - Não será permitida, a ocupação de qualquer parte de via


pública com materiais de construção por mais de 4 (quatro) horas, salvo na parte
limitada pelo tapume e exceto pelo tempo suficiente de carga e descarga de
materiais;

IX - A coleta e remoção de resíduos de construção far-se-á conforme


regulamentaçào específica.

• CAPÍTULO III

DA DEMOLIÇÃO

Art.l4. - As demolições serão regidas pelas seguintes nonnas:

I - Nenhuma demolição poderá ser feita sem o prévio requerimento


à Prefeitura, exceto nos casos do artigo 5°;

II - A Prefeitura poderá definir os horários para demolições nos


logradouros de grande circulação;


III - Antes de ser iniciada qualquer obra de demolição , as linhas de
abastecimento de energia elétrica, água, gás e as c3I!aliZJlções de esgoto e de
escoamento de água devem ser desligadas, retiradas ou protegidas,
respeit3I!do-se normas e determinações em vigor;

IV - As construções vizinhas à obra de demolição devem ser


examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada a sua
estabilidade' ,

V - Toda demolição deve ser programada e dirigida por


responsável técnico legalmente habilitado;

VI - Verificado, mediante vistoria do órgão municipal competente, o


ameaço de ruína de qualquer edificação, será o proprietário intimado a fazer a
demolição ou reparos necessários, no prazo que lhe for marcado.
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'.'

VII - Se, :findoeste prllZO,não tiver sido cumprida a intimação, serão


as obras executaDas pela Prefeitura, ficando todos os custos e multas sob
responsabilidade do proprietário .

VIII - No prazo de 5 ( cinco ) dias,após intimação, o proprietário


poderá apresentar requerimento ao Prefeito, solicitando a revisão da decisão
ou requerendo a nomeação de peritos;

• IX - Estes peritos, em número de três, serão nomeados: um pelo


Prefeito, outro pela parte e o terceiro pela AEAA e serão profissionais devi-
damente registrados no CREA, sem exercício no funcionalismo municipal, correndo
todas as despesas por conta do reclamante, salvo se ficar provado assistir-lhe
razão.

CAPÍTULO IV

DAS ESCAVAÇÕES, TERRAPLENAGEM,


ARRIMOS, DRENAGENS E FUNDAÇÕES.


Art.15. - Os serviços de escavações, terraplenagens, muros de
de arrimo, drenagens e fu!ldaçães de rerão ser executadas sem afetar o leito da rua e
edificios vizinhos.

Art.16. - Antes do início das escavações ou movimento de terra


necessários à construção, deverá ser verificada a existência ou não, sob o
passeio do logradouro, de tubulações de água e esgoto, cabos de energia,
transmissão telefônica e outros, que por se acharem muito próxinJ.o do
alinhamento, possam ser comprometidos pelos trabalhos que se pretende
executar;

Parágrafo único - Deverá sempre existir um responsável técnico,


sendo o mesmo comunicado pelo proprietário, quando do início dos serviços.

Art.17. - Não Serão permitidas construções em terrenos pantanosos


ou alagadiços, antes de executadas as obras necessárias de escoamento,
drenagem ou aterro.

Art.18. - Todo aterro deverá ser feito com terra expurgada de


residuos vegetais e de qualquer substância orgânica;

Art.19. Os aterros deverão ser arrimados por muros ou paredes


dentro dos limites do terreno, devendo os mesÍnos serem impermeabilizados


de modo a não permitir a infiltração da umidade para lotes e edificações vizinhas.

Art.20. O terreno CiíCwidante a qüG1qüer consL.-ução deverá diU


escoamento as águas pluviais e protegê-las contra infiltrações ou erosões.

Art.2I. A execução dos serviços de escavação será conduzida com o


necessário cuidado e:

I -Deverão ser devidamente escorados e protegidos os passeios


dos logradouros e as eventuais instalações de serviços publicos;

II - Deverão ser igualmente escorados e protegidos as eventuais


construções, muros ou quaisquer estruturas vizinhas ou existentesno imóvel;

• Art.22. - Nos cálculos das fundações serão obrigatoriamente


considerados os seus efeitos para com as edificações vizinhas e os
logradouros públicos;

Art. 23. - Qualquer que seja o tipo de fundação, a mesma deverá ficar
situada inteiramente dentro dos limites do lote e em hipótese alguma avançará
sob passeio do logradouro ou sob imóveis vizinhos.

CAPÍTULüV

DA ESTRUTURA

Art. 24. Ficam adotadas as normas e especificações da ABNT,


referente ao emprego de materiais, bem como, os processos de técnicas e aplicação.
Art. 25. As paredes de alvenaria deverão ter er.1'essuras e
revestimentos suficiente a atender às necessidades da resistência, isolamento
ténnico acústico e impenneabilidade.

Art. 26. O fornecimento de concreto usinado, estrutura metálica,


laje e material pré-moldado estrutural, deverá ser acompanhado da responsabilidade
técnica.


Ltj\;l11l.i~.

Art. 27. A cobertura dos ediflcios será feita com materiais


impermeáveis incombustíveis e maus condutores de calor.

Art. 28. - Os materiais empregados nas c.onstruções devem ser


arrumados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação de
materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou
saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas em paredes ou líYes,
além dos previstos em seus dimensionamentos.

CAPÍTULüVI


DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS

Art. 29. - Os estabelecimentos comercÍ8Ís, industriaís, as salas de


reuniões e as igrejas, com área superior a 500 m2, deverão projetar, construir e manter
uma vaga de garagem, para cada 100 m2 de área.

, § 10 - Este art. aplica-se às obras que forem executadas dentro do


peTÚnetrodelimitadono art.63 do Código de Obras municipal.

§ 2° - Para ampliações de áreas existentes, o cálculo se fará pela


somatória total das áreas.

§3 0
- Não poderá ser utilizada a calçada para uso de garagens ou
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estacionamento;

§ 4° - Os edificios de uso comercial, de seviços e industrial terão a


seguinte quantidade de vagas:

I - No mínimo uma vaga para cada pavimento contendo loja comercial;


II - No mínimo uma vaga para cada 150 mZ (cento e cinquenta metros
quadrados) de área útil .

CAPÍTULOvn

DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTOS

Art. 30, As i.n~~3Çõesde água e esgoto e o escomnento de ãguas


pluviais deverão preencher as seguintes condições:

I - Todo o prédio deverá ser abastecido de água potável em


quantidade suficiente para o fim a que se destina e, dotado de dispositivos e
instalações destinados a receber e afastar os despejos; o lúdrômetro deverá ser
colocado em local de fácil acesso (lado externo) para leitura do consumo;

II - As especificações dos lúdrômetros e respectivas instalações, bem


como das condições para ligação à rede de águas e esgotos, serão definidas pela
SABESP - Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, orgão detentor da
concessão desses serviços

111 - É vedada a interligação de instalações prediais internas entre


prédios situados em lotes distintos;

IV- A capacidade mínima de reservação exigida é de 500


(quinhentos) litros de água;

V - Em qualquer edificação, todo terreno cirClmdante será


convenientemente preparado, para permitir o escoamento das águas pluviais para os
"

pontos de captação;

VI - Nas edificações no alinhamento da via pública, as águas pluviais


provenientes de telhados, marquises, terraços, balcões, saliências e sacadas, serão
convenientemente coletadas e canalizadas. até a guia, sob o passeio público;

VII - As águas servidas não poderão ser ligadas diretamente à rede de


esgotos, o mesmo ocorrendo com as águas provenientes de piscinas, devendo ser
ligadas à rede de água pluvial;

VIII - Toda habitação terá o ramal principal do sistema coletor de


esgotos com diâmetro não inferior a 100 (cem) milímetros, provido de dispositivo
de inspeção 10cali71ldono passeio público, observadas as normas especificadas pela
SABESP;

IX - Nos terrenos em declive, onde não há possibilidade de aterro,


nivelando-os com a rua frontal., será permitida a canalização de água pluviais e de
esgotos para a via pública, através dos lotes vizinhos, com anuência dos mesmos.

x - É permitido o escoamento natural das águas pluviais para os


terrenos vizinhos. desde que as mesmas não sejam servidas .

• CAPÍTULO VIII

DOS FECHOS DO TERRENO

Art.31 - Todos os terrenos, não edificados, situados dentro do


perímetro urbano, em vias e logradouros já servidos pelo melhoramento de águas e
esgotos e pavimentados, deverão s r obrigatoriamente fechados com muros ou
grades da alturas rrúnima de 1,50 m e executado o passeio.

I - Os terrenos localizados em loteamentos novos, deverão atender à


prazo estipulado em lei, após liberação oficial do empreendimento para executar os
r

"

muros de fecho de terreno e calçada;

11 - Em detenni.ruidos locais e circunstâncias, a Prefeitura poderá


exigir que os jardins permaneçam abertos, ou separados da via pública por fecho por
ela detenni.ruido;

III - Quando o lÚvel do terreno apresentar deSlÚvel da via pública,


poderá, a Prefeitura Mwricipal, a critério do departameJúo competente, exigir a
construção de muro de arrimo, dentro de prazo determinado;

IV - Os portões basculantes serão obrigatoriamente recuados, no


mínimo 0,70 em , de modo a não avançar pela calçada, quando estiver em movimento.

Parágrafo único - Os fechos dos terrenos terão lei especifica com


diretrizes e multas,

CAPÍTULO IX

DOS BALANCOS, MARQUISES E SALIÊNCIAS

Ar!. 32_ Não será permitida a Construção de recinto fechado, em


balanço, sobre o passeio público e terrenos recuados,

Art. 33, No térreo não serão permitidas saliências, elementos


decorativos e degraus sobre o passeio_

Art. 34_ Será permitida a Construção em balanço, marqw.ses ou


saliências, desde que :

I -Estejam situados na altura mínima de 3,00 m (três metros) acIma


de qualquer ponto do passeio;

11 - O comprimento não exceda a ')j3 ( dois terços ) da extensão


frontal do lote;

III - Recuo minimo lateral de ambos os lados de 0,50 ( cinqüenta


centímetros );

IV - não oculte ou prejudique árvores, semáforos, postes, fiação


aérea, elementos de informação e sinalizaçãopública;

V - A projeção máxima sobre o passeio será de 1,20 m ( um metro e


vinte centímetros) ou 213 da largura da calçada.

Art. 35. Nos lotes com recuos obrigatórios, serão permitidas as


construções e balanço, marquises e saliências, desde que :

I - Estejam situados na altura minima de 3,00 m (três metros) aClllla


de qualquer ponto do recuo;

11 - O comprimento não exceda a 213 ( dois terços ) da extensão do
lote·,

III - Recuo mínimo lateral de ambos os lados de 0,50 ( cinqüenta


centímetros );


IV - A projeção máxima sobre o recuo será de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros).

CAPÍTULüX

DOS ESPAÇOS LIVRES DESTINADOS Á


INSOLAÇÃO, ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Ar!. 36. Além das normas do Código Sanitário, deverão ser


satisfeitas as condições :

- Nos t:spaços llvrt:S qut: g:u-an4ml ª i..n.§olação;ª iluminação


I t: ª
ventilação não poderão ser erigidas construções de qualquer natureza;

.-

II - Serão pennitidos espaços livres cobertos até o nível inferior das


aberturas no pavimento mais baixo por eles insolado, iluminado ou ventilado;

1I1 - Para efeito de Insolação, poderão ser considerados, também, os


espaços livres contíguos a prédios vizinhos, desde que garantidos por recuos legais
obrigatórios ou servidão em forma legal, devidamente registrada no registro de
imóveis da Comarca e da qual deverá constar, obrigatoriamente, a condição de não
poder ser desfeita sem consentimento da municipalidade_

TITIJLO IH
DAS EDIFICAÇÕES VERTICALIZADAS

CAPÍTULO I

DOS REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS

ArL 37. Considera-se edificação verticalizada a construção com H


> 10m ( H maior que dez metros ) e destinação de uso multifamiliar, institucional,
comercial ou de prestação de serviços.

Parágrafo único. Não será computada no cálculo da altura máxima


da Edificação a parte construida acima do último pavimento desde que destinada à
casa do zelador, casa de máquina, caixa d'água, almoxarifado e lazer, cuja área
construida não exceder a 600!o da área total do pavimento tipo da Edificação_

-
Art 38- São aplicadas aos edificios de apartamentos de uso
residencial.., comercial e misto., as normas Ilerais referentes às edificacões.
;"-
ao Códillo
Sanitário e às especificações completadas pelo disposto neste titulo_

Art 39 _Antes da elaboração do projeto o interessado deverá solicitar


à Prefeitura Municipal as diretrizes para o local e estado do equipamentos urbanos
e, as restrições técnicas e urbanísticas cabíveis_
Ar!. 40. A solicitação de aprovação do projeto de construção
verticalizada deverá apresentar projetos completos de arquitetura, estrutura,
hidráulica, elétrica, telefone, gaz enCBJ1ado
e de prevenção contra incêndio.

Ar!. 41. QUBJ1doda elaboração do projeto de construção de


edificações verticalizadas, deverão ser observadas as normas técnicas, relativas
aos procedimentos para ligação de energia elétrica em tensão primária e
secundária da distribuição, estabelecidas pela, CPEE (CompBJlhiaPaulista de
Energia Elétrica)

Parágrafo umco. Os projetos apresentados pelos profissionais


legalmente habilitados, deverão ser previamente aprovados nos respectivos órgãos
competentes.

Ar!. 42. Será obrigatória a instalação de no minimo 1 (wn) elevador


de passageiros nos edifícios verticalizados e de 2 (dois) elevadores no minimo,
qUBJ1dopossuírem mais de 8 ( oito ) pavimentos a partir do térreo, desconsiderBJ1do-
se como últímo pavíment.o, aquele destinado à habitação do z.elador, serviços de
condomínio e parte integrBJ1tedo últímo pavimento ou duplex.

Ar!. 43. Todos os pavimentos deverão ser dotados de escada, com


antecâmeras, portas corta-fogo e iluminação de emergência, não se permitindo os
elevadores como único meio de acesso aos mesmos.

Art. 44. No pavímento térreo ou subsolo será obrigatória a


construção de compartímento para guarda de lixo, dotado de piso e paredes
ímpermeabilizadas, até o teto, com dispositivo de captação de águas de lavagem
ligado à rede coletora de esgoto, com área compativel à respectiva demBJ1da.

Art. 45. Fica obrigatória a construção de depósito de material de


limpeza de vestiário, com compartimento sanitário e chuveiro para uso de
empregados do edifício.

Art. 46. As mridades autõnomas destinadas ao uso residencial


deverão apresentar área de serviço minima de 2,00 m2 ( dois metros quadrados )
para wridades até 75,00 m2 ( setenta e cinco metros quadrados) de área útil, e de
4,00 m2 ( quatro metros quadrados ) para wridades com área útil superior a 75,00
i ,.

rn2. A dimensão núnima em ambos os casos deve ser de 1,30 ( um metro e trinta
centímetros ).

Parágrafo único. ÁIea útil é o espaço interno aproveitável, não


incluindo paredes.

ArL 47. As piscinas que não forem de uso privativo das unidades
autônomas, serão consideradas de uso coletivo e assim sujeitas às normas sanitárias
._.1' pertll1entes.
esttiU-ümS .

ArL 48. Nos recuos de que se trata esta lei, fica vedado qualquer tipo
de edificação, podendo as respectivas áreas receber tratamento paisagístico,
pergolados e, se for o caso, piscinas, quadras de esportes descobertas, varanda,
jardineiras em balanço dos apartamentos e guarita.

Art. 49. As varandas e jardineiras em balanço dos apartamentos não


poderão ultrapassar a largura de 2,00 m ( dois metros ), sobre os recuos exigidos
nesta lei.

Art. 50. - Os edificios-garagem deverão possuir para-peitos, grades,


balaustradas ou muretas em todos os pavimentos, capazes de suportar empuxos
horizontais, conforme prescrições das normas daABNT.

ArL 51. - Quando da execução das obras é obrigatória a uti1iwção


das normas regulamentadoras da conso1idação das leis relativas à segurança e
medicina do trabalho.

§1°. - Nos edificios com recuos, de todos os lados, menores que


4,00 m (quatro metros) é necessário a colocação de bandeja externa ou andaime
específico acima da ~e do térreo;

§2°, - Nos edificios com mais de 3 (três) pavimentos ou H > 10 m ( H


maior que dez metros ) é necessário a colocação de cortina externa específica de
proteção, que impeça a queda de materiais e entulhos, durante a obra.
.0

. ,
, . . ,

CAPíTULOrr

DOS RECUOS

Art. 52. - Os edifícios com H > 10 m ( H maior que dez metros ),


obedecerão os recuos de H I S (H dividido por cinco) nas laterais e fundos e H


I 4 ( H dividido por quatro) no recuo frontal.

Art. 53. - Serão permitidos aos edifícios de uso comercial ou misto


encostarem nas laterais e fundo do terreno, até o nivel do segundo pavimento,
contendo o pavimento térreo e sobreloja, sendo obrigatória a utilização de
"parede cega" (parede encostada na divisa sem abertura lateral), de altura máxima
igual a sete metros a partir do piso do pavimento térreo.

ArL 54. - Os subsolos não terão obrigatoriedade de recuos, podendo


as paredes diafragmas serem construídas nas divisas e a l:;ge a partir destas paredes,
que servirá de piso ao pavimento térreo, não podendo estarem acima de 1,20metros
do passeio onde houver acesso principal de pedestres.

Art. 55. - Em terrenos de esquina, na face lateral, havendo com-


partimentos independentes com acesso à rua, deverá seguir o recuo de RIS ( H
dividido por cinco ), naquela face.

Art. 56. - Será permitido o escalonamento de recuos, pavimento, por


pavimento, conforme o "H"naquele pavimento.

CAPíTULOm

DAS ÁREAS VERDES E DE LAZER

Art. 57. - Na construção de qualquer edificação de uso


í •~ , - .

residencial ou misto; será obrigatória a existrncia de área de lazer paTa crianças (


play-ground ), e o cálculo desta, de acordo com o tamanho da edificação, deverá
obedecer a fórmula: área núnima = 3,00 m2 (três metros quadrados) multiplicado
pelo número de apart3I11entos.

. Parágrafo único - A área mínima total dos compartimentos de lazer e


play-ground n, não poderá ser inferior a 40 m2 (quarenta metros quadrados), caso
não se atinja este valor na aplicação da fórmula de cálculo prevista.

Arl 58. - Os edificios de uso comercial ou hotéis estão eximidos da


construção de área de lazer.

Ar!. 59, - Toda e qualquer edificação de uso residencial ou misto,


deverá destinar nos recuos frontais e/ou laterais espaço para área verde, que deverá
ser mantida e preservada,

Arl 60, - As áreas verdes serão implantadas em áreas externas e


comuns da edificação, não sendo consideradas as implantadas na cobertura do
edificio e terraços de apart3I11entos.

CAPÍTULO IV

DA DELIMITAÇÃO DE ÁREA

Arl 61. - A construção de edificios com mais de 10,00 metros de


altura só será permitida em áreas previ3I11entedefinidas e delimitadas em lei .

Ar!. 62. - Será pennitida, em qualquer área, a construção de


edificios multifamiliares e ou comercial até a altura máxima de iO m (dez metros ),
considerando do piso do térreo, na fachada frontal até o teto do 3° ( terceiro )
pavimento.

Art. 63. - A Lei deverá definir e delimitar o Centro Histórico da


cidade, para que nele só seja permitida a construção de edificios multifamiliares e/ou
comercial até o máximo de 04 (quatro) pavimentos, a contar do térreo, inclusive.

TITULO IV

CAPÍTULO I

• DA FISCALIZACÃO, MULTAS E EMOLUMENTOS

.tt\.rL64. Para efeito de fiscalização e vistoria de obras em a.~damento


e concluídas, deve-se observar:

I - A Prefeitura fiscalizará as construções, a fim de que elas sejam


executadas de acordo com os projetos aprovados e as exigências da legislação.

11 - Para fins de vistoria, exige-se na construção e em lugar bem


visivel, a placa de indicação do responsável pelo projeto e execução das obras;

111 - Os responsáveis pelas obras, quaisquer que elas sejam, são


obrigados a facilitar por todos os meios aos agentes fiscalizadores do mwúcípio no
desempenho de suas funções;

IV - Os responsáveis pelas construções, independente da fisc:ilização,


deverão notificar a Prefeitura do ÍJÚcioe da conclusão da obra ou demolição.

CAPÍTULon

DAS NOTIFICAÇÕES, EMBARGOS E INTERDIÇÕES

Art. 65. Para efeito de notificações, embargos e interdições:

I - A Prefeitura expedirá notificação para o cumprimento das


disposições deste Código e legislação conexa, endereçadas aos proprietários ou
r~ .•.

responsáveis pelo imóvel ou obra, fixando o prazo para cumprimento;

II - Esgotado o prazo fixado na notificação, sem que seja atendida, a


Prefeitura Municipal aplicará medidas legais e jurldicas para exigir o seu
cumprimento;

III - A Prefeitura, por intermédio das repartições competentes,


procederá o embargo das construções que não se incluam em uma das hipóteses :

a) construção em desacordo com o projeto aprovado e Código


Sanitário;

b) execução da construção sem o projeto e a respectiva licença ou


alvará, devendo o responsável técnico estar Cadastrado na Prefeitura e quite com os
cofres municipais.

c) constatação que a construção oferece pengo para a saúde ou


segurança dos trabalhadores;

d) Quando o responsável pela obra recusar-se a receber qualquer


notificação justificada da Prefeitura, referente às disposições deste Código e


legislações complementares.

IV • Verificada pela repartição competente a remoção da causa do


embargo, será este levtmtaclo;

V - Constatado pela repartição competente que o responsável pela


obra não at.endeu ao embargo, solicit.aráesta, diretament.eà Procuradoria Jurídica, as
medidas necessárias ao seu cumprimento;

Art. 66. A Prefeitura poderá, a JUlZOda repartição competente,


detenninar condições especiais, inclusive horãrios, para execução de
seIVlços, que possam prejudicar ou perturbar terceiros e os seIVlços
públicos, inclusive o tráfego;

Art. 67. Verificada alguma irregularidade e constatado ser


responsabilidade do profissional responsável pelo projeto ou obra, a prefeitura
/'. .

.. .

poderá, se não cumprido o prazo da notificação, comunicar a AEAA e ao CREA. para


as penalidades cabíveis.

Art. 68. A infração aos artigos adiante especificados ensejará, além das
medidas legais e judiciais, as seguintes multas, a serem aplicadas pela Prefeitura
Municipal:
Art. 13, I a V multa = lOUFM


Art. 13, VIII multa = 15UFM
Art. 14, I a VIl. multa = lOUFM
Art.30, II a IX multa = 5UFM
Art . 65, 11, " a,''''b''''''• c e 'd" mult a = 20UFM

Art. 69. Os emolumentos, taxas e outras multas não constantes desta


lei serão definidas no Código de Posturas Municipais.

DAS DISPOSICOES FINAIS

Art. 70. A Prefeitura Municipal, a AEAA e os profissionais terão o


prazo máximo de 6 (seis) meses, após a aprovação do Código de Obras, para


adotarem caderneta de obra padrão .

Art. 71. É parte integrante deste código, o Glossário, onde:

''R'' - é a diferença de nível entre o teto do pavimento maIS alto e o


piso do pavimento térreo;
Parede Cega - parede sem abertura;
Parede Diafragma - parede encostada na divisa;
Passeio - Calçada entre a guia ou sarjeta à divisa do imóvel;
Calçada - O mesmo que passeio. Espaço entre guia e imóvel;
Quadra - Espaço delimitado por ruas ou avenidas;
Quarteirão - Série de casas contíguas;
Edificação Mista - Construção em que há, no mesmo edificio, o uso
comercial e o residencilll;
Térreo - (ou pavimento térreo) é aquele em que há o acesso de
pedrestes ao edificio, não podendo o nível mais alto do piso ser superior à 1,20 m (um
. .
,-
;
.
.-,

metro e vinte centímetros) acima do passeio;


Subsolo - Construção situada abaixo do nível do rua, sendo o teto do
subsolo poderá estar, no máximo, 1,20 m acima do nível da calçada;
Recuo - A distância sem construções, exceto muros, entre a divisa do
terreno e o início da construção;
Área útil - É o espaço interno aproveitáveL com as dimensões em
planta baixa, excluindo espaço das paredes;


Pavimento. Cada um dos andares do edificio;
Vagas de garagem ou estacionamento - São os espaços sem
construção, próprios para o estacionamento de veículos, devendo apresentar as
dimensões mínimas de largura, 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) e
comprimento de 4.90 m (quatro metros e noventa centímetros);
Croquis - E um projeto simplificado. onde se desenha a planta baixa
CREA-SP - Conselho Regional. de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia do Estado de são Paulo;
CONFEA - Conselho Federal. de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia;
AEAA - Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Vale
do Rio Pardo;
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica;
INSS - Instituto Nacional de Seguro Social;


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas .

Art. 72. Esta lei entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua
publicação.

Art. 73. Revogam-se as disposições em contrário.

Itobi, 29 de Dezembro de 1997.

EDSO
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......•.• -..
- .
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Registrado em livro competente e na mesma data publicado na


Secrettaria desta Prefeitura e enviado uma cópia fiel ao Cartório de Registro Civil
e Anexos desta Cidade .

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