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COMO SER UM BOM TERAPEUTA:


HABLIDADES BASICAS PARA O
TERAPEUTA COMPORTAMENTAL

Denis Roberto Zamignani


Núcleo Paradigma
ABPMC
OBJETIVOS DO CURSO
  Desenvolvimento de habilidades básicas  para a
condução do processo terapêutico de base
analítico-comportamental
  Envolvem
  (1) aspectos específicos e moleculares do fazer
terapêutico
  (2) Observação e identificação dos comportamentos
relevantes do cliente e do terapeuta na interação
clínica.

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INTEGRAÇÃO COM A DISCIPLINA DE
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E
INTERVENÇÃO

Tecnologia da
análise do
comportamento para
a clínica

Estratégias, técnicas
e procedimentos
(perspectiva molar)

Habilidades
(perspectiva
molecular)

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OBJETIVOS DO CURSO
  Propor um modelo de intervenção
  Coerente com os avanços teóricos da abordagem
  Coerente com os dados de pesquisa apresentados
  Buscar na literatura de pesquisa sobre
psicoterapia
  Evidências para a proposição de algumas diretrizes
para a condução da terapia

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ANTES DE AVANÇAR, ALGUMAS


QUESTÕES PARA DISCUSSÃO...
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QUAIS AS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS DA TERAPIA
COMPORTAMENTAL?
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O QUE DIFERENCIA A TERAPIA


COMPORTAMENTAL DE OUTRAS
TERAPIAS?
TERAPIA ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL NA ATUALIDADE

Crescente
desenvolvimento
conceitual

Maior complexidade das Mais subsídios para a


análises condução do processo

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TRAJETÓRIA DA TERAPIA
COMPORTAMENTAL
  Até anos 50
  Conceitos respondentes
  Inibição recíproca
  Técnicas de condicionamento respondente
(dessensibilização, inundação, etc,)
  Busca de técnicas que dispensassem a presença do
terapeuta

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TRAJETÓRIA DA TERAPIA
COMPORTAMENTAL
  Anos 60 em diante
  Conceitos operantes
  Modificação do comportamento
  Técnicas operantes (reforço, extinção, etc.)
  Foco em respostas discretas
  Busca de técnicas que dispensassem a presença do
terapeuta

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TRAJETÓRIA DA TERAPIA
COMPORTAMENTAL
  A partir dos anos 80
  Terapia comportamental
  “Análise funcional”
  Descrição de contingências como condição para a
mudança
  Ênfase no controle por estímulos verbais
  Defesa de postura diretiva do terapeuta
  Terapeuta deveria ensinar a analisar e a responder
de modo a produzir reforçadores
  Relação terapêutica vista apenas sob o aspecto da
audiência não-punitiva

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TRAJETÓRIA DA TERAPIA
COMPORTAMENTAL
  A partir dos anos 90
  “Terceira onda” da terapia comportamental.
 Terapia analítico-comportamental (Brasil)
 Terapia Analítico-Funcional (Kohlemberg e
Tsai USA)
 Terapia da aceitação e compromisso (Hayes

USA)

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TRAJETÓRIA DA TERAPIA
COMPORTAMENTAL
  Mudança na importância dada ao comportamento
verbal.
  Mudança na importância dada ao comportamento
do cliente dentro da sessão.
  Amostra de padrões de comportamento
  Contexto terapêutico como instância de mudança

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A DERIVAÇÃO DE UM MODELO DE
INTERVENÇÃO A PARTIR DOS
PRESSUPOSTOS APRESENTADOS
ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Modelo Inclusivo
  Técnicas respondentes
  Técnicas operantes
  Controle por regras (comportamento verbalmente
controlado)
  Análise de episódios verbais complexos

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ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Relação
Terapeuta-cliente como mecanismo de
mudança primordial
  Acolhimento
  Importância da comunicação não-verbal
  Pesquisa: categorização multidimensional
  Clínica: variáveis múltiplas

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ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Objetivo último
  Autonomia do cliente
  promover reflexão de modo a identificar variáveis de
controle, nem sempre disponíveis nas contingências
imediatas
  solicitação de reflexão como classe de
comportamentos importante do terapeuta
  Diretividadenão é a marca distintiva da terapia
analítico-comportamental
  Sem abrir mão da estrutura e planejamento

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ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Terapia vai além


  da diminuição do sofrimento
  da substituição de comportamentos considerados
problemáticos por comportamentos mais “adequados”
ou “bem adaptados”.
(Zamignani, Pacheco e Meyer, 2008)

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ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Responsividade

  Relação dinâmica entre processos e resultado


  Responder ao contexto de uma forma que avance com
relação aos objetivos do tratamento [responder de
forma contingente]

Stiles (1999) Signs and Voices in Psychotherapy

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ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Preocupação com
  a descrição detalhada do processo
  medidas de resultado e medidas do impacto imediato
de determinadas ações do terapeuta sobre o cliente
É compromisso ético do terapeuta preocupar-
 

se com uma prática que promova a mudança


  Decisões terapêuticas baseadas em dados de
pesquisa

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ALGUNS PRESSUPOSTOS QUE
DIRIGEM ESTE CURSO

  Suporte
em pesquisas advindas de diferentes
abordagens
  Reconhecimento da contribuição advinda de outras
abordagens
  Identificação de afinidades, sem perder a identidade
da terapia analítico-comportamental: o modelo de
seleção por conseqüências como referência

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O QUE É UMA TERAPIA


ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL?
O QUE É UMA TERAPIA ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL?

  Processo
  Parte de uma queixa...
  Busca a “solução” dessa queixa...
 Autoconhecimento
 Novas formas de agir e de se relacionar com
o mundo
  Desenvolvimento de repertório
  alteração de comportamentos que estão produzindo
conseqüências desfavoráveis;
  fortalecimento de comportamentos que o cliente já emite, mas
dos quais ele se utiliza pouco;

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O QUE É UMA TERAPIA ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL?

  Processo
  Parte de uma queixa...
  Busca a “solução” dessa queixa...
 Alterar condições da vida do cliente que
estão sendo prejudiciais para a sua
qualidade de vida
  Mudança de relações comportamentais não-sociais
  Mudança de relações sociais e verbais

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ESTRUTURA SOB A QUAL
ESSE PROCESSO OCORRE...
  Depende da queixa apresentada
  Depende das características de cada pessoa
atendida
  Depende da análise construída a partir da queixa

  Objetivo último
  promover a independência no cliente
  Autonomia na análise do problema e na busca de
soluções

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CONTEXTO PARA QUE A TERAPIA
COMPORTAMENTAL OCORRA
  Construção de relação de confiança
  Para a apresentação de análises
  Para o seguimento de instruções
  Para a aceitação da aplicação de algumas técnicas
(especialmente as que envolvem aspectos aversivos)
  Deve proporcionar mudança
  Encaminhar soluções para os problemas trazidos

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COMPETÊNCIAS QUE DEVEM SER
DESENVOLVIDAS PELO TERAPEUTA

  “Escutar” a queixa
  Acolher o cliente

  Investigar aspectos relevantes da queixa

  Elaborar uma análise das contingências


envolvidas na queixa apresentada
  E apresentá-la da forma apropriada
  Formular um conjunto de intervenções
  Conhecer e controlar as variáveis de controle de
seu próprio comportamento
  Avaliar as intervenções aplicadas e seus efeitos

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COMPETÊNCIAS QUE DEVEM SER
DESENVOLVIDAS PELO TERAPEUTA

  Formular um conjunto de intervenções


  Observar eventuais respostas “emocionais” não
verbais do terapeuta e do cliente
  Respostas motoras
  Respostas verbais não-vocais
  Forma das respostas verbais vocais
  Avaliar as intervenções aplicadas e seus efeitos

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COMPETÊNCIAS QUE DEVEM SER
DESENVOLVIDAS PELO TERAPEUTA

  OSistema Multidimensional de Categorização de


Comportamentos da Interação Terapêutica

  Categorias visam abarcar as principais classes de


comportamento envolvidas nessas competências

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ETAPAS DA TERAPIA...
Habilidades do terapeuta relacionadas
AS SESSÕES INICIAIS:
ACOLHIMENTO
  Objetivos principais das sessões iniciais
  Cuidado
  Suporte geral contingente à busca pela terapia.
  Contexto para que a terapia ocorra
  Audiência não-punitiva

  Reforçamento social

  A constituição da aliança terapêutica.

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AS SESSÕES INICIAIS:
ACOLHIMENTO

  Competências exigidas do terapeuta


  “Escutar” a queixa
  Acolher o cliente
  Classes de respostas do terapeuta
  Empatia
  Tom emocional, e as respostas não-vocais do
terapeuta

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.

  Terapeuta demonstra empatia: EMPATIA


  verbalizações do terapeuta que sugerem
  acolhimento, aceitação, cuidado, entendimento,
  validação da experiência ou sentimento do cliente,
  Informam essencialmente que o cliente é aceito,
“bem vindo”, sem implicar em avaliação ou
julgamento.
  Criação de um ambiente terapêutico
  amistoso,
  seguro e
  não-punitivo
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TERAPEUTA DEMONSTRA
EMPATIA – EMP (EMPATIA)
  (1) nomeação e inferência de sentimentos:
  Ex:  T: Imagino o quanto isso te deixa ansioso.
[EMP]
   T: Entendo que você fique muito irritado com isso.
[EMP]
   T: Vejo que essa tem sido uma parte crucial da sua
vida. [EMP]
  (2) normalizações e validação de sentimentos:
  Ex:  T: Com tudo isso que está acontecendo, seria
estranho que você ficasse tranqüilo, não é mesmo?
Acho natural que você tenha se sentido ansioso.
[EMP]
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INFERÊNCIA DE
SENTIMENTOS
  Inferência de sentimentos

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INFERÊNCIA DE
SENTIMENTOS
  Inferência de sentimentos

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VALIDAÇÃO DE
SENTIMENTOS
  Validação de sentimentos

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TERAPEUTA DEMONSTRA
EMPATIA – EMP (EMPATIA)
  (3) exclamações e expressões de interesse:
  Ex:  C: Estou conversando com o P. todo dia por
telefone. Conheci pessoalmente...
  T: sério? [EMP]
  Ex:  C: Na quarta feira ele me ligou e não me
encontrou... um monte de vezes... o Luciano quando
atende fala “minha mãe, como sempre, batendo
perna!” (risos) Olha o Lu... finíssimo, né ? Eu falei: "ô
Lu! Controle-se !” (risos) Senão ele vai pensar o quê?...
"para variar minha mãe não está"... ara! (risos) ...
  T: Olha só! O Luciano já estabeleceu um contato bom
com ele! [EMP]

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EXCLAMAÇÕES E
EXPRESSÕES DE INTERESSE:

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TERAPEUTA DEMONSTRA
EMPATIA – EMP (EMPATIA)
  (4) verbalizações de cuidado:
  Ex:  T: Como é que você está? Na semana passada
você estava super resfriada. [EMP]

  (5) auto-revelações sobre experiências similares:


  Ex:  T: Você sabe... eu também já passei por isso... é
muito chato quando a gente investe toda a energia
em um negócio e ele não dá certo... posso imaginar o
quanto você está frustrada... [EMP]

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TERAPEUTA DEMONSTRA
EMPATIA – EMP (EMPATIA)
  (6)validação de discordâncias ou críticas do
cliente:
  T: Eu gostaria muito de tê-lo ajudado para mudar essa
situação. Eu me pergunto o que poderia ter sido
diferente, mas o fato é que não foi possível e eu também
me sinto frustrado por isso. [EMP]
  (7) humor:
  Ex:  C: É, mas eu não dei [o beijo que o namorado
havia pedido], claro, falei "magina, tô dirigindo, olha o
trânsito!", nessas alturas o trânsito ridículo, na Castelo,
né? Mas eu nem senti passar...
  T: Quanto mais trânsito melhor, que cê fica mais tempo
com ele. (risos) [EMP]
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TERAPEUTA DEMONSTRA
EMPATIA – EMP (EMPATIA)
  (8) apoio:
  Ex:  T: Eu não sei qual será a sua decisão nesse
caso, mas qualquer que ela seja, eu tô do seu lado.
[EMP]
   T: Conte comigo. [EMP]
  (9) Paráfrases:
  Ex:  T: Então você perdeu seu emprego e está muito
difícil encontrar um outro. (sintetizando descrição do
cliente). [EMP]

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TERAPEUTA DEMONSTRA
EMPATIA – EMP (EMPATIA)
  (10) comentários de entendimento:
  Ex:  C: ... e no Sábado falei pra caseira: "cê lava a
varanda, coloca essa toalha na mesa da varanda,
nesse tripé de ferro fundido coloca um vasinho”. Ela
até nem colocou o meu, ela foi pegar um dela...
  T: Todo mundo ajudando. [EMP]

   C: Daí, ficamos até de noite, fiquei lá, falei, vou dar


uma ligada
  T: E ele no plano de sedução... [EMP]

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AS SESSÕES INICIAIS:
CONTRATO
  Habilidades exigidas
  Fornecer informação sobre o funcionamento do
processo
  Especificar as regras que regem a atividade
  Classes de respostas do terapeuta
  Informação

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.

  Terapeuta
Fornece Informações
  INFORMAÇÃO
  Terapeuta relata eventos ou informa o cliente sobre
eventos (que não o comportamento do cliente ou de
terceiros), estabelecendo ou não relações causais ou
explicativas entre eles.
  Tipicamenteassociada a intervenções “psico-
educacionais” e ao “enquadre” ou contrato
terapêutico.

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  Contrato 1

  Contrato 2

  Contrato 3

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AS SESSÕES INICIAIS:
A OBSERVAÇÃO NO CONTEXTO
DA TERAPIA VERBAL.
FUNÇÕES DAS RESPOSTAS “NÃO-
VERBAIS” NA COMUNICAÇÃO
DE VITO (1989) E CABALLO (1993)

  Como
as respostas não-vocais ou o padrão vocal
agem na comunicação?
  regular a interação verbal
  controlar ou indicar o desejo da pessoa de controlar o fluxo da
interação
  Acentuar a mensagem verbal
  destacar ou enfatizar parte dela
  complementar a mensagem verbal
  ressaltar o tom geral ou o conteúdo comunicados
  Contradizer (deliberadamente ou não) a mensagem
transmitida verbalmente;
  substituir(tomar o lugar, dispensando a necessidade da) a
mensagem verbal .

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HARMONIA NA
COMUNICAÇÃO 2
  Exemplo 1
  Exemplo 2

  Exemplo 3
  Exemplo 4

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EXPRESSÃO FACIAL
  Pode permitir discriminações finas sobre estados
emocionais
  Proporciona uma retroalimentação contínua
sobre a compreensão, surpresa, concordância,
etc., a respeito do que está sendo dito;
  Indica atitudes em direção aos demais;

  Modifica ou complementa o que está sendo dito

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EXPRESSÃO FACIAL E
RELAÇÃO TERAPÊUTICA
  Pesquisas sobre expressão facial do terapeuta
  Consistência entre a expressão facial e a emoção
expressa verbalmente
  Podem influenciar avaliação que o cliente faz sobre o T.
  Podem influenciar o andamento e o resultado da terapia

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EXPRESSÃO FACIAL E
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS
  Diferenças observadas em pacientes psiquiátricos
  expressão facial
  capacidade de mudar sua expressão de acordo com o
contexto
  Reação a expressões faciais de terceiros

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CONTATO OCULAR
  Apontadona literatura como sinalizador de
diferentes condições emocionais ou
probabilidades de ação do ouvinte
  espontaneidade,
  disponibilidade para comunicação,
  simpatia, afeição, envolvimento, afiliação
  status,
  raiva
  sedução

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CONTATO OCULAR E
TRANSTORNOS PSIQUIÁRTICOS
  Beier e Young (1998)
  pessoas com depressão, desenvolvimento atípico
ou esquizofrenia
  tendem a evitar o contato ocular em entrevistas,
  alteram esse padrão ocular quando melhoram
  Possível função do olhar voltado para baixo
apresentado pelo paciente deprimido:
  evocar respostas de cuidado

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EXPRESSÃO FACIAL E
CONTATO OCULAR
  Exemplo 1
  Exemplo 2

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PROPRIEDADES DINÂMICAS
DAS RESPOSTAS VERBAIS.
  Variáveis paralinguísticas
  propriedades ou atributos do som produzido
durante a fala ou conversação (Hickson &
Stacks, 1989).

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PROPRIEDADES DINÂMICAS
DAS RESPOSTAS VERBAIS.
  Indicadores do grau de
  intimidade,
  atração,
  influência,
  credibilidade entre os interlocutores
  estados emocionais e afetivos do falante

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A FORMA DA EXPRESSÃO
VERBAL 1
  Exemplo 1
  Exemplo 2

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COMPORTAMENTO MOTOR:
POSTURA, GESTUAL E USO DO
ESPAÇO

  Poderosos modificadores, amplificadores e


reguladores do comportamento verbal (Beier &
Young, 1998).
  Psicoterapia
  Indicadores de estados emocionais (Scheflen, 1996)
  Indicadores diagnósticos para determinados quadros
psiquiátricos
  ex: ansiedade e depressão (Waxer, 1978).

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COMPORTAMENTO MOTOR E
RELAÇÃO TERAPÊUTICA
  Respostas motoras sutis do terapeuta
  balanço de cabeça,
  inclinação do corpo,
  braços cruzados ou abertos
  relacionados
  acolhimento,
  atenção
  concordância por parte do cliente

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COMPORTAMENTOS MOTORES E
EVENTOS PRIVADOS
  (Caballo,1993)
  Gestos de automanipulação
  Sugerem condição de desconforto (aliviada pela
estimulação sensorial produzida)
  Movimentos das pernas e dos pés
  Indicadores de estados emocionais

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EIXO III: CATEGORIAS DE REGISTRO
RESPOSTAS MOTORAS DO
TERAPEUTA E DO CLIENTE.

  Auto-estimulação (Auto estimul)


  Movimentos repetitivos ou de extremidades
(Movim. repet.)
  Espreguiçar/alongar/bocejar (Bocejar)

  Outros movimentos ou mudanças gerais de


postura (Postura outros)
  Postura em repouso(Postura repouso)

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EIXO III: CATEGORIAS DE REGISTRO
RESPOSTAS MOTORAS DO
TERAPEUTA E DO CLIENTE.

  Auto-estimulação (Auto estimul)


  Movimentos repetitivos ou de extremidades
(Movim. repet.)
  Espreguiçar/alongar/bocejar (Bocejar)

  Outros movimentos ou mudanças gerais de


postura (Postura outros)
  Postura em repouso(Postura repouso)

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A FORMA DA EXPRESSÃO
VERBAL 3
  Exemplo 1
  Exemplo 2

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AS SESSÕES INICIAIS:
A coleta de dados
AS SESSÕES INICIAIS:
COLETA DE DADOS
  Aentrevista clínica.
  CLASSE DE RESPOSTAS:
  SOLICITAÇÃO DE RELATO: PERGUNTAS
ABERTAS E PERGUNTAS FECHADAS
  Favorecendo o estabelecimento de relações : a
SOLICITAÇÃO DE REFLEXÃO

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TERAPEUTA SOLICITA RELATO –
SRE (SOLICITAÇÃO DE RELATO)
  (1) solicitação de informações sobre fatos:
  Ex:  T: Me conta... Por que é que você está procurando
terapia? [SRE]
   T: E quando é que isso começou? [SRE]
   T: Você consegue lembrar-se de um exemplo específico no
qual isso aconteceu? [SRE]
   
  (2) solicitações de relatos de respostas encobertam do cliente:
  Ex:  T: Como você se sentiu quando ele te falou isso? [SRE]
   T: Em que momentos você tem se sentido assim? [SRE]
   T: E o que você teve vontade de fazer nessa hora? [SRE]
   T: E o que você pensou antes de fazer o ritual? [SRE]

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TERAPEUTA SOLICITA RELATO:
FORMA
PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS

  (A) perguntas fechadas


  Solicitam respostas curtas, confirmações ou respostas
do tipo “sim” ou “não”.
  Clarificam algum ponto específico ou
  Provêem respostas a uma questão pontual.

  Ex:  T: Ontem você foi à aula de capoeira? [SRE]


   T: E você se sente bem com isso? [SRE]
   T: Você tem se sentido assim todo o tempo ou só em
algumas situações? [SER]

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TERAPEUTA SOLICITA RELATO:
FORMA
PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS
  (B) perguntas abertas
  Solicitam que o cliente descreva, relate ou discorra
livremente sobre determinado assunto.
  Utilizadas para evocar uma ampla gama de respostas,
  Material obtido a partir deste tipo de pergunta seria
relativamente não-estruturado.
  Ex:  T: Sobre o que você gostaria de falar hoje?
   T: Você teria algum um exemplo de uma situação na qual você
não conseguiu responder ao seu chefe?
   T: Como você se sente quando ele faz essas coisas?

   T: Teve uma vez que você falou comigo que nunca tinha feito
terapia com homem. Que, era uma experiência nova. Agora que
a gente já ta trabalhando junto há um tempinho, como você está
se sentindo?

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PERGUNTAS ABERTAS E
FECHADAS
  Sturmey (1996) e Hill (1978)
  Durante a sessão terapêutica:
  Terapeuta inicia com uma série de perguntas abertas
que propiciam um leque de assuntos que, no decorrer
da sessão, são clarificados por perguntas fechadas.
  Uso excessivo de perguntas fechadas ou o seu uso
muito cedo na sessão
  Erro comum de terapeutas destreinados ou novatos
  Pode limitar os dados obtidos a respostas breves ou a “sins”

e “nãos”
  deixa de proporcionar acesso a amplas áreas de

problemas.

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TERAPEUTA FACILITA O RELATO
DO CLIENTE – FAC
(FACILITAÇÃO)
  (1)
Verbalizações mínimas: Verbalizações curtas
que ocorrem durante a fala do cliente.
   T: certo
   T: sei...
  (2)
Expressões para-lingüísticas: Vocalizações
curtas que ocorrem durante a fala do cliente.
   T: Hum hum

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.

  Terapeuta Solicita Reflexão


  SOLICITAÇÃO DE REFLEXÃO

  terapeuta solicita ao cliente


  qualificações,
  explicações,
  interpretações,
  análises ou
  previsões
  ocorre tipicamente quando o terapeuta busca
facilitar o estabelecimento de relações funcionais
e a formação de auto-regras.
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A TRANSPOSIÇÃO DA
ANÁLISE PARA A
INTERVENÇÃO:
Modalidades e estratégias
A TRANSPOSIÇÃO DA ANÁLISE PARA
A INTERVENÇÃO: MODALIDADES E
ESTRATÉGIAS

  (1)
Estratégias clínicas baseadas no controle
verbal
  Análise e descrição do problema e das variáveis
ambientais responsáveis por sua instalação e
manutenção
  Geralmente implica na emissão de regras
  Seja na descrição das contingências de reforços
  Seja na emissão de conselhos

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A TRANSPOSIÇÃO DA ANÁLISE PARA
A INTERVENÇÃO: MODALIDADES E
ESTRATÉGIAS

  Estratégias clínicas baseadas no controle verbal


  Visam...
  instalação de um repertório de auto-observação:
  “o que controla o comportamento do cliente?”
  incentivo para que ele observe a si próprio em seu

ambiente
  observação e descrição do que o cliente faz na sessão e

fora dela
  autocontrole
  mudança no controle verbal

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A TRANSPOSIÇÃO DA ANÁLISE PARA
A INTERVENÇÃO: MODALIDADES E
ESTRATÉGIAS

  Estratégias clínicas baseadas no controle verbal


  A análise de contingências como ferramenta de
intervenção
  O controle por meio de regras fornecidas pelo terapeuta
  O terapeuta favorecendo a auto-observação e a construção

de auto-regras
  O fornecimento de estimulação suplementar para a
mudança do controle verbal

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A TRANSPOSIÇÃO DA ANÁLISE PARA
A INTERVENÇÃO: MODALIDADES E
ESTRATÉGIAS

  Estratégias clínicas baseadas no controle verbal


   Classes de comportamento
  Solicitação de reflexão
  Interpretação, Informação, e Recomendação.
  A Oposição do cliente como efeito de intervenções
diretivas do terapeuta

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.
  Terapeuta interpreta
  INTERPRETAÇÃO
  Terapeuta descreve, supõe ou infere relações causais e/ou
explicativas (funcionais, correlacionais, ou de contigüidade)
  a respeito do comportamento do cliente ou de terceiros, ou
identifica padrões de interação do cliente e/ou de terceiros.
  A análise de contingências ou análise funcional
apresentada pelo terapeuta envolve, em parte, essa classe
de verbalizações.

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.

  Terapeuta Recomenda ou solicita a execução de


ações, tarefas ou técnicas
  RECOMENDAÇÃO

  Terapeuta sugere alternativas de ação ao cliente


ou solicita o seu engajamento em ações ou
tarefas.
  A literatura refere-se a essa categoria também
como aconselhamento, orientação, comando,
ordem.

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  Interpretação, recomendação e solicitação de
reflexão
  Interpretação, recomendação e solicitação de
reflexão

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A TRANSPOSIÇÃO DA ANÁLISE PARA
A INTERVENÇÃO: MODALIDADES E
ESTRATÉGIAS

  (2)
Estratégias baseadas na modelagem de
repertório
  o feedback diferencial na interação terapêutica
  conseqüências providas pelo terapeuta na sessão
  Os limites da modelagem na “terapia de gabinete”
  Classes de respostas
  A Aprovação e a Reprovação:o terapeuta como
contexto social avaliativo
  Facilitação e Empatia como estímulos conseqüentes

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  Análisede comportamento clinicamente
relevante que ocorre na sessão

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.

  Terapeuta aprova ou concorda com ações ou


avaliações do cliente: APROVAÇÃO
  Verbalizações do terapeuta que sugerem
avaliação ou julgamento favoráveis a respeito de
  ações, pensamentos,
  características ou avaliações do cliente.
  Dirige-se a ações ou características específicas do
cliente
  Pressupõe o terapeuta como alguém que pode
selecionar e fortalecer aspectos de seu
comportamento.
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APROVAÇÃO
  Exemplo 1
  Exemplo 2

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CATEGORIAS DO EIXO I: RESPOSTAS
VERBAIS PARA O TERAPEUTA.
  Terapeuta reprova ou discorda de ações ou avaliações do cliente:
REPROVAÇÃO
  Verbalizações do terapeuta que sugerem avaliação ou julgamento
desfavorável a respeito:
  ações,
  pensamentos,
  características ou
  avaliações do cliente
  Também pressupõe o terapeuta como alguém que pode selecionar
comportamentos
  Freqüentemente associada, na literatura clínica, a interações
aversivas em psicoterapia
  Podem ameaçar a manutenção da relação terapêutica.

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REPROVAÇÃO (FALSO
INCENTIVO)

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NEGOCIAÇÃO DELICADA
  Exemplo 1
  Exemplo 2

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SITUAÇÃO LIMITE 1
  Situação Limite 1
  Situação Limite 2

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A TRANSPOSIÇÃO DA ANÁLISE PARA
A INTERVENÇÃO: QUESTÕES DE
PROCESSO

  Reprovação: Quando o contexto terapêutico é


coercitivo.
  Ocorrências acidentais de punição como CRB’s e como
oportunidade para a avaliação do processo
  A punição como efeito de contingências além da
interação terapeuta-cliente
  Aprovação e Reprovação como classes
complementares

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