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História da Ginástica

Mente sã, corpo são.

Esporte Olímpico caracterizado pela prática organizada de um conjunto de


exercícios físicos em aparelhos, como argolas, barras, traves e cavalos, com e sem alças,
ou no solo. Tem por objetivo estimular força, agilidade, flexibilidade, coordenação,
equilíbrio e controle do corpo. A ginástica, propriamente chamada ginástica artística,
tem se convertido num dos desportos mais populares. Seu enorme atrativo, tanto para os
jovens como para os maiores, coincide com o aumento do tempo, que as pessoas
dedicam a diversão.
O ser humano começou a interessar-se pela ginástica a milhares de anos. Foram
os antigos gregos os primeiros a praticar a ginástica como atividade esportiva e não
apenas como forma de treinamento militar. No império romano e durante toda a idade
média, os exercícios físicos ficaram restritos à função militar incluído a caça, os
torneios e as justas. Só com o renascimento os exercícios físicos, beneficiados pela
redescoberta dos valores gregos, voltaram a despertar interesse maior. Mesmo assim, a
ginástica como esporte, tal como se conhece hoje, só se desenvolveu na Europa em
meados do século XVIII.
Na antiga Grécia, a ginástica era muito mais importante. Durante os primeiros
Jogos Olímpicos, no ano de 776 a.C. Os gregos descobriram o valor dos sistemas de
exercícios como preparação para algo mais que a simples luta e o salto, e também
estimularam a aptidão física geral como algo vital para o desenvolvimento físico da
pessoa. Os movimentos ginásticos contribuem para esta aptidão geral. A importância da
cultura física declinou com a queda dos impérios grego e romano. Durante muitos
séculos, somente os acrobatas mantiveram vivas as habilidades da ginástica. No século
XIX, renasceu de novo o interesse pela ginástica e outros desportos.
A Ginástica surgiu no Brasil no início do século XIX, trazida por imigrantes
europeus, em geral mestres de dança. As aulas de dança foram o primeiro passo para a
prática da ginástica rítmica.
A Ginástica Acrobática trabalha com exercícios que combinam movimentos dos
diversos segmentos do corpo, procurando desenvolver agilidade, equilíbrio,
flexibilidade, força, resistência e aperfeiçoamento dos parâmetros de habilidade motora.
Ginástica Artística é um conjunto de exercícios corporais organizados, com fins
competitivos, em que se combinam força, agilidade e elasticidade.
Ginástica Básica é uma atividade física de fundo estética que visa dar um
condicionamento físico através de exercícios localizados (ex: flexão de braços) e de
efeito geral (ex: polichinelo).
Ginástica de Solo, os exercícios exploram velocidade, flexibilidade, força e
equilíbrio na execução de saltos, giros e provas de elasticidade.
Ginástica Rítmica também conhecida como ginástica cênica, praticado
exclusivamente por mulheres. Consiste em um conjunto de exercícios físicos
acompanhados por música em que as ginastas têm de manipular cinco objetos: maça,
bola, fita, arco e cordas.
Ginástica Localizada trabalha com pesos em grupo. Utiliza exercícios
localizados, com e sem equipamentos, com auxílio da música, para o desenvolvimento
e/ou manutenção da força e resistência muscular localizada.
Ginástica Escolar

Somente o fato de a ginástica pertencer ao cânone das modalidades esportivas


escolares bastava para legitimar a ginástica como tema para aula. A ginástica pertence
às tradições de movimento transmitidas historicamente e a tarefa da educação física
como capacitar os alunos a obter e divulgar esta tradicional forma de movimento.
Para uma fase de orientação é necessário lecionar ginástica para assegurar que
decisões por certas modalidades esportivas podem ser tomadas em função do
conhecimento das várias possibilidades. As tentativas de argumentação apresentadas
refletem a situação da educação suas incertezas e dificuldades em relação aos objetivos
e às finalidades.
No Brasil, a ginástica é introduzida por força de lei nas escolas primárias, com
finalidades eugenistas e higienistas e, ao longo do processo histórico das décadas do
século XX, que culmina com a destruição do caráter público da educação e com as
exigências de mercadorização de direitos, a ginástica desaparece da maioria das escolas
públicas de ensino básico – fundamental e médio e da educação infantil.
Saltar, equilibrar, girar-rolar, trepar, balançar-embalar fazem parte da vida diária
da maioria das crianças, por isto, quando o aluno chega na escola já constata uma série
de dados à respeito destas atividades. Conhece técnicas para sua execução, as distingue
pelos seus aspectos externos e pelo sentido que outorga a cada uma delas nas atividades
que ele realiza e nas quais elas se integram.

“É tristíssimo, diremos nós, sermos um povo em


formação que não tem por enquanto acentuados traços
físicos de sua raça, debilitada e enfraquecida, sob um clima
enervante e estarmos ainda tão atrasados em matéria de
educação física, esquecidos todos nós de que do
desenvolvimento corporal, obtido pelos jogos e pelos
exercícios ginásticos, convenientemente ministrados, tanto
dependem o vigor, a beleza e a própria inteligência” (in:
Marinho, 1980 p. 170).

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