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Webinário para o concurso do INSS – Direito Administrativo!

O pulo do gato!!
Prof. Fabiano Pereira

12/2015 Webinário INSS - 03/02/16

Olá!
Seja bem-vindo (a) ao nosso webinário para o concurso do INSS!
A partir de agora iremos tratar de alguns temas certeiros em provas do
CESPE, a exemplo dos requisitos e atributos do ato administrativo, bem como
o abuso de poder.
Além disso, também aproveitarei a oportunidade para apresentar algumas
dicas gerais de preparação, que devem ser obrigatoriamente observadas por
aqueles que realmente objetivam um cargo público no INSS.
Fico muito feliz em poder contribuir, de alguma forma, com a sua
gratificante jornada rumo à aprovação do concurso do INSS. Tenho certeza de
que não será nada fácil, porém, com muita organização, disciplina e,
principalmente, muito estudo, tenho certeza de que você chegará lá!!
Nas próximas semanas concentre todos os seus esforços na preparação
para o concurso do INSS. Deixe de lado todas aquelas atividades que, de forma
direta ou indireta, podem lhe tirar o foco.
Essa é a palavra que você mais irá repetir até o dia 15/05/2016:
FOCO!
Programe-se! Organize-se!
Tenha em mente que uma das vagas já é sua. Todavia, a condição para
assinar o termo de posse é passar por um curto período de privações e renúncias,
que, logo após, será recompensado com a estabilidade no cargo público e
condições financeiras para realizar vários de seus grandes sonhos.
Seu cérebro trabalha assim! É importante ficar claro para ele que,
brevemente, virá o momento de descanso, lazer, praia, férias, viagens para o
exterior, boa educação para os filhos, entre outros “bônus” (que não são tão
fáceis de se alcançar na iniciativa privada).
Assimilando esse hábito e fazendo a sua parte nos estudos, uma das vagas
será sua!
O seu futuro já começou a ser escrito!
Sucesso!
Fabiano Pereira
www.facebook.com.br/fabianopereiraprofessor
professorfabianopereira@yahoo.com.br

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12/2015 Abuso de poder

1. Abuso de poder
Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, o abuso de poder “ocorre
quando a autoridade, embora competente para agir, ultrapassa os limites de
suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”.
O abuso de poder configura-se por uma conduta praticada pelo agente
público em desconformidade com a lei e pode se apresentar sob duas formas
diferentes:
1ª) quando o agente público ultrapassa os limites da competência que lhe
foi outorgada pela lei (excesso de poder);
2ª) quando o agente público exerce a competência nos estritos limites
legais, mas para atingir finalidade diferente daquela prevista em lei
(desvio de poder ou desvio de finalidade).

Deve ficar bem claro que a expressão “abuso de poder” corresponde a um


gênero do qual se extraem duas espécies básicas: excesso de poder ou
desvio de finalidade (também denominado de desvio de poder).

1.1. Excesso de poder

No excesso de poder, o agente público atua além dos limites legais de


sua competência, ou, o que é mais grave, atua sem sequer possuir competência
legal. O ato praticado com excesso de poder é eivado de grave ilegalidade, pois
contém vício em um de seus requisitos essenciais: a competência.

1.2. Desvio de poder ou finalidade


No desvio de poder ou finalidade a autoridade atua dentro dos limites da
sua competência, mas o ato não alcança o interesse público inicialmente
desejado pela lei. Trata-se de ato manifestamente contrário à lei, mas que tem
a “aparência” de ato legal, pois geralmente o vício não é notório, não é evidente.

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ALGUMAS QUESTÕES SOBRE O TEMA

(CESPE/Técnico – MPU/2015) O servidor responsável pela segurança da


portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior
desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a
partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas
que entrassem e saíssem do imóvel.
01. Na situação apresentada, a ordem exarada pela autoridade superior
é ilícita, por vício de finalidade.
No desvio de poder ou finalidade, a autoridade atua dentro dos limites da sua
competência, mas o ato não alcança o interesse público inicialmente desejado
pela lei. Trata-se de ato manifestamente contrário à lei (pois foi editado para
satisfazer interesse particular), mas que tem a “aparência” de ato legal, pois
geralmente o vício não é notório, não é evidente, restringindo-se à finalidade
do ato. Assertiva correta.

(CESPE/Técnico Judiciário – TRE-GO/2015) Julgue o item que se segue,


referentes aos poderes da administração pública.
02. O excesso de poder, espécie de abuso de poder, ocorre quando o
agente público ultrapassa os limites impostos a suas atribuições.
Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, o abuso de poder “ocorre quando
a autoridade, embora competente para agir, ultrapassa os limites de suas
atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”, o que torna a assertiva
correta.
O abuso de poder configura-se por uma conduta praticada pelo agente público
em desconformidade com a lei e pode se apresentar sob duas formas
diferentes: 1ª) quando o agente público ultrapassa os limites da competência
que lhe foi outorgada pela lei (excesso de poder); 2ª) quando o agente público
exerce a competência nos estritos limites legais, mas para atingir finalidade
diferente daquela prevista em lei (desvio de poder ou desvio de finalidade).

(CESPE/Auditor – FUB/2015) Paulo foi aprovado em concurso para


analista, que exigia nível superior. Nomeado e empossado, Paulo passou
a desempenhar suas funções com aparência de legalidade.
Posteriormente, constatou-se que Paulo jamais havia colado grau em
instituição de ensino superior, detendo, como titulação máxima, o ensino
médio.

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Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


03. Paulo desempenhou suas funções com excesso de poder.
Paulo não desempenhou suas funções com excesso de poder, pois, a princípio, a
lei o autorizava a praticar os atos inerentes a função que exercia, apesar da
situação irregular no provimento. O excesso de poder ocorre quando o agente
público extrapola os limites de sua competência, prevista em lei. Assertiva
incorreta.

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REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO

2. Elementos ou requisitos do ato administrativo

Os elementos ou requisitos do ato administrativo nada mais são do que


“componentes” necessários para que o ato seja considerado inicialmente válido,
editado em conformidade com a lei, a saber: competência, forma, finalidade,
motivo e objeto.

2.1. Competência ou Sujeito


O ato administrativo não “cai do céu”. É necessário que alguém o edite
para que possa produzir efeitos jurídicos. Esse alguém é o agente público
(também chamado por alguns autores de “sujeito”), que recebe essa
competência expressamente do texto constitucional ou por meio de lei (que
é a regra geral).
O CESPE tem o hábito de elaborar questões sobre as características do
requisito competência, que são as seguintes: irrenunciabilidade,
inderrogabilidade, improrrogável, intransferível e imprescritível.

2.2. Finalidade
Em sentido amplo, significa que todos os atos praticados pela
Administração devem atender ao interesse público. Em sentido estrito, significa
que todo ato praticado pela Administração possui uma finalidade específica,
prevista em lei.

Para responder às questões do CESPE, lembre-se sempre de que a


finalidade é o efeito jurídico mediato (secundário) que o ato
administrativo produz.

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2.3. Forma
Em sentido estrito, a forma pode ser entendida como a exteriorização
do ato administrativo, o “modelo” do ato, o modo pelo qual ele se apresenta ao
mundo jurídico. Por sua vez, em sentido amplo, a forma pode ser entendida
como a formalidade ou procedimento a ser observado para a produção do ato
administrativo. Em outras palavras, entenda que a lei pode determinar
expressamente outras exigências formais que não fazem parte do próprio ato
administrativo, mas que lhe são anteriores ou posteriores (exigência de várias
publicações do mesmo ato no Diário Oficial, por exemplo, para que possa produzir
efeitos).

2.4. Motivo
O motivo, que também é chamado de “causa”, é o pressuposto de fato e
de direito que serve de fundamento para a edição do ato administrativo.

2.4.1. Motivo e motivação


É necessário que você tenha muita atenção ao responder às questões de
prova para não confundir motivo e motivação, que possuem significados
diferentes.
O motivo, conforme acabei de expor, pode ser entendido como o
pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para a edição do
ato administrativo. Por outro lado, a motivação nada mais é que exposição dos
motivos, por escrito, no corpo do ato administrativo.

2.5. Objeto ou conteúdo


O quinto requisito do ato administrativo, que pode ser discricionário ou
vinculado, é o objeto (também denominado de conteúdo por alguns autores),
entendido como a coisa ou a relação jurídica sobre a qual recai o ato. Trata-se
do efeito jurídico imediato (primário) que o ato administrativo produz.

Para responder às questões do CESPE, lembre-se sempre de que o


objeto é o efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz.

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ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

3. Atributos do ato administrativo

Como consequência do regime jurídico-administrativo, que concede à


Administração Pública um conjunto de prerrogativas necessárias ao alcance do
interesse coletivo, os atos administrativos editados pelo Poder Público gozarão
de determinadas qualidades (atributos) não existentes no âmbito do direito
privado.
Não existe um consenso doutrinário sobre a quantidade de atributos
inerentes aos atos administrativos, mas, para responder às questões do CESPE,
é necessário que estudemos a presunção de legitimidade ou veracidade, a
imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade.

3.1. Presunção de legitimidade e veracidade


Todo e qualquer ato administrativo é presumivelmente legítimo, ou seja,
considera-se editado em conformidade com o direito (leis e princípios). Essa
presunção é consequência da confiança depositada no agente público, pois se
deve partir do pressuposto de que todos os parâmetros e requisitos legais foram
respeitados pelo agente no momento da edição do ato.
Não é correto afirmar que a presunção de legitimidade dos atos
administrativos seja juris et de jure (absoluta), pois o terceiro que se sentir
prejudicado pode provar a ilegalidade do ato para que não seja obrigado a
cumpri-lo. Desse modo, deve ficar claro que a presunção de legitimidade será
sempre juris tantum (relativa), pois é assegurado ao interessado recorrer à
Administração, ou mesmo ao Poder Judiciário, para que não seja obrigado a
submeter-se aos efeitos do ato (que considera ilegítimo ou ilegal).

Maria Sylvia Zanella di Pietro afirma que, além de serem presumivelmente legítimos, os
atos administrativos também são presumivelmente verdadeiros. Segundo a
professora, a presunção de veracidade assegura que os fatos alegados pela
Administração são presumivelmente verdadeiros, assim como ocorre em relação a
certidões, atestados, declarações ou informações fornecidas, todos dotados de fé
pública.

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3.2. Imperatividade
A imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem
a terceiros, independentemente de sua concordância ou aquiescência.
Ao contrário do que ocorre na presunção de legitimidade, que não
necessita de expressa previsão em lei, a imperatividade exige autorização legal
e, portanto, não incide em relação a todos os atos administrativos.

3.3. Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade é o atributo que garante ao Poder Público a
possibilidade de obrigar terceiros ao cumprimento dos atos administrativos
editados, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário.
A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos
(atos negociais e enunciativos, por exemplo), ocorrendo somente em duas
hipóteses:
1ª) Quando existir expressa previsão legal;
2ª) Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do
interesse público com a utilização da força estatal.

3.4. Tipicidade
Não existe consenso doutrinário sobre a possibilidade de incluir a
tipicidade como um dos atributos do ato administrativo. Todavia, como o
CESPE eventualmente utiliza o livro da professora Maria Sylvia Zanella di Pietro
como base para a elaboração de questões, é bom que o conheçamos.
Segundo a ilustre professora, podemos entender a tipicidade como “o
atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas
previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados”.
A tipicidade só existe com relação aos atos unilaterais; não existe nos
contratos porque, com relação a eles, não há imposição de vontade da
Administração, que depende sempre da aceitação do particular; nada impede que
as partes convencionem um contrato inominado, desde que atenda melhor ao
interesse público e particular (Maria Sylvia Zanella di Pietro).

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ALGUMAS QUESTÕES SOBRE O TEMA

(CESPE/Auditor Federal de Controle Externo – TCU/2015) No que se


refere a ato administrativo, agente público e princípios da administração
pública, julgue o próximo item.
01. A exoneração dos ocupantes de cargos em comissão deve ser
motivada, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.
A nomeação ou exoneração de servidores ocupantes de cargos em comissão
não se enquadram nas hipóteses que ensejam a motivação obrigatória.
Todavia, se o agente público optar por motivar esses atos, deverá atentar-se
para a teoria dos motivos determinantes, isto é, os motivos apresentados
deverão ser verdadeiros, sob pena de nulidade. Assertiva incorreta.

(CESPE/Administrador – FUB/2015) Em relação aos requisitos e às


espécies de atos administrativos, julgue o item subsequente.
02. A competência, finalidade, forma, o motivo, objeto e a legalidade são
considerados requisitos dos atos administrativos.
Não existe unanimidade doutrinária sobre a quantidade e as características de
cada requisito ou elemento do ato administrativo. Entretanto, como o nosso
objetivo é ser aprovado em um concurso público, iremos adotar o posicionamento
do professor Hely Lopes Meirelles, que entende serem cinco os elementos dos
atos administrativos: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
Assertiva incorreta.

(CESPE/Auditor – FUB/2015) No que concerne ao regime jurídico-


administrativo, julgue o item subsequente.
03. A presunção de legitimidade ou de veracidade de determinado ato
administrativo produz a inversão do ônus da prova, ou seja, a atuação
da administração é presumidamente fundada em fatos verdadeiros e em
observância à lei, até prova em contrário.
Maria Sylvia Zanella di Pietro afirma que o atributo da presunção de legitimidade
ou veracidade inverte, sem dúvida nenhuma, o ônus de agir, “já que a parte
interessada é que deverá provar, perante o Judiciário, a alegação de ilegalidade
do ato; inverte-se, também, o ônus da prova, porém não de modo absoluto: a
parte que propôs a ação deverá, em princípio, provar que os fatos em que se
fundamenta a sua pretensão são verdadeiros; porém isto não libera a
Administração de provar a sua verdade, tanto assim que a própria lei prevê, em

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várias circunstâncias, a possibilidade de o juiz ou o promotor público requisitar


da Administração documentos que comprovem as alegações necessárias à
instrução do processo e à formação da convicção do juiz”. Assertiva correta.

(CESPE/Técnico – MPU/2015) Acerca do regime jurídico dos servidores


públicos federais, julgue o item subsequente.
04. Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem presunção de
legitimidade, não sendo possível, por isso, questionar-se,
administrativamente, a veracidade dos fatos expostos em declaração por
eles exarada.
Não é correto afirmar que a presunção de legitimidade ou de veracidade
dos atos administrativos seja juris et de jure (absoluta), pois o terceiro que se
sentir prejudicado pode provar a ilegalidade do ato para que não seja obrigado
a cumpri-lo. Desse modo, deve ficar claro que a presunção de legitimidade será
sempre juris tantum (relativa), pois é assegurado ao interessado recorrer à
Administração, ou mesmo ao Poder Judiciário, para que não seja obrigado a
submeter-se aos efeitos do ato (que considera ilegítimo ou ilegal). Assertiva
incorreta.

(CESPE/Técnico Judiciário – TJDF/2015) Julgue o item seguinte.

05. Em razão do atributo da autoexecutoriedade dos atos


administrativos, é possível a execução dos efeitos da pena imposta a
servidor público antes do trânsito em julgado da decisão condenatória
em processo administrativo disciplinar, ou seja, ainda que esteja
pendente julgamento de recurso administrativo.

A legalidade da imediata execução de penalidade administrativa pauta-se no fato


de que os atos administrativos funcionam como títulos executivos e gozam de
autoexecutoriedade, dispensando o trânsito em julgado da própria decisão
administrativa, a menos que, excepcionalmente, seja deferido efeito suspensivo

(CESPE/Inspetor – TCE RN/2015) Com relação aos atos administrativos,


julgue o item subsecutivo.

06. Um ato administrativo praticado por pessoa que não tenha


competência para tal não poderá ser convalidado, pois, assim como os
vícios de motivo e objeto, o vício de competência é insanável.

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O vício de competência no ato administrativo pode ser convalidado (corrigido),


desde que não se trate de competência atribuída com exclusividade. Se um
Ministro de Estado editou ato cuja competência originária era do Presidente da
República, por exemplo, basta que este edite novo ato ratificando o ato anterior
editado por aquele. Todavia, se o Ministro de Estado tiver editado um decreto
regulamentar, por exemplo, o ato administrativo não poderá ser convalidado,
pois se trata de competência exclusiva do Presidente da República, que não
permite delegação. Assertiva incorreta.

(CESPE/Analista Judiciário – STJ/2015) A respeito da organização


administrativa do Estado e do ato administrativo, julgue o item a seguir.
07. O atributo da tipicidade do ato administrativo impede que a
administração pratique atos sem previsão legal.
O princípio da tipicidade decorre da aplicação do princípio da legalidade. Segundo
o entendimento da professora Maria Sylvia Zanella di Pietro, para cada finalidade
que a administração pretende alcançar existe um ato definido em lei, logo, o ato
administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como
aptas a produzir determinados resultados. Assertiva correta.

Eis o recado de hoje!


Espero que você tenha assimilado bem as informações transmitidas
durante a aula, pois são MUITO cobradas em provas do CESPE.

E por falar em provas do CESPE, anote aí: logo após o carnaval o nosso
curso de exercícios (de Direito Administrativo) para o concurso do INSS,
que atualmente está disponível no site Ponto dos Concursos, será
totalmente reformulado.
Serão disponibilizadas mais de 500 (quinhentas) questões abordando
todos os tópicos previstos no edital, com análise profunda sobre as
tendências manifestadas pelo CESPE no ano de 2015!
Se você já adquiriu o curso, não se preocupe, pois a atualização ocorrerá
automaticamente! Eis o link da aula demonstrativa, que é gratuita:
https://www.pontodosconcursos.com.br/cursos/produtos_descricao.a
sp?desc=n&lang=pt_BR&codigo_produto=54339
Bons estudos!
Fabiano Pereira

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