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Edição
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO
NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
PROTOCOLO DO
ENFERMEIRO
NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE
DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
2° Edição
Conselho Regional de Enfermagem - COREN PB
2ª EDIÇÃO
João Pessoa
2015
COREN - PB
SEDE:
SUBSEÇÃO
IMPRESSÃO
Gráfica COREN-PB
CDU: 616-083
MEMBROS DO PLENÁRIO DA GESTÃO 2015-2017
CONSELHEIROS EFETIVOS
DIRETORIA
CONSELHEIROS SUPLENTES
SUMÁRIO
11
CAPÍTULO 06 - DIABETES MELLITUS 133
Exames laboratoriais para o Diagnóstico de Diabetes 135
Consulta e atendimento de enfermagem 136
Pé Diabético 139
CAPÍTULO 07 - TUBERCULOSE 145
Consulta de Enfermagem 147
Tratamento Diretamente Observado (TDO) 149
Encerramento de Casos 150
Controle dos Contatos 150
Esquemas para T
Tratamento da Tuberculose
T 151
Diagnósticos 156
CAPÍTULO 08 - HANSENÍASE 159
Anamnese e História Epidemiológica 159
Critérios para Classificação Operacional 161
Teste Simples de Sensibilidade 162
Avaliação e Prevenção de Incapacidades Físicas 165
CAPÍTULO 09 - SAÚDE DO ADOLESCENTE 175
Introdução 175
Esquema de V
Vacinação do Adolescente 178
CAPÍTULO 10 - SAÚDE DO HOMEM 183
Introdução 183
Esquema de V
Vacinação do Adulto 186
CAPÍTULO 11 - SAÚDE DO IDOSO 189
Introdução 191
Esquema de V
Vacinação do Idoso 197
CAPÍTULO 12 - SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA 201
Anemia Falciforme 201
Genótipos e interpretações dos resultados das hemoglobinopatias 208
CAPÍTULO 13 - SAÚDE DO TRABALHADOR R 211
Atribuições do Enfermeiro (a) 212
Acidentes de Trabalho
T 214
Doenças Relacionadas ao Trabalho
T 214
CAPÍTULO 14 - SAÚDE MENTAL
L 219
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Embasamento legal
Pois bem, para deslinde do tema aqui exposto, insta observar que
a possibilidade de realização, pelo enfermeiro, de consulta de enfermagem
g
e ainda pprescrição
ç de medicamentos estabelecidos em programas de saúde
pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde são competências
previstas na Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da enfermagem,
estando em pleno vigor, s.m.j., senão vejamos:
(...)
§ 9º Consulta de Enfermagem;
§ 10º Prescrição da assistência de Enfermagem;
(...)
11 - como integrante da equipe de saúde;
(...)
§ 3° Prescrição de medicamentos estabelecidos em
programas de saúde pública e em rotina aprovada pela
instituição de saúde:
(...)
16
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
A Carta Magna, por sua vez, afirma em seu artigo 5° inciso XIII
que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas
as qqualificações
ç pprofissionais qque a lei estabelecer. Nesse compasso, a Lei
do Exercício Profissional do Enfermeiro é taxativa ao declarar em seu
artigo 11º, que o Enfermeiro incumbe I - Privativamente o exercício de
certas atividades; e II como integrante da equipe de saúde, outras tantas,
entre elas, a de prescrição de medicamentos previamente estabelecidos
em programas de saúde pública e em rotina aprovadas pela Instituição de
Saúde.
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Vale salientar, por sua vez, que o Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN n°311/2007
responsabiliza o profissional, assegurado à pessoa, a família e coletividade
a prestação da assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência. Desta forma, fica fácil concluir
que sendo a prescrição de medicamentos, que é uma atividade inerente ao
exercício da enfermagem, a sua omissão, poderá configurar negligência.
Já o erro, imperícia, não podendo extrapolar os limites legais. Por isso,
a resolução supracitada traz proibições aos profissionais de enfermagem
quanto à matéria, em seu artigo 31º, cujo texto segue transcrito abaixo:
“ PROIBIÇÕES
Art.”31-Prescrever medicamentos e praticar ato
cirúrgico, exceto nos casos previstos”
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
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CAPÍTULO 01
SAÚDE DA
MULHER
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 01
SAÚDE DA MULHER
Introdução
PRÉ-NATAL
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Fluxograma
6ROLFLWDU
%+&*RX3ODQRWHVW
5HVXOWDGR 5HVXOWDGR
3RVLWLYR 1HJDWLYR
*UDYLGH] 5HSHWLURH[DPH
FRQILUPDGD HPGLDV
&RQVXOWDGH 5HVXOWDGR
HQIHUPDJHP 1HJDWLYR
3HUVLVWLQGR
DPHQRUUpLD
(QFDPLQKDUDR
PpGLFR
Fonte: BRASIL, 2005.
Gineco-obstétrico
- Solicitação de Exames
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
• Triglicérides;
• Eletrocardiograma com laudo;
• Potássio;
• Clearance de creatinina;
• Proteinúria de 24h;
• Microalbuminúria;
• TOTG;
• Hormônios da tireoide (T3, T4, TSH);
• Enzimas hepáticas: TGO e TGP;
• Baciloscopia da linfa;
• Baciloscopia - exame de escarro - BAAR;
• Eletroforese Hb com Hb fetal;
• Fenotipagem eritrocitária;
• Eletroforese de hemoglobina do parceiro.
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
- Edemas
Edema generalizado
(face, tronco e
membros), ou que Constatar se a gestante tem pré-
já se manifesta eclampsia ou outras situações
ao acordar, Edema grave patológicas;
acompanhado ou Referir ao pré-natal de risco, se
não de hipertensão necessário.
ou aumento súbito
de peso (+++)
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
GLICOSIMETRIA CAPILAR
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Glicemia de jejum < Níveis glicêmicos Repetir glicemia de jejum entre a
85mg/dL normais 24ª e 28ª semana de gestação.
Rastreamento positivo
Glicemia de jejum ≥ Níveis glicêmicos
Realizar teste oral de tolerância à
85mg/dL alterados
glicose (TOTG).
Repetir exame no 3º
trimestre e no momento
do parto, e em caso de
VDRL negativo Risco para infecção
abortamento;
Orientar sobre o uso de
preservativos.
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
SUMÁRIO DE URINA
ACHADOS DIAGNÓSTICOS DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
1. “Traços”: repetir em 15
dias;
2. “Traço” positivo,
hipertensão e/ou edema:
Eliminação urinária referir ao pré-natal de alto
Proteinúria
prejudicada risco;
3. “Maciça”: referir ao pré-
natal de alto risco;
4. Aumentar a ingestão de
líquidos.
Se piúria associada,
solicitar urocultura e
orientar para aumento da
Eliminação urinária
Hematúria ingesta hídrica;
prejudicada
Se isolada, excluído
sangramento genital, referir
à consulta especializada.
Encaminhar ao pré-natal de
Eliminação urinária alto risco;
Cilindrúria
prejudicada Acompanhar caso na equipe
de saúde da família.
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TIPAGEM SANGUÍNEA
ACHADOS DIAGNÓSTICOS DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
DOSAGEM DE HEMOGLOBINA
DIAGNÓSTICOS
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Acompanhar, criteriosamente,
IgG ( - ) e Não tem tratamento
Infecção em estado agudo a gestante e a criança;
IgM ( +) específico;
Fazer bloqueio vacinal.
Acompanhar, criteriosamente,
IgG ( + ) e Não tem tratamento
Infecção em estado crônico a gestante e a criança;
IgM ( +) específico;
Fazer bloqueio vacinal.
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
ULTRA-SONOGRAFIA OBSTÉTRICA
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE PRESCRIÇÃO DE
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Determinar idade gestacional;
Avaliar translucência nucal e osso nasal;
Determinar número de fetos;
1º TRIMESTRE:
Excluir gravidez ectópica;
10 - 14
Identificar neoplasia trofoblástica gestacional
SEMANAS
e avaliar vitalidade ovular;
Diagnosticar malformações;
Dopller do ducto venoso e artéria umbilical.
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
HANSENÍASE
ACHADOS DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO
à DE PRESCRIÇÃO
à DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Acometimento
de nervo
periférico
Sistema neuromotor Realizar exame neurológico/motor;
associado a
prejudicado em Encaminhar para consulta médica, se
alterações
função da hanseníase necessário.
sensitivo/
motor-
autonômica
TUBERCULOSE
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Observar PA;
Evitar mudança brusca de posição;
Polivitaminas via oral 1
Fadiga e Alimentação fracionada;
Fadiga e desmaios cp; Vitamina C, via oral
desmaios Deitar em decúbito lateral
1 cp.
esquerdo (DLE), orientar quanto à
respiração.
Falta de ar e
Padrão respiratório Repouso em DLE;
dificuldade para
ineficaz. Realizar ausculta cardiopulmonar.
respirar
Repouso;
Correção de postura ao sentar-se e
ao andar;
Paracetamol 500mg 1 cp
Uso de sapatos com saltos baixos
até de 6/6h ou Dipirona
Lombalgia Dor na região lombar e confortáveis;
500mg 1 cp até de 6/6h,
Aplicação de calor local;
se necessário;
Recomendar DLE ao dormir;
Evitar pegar peso;
Evitar salto alto;
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Dieta fracionada;
Ingestão de alimentos secos e sólidos Metoclopramida 10mg
Náusea relacionada
na 1ª refeição, antes da higienização 4/4h ou Dimenidrinato
Náuseas com a irrigação do trato
bucal; 1drg ao dia.
gastrointestinal
Evitar líquidos durante as refeições;
Apoio psicoterápico.
Orientar dieta;
Sialorréia Salivação aumentada Orientar deglutir saliva e aumentar a
ingestão
g líquida.
q
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Colpocitologia na gestação
Conduta:
• Orientações dietéticas próprias para diabéticos considerando
o IMC;
• Estímulo à atividade física de baixo impacto como caminhadas
regulares;
• Controle glicêmico semanal com glicemia capilar de jejum e
pós-prandial;
• O tratamento com insulina deve ser indicado se após duas
semanas de dieta os níveis glicêmicos permanecerem elevados,
jejum ≥ 105 mg/dl e 2 horas pós-prandiais ≥ 120mg/dl. Se
não for possível encaminhar à unidade de referência, iniciar
com dose de insulina (após primeira prescrição médica) em
torno de 0,3 a 0,5 U/Kg, preferencialmente em mais de uma
dose diária. As necessidades insulínicas tendem a aumentar
progressivamente durante a gravidez;
• O emprego de antidiabéticos orais na gravidez encontra-se
ainda em fase de estudo e não aprovado para prescrição.
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
TEMPO DE
SERINGA
VIA DE REGIÃO VALIDADE
E AGULHA
VACINA DOSES VOLUME ADMINIS- DE APLI- APÓS
RECOMEN-
TRAÇÃO CAÇÃO ABERTO
DADAS
FRASCO
0,5 ml até
3 doses, (da 1ª Seringa 3
19 anos, 11 Músculo
para 2ª - 30 dias); Intramus- ml c/ agulha
Hepatite B meses e 29 deltoide 15 dias
(da 1ª para 3ª cular 25x0,6 ou
dias; direito
dose- 6 meses). 25x0,7
>20 anos 1 ml
3 doses com
Seringa 3
intervalo de 2 Músculo
Dt - Dupla Intramus- ml c/ agulha
meses + reforço 0,5 ml deltoide 15 dias
adulto cular 25x0,6 ou
a cada 5 anos, se esquerdo
25x0,7
nova gestação
Seringa 3
1 dose, em Intramus- Músculo ml c/ agulha
Influenza 0,5ml 7 dias
campanha cular deltoide 25x0,6 ou
25x0,7
1 dose de reforço
após 5 anos
Pneumocó- Seringa 3
da 1° dose.
cica 23, se Intramus- Músculo ml c/ agulha
Se apresentar 0,5 ml Imediato
doença falci- cular deltoide 25x0,6 ou
duas doses
forme. 25x0,7
não necessita
vacinação.
Meningo- Seringa 3
cócica C, se Intramus- Músculo ml c/ agulha
Dose única 0,5 ml Imediato
doença falci- cular deltoide 25x0,6 ou
forme. 25x0,7
Seringa 3
Dose única, de Intramus- Músculo ml c/ agulha
dTpa 0,5 ml Imediato
27 a 36 semanas cular deltoide 25x0,6 ou
25x0,7
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Puerpério
CONSULTA PUERPERAL
Objetivos:
j
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
• Avaliar o retorno às condições pré-gravídicas, inclusive
involução uterina;
• Avaliar lóquios e período pós-parto;
• Orientar e apoiar a mulher e família para a amamentação;
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
• Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de riscos ou intercorrências e conduzi-
las;
• Orientar sobre amenorreia no período da lactação exclusiva;
• Orientar que a lactação serve como método contraceptivo
quando exclusiva;
• Complementar ou realizar ações não executadas no pré-natal
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
AVALIAÇÃO MATERNA
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Elogiar o desempenho da puérpera;
Orientar sobre alimentação;
Amamentação Orientar o aumento da ingesta de
Amamentação eficaz
eficaz líquidos;
Orientar ambiente calmo e tranquilo
para amamentação.
Orientar ordenha das mamas;
Orientar sobre o armazenamento do
Amamentação leite;
Amamentação
Exclusiva Orientar quanto ao uso de protetor de
Exclusiva Prejudicada
Prejudicada mamas;
Monitorar a introdução de alimentos
novos.
Nistatina ou Clotrimazol
Orientar higiene das mamas e secá-las ou Miconazol ou
após as mamadas; Cetoconazol tópico por
Candidíase Candidíase Expor mamas a luz solar por 15 2 semanas;
minutos por dia. Cetoconazol 200 mg,
via oral por dia de 10 a
20 dias.
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ACHADOS DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS PRESCRIÇÃO DE
DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
CLÍNICOS MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Edema de mem- Verificar se o edema está relacionado à
bros inferiores
postura, ou se aparece no fim do dia, se tem
sem hipertensão Edema
aumento de temperatura com o edema, e se
ou aumento
súbito de peso. o tipo de calçado favorece o edema.
Edema unilateral
Suspeitar de processos trombóticos
de MMII, com
Edema (tromboflebites, TVP);
dor e/ou sinais
Encaminhar para avaliação médica.
flogísticos.
g
Orientar quanto à ordenha manual ou
bomba de sucção, armazenamento e
doação do leite excedente;
Ibuprofeno 600 mg
Orientar e ensinar quanto à boa pega da
via oral a cada 8/8h,
Ingurgitamento Ingurgitamento aréola e posicionamento do bebê;
Paracetamol ou
mamário mamário Estimular a mãe quanto à continuidade
Dipirona de 500 mg,
da amamentação em livre demanda,
via oral de 6/6h;
exposição dos seios ao sol matinal;
Massagens delicadas e compressas frias;
Orientar uso de sutiã adequado.
q
Estimular para o esvaziamento adequado
da mama pelo bebê;
Dar suporte emocional; Ibuprofeno;
Iniciar mamada pela mama não afetada; Cefalexina 500 mg,
Usar sutiã firme; via oral de 6/6h ou
Inflamação ou Repouso da mãe; Amoxicilina 500
Mastite
infecção nas mamas. Orientar higiene das mamas e secá-las mg, via oral de 8/8h
depois de mamada; ou Eritromicina 500
Orientar exposição das mamas à luz solar mg,via oral de 6/6h
por 15 minutos por dia; por 10 dias.
Retornar a amamentação, logo que
melhorar do quadro.
q
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SERINGA TEMPO DE
REGIÃO
VIA DE E AGULHA VALIDA-
DE
VACINA IDADE DOSES VOLUME ADMINIS- RECO- DE APÓS
APLI-
TRAÇÃO MENDA- ABERTO
CAÇÃO
DAS FRASCO
6 horas
Lateral do Seringa 3 (SANOFI) e
TRÍPLICE 11 a 49 Dose
0,5 ml Subcutânea deltoide ml c/ agulha 8 horas
VIRAL anos única
direito 13x4,5 (BUTANTAN
e FIOCRUZ)
FEBRE
AMARELA
Reforço Lateral do Seringa 3
(FUNASA
20 anos a cada 10 0,5 ml Subcutânea deltoide ml c/ agulha 4 horas
viajantes
anos direito 13x4,5
para áreas
endêmicas)
Popu-
Seringa 3
INFLUENZA lação
Músculo ml c/ agulha
H1N1 (em alvo da 1 dose 0,5 ml Intramuscular 7 dias
deltoide 25x6 ou
campanhas) campa-
25x7
nha
OUTRAS VACINAS
SERINGA TEMPO DE
REGIÃO
VIA DE E AGULHA VALIDA-
DE
VACINA IDADE DOSES VOLUME ADMINIS- RECO- DE APÓS
APLICA-
TRAÇÃO MENDA- ABERTO
ÇÃO
DAS FRASCO
VARICE- Seringa 3
1 reforço Músculo
LA (rede 0,5 ml Intramuscular ml c/ agulha Imediato
aos 4 anos deltoide
privada) 13x4,5
2 doses
HEPATITE Seringa 3
com Músculo
A (rede 0,5 ml Intramuscular ml c/ agulha Imediato
intervalo de deltoide
privada) 25x6 ou 25x7
6 meses
INFLUEN- 1 dose + Seringa 3
Músculo
ZA (rede 1 reforço 0,5 ml Intramuscular ml c/ agulha 7 dias
deltoide
privada) anual 25x6 ou 25x7
VACINA 3 doses Seringa 3
9 a 26 Músculo
HPV (rede (0, 2 , 6 0,5 ml Intramuscular ml c/ agulha Imediato
anos deltoide
p
privada)
) meses)) 25x6 ou 25x7
Situações
ç Especiais
p
52
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
53
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
Oferecer preservativo;
Tratar parceiro sintomático ou
em recidivas;
Resultado citológico Orientar uso de roupas íntimas
positivo para citólise de algodão; Anfotericina B +
Lactobacilos em
moderada ou grave; Orientar evitar o uso de papel Tetraciclina, uso tópico
excesso.
Muco abundante sem higiênico e/ou absorvente por 10 dias.
agente específico. perfumado;
Orientar a troca de calcinha com
mais frequência;
Solicitar VDRL e Anti HIV.
Lesão de alto grau
Resultado
não podendo excluir Solicitar a colposcopia imediata
evidenciado em
micro-invasão e encaminhar ao serviço de
prevenção do câncer
ou carcinoma referência.
de colo uterino.
epidermóide invasor.
Metaplasia Escamosa Seguir a rotina de rastreamento
Resultado normal
Imatura citológico.
Estrógenos conjugados
Substancia vaginal creme, uso tópico por 7
Secura vaginal. Ofertar lubrificante.
diminuída. dias e suspender de 3 a 7
dias antes da coleta.
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Exames:
- Colposcopia;
- Ultra-sonografia transvaginal.
Consulta do Enfermeiro
DIAGNÓSTICO
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Abaulamento e/ou
Mama em risco. Encaminhar a consulta médica.
retração mamária.
Saída de secreção
pela papila
(leitosa, exceto no
período gravídico Realizar citologia da secreção mamária
Secreção mamária.
e puerperal), e encaminhar a consulta médica.
sanguinolenta,
serosanguinolenta,
transparente.
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Exames:
- Citologia da secreção mamária;
- Ultrassonografia de mamas < 40 anos;
- Hormônios: T3, T4, TSH, prolactina, estradiol.
MAMOGRAFIA
58
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Introdução
As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais
usuárias do Sistema Único de Saúde. Considerando a saúde numa visão
ampliada, diversos aspectos da vida estão a ela relacionados, como a
alimentação, o lazer, as condições de trabalho, a moradia, a educação/
informação e renda, as relações sociais e familiares, a autoimagem e a
autoestima e o meio ambiente.
Em 1999, a área técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde
incorporou no seu planejamento de Atenção à Saúde da Mulher acima de
50 anos. No entanto, nenhuma ação específica foi implementada naquela
oportunidade. Um balanço institucional realizado em 2002 apontou, entre
outras, esta lacuna, considerando necessário superá-la.
Em 2003, essa área técnica assumiu a decisão política de iniciar
ações de saúde, voltadas para as mulheres no climatério e incluiu um
capítulo específico sobre esse tema no documento Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes. No Plano
de Ação dessa política nacional com relação ao climatério, o objetivo
é implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério,
em nível nacional, que é detalhado na estratégia de ampliar o acesso e
qualificar a atenção com ações e indicadores definidos.
Consulta de Enfermagem
Exames Laboratoriais:
• Hemograma completo;
• Glicemia de jejum;
• VDRL;
• Anti-HIV;
• Colesterol total e frações;
• Triglicérides;
• Uréia;
• Creatinina;
• Ácido úrico;
• Sumário de urina (EAS);
• Parasitológico de fezes;
• Hormônios: T3, T4, TSH, prolactina e estradiol.
Mamografia
60
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Anticoncepção:
Neste período ocorre a diminuição da fertilidade, sendo
observada a irregularidade menstrual, ocasionando em ciclos
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Métodos Hormonais
Método de barreira
Anticoncepção cirúrgica
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Situações Especiais:
Mulheres pós-Menopausa
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ACHADOS DIAGNÓSTICOS
Ó INTERVENÇÃO Ã DE PRESCRIÇÃO Ã DE
CLÍNICOS DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Orientar exercícios físicos leves
regularmente: as caminhadas,
Alterações ósseas
a natação e a dança ajudam a
predispondo Cálcio 1cp ou 10 ml, via oral
Hipocalcemia fortalecer músculos e ossos;
as fraturas e ao dia.
Orientar uma dieta rica em
osteoporose.
cálcio, ingerindo laticínios e
vegetais
g verdes.
Ansiedade,
Polivitaminico 1 cp. ao dia,
depressão,
Ansiedade; Depressão; via oral;
fadiga, insônia, Referenciar para o médico.
Fadiga; Insônia. Vitamina C 1cp 500mg, via
diminuição da
oral por 2 vezes ao dia.
libido;;
As alterações
hormonais e,
Fluxo menstrual Solicitar exames laboratoriais
diminuição
compatível com idade (funções hormonais)
da capacidade
reprodutiva;
p ;
Perfusão Complexo B 1cp ao dia, via
Distúrbios
Neurovascular oral;
vasomotores, Orientar compressa fria
comprometida; Paracetamol ou Dipirona
cefaléia;
Cefaleia. 500mg,g, via oral de 6/6h.
Orientar o aumento da ingestão
Sensação de calor Fogacho de líquidos frios, banhos frios,
ventilação
ç externa.
64
CAPÍTULO 02
PLANEJAMENTO
FAMILIAR
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 02
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Consulta de Enfermagem
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PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ou casal;
• Incentivar o aleitamento materno exclusivo até 06 meses no
caso das lactantes;
• Realizar consultas subsequentes conforme o calendário;
- Específico:
• Apresentar todos os métodos contraceptivos de barreira,
naturais, hormonais e definitivos, respeitando o direito da
mulher ou casal quando da possibilidade da prescrição do
método diante de condições clínicas favoráveis.
• Realizar primeira prescrição apenas de preservativo masculino
ou feminino.
• Realizar prescrição subseqüente:
- Pílula monofásica: Microvlar ou Ciclo 21 ou similar
disponível;
- Pílula trifásica: Triquilar ou similar disponível;
- Injetável combinado mensal: Mesigyna, Noregyna,
Perlutan, Unociclo, Ciclofemina ou similar disponível;
- Injetável trimestral: Tricelon ou similar disponível;
- Anticoncepção de emergência: Pilem ou similar disponível;
- Minipílula: Norestin ou Minipil ou similar disponível, se
estiver amamentando;
• Encaminhar para laqueadura e vasectomia (mais de 25 anos
com dois filhos vivos) e solicitar exames pré-operatórios.
- Solicitar exames de rotina:
• Hemograma completo;
• Tipagem sanguínea e Fator RH;
• Sumário de urina (EAS);
• Parasitológico de fezes;
• Urocultura com antibiograma;
• Uréia;
• Glicemia de jejum;
• VDRL;
• Anti-HIV;
• Creatinina;
• Ácido úrico;
• Hemoglobina glicada;
• Colesterol total e frações;
68
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
• Triglicérides;
• Potássio;
• Clearance de creatinina;
• TOTG (teste de tolerância á glicose);
• Hormônios da tireóide;
• Baciloscopia da linfa;
• PPD;
• Raio-X de tórax;
• USG transvaginal;
• USG de mamas ≤ 40 anos;
• Espermograma;
• USG seriada;
• Dosagem de progesterona;
• Eletroforese de hemoglobina.
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Ofertar preservativo;
Convidar parceiro;
Duas sorologias Solicitar exames; Referenciar
Soropositivo para
positivas para para tratamento específico e
HIV/AIDS
HIV Imunobiológicos especiais;
Notificar e tratar a patologia
associada ((Tuberculose)) etc.
Em mulheres em idade
Reação forte ao reprodutiva, deve-se atentar ao
PPD; Achados fato de que a Rifampicina pode
radiográficos interagir com anticoncepcionais
sugestivos para Resultado positivo orais, diminuindo a sua ação; Tratar;
tuberculose; para Tuberculose Acrescentar ao método oral outro Ver capítulo de TB.
Baciloscopia método de barreira;
de escarro Solicitar baciloscopia de
POSITIVA. acompanhamento e busca ativa
dos contactantes.
69
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ACHADOS DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Ofertar preservativos;
Convidar parceiro para
Resultado positivo para orientação;
DST- AIDS Ver protocolo DST/AIDS
DST/AIDS. Solicitar exames;
Encaminhar para a referência
(HIV).
70
CAPÍTULO 03
DOENÇAS
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS (DST)
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 03
73
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Desconforto Orientar quanto ao uso
ou dor pélvica; de preservativo; Tratar
dispareunia, Sinais de Doença parceiro; Abstenção
Metronidazol 500 mg , via oral de
temperatura Inflamatória Pélvica sexual; Rastreamento DST
12/12 horas por 14 dias.
> 38°C, (DIP) e sumário de urina (se
corrimento necessário);
cervical. Notificar.
Penicilina G benzatina 2,4 milhões
UI, via intramuscular, em dose
única (1,2 milhão UI em cada
nádega) ou Eritomicina (estearato)
Orientar quanto ao uso 500 mg, via oral de 6/6 h por
Lesão ulcerada
de preservativo; Tratar 15 dias (alergia a penicilina) e
com pouca
Sinais de Infecção parceiro; Abstenção Azitromicina 1g via oral, dose
secreção serosa,
por Sífilis sexual; Rastreamento DST única ou Ciprofloxacina 500 mg
eritemas em
e sumário de urina (se via oral, 12/12 h por 3 dias ou
mãos e pés.
necessário); Notificar. Sulfametoxazol/trimetropim 800
mg/160 mg via oral , de 12/12 mg,
por 10 dias ou Tetraciclina 500 mg,
via oral por 6/6 h por dias 15 dias.
Orientações:
• Vacinação;
• Uso de preservativos masculinos ou femininos nas relações
sexuais;
• Realizar exame colpocitológico semestral e/ou anual.
Orientações:
74
CAPÍTULO 04
SAÚDE DA
CRIANÇA
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 04
SAÚDE DA CRIANÇA
77
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
CRESCIMENTO INFANTIL
78
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTICO
Ó
INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
ACHADOS CLÍNICOS DE
ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Ausência de um ou mais
reflexos/habilidades para
Referir para avaliação
sua faixa etária ou
Provável atraso no neuropsicomotora
Perímetro cefálico <p10 ou
desenvolvimento
>p90 ou
Presença de 3 ou mais
alterações
ç fenotípicas.
p
Reflexos/ habilidades
presentes para sua faixa
Orientar a mãe sobre a
etária;
estimulação de seu filho (a);
Perímetro cefálico entre
Desenvolvimento Marcar consulta de retorno em
p10 e p90;
normal com fatores 15 dias;
Ausência ou presença de
de risco Informar a mãe sobre os sinais
menos de 3 alterações
de alerta para retornar em 15
fenotípicas;
dias.
Existe um ou mais fatores
de risco.
Reflexos /habilidades Elogiar a mãe;
presentes para sua faixa Orientar a mãe para que
etária; continue estimulando o seu
Perímetro cefálico entre filho (a);
Desenvolvimento
p10 e p90; Retornar para o
normal
Ausência ou presença de acompanhamento conforme
alterações fenotípicas; calendário;
Não existem fatores de Informar a mãe sobre os sinais
risco. de alerta ppara retornar antes.
Observar:
2 MESES: Fixa o olhar o rosto do examinador ou da mãe; segue
objeto na linha média; reage ao som e eleva a cabeça;
4 MESES: Responde ao examinador, segura objetos, emite sons
e sustenta a cabeça;
6 MESES: Alcança um brinquedo, leva objetos a boca, localiza o
som e rola;
9 MESES: Brinca de esconde-achou, transfere objetos de uma
mão para outra, duplica sílabas e senta sem apoio;
12 MESES: Imita gestos, segura pequenos objetos com a ponta
dos dedos em forma de pinça, produz jargão e anda com apoio;
15 MESES: Executa gestos a pedido, coloca cubos na caneca,
produz uma palavra e anda sem apoio;
18 MESES: Identifica dois objetos, rabisca espontaneamente,
produz 3 palavras e anda para trás;
79
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Elogiar a mãe;
Orientar a mãe para que continue
Todo o marco
estimulando o seu filho (a);
para sua faixa Desenvolvimento
Retornar para o acompanhamento
etária está normal
conforme calendário;
presente.
Informar a mãe sobre os sinais de alerta
para retornar antes.
Exames:
• Hemograma completo;
• Tipagem sanguínea e Fator RH;
• Sumário de urina (EAS);
• Parasitológico de fezes;
• Glicemia de jejum;
• VDRL;
• Anti-HIV;
• Bilirrubina;
• Urocultura com antibiograma;
• Uréia;
80
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
• Creatinina;
• Ácido úrico;
• Hemoglobina glicada;
• Colesterol total e frações;
• Triglicérides;
• Eletrocardiograma;
• Cálcio;
• Potássio;
• Clearance de creatinina;
• TOTG;
• Hormônios da tireóide;
• Baciloscopia da linfa;
• Raio X de tórax;
• Eletroforese de hemoglobina.
Principais queixas clínicas na infância:
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Acometimento de
Sistema neuromotor Tratar conforme
nervo periférico
prejudicado Realizar exame neurológico/motor; esquemas terapêuticos.
associado a
em função da Encaminhar para consulta médica. Ver capítulo de
alterações sensitivo/
hanseníase Hanseníase.
motor-autonômica
Dexametasona creme,
Alergia Orientar para não coçar; 2 vezes ao dia, no
dermatológica Alergia a picada de Controle da alergia; local da picada;
com prurido e inseto Orientar quanto ao uso de mosquiteiro Permanganato de
inflamação de pele e repelente. potássio para banho, se
prurido.
Orientar o cuidador para auxiliar a
criança durante a alimentação; Polivitamínico via
Orientar o cuidador no preparo de um oral, 1 vez ao dia;
Apetite Apetite prejudicado
prato colorido (alimentos); Ver tratamento no
Orientar o cuidador a preparar um quadro AIDPI.
ambiente agradável.
Orientar o cuidador quanto à higiene e
banhos, a troca frequente de fraldas e
Óxido de zinco +
o uso de fraldas de tecidos;
vitamina AD pomada,
Secar bem a região após o banho;
a cada troca de fraldas.
Assaduras Dermatite de Fraldas Evitar fraldas descartáveis e calças
Ver Manual de
plásticas;
Dermatologia Básica
Orientar quanto ao uso de sabão
nº 9.
neutro em substituição ao uso de
amaciantes e sabão em pó.
81
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS PRESCRIÇÃO DE
DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
CLÍNICOS MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Calendário Controlar calendário vacinal;
Calendário vacinal Prescrever
vacinal Observar reações adversas.
incompleto imunobiológicos;
incompleto Encaminhar para o CRIE, se necessário.
82
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
ACHADOS DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Criança
ç < 6 meses:
Orientar o cuidador sobre o
aleitamento materno exclusivo até
Ingestão de líquidos e
seis meses.
alimentos diminuída;
Criança
ç 6 meses a < 2 anos:
Orientar o cuidador sobre a ingesta
Dentição decídua de alimentação pastosa;
Orientar o cuidador a massagear a
gengiva com gaze umedecida com
soro fisiológico;
Dentição decídua Soro fisiológico.
Orientar uso de mordedor frio;
Encaminhar a criança para
atendimento odontológico.
Polivitaminas, vitamina
Dois exames anti- Soropositivo para
Encaminhar para o CRIE; C, 1 gt./kg, via oral;
HIV alterados HIV/AIDS
Imunização.
Suplementação de
Recomenda-se ingerir sulfato ferro xarope, a partir
ferroso, 30 minutos antes das de 6 meses ate 2 anos
refeições, com sucos ricos em de idade, 5ml 1 vezes
vitamina C; por semana, excluída
Solicitar exame parasitológico de anemia falciforme;
fezes; Vitamina C, 1gt/
Dosagem de Repetir dosagem de hemoglobina kg, 1 vezes ao dia se
Teste laboratorial
Hemoglobina entre 30 e 60 dias: necessário;
positivo para Anemia
inferior à se os níveis estiverem subindo, Tratar parasitoses, se
referência; manter o tratamento até a presentes (seguir o
hemoglobina atingir 11g/dl, quando manual de Doenças
deverá ser iniciada a dose de infecciosas e
suplementação e repetir a dosagem- parasitárias);
se a Hb permanecer em níveis Tratar a anemia com
estacionários ou se “cair”, referir ao sulfato ferroso, via
especialista oral/dia (ver quadro
AIDPI).
83
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ACHADOS DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO Ã DE PRESCRIÇÃO
à DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Orientar o cuidador para uso de
compressas mornas a frias na região
axilar e inguinal;
Dipirona 500mg ou
Orientar o cuidador para monitorar
Paracetamol 200mg,
Febre Febre quanto o aumento da ingesta de
via oral;
líquidos;
Ver quadro AIDPI.
Orientar o cuidador a verificar
temperatura corporal de seis em seis
horas ou qquando necessário.
Integridade da pele Orientar para não coçar; Neomicina pomada, 3
Ferida da pele
p j
prejudicada Uso de mosquiteiros
q e repelente.
p vezes ao dia.
Posicionar criança para eructação
após a amamentação.
Motivar a mãe o aleitamento
materno exclusivo até os seis meses;
Orientar alimentação rica em fibra, Dimeticona ou
fruta laxativa, verdura crua e cereal Simeticona, 1 gota por
Flatulência Flatulência integral; kg/peso, via oral 1 vez
Orientar a cuidadora quanto à ao dia.
ingesta hídrica da criança;
Suprimir alimentos fermentativos;
Orientar a cuidadora ao
monitoramento de outros alimentos;
Avaliar alergias;
g ;
Monitorar involução das mamas;
Ginecomastia Mamas aumentadas. Encaminhar para avaliação médica,
caso necessário.
Orientar limpeza da cavidade oral da
Higiene oral Higiene oral
criança com gaze úmida com água,
prejudicada prejudicada
principalmente após a amamentação;
Tiabendazol pomada;
Orientar ao cuidador quanto Tiabendazol solução oral
Integridade da pele
Larva Migrans à higiene e uso da medicação 25 mg/kg/peso, duas
prejudicada
prescrita. vezes ao dia, durante
5 dias.
Orientar sobre a doença, a
transmissão, o tratamento, cura e
Mancha(s) ou exame de conviventes domiciliares;
área(s) com Orientar para o uso correto da Tratar conforme
Resultado
alteração de Poliquimioterapia (PQT) e possíveis esquemas terapêuticos.
laboratorial positivo
sensibilidade e/ efeitos adversos; Ver capítulo de
para Hanseníase
ou baciloscopia de Vacinar conviventes domiciliares Hanseníase.
linfa positiva. com BCG, se necessário;
Orientar para Autocuidado;
Notificar caso.
Orientar a assepsia da lesão;
Molusco Integridade da pele
Orientar a remoção do conteúdo da
contagioso prejudicada
pápula com agulha estéril.
Nistatina oral, 2 a 5
Orientar limpeza da cavidade oral da gotas, 3 vezes ao dia,
Mucosa oral
Candidíase oral criança com gaze úmida com água, por 7 dias;
alterada
principalmente após a amamentação; Ver tratamento no
qquadro AIDPI.
84
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Orientar o cuidador para evitar
alimentos quentes ou gelados;
Orientar o cuidador quanto à
diminuição de ingesta de liquido
durante as refeições;
Náusea Náusea
Orientar o cuidador na observância
dos fatores que contribuem para o
aparecimento da náusea;
Orientar o cuidador a evitar deitar
a criança logo após as refeições.
Benzoato de benzila 25 %,
Orientar a higiene dos cabelos; diluído em água, após o banho
Pediculose do Padrão de Higiene Orientar a remoção de lêndeas e lavar 6 horas depois, repetir
couro cabeludo do couro cabeludo com auxílio de pente fino; em uma semana; ou
(piolho) prejudicada Orientar a lavagem com água Solução de permetrina a
morna e vinagre. 2%, diluído em água, após o
banho, durante 3 dias.
Resultado
Sorologia Tratar conforme manual
laboratorial positivo
reagente para Risco para infecção; de Doenças Infecciosas e
para Toxoplasmose
Toxoplasmose. Parasitárias.
congênita
Estimular a ingesta de líquidos; Nebulização com 5 ml soro
Tosse Tosse com Auscultar e avaliar os sons fisiológico, 3 a 4 vezes ao dia;
produtiva expectoração respiratórios; Lambedor expectorante, via
Realizar tapotagem. oral por 2 vezes ao dia.
Retirar o conteúdo da vesícula
Tungíase Integridade da pele com material estéril, após
(bicho de pé) prejudicada assepsia;
Orientar a utilização de calçados.
Realizar teste confirmatório (FTA-
Resultado de teste
Abs);
VDRL positivo positivo para Sífilis
Solicitar exame mensal para
Congênita
acompanhamento.
Albendazol, via oral, dose
única;
Orientar utilização de água filtrada
Resultado do Metronidazol, via oral por 3
ou fervida; Lavagem das mãos
Verminoses PF positivo para vezes ao dia, durante 5 dias;
após uso de banheiro e a lavagem
protozoários Ver tratamento no quadro
dos alimentos adequadamente.
AIDPI de doenças infecciosas
e parasitárias.
85
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Orientar dieta fracionada e ingestão de
alimentos secos e sólidos na 1ª refeição, Metoclopramida 10mg,
antes da higienização bucal; via oral 1 gt/kg/peso a
Avaliar o estado de hidratação da criança; cada episódio hemético;
Vômito Vômito
Orientar o cuidador quanto à frequência Soro de reidratação oral;
dos vômitos e quantidade; Ver tratamento no quadro
Investigar os fatores contribuintes do AIDPI.
vômito.
Hanseníase na criança
Em crianças, o diagnóstico da hanseníase exige exame criterioso,
diante da dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade.
Recomenda-se aplicar o Protocolo Complementar de Investigação
Diagnóstica de Casos de Hanseníase em Menores de 15 anos - PCID < 15,
do Ministério da Saúde (2009), o qual consta anexo.
Esquemas terapêuticos
O tratamento da hanseníase é ambulatorial, utilizando-se os
esquemas terapêuticos padronizados de acordo com a classificação
operacional.
Criança
Dapsona (DDS): dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária de 50 mg
autoadministrada.
Duração: 6 doses.
Critério de alta: o tratamento estará concluído com seis (6) doses supervisionadas em até 9 meses. Na 6ª
dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e
do grau de incapacidade física e receber alta por cura.
86
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTICO
Ó
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Febre vespertina
por mais de 15 Notificar caso; Encaminhar
dias, irritabilidade, para referência tratar; Polivitaminas, via
Febre; Tosse;
tosse, linfadenopatia Acompanhar mensalmente; oral 1 x dia;
Resultados positivos
cervical ou axilar, Verificar peso, PA; Vitamina C, via oral
para Tuberculose;
reação forte ao PPD; Vacinar conviventes, se 1 x dia.
achados radiográficos necessário.
sugestivos.
87
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Tuberculose na criança
88
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Intramus- Seringa de 3
2 meses Vasto
PNEU- 0,5 ml cular ml com agulha
4 meses 3 doses + 1 lateral
MOCÓ- de 20 x 5,5 até Imediato
6 meses e reforço da coxa
CICA 10 1 ano ou com
1 ano direita
agulha 25 x 0,6
Intramus- Seringa de 3
3 meses Vasto
MENIN- 0,5 ml cular ml com agulha
5 meses e 2 doses + 1 lateral
GOCÓ- de 20 x 5,5 até Imediato
1 ano e 3 reforço da coxa
CICA 1 ano ou com
meses direita
agulha 25 x 0,6
89
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Vasto
lateral Seringa de 3 ml
1 ano e 3
1 dose + 1 Intramus- da coxa com agulha de
DTP meses e 4 a 0,5 ml 15 dias
reforço cular direita ou 25 x 0,6
6 anos
deltóide
no reforço
OUTRAS VACINAS
TEMPO DE
SERINGA
VO- VIA DE VALIDA-
REGIÃO DE E AGULHA
VACINA IDADE DOSES LU- ADMINIS- DE APÓS
APLICAÇÃO RECOMEN-
ME TRAÇÃO ABERTO
DADAS
FRASCO
Músculo vasto
lateral da coxa Seringa de
VARICE- 1 refor-
esquerda (< 2 3 ml com
LA (rede 1 ano ço aos 4 0,5ml Intramuscular Imediato
anos) e Múscu- agulha 25x0,6
privada) anos
lo deltóide (a ou 25x0,7
ppartir 2 anos))
Músculo vasto
Seringa de
IN- 1 re- lateral coxa (<
3 ml com
FLUEN- 6 e 7 meses 2 doses forço Intramuscular 2 anos) e Mús- 7 dias
agulha 25x0,6
ZA anual culo deltóide (a
ou 25x0,7
partir 2 anos)
90
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
91
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
92
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Imunobiológico
g Grupos
p Idade
Pessoas que apresentem parestesias e/ou deficiência
motora durante aplicação da vacina Fuenzalida- Palacios
(FP);
Pacientes imunocomprometidos para os quais haja
Vacina antirrábica de indicação de vacinação anti-rábica;
cultivo celular Reação de hipersensibilidade durante a aplicação da FP;
Profissionais com atividade de risco que receberam o
esuqma pré-exposição coma vacina FP e mesmo após
doses de reforço, não alcançaram título de anticorpos
necessário ppara a pproteção.
ç
Pessoas cujo teste de sensibilidade ao soro anti-rábico seja
Imunoglobulina positivo;
humana anti-rábica Pessoas que já tenham tido reação de hipersensibilidade
após
p haverem recebido qqualquer q soro heterólogo.
g
93
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
INFECÇÃO:
94
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
95
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
96
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
97
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
HIPOVITAMINOSE OU MALNUTRIÇÃO
98
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VERMINOSES
99
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
100
CAPÍTULO 05
HIPERTENSÃO
ARTERIAL
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 05
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Introdução
Rastreamento da HAS
PA < 120 e < 80 sem fator de risco. Incentivar para hábitos de vida saudável;
Reavaliar em 1 ano.
Avaliação e solicitação de exames e encaminhar para a consulta
PA < 130 e < 85 com fator de risco médica com resultado de exames para o diagnóstico;
Incentivar mudanças no estilo de vida.
PA ≥140-159 e 90-99 Encaminhar para a consulta médica.
Encaminhar para consulta médica e acompanhamento de
PA ≥ 160 e ≥100
enfermagem semanal até normalização da PA.
104
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Consulta de Enfermagem:
Solicitar exames:
• Hemograma;
• Sumário de Urina;
• Creatinina sérica;
• Potássio sérico;
• Glicemia de jejum;
• Colesterol total, LDL, VLDL, HDL;
• Triglicérides;
• Uréia;
• Sódio;
• ECG com laudo.
Baixo Anual
106
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Moderado
Nenhum fator Baixo risco Alto risco
Risco basal Risco basal Risco basal risco
de risco adicional adicional
adicional
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
1. Adaptação comprometida;
2. Aderência ao regime de exercício;
3. Aderência ao regime dietético;
4. Aderência ao regime medicamentoso;
5. Aderência ao regime terapêutico;
6. Atitude conflitante sobre o regime terapêutico;
7. Auto-alimentação comprometida;
8. Auto-eficácia baixa;
107
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
9. Caminhar comprometido;
10. Comportamento de busca de saúde;
11. Comunicação comprometida;
12. Comunicação Verbal Efetiva;
13. Conflito de decisão;
14. Conhecimento adequado;
15. Conhecimento da medicação;
16. Conhecimento das medidas de segurança;
17. Conhecimento do processo de mudança de comportamento;
18. Conhecimento do processo patológico;
19. Conhecimento do regime de tratamento;
20. Conhecimento do regime dietético;
21. Conhecimento do regime medicamentoso;
22. Conhecimento do serviço comunitário;
23. Controle dos Sintomas;
24. Déficit de abastecimento de medicamentos;
25. Déficit de conhecimento do processo de mudança de
comportamento;
26. Déficit de conhecimento sobre o exercício;
27. Efeitos adversos à medicação;
28. Excesso na ingestão de alimentos;
29. Fadiga;
30. Falta de abastecimento de alimentos;
31. Falta de apoio familiar;
32. Falta de apoio social;
33. Falta de conhecimento da doença;
34. Falta de conhecimento da medicação;
35. Falta de conhecimento do regime dietético;
36. Falta de conhecimento do regime medicamentoso;
37. Falta de conhecimento do serviço comunitário;
38. Falta de resposta ao tratamento;
39. Habilidade para comunicar efetiva;
40. Habilidade para desempenhar a manutenção da saúde;
41. Habilidade para desempenhar a prestação do cuidado;
42. Habilidade para desempenhar atividade de lazer;
43. Habilidade para gerenciar o regime medicamentoso;
44. Habilidade para gerenciar o regime;
108
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
109
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
113
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
114
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
115
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
116
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
117
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
hipertensos;
240. Verificar pressão arterial na consulta ao hipertenso;
241. Vigilância contínua;
242. Visitar hipertensos.
118
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
119
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
120
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Avaliar medicação;
Solicitar exames laboratoriais para avaliação;
Avaliar os exames de glicemia;
Pesquisar sobre a alimentação dele nas últimas
Glicemia
Hipoglicemia 24 horas;
diminuída
Orientar sobre as complicações da Hipoglicemia;
Oferecer pequena quantidade de doce, se
disponível;
Agendar retorno.
Necessidades psicobiológica - Percepção dos órgãos dos sentidos: olfativa, visual, auditiva, tátil,
gustativa, dolorosa
121
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
122
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
ACHA- DIAGNÓSTICOS/
Ó PRESCRIÇÃO
Ã
DOS CLÍ- RESULTADOS DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE
NICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM
Atividade física (Mecânica corporal, Motilidade e Locomoção)
Elogiar a execução do regime de exercício;
Incentivar a prática de exercícios regulares;
Pratica Estimular hipertenso à participação coletiva de
Adesão ao Regime de
atividade exercícios;
Exercício
física Avaliar e registrar o tratamento não
medicamentoso do hipertenso no prontuário e
ficha de acompanhamento.
Orientar hipertenso quanto à necessidade de
fazer caminhadas;
Avaliar e registrar a adesão do hipertenso ao
exercício a cada consulta de enfermagem;
Não prática Explicar sobre os fatores de risco da HA;
Não adesão ao
atividade Explicar sobre os efeitos do exercício físico na
exercício
física HA;
Informar o hipertenso sobre os aparelhos sociais
de práticas saudáveis de vida;
Convidar hipertenso para participar de atividades
de práticas saudáveis desenvolvidas na ESF.
Acompanhar evolução de dados do paciente:
peso, altura, pressão arterial, circunferência
Descumpri- abdominal em todas as consultas;
Falta de capacidade
mento da Aferir padrão de exercício;
para gerir o regime de
atividade Orientar hipertenso sobre os locais de
exercício
física equipamentos sociais de atividade física;
Incentivar hipertenso a prática de atividade física
sob orientação.
Orientar hipertenso sobre adaptações no
ambiente domiciliar;
Processo de sistema Participar de atividades educativas junto ao
Risco de
musculoesquelético familiar;
queda
comprometido Incluir hipertenso em programas de reabilitação;
Incentivar hipertenso a seguir tratamento
terapêutico.
Orientar hipertenso sobre riscos de trauma na
hipertensão arterial;
Processo de sistema
Risco para Incentivar o uso de recursos que facilitam a
musculoesquelético
trauma locomoção;
comprometido
Orientar hipertenso sobre medidas preventivas de
traumas e adaptações
p ç no ambiente domiciliar.
Necessidades psicobiológica - Terapêutica
Orientar hipertenso sobre o regime terapêutico;
Verificar e registrar a pressão arterial durante a
consulta de enfermagem mensalmente;
Orientar o usuário como é realizado o
Adesão
Adesão ao regime diagnóstico da HA;
ao regime
terapêutico Solicitar exames complementares para
terapêutico
monitoramento;
Avaliar e registrar os resultados de exames
do hipertenso no prontuário e ficha de
acompanhamento.
p
123
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
124
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
ACHA- DIAGNÓSTICOS/
Ó PRESCRIÇÃO
Ã
DOS CLÍ- RESULTADOS DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE
NICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM
Orientar quanto a prática da atividade física;
Orientar sobre relaxamento muscular;
Discutir com hipertenso e familiar sobre medidas
Insônia Sono prejudicado
de conforto;
Estimular atividade que promova um estado de
alerta adequado
q durante o dia.
Necessidades Psicobiológica - Regulação neurológica
Escutar o hipertenso durante a consulta de
Enfermagem;
Ansiedade Orientar hipertenso sobre técnicas de
(Especificar nível: relaxamento;
Ansiedade
severa, moderada e Orientar sobre a identificação de agentes
leve) estressores;
Orientar hipertenso a participação nas atividades
de grupo;
Escutar o hipertenso sobre suas necessidades e
angustias;
Estimular o hipertenso a comunicação de
angústia com o tratamento específico;
Avaliar e recomendar as alterações do estilo de
vida;
Tristeza
Risco para depressão Incentivar o hipertenso a participação nas
acentuada
atividades;
Orientar o Hipertenso da participação das
atividades sociais da comunidade e grupo na
ESF;
Orientar familiares sobre os cuidados e o
acompanhamento do hipertenso.
Escutar hipertenso para compreender suas
angustias;
Orientar sobre o uso de medicamento, se
necessário;
Depressão (especificar
Encorajar hipertenso a comunicação;
Depressão nível: Severa,
Encorajar as ações de autocuidado;
Moderada e Leve)
Orientar sobre as atividades de lazer disponíveis
na comunidade;
Encaminhar hipertenso para serviço de
referência.
Necessidades Psicobiológica - Regulação vascular
Informar sobre os riscos do edema para o HA;
Retenção Risco de Edema Orientar sobre prevenção de edema periférico;
hídrica Periférico Avaliar e registrar na consulta de Enfermagem a
presença de edema periférico.
Orientar o hipertenso sobre repouso;
Encorajar hipertenso para elevação dos membros
Edema em inferiores;
mãos e/ou Edema Periférico Pesquisar sobre alimentação do hipertenso.
pés Orientar sobre a indicação da dieta hipossódica;
Solicitar exames complementares para avaliação
((uréia, creatinina, ácido úrico).
)
125
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
126
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
127
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ACHA- DIAGNÓSTICOS/
Ó PRESCRIÇÃO
DOS CLÍ- RESULTADOS DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE
NICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM
Avaliar se o usuário é hipertenso;
Encaminhar para consulta médica o hipertenso
para avaliação da medicação, se necessário;
Orientar sobre os valores normais da P.A.
Pressão
Pesquisar sobre a prática de atividade física
Arterial Pressão Arterial baixa
excessiva;
baixa
Pesquisar a alimentação pregressa do usuário;
Verificar se teve algum agente externo que
interferiu nos valores da PA;
Agendar retorno.
128
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
129
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
130
CAPÍTULO 06
DIABETES MELLITUS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 06
DIABETES MELLITUS
Introdução
Obesidade central (cintura abdominal > 94 cm para homens e > 80 cm para mulheres,medida na altura das
cristas ilíacas)
Estágios pré-clínicos de DM - Glicemia de Jejum Alterada (GJA) e Intolerância à Sobrecarga de Glicose
(ISG)
Sedentarismo
Condições associadas - HAS, acantose ( hiperceratose e hiperpigmentação em pescoço e áreas de
dobra como axilas), síndrome dos ovários policísticos, dislipidemia, doença vascular aterosclerótica
(cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida)
História obstétrica- Macrossomia (> 4 kg), história de abortos de repetição ou mortalidade perinatal.
História de diabete gestacional
Uso de medicação hiperglicemiante (Contraceptivos orais não combinados-minipílulas, tiazídicos em altas
doses, betabloqueadores, glicocorticóides entre outros)
134
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
As pessoas com fatores de risco para DM 2 que apresentam glicemia de jejum dentro da normalidade
devem receber orientação para controle dos fatores de riscos passíveis de serem modificados
(sobrepeso, obesidade , sedentarismo, tabagismo, HAS, dislipidemia).
Quadro 02- Valores de glicose plasmática (mg/dl) para diagnóstico de DM2e seus estágios pré-clínicos
(Pré-Diabetes)
GLICEMIA DE
CATEGORIA TOTG (mg/dl) AO ACASO**
JEJUM (mg/dl)*
Normal < 100 < 140
Glicemia de Jejum
≥ 100 a < 126 < 140
Alterada (GJA)
Consulta de Enfermagem:
136
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
• Hemoglobina glicada;
• Creatinina;
• Colesterol total;
• Glicemia de jejum;
• Triglicerídeos;
• Urina tipo 1;
• Glicemia capilar;
• Uréia;
• Acido Úrico;
• ECG com laudo.
DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
ACHADOS CLÍNICOS
ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Peso diminuído;
Investigar fatores de
Dispepsia;
Poliúria, polidpsia, polifagia, e perda risco;
Sede, Fome e
súbita de peso Solicitar exames e
Eliminação urinária
glicemia de jejum.
aumentada
Idade< 45 anos + IMC ≥ 25 kg/m2
apresentando um ou mais dos seguintes
fatores de risco:
Pai, mãe ou irmãos com DM;
Sedentarismo;
Solicitar glicemia
Glicemia de jejum alterada;
Resultado de exame de jejum para
História de HAS; Síndrome de ovários
alterado rastreamento (também
policísticos, acantose, dislipidemia e
na idade ≥ 45 anos).
doença vascular aterosclerótica;
História de macrossomia, abortos ou
repetição de mortalidade perinatal;
Diabetes gestacional;
Uso de medicação hiperglicemiante
Idade entre 10 a 19 anos +IMC >
percentil 85 ou razão peso/altura >
percentil 85 ou peso > 120% do peso
ideal para a estatura apresentando dois
ou mais dos seguintes fatores:
Solicitar glicemia
Parentes de 1º ou 2º com DM; Resultado de exame
de jejum para
História materna de diabetes ou diabetes alterado
rastreamento
gestacional;
Glicemia de jejum alterada;
História de HAS, síndrome e ovários
policísticos, acantose, dislipidemia e
doença vascular aterosclerótica.
Resultado de Glicemia: Resultado de exame Avaliação anual na
< 100 mg/dL normal ESF.
Solicitar 2ª glicemia
Resultado de Glicemia: Resultado de exame antes de encaminhar
> 100 a ≤ 125 mg/dL alterado para consulta médica;
Solicitar TOTG.
Encaminhar para
consulta médica para
Resultado positivo
Resultado de Glicemia: diagnóstico com dois Prescrição
para diabetes
≥ 126 mg/dL exames alterados; subsequente.
mellitus
Agendar consulta
subsequente.
138
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Baixo Anual
Médio Semestral
Mensal
Alto Trimestral
PÉ DIABÉTICO
139
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Exame do Pé Diabético
Características Isquêmico Neuropático
Pálido ou cianótico
Normal ou avermelhado no caso de vasodilatação por
Coloração Rubor quando pendente em casos
autosimpatectomia
de grave comprometimento
Seca, com fissuras e/ou
Pele Ausência ou redução de pelos.
calosidades plantares.
Atróficas, grossas com sulcos (observar a presença de infecção fúngica em unhas e entre os
Unhas
dedos).
Ausente Podem estar presentes (pé cavus, cabeças dos
Deformidades
metatarsos proeminentes, halux varus ou valgus)
Temperatura Diminuída Normal ou aumentada
Pulsos Diminuído ou ausente Presente
Sensibilidades Presente Diminuída ou ausente
Dor tipo claudicação evoluindo
para dor em repouso que piora Parestesias, anestesia, dor tipo queimação ou
Queixas
com a elevação do membro lancinante.
inferior.
Em geral nas regiões marginais
Úlceras Em geral plantar (mal perfurante)
e dedos
141
CAPÍTULO 07
TUBERCULOSE
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 07
TUBERCULOSE
Introdução
Descrição
Sintomáticos Respiratórios (SR) - portadores de tosse e expectoração por duas semanas ou mais. Entre
esses, deve-se procurar o doente com tuberculose pulmonar bacilífera, “fonte de infecção” para outros
indivíduos.
146
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CONSULTA DE ENFERMAGEM
ATRIBUIÇÕES:
• Anamnese;
• Exame físico;
• Identificar os sintomáticos respiratórios;
• Realizar assistência integral as pessoas e famílias na ESF e,
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários;
• Orientar quanto à coleta de escarro;
• Encaminhar o material ao laboratório;
• Receber os resultados dos exames protocolá-los e anexá-los
ao prontuário;
• Aplicar a vacina BCG, quando capacitado;
• Fazer teste tuberculínico. Caso não tenha capacitação para tal,
encaminhar para a unidade de referência;
• Realizar consultas de enfermagem, solicitar exames
complementares e prescrever medicações, observada as
disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou
outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da
Saúde;
• Realizar procedimentos regulamentados para o exercício da
profissão;
• Supervisionar o uso correto da medicação nas visitas
domiciliares e o comparecimento às consultas de acordo com
a rotina da equipe;
• Convocar os contatos para investigação;
• Orientar pacientes e familiares quanto ao uso da medicação,
esclarecer dúvidas e desmistificar tabus e estigmas;
• Convocar o doente faltoso à consulta e o que abandonar o
tratamento;
• Acompanhar a ficha de supervisão do tratamento preenchida
pelo ACS;
• Realizar assistência domiciliar, quando necessário;
147
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Denomina-se “caso de tuberculose” todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia ou
cultura e aquele em que o médico, com base nos dados clínico-epidemiológicos e no resultado de
exames complementares, firma o diagnóstico de tuberculose. “Caso novo” é o doente com tuberculose
que nunca se submeteu à quimioterapia antituberculosa, fez uso de tuberculostáticos por menos de 30 dias,
ou submeteu-se ao tratamento para tuberculose há cinco anos ou mais.
148
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Estratégia operacional
149
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ENCERRAMENTO DE CASOS
Todo caso de tuberculose que iniciar o tratamento deverá ser
encerrado segundo critérios:
• Alta por cura;
• Alta por completar o tratamento;
• Alta por abandono de tratamento;
• Alta por mudança de diagnóstico;
• Alta por óbito;
• Alta por falência;
• Alta por transferência.
É considerado abandono de tratamento de tuberculose, quando o paciente não toma o medicamento por
mais de 30 dias, ininterrupto.
Controle pós-cura
150
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Indicações:
RHZE
150/75/400/275 20 a 35 kg 2 comprimidos
2RHZE
comprimido 36 a 50 kg 3 comprimidos 2
Fase intensiva em dose fixa >50 kg 4 comprimidos
combinada
RH
4RH 20 a 35 kg 1 cápsula 300/200
300/200 ou
Fase de 36 a 50 kg 1 cáp 300/200 + 1 cáp 150/ 100 4
150/100
Manutenção >50 kg 2 cápsulas 300/200
Cápsula
Recomenda-se a solicitação de cultura, identificação e teste de sensibilidade (TS) para todos os casos
com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento. De acordo com o resultado do TS
será identificada a possível resistência aos fármacos e mudança do esquema será avaliada na unidade de
referência. Até o retorno e avaliação do TS deverá ser mantido o esquema inicial (BRASIL, 2008).
151
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
RHZE
150/75/400/275 20 a 35 kg 2 comprimidos
2RHZE
comprimido 36 a 50 kg 3 comprimidos 2
Fase intensiva
em dose fixa >50 kg 4 comprimidos
combinada
RH 1 cápsula 300/200
7RH 20 a 35 kg
300/200 ou 1 cáps 300/200 + 1
Fase de 36 a 50 kg 7
150/100 cáp 150/ 100
manutenção >50 kg
Cápsula 2 cápsulas 300/200
Na meningoencefalite tuberculosa deve ser associado corticosteróide ao esquema anti-TB: prednisona oral
(1 -2 mg/kg /dia) por quatro semanas ou dexametasona intra-venoso nos casos graves (0.3 a 0.4 mg /kg /
dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes (BRASIL, 2008).
Regime
g Fármaco Faixa de ppeso (kg)
( g) Dose Meses
Estreptomicina* Até 20 kgg 15 a 20 mg/kg/dia
g g
21 a 35 500 mg/dia
g
Frasco
36 a 50 750 a 1000 mg/dia
g
1g >50 1.000 mg/dia
g
Etambutol Até 20 kgg 20 a 25 mg/kg/dia
g g
2S5ELZT 21 a 35 400 a 800 mg/dia
g
Fase intensiva Comprimido 2
36 a 50 800 a 1200 mg/dia
g
1ª etapa 400 mg >50 1.200 mg/dia
g
Levofloxacina Até 20 kg 7,5 a 10 mg/kg/dia
Comprimido 21 a 35 250 a 500 mg/dia
250 e 500 mg ou Frasco de 36 a 50 500 a 750 mg/dia
g
500 mg >50 750 mg/dia
152
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Regime
g Fármaco Faixa de ppeso (kg)
( g) Dose Meses
Pirazinamida Até 20 kgg 35 mg/kg/dia
g g
21 a 35 1000 mg/dia
g
Comprimido
2S5ELZT 36 a 50 1.500 mg/dia
g
500 mg >50 1.500 mg/dia
g
Fase intensiva 2
Terizidona Até 20 kgg 15 a 20 mg/kg/dia
g g
1ª etapa 21 a 35 500 mgg /dia
Cápsula
36 a 50 750 mg/dia
g
250 mg >50 750 a 1000 mg/dia
g
Estreptomicina* Até 20 kgg 15 a 20 mg/kg/dia
g g
21 a 35 500 mg/dia
g
Frasco
36 a 50 750 a 1000 mg/dia
g
1g >50 1.000 mg/dia
g
Etambutol Até 20 kgg 20 a 25 mg/kg/dia
g g
21 a 35 400 a 800 mg/dia
g
Comprimido
36 a 50 800 a 1200 mg/dia
g
400 mg >50 1.200 mg/dia
g
Levofloxacina Até 20 kgg 7,5
, a 10 mg/kg/dia
g g
4S3ELZT 21 a 35 250 a 500 mg/dia
g
Comprimido
Fase intensiva 36 a 50 500 a 750 mg/dia
g 4
250 e 500 mg ou Frasco de
2ª etapa >50 750 mg/dia
500 mgg
Pirazinamida Até 20 kgg 35 mg/kg/dia
g g
21 a 35 1000 mg/dia
g
Comprimido
36 a 50 1.500 mg/dia
g
500 mg >50 1.500 mg/dia
g
Terizidona Até 20 kgg 15 a 20 mg/kg/dia
g g
21 a 35 500 mgg /dia
Cápsula
36 a 50 750 mg/dia
g
250 mg >50 750 a 1000 mg/dia
g
Etambutol Até 20 kgg 20 a 25 mg/kg/dia
g g
21 a 35 400 a 800 mg/dia
g
Comprimido
36 a 50 800 a 1200 mg/dia
g
400 mg >50 1.200 mg/dia
g
Levofloxacina Até 20 kg 7,5 a 10 mg/kg/dia
12ELT Comprimido 21 a 35 250 a 500 mg/dia
Fase de 250 e 500 mg 12
36 a 50 500 a 750 mg/dia
manutenção mg ou
Frasco de 500 mg >50 750 mg/dia
Terizidona Até 20 kgg 15 a 20 mg/kg/dia
g g
21 a 35 500 mgg /dia
Cápsula
36 a 50 750 mg/dia
g
250 mg >50 750 a 1000 mg/dia
g
* Em maiores de 60 anos, a Estreptomicina deve ser administrada na dose máxima de 500 mg/dia.
• Pirazinamida (2RHE/4RH)
• Etambutol (2RHZ/4RH)
Informações complementares:
155
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICOS
156
HANSENÍASE
CAPÍTULO 08
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 08
HANSENÍASE
159
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Diagnóstico
FLUXOGRAMA
)/8;2*5$0$
/HV}HVGHSHOHFRP
DOWHUDomRGH
VHQVLELOLGDGH
+$16(1Ë$6(
$7e/(6®(6'( 0$,6'(/(6®(6'(
3(/( 3(/(
%$&,/26&23,$ %$&,/26&23,$
1(*$7,9$ 326,7,9$
+$16(1Ë$6( +$16(1Ë$6(
3$8&,%$&,/$5 08/7,%$&,/$5
Fonte: BRASIL, 2008.
161
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Esquemas terapêuticos
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração
supervisionada.
Adulto
Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária de 100 mg
autoadministrada.
Rifampicina (RFM): dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de 300 mg)
com administração supervisionada.
Criança
Dapsona (DDS): dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária de 50 mg
autoadministrada.
Duração: 6 doses.
Critério de alta: o tratamento estará concluído com seis (6) doses supervisionadas em até 9 meses. Na 6ª
dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliações neurológica simplificada e
do grau de incapacidade física e receber alta por cura.
162
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Notas:
Notas:
GRAU CARACTERÍSTICAS
0 Nenhum problema com os olhos, as mãos e os pés devido à hanseníase.
Diminuição ou perda da sensibilidade nos olhos.
1
Diminuição ou perda da sensibilidade protetora nas mãos e /ou nos pés.
Olhos: lagoftalmo e/ou ectrópio; triquíase; opacidade corneana central; acuidade visual menor
que 0,1 ou incapacidade de contar dedos a 6m de distância.
2
Mãos: lesões tróficas e/ou lesões traumáticas; garras; reabsorção; mão caída.
Pés: lesões tróficas e/ou traumáticas; garras; reabsorção; pé caído; contratura do tornozelo.
166
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Nariz:
Observar: feridas.
Orientar: fazer sempre higiene com soro ou água filtrada, evitando retirar casquinhas.
Mãos e pés:
Observar: pele das mãos, braços e pés procurando algum ferimento ou queimadura não percebidos;
procurar descobrir a causa do ferimento.
Orientar: hidratar, lubrificar a pele (com óleo mineral, ou hidratante corporal) e fazer massagens; fazer
exercícios de alongamento nas mãos e pés; evitar longas caminhadas; usar calçado confortável; olhar pés
e sapatos diariamente; proteger ferimentos e procurar serviço de saúde.
167
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Consulta de Enfermagem
Educação em Saúde
Seguimento de Casos
Prontuário e documentação
Intervenções de enfermagem
- Geral:
• Monitorar peso e avaliar estado nutricional do paciente;
• Monitorar pressão arterial;
• Inspecionar pele (manchas e caroços);
• Monitorar presença de edemas (face, tronco, membros).
- Específico: Dermato-neurológico:
• Examinar toda superfície do corpo (de preferência a luz
natural);
• Realizar teste de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil nas
lesões suspeitas;
• Palpar nervos periféricos;
• Avaliar força muscular;
• Avaliar acuidade visual;
• Testar sensibilidade de olhos, mãos e pés;
• Notificar caso ao SINAN e registrar todas as informações no
prontuário do paciente.
• Realizar educação em saúde.
170
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
- Solicitar exames
171
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Sensação de
entupimento
nasal e/
Orientar paciente a não retirar crostas Soro fisiológico a
ou presença Obstrução nasal
e higienizar nariz com água limpa. 0,9%.
de crostas
(casquinhas) no
nariz
172
CAPÍTULO 09
SAÚDE DO
ADOLESCENTE
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 09
SAÚDE DO ADOLESCENTE
Introdução
Exames Solicitados:
• Hemograma;
• Colesterol;
• Triglicerídeos;
• Glicemia, TOTG, hemoglobina glicada;
• Parasitológico de fezes;
• TGO, TGP;
• Sorologias para VDRL, HIV, Hepatites;
• Tipagem sanguínea;
• Eletroforese de hemoglobina;
• Sumário de urina, urinocultura com antibiograma;
• Beta HCG;
• T3, T4, TSH;
• Progesterona;
175
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
• Testosterona;
• Espermograma;
• Prolactina;
• Ureia, creatinina;
• Ácido úrico;
• Colpocitologia oncótica;
• Coleta de secreção vaginal.
Orientar higiene;
Orientar alimentação
evitando gorduras e frituras;
Integridade de pele
Acne Orientar não friccionar ou
prejudicada
comprimir acne;
Encaminhar ao profissional
dermatologista.
Solicitar exames hormonais
Alterações hormonais,
Metabolismo alterado e encaminhar ao especialista,
excesso de pelos
se necessário.
Amígdalas aumentadas Orientar usuário;
e hiperemiadas, Examinar;
Dor na garganta
dificuldade de Encaminhar para médico do
deglutição serviço.
Realizar busca ativa, solicitar
Resposta imunológica
Atraso vacinal cartão, vacinar conforme
prejudicada
calendário do adolescente.
Prestar orientações
Corrimento transparente Secreção vaginal
higiênicas;
fisiológico fisiológica
Realizar citológico.
Orientar o aumento de
Diarréia Diarréia ingesta de água; Soro de reidratação oral
Investigar febre.
Solicitar exames
Disúria Infecção Urinária laboratoriais;
Investigar febre.
Solicitar exames
Dor Dor laboratoriais;
Referenciar, se necessário.
Dor de dente Dor de dente Encaminhar para dentista.
Prestar orientações sobre
Uso de álcool, tabago,
política de redução de
Drogadição, álcool drogas e substâncias
danos, inserir em grupos,
ilícitas.
encaminhar para CAPS AD.
176
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
177
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
SERINGA TEMPO DE
VIA DE
REGIÃO DE E AGULHA VALIDADE
VACINA IDADE DOSES VOLUME ADMINIS-
APLICAÇÃO RECOMEN- APÓS ABER-
TRAÇÃO
DADAS TO FRASCO
3 doses,
(da 1ª
0,5 ml até
para
19 anos, 11
2ª) - 30 Seringa 3 ml
HEPATI- 11 até meses e 29 Músculo deltó-
dias; IM c/ agulha 25x6 15 dias
TE B 19 anos dias; ide direito
(da 2ª ou 25x7
>20 anos
para 3ª
1 ml
dose) 5
meses
3 doses
com
interva-
dT - Seringa 3 ml
11 A 19 lo de 2 Músculo deltó-
DUPLA 0,5 ml IM c/ agulha 25x6 15 dias
anos meses + ide esquerdo
ADULTO ou 25x7
Reforço
a cada
10 anos
6 horas (SA-
TRÍ- Seringa 3 NOFI) e 8
11 a 19 Dose Lateral do del-
PLICE 0,5 ml SC ml c/ agulha horas (BU-
anos única tóide direito
VIRAL 13x4,5 TANTAN e
FIOCRUZ)
FEBRE
AMARE-
LA (FU-
Reforço Seringa 3 ml
NASA, Lateral do del-
10 anos a cada 0,5 ml SC c/ agulha 13x 4 horas
viajantes tóide direito
10 anos 4,5
para áreas
endêmi-
cas)
11 a 13
anos em
0,6 Seringa 3 ml
2014 Lateral do
HPV meses e 0,5 ml IM c/ agulha 25x6 Imediato
9 a 13 deltóide
5 anos ou 25x7
anos em
2015
178
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
SERINGA TEMPO DE
VIA DE
REGIÃO DE E AGULHA VALIDADE
VACINA IDADE DOSES VOLUME ADMINIS-
APLICAÇÃO RECOMEN- APÓS ABER-
TRAÇÃO
DADAS TO FRASCO
Músculo vasto
lateral coxa
VARICE- 1 refor- Seringa 3 ml
esquerda (< 2
LA (rede ço aos 4 0,5ml IM c/ agulha 25x6 Imediato
anos); Múscu-
privada) anos ou 25x7
lo deltóide (a
partir 2 anos)
2 doses
HEPA-
com Seringa 3 ml
TITE Intramus- Músculo
interva- 0,5 ml c/ agulha 25x6 Imediato
A (rede cular deltoide
lo de 6 ou 25x7
privada)
meses
IN- 1 dose
Seringa 3 ml
FLUEN- +1 Intramus- Músculo
0,5 ml c/ agulha 25x6 7 dias
ZA (rede reforço cular deltoide
ou 25x7
privada) anual
VACINA
HPV 3 doses Seringa 3 ml
9 a 26 Intramus- Músculo
(rede (0, 2 , 6 c/ agulha 25x6 Imediato
anos cular deltoide
privada) meses) ou 25x7
179
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
180
CAPÍTULO 10
SAÚDE DO
HOMEM
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 10
SAÚDE DO HOMEM
Introdução
184
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
185
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
TEMPO DE
SERINGA
VIA DE REGIÃO VALIDA-
E AGULHA
VACINA IDADE DOSES VOLUME ADMINIS- DE APLI- DE APÓS
RECOMEN-
TRAÇÃO CAÇÃO ABERTO
DADAS
FRASCO
3 doses
com
intervalo
Músculo Seringa 3
dT-DUPLA de 2
20 ANOS 0,5 ml IM deltóide ml c/ agulha 15 dias
ADULTO meses +
esquerdo 25x6 ou 25x7
Reforço
a cada 10
anos
Lateral do Seringa 3 ml
TRÍPLICE 11 a 49 Dose
0,5 ml SC deltóide c/ agulha 13x 8 horas
VIRAL anos única
direito 4,5
FEBRE
AMA-
RELA Reforço Lateral do Seringa 3
(FUNASA 20 anos a cada 10 0,5 ml SC deltóide ml c/ agulha 4 horas
viajantes anos direito 13x4, 5
para áreas
endêmicas)
186
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
TEMPO
SERINGA DE VA-
VIA DE REGIÃO
E AGULHA LIDADE
VACINA IDADE DOSES VOLUME ADMINIS- DE APLI-
RECOMEN- APÓS
TRAÇÃO CAÇÃO
DADAS ABERTO
FRASCO
Músculo
vasto lateral
coxa es-
querda (< 2
VARICE- 1 reforço Seringa 3
Intramuscu- anos)
LA (rede aos 4 0,5ml ml c/ agulha
lar (IM)
privada) anos 25x6 ou 25x7
Músculo
deltóide
(a partir 2
anos)
2 doses
HEPATITE
com in-
A (rede
tervalo de
privada)
6 meses
Ou em
INFLUEN-
campanhas 1 reforço
ZA (rede 1 dose
na rede anual
privada)
pública
Vacina 3 doses
HPV (rede 9 a 26 anos (0, 2 e 6
p
privada)
) meses))
187
CAPÍTULO 11
SAÚDE DO
IDOSO
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 11
SAÚDE DO IDOSO
Introdução
192
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Processo cardíaco
alterado;
Frequência cardíaca Solicitar ECG com laudo;
Arritmias
alterada, arritmia, Encaminhar para o psicólogo;
Cardíacas
ritmo cardíaco Encaminhar ao cardiologista.
alterado, taquicardia,
bradicardia
Higienização frequente;
Orientar para a troca de fraldas
Óxido de zinco e vitamina A e D
Assaduras Eritema de fraldas frequentes; uso de hidratantes
pomada
de pele; evitar banhos quentes
e o uso de esponjas de banho.
Resultado positivo
para Câncer;
Encaminhar ao psicólogo e
Metabolismo alterado;
Câncer oncologista;
Processo do sistema
Solicitar exames.
imunológico
comprometido
193
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
194
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
195
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Prescrição subsequente
Orientar dieta hipossódicas;
de fármacos anti-
Verificar PA frequentemente;
hipertensivos
Controlar o excesso de peso;
Pressão (Captopril 25mg,
Orientar para a adoção de hábitos
Arterial Hipertensão Hidroclorotiazida
alimentares saudáveis, atividade física
Elevada 25mg, Propranolol
regular; abandono do consumo de álcool
40 mg, Furosemida
e tabaco;
40mg, AAS 100mg e
Requisitar exames.
Metildopa 500mg).
196
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
1 dose +
reforço
com 5
anos em
campa- Lateral do Seringa 3
PNEUMO
60 anos nha; 0,5 ml SC deltóide ml c/ agulha Imediato
23
Após direito 13x4, 5
duas
doses
não toma
mais.
197
CAPÍTULO 12
SAÚDE DA
POPULAÇÃO NEGRA
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 12
ANEMIA FALCIFORME
Anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela
alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos
com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana
alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina,
que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial
para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em
indivíduos da raça negra.
A doença falciforme agrupa um conjunto de genótipos diferentes
caracterizados pela concentração da Hemoglobina S (Hb S) acima de 50%.
Nesse grupo destaca-se a anemia falciforme, geneticamente determinada
pela homozigose da hemoglobina S (Hb SS), que além de ser a forma mais
prevalente entre as doenças falciformes é, em geral, a que apresenta maior
gravidade clínica e hematológica (NAOUM, 2000).
201
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
203
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICO
ACHADOS PRESCRIÇÃO DE
DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
CLÍNICOS MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
Realizar cadastro na ficha de anemia
falciforme;
Orientar a família que, em razão de
mecanismos compensatórios internos, as
pessoas com doença falciforme devem
ser adaptadas a conviver com níveis mais
Resultados
Anemia baixos de hemoglobina, variando entre
positivos para
Crônica 6,5 a 9g/dl; conforme o tipo de doença
anemia crônica
falciforme. Geralmente, o basal das pessoas
com anemia falciforme é de 6,5 a 7g/dl;
Orientar dieta hiperprotéica e hipercalórica;
Encaminhar para nutricionista e
hematologista de referência;
Solicitar exames.
Paracetamol 500 mg,
via oral 1 cp 6/6 hs ou
Dipirona 500 mg, via oral
1 cp 4/4 hs;
Se criança, Paracetamol
200 mg gotas, via oral
sendo 2 gts/kg 6/6 horas
ou Dipirona 500 mg gotas,
via oral 1 gt para cada 2
kg 4/4 horas.
Ibuprofeno 600 mg, via
Orientar a respeito da possibilidade de
oral 1 cp 8/8 hs e/ou
formação de cálculo biliar;
Cálculo Diclofenaco 50 mg 1 cp
Dor abdominal Solicitar ultrassom abdominal anualmente;
Biliar 8/8 horas;
Orientar aumento da ingesta hídrica;
Se flatos, Dimeticona 40
Encaminhar para nutricionista.
a 80 mg, 4 vezes por dia.
Não exceder 480 mg
por dia; Se crianças e
lactentes, 4 a 6 gotas, 3
vezes ao dia; Se criança
até 12 anos, 6 a 12 gotas,
3 vezes ao dia; Se adulto
ou criança acima de 12
anos, 16 gotas, 3 vezes ao
dia; Limite de doses para
crianças: 240 mg por dia.
204
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTICO
ACHADOS PRESCRIÇÃO DE
DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
CLÍNICOS MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
205
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTICO
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
206
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTICO
ACHADOS PRESCRIÇÃO DE
DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
CLÍNICOS MEDICAMENTOS
ENFERMAGEM
207
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Achado Laboratorial
Interpretação Observação
Genótipo
HbFA Recém-nascido - padrão normal
HbAA Adulto padrão normal
HbFAS Recém-nascido com Traço Falciforme
HbAS Adulto com Traço Falciforme
Recém-nascido com traço C, Traço D, etc. (Não é
HbFAC, HbFAD, etc
Traço Falciforme porque não tem o S).
Adulto com traço C, Traço D, etc. (Não é Traço
HbAC, HbAD, etc.
Falciforme porque não tem o S).
HbFSS; HbFSC;
Formas de Doença Falciforme no recém-nascido.
HbFSD.
HbSS; HbSC, HbSD Formas de Doença Falciforme no adulto.
Presença de mais HbS do que HbA -suspeita de S/ Necessita repetir com 6
HbFSA
Beta Talassemia meses a 1 ano
HbCC Doença da Hemoglobina C ou Hemoglobinopatia C
HbCD Hemoglobinopatia CD
Fonte: Ministério da Saúde; Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados; CGSH/DAE/SAS.
208
CAPÍTULO 13
SAÚDE DO
TRABALHADOR
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 13
SAÚDE DO TRABALHADOR
Introdução
ATRIBUIÇÕES GERAIS
ACIDENTES DE TRABALHO
Integridade da Notificar;
Dermatoses pele prejudicada Orientar higiene local;
ocupacionais relacionada ao Se necessário, hidratação local;
trabalho Encaminhar para o especialista.
Notificar;
Encaminhar ao psicólogo e\ou
Sofrimento mental
Distúrbios mentais e psiquiatra;
relacionado ao
trabalho Encaminhar para atividade
trabalho
terapêutica na ESF ou na rede de
serviços.
214
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
215
CAPÍTULO 14
SAÚDE MENTAL
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 14
SAÚDE MENTAL
Introdução
Conforme o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS),
saúde é o bem estar físico, mental e social que não se caracteriza
unicamente pela ausência de doenças. No tocante à Saúde Mental a reforma
Psiquiátrica ou Luta Antimanicomial é uma grande mobilização social
que há três décadas vem propondo a reformulação das Políticas de Saúde
Mental, de modo a abandonar o modelo asilar, discriminatório, opressor,
com privação de liberdade e cidadania para substituí-lo por um conjunto
de serviços abertos e comunitários garantindo à pessoa com transtornos
mentais o cuidado necessário para o convívio social e familiar tanto quanto
possível (BRASIL, 2002).
A Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, dispõe sobre a proteção e
os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o
modelo assistencial em Saúde Mental.
A Portaria 224 do MS estabelece as diretrizes e normas para o
atendimento ambulatorial em Saúde Mental compreendendo um conjunto
de atividades desenvolvidas nas unidades básicas de saúde, quais sejam:
• Atendimento individual (consulta psicoterapia, dentre outros);
• Atendimento grupal (grupo operativo, terapêutico, atividades
socioterapêuticas, grupos de orientação, atividades de sala de
espera, atividades educativas em saúde);
• Visitas domiciliares por profissional de nível médio ou
superior;
• Atividades comunitárias.
Neste contexto as equipes devem aderir à adoção de novas práticas
em saúde mental permitindo uma abordagem mais humanitária por
meio do acolhimento que priorize a inclusão social construindo projetos
terapêuticos singulares com a participação da família.
É importante destacar a necessidade do funcionamento da rede
de saúde mental, incluindo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF),
consultório de rua, equipe de redução de danos e referência em urgência
psiquiátrica.
219
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
220
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
221
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
222
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
223
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
224
CAPÍTULO 15
SAÚDE DA
POPULAÇÃO INDÍGENA
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 15
Introdução
228
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
234
DENGUE
CAPÍTULO 16
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 16
DENGUE
Introdução
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti. O mosquito costuma picar as pessoas durante
o dia, para viabilizar a maturação dos ovos. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções
com uma pessoa sadia, nem em fontes de água ou alimento.
237
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Período de incubação
Período de transmissibilidade
0DQLIHVWDo}HVGD
'RHQoD
238
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
NOTIFICAÇÃO
DIAGNÓSTICOS
ACHADOS DIAGNÓSTICO DE INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
239
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Dor abdominal
Choque
hipovolêmico
Solicitar USG Abdominal,
Pulso rápido
Encaminhar para serviço de
e fraco, com
Choque urgência;
diminuição
Hipotensão Verificar pressão arterial e Dipirona 500 mg, 1 cp, 6/6 hs.
da pressão de
Pele fria realizar prova do laço;
pulso e arterial,
Solicitar enzimas hepáticas
extremidades
(TGO e TGP) e Albumina.
frias, pele
pegajosa e
agitação.
240
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Febre
Hemorragias
Hemorrágica do
espontâneas ou
dengue
provocadas; Encaminhar para serviço de
Plaquetas
Resultado laboratorial urgência.
<100.000/mm3 e
positivo para
perda de plasma.
trombocitopenia
Metoclopramida 1 cp 10 mg,
6/6 hs, se adulto. Se criança: A
dose não deverá exceder de 0,5
Orientar repouso;
mg/Kg/ dia. Menos de 1 ano: 5
Fracionar alimentação;
gotas (1,0 mg), 2 vezes ao dia;
Evitar ingesta líquida durante
Náusea Náusea 1 a 3 anos: 5 gotas (1,0 mg) 2
as refeições;
a 3 vezes ao dia; 3 a 5 anos: 10
Evitar ingesta de alimentos
gotas (2,0 mg), 2 a 3 vezes ao
condimentados.
dia; 5 a 14 anos: 13 gotas (2,5
mg) a 26 gotas (5 mg), 3 vezes
ao dia.
Orientar sobre nutrição,
Fadiga melhora do sono e promoção
Prostração Prescrever polivitamínico.
Hipoatividade do exercício físico;
Orientar hidratação oral.
241
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ACHADOS DIAGNÓSTICO
Ó DE INTERVENÇÃO Ã DE PRESCRIÇÃO
à DE
CLÍNICOS ENFERMAGEM ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
Orientar hidratação;
Dexclofeniramina 2mg de 6/6
Prurido Prurido Realizar prova do laço;
hs.
Orientar banho e higiene.
Orientar a oferta hídrica;
Recusa da Inapetência Prescrever Vitamina C e
Orientar fracionamento da
alimentação Falta de apetite polivitamínico.
dieta.
Sonolência (mais
Orientar repouso e ambiente
frequentes em Sonolência
tranquilo.
crianças)
Soro para reidratação oral;
Terapia de reidratação oral/ Metoclopramida 1 cp 10mg,
TRO; 6/6 hs, se adulto. Se criança: a
Evitar ingesta de alimentos dose não deverá exceder de 0,5
condimentados; mg/Kg/ dia. Menos de 1 ano: 5
Avaliar sinais de desidratação gotas (1,0 mg), 2 vezes ao dia;
Vômito Vômito
(turgicidade da pele/sinal da 1 a 3 anos: 5 gotas (1,0 mg) 2
prega cutânea); a 3 vezes ao dia; 3 a 5 anos: 10
Investigar hematêmese; gotas (2,0 mg), 2 a 3 vezes ao
Solicitar exame de sangue dia; 5 a 14 anos: 13 gotas (2,5
oculto nas fezes. mg) a 26 gotas (5 mg), 3 vezes
ao dia.
ALERTA:
243
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
BRASIL 2008.
Fonte: BRASIL, 2008
244
CAPÍTULO 17
ESTERILIZAÇÃO E
DESINFECÇÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 17
ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO
Introdução
Definições:
247
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Métodos:
Físico:
Químico:
• Autoclave: 121º, por 30 minutos;
• Álcool a 70%: desinfecção de
• Desinfecção das máscaras de nebulização;
estetoscópio, termômetro;
• Hipoclorito a:
• Composto de cloro: máscaras de
0,5%=8 ml para 1l água por 60 minutos;
nebulização.
2,5 %=20 ml para 1l água por 60 minutos.
Atribuições de enfermagem
Ao Enfermeiro compete:
I - Supervisionar e avaliar continuamente o serviço;
II - Analisar e solicitar a quantidade do instrumental necessário para a
Unidade de Saúde;
III - Requisitar material de consumo;
IV - Verificar o uso e estado de conservação de equipamentos, solicitando
consertos ou substituição quando necessário;
V - Elaborar escalas mensais de serviço e de férias da equipe;
VI - Orientar profissionais das Unidades de Saúde sobre limpeza,
desinfecção e esterilização de material;
VII - Supervisionar a execução das rotinas técnicas;
VIII - Participar de treinamentos e cursos;
IX - Participar da implantação de normas técnicas.
De acordo com a Resolução COFEN nº 424/2012, Art. 1º, cabe
aos Enfermeiros Coordenadores, Chefes ou Responsáveis por Centro de
Material e Esterilização (CME), ou por empresa processadora de produtos
para saúde:
I - Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas
relacionadas ao processamento de produtos para saúde, recepção,
limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo,
desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as
unidades consumidoras;
II - Participar da elaboração de Protocolo Operacional Padrão (POP)
para as etapas do processamento de produtos para saúde, com base em
referencial científico atualizado e normatização pertinente. Os Protocolos
devem ser amplamente divulgados e estar disponíveis para consulta;
III - Participar da elaboração de sistema de registro (manual ou
informatizado) da execução, monitoramento e controle das etapas de
limpeza e desinfecção ou esterilização, bem como da manutenção e
monitoramento dos equipamentos em uso no CME;
IV - Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade do processamento
de produtos para saúde, sob sua responsabilidade;
VI - Acompanhar e documentar, sistematicamente, as visitas técnicas de
250
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
252
CAPÍTULO 18
BIOSSEGURANÇA
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 18
BIOSSEGURANÇA
Introdução
Ambiente e Equipamentos
Vacinação
Luvas
LEMBRETES:
258
FERIDAS
CAPÍTULO 19
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
CAPÍTULO 19
FERIDAS
Introdução
261
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Papel do Enfermeiro
DIAGNÓSTI-
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CO DE EN-
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
FERMAGEM
262
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTI-
INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
ACHADOS CLÍNICOS CO DE EN-
ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
FERMAGEM
Lesão aguda da pele que Prescrever a assepsia com
são intencionais, com Avaliar ferida cirúrgica, Soro Fisiológico ou Ringer
tendência à regressão no concernente a sinais Lactato ou Álcool a 70%,
espontânea e completa, flogísticos; de acordo com o tipo de
dentro de um prazo mais Avaliar a necessidade de cirurgia.
Ferida Cirúrgica
ou menos preestabelecido, curativos subsequentes. Película Transparente,
podendo ser planejadas Por se tratarem de feridas trocar quando perder a
e realizadas de modo estéreis, talvez não seja transparência, descolar da
a reduzir os riscos de indicada a cobertura. pele ou se houver sinais de
complicações. infecção.
Orientar o cuidador a
acompanhar o curativo. Creme de barreira na pele
Realizá-lo, quando íntegra: uso diário;
necessário; Antissépticos: utilizado
Lesão da pele que não Realizar antissepsia da pele preferencialmente o
contêm carga bacteriana, e mucosas íntegras (não é clorohexidine tópico pela
Ferida Limpa
ou seja, são isentas de indicado em lesões abertas, baixa toxidade;
microorganismos. mas deve ser utilizado na Matriz de Regeneração
prevenção da colonização Dérmica.
dos locais de inserção de
cateteres vasculares, de
diálise e fixadores externos).
Localizadas com mais
frequência na região
perimaleolar medial,
podendo se apresentar
com poucos milímetros
até envolvimento de toda
a circunferência da perna, Orientar o cuidador a
o leito pode se apresentar acompanhar o curativo.
com tecido de granulação Realizá-lo, quando
ou com tecidos necróticos necessário;
e secreção purulenta Orientar bandagem para
em casos de infecção, compressão como uma
em geral com exsudato Creme de barreira na pele
opção para o controle clínico
abundante. As bordas íntegra: uso diário;
da hipertensão dos membros
podem se apresentar finas Bandagem para compressão;
inferiores, visando auxiliar
com características de Úlcera Venosa Hidrocoloide: trocar de 3 a
no processo de cicatrização;
epitelização ou grossas e 5 dias.
elevadas, evidências que Orientar elevar o membro
podem traduzir tendência para auxiliar o retorno
ou não para a cicatrização. venoso e alivio da dor;
A dor pode estar presente, Encaminhar para avaliação
a pele em volta da úlcera médica;
pode se apresentar com Acompanhar prescrição de
edema, hiperpigmentação, Bota de Unna.
dermatite,
dermatoesclerose, etc. Em
geral, surge após trauma e,
muitas vezes, é precedida
por episódio de erisipela,
celulite ou eczema de
estase.
263
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTI-
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CO DE EN-
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
FERMAGEM
Tecido com grande
quantidade de Creme de barreira na pele íntegra:
exsudato, de odor uso diário;
extremamente Carvão ativado de prata: troca de
Orientar o cuidador a
desagradável, 24 a 48 horas com gase comum
Ferida acompanhar o curativo e
além de fácil ou
Oncológica realizá-lo, quando necessário.
sangramento. As compressa com PHMB
feridas neoplásicas (Polihexametileno de Biguanida)
malignas a 0,2%: trocar de 24 a 48 horas;
geralmente são de Hidrocoloide: trocar de 3 a 5 dias.
origem metastática.
Orientar o cuidador a
acompanhar o curativo;
Realizá-lo quando necessário;
Orientar o uso de Terapia
Solução de limpeza e
V.A.C (Vacuum Assisted
descontaminação:umedecer a
Closure, Fechamento
gaze e deixar sobre a ferida por
Assistido a Vácuo) apenas
Tecido infectado 15 minutos, retirar a gaze e não
para casos de feridas agudas,
decorrente de enxaguar;
crônicas e traumáticas,
complicações Creme de barreira na pele íntegra:
amputações, deiscências,
pós-operatórias, uso diário;
queimaduras, úlceras
infecções, Espuma de poliuretano com prata
(diabéticas ou por pressão
deiscências de Ferida Crônica iônica, trocar o curativo que pode
estágio III e IV, venosas,
sutura e fístulas com permanecer aplicado por até 7
arteriais e mistas), Síndrome
consequente retardo dias, dependendo do volume do
Compartimental Abdominal
ou dificuldade na exsudato;
e enxertos e retalhos. É
cicatrização. Hidrocoloide com alginato de
contra-indicada nos casos
cálcio trocar de 3 a 5 dias;
de malignidade no leito
Terapia V.A.C (Vacuum Assisted
da ferida, osteomielite não
Closure, Fechamento Assistido a
tratada, tecido necrótico com
Vácuo).
presença de escara, fístulas
não exploradas e sobre
vasos sangüíneos ou órgãos
expostos.
264
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
DIAGNÓSTI-
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CO DE EN-
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
FERMAGEM
Creme de barreira na pele
íntegra: uso diário;
Espuma de poliuretano com
prata iônica, trocar o curativo
Orientar o cuidador a
que pode permanecer aplicado
Tecido inflamado Ferida acompanhar o curativo;
por até 7 dias, dependendo do
possui exsudato em Exsudativa e Realizá-lo, quando necessário;
volume do exsudato;
seu interior Sangrante Encaminhar para drenagem
Alginato de cálcio em fita:
cirúrgica.
retirar mediante saturação,
geralmente com 24 horas;
Hidrocoloide: trocar de 3 a 5
dias.
Tecido traumatizado
causado por doença
arterial obstrutiva
crônica oriunda, mais
frequentemente, da
doença aterosclerótica,
cuja redução
progressiva de
fluxo pode levar
a um regime de
isquemia extremo
com necrose tissular
que se traduz pela
presença de úlcera. A
dor é frequentemente
Orientar o cuidador a
referida, exceto se o
acompanhar o curativo;
paciente apresentar
Realizá-lo, quando necessário;
neuropatia diabética Creme de barreira na pele
Orientar baixar o membro
(“pé insensível”), o íntegra: uso diário;
Úlcera Arterial para alívio da dor;
leito se apresenta com Hidrocoloide: trocar de 3 a 5
Encaminhar para avaliação
tecido de granulação dias.
médica e continuar
de coloração pálida
acompanhando.
ou com tecidos
desvitalizados e
com dimensões
variadas. A pele na
extremidade afetada
pode apresentar
atrofia, rarefação
de pêlos, unhas
distróficas, diminuição
do preenchimento
capilar, diminuição
da temperatura local,
palidez e cianose;
diminuição ou
ausência das pulsações
das artérias dos pés.
265
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DIAGNÓSTI-
ACHADOS INTERVENÇÃO DE PRESCRIÇÃO DE
CO DE EN-
CLÍNICOS ENFERMAGEM MEDICAMENTOS
FERMAGEM
266
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
Desbridamento da Ferida:
Métodos de Desbridamento:
Cobertura da Ferida:
269
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
Fases do Curativo:
Técnicas do Curativo:
Fixação de Coberturas
271
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
REFERÊNCIAS
275
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
276
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
278
ANEXOS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
ANEXO 01
281
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ANEXO 02
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM - NANDA
• AMAMENTAÇÃO INEFICAZ
• AMAMENTAÇÃO INTERROMPIDA
• ANSIEDADE
• ANSIEDADE RELACIONADA À MORTE
• ATIVIDADE DE RECREAÇÃO DEFICIENTE
• ATRASO NO CRESCIMENTO E NO DESENVOLVIMENTO
• AUTO CONTROLE INEFICAZ DA SAÚDE
• AUTO NEGLIGÊNCIA
• AUTOMUTILAÇÃO
• COMPORTAMENTO DE SAÚDE PROPENSO A RISCO
• COMUNICAÇÃO VERBAL PREJUDICADA
• CONFLITO NO PAPEL DE PAI/MÃE
• CONFORTO PREJUDICADO
• CONFUSÃO AGUDA
• CONHECIMENTO DEFICIENTE
• CONSTIPAÇÃO
• CONSTIPAÇÃO PERCEBIDA
• CONTAMINAÇÃO
• CONTROLE FAMILIAR INEFICAZ DO REGIME
TERAPÊUTICO
• DEAMBULAÇÃO PREJUDICADA
• DÉBITO CARDÍACO DIMINUÍDO
• DÉFICIT NO AUTO CUIDADO PARA ALIMENTAÇÃO
• DÉFICIT NO AUTO CUIDADO PARA BANHO
• DÉFICIT NO AUTO CUIDADO PARA HIGIENE ÍNTIMA
• DÉFICIT NO AUTO CUIDADO PARA VESTIR-SE
• DEGLUTIÇÃO PREJUDICADA
• DENTIÇÃO PREJUDICADA
• DESEMPENHO DE PAPEL INEFICAZ
• DIARRÉIA
• DISFUNÇÃO SEXUAL
• DISPOSIÇÃO PARA AMAMENTAÇÃO MELHORADA
• DISPOSIÇÃO PARA AUTO CONTROLE DA SAÚDE
MELHORADO
282
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
283
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
284
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CORPORAL
• RISCO DE ENVENENAMENTO
• RISCO DE FUNÇÃO HEPÁTICA PREJUDICADA
• RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL
• RISCO DE ICTERÍCIA NEONATAL
• RISCO DE INFECÇÃO
• RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA
• RISCO DE INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE
• RISCO DE LESÃO
• RISCO DE MOTILIDADE GASTRINTESTINAL
DISFUNCIONAL
• RISCO DE NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA: MAIS DO
QUE AS NECESSIDADES CORPORAIS
• RISCO DE OLHO SECO
• RISCO DE PATERNIDADE OU MATERNIDADE
PREJUDICADA
• RISCO DE QUEDAS
• RISCO DE RESILIÊNCIA COMPROMETIDA
• RISCO DE RESPOSTA ALÉRGICA
• RISCO DE SANGRAMENTO
• RISCO DE SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA
• RISCO DE SÍNDROME PÓS-TRAUMA
• RISCO DE SUICÍDIO
• RISCO DE VÍNCULO PREJUDICADO
• RISCO DE VIOLÊNCIA DIRECIONADA A OUTROS
• RISCO DE VIOLÊNCIA DIRECIONADA A SI MESMO
• RISCO DE VOLUME DE LÍQUIDOS DEFICIENTE
• SAÚDE DA COMUNIDADE DEFICIENTE
• SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA
• SÍNDROME DO TRAUMA DE ESTUPRO
• SÍNDROME PÓS-TRAUMA
• SOBRECARGA DE ESTRESSE
• TENSÃO DO PAPEL DO CUIDADOR
• TROCA DE GASES PREJUDICADA
• VOLUME DE LÍQUIDOS DEFICIENTE
• VOLUME DE LÍQUIDOS EXCESSIVO
285
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ANEXO 03
286
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
287
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ANEXO 04
288
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
289
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ANEXO 05
290
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
ANEXO 06
291
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ANEXO 07
FRENTE
292
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
VERSO
293
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
ANEXO 08
294
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
PROCESSO DE ENFERMAGEM
I - COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM
Nome: _____________________________________________________
Idade_________ sexo____________
Endereço:___________________________________________________
Escolaridade______________ cor__________ telefone______________;
Antecedentes familiares e pessoais:
296
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NEUROSENSORIAL
Tem dificuldades em compreender as consultas? Os exames?______________
Dificuldade ( visual, auditiva ou tátil):______________________________
RESPIRAÇÃO:
Apresenta falta de ar freqüente? ( ) Sim ( ) Não
Relacionado à:____________________________________________________
Apresenta tosse? ( ) Sim ( ) Não
Com expectoração? ( ) Sim ( ) Não
Características da secreção expectorada: _______________________________
Tem história de: ( ) DPOC ( ) asma ( ) pneumonia ( ) outros_____
SEGURANÇA / PROTEÇÃO:
Tabaco: ( ) Sim ( ) Não - Quantidade/dia:___________________________
Álcool: ( ) Sim ( ) Não - Quantidade/dia:__________________________
Outras Drogas: ( ) Sim ( ) Não Qual?_____________________________
Alergias: ( ) Sim ( ) Não Quais?__________________________________
Febre: ( ) Sim ( ) Não Características:___________________
Sudorese Noturna: ( ) Sim ( ) Não - uso de medicamentos terapêutico?______
________________________________________________________________
( ) Sim ( sabe lista todos os medicamentos em uso)
( ) Não sabe dizer os nomes dos medicamentos com segurança
EXAME FÍSICO
Peso atual:__________ altura:_____________ Peso ideal:_____________
IMC:________________T - ________ºC PA: -___________mmHg
P - ________ bpm R: - ________________rpm
Aparência Geral:_________________________________________________
Condições de pele: ( Integridade, umidade e elasticidade)___________________
Condições de mucosas:____________________________________________
Pulmonar:______________________________________________________
Cardíaco:______________________________________________________
Abdominal:___________________________________________________
Dados complementares do exame físico:________________________________
________________________________________________________________
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Coleta de amostra de escarro:_________________________________________
Cultura de escarro:________________________________________________
Radiografia de Tórax:_____________________________________________
Teste Tuberculínico:_______________________________________________
teste anti-HIV___________________________________________________
Outros:__________________________________________________________
297
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
298
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PUERICULTURA
Acompanhamento do desenvolvimento - 00 a 02 anos de idade
* Elogiar
* Orientar que continue estimulando
* Todos os marcos para a sua faixa Desenvolvimento
* Aprazar retorno para 30 dias
etária estão presentes Normal
* Informar sobre os sinais de alerta para
retornar antes dos 30 dias
Fonte: Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto do AIDPI.
301
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
__________________________________
Enfermeiro (a)
Assinatura e carimbo
OBS.: Impresso cedido pela Enfermeira Kalígia Deininger e adaptado pela infermeira Fabiola Moreira
Casimiro para este protocolo.
302
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
304
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
LUCAS GONÇALVES
PROCURADOR REGIONAL DO COREN-PB
OAB Nº 14.846/PB
305
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
DECISÃO Nº 027/2012
306
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
RESOLVE:
307
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
308
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
309
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
310
RELAÇÃO DAS SIGLAS
UTILIZADAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
AA Alcóolicos Anônimos
ABS Atenção Básica de Saúde
ACS Agente Comunitário de Saúde
AHCO Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral
AIDPI Atenção Integral as doenças Prevalentes da Infância
AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
APGAR Taxa de Avaliação do exame físico do RN
AVC Acidente Vascular Cerebral
AVD Atividade da Vida Diária
AVE Acidente Vascular Encefálico
B2 Broncodilatador
BAAR Bacilo Álcool-Ácido Resistente
BCG Bacillus Calmette-Guérin
BEMFAM Sociedade de Bem Estar Familiar
BK Bacilo de Koch
Ca Cálcio
CA Câncer
CAPS Centro de Apoio Psicossocial
CAPS Ad Centro de Apoio Psicossocial Álcool e outras Drogas
CAT Certificação de Acidente de Trabalho
CD Crescimento e Desenvolvimento
CEREST Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
CFZ Clofazimina
CIPE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
CIUR Crescimento Intrauterino Retardado
CME Central de Material e Esterilização
313
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
314
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM - COREN PB
EE Esquema Específico
EHH Episódio Hipotênico Hiporresponsivo
ENH Eritema Nodoso Hansênico
EPI Equipamento de Proteção Individual
ESF Estratégia de Saúde da Família
FC Frequencia Cardíaca
FHD Febre Hemorrágica da Dengue
FNE Federação Nacional dos Enfermeiros
FR Fator de Risco
FSH Hormônio Folículo Estimulante
FTA-Abs ou
Teste Confirmatório da Sífilis
MHATP
FUNAI Fundação Nacional Indígena
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
GJA Glicemia de Jejum Alterada
gt. Gota
H Hora
H Isoniazida
HÁ Hipertensão Arterial
HANS Hanseníase
HAS Hipertensão Arterial Sistêmica
HBP Hipertrofia Benigna da Próstata
HCG Hormônio Coriônico Godotrofínico
HDL Fração de colesterol-bom
HIV Vírus da Imunodeficiência Adquirida
HPV Papiloma Vírus Humano
IAM Infarto Agudo do Miocárdio
315
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
316
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317
PROTOCOLO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DA PARAÍBA
318
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USG Ultrassonografia
VDRL Teste para Sífilis
VLDL Fração de Colesterol/ Lipoproteína de baixa densidade
VO Via Oral
X Vez
Z Pirazinamida
319